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Por. Eduardo Valladares (Bruna Basile)

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Academic year: 2021

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Por.

Semana 11

Eduardo Valladares

(Bruna Basile)

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Semântica das palavras invariáveis

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Semântica de conjunção

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Semântica da conjunção 2, operadores argumentativos e coesão

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Análise de questões no modelo ENEM

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CRONOGRAMA

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Análise de

questões no

modelo ENEM

01. Resumo 02. Exercício de Aula 03. Exercício de Casa 04. Questão Contexto

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RESUMO

A prova de Linguagens e suas Tecnologias do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) é composta por questões de Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), na qual o aluno deve “conhecer e usar língua(s) es-trangeira(s) moderna(s) como instrumento de acesso a informações e a outras culturas e grupos sociais.” e questões sobre os mais variados assuntos

acerca da Língua Portuguesa. Como é uma prova de nível nacional, as questões abordam conhecimentos relacionados à Língua Portuguesa, logo, o esperado é que o aluno consiga “compreender e usar a lín-gua portuguesa como línlín-gua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade.”

Dessa forma, a prova possui questões sobre a di-versidade linguística devido à importância das va-riações que devem ser respeitadas e valorizadas. Além disso, questões sobre mecanismos coesivos que estabelecem sentido em textos e regras de or-ganização interna da língua, por exemplo, a ortogra-fia, também são encontradas, pois fazem parte da competência 6 que cujo objetivo é que o aluno con-siga “compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de organi-zação cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e informa-ção.” O exame possui textos extensos que exigem

habilidade em interpretação de diversos gêneros textuais e identificação da função social de cada um deles, dentre eles, os textos verbais, não-verbais e híbridos.

Além do conhecimento relacionado à nossa língua materna, o ENEM quer que o candidato “ compre-enda e use a linguagem corporal como relevante para a própria vida, integradora social e forma-dora da identidade” e “compreenda a arte como saber cultural e estético gerador de significação e integrador da organização do mundo e da própria identidade”. Logo, é comum encontrarmos

ques-tões sobre esporte, danças e diferentes manifesta-ções culturais e folclóricas.

Encontramos também, nas competências da pro-va de Linguagens do ENEM, questões sobre o im-pacto das tecnologias da informação na sociedade contemporânea, a qual o aluno deve “entender os princípios, a natureza, a função e o impacto das tecnologias da comunicação e da informação na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento do conhecimento, associando-o aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às demais tecnologias, aos processos de produção e aos problemas que se propõem solucionar”.

EXERCÍCIO DE AULA

1.

Dia do Músico, do Professor, da Secretária, do Veterinário... Muitas são as datas comemoradas ao longo do ano e elas, ao darem visibilidade a segmentos espe-cíficos da sociedade oportunizam uma reflexão sobre a responsabilidade social desses segmentos. Nesse contexto, está inserida a propaganda da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), em que se combinam elementos verbais e não ver-bais para se abordar a estreita relação entre imprensa, cidadania, informação e opinião. Sobre essa relação, depreende-se do texto da ABI que,

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a) para a imprensa exercer seu papel social, ela deve transformar opinião em in-formação.

b) para a imprensa democratizar a opinião, ela deve selecionar a informação. c) para o cidadão expressar sua opinião, ele deve democratizar a informação. d) para a imprensa gerar informação, ela deve fundamentar-se em opinião. e) para o cidadão formar sua opinião, ele deve ter acesso à informação.

2.

Assum preto

Tudo em vorta é só beleza Sol de abril e a mata em frô Mas assum preto, cego dos óio Num vendo a luz, ai, canta de dor Tarvez por ignorança

Ou mardade das pió

Furaro os óio do assum preto Pra ele assim, ai, cantá mió Assum preto veve sorto Mas num pode avuá

Mil veiz a sina de uma gaiola Desde que o céu, ai, pudesse oiá

GONZAGA, L.; TEIXEIRA, H. As marcas da variedade regional registradas pelos compositores de Assum preto resultam da aplicação de um conjunto de princípios ou regras gerais que alteram a pronúncia, a morfologia, a sintaxe ou o léxico. No texto, é resultado de uma mesma regra a:

a) pronúncia das palavras “vorta” e “veve” b) pronúncia das palavras “tarvez” e “sorto”. c) flexão verbal encontrada em “furaro” e “cantá.

d) redundância nas expressões “cego dos óio” e “mata em frô” e) pronúncia das palavras “ignorança” e “avuá”.

