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Palavras chave: Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), Indicadores Financeiros, Indicadores Socioambientais, Setor Bancário.

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1 Análise Comparativa dos Resultados dos Indicadores Financeiros e Socioambientais das

Empresas do Setor Bancário Participantes e Não Participantes do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE)

ANDRESSA CRISTINE FERREIRA DA SILVA Graduada em Ciências Contábeis pela Escola de Gestão de Negócios da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) GEOVANE CAMILO DOS SANTOS Mestre em Ciências Contábeis pela Faculdade de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Uberlândia (FACIC-UFU) Professor Docente na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) EDUARDO ALVIM GUEDES ALCOFORADO Mestre em Ciências Contábeis pela Faculdade de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Uberlândia (FACIC-UFU) Resumo: As empresas têm constantemente se empenhado em adotarem e demonstrarem suas boas práticas socioambientais, sendo que este fato tem se tornado relevante perante a sociedade, fundamentando assim, a criação do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), no ano de 2005, pela Bolsa de Valores e Mercados Futuros (BM&FBOVESPA). Com a criação do ISE pela BM&FBOVESPA – hoje denominada como B3 após sua fusão com a CETIP, desenvolveu-se vários estudos com a finalidade de analisar se a carteira composta por estas empresas, consideradas sustentáveis, obtém um retorno econômico-financeiro maior que as empresas que não compõem o indicador. Nesse sentido, esta pesquisa tem por objetivo comparar os indicadores financeiros e socioambientais de instituições do setor bancário que compõem a carteira do ISE com às instituições do mesmo setor que não compõem a seguinte carteira, verificando se a participação no índice tem diferença significativa em seus resultados. Os dados foram coletados no site da Comissão de Valores Mobiliários, sendo analisadas as demonstrações financeiras no período de 2010 a 2016. A amostra foi constituída por 19 instituições bancárias das 22 que fazem parte do setor, sendo que dessas 19, cinco faziam parte do ISE (Grupo 1) e 14 não faziam parte do indicador (Grupo 2). Quanto aos aspectos do tratamento dos dados procedeu-se inicialmente ao teste de normalidade de Shapiro-Wilki, e em decorrência da não normalidade da distribuição utilizou-se o teste não paramétrico de Mann-Whitney-Wilcoxon. Os resultados evidenciaram que não houve rejeição da hipótese nula de igualdade de média para os indicadores de rentabilidade e lucratividade, maioria dos indicadores de liquidez e solvência e indicadores socioambientais, ou seja, independentemente das empresas participaram do ISE ou não, não há diferença significativa nos resultados financeiros e socioambientais, e para os indicadores de rentabilidade e spread e capital e risco houve a rejeição da hipótese de igualdade de média.

Palavras chave: Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), Indicadores Financeiros, Indicadores Socioambientais, Setor Bancário.

1 Introdução

A inclusão da sustentabilidade nos modelos de gestão empresarial nas últimas décadas tem sido o foco de vários grupos econômicos, destacando-se os investidores, fornecedores, clientes e organismos que buscam o desenvolvimento da sustentabilidade empresarial. Com a demanda cada vez maior imposta pela sociedade e também pelos investidores, as empresas

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2 têm buscado desenvolver suas atividades de forma sustentável visando assim seu desenvolvimento social, econômico e ambiental.

Nessa perspectiva, buscando apresentar maior credibilidade as empresas que desenvolvem práticas sustentáveis, a Bolsa de Valores de São Paulo em 2005 – na época denominada simplesmente por BOVESPA - o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), cujo objetivo é identificar e selecionar empresas que desenvolvem melhores práticas corporativas, usando como referência sua relação socioambiental, econômica e corporativa (Favaro & Rover, 2014). Nesse sentido, o ISE tem como objetivo primário demonstrar aos acionistas a relevância das relações entre sustentabilidade empresarial e desempenho econômico-financeiro, motivando a utilização desse índice como indicador de qualidade da informação contábil e de transparência.

Para a escolha das empresas que farão parte do ISE, a bolsa de valores disponibiliza um questionário eletrônico, às empresas e estas respondem a perguntas relacionadas a sete dimensões: Econômico-Financeira; Governança Corporativa; Natureza do Produto; Mudanças Climáticas; Geral; Responsabilidade Social e Ambiental (Favaro & Rover, 2014). Além de responder ao referido instrumento de coleta de dados, as empresas devem comprovar documentalmente as suas respostas. Este questionário é enviado às 200 empresas com as ações mais líquidas (isto é, mais negociadas) na BM&F-BOVESPA – empresa resultante da fusão da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) com a BOVESPA – e são selecionadas até 40 empresas para compor a carteira do ISE (B3-ISE, 2017).

A carteira de empresas que fazem parte do ISE é composta por empresas de diversos setores econômicos, incluindo empresas do setor financeiro. Nas empresas do setor financeiro, em geral, se destacam as empresas do setor bancário, as quais são responsáveis pela maior parte da oferta de serviços financeiros disponíveis no mercado e, portanto, são as protagonistas desse setor (Camargo, 2009).

Nesse ínterim, as empresas do setor bancário além da oferta dos seus serviços financeiros buscam a satisfação de seus clientes, pois eles (clientes) são a essência da prestação de serviço realizada pelos bancos. Dessa forma, quando eles conseguem a satisfação dos clientes, há uma possibilidade do desenvolvimento contínuo de seus negócios, o que lhes proporciona maior competitividade, principalmente em relação aos retornos de longo prazo.

Percebe-se ainda, que as empresas desse setor possuem uma importante consciência de responsabilidade socioambiental, pois entre aquelas pertencentes ao ISE, encontram-se empresas desse setor.

Destaca-se que além da busca da responsabilidade socioambiental, as organizações empresariais buscam resultados financeiros. Nesse sentido, são utilizados indicadores para a avaliação e mensuração dos resultados financeiros dos bancos. Nessa perspectiva, existem diversos indicadores financeiros disponíveis e capazes de evidenciar os aspectos da situação econômica ou financeira das instituições financeiras (bancos). Os principais grupos de indicadores, segundo Assaf Neto (2015) são: Solvência e Liquidez, Capital e Risco e Rentabilidade e Lucratividade. Destaca-se que esses indicadores possuem relevâncias tanto para os bancos quanto para os investidores, pois eles facilitarão a visualização dos resultados da entidade e assim permitirão as tomadas de decisões.

