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AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS

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Academic year: 2021

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Relatório

Agrupamento de Escolas

D. Maria II

S

INTRA

A

VALIAÇÃO

E

XTERNA DAS

E

SCOLAS

Área Territorial de Inspeção

do Sul

2015

2016

(2)

CONSTITUIÇÃO

DO

AGRUPAMENTO

Jardins de Infância e Escolas EPE 1.º CEB 2.º CEB 3.º CEB SEC

Escola Básica e Secundária Gama Barros, Cacém, Sintra

Escola Básica de Vale Mourão, Sintra

Escola Básica n.º 1 do Cacém, Sintra

Escola Básica Ribeiro de Carvalho, Cacém, Sintra

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1

I

NTRODUÇÃO

A Lei n.º 31/2002, de 20 de dezembro, aprovou o sistema de avaliação dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, definindo orientações gerais para a autoavaliação e para a avaliação externa. Neste âmbito, foi desenvolvido, desde 2006, um programa nacional de avaliação dos jardins de infância e das escolas básicas e secundárias públicas, tendo-se cumprido o primeiro ciclo de avaliação em junho de 2011.

A então Inspeção-Geral da Educação foi incumbida de dar continuidade ao programa de avaliação externa das escolas, na sequência da proposta de modelo para um novo ciclo de avaliação externa, apresentada pelo Grupo de Trabalho (Despacho n.º 4150/2011, de 4 de março). Assim, apoiando-se no modelo construído e na experimentação realizada em doze escolas e agrupamentos de escolas, a Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC) está a desenvolver esta atividade consignada como sua competência no Decreto Regulamentar n.º 15/2012, de 27 de janeiro.

O presente relatório expressa os resultados da avaliação externa do Agrupamento de Escolas D. Maria II – Sintra, realizada pela equipa de avaliação, na sequência da visita efetuada entre

11 e 14 de janeiro de 2016. As conclusões decorrem da análise dos documentos fundamentais do Agrupamento, em especial da sua autoavaliação, dos indicadores de sucesso académico dos alunos, das respostas aos questionários de satisfação da comunidade e da realização de entrevistas.

Espera-se que o processo de avaliação externa fomente e consolide a autoavaliação e resulte numa oportunidade de melhoria para o Agrupamento, constituindo este documento um instrumento de reflexão e de debate. De facto, ao identificar pontos fortes e áreas de melhoria, este relatório oferece elementos para a construção ou o aperfeiçoamento de planos de ação para a melhoria e de desenvolvimento de cada escola, em articulação com a administração educativa e com a comunidade em que se insere. A equipa de avaliação externa visitou os cinco estabelecimentos de educação e ensino que constituem o Agrupamento.

A equipa regista a atitude de empenhamento e de mobilização do Agrupamento, bem como a colaboração demonstrada pelas pessoas com quem interagiu na preparação e no decurso da avaliação.

ESCALA DE AVALIAÇÃO

Níveis de classificação dos três domínios

EXCELENTE –A ação da escola tem produzido um impacto consistente e muito acima dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. Os pontos fortes predominam na totalidade dos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais consolidadas, generalizadas e eficazes. A escola distingue-se pelas práticas exemplares em campos relevantes.

MUITO BOM – A ação da escola tem produzido um impacto consistente e acima dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. Os pontos fortes predominam na totalidade dos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais generalizadas e eficazes.

BOM– A ação da escola tem produzido um impacto em linha

com os valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. A escola apresenta uma maioria de pontos fortes nos campos em análise, em resultado de práticas

organizacionais eficazes.

SUFICIENTE – A ação da escola tem produzido um impacto aquém dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. As ações de aperfeiçoamento são pouco

consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas da escola.

INSUFICIENTE – A ação da escola tem produzido um impacto

muito aquém dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. Os pontos fracos sobrepõem-se aos pontos fortes na generalidade dos campos em análise. A escola não revela uma prática coerente, positiva e coesa.

O relatório do Agrupamento apresentado no âmbito da

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2

C

ARACTERIZAÇÃO DO

A

GRUPAMENTO

O Agrupamento de Escolas D. Maria II, em Cacém, concelho de Sintra, foi constituído em 28 de junho de 2012 na sequência da agregação do Agrupamento de Escolas Ribeiro de Carvalho e da Escola Secundária de Gama Barros. Atualmente é constituído pelos cinco estabelecimentos de educação e ensino anteriormente identificados, com sede na Escola Básica e Secundária Gama Barros.

No primeiro ciclo de avaliação externa das escolas, o Agrupamento de Escolas Ribeiro de Carvalho foi avaliado em março de 2009 e a Escola Secundária de Gama Barros em janeiro de 2011.