Disponível em: www. luizgonzaga.mus.br. Acesso em: 30 jul. 2012 (fragmento).

3.

Essa pequena

Meu tempo é curto, o tempo dela sobra Meu cabelo é cinza, o dela é cor de abóbora Temo que não dure muito a nossa novela, mas Eu sou tão feliz com ela

Meu dia voa e ela não acorda

Vou até a esquina, ela quer ir para a Flórida Acho que nem sei direito o que é que ela fala, mas Não canso de contemplá-la

Feito avarento, conto os meus minutos Cada segundo que se esvai

Cuidando dela, que anda noutro mundo Ela que esbanja suas horas ao vento, ai Às vezes ela pinta a boca e sai

Fique à vontade, eu digo, take your time

Sinto que ainda vou penar com essa pequena, mas O blues já valeu a pena

Disponível em: www. chicobuarque.com.br. Acesso

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CHICO BUARQUE. O texto Essa pequena registra a expressão subjetiva do enunciador, trabalhada em uma linguagem informal, comum na música popular. Observa-se, como mar-ca da variedade coloquial da linguagem presente no texto, o uso de

a) palavras emprestadas de língua estrangeira, de uso inusitado no português. b) expressões populares, que reforçam a proximidade entre o autor e o leitor. c) palavras polissêmicas, que geram ambiguidade.

d) formas pronominais em primeira pessoa. e) repetições sonoras no final dos versos.

4.

O boxe está perdendo cada vez mais espaço para um fenômeno relativa-mente recente do esporte, o MMA. E o maior evento de Artes Marciais Mis-tas do planeta é o Ultimate Fighting Championship, ou simplesmente UFC. O ringue, com oito cantos, foi desenhado para deixar os lutadores com mais espaço para as lutas. Os atletas podem usar as mãos e aplicar golpes de jiu-jitsu. Muitos podem falar que a modalidade é uma espécie de vale-tudo, mas isso já ficou no passado: agora, a modalidade tem regras e acompa-nhamento médico obrigatório para que o esporte apague o estigma nega-tivo.

CORREIA, D. UFC: saiba como o MMA nocauteou o boxe em oito golpes. Veja, 10 jun. 2011 (fragmento). O processo de modificação das regras do MMA retrata a tendência de redimen-sionamento de algumas práticas corporais, visando enquadrá-las em um deter-minado formato. Qual o sentido atribuído a essas transformações incorporadas historicamente ao MMA?

a) A modificação das regras busca associar valores lúdicos ao MMA, possibili-tando a participação de diferentes populações como atividade de lazer. b) As transformações do MMA aumentam o grau de violência das lutas, favore-cendo a busca de emoções mais fortes tanto aos competidores como ao público. c) As mudanças de regras do MMA atendem à necessidade de tornar a modali-dade menos violenta, visando sua introdução nas academias de ginástica na di-mensão da saúde.

d) As modificações incorporadas ao MMA têm por finalidade aprimorar as técni-cas das diferentes artes marciais, favorecendo o desenvolvimento da modalida-de enquanto modalida-defesa pessoal.

e) As transformações do MMA visam delimitar a violência das lutas, preservan-do a integridade preservan-dos atletas e enquadranpreservan-do a modalidade no formato preservan-do esporte de espetáculo.

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5.

Adoçante

Quatro gotas do produto contêm 0,04 kcal e equivalem ao poder adoçante de 1 colher (de chá) de açúcar.

Ingredientes — água, sorbitol, edulcorantes (sucralose e acesulfame de po-tássio); conservadores: benzoato de sódio e ácido benzoico, acidulante áci-do cítrico e regulaáci-dor de acidez citrato de sódio.

Não contém glúten.

Informação nutricional — porção de 0,12 mL (4 gotas).