Diante desse cenário, esta pesquisa apresenta a seguinte problemática: existe diferença estatisticamente significante nos resultados financeiros e socioambientais dos bancos que compõe e não compõem a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial no período de 2010 a 2016?. Para responder a essa problemática foi levantado o seguinte objetivo geral:

analisar a relevância para as empresas do setor bancário quanto à sua participação no ISE em relação às que não participam e o impacto significativo em seus resultados financeiros e socioambientais.

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3 E para responder à pergunta do objetivo geral foram elencados dois objetivos específicos: i) identificar quais indicadores têm maior relevância quanto ao retorno financeiro e socioambiental ao fazer parte da carteira do ISE e ii) identificar e interpretar os resultados dos retorno econômico-financeiro e socioambientais relacionados às empresas compõem e não compõem a carteira do ISE.

A pesquisa faz-se relevante porque, ao realizar os testes destes indicadores, pode-se analisar se existem diferenças estatisticamente significativas nos resultados econômico- financeiros e socioambientais entre as empresas que participam e as que não participam da carteira do ISE. Desta forma, com base nos resultados encontrados na pesquisa poder-se-á inferir se a participação na carteira do ISE é em decorrência dos resultados positivos dos indicadores analisados na presente pesquisa, ou se essa participação é motivada por outros fatores externos.

2 Referencial Teórico

Ao longo dos últimos anos a adoção de práticas sustentáveis pelas empresas tem ganhado força, e isso proporciona aos investidores priorizarem essas empresas como alvo de suas aplicações de recursos. Assim como em outros países, no Brasil também há a preocupação em apresentar aos investidores, às empresas que buscam os investimentos socioambientais, sendo assim, foi criado o Índice de Sustentabilidade Empresarial (Rezende, et al., 2007; B3-ISE, 2017).

O referido índice foi criado em 2005 pela então BOVESPA - atualmente "Brasil Bolsa Balcão" (B3), que representa a fusão da BOVESPA com a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) e a Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos (CETIP) - juntamente com a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP), a Associação Nacional dos Bancos de Investimento e Desenvolvimento (ANBID), a Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (APIMEC), o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), o International Finance Corporation (IFC), o Instituto Ethos e o Ministério do Meio Ambiente (Teixeira, Nossa, & Funchal, 2011; B3-ISE, 2016).

Destaca-se que o ISE foi uma iniciativa pioneira na américa latina, foi financiado pelo International Finance Corporation (IFC), membro financeiro do Banco Mundial e seu desenho metodológico é de responsabilidade do Centro de Estudo em Sustentabilidade (GVces), da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV- EAESP) (Garcia & Orsato, 2013; B3-ISE, 2016).

O referido índice busca analisar as empresas listadas na B3 com melhores performances empresariais em âmbito sustentável, governamental, corporativo demonstrando assim seu compromisso com a transparência das ações, além de proporcionar melhor desempenho econômico-financeiro, social e ambiental para que os gestores das próprias entidades possam tomar decisões que direcionem as empresas ao crescimento contínuo.

Nesse sentido, a missão do ISE é incentivar as empresas a implantarem melhores práticas em sustentabilidade empresarial, para assim em contrapartida, também incentivar os investidores a priorizar os investimentos socialmente responsáveis nessas empresas (B3-ISE, 2016). Nessa perceptiva, os gestores das entidades que possuem a ambição de fazer parte da carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial devem responder um questionário que é disponibilizado às entidades, sendo o mesmo composto por sete dimensões: Econômico- Financeira; Governança Corporativa; Natureza do Produto; Mudanças Climáticas; Geral;

Responsabilidade Social e Ambiental (Favaro & Rover, 2014).

Dessa forma, para o ingresso na carteira, além do questionário é necessário que as empresas também atendam aos seguintes critérios: esteja enquadrada entre as 200 ações mais

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4 líquidas da B3 no período de vigência das 3 últimas carteiras; ter suas ações negociadas neste mesmo período em pelo menos 50% dos pregões e atender aos critérios de sustentabilidade referenciados pelo Conselho Deliberativo do ISE (CISE) (B3-ISE, 2015).

Ressalta-se que são excluídas da carteira do ISE as ações das quais as empresas deixarem de atender qualquer um dos critérios exigidos para inclusão; ou a empresa durante o período de vigência da carteira passe a ser listada em situação especial, como recuperação judicial ou falência; ou ainda ocorra algum evento que possa afetar significativamente seus níveis de sustentabilidade e responsabilidade social (Machado, Machado, & Corrar, 2009; B3- ISE, 2015). Conforme exposto em pelo ISEBVMF (2014) a participação no ISE pode ser classificada em três categorias:

A primeira é a Elegível, em que as empresas têm um período de aproximadamente um mês para responder ao questionário e apresentar os documentos que comprovem suas respostas. Após essa etapa, os questionários passam para a análise feita pela equipe técnica do GVces, onde a decisão sobre a composição da carteira é feita pelo Conselho do ISE. Logo após o anúncio do resultado sobre as empresas elegíveis, a nova carteira entra em vigor no início de ano seguinte. Esta é a única categoria que elege a empresa a ingressar na carteira, pois exige o cumprimento completo do processo de seleção que é a resposta do questionário e apresentação das evidências que comprovem às respostas atribuídas ao questionário.

Na segunda categoria se enquadram as Treineiras, que consiste nas empresas responderem ao questionário do ano em curso, porém não possuem a obrigatoriedade de apresentação das evidências conforme as que se enquadram na categoria elegível. Estas organizações empresariais ao fim do processo recebem suas pontuações, porém não se habilitam para o ingresso na carteira. Contudo, essa participação, serve para avaliarem seus desempenhos até estarem aptas a ingressarem na carteira.

E a terceira categoria é a Simulada, sendo ela aberta a todas empresas listadas na B3, que queiram responder ao questionário do ano anterior no momento em que desejar, e ao concluir as respostas já recebe o relatório com seu desempenho quantitativo. Nesta categoria, as empresas podem simular suas respostas até 2 vezes e também escolherem quais dimensões querem responder entre as sete possíveis. Frisa-se que assim elas não estão habilitadas para ingressar na carteira, porém se fizerem as alterações solicitadas dentro dos prazos, ainda conseguem se inscreverem nas demais categorias – elegível e treineira.