No presente ano letivo, a população escolar totaliza 2468 crianças, alunos e formandos, assim distribuídos: 130 na educação pré-escolar (seis grupos); 695 no 1.º ciclo do ensino básico (30 turmas); 388 no 2.º ciclo (15 turmas); 479 no 3.º ciclo (19 turmas); 552 no ensino secundário (377 nos cursos científico-humanísticos – 17 turmas; 175 nos cursos profissionais – nove turmas); 56 nos cursos de educação e formação de adultos do ensino básico (duas turmas) e 168 nos cursos de educação e formação de adultos do ensino secundário, dos quais 112 de certificação escolar (quatro turmas) e 56 de dupla certificação (duas turmas - Informática de Sistemas e Contabilidade e Gestão).

O Agrupamento dispõe de duas unidades de ensino estruturado para a educação de alunos com perturbações do espetro do autismo (Escola Básica n.º 1 do Cacém e Escola Básica e Secundária Gama Barros) e duas unidades de apoio especializado para a educação a alunos com multideficiência e surdocegueira congénita (Escola Básica Ribeiro de Carvalho e Escola Básica e Secundária Gama Barros), dando uma resposta educativa especializada, ao longo de todo o percurso escolar, para os que apresentam as problemáticas referidas.

São oriundos de outros países 12% das crianças e dos alunos, designadamente de Cabo Verde, Guiné-Bissau e Angola. Relativamente à ação social escolar, verifica-se que 59% não beneficiam de auxílios económicos. Já no que respeita às tecnologias de informação e comunicação, 11% possuem computador com ligação à internet em casa. Os indicadores relativos às habilitações académicas dos pais e das mães dos alunos permitem verificar que 23% têm formação de nível secundário e 9% de nível superior. Quanto às atividades profissionais, 17% exercem funções de nível superior e intermédio.

A educação e o ensino são assegurados por 203 docentes, 83% dos quais pertencem aos quadros do Agrupamento. A experiência profissional é significativa, pois 82% lecionam há 10 ou mais anos. O pessoal não docente é constituído por 71 trabalhadores, dos quais 62 são assistentes operacionais e nove assistentes técnicos.

De acordo com os dados disponibilizados pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, relativos ao ano letivo de 2013-2014, o Agrupamento, quando comparado com as outras escolas públicas, apresenta valores das variáveis de contexto bastante desfavoráveis, embora não seja dos mais desfavorecidos. Neste âmbito, salientam-se a percentagem de alunos que não beneficiam de ação social escolar, a média do número de alunos por turma no ensino básico e a idade média dos alunos dos 4.º, 9.º e 12.º anos, bem como a percentagem de docentes do quadro.

3

A

VALIAÇÃO POR DOMÍNIO

Considerando os campos de análise dos três domínios do quadro de referência da avaliação externa e tendo por base as entrevistas e a análise documental e estatística realizada, a equipa de avaliação formula as seguintes apreciações:

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3.1 – RESULTADOS

RESULTADOS ACADÉMICOS

O trabalho realizado na educação pré-escolar, no âmbito da avaliação do percurso individual de cada criança, tem permitido saber que a maioria regista progressos nas aprendizagens, tendo por base as áreas de conteúdo das orientações curriculares. Com efeito, a avaliação das aprendizagens que as crianças realizaram nos contextos educativos criados mostra, em alguns grupos, a necessidade de se investir no domínio da linguagem oral e na área de formação pessoal e social, pelo que a ação educativa tem criado condições para que as crianças se envolvam nos processos e progridam.

No ano letivo de 2012-2013, é de destacar o trabalho desenvolvido no ensino secundário, dado que os resultados observados estão, tanto na avaliação externa a português, a matemática e a história, como na taxa de conclusão do 12.º ano, acima dos valores esperados, quando comparados com os das escolas com valores análogos nas variáveis de contexto. São também de registar os resultados obtidos pelos alunos do 4.º ano, que se situam na taxa de conclusão e na avaliação externa a português acima dos valores esperados e a matemática em linha. Porém, a taxa de conclusão e os resultados na avaliação externa do 9.º ano estão aquém dos valores esperados.

No ano letivo de 2013-2014, são de salientar os resultados observados na taxa de conclusão do 4.º ano e na avaliação externa a português do 6.º ano que se encontram acima dos valores esperados, e a avaliação externa a português do 9.º ano, a taxa de conclusão do 12.º ano e a avaliação externa a matemática do 12.º ano em linha com os valores esperados. Contudo, as taxas de conclusão dos 6.º e 9.º anos e os resultados na avaliação externa a português do 4.º ano, a matemática dos 4.º, 6.º e 9.º anos e a português e a história do 12.º ano estão aquém dos valores esperados.

Relativamente aos anos letivos de 2012-2013 e de 2013-2014 é de referir que o valor observado na taxa de conclusão do 4.º ano apresenta uma tendência de melhoria. Todavia, o resultado da avaliação externa a matemática do 4.º ano traduz uma tendência de agravamento.

O Agrupamento apresenta valores das variáveis de contexto desfavoráveis. Os resultados referentes aos anos letivos de 2012-2013 e de 2013-2014 situam-se globalmente em linha com os valores esperados, o que mostra a possibilidade de melhoria e de maior sustentabilidade.

