Código de Conduta Ética
Revisão 2 - 2016 1-22
Índice
I. Disposições e pressupostos gerais ... 4
1. Enquadramento jurídico-normativo geral ... 4
2. Enquadramento jurídico-normativo específico ... 5
3. Objetivos do Código de Conduta Ética do HML, EPE ... 5
3.1. Regulador das relações externas e internas ... 5
3.2. Contributo para um correto, digno e adequado desempenho de funções ... 6
4. Âmbito do Código de Conduta Ética do HML, EPE ... 6
5. Princípios Éticos Genéricos da Administração Pública ... 6
5.1. Princípio do Serviço Público... 6
5.2. Princípio da Legalidade ... 6
5.3. Princípio da Justiça e Imparcialidade ... 6
5.4. Princípio da Igualdade ... 6
5.5. Princípio da Proporcionalidade ... 7
5.6. Princípio da Colaboração e Boa-Fé ... 7
5.7. Princípio da Informação e Qualidade ... 7
5.8. Princípio da Lealdade ... 7
5.9. Princípio da Integridade ... 7
5.10. Princípio da Competência e Responsabilidade ... 7
6. Carácter subsidiário do Código de Conduta Ética ... 7
6.1. Normas deontológicas aprovadas, emitidas e reguladas por associações públicas profissionais ... 8
6.1.1. Ordem dos Médicos ... 8
6.1.2. Ordem dos Enfermeiros ... 8
6.1.3. Ordem dos Farmacêuticos... 8
6.1.4. Ordem dos Psicólogos ... 8
6.1.5. Ordem dos Nutricionistas ... 8
6.1.6. Associação dos Profissionais do Serviço Social ... 8
6.2. Outras referências deontológicas ... 9
Código de Conduta Ética
Revisão 2 - 2016 2-22
6.2.1.1. Terapeutas Ocupacionais ... 9
7. Participação ampla na elaboração do Código de Conduta Ética do HML, EPE ... 9
8. Divulgação do Código de Conduta Ética do HML, EPE ... 9
8.1. Endereço de correio eletrónico (apresentação de dúvidas/sugestões) ... 9
8.1.1. Aferição da satisfação dos funcionários do HML, EPE ... 9
II. Disposições específicas ... 10
1. Missão, visão e valores prosseguidos pelo HML, EPE ... 10
1.1. Missão ... 10
1.2. Visão ... 10
1.3. Valores e princípios ... 10
2. Relacionamento com o cidadão e atendimento ao público ... 11
2.1. Garantia de exercício dos direitos/deveres dos cidadãos ... 11
2.2. Meios através dos quais os cidadãos podem exercer o seu direito cívico de participação e de conhecimento da organização e funcionamento do HML, EPE ... 11
2.2.1. Utilização de meios eletrónicos... 11
2.2.1. 1. Endereço de correio eletrónico (apresentação de questões e/ou sugestões) .... 12
2.2.1. 2. Rede normativa procedimental (documentação e informações diversas) ... 12
2.1.1.2.1. Direitos e deveres ... 12
2.1.1.2.2. Informação ao doente/familiar/cuidador/representante ... 13
2.1.1.2. 3. Informações sobre competências, serviços ou horários de atendimento .... 14
2.1.1.2. 4. Divulgação de outras tipologias de informação ... 14
2.1.1.2. 4.1. Informação de gestão ... 14
2.1.1.2. 4.3. Avaliação da qualidade dos serviços prestados ... 14
2.1.1.2. Serviço físico de apoio e orientação institucional (“Gabinete do Cidadão”) ... 15
2.3. Atendimento prioritário ... 15
2.4. Celeridade das deliberações e decisões ... 16
3. Sigilo Profissional ... 16
3.1. Regras de conduta ética dirigidas aos operadores de SGD ... 17
3.2. Cruzamento de informações entre entidades ... 18
4. Não prática de atos em situação de impedimento/escusa suspeição/política antifraude ... 18
Código de Conduta Ética
Revisão 2 - 2016 3-22
4.2. Disposições legais e recomendações do Conselho de Prevenção da Corrupção ... 19
4.3. Documentos e normas do HML, EPE ... 20
4.4. Comunicação interna de irregularidades ... 20
4.5. Política antifraude ... 20
6. Conservação do património ... 20
7. Garantia de satisfação da necessidade de aquisição de novas competências pelos colaboradores ... 21
8. Desmaterialização de atos e de procedimentos ... 21
Código de Conduta Ética
Revisão 2 - 2016 4-22
CÓDIGO DE CONDUTA ÉTICA
HOSPITAL DE MAGALHÃES LEMOS, EPE
Em conformidade com o Despacho n.º 9456-C/2014 do Ministério da Saúde (DR, 2ª Série, 21 de julho de 2014)I. Disposições e pressupostos gerais
1. Enquadramento jurídico-normativo geral
O Código de Conduta Ética (CCE) do Hospital de Magalhães Lemos, EPE (EPE) visa explicitar/formalizar/divulgar princípios claros de comportamento ético e de rigor no cumprimento do serviço público1.
O presente CCE emerge e subordina-se aos princípios e instrumentos normativos gerais seguintes:
Código do Procedimento Administrativo2 Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas3
Princípios éticos da Administração Pública identificados e divulgados pela Direção -Geral da Administração e do Emprego Público4
Recomendação n.º 5/2012, de 7 de novembro, do Conselho de Prevenção da Corrupção (Conflitos de Interesses no Setor Público)5
Estatuto do Gestor Público6 Estatuto do Pessoal Dirigente7
1 Cfr. Despacho n.º 9456-C/2014 do Ministério da Saúde (DR, 2ª Série, 21 de julho de 2014): http://www.apcp.com.pt/uploads/despacho9456_c_2014_cdigodecondutatica.pdf
2
Hiperligação de acesso direto: http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=2248&tabela=leis&so_miolo=
3Lei n.º 35/2014, de 20 de Junho (atualizada pela Lei n.º 18/2016, de 20/06). Hiperligação de acesso direto:
http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?artigo_id=2171A0002&nid=2171&tabela=leis&pagina=1&ficha=1&nversao=
4
Hiperligação de acesso direto:
http://www.dgap.gov.pt/index.cfm?OBJID=bd3a4a45-982b-433c-aefa-bd311ee64f28 5
Cfr. http://www.cpc.tcontas.pt/documentos/recomendacoes/recomendacao_conflitos_interesse.pdf .