Dentre as várias empresas que compõem a carteira do ISE, tem-se o setor financeiro, no qual destacam-se os bancos. Assim, como as empresas dos demais segmentos, os bancos também buscam as práticas sustentáveis em suas atividades, sejam elas externas para com seus clientes e sociedade, quanto internas para com seus colaboradores.

Nesse sentido, percebe-se que as atividades desenvolvidas pelos bancos são importantes para a economia no país, principalmente no que se refere a intermediação financeira, com o recebimento dos recursos dos depositantes de poupança e ofertando em forma de empréstimos e aplicações para os tomadores destes recursos. Os bancos podem ser reconhecidos também como entidades econômicas com fins lucrativos, onde seu retorno econômico-financeiro é gerado pela produção de moeda escritural e pelo diferencial de taxa entre os juros pagos pelos bancos na captação de recursos e pelos juros cobrados (Assaf Neto, 2015).

Conforme Assaf Neto (2015) o setor bancário pode ser classificado em três tipos:

bancos comerciais que possuem como objetivo atender pessoas físicas e jurídicas a curto e médio prazo; bancos de investimentos que buscam principalmente pessoas jurídicas em financiamentos a longo prazo e os bancos múltiplos, que podem unir as atividades dos demais tipos e ainda atuar como na área de arrendamentos mercantis e imobiliários.

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5 Para manter-se no mercado é fundamental que os bancos tenham um sistema financeiro sólido, estruturado nas esferas operacionais, administrativas e financeiras. A base para se ter um sistema nessas condições, consiste na transparência das instituições bancárias perante o mercado de capitais, os investidores e o público em geral. Com isso, os órgãos internacionais e bancos centrais têm defendido a divulgação por parte dos bancos de demonstrações que apresentam informações sobre os diversos aspectos relevantes, como a situação patrimonial, financeira, resultados obtidos, administração organizacional, incluindo aspectos pertinentes como controles internos e à gestão de riscos (Goulart, 2008).

As referidas demonstrações são elaboradas pela contabilidade, sendo que é possível utilizar a análise de balanços com a finalidade de auxiliar na tomada de decisão. Estas análises são feitas por meio de indicadores que ao serem selecionados, facilitam a leitura interna de um modo geral. A análise dos indicadores econômico-financeiros além de demonstrar o desempenho da instituição nos anos anteriores, revela também a situação interna da empresa auxiliando assim na tomada de decisão.

Segundo Assaf Neto (2015), uma das análises existente é a análise de solvência e liquidez, sendo que a primeira significa que a instituição financeira tem seus ativos superiores aos seus passivos e os seus excedentes resultam por patrimônio líquido. Já a liquidez bancária, consiste na capacidade financeira de atender de imediato a demanda de caixa. No caso dos bancos, o objetivo é atender ao fluxo das despesas operacionais, possíveis resgates de depositantes, reservas compulsórias e atendimento às solicitações de empréstimos e financiamentos. Os principais índices para mensurar a solvência e a liquidez dos bancos são apresentados no Quadro 1.

Quadro 1 - Resumo dos indicadores Liquidez e Solvência

Indicador Fórmula Significado

Encaixe voluntário EV =

Disponibilidades/Dep ósitos à vista

O encaixe voluntário mensura a capacidade financeira imediata de um banco em cobrir saques contra depósitos à vista na data de encerramento do exercício social. Para este equilíbrio de disponibilidades é feito um estudo estatístico/probabilístico da movimentação entre depósitos e saques feitos pelos clientes.

Liquidez Imediata LI = (Disponibilidades + Aplicações

Interfinanceiras de Liquidez)/Depósitos à vista

São as disponibilidades do banco e as suas aplicações financeiras negociáveis a qualquer momento (mercado aberto e depósitos interfinanceiros), sendo que quando superior a R$

1,00, mostra que ao banco tem condições de cobrir seus depósitos a vista e parte dos depósitos a prazo

Índice Empréstimos / Depósitos

IE.D = Operação de Crédito/Depósitos

Este índice indica que para cada R$ 1,00 captado na forma de depósito, quanto foi emprestado pela instituição a terceiros. O aumento no índice indica que a instituição poderá diminuir sua capacidade de atender eventuais saques realizados nas contas de seus depositantes.

Participação dos Empréstimos

PE = Operação de Crédito/Ativo Total

Revela o ativo total do banco que se encontra aplicado em operações de empréstimos.

Fonte: Assaf Neto (2015)

Segundo Assaf Neto (2015), além da análise de Solvência e Liquidez, há os indicadores de Capital e Risco, que visam identificar o volume de capital próprio da instituição ou o capital mínimo que deve em geral ser mantido pela instituição financeira.

Dessa forma, no Quadro 2 são apresentados os indicadores de Análise de Capital e Risco.

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6 Quadro 2 - Resumo dos indicadores de Análise de Capital

Indicador Fórmula Significado

Independência Financeira

IF = Patrimônio Líquido/Ativo Total

Indica o percentual do ativo total que está sendo financiado pelos recursos próprios de uma instituição financeira.

Leverage

Leverage = Ativo/Patrimônio

Líquido

Indica quanto (%) de rentabilidade dos ativos, retorna para os acionistas.

Relação Capital / Depositantes

RC.D = Patrimônio Líquido/Depósitos

(Passivo)

Indica que para cada R$ 1,00 de recursos de terceiros captados em forma de depósito, quanto é aplicado de recurso

próprio.

Imobilização do Capital Próprio

ICP = Ativo Permanente/Patrimônio

Líquido

Indica quanto do patrimônio líquido está investido em forma de ativo permanente.

Fonte: Assaf Neto (2015)

Os itens citados, apesar de importantes, não avaliam o risco operacional dos bancos.

Dessa forma, eles apenas analisam o montante de capital próprio a ser mantido pelo banco para cobrir eventuais perdas que possam ocorrer independentemente do risco assumido em seus negócios. Além dos indicadores retro citados destacam-se os índices de reinvestimentos, rentabilidade e lucratividade, conforme destacado no Quadro 3.

Quadro 3 - Indicadores de Reinvestimento, Rentabilidade e Lucratividade

Indicador Fórmula Significado

Taxa de Reinvestimento do Lucro

TRL = Lucro Líquido – Dividendos / Patrimônio Líquido

Indica o incremento de capital próprio do banco mediante a retenção de seus resultados. De outra forma, é o valor do resultado líquido reaplicado nas operações

do banco.

