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Legalidade dos Documentos Digitalizados DRA. PATRICIA PECK

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Legalidade dos Documentos Digitalizados

DRA. PATRICIA PECK

(2)

Sócia Fundadora do Escritório Patricia Peck Pinheiro Advogados

Advogada formada pela Universidade de São Paulo (USP)

Doutoranda em Direito Internacional pela Universidade de São Paulo (USP)

Pesquisadora visitante em Direito

Comparado e Propriedade Intelectual no Instituto Max Planck (Hamburgo e

Munique - Alemanha)

Pesquisadora visitante na Columbia University (NYC –EUA)

Professora convidada da Escola de Inteligência do Exército Brasileiro

Professora da pós-graduação da Fundação Instituto de Administração (FIA)

Professora convidada para integrar Banca Examinadora de Doutorado do Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA)

Autora de 17 livros sobre Direito Digital

Árbitra do Conselho Arbitral do Estado de São Paulo – CAESP

Vice-Presidente Jurídica da Associação Brasileira dos Profissionais e Empresas de Segurança da Informação, ASEGI Membro homenageada pelo Instituto Brasileiro de Direito Digital – IBDDIG em 2014

Presidente do Instituto IStart e Movimento Família mais Segura (www.istart.org.br)

Sócia da Peck Sleiman EDU

Premiada 7 anos consecutivos de 2010 a 2016 como uma das advogadas brasileiras mais admiradas em propriedade

intelectual

Recebeu 2 vezes o prêmio Security Leaders 2012 e 2014

Condecorada com três medalhas militares pelas forças armadas – Medalha do

Pacificador, Medalha Mérito Tamandaré e Ordem do Mérito Militar

Advogada

Especialista em Direito Digital Mais Admirada em Propriedade Intelectual

Nacional, SP e Segmento Bancos

(3)

Autora de 17 obras

3

(4)

Família Digital Conectada

SOCIEDADE DIGITAL

(5)

QUEBRA DE PARADIGMAS

Inovação Tecnológica

= IOT BIG DATA

IA

EMPRESAS = LESS Paper More Business

Novos Modelos de Negócio

NOVOS RISCOS DIGITAIS INTERSISTÊMICOS?

NOVAS

REGULAMENTAÇÕES?

5

(6)

• 2001 – Polaroid declarou falência!

•2012 – Ressurgiu lançando a sua câmera digital!

Foto: http://www.google.com.br/imgres?q=polaroid+digital+camera

(7)

SEGURANÇA DIGITAL

Exige mudança de comportamento e conhecimento:

Aspectos Técnicos

Aspectos Jurídicos

7

(8)

Quando você envia um email copiando alguém, a pessoa recebe uma cópia ou um original?

Qual a primeira reação ao receber um e-mail importante? Imprimir ou salvar?

E quando você recebe uma nota fiscal eletrônica o que você faz? Aperta no link e imprime ou salva?

(9)

Como salvar um email original digital para garantir cadeia de custódia e integridade (preservar dados do cabeçalho original):

Localizar a mensagem original e selecionar a opção de salvamento em disco (normalmente ‘Arquivo’, ‘Salvar Como’ na barra de ferramentas do programa gerenciador de e-mail), variável de acordo com o gerenciador de e-mails utilizado, a exemplo:

.msf (Mozilla Thunderbird)

.eml (Windows Live Mail ou Microsoft Outlook Express)

.msg (Microsoft Outlook)

.nsf (Lotus Notes)

9

Como proceder para salvar corretamente o e-mail?

21

(10)

O Poder Judiciário desde 2006 incentiva o Processo

Judicial Eletrônico

(11)

11

RECURSO DE REVISTA. VALIDADE DOS HORÁRIOS REGISTRADOS NO PONTO ELETRÔNICO. HORAS EXTRAS.

A Corte a quo , soberana na análise do conjunto fático-probatório dos autos, concluiu que a prova produzida pelo reclamante não conseguiu demonstrar a invalidade dos registros do ponto eletrônico. (TST, RR 1303000920075040571 130300- 09.2007.5.04.0571, Relator Augusto César Leite de Carvalho, julgado em 02/05/2012)

Jurisprudência

(12)

AÇÃO DE COBRANÇA. Empréstimo feito ao réu através de depósitos bancários Réu revel Alegação de tratar-se de doação que não restou comprovada. Mensagem via documento eletrônico (e-mail) confessando a existência da dívida, enviado à autora não impugnado em contestação Presunção de veracidade dos fatos narrados na inicial que não foi elidida por prova em contrário Sentença mantida Art. 252, do RITJESP Recurso improvido. (TJ/SP, Apelação nº: 0125971-11.2008.8.26.0100, Rel.