Esta Recomendação “(…) veio salientar a necessidade das entidades de natureza pública, (…), disporem de mecanismos de acompanhamento e de gestão de conflitos de interesses, devidamente publicitados, de fundamental importância nas relações entre os cidadãos e as entidades públicas e imprescindível para uma cultura de integridade e transparência no âmbito da gestão pública” – cfr. supracitado Despacho n.º 9456-C/2014 M.S.
6Cfr. Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27/03 (atualizado pelo DL n.º 39/2016, de 28/07) – “(…) os gestores públicos estão sujeitos às
normas de ética aceites no sector de atividade em que se situem as respetivas empresas”. Hiperligação de acesso direto:
http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?artigo_id=1252A0043&nid=1252&tabela=leis&pagina=1&ficha=1&nversao= 7 Estatuto do Pessoal Dirigente dos Serviços e Organismos da Administração Pública (Lei n.º 2/2004, de 15 de Janeiro,
atualizada pela Lei n.º 128/2015, de 03 de Setembro) – “(…) os titulares dos cargos dirigentes estão exclusivamente ao serviço do interesse público, devendo observar, no desempenho das suas funções, os valores fundamentais e princípios da atividade administrativa consagrados na Constituição e na lei, designadamente os da legalidade, justiça e imparcialidade, competência, responsabilidade, proporcionalidade, transparência e boa-fé, por forma a assegurar o respeito e confiança dos trabalhadores em funções públicas e da sociedade na Administração Pública.”
Código de Conduta Ética
Revisão 2 - 2016 5-22
2. Enquadramento jurídico-normativo específico
Regimes de transparência e incompatibilidades dispostos em legislação especial do setor da saúde:
o Incompatibilidades dos Membros das Comissões e Grupos de Trabalho do
Serviço Nacional de Saúde8
o Estatuto do Medicamento (Regime Jurídico dos Medicamentos de Uso
Humano)9
Direitos e Deveres do Utente dos Serviços de Saúde10 3. Objetivos do Código de Conduta Ética do HML, EPE 3.1. Regulador das relações externas e internas
No seu preâmbulo, o supracitado Despacho n.º 9456-C/2014 do Ministério da Saúde (DR, 2ª Série, 21 de julho de 2014) refere:
“Várias instituições no sector da saúde, como os hospitais EPE, têm vindo a adotar um Código de Conduta Ética para regular as relações externas e internas que decorrem da prossecução da sua missão e serviço público, com vista, não apenas, à obtenção de maiores níveis de eficiência, mas também para assegurar uma maior equidade face aos diferentes interesses em presença. ”
E mais enuncia:
“O Código de Conduta Ética constitui um instrumento de visão e missão das entidades, concretizando padrões de atuação que expressem os valores e cultura organizacionais, fomentando a confiança por parte de todos os intervenientes e interessados na atividade da entidade, aumentando a qualidade da gestão, permitindo reforçar o sentido de missão, contribuindo para a interiorização de valores éticos. “
[Visa-se a] “ envolvência e participação dos órgãos de gestão, dos profissionais e de outros intervenientes e interessados, potenciando um clima de colaboração e de confiança.
Um código de conduta ética, elaborado segundo um modelo definido e geral, é uma ferramenta de melhoria contínua da qualidade que, além de centrada na proteção dos utentes dos serviços públicos, assegura também a defesa da imagem pública dos colaboradores de cada instituição. “
8 Decreto-Lei n.º 14/2014, de 22 de Janeiro: http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=2046&tabela=leis 9 Decreto-Lei nº. 176/2006 de 30 Agosto: http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=1884&tabela=leis 10 Lei n.º 15/2014, de 21 de Março: http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?artigo_id=2292A0030&nid=2292&tabela=leis&pagina=1&ficha=1&nversao=
Código de Conduta Ética
Revisão 2 - 2016 6-22
3.2. Contributo para um correto, digno e adequado desempenho de funções
O CCE do HML, EPE visa contribuir para o correto, digno e adequado desempenho de funções por parte dos trabalhadores, estagiários e bolseiros, prestadores de serviços, mandatários e voluntários, todos, para este efeito, genericamente designados como “colaboradores”, em todas as áreas em que intervenham prosseguindo a missão e representando as entidades empregadoras ou contratantes na prestação de serviço público, devendo procurar -se a máxima participação dos profissionais na fixação dos seus termos11.
O CCE configura-se como instrumento normativo multi-abrangente, contribuindo para a consecução de diversos objetivos:
Melhoria contínua da qualidade;
Reforço das garantias de proteção dos utilizadores dos serviços prestados. 4. Âmbito do Código de Conduta Ética do HML, EPE
O CCE do HML, EPE aplica-se a todos os colaboradores deste Hospital, independentemente da natureza do vínculo ou posição hierárquica que ocupem.
5. Princípios Éticos Genéricos da Administração Pública 5.1. Princípio do Serviço Público
Os funcionários encontram-se ao serviço exclusivo da comunidade e dos cidadãos, prevalecendo sempre o interesse público sobre os interesses particulares ou de grupo. 5.2. Princípio da Legalidade
Os funcionários atuam em conformidade com os princípios constitucionais e de acordo com a lei e o direito.
5.3. Princípio da Justiça e Imparcialidade
Os funcionários, no exercício da sua atividade, devem tratar de forma justa e imparcial todos os cidadãos, atuando segundo rigorosos princípios de neutralidade.
5.4. Princípio da Igualdade
Os funcionários não podem beneficiar ou prejudicar qualquer cidadão em função da sua ascendência, sexo, etnia, língua, convicções políticas, ideológicas ou religiosas, situação económica ou condição social.
11
Cfr. supra referido Despacho n.º 9456-C/2014 do Ministério da Saúde (DR, 2ª Série, 21 de julho de 2014):
Código de Conduta Ética
Revisão 2 - 2016 7-22
5.5. Princípio da Proporcionalidade
Os funcionários, no exercício da sua atividade, só podem exigir aos cidadãos o indispensável à realização da atividade administrativa.
5.6. Princípio da Colaboração e Boa-Fé
Os funcionários, no exercício da sua atividade, devem colaborar com os cidadãos, segundo o princípio da boa-fé, tendo em vista a realização do interesse da comunidade e fomentar a sua participação na realização da atividade administrativa.