Retorno Sobre o Patrimônio Líquido

ROE = Lucro Líquido / Patrimônio Líquido

Indica o ganho percentual auferido pelos proprietários como consequência da

margem de lucro, da eficiência operacional, do Leverage e do planejamento de seus negócios. Mede, para cada R$ 1,00 investido, o retorno

líquido ao acionista.

Retorno Sobre o

Investimento Total RSIT = Lucro Líquido / Ativo Total

Revela os resultados operacionais de negócios acionados pelo banco. Indica o

retorno apurado sobre o capital (ativo) total investido.

Margem Líquida ML = Lucro Líquido / Receita de Intermediação Financeira

A Margem líquida é composta por vários resultados de gestão dos ativos e passivos

do banco como taxas, prazos, receitas e despesas, permitindo avaliar a função básica de intermediação financeira de um

banco.

Margem Financeira MF = Resultado Bruto da Intermediação Financeira / Ativo Total

Mede o retorno bruto em relação ao total de investimento realizado pela empresa.

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Custo Médio de Captação

CMP = Despesas Financeiras de Captação de Mercado / Depósitos a

Prazo

Mede os gastos financeiros para captação de recursos a prazo no mercado.

Lucratividade dos Ativos

LA = Receitas de intermediação Financeira / Ativo Total

Rentabilidade em relação ao total de ativos.

Juros Passivos JP = Despesas de Intermediação Financeira / Passivo Total

Mede os gastos financeiros de intermediação em relação ao passivo total.

Índice de Eficiência Operacional

IEO = Despesas Operacionais / Receitas de Intermediação Financeira

Quanto menor o índice, mais elevada se apresenta a produtividade, ou seja, o banco demonstra a necessidade de uma menor estrutura operacional para manter

suas atividades.

Fonte: Assaf Neto (2015)

Além dos indicadores financeiros, conforme demonstrados em Quadro 1, Quadro 2 e Quadro 3, também são analisados aqui os seguintes indicadores sociais (e listados no Quadro 4): social interno (SI) que aborda os gastos da empresa com os seus funcionários e social externo (SE) que indica a participação das empresas em ações culturais, ambientais e educacionais para com a sociedade (Colares, Bressan, Lamounier, & Borges, 2012).

Quadro 4 – Indicadores Sociais

Social Interno SI

Representa os gastos com pessoal em relação a Receita Líquida da

empresa.

Social Externo SE

Indica as contribuições com a sociedade e o Governo em relação

a Receita Líquida da empresa.

Fonte: Colares, Bressan, Lamounier & Borges (2012)

Ressalta-se que não foram encontradas muitas pesquisas que analisaram o impacto do ISE nos indicadores econômico-financeiros e socioambientais dos bancos. Em relação à análise do ISE com os indicadores verificou-se alguns estudos, destacando-se neste trabalho dois deles.

Dias e Barros (2008) realizaram uma pesquisa sobre os motivos que conduzem as empresas a adotar práticas sustentáveis – considerando com base o ISE – e se a adoção das mesmas majora ou reduz o valor das empresas. Os autores compararam os retornos anormais nos períodos próximos a divulgação das empresas ingressarem a carteira teórica do índice, para isso utilizou-se de testes de média. Os autores demonstram em seus resultados que há retornos consideráveis próximos as datas do anúncio da inclusão da empresa na carteira, indicando assim que o mercado remunera melhor as empresas que aderem a tais práticas sustentáveis comparadas com empresas do mesmo segmento ou setor.

Por outro lado, a pesquisa de Silva et al (2015) comparou os indicadores fundamentalistas de rentabilidade entre empresas de capital aberto que participam e que não participam do ISE, a partir de testes estatísticos para comparação dos resultados dos grupos, concluindo-se que não há diferença em relação a sua rentabilidade, porém há outros critérios atrativos para as que participam da carteira.

3 Aspectos Metodológicos

Esta pesquisa foi constituída por pesquisa quantitativa para os procedimentos, descritiva em relação aos objetivos, documental e bibliográfica para os procedimentos.

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8 Para o desenvolvimento deste estudo foi utilizada uma amostra composta por 19 das 22 empresas listadas na B3 que compõe o setor bancário. As empresas pertencentes a população foram: Banco ABC do Brasil S.A; Banco da Amazônia S.A; Banco Brasil S.A;

Banco Bradesco S.A; Banco do Estado do Espírito Santo S.A - BANESTES; Banco do Estado de Sergipe S.A - BANESE; Banco Mercantil do Brasil S.A; Banco Mercantil de Investimentos S.A; Banco Nordeste do Brasil S.A; Banco BTG Pactual S.A; Banco PAN S.A;

Banco do Estado do Pará S.A; Banco Alfa de Investimentos S. A; Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A; Banco de Brasília S.A - BRB; Banco Indusval S.A; Banco Pine S.A;

Banco Paraná S.A; Banco Santander (Brasil) S.A.

Das 22 empresas identificadas preliminarmente como elegíveis para serem analisadas neste trabalho, foram excluídas as empresas "Banco Santander S.A" e "Banco Patagônia S.A"

por serem bancos estrangeiros em atuação no país e o "Banco Itaú S.A", por não ter divulgado todas as informações necessárias no sistema EmpresasNet, apenas em suas notas explicativasi. Para a consecução desta pesquisa foram utilizados dados das seguintes demonstrações financeiras: Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultados do Exercício (DRE) e Demonstração do Valor Adicionado (DVA) no período de 2010 a 2016.

Buscando a comparação dos resultados entre os bancos que compõe a carteira do ISE e aqueles que não compõem, as observações analisadas nesta pesquisa foram separadas em dois grupos. O primeiro grupo se refere às observações dos bancos participantes da carteira do ISE e o segundo grupo se alude às observações dos bancos que não participaram na carteira do ISE. Ressalta-se que uma determinada empresa em um certo período poderia fazer parte do ISE e em período posterior não participar mais (ou vice-versa), sendo que foi considerado apenas o ano de participação no primeiro grupo e caso não participasse do índice ficaria no grupo 2.