No que respeita às outras ofertas formativas, as taxas de sucesso dos cursos de educação e formação de adultos, de nível básico e de nível secundário, diminuíram nos últimos três anos letivos, oscilando entre 46% e 94%. Os três cursos profissionais, cujos ciclos de formação foram concluídos naquele período, apresentam taxas de conclusão baixas (12%, 33% e 35%).

A análise e a reflexão sistemáticas sobre os resultados escolares são realizadas pelas coordenações de ano de escolaridade, grupos de recrutamento, departamentos curriculares e conselho pedagógico, no que concerne, nomeadamente a taxas de transição e de retenção, a fim de implementar medidas para ultrapassar as dificuldades identificadas. Entre as causas explicativas do insucesso os docentes salientam mais os fatores extrínsecos do que os intrínsecos aos processos de ensino e de aprendizagem, dos quais são exemplo as baixas expectativas de alguns alunos e famílias e a falta de acompanhamento por parte dos pais e encarregados de educação.

No último triénio verificou-se a existência de abandono escolar, tanto no ensino básico como no secundário. As taxas mostram flutuação no ensino básico e uma diminuição significativa no secundário. No ano letivo de 2014-2015 oscilam entre 0,7% no 1.º ciclo e 2,9% no secundário, sendo, por isso, uma questão não resolvida.

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RESULTADOS SOCIAIS

O Agrupamento tem promovido a participação das crianças e dos alunos na vida da escola, não só em atividades diversificadas decorrentes da contextualização do currículo, como também através da criação de oportunidades de interação entre alunos, envolvendo os que frequentam as unidades de ensino estruturado e de apoio especializado, que fomentam a dimensão inclusiva, e os monitores da biblioteca da Escola Básica Ribeiro de Carvalho, responsabilizando os alunos do 4.º ano.

As ações de solidariedade, reconhecidas pela comunidade educativa, promovem o desenvolvimento cívico e o sentido de iniciativa na sociedade local, são dinamizadas com a participação das crianças e dos alunos e com o envolvimento dos pais e encarregados de educação, docentes e não docentes. Destacam-se, neste âmbito, as atividades Tertúlia da Solidariedade e o Cabaz da Boa Vontade, os projetos Educar para a Cidadania (Banco Alimentar contra a Fome), e ESSES (solidariedade), com o apoio da Câmara Municipal de Sintra e a recolha de roupas e de alimentos, para entrega a famílias com carências económicas.

Contudo, foi reconhecida a necessidade de promover atividades da iniciativa dos alunos, utilizando para o efeito as assembleias de delegados de turma e a recente associação de estudantes, bem como o reforço da sua participação nas atividades já existentes, nomeadamente as relacionadas com a solidariedade, como forma de potenciar a sua autonomia, criatividade e responsabilidade.

É de salientar o investimento na promoção do cumprimento das regras de conduta, com destaque para a disponibilidade dos diretores de turma no atendimento aos encarregados de educação, na transversalidade de temáticas abordadas ao nível da oferta complementar dos 2.º e 3.º ciclos e com a atuação da Comissão de Acompanhamento de Questões Disciplinares. O conhecimento mais preciso das situações mais frequentes de indisciplina, nomeadamente na sala de aula, com o aprofundamento de estratégias de diferenciação pedagógica, tal como a colaboração das famílias podem ser uma mais-valia dada a adesão e a identificação destas com o projeto educativo do Agrupamento.

A Comissão de Acompanhamento de Questões Disciplinares tem tido sobretudo repercussões positivas na dissuasão de comportamentos perturbadores das aprendizagens, no que respeita à ordem de saída dos alunos da sala de aula. O registo e a tipificação das ocorrências poderão agilizar a comunicação e a articulação, nomeadamente com o Centro de Apoio Psicopedagógico ao Aluno (projeto K), no sentido da definição e da implementação de uma estratégia global partilhada e com a consistência necessária para prevenir com eficácia a ocorrência de situações de indisciplina.

A oferta de várias modalidades de Desporto Escolar, como dança, voleibol, futsal e andebol, tem sido uma estratégia de incentivo a alunos mais desmotivados e potenciadora do sucesso educativo, bem como complemento importante na formação pessoal e social dos alunos.

O trabalho desenvolvido no âmbito do Programa de Apoio à Promoção e Educação para a Saúde em articulação com o Centro de Saúde do Cacém, tem abordado temáticas muito relevantes para a prevenção de comportamentos de risco e para a divulgação de hábitos e de estilos de vida saudáveis, como por exemplo, higiene oral, campanha de recolha de sangue e conferências e exposições sobre obesidade infantil, diabetes, consumos nocivos e violência contra as mulheres. Regista-se, ainda, a criação de uma caixa de correio para a colocação de questões pelos alunos, de forma a serem respondidas pela enfermeira de saúde escolar.

Não está implementado um procedimento formal de seguimento dos alunos, limitando o conhecimento sobre o impacto das aprendizagens, de forma a refletir e a desenvolver estratégias para melhorar a prestação do serviço educativo.