5.7. Princípio da Informação e Qualidade
Os funcionários devem prestar informações e/ou esclarecimentos de forma clara, simples, cortês e rápida.
5.8. Princípio da Lealdade
Os funcionários, no exercício da sua atividade, devem agir de forma leal, solidária e cooperante.
5.9. Princípio da Integridade
Os funcionários regem-se segundo critérios de honestidade pessoal e de integridade de caráter.
5.10. Princípio da Competência e Responsabilidade
Os funcionários agem de forma responsável e competente, dedicada e crítica, empenhando-se na valorização profissional
6. Carácter subsidiário do Código de Conduta Ética
Nos termos do referencial Despacho n.º 9456-C/2014, “os princípios orientadores aqui dispostos não substituem as normas deontológicas aprovadas, emitidas e reguladas pelas associações públicas profissionais, designadamente e em especial as do setor da saúde, como a Ordem dos Médicos, a Ordem dos Médicos Dentistas, a Ordem dos Enfermeiros, a Ordem dos Farmacêuticos, a Ordem dos Psicólogos e a Ordem dos Nutricionistas, na medida em que, nos termos da respetiva Lei-Quadro, que institui o regime jurídico de criação, organização e funcionamento das associações públicas profissionais, os respetivos estatutos são aprovados por lei e devem regular, entre outras, matérias como os princípios e regras deontológicos. Na verdade, os princípios orientadores e as referências para o articulado de Códigos de Conduta no âmbito do Ministério da Saúde constituem um instrumento de realização da visão e missão das entidades do sector, distinguindo-se da natureza dos códigos deontológicos profissionais emitidos pelas respetivas Ordens. “
Código de Conduta Ética
Revisão 2 - 2016 8-22
6.1. Normas deontológicas aprovadas, emitidas e reguladas por associações públicas profissionais
6.1.1. Ordem dos Médicos
Estatuto da Ordem dos Médicos
Regulamentos (aprovados ao abrigo do anterior Estatuto e por força do novo Estatuto) Normas Éticas e Deontológicas
Hiperligação de acesso direto:
https://www.ordemdosmedicos.pt/?lop=conteudo&op=5f93f983524def3dca464469d2cf9f3e 6.1.2. Ordem dos Enfermeiros
Código Deontológico (inserido no Estatuto da Ordem dos Enfermeiros, republicado como anexo pela Lei n.º 156/2015 de 16 de setembro)
Hiperligação de acesso direto:
http://www.ordemenfermeiros.pt/legislacao/Documents/LegislacaoOE/CodigoDeontologico.pdf
6.1.3. Ordem dos Farmacêuticos
Código Deontológico da Ordem dos Farmacêuticos Hiperligação de acesso direto:
http://www.ordemfarmaceuticos.pt/xFiles/scContentDeployer_pt/docs/Doc10740.pdf 6.1.4. Ordem dos Psicólogos
Código Deontológico da Ordem dos Psicólogos Portugueses Hiperligação de acesso direto:
https://www.ordemdospsicologos.pt/ficheiros/documentos/caodigo_deontolaogico.pdf 6.1.5. Ordem dos Nutricionistas
Código Deontológico da Ordem dos Nutricionistas Hiperligação de acesso direto:
http://www.ordemdosnutricionistas.pt/ver.php?cod=0A0O 6.1.6. Associação dos Profissionais do Serviço Social
Ética no Serviço Social – Princípios e Valores12 Hiperligações de acesso direto:
http://www.apross.pt/profissao/etica-e-deontologia/
http://servicosocial.pt/wp-content/uploads/2015/06/Ética-no-Serviço-Social-Princípios-e-Valores-.pdf 13
12
Integra dois documentos: “Declaração Internacional dos Princípios Éticos do Serviço Social” e “Código de Deontologia em Serviço Social”.
13
Código de Conduta Ética
Revisão 2 - 2016 9-22
6.2. Outras referências deontológicas
6.2.1. Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica
Decreto-Lei n.º 564/99, de 21de dezembro14 Hiperligação de acesso direto:
http://www.acss.min-saude.pt/wp-content/uploads/2016/09/Dec_Lei_564_1999_Carreira_Tec_Diag_Terapeutica.pdf 6.2.1.1. Terapeutas Ocupacionais
Código Ético e Deontológico do Terapeuta Ocupacional (Associação Portuguesa de Terapeutas Ocupacionais)
Hiperligação de acesso direto:
http://www.ap-to.pt/images/documentos/Código%20Deontológico%20do%20Terapeuta%20Ocupacional.pdf
7. Participação ampla na elaboração do Código de Conduta Ética do HML, EPE Previamente à sua homologação, o presente CCE do HML, EPE foi submetido à apreciação crítica dos colaboradores do Hospital, através da divulgação do respetivo projeto de normativo na intranet e da solicitação de emissão de feedback formal/contributos.
Também a Comissão de Ética para a Saúde (CES) do HML, EPE foi convocada a participar no seu processo de redação e a emitir o seu parecer.
8. Divulgação do Código de Conduta Ética do HML, EPE
O CCE do HML, EPE encontra-se disponibilizado na intranet e sítio da internet15 do Hospital.
Após a sua homologação pelo Conselho de Administração, foi divulgado via correio eletrónico junto de todos os colaboradores.
8.1. Endereço de correio eletrónico (apresentação de dúvidas/sugestões)
O endereço de correio eletrónico próprio para que os colaboradores possam colocar dúvidas e ou apresentar sugestões (com reserva de identidade ou anonimato, se solicitado) é o seguinte: cce@hmlemos.min-saude.pt16.
8.1.1. Aferição da satisfação dos funcionários do HML, EPE
O clima laboral existente na instituição é objeto de auscultação através de inquéritos periódicos/regulares.
14O técnico de diagnóstico e terapêutica desenvolve a sua atividade no âmbito da prestação de cuidados e da gestão,
competindo-lhe, designadamente (…) zelar (…) pela conduta deontológica, tendo em vista a qualidade da prestação dos cuidados de saúde (art.º 6.º, n.º 2, alínea k) do supra referido Decreto-Lei n.º 564/99, de 21de dezembro).