Des. Ligia Araújo Bisogni, Julgado em 14/09/2011)

Jurisprudência

(13)

13

Ementa: INDENIZAÇÃO - INTERVENÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO - DESNECESSIDADE - LESÃO - RESPONSABILIDADE - MÉDICO - HOSPITAL - CDC - APLICABILIDADE. [...]Nos termos da A Lei 8.078/90, é objetiva a responsabilidade do hospital, dependendo, contudo, de prova da culpa, relativamente aos profissionais de medicina. [...] O descumprimento do dever de elaborar prontuário leal e inteligível, não pode beneficiar aquele que se descuidou do seu ônus profissional, que tinha o dever de produzir a prova.

Trecho: [...] considero que somente demonstraram força probante as cópias dos prontuários de fls. 52 e 53 dos autos da cautelar e fl. 235, do feito principal, por se tratarem de impressos emitidos pelo computador do nosocômio, contendo data e hora em que foram produzidos, sendo impossível assegurar o mesmo quanto ao restante do material. (TJ/MG: Apelação Cível nº 1.0142.04.006571-6/002, Relator:

Des. Antônio Bispo, Data da publicação: 26/2/2010)

Jurisprudência

27

(14)

14

RESPONSABILIDADE CIVIL. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. OFENSAS ENVIADAS POR E-MAIL E MENSAGENS DE TEXTO AO EX-COMPANHEIRO. Insurgência das partes contra sentença de

procedência. Reforma parcial. 1. Indenização por danos morais. Requisitos presentes. Ato ilícito evidente. Mensagens ofensivas da requerida ultrapassam a esfera da liberdade de expressão.

Danos morais verificados. Insultos dirigidos ao autor, em diversas oportunidades, excedem mero aborrecimento. Presença de dolo, com clara intenção de injuriar o autor, para atingir a sua honra.

Não comprovação de culpa concorrente. Valor indenizatório arbitrado em R$ 6.000,00. Excesso, considerados os critérios da proporcionalidade e razoabilidade, grau de culpa, extensão do dano e condição financeira das partes. Redução determinada para R$ 3.000,00. Pedido da requerida acolhido em parte. 2. Sucumbência. Valor dos honorários sucumbenciais mantido por equidade em R$ 2.000,00, a serem arcados pela requerida. 3. Multa cominatória diária. Pretensão do autor à alteração da hipótese de incidência: aplicação a cada mensagem ofensiva. Acolhimento.

Inaplicável multa diária por se tratar de obrigação de não-fazer. Sentença parcialmente reformada. Recursos providos em parte.

(TJ-SP - APL: 00093880720128260001 SP 0009388-07.2012.8.26.0001, Relator: Carlos Alberto de Salles, Data de Julgamento: 27/01/2015, 3ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:

28/01/2015)

Jurisprudência

(15)

DOCUMENTO ELETRÔNICO

15

Conceito de documento:

“Coisa representativa de um fato e destinada a fixá-lo de modo permanente e idôneo, reproduzindo-o em juízo. (Moacyr Amaral Santos, Primeiras Linhas de Direito Processual Civil) Fonte: Augusto Rossiniapresentação MPSC)

“[...] Instrumento escrito ou que contenha sinais, símbolos ou desenhos de qualquer espécie”. (Carlos Eduardo Nicoletti Camillo e outros,Comentários ao Código Civil)

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Conceito de documento:

REGISTROS de dados ou informações

Pode se apresentar em SUPORTE papel ou digital

Fonte: https://arquivopublicors.wordpress.com/2014/03/26/arquivos-conceitos-classificacao-dos-documentos/ Acesso em 17/07/2017 Finalidade Educacional.

O documento em papel normalmente já registra as informações no estado apto para cognição humana.

O documento digital é compreensível por sistema de informação hábil a interpretar os comandos binários (I/O), ou seja, há necessidade de um leitor.

DOCUMENTO ELETRÔNICO

(17)

Menos papel

Mais Documentos e

Provas Digitais

(18)

Sociedade Paperless

O que é Físico? Que pertence à natureza, à matéria.