Não contém quantidade significativa de carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras trans, fibra alimentar e sódio.

Consumir preferencialmente sob orientação de nutricionista ou médico.

Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S/A. Barueri, SP Esse texto, rótulo de um adoçante, tem como objetivo transmitir ao leitor infor-mações sobre a

a) composição nutricional do produto.

b) necessidade de consultar um especialista antes do uso. c) medida exata de cada ingrediente que compõe a fórmula. d) quantidade do produto que deve ser consumida diariamente. e) correspondência calórica existente entre o adoçante e o açúcar.

EXERCÍCIO DE CASA

1.

Embalagens usadas e resíduos devem ser descartados adequadamente Todos os meses são recolhidas das rodovias brasileiras centenas de milhares de toneladas de lixo. Só nos 22,9 mil quilômetros das rodovias paulistas são 41,5 mil toneladas. O hábito de descartar embalagens, garrafas, papéis e bi-tucas de cigarro pelas rodovias persiste e tem aumentado nos últimos anos. O problema é que o lixo acumulado na rodovia, além de prejudicar o meio ambiente, pode impedir o escoamento da água, contribuir para as enchen-tes, provocar incêndios, atrapalhar o trânsito e até causar acidentes. Além dos perigos que o lixo representa para os motoristas, o material descartado poderia ser devolvido para a cadeia produtiva. Ou seja, o papel que está so-brando nas rodovias poderia ter melhor destino. Isso também vale para os plásticos inservíveis, que poderiam se transformar em sacos de lixo, baldes, cabides e até acessórios para os carros.

Os gêneros textuais correspondem a certos padrões de composição de texto, determinados pelo contexto em que são produzidos, pelo público a que eles se destinam, por sua finalidade. Pela leitura do texto apresentado, reconhece-se que sua função é

a) apresentar dados estatísticos sobre a reciclagem no país.

b) alertar sobre os riscos da falta de sustentabilidade do mercado de recicláveis. c) divulgar a quantidade de produtos reciclados retirados das rodovias brasilei-ras.

d) revelar os altos índices de acidentes nas rodovias brasileiras poluídas nos úl-timos anos.

e) conscientizar sobre a necessidade de preservação ambiental e de segurança nas rodovias.

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3.

2.

Riscar o chão para sair pulando é uma brincadeira que vem dos tempos do Império Romano. A amarelinha original tinha mais de cem metros e era usa-da como treinamento militar imitações reduziusa-das do campo utilizado pelos soldados e acrescentaram numeração nos quadrados que deveriam ser pu-lados. Hoje as amarelinhas variam nos formatos geométricos e na quantida-de quantida-de casas. As palavras “céu” e “inferno” poquantida-dem ser escritas no começo e no final do desenho, que é marcado no chão com giz, tinta ou graveto.

Com base em fatos históricos, o texto retrata o processo de adaptação pelo qual passou um tipo de brincadeira. Nesse sentido, conclui-se que as brincadeiras comportam o(a)

a) caráter competitivo que se assemelha às suas origens. b) delimitação de regras que se perpetuam com o tempo. c) definição antecipada do número de grupos participantes. d) objetivo de aperfeiçoamento físico daqueles que a praticam. e) possibilidade de reinvenção no contexto em que é realizada.

Disponível em: www. biblioteca.ajes.edu.br. Acesso em: 20 maio 2015 (adaptado).

Palavras jogadas fora

Quando criança, convivia no interior de São Paulo com o curioso verbo pin-char e ainda o ouço por lá esporadicamente. O sentido da palavra é o de “jogar fora” (pincha fora essa porcaria) ou “mandar embora” (pincha esse fulano daqui). Teria sido uma das muitas palavras que ouvi menos na capital do estado e, por conseguinte, deixei de usar. Quando indago às pessoas se conhecem esse verbo, comumente escuto respostas como “minha avó fala isso”. Aparentemente, para muitos falantes, esse verbo é algo do passado, que deixará de existir tão logo essa geração antiga morrer. As palavras são, em sua grande maioria, resultados de uma tradição: elas já estavam lá antes de nascermos. “Tradição”, etimologicamente, é o ato de entregar, de passar adiante, de transmitir (sobretudo valores culturais). O rompimento da tradi-ção de uma palavra equivale à sua extintradi-ção. A gramática normativa muitas vezes colabora criando preconceitos, mas o fator mais forte que motiva os falantes a extinguirem uma palavra é associar a palavra, influenciados di-reta ou indidi-retamente pela visão normativa, a um grupo que julga não ser o seu. O pinchar, associado ao ambiente rural, onde há pouca escolaridade e refinamento citadito, está fadado à extinção?