15 Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/cce.pdf
16Cfr. também o normativoPRO.106.HML (Exposições, Reclamações, Sugestões e Consultas de Funcionários) -(normativo
inserto na intranet e no sítio da internet do HML, EPE). Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/PRO_106_HML.pdf
Código de Conduta Ética
Revisão 2 - 2016 10-22
A partir de tais inquéritos, são elaborados os Relatórios seguintes (disponibilizados na intranet e sítio da internet do Hospital):
Satisfação dos Funcionários17
II. Disposições específicas
1. Missão, visão e valores prosseguidos pelo HML, EPE18 1.1. Missão
O Hospital de Magalhães Lemos, EPE (HML, EPE) tem por Missão “a prestação de cuidados de saúde especializados de psiquiatria e de saúde mental à população adulta da respetiva área geodemográfica, assegurando em simultâneo o desenvolvimento profissional dos seus colaboradores, num quadro de eficiência e efetividade e de satisfação, bem como de projetos de investigação e de formação pré e pós graduada”.
Complementarmente, a Instituição assume o escopo de educação para a saúde e difusão cultural na sua área.
A missão do HML, EPE é prosseguida através de uma estrutura organizacional adequada ao seu escopo institucional, plasmada no seu Regulamento Interno e organograma aprovados pelo Conselho de Administração.
1.2. Visão
A Visão do HML, EPE assume esta instituição como um exemplo na prestação de cuidados de saúde mental e psiquiatria a nível nacional e internacional, capaz de otimizar os recursos e manter padrões de qualidade elevados, reconhecidos e certificados por instituição internacional como o Caspe Health Knowledge System (CHKS) – o HML, EPE é acreditado e certificado por esta entidade, sendo submetido a auditorias externas anuais com vista à manutenção de ambos os estatutos.
1.3. Valores e princípios
No cumprimento da sua Missão, o HML, EPE assume os seguintes Valores: a) Saúde, bem-estar e qualidade de vida dos doentes;
b) Código de ética e padrões de conduta;
c) Qualidade, inovação e excelência de resultados; d) Humanismo e respeito mútuo;
e) Responsabilidade, integridade e trabalho de equipa19.
17
http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/Relatorio_Satisfacao_Funcionarios_2015.doc.pdf
18
Cfr. respetiva divulgação e desenvolvimento no sítio da internet do HML, EPE. Hiperligação de acesso:
http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/reginterno.pdf
19
Código de Conduta Ética
Revisão 2 - 2016 11-22
2. Relacionamento com o cidadão e atendimento ao público
Com reporte aos cidadãos utilizadores, saliente-se, a par dos Serviços Assistenciais, a ação desenvolvida por órgãos como a Comissão da Qualidade e Segurança do Doente, do Gabinete do Utente, do Serviço Social, do Gabinete de Gestão da Qualidade.
2.1. Garantia de exercício dos direitos/deveres dos cidadãos
O HML, EPE assume como tónica, no decurso da sua atividade, a concretização do exercício dos direitos e o cumprimento dos deveres dos cidadãos, designadamente20:
Garantindo que as entidades e os seus colaboradores atuam de modo a assegurar o exercício dos direitos dos cidadãos, bem como o cumprimento dos seus deveres, de forma célere e eficaz;
Pautando a sua conduta por critérios de transparência, abertura e respeito no trato social;
Salvaguardando a prestação de informações e de esclarecimentos, encaminhando para os serviços competentes;
Esclarecendo o cidadão dos seus direitos e deveres, assegurando-se que este compreende a informação que lhe é prestada;
Assegurando que ao utente de serviços é garantido o direito de participação e autonomia de decisão.
Encontra-se delineada uma estrutura e uma rede de linhas de orientação funcional plasmadas numa unidade orgânica denominada Gabinete do Cidadão21 com atividade especificamente dirigida aos utentes/familiares/representantes/outros cidadãos, bem como numa network de políticas e procedimentos refletindo as boas práticas neste contexto.
2.2. Meios através dos quais os cidadãos podem exercer o seu direito cívico de participação e de conhecimento da organização e funcionamento do HML, EPE
2.2.1. Utilização de meios eletrónicos
Este direito cívico de participação é assegurado mediante a utilização de meios eletrónicos permitindo o acesso a documentação e informações sobre competências, serviços ou horários de atendimento, apresentação de sugestões ou comentários, envio de pedidos de esclarecimento, divulgação de relatórios de natureza pública, incluindo indicadores e resultados de atividade.
Deste modo:
20
Cfr. Despacho n.º 9456-C/2014 do Ministério da Saúde (DR, 2ª Série, 21 de julho de 2014):
http://www.apcp.com.pt/uploads/despacho9456_c_2014_cdigodecondutatica.pdf
21
Código de Conduta Ética
Revisão 2 - 2016 12-22
2.2.1. 1. Endereço de correio eletrónico (apresentação de questões e/ou sugestões)
No sítio da internet do HML, EPE encontra-se disponível um endereço de correio eletrónico para que os cidadãos possam colocar questões, sugestões ou reclamações (com reserva de identidade ou anonimato, se solicitado): gab.cid@hmlemos.min-saude.pt A gestão deste instrumento de comunicação é realizada pelo denominado Gabinete do Cidadão, nos termos definidos no respetivo regulamento sectorial de funcionamento22. Este correio eletrónico é de utilização aberta, obedecendo a regras muito flexíveis, visando incentivar a interação dos cidadãos com o Hospital:
Quem – Cidadãos em geral (doentes, familiares, representantes, outros)
Como - Preenchimento de nome, endereço de email, assunto e comentário/sugestão Quando – Em qualquer altura
Onde – Página web do HML, EPE
Requisitos - Sem documentos necessários (podendo, apenas, implicar a introdução online de dados de identificação)
Prazos de apreciação/resposta – Os previstos na lei
2.2.1. 2. Rede normativa procedimental (documentação e informações diversas) 2.1.1.2.1. Direitos e deveres
Assistência Espiritual e Religiosa – (normativo inserto na intranet e no sítio da internet23 do HML, EPE, com a referência PRO.089.HML)
Carta dos Direitos de Acesso – (normativo inserto na intranet e no sítio da internet24 do HML, EPE, com a referência PRO.140.HML)
Direito à Apresentação de Sugestões e Reclamações – (normativo inserto na intranet e no sítio da internet25 do HML, EPE, com a referência PRO.043.HML)
Direito à Informação e Consentimento Informado – (normativo inserto na intranet e no sítio da internet26 do HML, EPE, com a referência PRO.045.HML)
Direito a Receber Visitas – (normativo inserto na intranet e no sítio da internet27 do
HML, EPE, com a referência PRO.015.HML)
Direito à Recusa de Medicação/Tratamento – (normativo inserto na intranet e no sítio da internet28 do HML, EPE, com a referência PRO.108.HML)
Direito ao Consentimento Informado para Tratamento por Pessoal em Formação – (normativo inserto na intranet e no sítio da internet29 do HML, EPE, com a referência PRO.046.HML)
22Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/PRO_004_SS.pdf 23Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/PRO_089_HML.pdf 24Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/PRO_140_HML.pdf 25Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/PRO_043_HML.pdf
Cfr. infra item Apresentação de sugestões ou comentários.
26Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/PRO_045_HML.pdf 27Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/PRO_015_HML.pdf 28Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/PRO_108_HML.pdf 29Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/PRO_046_HML.pdf
Código de Conduta Ética
Revisão 2 - 2016 13-22
Direito de Acesso a Informação de Saúde Normas de Confidencialidade – (normativo inserto na intranet e no sítio da internet30 do HML, EPE, com a referência PRO.044.HML)
Equipa Prevenção Violência Adultos – (normativo inserto na intranet e no sítio da internet31 do HML, EPE, com a referência REG.001.EPVA)
Manual dos Direitos e Deveres dos Doentes – (normativo inserto na intranet e no sítio da internet32 do HML, EPE, com a referência PRO.144.HML)
Parcerias com os Doentes – (normativo inserto na intranet e no sítio da internet33 do HML, EPE, com a referência PRO.042.HML)
Pertences do Doente e Espólio – (normativo inserto na intranet e no sítio da internet34 do HML, EPE, com a referência PRO.014.HML)
2.1.1.2.2. Informação ao doente/familiar/cuidador/representante
É assegurada a distribuição tempestiva, e em razão das concretas circunstâncias envolvendo cada doente/familiar/cuidador/representante em particular, dos flyers/ manuais/guias seguintes:
Folheto do Gabinete do Utente - (normativo inserto na intranet e no sítio da internet35 do HML, EPE)
Guia de Acolhimento (Amblíopes) - (normativo inserto na intranet e no sítio da internet36 do HML, EPE)
Guia de Acolhimento (Espanhol) - (normativo inserto na intranet e no sítio da internet37 do HML, EPE)
Guia de Acolhimento (Francês) - (normativo inserto na intranet e no sítio da internet38 do HML, EPE)
Guia de Acolhimento (Inglês) - (normativo inserto na intranet e no sítio da internet39 do HML, EPE)
Guia Geral de Acolhimento do Doente - (normativo inserto na intranet e no sítio da internet40 do HML, EPE)
Guia de Acolhimento (Reduzido) - (normativo inserto na intranet e no sítio da internet41 do HML, EPE)
Guia de Acolhimento (Hospital de Dia) - (normativo inserto na intranet e no sítio da internet42 do HML, EPE)
30
Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/PRO_044_HML.pdf 31Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/REG_001_EPVA.pdf 32Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/PRO_144_HML.pdf 33Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/PRO_042_HML.pdf 34Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/PRO_014_HML.pdf
35Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/Folheto_Gabinete_Utente.pdf 36Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/Guia_Acolhimento_Ambliopes.pdf 37Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/Guia_Acolhimento_Castelhano.pdf 38Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/Guia_Acolhimento_Frances.pdf 39Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/Guia_Acolhimento_Ingles.pdf 40Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/Guia_Geral_Acolhimento.pdf 41Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/Guia_Acolhimento_Reduzido.pdf 42Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/Guia_Acolhimento_Hospital_Dia.pdf
Código de Conduta Ética
Revisão 2 - 2016 14-22
Manuais e Guias diversos
2.1.1.2. 3. Informações sobre competências, serviços ou horários de atendimento
No sítio da internet do HML, EPE encontram-se disponíveis informações de relevância para o cidadão, designadamente as relativas à tipologia, organização e funcionamento dos Departamentos, Serviços e Unidades constituintes do Hospital, com explícita menção das respetivas competências e atribuições43.
Os diversos horários de atendimento e outros44 encontram-se também fisicamente afixados nas unidades orgânico-funcionais respetivas e são patentes no sítio institucional desta entidade45.
Com vista a cumprir eficazmente este dever de informação, o site institucional do HML, EPE deve estar sempre atualizado46.
2.1.1.2. 4. Divulgação de outras tipologias de informação
O Hospital cumpre os deveres de transparência a que se encontra sujeito, nomeadamente os relativos a informação a prestar anualmente ao titular da função acionista e ao público em geral sobre o modo como foi prosseguida a sua missão, do grau de cumprimento dos seus objetivos, da forma como foi cumprida a política de responsabilidade social, de desenvolvimento sustentável e os termos de prestação do serviço público
No sítio da internet do HML, EPE, encontram-se divulgadas outras tipologias de informação, designadamente:
2.1.1.2. 4.1. Informação de gestão47
Planos de Atividades e Orçamentos, anuais e plurianuais (incluindo os planos de investimento e as fontes de financiamento);
Documentos anuais de prestação de contas (Relatórios & Contas - com menção do grau de execução dos objetivos fixados, justificação dos desvios verificados e indicação de medidas de correção aplicadas ou a aplicar)
Contratos-Programa celebrados com a entidade de tutela
Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas (PPRCIC) Relatórios Periódicos de Execução do PPRCIC
2.1.1.2. 4.3. Avaliação da qualidade dos serviços prestados
No HML, EPE estão estabelecidos mecanismos de mensuração/aferição do grau de satisfação dos serviços prestados, designadamente:
Disponibilização de questionários anónimos:
o Nos sítios da Internet
43
Hiperligação de acesso direto: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/reginterno.pdf . 44
Designadamente, os horários de visita aos doentes internados. 45
Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/
46
A gestão/atualização de conteúdos do sítio do HML, EPE compete ao denominado Núcleo de Divulgação e Desenvolvimento Institucional (NDDI).