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RECONHECIMENTO DA COMUNIDADE

No âmbito da presente avaliação externa e em resposta aos questionários aplicados à comunidade educativa, a satisfação de alunos, encarregados de educação e trabalhadores, expressa no predomínio dos níveis de concordância e de concordância total, mostra médias globais relativamente elevadas, designadamente no que se refere aos pais das crianças que frequentam a educação pré-escolar, aos docentes e aos alunos do 1.º ciclo. No respeitante aos itens “Gosto desta escola/Gosto de trabalhar nesta escola/Gosto que o meu filho ande nesta escola/Gosto que o meu filho frequente este JI”, os níveis de satisfação são mais elevados, sendo o destaque também dos pais das crianças que frequentam a educação pré-escolar e dos alunos do 1.º ciclo.

A valorização do sucesso dos alunos com melhores desempenhos escolares e cívicos é realizada com os quadros de mérito e de excelência e a cerimónia aberta à comunidade onde são entregues os respetivos diplomas.

A oferta formativa diversificada e alargada em áreas como a saúde, o marketing, o turismo, o apoio à gestão desportiva, a informática e a contabilidade, no âmbito dos cursos profissionais e dos cursos de educação e formação de adultos de certificação escolar e de dupla certificação (escolar e profissional), tem em conta as necessidades dos alunos e responde, o mais possível, às necessidades locais e regionais. O curso profissional de Técnico Auxiliar de Saúde, cujo ciclo de formação foi concluído no triénio de 2012-2013 a 2014-2015, apresenta uma taxa de empregabilidade na área de formação de 100%, que corresponde a um total de sete alunos.

Assim, foi aproveitada a oportunidade referida numa das avaliações externas anteriores: “A ampliação da oferta educativa através da criação de cursos de especialização tecnológica, possibilitando aos alunos o alargamento do seu percurso escolar”.

Em suma, a ação do Agrupamento tem produzido um impacto em linha com os valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. Apresenta uma maioria de pontos fortes nos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais eficazes. Tais fundamentos justificam a atribuição da classificação deBOMno domínio Resultados.

3.2

P

RESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

PLANEAMENTO E ARTICULAÇÃO

O planeamento e a monitorização da ação educativa para o desenvolvimento do currículo, tendo em conta o contexto em que o Agrupamento está inserido, são realizados nas reuniões semanais dos diferentes grupos de recrutamento, dos departamentos curriculares e dos docentes titulares de grupo e de turma, por ano de escolaridade, para as quais dispõem de tempo semanal comum. Nestas reuniões, de forma colaborativa, são delineadas metodologias e estratégias, concebidos e preparados projetos e atividades, bem como construídos e partilhados materiais que visam a melhoria das aprendizagens das crianças e dos alunos dos vários ciclos de educação e ensino.

Os planos de trabalho de grupo/turma permitem conhecer o percurso escolar das crianças e dos alunos, ao incluírem as metodologias específicas e fazerem referência aos casos especiais de acompanhamento. A informação sobre o percurso escolar das crianças e dos alunos é transmitida nas reuniões de docentes realizadas para o efeito nas transições entre a educação pré-escolar e o 1.º ciclo e restantes níveis de ensino.

A articulação horizontal do currículo está patente, para além do plano anual de atividades, nos planos de trabalho de grupo/turma, sendo percetíveis algumas práticas articuladas entre docentes da educação pré-escolar e do 1.º ciclo no desenvolvimento de atividades com reflexos na contextualização e na

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sequencialidade das aprendizagens. Porém, uma abordagem do currículo numa perspetiva mais interdisciplinar, em especial no ensino básico, através do trabalho desenvolvido nos conselhos de turma e reforçada pelas atividades integradas no plano anual, poderá conduzir a uma melhoria dos resultados escolares, tal como já se verifica nos cursos profissionais entre algumas disciplinas das componentes de formação sociocultural, científica e técnica.

O trabalho desenvolvido numa perspetiva de articulação do currículo entre educadores e professores do 1.º ciclo, dinamizadores das atividades de enriquecimento curricular e docentes, nomeadamente de educação física, de educação musical e de educação visual, tem merecido uma atenção especial, pelo que as “Fragilidades na articulação curricular entre os dois níveis de educação e ensino, com reflexos na sequencialidade, e entre os professores do 1.º ciclo e os que lecionam as atividades de enriquecimento curricular”, apontadas numa das avaliações externas anteriores, como ponto fraco, consideram-se parcialmente superadas.

Assim, a gestão articulada do currículo é realizada em sede das equipas educativas, dos grupos de recrutamento e dos departamentos curriculares, no que respeita à elaboração de planificações, construção de instrumentos de avaliação e preparação de projetos e atividades. Todavia, não são formalizadas de forma generalizada as decisões respeitantes à articulação vertical do currículo, pelos docentes dos diferentes níveis de educação e de ensino, a integrar nos planos de estudos e de desenvolvimento do currículo.

A coerência entre o ensino e a avaliação é promovida pela avaliação formativa em articulação com as outras modalidades de avaliação, pela utilização de matrizes de testes e pela aplicação dos critérios gerais e específicos, o que permite algum reajustamento da planificação para uma melhor gestão do currículo.