É louvável que nos preocupemos com a extinção de ararinhas-azuis ou dos micos-leão-dourados, mas a extinção de uma palavra não promove nenhu-ma comoção, como não nos comovemos com a extinção de insetos, a não ser dos extraordinariamente belos. Pelo contrário, muitas vezes a extinção das palavras é incentivada.

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Po

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4.

5.

A discussão empreendida sobre o (des)uso do verbo “pinchar” nos traz uma refle-xão sobre a linguagem e seus usos, a partir da qual compreende-se que:

a) as palavras esquecidas pelos falantes devem ser descartadas dos dicionários, conforme sugere o título.

b) o cuidado com espécies animais em extinção é mais urgente do que a preser-vação de palavras.

c) o abandono de determinados vocábulos está associado a preconceitos socio-culturais.

d) as gerações têm a tradição de perpetuar o inventário de uma língua. e) o mundo contemporâneo exige a inovação do vocabulário das línguas.

No Brasil, a origem do funk e do hip-hop remonta aos anos 1970, quando da proliferação dos chamados “bailes black” nas periferias dos grandes centros urbanos. Embalados pela black music americana, milhares de jovens encon-travam nos bailes de final de semana uma alternativa de lazer antes inexis-tente. Em cidades como o Rio de Janeiro ou São Paulo, formavam-se equipes de som que promoviam bailes onde foi se disseminando um estilo que bus-cava a valorização da cultura negra, tanto na música como nas roupas e nos penteados. No Rio de Janeiro ficou conhecido como “Black Rio”. A indústria fonográfica descobriu o filão e, lançando discos de “equipe” com as músicas de sucesso nos bailes, difundia a moda pelo restante do país.

DAYRELL, J. A música entra em cena: o UDS e o funk na socialização da ju-ventude.Belo Horizonte: UFMG, 2005. A presença da cultura hip-hop no Brasil caracteriza-se como uma forma de: a) lazer gerada pela diversidade de práticas artísticas nas periferias urbanas. b) entretenimento inventada pela indústria fonográfica nacional.

c) subversão de sua proposta original já nos primeiros bailes. d) afirmação de identidade dos jovens que a praticam. e) reprodução da cultura musical norte-americana.

RIC. Disponível em: www. nanquim.com.br. Acesso em: 8 dez. 2012.

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6.

O texto faz referência aos sistemas de comunicação e informação. A crítica feita a uma das ferramentas midiáticas se fundamenta na falta de

a) opinião dos leitores nas redes sociais.

b) recursos tecnológicos nas empresas jornalísticas. c) instantaneidade na divulgação da notícia impressa. d) credibilidade das informações veiculadas nos blogs. e) adequação da linguagem jornalística ao público jovem.

O Google Art é uma ferramenta on-line que permite a visitação virtual dos mais importantes museus do mundo e a visualização de suas obras de arte. Por meio da tecnologia Street View e de um veículo exclusiva-mente desenvolvido para o projeto, fotografou-se em 360 graus o interior de lugares como o MoMA, de Nova York, o Museu Van Gogh, em Amster-dã, e a National Gallery, de Londres. O resultado é que se pode andar pelas galerias assim como se passeia pelas ruas com o Street View. Além disso, cada museu escolheu uma única obra de arte de seu acervo para ser fotografada com câmeras de altíssima resolução, ou gigapixel. As imagens contêm cerca de sete bilhões de pixels, o que significa que é mais de mil vezes mais detalhada do que uma foto de câmera digital comum. Além dis-so, todas as obras vêm acompanhadas de metadados de proveniência, tais como títulos originais, artistas, datas de criação, dimensões e a quais ções já pertenceram. Os usuários também podem criar suas próprias cole-ções e compartilhá-las pela web.