47 Cfr. 47
Código de Conduta Ética
Revisão 2 - 2016 15-22
o Nos locais de atendimento ao público
Realização de inquéritos ao público em geral, com a divulgação anual dos resultados obtidos, designadamente:
o Auditoria Semestral ao Sistema de Gestão de Reclamações de Utentes 48 o Estudo da Satisfação dos Utentes do Serviço de Alimentação do HML, EPE 49 o Estudo da Satisfação dos Utentes do Serviço de Reabilitação do HML, EPE 50
o Relatório Anual Sobre o Acesso a Cuidados de Saúde 51 o Relatório Satisfação Utentes 52
o Tempos máximos de resposta garantidos do HML, EPE 53
2.1.1.2. Serviço físico de apoio e orientação institucional (“Gabinete do Cidadão”)
Esta unidade orgânico-funcional tem o seu escopo e funcionamento regulados no normativo inserto na intranet e no sítio da internet54 do HML, EPE, com a referência PRO.004.SS.
Sumariamente, as atribuições e o modelo de funcionamento do Gabinete do Cidadão (GC) enunciam-se do modo seguinte:
O GC funciona no Pavilhão A, de segunda a sexta-feira, entre as 9h00 e as 17h00 e assume como objetivos:
o Melhorar o atendimento aos utentes; o Fomentar a humanização dos Serviços; o Promover a eficácia e a qualidade;
o Informar os utentes dos seus Direitos e Deveres em relação aos Serviços de Saúde; o Informar os utentes quanto às normas de funcionamento do Hospital;
o Receber as reclamações e elogios sobre a organização e o funcionamento dos
Serviços. Contactos:
Telefone - 226 192 491
Endereço de correio eletrónico55 - gab.cid@hmlemos.min-saude.pt
2.3. Atendimento prioritário
O Hospital assegura o atendimento prioritário de casos específicos com necessidades clínicas de atendimento prioritário56, assegurando o cumprimento da lei no que respeita às condições seguintes:
48
Hiperligação de acesso direto:
http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/Relatorio_Reclamacoes_Sugestoes_Opinioes_%201_semestre_2015.pdf 49
Hiperligação de acesso direto: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/Relatorio_Satisfacao_Utentes_Servico_Alimentacao_2015.pdf 50
Hiperligação de acesso direto:
http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/Relatorio_Satisfacao_Utentes_Reabilita%C3%A7%C3%A3o_2015.pdf 51
Hiperligação de acesso direto: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/Relatorio_Anual_Acesso_Cuidados_Saude_2015.pdf 52
Hiperligação de acesso direto: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/Relatorio_Satisfacao_Utentes_2015.pdf 53
Hiperligação de acesso direto: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/Relatorio_Anual_Acesso_Cuidados_Saude_2015.pdf
54
Hiperligação de acesso direto: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/PRO_004_SS.pdf 55Vide supra, item Endereço de correio eletrónico (apresentação de questões e/ou sugestões).
Código de Conduta Ética
Revisão 2 - 2016 16-22
Acessibilidade aos Departamentos/Serviços/Unidades
Atendimento nos cuidados de saúde, em função dos tempos de resposta garantidos Demais exigências em termos de atendimento prioritário e preferencial
As regras gerais no que concerne ao atendimento prioritário estão afixadas em locais visíveis nos vários Departamentos/Serviços/Unidades e as Equipas Multidisciplinares de prestação de cuidados de saúde, bem como o Serviço de Gestão de Doentes, estão cientes de tal imperativo de priorização.
2.4. Celeridade das deliberações e decisões
O direito a obter deliberação/decisão em tempo útil e observando os prazos legalmente estabelecidos é viabilizado através da adoção de mecanismos internos de alerta e de controlo relativos ao cumprimento desses prazos57.
3. Sigilo Profissional58
Os colaboradores devem guardar sigilo profissional relativamente a dados pessoais e qualquer informação direta ou indiretamente relacionada com a saúde dos cidadãos, que os colaboradores das entidades conheçam no exercício das suas funções ou por causa delas.
O regime geral de sigilo profissional deve integrar, quando necessário, um regime especial de registo e segregação de acesso a dados pessoais, conforme a natureza da intervenção dos colaboradores, bem como um regime específico sobre a manutenção desse dever após a cessação de funções.
O dever de sigilo profissional deverá ceder, nos termos legais aplicáveis, perante a obrigação de comunicação ou denúncia de factos relevantes às instâncias externas administrativas reguladoras, inspetivas, policiais e judiciárias.
O dever de sigilo profissional não deverá, sem prejuízo da legislação aplicável, impedir a comunicação de irregularidades59, nomeadamente situações que prefigurem erros ou omissões que possam prejudicar os destinatários da atuação da instituição, ou a condução de ações no âmbito do controlo interno e para a melhoria contínua da qualidade.
Prevalece o cumprimento do dever de omitir ou revelar informação decorrente das regras deontológicas das várias profissões60.
O dever de sigilo profissional, considerada a necessidade de garantir a privacidade pessoal dos utentes, mantém-se mesmo após a cessação de funções.
56
Idem, quando pertinente e nos termos legais, no tocante a idosos, grávidas, pessoas com deficiência ou incapacidade notória, pessoas acompanhadas de crianças de colo e outros.
57 Estes mecanismos internos de alerta serão otimizados através da implementação em prazo breve e posterior generalização de
uso intersectorial de um sistema de gestão documental (SGD). 58
Cfr. Despacho n.º 9456-C/2014 do Ministério da Saúde (DR, 2ª Série, 21 de julho de 2014):
http://www.apcp.com.pt/uploads/despacho9456_c_2014_cdigodecondutatica.pdf
59Neste domínio, consulte-se o normativo interno Comunicação de Irregularidades na Organização e Funcionamento do HML,
EPE (REG.022.HML) – cfr. infra item 4.4. Comunicação interna de irregularidades.
60Neste âmbito, deve ser considerada a possibilidade de, nos termos legalmente previstos, um colaborador poder solicitar
Código de Conduta Ética
Revisão 2 - 2016 17-22
O HML, EPE dispõe de um set normativo regulando este particular contexto: 3.1. Regras de conduta ética dirigidas aos operadores de SGD61
Os sistemas de gestão documental reportam-se essencialmente a registos de natureza clínica e a dados de índole laboral e formativa.
