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SISTEMAS OPERACIONAIS. Régia Costa Introdução a Informática

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Academic year: 2022

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S ISTEMAS O PERACIONAIS

Régia Costa

Introdução a Informática

(2)

A RQUITETURA OS S ISTEMAS O PERACIONAIS

Para entender a arquitetura de um sistema operacional típico, é útil analisar todos os tipos de software que ele contém. Para tanto, iniciemos com um estudo de como agrupar programas segundo uma classificação.

No caso de classificação de software, a dinâmica e a falta de uma autoridade definitiva no assunto conduzem a classificações e

terminologias contraditórias.

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A RQUITETURA OS S ISTEMAS O PERACIONAIS

Software

Aplicação Sistema

Utilitário S.O.

Shell Kernel

Classificação de software

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A RQUITETURA OS S ISTEMAS O PERACIONAIS

Software

Aplicativo: programas que executam determinadas tarefas no computador.

Planilhas eletrônicas, sistemas de banco de dados, editores de texto, jogos e software de desenvolvimento de programas.

Sistema: executa tarefas que são comuns nos sistemas computacionais em geral. Essa classe se divide em

outras duas.

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A RQUITETURA OS S ISTEMAS O PERACIONAIS

Software de Sistema

A maioria dos softwares de instalação consiste de programas que executam tarefas, embora não incluídas no sistema operacional,

essenciais à instalação de algum software no computador.

Utilitários: módulos de software que ampliam as capacidades do sistema operacional.

Formatação de disco e programas para comunicação com modem, para linhas telefônicas, software para mostrar a previsão do tempo na tela.

(6)

oSoftware Aplicativo X Software Utilitário

A distinção entre software aplicativo e software utilitário não é muito nítida. Muitos usuários consideram que a classe de software utilitário deve incluir todos os softwares que acompanham o sistema operacional por

ocasião de sua compra. Por outro lado, eles também classificam os sistemas de desenvolvimento de programas como software utilitário, desde que tais pacotes sempre acompanhem o sistema operacional por ocasião de sua venda.

oSoftware Utilitário X Sistema Operacional

A distinção entre o software utilitário e o sistema operacional é igualmente vaga. Alguns sistemas consideram os softwares que executam serviços

básicos, tais como listar os arquivos do disco, como sendo softwares

utilitários; outros os incluem como partes integrantes do sistema operacional.

A RQUITETURA OS S ISTEMAS O PERACIONAIS

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A RQUITETURA OS S ISTEMAS O PERACIONAIS

Shell

A parte do Sistema Operacional que define a interface entre o sistema operacional e os usuários.

Interface gráfica?

Mouse

Teclado e Monitor

Sistema Operacional

Shell

Usuários Usuários

Usuários Usuários

O shell como interface entre o usuário e o sistema operacional

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A RQUITETURA OS S ISTEMAS O PERACIONAIS

Shell

UNIX

Borne shell

C shell

Korn shell

Windows

MS-DOS

Importante: O sistema operacional é o mesmo, o que

muda é a sua representação para o usuário.

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A RQUITETURA OS S ISTEMAS O PERACIONAIS

Kernel (núcleo)

Parte interna do sistema operacional.

Contém os componentes de software que executam as funções básicas necessária ao funcionamento de cada instalação

Gerenciador de arquivos - cuja função é coordenar o uso dos recursos de armazenamento de massa do computador, ele mantém "cópias" de todos os arquivos armazenados no dispositivo de armazenamento, mantém informação sobre a localização de cada arquivo, sobre os usuários autorizados a acessar os diversos arquivos e sobre as áreas disponíveis no dispositivo de armazenamento, para novos arquivos ou para a extensão de arquivos existentes.

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oCriação de pastas ou diretórios

Para auxiliar os usuários, a maioria dos gerenciadores de arquivos permite que estes sejam agrupados em conjuntos chamados pastas ou diretórios

(folders). Tal procedimento permite ao usuário organizar seus arquivos de acordo com as respectivas finalidades, agrupando em cada mesmo diretório arquivos referentes a um mesmo assunto. Além disso, é possível criar uma organização hierárquica, possibilitando que cada diretório possa conter, por sua vez,

subdiretórios. Uma seqüência de aninhamentos de níveis de diretórios é denominada path ou caminho.

A RQUITETURA OS S ISTEMAS O PERACIONAIS

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A RQUITETURA OS S ISTEMAS O PERACIONAIS

Kernel (núcleo)

Gerenciador de arquivos

Acesso a arquivos

Autorização

Informações são mantidas nos descritores de arquivos.

Device Driver (Acionadores de dipositivos)

Responsável pela comunicação dos controladores com os periféricos, promovendo nos dispositivos periféricos a execução das operações desejadas.

Especifico para cada tipo de dispositivo, ou seja exclusivamente projetado para um dado tipo de dispositivo, converte solicitações de alto nível em comandos mais elementares, diretamente reconhecíveis pelos controladores ou dispositivos associados àquele acionador de dispositivo.

Controlador

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A RQUITETURA OS S ISTEMAS O PERACIONAIS

Kernel (núcleo)

Gerenciador de memória

Gerencia o uso da memória principal.

Em computadores Monoprogramados – A tarefa é trivial, pois nestes casos o programa a executar é alocado na memória

principal, executado e, então, substituído pelo programa que executa a tarefa seguinte.