PRÁTICAS DE ENSINO

O desenvolvimento do currículo é feito com recurso a variadas e adequadas atividades de acordo com as características dos grupos e das turmas, sendo propostas medidas de promoção do sucesso para os alunos com dificuldades de aprendizagem, designadamente o Programa de Ação Tutorial e o Gabinete

de Apoio aos Exames. Porém, importa dar primazia a práticas de diferenciação pedagógica em sala de

aula, nos ensinos básico e secundário, com a utilização de estratégias diversificadas, recorrendo, por exemplo, à aprendizagem cooperativa e às metodologias ativas, de modo a promover o sucesso dos alunos, não apenas dos que apresentam dificuldades de aprendizagem, como também dos que têm capacidades excecionais.

É de destacar o trabalho que tem sido desenvolvido pelos profissionais da educação especial com o envolvimento dos diretores de turma, dos docentes titulares de grupo/turma e da psicóloga, bem como das atividades desenvolvidas por alunos de vários anos de escolaridade, no apoio às aprendizagens e à integração dos que têm necessidades educativas especiais, nomeadamente os que frequentam as unidades de ensino estruturado e de apoio especializado.

A eficácia das medidas implementadas decorre, em termos organizacionais, do trabalho articulado e monitorizado pelo Centro de Apoio Psicopedagógico ao Aluno (projeto K), em estreita ligação com as famílias e com os parceiros da comunidade, tais como o Centro de Saúde do Cacém e a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Sintra. O Agrupamento diligencia igualmente, com o apoio da Câmara Municipal de Sintra, o acesso dos alunos às terapias necessárias, especialmente as assistidas com burros (asinoterapia) e com cães (cinoterapia) e o programa de natação (adaptação ao meio aquático). As taxas de sucesso dos alunos com necessidades educativas especiais evoluíram positivamente no último triénio com valores próximos dos 100%.

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A valorização das potencialidades reveladas pelas crianças e alunos é feita através da exposição dos seus trabalhos e pela participação em várias atividades e projetos, como Desporto Escolar, Eco-Escolas, Fotomaton, Clube Europeu, bibliotecas escolares, premiados pelas Ideias com Mérito, e o concurso Ciência na Escola, da Fundação Ilídio Pinho.

O desenvolvimento da componente prática e experimental tem fomentado uma atitude positiva face ao método científico e à aprendizagem das ciências, desde a educação pré-escolar ao ensino secundário, associadas a atividades de campo, como a horta pedagógica em várias escolas do Agrupamento e os projetos Exploratorium e Estufa na escola-sede. Estas práticas poderão, no entanto, ser potenciadas se forem estimuladas e utilizadas estratégias para aprendizagens significativas no âmbito das ciências, decorrentes dos momentos comuns de reflexão e de trabalho colaborativo entre docentes, especialmente no ensino básico.

A dimensão artística é desenvolvida pela oferta das disciplinas de educação musical (2.º ciclo), de oficina de teatro (3.º ciclo), do curso de Artes Visuais (ensino secundário) e pela promoção de atividades, como a pintura de murais e de pátios (rosa-dos-ventos e jogo da glória), bem como a criação de floreiras com recurso a pneus usados, promovendo a motivação dos alunos para a escola.

A valorização e a utilização das bibliotecas escolares, enquanto espaços interativos de aprendizagem, têm contribuído para o desenvolvimento de competências no âmbito da língua portuguesa e promovido alguma articulação com as outras disciplinas do currículo. São realizadas tarefas de pesquisa e a participação em projetos e atividades que motivam crianças e alunos, como o projeto dos iPad de forma a fomentar a utilização das tecnologias de informação e comunicação ao serviço do desenvolvimento do currículo.

Não tem sido realizada supervisão da prática letiva em sala de aula, o que dificulta a promoção do desenvolvimento profissional dos docentes através da partilha de experiências e da reflexão sobre a ação, a fim de melhorar a prestação do serviço educativo.

MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO ENSINO E DAS APRENDIZAGENS

Os docentes utilizam diferentes modalidades de avaliação, com relevância para a avaliação de diagnóstico e organização de portefólios com os trabalhos das crianças.

Na educação pré-escolar a avaliação assume um processo contínuo de registo dos progressos realizados pelas crianças, centrado no modo como aprendem, processam a informação, constroem conhecimento ou resolvem problemas, tendo por base as diferentes áreas de conteúdo das orientações curriculares e as metas de aprendizagem.

Nos ensinos básico e secundário é igualmente valorizada a vertente formativa da avaliação, em articulação com as outras modalidades, alicerçada na utilização de instrumentos diversificados e na aplicação dos respetivos critérios. Contudo, a generalização de procedimentos e de instrumentos que suportam a avaliação formativa enquanto mecanismo regulador do processo de ensino e de aprendizagem poderão conduzir a práticas, intencionalmente planeadas, de diferenciação pedagógica. A produção de matrizes comuns, a elaboração conjunta de algumas provas e dos critérios de correção têm concorrido para a aferição dos instrumentos e das práticas avaliativas.