Trata-se de um contexto que – de modo específico/direto – se reporta aos Serviços Clínicos (utilizadores das várias aplicações clínicas em uso no Hospital), Serviço de Gestão da Informação (Informática), Serviço de Gestão de Doentes/Arquivo Clínico, Serviço de Gestão de Doentes, Serviço de Gestão de Recursos Humanos. Todos os colaboradores do HML, EPE, no entanto, de algum modo são utilizadores e/ou destinatários de bases de dados e dos sistemas de gestão documental sectorizados institucionalmente em uso. Encontram-se definidas regras de exigível implementação continuada, em ordem a permitir, designadamente:
O armazenamento de informação permanentemente atualizada e classificada A pesquisa e circulação de informação
Uma maior segurança e segregação de níveis de acesso conforme a finalidade de recolha ou tratamento
Neste contexto, regem e vigoram, designadamente, no HML, EPE os normativos seguintes: Gestão da Informação e Confidencialidade – (normativo inserto na intranet e no sítio da internet62 do HML, EPE, com a referência POL.001.GIE)
Confidencialidade da Informação63 - (normativo inserto na intranet e no sítio da
internet64 do HML, EPE, com a referência POL.011.HML)
Direito de Acesso a Informação de Saúde (Normas de Confidencialidade) - (normativo inserto na intranet e no sítio da internet65 do HML, EPE, com a referência PRO.044.HML)
Gestão do Risco dos Sistemas de Informação - (normativo inserto na intranet e no sítio da internet66 do HML, EPE, com a referência POL.003.GIE)
Estratégia dos Sistemas de Informação - (normativo inserto na intranet e no sítio da internet67 do HML, EPE, com a referência PRO.003.GIE)
Licenciamento e Confidencialidade - (normativo inserto na intranet e no sítio da internet68 do HML, EPE, com a referência POL.006.HML)
Registos Duplicados nos Sistemas de Informação - (normativo inserto na intranet e no sítio da internet69 do HML, EPE, com a referência PRO.006.GIE)
61
SGD: Sistemas de Gestão Documental. 62
Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/POL_001_GIE.pdf
63
Este normativo abrange não somente o dever de sigilo relativamente à informação relacionada com a saúde dos utentes, mas também o reportado aos dados dos profissionais que trabalham no HML, EPE.
64Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/POL_011_HML.pdf
65
Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/PRO_044_HML.pdf
66
Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/POL_003_GIE.pdf
67
Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/PRO_003_GIE.pdf
68
Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/POL_006_HML.pdf
69
Código de Conduta Ética
Revisão 2 - 2016 18-22
Conservação dos Registos Eletrónicos - (normativo inserto na intranet e no sítio da internet70 do HML, EPE, com a referência POL.002.GIE)
Manual de Procedimentos do Serviço de Gestão de Doentes e Arquivo Clínico - (normativo inserto na intranet e no sítio da internet71 do HML, EPE)
Retenção, Validade e Destruição de Registos - (normativo inserto na intranet e no sítio da internet72 do HML, EPE, com a referência PRO.002.GDAC)
Transferência e Transporte de Registos - (normativo inserto na intranet e no sítio da internet73 do HML, EPE, com a referência PRO.030.HML)
Regulamento do Arquivo Clínico - (normativo inserto na intranet e no sítio da internet74 do HML, EPE, com a referência REG.020.HML)
Manual de Procedimentos do Serviço de Gestão de Recursos Humanos - (normativo inserto na intranet e no sítio da internet75 do HML, EPE, com a referência PRO.001.GRH)
Manual de Procedimentos do Serviço de Formação e Investigação - (normativo inserto na intranet e no sítio da internet76 do HML, EPE, com a referência PRO.001.SFI)
3.2. Cruzamento de informações entre entidades
Quando necessário, de modo a agilizar procedimentos decisórios e o acesso a cuidados de saúde, realizar-se-á o cruzamento de informações entre entidades.
Tal, no entanto, deverá ser efetuado sob estrita observância dos normativos legais e regulamentares externos e internos incidindo sobre o dever de confidencialidade e proteção de dados pessoais – vide item supra.
4. Não prática de atos em situação de impedimento/escusa suspeição/política antifraude
O HML, EPE, institucionalmente considerado, os seus responsáveis e colaboradores deverão abster-se da prática de atos e de quaisquer decisões unilaterais (com impacto na esfera jurídica dos cidadãos), se e quando enquadráveis numa situação de impedimento ou em alguma circunstância formal/factual que possa constituir fundamento de escusa ou de suspeição.
Neste domínio, regem as disposições legais/recomendações exógenas aplicáveis e a sua projeção normativa e documental internas.
70
Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/POL_002_GIE.pdf
71
Hiperligação de acesso:
http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/Manual_Procedimentos_Gestao_Doentes_e_Arquivo_Clinico.pdf
72
Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/PRO_002_GDAC.pdf
73
Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/PRO_030_HML.pdf
74
Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/REG_020_HML.pdf
75
Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/PRO_001_GRH.pdf
76
Código de Conduta Ética
Revisão 2 - 2016 19-22
4.1. Impedimentos, conflitos de interesses e regime de ofertas
Existe conflito de interesses, suscetível de prejudicar o desempenho da missão do organismo ou da instituição e lesar os utentes, sempre que os colaboradores tenham interesse em matéria que possa influenciar, ou aparentar influenciar, o desempenho imparcial das suas funções.
Por interesse entende-se qualquer potencial vantagem para o próprio ou terceiros, observando-se as proibições específicas previstas na Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas e os regimes específicos de incompatibilidades determinados por legislação especial do sector da saúde, com as necessárias adaptações a cada caso concreto77.
Os colaboradores não podem oferecer, solicitar, receber ou aceitar, para si ou para terceiros, quaisquer benefícios, dádivas e gratificações, recompensas, presentes ou ofertas, em virtude do exercício das suas funções, nos termos legalmente previstos.
Excetuam -se do disposto no número anterior as ofertas entregues ou recebidas por força do desempenho das funções em causa que se fundamentem numa mera relação de cortesia e que tenham valor insignificante.