Mem ambientes Multiusuário - A máquina se encarrega de várias tarefas ao mesmo tempo, os deveres do gerenciador de memória são mais complexos.

Memória requisitada é maior que a memória principal.

A tarefa do gerenciador de memória torna-se mais complexa quando a área total de memória principal solicitada excede o espaço realmente disponível na máquina. Neste caso, o gerenciador de memória pode criar uma ilusão de espaço

adicional alternando os programas e os dados entre a memória principal e o disco. Este espaço ilusório de memória é chamado de memória virtual.

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A RQUITETURA OS S ISTEMAS O PERACIONAIS

Conceitos Básicos

Booting

Procedimento responsável pela inicialização do sistema operacional.

Executado todas as vezes que a máquina é ligada.

Por que executar o botting?

Processador executa a instrução que esta no PC.

Uso de ROM, devido ao processo ser o mesmo toda vez que for inicializada a máquina.

Em computadores menores presentes em:

Microondas, automóveis e rádios.

È possível implementar tudo na ROM, já que o objetivo não é flexibilidade.

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A RQUITETURA OS S ISTEMAS O PERACIONAIS

Conceitos Básicos

Por que executar o botting?

Computadores de propósito geral

Inviável, transformação de memória principal em ROM.

Máquinas de propósito geral tem a maior parte de volátil.

Bootstrap pré programado na ROM.

Transferência conteúdo do disco para memória.

Geralmente esse conteúdo é o SO.

Prepara o processador para executar e transfere o controle da máquina para o SO, que passa a ser o responsável pelas

atividades da máquina.

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A RQUITETURA OS S ISTEMAS O PERACIONAIS

Programa bootstrap ROM

Memória Volátil (RAM)

Memória

Principal Sistema

Operacional Armazenamento em disco

Passo 1: a máquina se inicia executando o programa bootstrap, residente na memória. O sistema operacional está armazenado em disco.

Programa bootstrap ROM

Memória Volátil (RAM)

Memória Principal

Sistema Operacional Armazenamento em disco

Passo 2: o programa bootstrap controla a transferência do sistema operacional para a memória principal e, em seguida, lhe transfere o controle.

Sistema operacional

Figura 5.3: O processo de booting

(16)

C OORDENAÇÃO DAS ATIVIDADES DE M ÁQUINA

Como sistema operacional coordena a execução de software de aplicação, utilitários e outros

módulos do próprio SO.

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C OORDENAÇÃO DAS ATIVIDADES DE M ÁQUINA

Conceito de Processo

Programa: Conjunto estático de instruções ou comandos.

Processo vai alem do programa ele inclui:

Valor de PC.

Valores de outros registradores.

Posições da memória.

Esse conjunto de dados é conhecido como estado do processo.

Um programa pode ser associado a vários processos.

Várias instâncias de um mesmo programa.

Vários usuários.

O sistema operacional que coordena esses processos, fornecendo todos os recursos necessários.

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C OORDENAÇÃO DAS ATIVIDADES DE M ÁQUINA

Administração de processos

Tarefas são gerenciadas pelo escalonador e o despachante no inteior do Kernel.

Escalonador

Mantém registro dos processos presentes no sistema computacional.

Adiciona/remove processos

Utiliza uma tabela de processos para manter o registro dos processos.

Nova tarefa

Cria um processo.

Acrescenta uma nova linha na tabela de processos.

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C OORDENAÇÃO DAS ATIVIDADES DE M ÁQUINA

Administração de processos

Escalonador

Informação de cada linha:

Área da memória

Prioridade

Indicador do estado do processo

Pronto

Estado de espera

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C OORDENAÇÃO DAS ATIVIDADES DE M ÁQUINA

Administração de processos

Despachante

Assegura que processos escalonados sejam executados.

Chaveamento de processo.

Rotina de processo:

Dispara temporizador

Interrupção, quando termina o quantum ou time slice.

Registra o que estava fazendo.

Atende ao processo que interrompeu.

Rotina de tratamento de interrupção

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C OORDENAÇÃO DAS ATIVIDADES DE M ÁQUINA

Administração de processos

Despachante

Processo A

Processo B

Processo A

Processo B

Tempo Chaveamento de

processo Interrupção

Figura 5.4: Compartilhamento de tempo entre os processos A e B

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C OORDENAÇÃO DAS ATIVIDADES DE M ÁQUINA

Administração de processos

Despachante

Tratamento de interrupção

1. O processo é parado imediatamente

2. O despachante permite que o escalonador utilize a tabela de processos.

3. Despachante pega o processo de maior prioridade.

4. Reinicia o temporizador.

Possibilidade de parar um processo e continuá-lo mais tarde.

(+)

Para isso basta restaurar o estado do processo que contém:

Contador de instruções

Conteúdo dos registradores

Conteúdo de posições da memória

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C OORDENAÇÃO DAS ATIVIDADES DE M ÁQUINA

Administração de processos

Despachante

Processadores que trabalham com tempo compartilhado possuem recursos de guardar o estado.

Fatia de tempo pode acabar antes do tempo terminar por:

Necessidade de dados de entrada ou saída de dados.

Nesse caso a sua fatia de tempo será truncada.

Então o processo fica em estado de espera até que resolva suas dependências.

Após resolver as dependência poderá concorrer novamente por uma fatia de tempo.

Referências

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