O desenvolvimento do currículo tem sido monitorizado em sede dos departamentos curriculares, grupos de recrutamento e conselhos de turma e de ano de escolaridade, através do ponto de situação do cumprimento das planificações, tendo por referência os programas e as metas curriculares. É, ainda, observada a consecução das atividades planeadas e são implementadas algumas estratégias de melhoria e diversas medidas promotoras de sucesso assentes na análise comparada dos resultados dos alunos.

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Deste modo, o ponto fraco “Fragilidades nos procedimentos de análise comparada de resultados académicos dos alunos consequente para a redefinição de estratégias de aprendizagem e ensino” registado numa das anteriores avaliações externas foi parcialmente superado.

A adequação das medidas de promoção do sucesso escolar aos alunos que têm dificuldades de aprendizagem tem sido realizada com a mobilização dos recursos necessários, nomeadamente a sala de estudo, os apoios educativo e pedagógico e o Gabinete de Apoio aos Exames. No último triénio, a monitorização sistemática das taxas de sucesso dos alunos que beneficiaram destas medidas mostra flutuação nos 1.º e 2.º ciclos e evolução no 3.º ciclo, oscilando entre 72% e 83%, o que significa que poderá ainda haver melhoria no trabalho a realizar com estes alunos.

Assim, foi superado o ponto fraco registado numa das anteriores avaliações externas: “A falta de monitorização sistemática e estruturada de todas as medidas de apoio educativo disponibilizadas, condicionante de uma avaliação mais consistente e precisa do seu impacto e eficácia”.

As medidas de promoção do sucesso implementadas, a ação dos professores titulares/diretores de turma em articulação com as famílias, com os técnicos especializados e com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Sintra, bem como as ofertas formativas não têm produzido ainda o impacto desejado na diminuição do abandono escolar.

Em suma, a ação do Agrupamento tem produzido um impacto em linha com os valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. Apresenta uma maioria de pontos fortes nos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais eficazes, o que justifica a atribuição da classificação deBOMno domínio Prestação doServiço Educativo.

3.3 – LIDERANÇA E GESTÃO

LIDERANÇA

O projeto educativo, em vigor de 2013 a 2016, está em consonância com o projeto de intervenção do diretor e identifica uma visão assente em cinco metas com os respetivos objetivos, estratégias e indicadores de medida, que definem a política educativa do Agrupamento, expressa no lema Um

agrupamento de escolas para a cidadania, para o sucesso e para a integração.

Estas cinco metas contribuem para a sua boa imagem e conferem coerência e coesão aos documentos estruturantes, designadamente os planos de estudo e de desenvolvimento do currículo e o plano anual de atividades, constituindo uma orientação da ação educativa. Todavia, foi reconhecida a escassez de estratégias que incidam diretamente no processo de ensino e de aprendizagem em sala de aula, no sentido de melhorar os resultados escolares.

Assim, foram superados três pontos fracos referidos nas avaliações externas anteriores: “A falta de explicitação de indicadores claros e precisos, que permitam efetuar a monitorização e avaliar o grau de consecução dos objetivos definidos no Projeto Educativo”, “Debilidades na articulação do projeto curricular de Agrupamento com as orientações do projeto educativo, não refletindo a organização e gestão da prática educativa implementada pelas estruturas de coordenação educativa e de supervisão pedagógica” e “Falta de hierarquização e calendarização dos objetivos definidos no projeto educativo bem como a inexistência de metas e indicadores avaliáveis”.

A liderança do diretor é disponível, dinâmica e aberta à inovação para o apoio a iniciativas que promovam a qualidade e o trabalho motivado dos diferentes profissionais. Todavia, a distribuição de lideranças poderá fomentar mais a participação e a corresponsabilização na tomada de decisões para o

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É de destacar o contributo muito positivo e o empenho do conselho geral, conhecedor da realidade do contexto e do trabalho a desenvolver, que acompanha e avalia a implementação dos documentos estruturantes com base na autoavaliação, de forma a promover a articulação entre os diferentes órgãos e estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica para melhorar o funcionamento do Agrupamento.

Os projetos, parcerias e formas de colaboração com a Câmara Municipal de Sintra, empresas, diversas instituições do ensino superior e outras de índole cultural e desportiva promovem a interação com a comunidade envolvente, no sentido de construir respostas conjuntas, quer para alunos com necessidades educativas especiais, quer para o desenvolvimento de ofertas formativas. Deste modo, foi aproveitada a oportunidade referida numa das avaliações externas anteriores: “Reforço das parcerias estabelecidas entre o Agrupamento, instituições e poderes locais”.

A adesão aos projetos internacionais Escolas Amigas dos Direitos Humanos, da Amnistia Internacional, e o eTwinning do Programa Comenius (desenvolvido nos últimos seis anos letivos), tem contribuído para um maior conhecimento da dimensão europeia da educação e para a formação integral dos alunos. A participação dos pais e encarregados de educação, dos seus representantes e associações consiste na implementação de atividades integradas no planeamento do Agrupamento e em concertação com a direção. A pintura e a colocação de um telheiro em escolas são exemplos da parceria com as associações de pais e encarregados de educação.