4.2. Disposições legais e recomendações do Conselho de Prevenção da Corrupção Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro (Regime Jurídico do Setor Público Empresarial)78
Recomendação do Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC) de 1 de julho de 2009 (Planos de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas)79
Recomendação do CPC de 7 de abril de 2010 (Publicidade dos Planos de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas)80
Recomendação do CPC de 7 de novembro de 2012 (Gestão de Conflitos de Interesse no Setor Público)81
Recomendação do CPC de 7 de janeiro de 2015 (Prevenção de riscos de corrupção na contratação pública)82
Recomendação do CPC de 1 de julho de 2015 (Planos de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas)83
77
Cfr. Plano de Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas (em particular, no concernente a este item, a Parte V – Gestão de Conflitos de Interesses). Hiperligação de acesso:
http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/Plano_Gestao_Riscos_Corrupcao_Infracoes_Conexas_HML_EPE_2015.pdf 78Hiperligação de acesso: http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=1992&tabela=leis
79
Hiperligação de acesso: http://www.cpc.tcontas.pt/documentos/recomendacoes/recomendacao_cpc_20090701.pdf
80Hiperligação de acesso: http://www.cpc.tcontas.pt/documentos/recomendacoes/recomendacao_cpc_001_2010.pdf 81Hiperligação de acesso: http://www.cpc.tcontas.pt/documentos/recomendacoes/recomendacao_conflitos_interesse.pdf 82Hiperligação de acesso: http://www.cpc.tcontas.pt/documentos/recomendacoes/recomendacao_cpc_20150107.pdf 83Hiperligação de acesso: http://www.cpc.tcontas.pt/documentos/recomendacoes/recomendacao_cpc_20150701_2.pdf
Código de Conduta Ética
Revisão 2 - 2016 20-22
4.3. Documentos e normas do HML, EPE
Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas (em particular, no concernente a este item, a Parte V – Gestão de Conflitos de Interesses)84
Regulamento do Serviço de Auditoria Interna - (normativo inserto na intranet e no sítio da internet85 do HML, EPE, com a referência REG.021.HML)
Execução e Monitorização do Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas - - (normativo inserto na intranet e no sítio da internet86 do HML, EPE, com a referência PRO.143.HML)
4.4. Comunicação interna de irregularidades
Comunicação de Irregularidades na Organização e Funcionamento do HML, EPE - (normativo inserto na intranet e no sítio da internet87 do HML, EPE, com a referência REG.022.HML)
4.5. Política antifraude
No HML, EPE encontra-se delineada, de modo integrado e multissectorial, uma Política Antifraude (normativo inserto na intranet e no sítio da internet88 do HML, EPE, com a referência POL.020.HML).
Esta política assume expressamente o objetivo de complementar/operacionalizar o estabelecido nas Recomendações do Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), designadamente as datadas de 1 de julho de 2009, de 7 de abril de 2010 e de 1 de julho de 2015, em matéria de elaboração, revisão, execução e monitorização do denominado Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas (PPRCIC) do Hospital de Magalhães Lemos, EPE (HML, EPE) e de assegurar uma conveniente articulação com o regime estabelecido no procedimento normativo interno com a referência PRO.143.HML – Elaboração, Revisão; Execução e Monitorização do Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas.
6. Conservação do património
No HML, EPE assegura-se a conservação do seu património (instalações e equipamentos), não permitindo a sua utilização abusiva89, através de disposições normativas reguladoras
e de uma praxis a elas conforme.
Enunciam-se, designadamente, os instrumentos dispositivos seguintes:
84
Hiperligação de acesso:
http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/Plano_Gestao_Riscos_Corrupcao_Infracoes_Conexas_HML_EPE_2015.pdf
85
Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/REG_021_HML.pdf
86
Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/PRO_143_HML.pdf
87
Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/REG_022_HML.pdf
88
Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/POL_020_HML.pdf
89
Cfr. Despacho n.º 9456-C/2014 do Ministério da Saúde (DR, 2ª Série, 21 de julho de 2014).
Código de Conduta Ética
Revisão 2 - 2016 21-22
Gestão do Imobilizado - (normativo inserto na intranet e no sítio da internet90 do HML, EPE, com a referência PRO.003.SA)
Manual de Procedimentos do Armazém- (normativo inserto na intranet e no sítio da internet91 do HML, EPE, com a referência PRO.002.SA)
Manual de Procedimentos do Serviço de Instalações e Equipamentos - (normativo inserto na intranet e no sítio da internet92 do HML, EPE, com a referência PRO.001.SIE) 7. Garantia de satisfação da necessidade de aquisição de novas competências pelos colaboradores93
Com o objetivo de atualizar conhecimentos e incrementar a qualidade do serviço que prestam, os colaboradores do HML, EPE são objeto de formação contínua multidisciplinar. Essa formação é assegurada pelo Serviço de Formação e Investigação94, que integra os setores seguintes:
Centro de Formação Contínua Internato Médico
Ensino pré e pós-graduado Investigação
8. Desmaterialização de atos e de procedimentos 95
O HML, EPE assume-se empenhado no sentido de que – progressiva e crescentemente - os pedidos, comunicações, notificações e pagamentos entre os interessados e as entidades devam, sempre que possível, ser efetuados por meios eletrónicos, simplificando processos e procedimentos, promovendo uma adequada utilização dos recursos, a melhoria da qualidade e do rigor da informação e a rapidez de acesso aos dados em condições de segurança e no respeito pela privacidade dos cidadãos.
Em tal curso de intenção, reitera-se o já referido supra – a implementação em prazo breve e posterior generalização de uso intersectorial de um sistema de gestão documental (SGD). Tal viabilizará o propósito de uma avaliação regular dos procedimentos utilizados no âmbito da atividade dos Departamentos/Serviços/Unidades e de uma atuação mais eficiente e menos burocratizada.
9. Cumprimento e monitorização da aplicação do Código de Conduta Ética O cumprimento do Código de Conduta Ética será regular/sistematicamente aferido por uma Comissão de Monitorização do Código de Conduta Ética, integrando um elemento de cada uma das seguintes unidades funcionais:
90
Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/PRO_003_SA.pdf
91
Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/PRO_002_SA.pdf
92
Hiperligação de acesso: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/PRO_001_SIE.pdf
93
Cfr. Despacho n.º 9456-C/2014 do Ministério da Saúde (DR, 2ª Série, 21 de julho de 2014). 94
Cfr. normativo inserto na intranet e no sítio da internet do HML, EPE, com a referência PRO.001.SFI. Hiperligação de acesso:
http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/PRO_001_SFI.pdf
95
Cfr. Despacho n.º 9456-C/2014 do Ministério da Saúde (DR, 2ª Série, 21 de julho de 2014):
Código de Conduta Ética
Revisão 2 - 2016 22-22
Comissão da Qualidade e Segurança Comissão de Ética
Serviço de Auditoria Interna
Esta Comissão elaborará um relatório anual a apresentar – até ao dia 15 de março de cada ano – ao Conselho de Administração, contendo o ponto de situação respetivo, inconformidades detetadas e recomendações decorrentes.