Os dados utilizados para calcular os indicadores analisados neste estudo são provenientes das Demonstrações Financeiras Padronizadas (DFP) oficiais, disponíveis para download na página da Comissão de Valores Mobiliários ii (CVM) e as informações desses arquivos foram extraídas usando o programa EmpresasNet, que é o mesmo programa utilizado pelas empresas para gerar esses arquivos. O período de análise se refere aos anos de 2010 a 2016 (período que compreende a adoção das normas internacionais de contabilidade e, também, o formato atual dos arquivos com as DFP no sistema EmpresasNet.

Para verificar o efeito médio de uma empresa compor o ISE ou não, procedeu-se ao cálculo dos valores médios e dos desvios-padrões de cada um dos indicadores analisados para cada um dos dois grupos (ISE e Não-ISE). Com a finalidade de verificar se o efeito de fazer ou não parte do ISE é o mesmo nos indicadores analisados, procedeu-se a realização do teste t de Student testando a seguinte hipótese nula e alternativa (onde X representa cada um dos indicadores calculados na pesquisa):

0 1

: :

ISE Não ISE ISE Não ISE

H X X

H X X

Entretanto, para poder utilizar o teste t de Student, é necessário que os valores da variável analisada sigam uma distribuição normal (Fávero, Belfiore, Takamatsu, & Suzart, 2014). No caso das variáveis não seguirem uma distribuição normal, é necessário utilizar testes não-paramétricos, que possuem suposições mais fracas a respeito do formato da distribuição dos valores das variáveis, priorizando medidas de posição como a mediana ou média (Bussab & Moretin, 2010; Fávero, Belfiore, Takamatsu, & Suzart, 2014). Logo, as diferenças médias entre os grupos utilizam o teste não-paramétrico de Mann-Whithney- Wilcoxon (Mann-Whithney-Wilcoxon test) e a hipótese nula e alternativa testada será:

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0 1

: ( ) ( )

: ( ) ( )

ISE Não ISE

ISE Não ISE

H Distrib X Distrib X H Distrib X Distrib X

Para testar se os valores de uma variável são normalmente distribuídos ou não, existem diversos testes de normalidade disponíveis, dentre os testes de normalidade mais populares estão o de Anderson-Darling (AD), Kolmogorov-Smirnov (KS), Lilliefors (variação do teste de normalidade de KS), Shapiro-Wilki e vários outros testes do tipo (CRAN, 2015). Segundo Fávero, Belfiore, Takamatsu e Suzart (2014), o teste de normalidade de Shapiro-Wilki é recomendado para ser utilizado em casos de amostras com até 30 observações, enquanto o teste de Kolgomorov-Smirnov é recomendado para grandes amostras (Fávero, Belfiore, Takamatsu, & Suzart, 2014).

No caso das análises realizadas nesse artigo, temos 133 observações (19 empresas e 7 anos) e, portanto, o teste de normalidade utilizado aqui será o teste de KS. As hipóteses nula e alternativas testadas nos testes de normalidade são:

 

 

2 0

2 1

: ( ) ~ ,

: ( ) ~ ,

H Distrib X N H Distrib X N

 

 

Dando prosseguimento ao trabalho, a próxima seção apresenta as estatísticas descritivas dos indicadores calculados e apresenta os resultados dos testes realizados nesta pesquisa.

4 Resultados

4.1 Distribuição das variáveis analisadas

A Tabela 1 apresenta os indicadores calculados aqui, as médias e desvios padrões de cada um e, também, o resultado do teste de normalidade de Kolgomorov-Smirnov para cada um desses indicadores analisados.

Tabela 1 – Média, desvio-padrão, coeficiente de variação e resultados do teste de Shapiro - Wilki para os indicadores calculados

Estatísticas Descritivas Kolgomorov-Smirnov S D Valor P Aceita (95%) ROE 0,01410 0,01721 1,22046 0,48107 0 Rejeita

ML 0,08110 0,39530 4,87417 0,43693 0 Rejeita RSIT 0,11378 0,13325 1,17119 0,42736 0 Rejeita MF 0,04650 0,03919 0,84279 0,48046 0 Rejeita CMC -1,75425 6,38125 -3,63760 0,5 0 Rejeita

LA 0,13687 0,04915 0,35910 0,51905 0 Rejeita JP -0,09037 0,03553 -0,39318 0,50112 0 Rejeita IEO 0,45303 0,45664 1,00795 0,51888 0 Rejeita EV 0,59109 1,29422 2,18956 0,5 0 Rejeita LI 13,97937 27,11130 1,93938 0,66512 0 Rejeita IE.D 0,45940 0,21818 0,47493 0,50991 0 Rejeita PE 0,38681 0,16332 0,42222 0,51639 0 Rejeita IF 0,13318 0,12477 0,93684 0,50781 0 Rejeita Leverage 10,37323 5,92793 0,57146 0,96753 0 Rejeita RC.D 0,85643 5,21669 6,09118 0,51766 0 Rejeita

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ICP 0,40327 0,39456 0,97842 0,5 0 Rejeita TRL 0,09352 0,14747 1,57684 0,41923 0 Rejeita SI 1,05391 0,26384 0,25034 0,73244 0 Rejeita SE 0,06484 0,08869 1,36780 0,42775 0 Rejeita Fonte: Elaborada pelos autores

Conforme os resultados apresentados na Tabela 1, foi rejeitada a hipótese nula de normalidade no caso de todos os indicadores analisados aqui. Portanto, todas as hipóteses sobre os efeitos do ISE em cada indicador serão testadas por meio do teste não paramétrico de Mann-Whitney-Wilcoxon, uma vez que o a utilização do teste t de Student é inadequada devido a distribuição não-normal das variáveis.

4.2 Resultados das análises individuais de cada indicador

Para cada indicador analisado, foram realizados testes de Mann-Whitney-Wilcoxon para testar se há ou não diferenças estatisticamente significantes entre os valores dos indicadores das empresas que fazem parte do ISE ou não. O nível de significância utilizado para definir se rejeita ou não cada hipótese foi de 95%. Todos os testes realizados são bicaudais e, portanto, o critério para se aceitar ou não uma hipótese é o valor p dos testes ser maior ou igual a 0,025. Na Tabela 2 são apresentados os resultados para os indicadores de Rentabilidade e Lucratividade.

Tabela 2 – Resultados para os Indicadores de Rentabilidade e Lucratividade.