São de salientar a motivação e as relações interpessoais positivas entre os elementos da comunidade educativa, alicerçados no empenho dos diferentes profissionais e decorrentes de uma gestão que incentiva e valoriza a participação das pessoas e o seu bem-estar, com reflexo na qualidade do serviço prestado.

Destaca-se o empenho demonstrado no apetrechamento, especialmente no que concerne às tecnologias de informação e comunicação, na melhoria das instalações, com a abertura das salas que acolhem as unidades de ensino estruturado e de apoio especializado e na reabilitação dos espaços, designadamente no aumento do número de salas para a educação pré-escolar.

A mobilização dos recursos da comunidade educativa tem sido eficaz, como o demonstram, por exemplo, a realização de formação em contexto de trabalho do curso profissional de Técnico Auxiliar de Saúde no Hospital Prof. Dr. Fernando da Fonseca e o trabalho desenvolvido no âmbito das unidades de ensino estruturado e de apoio especializado.

GESTÃO

A gestão dos recursos humanos tem em consideração os perfis dos profissionais e o conhecimento que o diretor e a sua equipa têm das suas competências, com vista à melhoria da ação educativa. Tem enfoque no bem-estar da comunidade educativa e assenta nas sugestões das lideranças intermédias e dos responsáveis dos trabalhadores não docentes. Os novos profissionais são bem acolhidos, sentem-se apoiados e acompanhados, havendo evidências de práticas colaborativas no desempenho das funções exercidas.

A distribuição do serviço docente tem como prioridades a continuidade das equipas pedagógicas e o acompanhamento das turmas pelos diretores de turma ao longo do ciclo de estudos, de modo a permitir, por um lado, o trabalho colaborativo e, por outro, facilitar a integração dos alunos e a ligação com as famílias. Já no que se refere ao pessoal não docente, os critérios recaem no perfil de cada trabalhador, atendendo às suas competências e adequação às funções a desempenhar, bem como às suas preferências.

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A gestão e a adequação dos recursos físicos (edifícios, equipamentos e materiais) obedecem a uma lógica racional e equitativa. A ex-Escola Básica n.º 2 do Cacém foi transformada no Jardim de Infância n.º 1 do Cacém, com quatro salas de atividades, aumentando a oferta da educação pré-escolar, sendo assim resolvido o constrangimento referido numa das anteriores avaliações externas: “Inadequado dimensionamento da oferta da educação pré-escolar para acolher as crianças que procuram este nível de educação”.

Relativamente às situações que necessitam de intervenção nos espaços físicos das escolas básicas, sublinha-se a pronta resolução pela direção ou, em casos de maior complexidade, aguardam a atuação da Câmara Municipal de Sintra.

Quanto à organização e funcionamento das atividades de enriquecimento curricular regista-se que estão a decorrer em todos os estabelecimentos de ensino, tendo sido encontradas soluções organizativas para a insuficiência de espaços, pelo que se considera resolvido o constrangimento referido numa das anteriores avaliações externas: “Insuficiência de espaços físicos na generalidade das escolas, com repercussão direta na organização das atividades de enriquecimento curricular”.

A constituição dos grupos e das turmas, a elaboração dos horários e a distribuição de serviço têm em consideração critérios de ordem pedagógica.

O plano de formação do Agrupamento (2015 a 2017) assenta no levantamento das necessidades de formação de docentes e não docentes que, em articulação com o Centro de Formação de Associação de Escolas Novafoco, permite propor, no presente ano letivo, ações em áreas consideradas prioritárias, como por exemplo a da docência/matérias curriculares (despertar para a ciência na educação pré-escolar;

suporte básico de vida), prática pedagógica/organização e gestão da sala de aula (didáticas específicas, pedagogia diferenciada e trabalho colaborativo), comunicação e relações interpessoais e tecnologias de

informação e comunicação, entre outras.

Neste sentido, considera-se superado o ponto fraco referido numa das anteriores avaliações externas: “Inexistência de um plano de formação para os profissionais do Agrupamento como estratégia de intervenção”. Porém, será de incentivar a realização de formação interna, utilizando o seu capital humano na promoção da disseminação do conhecimento em contexto de trabalho, centrada nas áreas prioritárias identificadas na autoavaliação, bem como nas necessidades dos profissionais para o desenvolvimento dos planos da ação de melhoria.

Os circuitos de comunicação e informação interna e externa mostram ser eficazes, sendo de sublinhar a importância crescente do correio eletrónico na comunicação entre docentes, a utilização de software de gestão iNOVAR+ que possibilita registos de organização administrativa e pedagógica e a página do Agrupamento na internet que permite o acesso e a consulta da informação disponibilizada a toda a comunidade educativa.