As tecnologias da computação possibilitam um novo olhar sobre as obras de arte. A prática permite que usuários

a) guiem virtualmente um veículo especial através dos melhores museus do mun-do.

b) reproduzam as novas obras de arte expostas em museus espalhados pelo mundo.

c) criem novas obras de arte em 360 graus, consultem seus metadados e os com-partilhem na internet.

d) visitem o interior e as obras de arte de todos os museus do mundo em 3D e em altíssima resolução.

e) visualizem algumas obras de arte em altíssima resolução e, simultaneamente, obtenham informações sobre suas origens e composição.

Disponível em: http://oglobo. globo.com. Acesso em: 3 out. 2013 (adaptado).

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8.

7.

A perda de massa muscular é comum com a idade, porém, é na faixa dos 60 anos que ela se torna clinicamente perceptível e suas consequências come-çam a incomodar no dia a dia, quando simples atos de subir escadas ou ir à padaria se tornam sacrifícios. Esse processo tem nome: sarcopenia. Essa condição ocasiona a perda da força e qualidade dos músculos e tem um im-pacto significante na saúde.

A sarcopenia é inerente ao envelhecimento, mas seu quadro e consequentes da-nos podem ser retardados com a prática de exercícios físicos, cujos resultados mais rápidos são alcançados com o(a)

a) hidroginástica. b) alongamento. c) musculação. d) corrida. e) dança. Disponível em: www. infoescola.com. Acesso em:

19 dez. 2012 (adaptado).

Apesar de

Não lembro quem disse que a gente gosta de uma pessoa não por causa de, mas apesar de. Gostar daquilo que é gostável é fácil: gentileza, bom humor, inteligência, simpatia, tudo isso a gente tem em estoque na hora em que co-nhece uma pessoa e resolve conquistá-la. Os defeitos ficam guardadinhos nos primeiros dias e só então, com a convivência, vão saindo do esconderijo e revelando-se no dia a dia. Você então descobre que ele não é apenas gen-til e doce, mas também um tremendo casca-grossa quando trata os próprios funcionários. E ela não é apenas segura e determinada, mas uma chorona que passa 20 dias por mês com TPM. E que ele ronca, e que ela diz palavrão demais, e que ele é supersticioso por bobagens, e que ela enjoa na estrada, e que ele não gosta de criança, e que ela não gosta de cachorro, e agora? Agora, convoquem o amor para resolver essa encrenca.

MEDEIROS, M. Revista O Globo, n. 790, 12 jun. 2011 (adaptado). Há elementos de coesão textual que retomam informações no texto e outros que as antecipam. Nos trechos, o elemento de coesão sublinhado que antecipa uma informação do texto é

a) “Gostar daquilo que é gostável é fácil [...]”.

b) “[...] tudo isso a gente tem em estoque [...]”.

c) “[...] na hora em que conhece uma pessoa [...]”.

d) “[...] resolve conquistá-la.” e) “[...] para resolver essa encrenca.”

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QUESTÃO CONTEXTO

A receita é um gênero textual que circula em livros, revistas, jornais e é veicula-do em redes sociais, sites e televisão. A função social desse texto, ou seja, sua intenção comunicativa é instruir o leitor dos ingredientes e modo de preparo de cada receita. Dessa forma, encontramos em diversas redes sociais as chamadas “receitas-ilustradas”, como o exemplo apresentado na imagem. Explique o por-quê da utilização das imagens em uma receita.

Fonte: https:// br.pinterest.com/ pin/289637819761043374/

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01.

Exercício de aula

1. e 2. b 3. b 4. e 5. a

02.

Exercício de casa

1. e 2. e 3. c 4. d 5. c 6. e 7. c 8. a

03.

Questão Contexto

As imagens presentes na “receita ilustrada” servem para ilustrar, ou seja, exemplificar de forma mais cla-ra os ingredientes e o modo de preparo daquela re-ceita, com a finalidade de facilitar o entendimento do leitor que por acaso não tenha domínio de certa medida ou ingrediente da receita.

Referências

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