(ISE) S (ISE) (Não-ISE) S (Não-ISE) W Valor-P ROE 0,01094 0,00432 0,01469 0,01861 1396 0,17560

ML 0,10697 0,04628 0,07625 0,43045 1179 0,98769 RSIT 0,14390 0,06714 0,10813 0,14177 972 0,20923 Fonte: Elaborada pelos autores

Com base na Tabela 2, verifica-se que em relação aos indicadores de rentabilidade e lucratividade, onde analisou-se os seus índices básicos, verifica-se que o Índice de Retorno Sobre o Patrimônio Líquido (ROE), apresentou uma média com valor-p de 0,1756 (>0,025), isso mostra que se aceita a hipótese nula H0 confirmando que não há diferença significativa para este indicador. Para o índice de Margem Líquida (ML), também se obtive um valor maior que a margem significativa, com um valor-p de 0,9877 (>0,025), ou seja, aceita-se a hipótese nula H0 confirmando que não há diferença estatisticamente significativa entre os grupos. No índice de Retorno Sobre Investimento Total (RSIT) também se identificou que não há diferença significativa, pois, o valor deste indicador para as amostras analisadas é de 0,2092 (>0,025), aceitando-se assim a hipótese nula.

Os resultados da pesquisa de Silva et al. (2015) revelaram que os bancos que fazem parte da carteira do ISE e empresas de outros setores que não participam do índice, verifica-se que não há diferença significativa entre os grupos analisados, porém o retorno sobre o patrimônio das empresas do grupo de referência é significativamente superior ao retorno apresentado pelas empresas do grupo ISE.

Tabela 3 – Resultados para os Indicadores de Rentabilidade e Spread

(ISE) S (ISE) (Não-ISE) S (Não-ISE) W Valor-P MF 0,02063 0,01203 0,05135 0,04062 1803 0,00011 CMC -1,39223 0,72349 -1,82212 6,94986 1833 0,00005

LA 0,10497 0,01242 0,14285 0,05115 1756 0,00035 JP -0,08435 0,01631 -0,09150 0,03802 1142 0,83624

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Fonte: Elaborada pelos autores

Na Tabela 3 estão os resultados para os indicadores de Rentabilidade e Spread.

Os Resultados (Tabela 3) revelaram que para o Índice de Margem Financeira (MF) existe evidência de rejeição da hipótese nula de que os valores desse índice são iguais para as empresas de que compõe e não compõe o ISE, uma vez que o valor-p do teste foi 0,00011 (<0,025). A rejeição da hipótese de que os valores sejam equivalentes também ocorre para o Custo Médio de Captação (CMC), uma vez que o valor-p do teste foi de 0,00005 (<0,025). No índice de Lucratividade dos Ativos (LA), o valor-p de 0,00035 (<0,025) direciona a rejeição da a hipótese nula, indicando que existe diferença estatisticamente significativa de que a lucratividade é diferente nos dois grupos (participantes e não participantes do ISE). Fechando a análise dos indicadores de rentabilidade e spread há o indicador de Juros Passivos (JP) cujo teste resultou em um valor-p de 0,8362 (>0,025) indicando não haver evidências de diferença estatisticamente significativa entre os valores desse indicador nos dois grupos.

A Tabela 4 apresenta os resultados para o último dos indicadores básicos apresentados no Quadro 3: O Índice de Eficiência Operacional (IEO).

Tabela 4 – Resultado para o Indicador de Eficiência Operacional

(ISE) S (ISE) (Não-ISE) S (Não-ISE) W Valor-P IEO 0,36737 0,06873 0,4691 0,49544 1278 0,53112 Fonte: Elaborada pelos autores

O resultado do teste (Tabela 4) sugere a não rejeição da hipótese nula de que os valores desse índice em ambos os grupos sejam estatisticamente equivalentes.

Os resultados encontrados nesta pesquisa corroboram ao estudo de Silva et al. (2015), pois os referidos autores verificaram que não há diferença significativa entre os grupos analisados (compor ou não compor o ISE), exceto para o indicador de Retorno Sobre o Patrimônio Líquido em que o resultado das empresas do grupo que não compõe a carteira do ISE foi maior que do grupo de empresas pertencentes a carteira do ISE.

Na Tabela 5 são apresentados os resultados para os indicadores relacionados a Solvência e Liquidez dos bancos estudados.

Tabela 5 – Resultados para os Indicadores de Solvência e Liquidez

(ISE) S (ISE) (Não-ISE) S (Não-ISE) W Valor-P EV 0,25144 0,13435 0,65477 1,40098 985 0,23973

LI 3,91045 1,86128 15,86729 29,16641 1198 0,89444 IE.D 0,52443 0,19444 0,44720 0,22101 915 0,10796

PE 0,30519 0,07537 0,40211 0,17088 1639 0,00432 Fonte: Elaborada pelos autores

Percebe-se mediante a Tabela 5 que o Índice de Encaixe Voluntário (EV), Índice de Liquidez Imediata (LI) e Índice Empréstimos/Depósitos (IE/D) não houveram evidências de que os valores desses indicadores fossem diferentes para os dois grupos de empresa. No entanto, o resultado do teste para o índice Participação de Empréstimos (PE) indica a rejeição da hipótese nula de que as distribuições dos valores nos dois grupos sejam equivalentes.

Na Tabela 6 demonstram-se os resultados dos indicadores de Capital e Risco.

Tabela 6 – Resultados para os Indicadores de Capital e Risco

(ISE) S (ISE) (Não-ISE) S (Não-ISE) W Valor-P IF 0,08569 0,03133 0,14208 0,13352 1731 0,00062 Leverage 12,99290 4,08062 9,88204 6,10299 621 0,00062

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RC.D 0,25804 0,10840 0,96863 5,68154 1271 0,55982 ICP 0,90455 0,56001 0,30928 0,26865 274 0,00000 TRL 0,08361 0,20215 0,09538 0,13592 1050 0,43870 Fonte: Elaborada pelos autores

Em relação aos índices Relação Capital/Depositantes (RC.D) e Taxa de Reinvestimento do Lucro (TRL), os testes sugerem não rejeitar a hipótese nula de que a distribuição dos valores desses índices são iguais nos dois grupos de empresas. Já a hipótese de que os valores são equivalentes nos dois grupos de empresas é rejeitada nos casos do índice de Independência Financeira (IF), no índice de alavancagem financeira (Leverage), no índice de Imobilização de Capital Próprio (ICP).