AUTOAVALIAÇÃO E MELHORIA

A autoavaliação tem sido um processo desenvolvido pelos diferentes profissionais, desde a constituição do Agrupamento, realizada nas reuniões dos coordenadores de ano de escolaridade, dos grupos de recrutamento, dos departamentos curriculares e do conselho pedagógico, com reflexões sistemáticas sobre os resultados académicos dos alunos, com vista à adequação e à melhoria das respostas educativas.

O trabalho de monitorização dos resultados escolares e diagnóstico tem possibilitado a sistematização de dados úteis ao desenvolvimento organizacional e a promoção da autorregulação. Por sua vez, o conselho

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A autoavaliação realizada pela respetiva equipa com a aplicação da Estrutura Comum de Avaliação (CAF-Common Assessment Framework), a partir do ano letivo de 2014-2015, constitui uma base importante para o diagnóstico da organização. Contudo, não estão ainda elaborados os consequentes planos de melhoria, pelo que foi parcialmente superado o ponto fraco referido numa das avaliações externas anteriores: “Práticas de autoavaliação que não permitem o conhecimento sustentado dos pontos fortes e fracos”.

Assim, a formalização de um projeto que integre as diferentes práticas de autoavaliação, com o envolvimento de toda a comunidade educativa na construção e implementação dos planos de melhoria, em especial na área-chave do processo de ensino e de aprendizagem, poderá contribuir para garantir a autorregulação e o desenvolvimento sustentado do Agrupamento.

Em resumo, a ação do Agrupamento tem produzido um impacto em linha com os valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. Apresenta uma maioria de pontos fortes nos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais eficazes. Tais fundamentos justificam a atribuição da classificação deBOMno domínio Liderança e Gestão.

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ONTOS FORTES E ÁREAS DE MELHORIA

A equipa de avaliação realça os seguintes pontos fortes no desempenho do Agrupamento:

Implementação do Programa de Apoio à Promoção e Educação para a Saúde e a oferta de várias modalidades de Desporto Escolar muito relevantes para a prevenção de comportamentos de risco e para a divulgação de hábitos e de estilos de vida saudáveis, potenciando o sucesso educativo e a formação pessoal e social das crianças e dos alunos;

Oferta formativa diversificada e alargada, no âmbito dos cursos profissionais e dos cursos de educação e formação de adultos, que tem em conta as necessidades dos alunos e da sociedade em que se insere o Agrupamento;

Política de inclusão executada pelo Centro de Apoio Psicopedagógico ao Aluno (projeto K) e pelos profissionais da educação especial, com o envolvimento da comunidade educativa, no apoio às aprendizagens dos alunos com necessidades educativas especiais ao longo de todo o percurso escolar;

Bibliotecas escolares, enquanto espaços interativos de aprendizagem, contribuindo para o desenvolvimento de competências no âmbito da língua portuguesa e para fomentar a utilização das tecnologias de informação e comunicação ao serviço do currículo;

Parcerias e formas de colaboração com diversas entidades públicas e privadas representativas da comunidade envolvente, bem como a adesão a projetos internacionais, no sentido de construir respostas conjuntas para a implementação da ação educativa e contribuir para a formação integral dos alunos;

Trabalho de monitorização dos resultados escolares e diagnóstico, possibilitando a sistematização de dados úteis ao desenvolvimento organizacional e a promoção da autorregulação e da melhoria.

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A equipa de avaliação entende que as áreas onde o Agrupamento deve incidir prioritariamente os seus esforços para a melhoria são as seguintes:

Articulação vertical do currículo ancorada nas decisões tomadas pelos docentes dos diferentes níveis de educação e de ensino a integrar nos planos de estudos e de desenvolvimento do currículo;

Implementação de práticas de diferenciação pedagógica em sala de aula, nos ensinos básico e secundário, com a utilização de estratégias diversificadas, de modo a promover o sucesso dos alunos;

Supervisão da prática letiva em sala de aula como forma de promover o desenvolvimento profissional, através da partilha de experiências e da reflexão sobre a ação, a fim de melhorar a prestação do serviço educativo;

Formalização de um projeto que integre as diferentes práticas de autoavaliação, com o envolvimento de toda a comunidade educativa na construção e implementação dos planos de melhoria, garantindo a autorregulação e o desenvolvimento sustentado do Agrupamento.

16-06-2016

A Equipa de Avaliação Externa: Fernanda Bonacho, João Nunes e Paulo Cruz

Concordo.

À consideração do Senhor Inspetor-Geral da Educação e Ciência, para homologação. A Chefe de Equipa Multidisciplinar da Área

Territorial de Inspeção do Sul

Filomena Nunes Aldeias

2016-08-04

Homologo.

O Inspetor-Geral da Educação e Ciência

Por delegação de competências do Senhor Ministro da Educação nos termos do Despacho n.º 5477/2016, publicado no D.R. n.º 79,

Série II, de 22 de abril de 2016 Luís Alberto Santos

Nunes Capela

Digitally signed by Luís Alberto Santos Nunes Capela

DN: c=PT, o=Ministério da Educação e Ciência, ou=Inspeção-Geral da Educação e Ciência, cn=Luís Alberto Santos Nunes Capela Date: 2016.08.10 18:45:45 +01'00'

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