Os resultados obtidos sobre os indicadores de análise de capital mostram que as instituições bancárias participantes da carteira do ISE têm diferença significativa em relação às que não participam. Com base nesses resultados percebe-se que os bancos que participam do ISE possuem menor risco operacional que aqueles que não participam. Nunes, Teixeira e Nossa (2010) identificaram em sua pesquisa evidências de que as empresas que adotam boas práticas sustentáveis e as tornam públicas minimizam incertezas sobre suas operações podendo influenciar a redução de risco e custo de capital. Além do fato, de que as entidades que integram o ISE são destacadas no mercado, e podem atrair uma atenção diferenciada de investidores como uma forma também de captação de recursos financeiros mais vantajosa.

Conforme Silva et al. (2015), em relação aos aspectos ligados à segurança apresentada pelas empresas da carteira do ISE geram valor aos acionistas com menor risco de longo prazo, apontando que, apesar de não obter o mesmo retorno que as empresas que não participam, seus dados mostram constância nos resultados. Além, da segurança outros fatores também estão relacionados às empresas no ISE, como: responsabilidade ambiental, tecnologias mais limpas, transformação social e pensamento enxuto.

Na Tabela 7 há o Indicador Social Interno (SI) e o Indicador Social Externo (SE).

Tabela 7 – Resultados para os Indicadores Sociais

(ISE) S (ISE) (Não-ISE) S (Não-ISE) W Valor-P

SI 0,98564 0,07251 1,06671 0,28423 1443 0,10009 SE 0,04434 0,04980 0,06869 0,09388 1404 0,16038 Fonte: Elaborada pelos autores

Com base nos resultados da Tabela 7 constata-se que em ambos os casos, os resultados dos testes sugerem que não houveram evidências de que os valores desses índices não tenham sido equivalentes nos dois grupos de empresas.

A próxima subseção apresenta um resumo dos resultados encontrados aqui e discorre sobre as implicações desses resultados.

4.3 Resumo e análise dos resultados encontrados

A Tabela 8 resume os resultados apresentados na subseção anterior, indicando quais indicadores calculados as distribuições dos valores foram estatisticamente diferentes entre as empresas do setor bancário que compõem e não a carteira do ISE. Destaca-se que a última coluna indica se deve ou não rejeitar a hipótese nula de que as distribuições dos dois grupos de empresas sejam equivalentes, ao um nível de 95% de significância (bicaudal).

Tabela 8 – Resumo dos Resultados das Hipóteses Testadas

Teste de Mann-Whitney-Wilcoxon (W) Valor-P Aceita H0 (95%)

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ROE 1396 0,17560 Não-Rejeita

ML 1179 0,98769 Não-Rejeita

RSIT 972 0,20923 Não-Rejeita

MF 1803 0,00011 Rejeita

CMC 1833 0,00005 Rejeita

LA 1756 0,00035 Rejeita

JP 1142 0,83624 Não-Rejeita

IEO 1278 0,53112 Não-Rejeita

EV 985 0,23973 Não-Rejeita

LI 1198 0,89444 Não-Rejeita

IE.D 915 0,10796 Não-Rejeita

PE 1639 0,00432 Rejeita

IF 1731 0,00062 Rejeita

Leverage 621 0,00062 Rejeita

RC.D 1271 0,55982 Não-Rejeita

ICP 274 0,00000 Rejeita

TRL 1050 0,43870 Não-Rejeita

SI 1443 0,10009 Não-Rejeita

SE 1404 0,16038 Não-Rejeita

Fonte: Elaborada pelos autores

Para melhor entender os resultados do teste não-paramétrico de Mann-Whitney- Wilcoxon utilizado nas análises deste estudo, a Figura 1 apresenta graficamente a distribuição dos valores nos dois grupos de empresas considerando um caso em que a hipótese nula de igualdade foi aceita (caso do indicador "EV") e outro em que a hipótese nula foi rejeitada (caso do indicador "ICP"). As linhas verticais tracejadas indicam os locais das medianas de cada grupo, enquanto as linhas verticais pontilhadas indicam as médias.

Figura 1 – Gráficos com as distribuições dos valores em "ISE" e "Não-ISE"

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Fonte: Elaborada pelos autores

O gráfico da esquerda da Figura 1, apresenta as distribuições da variável "EV" e ilustra um caso de aceitação da hipótese nula do teste de Mann-Whitney-Wilcoxon de que as distribuições das observações dos dois grupos estão posicionadas no mesmo local, uma vez que as medianas (linhas tracejadas) dos dois grupos estão praticamente no mesmo local, e as médias (linhas pontilhadas) dos dois grupos estão relativamente próximas. Por outro lado, o gráfico direito da Figura 1 a presenta um caso de rejeição da hipótese do teste, ilustrando o caso do indicador "ICP". Por meio do segundo gráfico percebe-se que as distribuições dessa variável nos dois grupos de empresa são distintas e, além disso, são observados afastamentos tanto das médias quanto das medianas e, permitindo inferir que as empresas participantes do ISE tendem a apresentar valores maiores para esse índice do que as empresas que não fazem parte do índice.

Os resultados da Tabela 8 sugerem que os indicadores em que há diferenças estatisticamente significantes nos dois grupos de empresas foram: MF, CMC, LA, PE, IF, Leverage e ICP. Isto é, essas variáveis são as únicas que apresentaram diferenças estatisticamente significantes nos indicadores dos dois grupos e, portanto, são as variáveis- chave da análise. Na Figura 2 são apresentadas graficamente as distribuições dessas variáveis para cada um dos grupos de empresas e no Apêndice são apresentadas graficamente esses resultados para o caso das variáveis em que a hipótese nula não foi rejeitada.

Figura 2 – Distribuições, por grupo de empresas, das variáveis em que a hipótese nula foi rejeitada

Fonte: Elaborada pelos autores

Relacionando os resultados da Tabela 8 com os da Tabela 3, verifica-se que as empresas que fazem parte do ISE possuem menores Margens de Financiamento (MF) médias, além de uma menor dispersão nos valores desse indicador dentro do grupo. Um resultado não esperado da Tabela 3 foi para o indicador de Lucratividade dos Ativos (LA), que apresentou uma média de 0,10497 para as empresas do grupo ISE e 0,14282 para as empresas do grupo Não-ISE, possibilitando uma conclusão precipitada de que a LA das empresas do ISE é menor do que as Não-ISE. Entretanto, ao observar o gráfico (c) da Figura 2, os valores desse índice no grupo Não-ISE possui uma dispersão muito maior do que os valores do grupo ISE, incluindo várias observações menores do que a menor encontrada no grupo ISE. Portanto,

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15 pode-se concluir que as empresas optantes do ISE possuem menor risco de lucratividade dos ativos do que as empresas Não-ISE.

Na Tabela 5, o único indicador em que os valores dos índices não foram próximos nos dois grupos foi o índice de Participação de Empréstimos, onde as empresas do grupo Não-ISE apresentaram maiores médias e, também, dispersão do que as observações do grupo ISE e essas dispersões podem ser constatadas no gráfico (d) da Figura 2.

Por fim, os resultados da Tabela 6 mostram que as empresas optantes do ISE possuem maiores índices de Imobilização de Capital Próprio, do que as empresas Não-ISE, entretanto, há a ressalva de que as observações desse indicador no grupo ISE é muito maior do que as observadas no segundo grupo de empresas. Já no caso do índice de alavancagem financeira (Leverage) as empresas do ISE apresentaram maior média para esse índice e a dispersão dos valores desse índice foi relativamente próxima nos dois grupos. Já o índice de Independência financeira (IF) indica que as empresas optantes do ISE possuem médias menores para esse índice e, também, menor dispersão. As posições e distribuições para IF e Leverage podem ser vistas, respectivamente, nos gráficos (e) e (f) da Figura 2.

Os resultados sobre as médias e desvios-padrões apresentados nas tabelas na seção 4.2 devem ser vistos com ressalva, uma vez que do total de 133 observações utilizadas nas análises aqui, apenas 21 delas se referem a empresas do grupo ISE. Assim, o trabalho sugere que pesquisas futuras analisem melhor as dispersões e, também, os valores extremos encontrados aqui. A seção a seguir encerra o trabalho apresentando as considerações finais.

5 Conclusão

Neste trabalho fez-se uma análise sobre as diferenças nos resultados dos indicadores financeiros e socioambientais das empresas do setor bancário que participam da carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) com empresas do mesmo setor, porém que não fazem parte desta carteira. Contudo, os resultados obtidos por meio dos indicadores financeiros e socioambientais analisados, proporcionaram uma comparação não apenas em aspectos de rentabilidade, mas também em termos de diferentes possibilidades de geração de valor organizacional, pois o destaque na reputação é um dos fatores que levam as empresas a buscarem iniciativas de sustentabilidade como o ISE.

A análise dos indicadores a partir dos dados das demonstrações financeiras dos bancos listados na B3, mostrou que há diferença significativa, entre às empresas que compõe e não compõem a carteira do ISE para os indicadores de rentabilidade e spread (exceção Juros Passivos) e os indicadores de capital e risco (exceção de Relação Capital/Depositantes e Taxa de Reinvestimento do Lucro).

No entanto, os índices de rentabilidade e lucratividade, o Indicador de Eficiência Operacional, os indicadores de Solvência e Liquidez (exceção de Participação nos Empréstimos) e indicadores socioambientais não apresentaram diferença significativa, ou seja, o fato da empresa fazer parte do ISE não proporciona melhores resultados às entidades.

Esses resultados podem ser em decorrência de a participação não proporcionar um retorno financeiro a curto prazo, mas tornam-se interessantes, pois suas ações são estáveis e seguras a longo prazo, atraindo assim os investidores.

Desta forma, fazendo uma análise detalhada observa-se que mesmo os indicadores onde apresentam diferença significativa, as margens das instituições bancárias que não participam do ISE são superiores aos das instituições que participam. Outrora, os resultados obtidos nesta pesquisa contradizem alguns outros estudos que apontam que as empresas participantes do ISE obtiveram um retorno considerável maior que aquelas do mesmo setor que não participam, como ocorre na pesquisa de Dias e Barros (2008).

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16 Enfim, os resultados demonstram que estatisticamente não houve diferença significativa no retorno financeiro e socioambiental das empresas participantes do ISE, assim gera-se as seguintes dúvidas: porque então participar deste processo (responder ao questionário e realizar a comprovação com documentos) para serem incluídas no ISE? Quais fatores motivam as empresas a se empenharem a participarem do ISE?

Portanto, identificar quais são esses fatores que as motivam a adotarem práticas sustentáveis certamente será um progresso, pois, precisam não apenas considerar os fatores que geram valor, mas mensurá-los, visto pela dificuldade em se reconhecer os custos e benefícios de ações ambientais. Ainda assim, seria necessário definir e mensurar as práticas sustentáveis adotadas pelas empresas se o intuito é provar que a participação no ISE se trata de uma fonte de criação de valor.

Por todos os aspectos acima apresentados, como sugestão para pesquisas futuras, em caráter qualitativo pode-se levantar tais informações a partir de entrevistas, questionários, e outros métodos de pesquisas com pessoas diretamente ligadas a este assunto dentro das empresas. Logo, as informações concretas sobre a adoção de práticas sustentáveis e o processo de ingresso ao Índice de Sustentabilidade Empresarial estarão mais evidenciadas.

Dentre as limitações das análises realizadas nesta pesquisa destaca-se o fato das observações apresentarem valores extremos. Nesse sentido, sugere-se para futuras pesquisas um agrupamento mais detalhado das empresas analisadas, de modo que seja possível identificar melhor o perfil das empresas que apresentam esses valores extremos e, também, que analisem melhor as dispersões dos valores nos grupos.

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18 Apêndice:

Figura 3 – Distribuições, por grupo de empresas, das variáveis em que a hipótese nula não foi rejeitada (parte 1)

Figura 4 – Distribuições, por grupo de empresas, das variáveis em que a hipótese nula não foi rejeitada (parte 2)

i A empresa "Banco Itaú S.A" divulgou as informações utilizada aqui nas suas notas explicativas, mas não divulgou nos locais corretos no sistema EmpresasNet.

ii http://cvmweb.cvm.gov.br/SWB/Sistemas/SCW/CPublica/CiaAb/FormBuscaCiaAb.aspx?TipoConsult=c

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