Corpóreo. Material. (Galileu Galilei, Isaac Newton, Albert Einstein)

(19)

Se o orginal é digital, qualquer fluxo ou parte de fluxo em papel traz risco jurídico (ex: nota fiscal eletrônica).

http://ec.europa.eu/europe2020/index_pt.htm

(20)

Sociedade Paperless

Código Civil: Art. 225. As reproduções fotográficas, cinematográficas, os registros fonográficos e, em geral, quaisquer outras reproduções mecânicas ou eletrônicas de fatos ou de coisas fazem prova plena destes, se a parte, contra quem forem exibidos, não lhes impugnar a exatidão.

Validade dos contratos digitais

(21)

A Lei nº 11.419, de 2006 do processo eletrônico, em seu Art. 365 elenca de maneira não restritiva quais provas são válidas;

As reproduções digitalizadas de qualquer documento, público ou particular, quando juntados aos autos pelos órgãos da Justiça e seus auxiliares[...]

ressalvada a alegação motivada e fundamentada de adulteração antes ou durante o processo de digitalização.

Prova simples e prova complexa

21

PRODUÇÃO DE PROVAS – AMBIENTE DIGITAL

(22)

BASE LEGAL

Novo CPC (Lei 13.105/2015):

Art. 369. “As partes têm direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz.

Antigo CPC (Lei 5.869/1973):

Art. 332. “Todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, são hábeis para provar a verdade dos fatos, em que se funda a ação ou a defesa”.

(23)

PROVA DIGITAL

23

• O novo CPC, em seu Art. 425 elenca de maneira não restritiva quais provas são válidas;

• VI- As reproduções digitalizadas de qualquer documento público ou particular, quando juntadas aos autos pelos órgãos da justiça e seus auxiliares, pelo Ministério Público e seus auxiliares, pela Defensoria Pública e seus auxiliares, pelas procuradorias, pelas repartições públicas em geral e por advogados, ressalvada a alegação motivada e fundamentada de adulteração.

Produção de provas em ambientes virtuais

(24)

Seção VIII

Dos Documentos Eletrônicos

Art. 439. A utilização de documentos eletrônicos no processo convencional dependerá de sua conversão à forma impressa e da verificação de sua autenticidade, na forma da lei.

Art. 440. O juiz apreciará o valor probante do documento eletrônico não convertido, assegurado às partes o acesso ao seu teor.

Art. 441. Serão admitidos documentos eletrônicos produzidos e conservados com a observância da legislação específica.

BASE LEGAL

Novo CPC (Lei 13.105/2015):

(25)

PROVA DIGITAL

25

• O novo CPC, em seu Art. 371 ressalvada a alegação motivada e fundamentada de adulteração antes ou durante o processo de digitalização.

• Art. 371. O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento

Produção de provas em ambientes virtuais

(26)

Como são formados os documentos digitais?

Um documento digital é um arquivo de computador somente compreensível por sistema de informação hábil a interpretar os

comandos binários (I/O). Visualização

Código

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Duplicatas

Artigo 15 da Lei nº 5.474/68

Artigo 8º da Lei nº 9.492/97

Artigo 889 da Lei 10.406/02 (Código Civil)

Dados são informados eletronicamente.

Cobrança pode ser feita com boletos bancários

• Protesto por “indicações em meio magnético.”

Uso de assinaturas eletrônicas para resguardar todas as operações

Fonte:http://www.segundoprotestosbc.com.br/sbc/conteudo.asp?sub=t 27 it_dup.Acessado em 09.06.2016

(28)

A validade do documento está associada a:

a)Capacidade de perícia

b)Comprovação da manifestação de vontade c) Integridade

Fonte imagem: Flickr - http://www.flickr.com/photos/tallchris/14288135/

DOCUMENTO ELETRÔNICO

(29)

Autoria ou Autenticidade

Garantia que o autor é quem está indicado

Integridade

Garantia de que o documento não foi alterado

29

DOCUMENTO ELETRÔNICO

42

(30)

30

A questão da autenticidade nos meios eletrônicos sempre foi uma preocupação. O uso do certificado digital ICP-Brasil é uma das formas, porém não a única:

Login e Senha

http://www.csonlinebr.net/images/portas/500g1.jpg

http://www.wikinoticia.com/images/tecnyo/tecnyo.com.wp-content.uploads.2011.01.Biometria.jpg

Biometria

Token

DOCUMENTO ELETRÔNICO

(31)

O problema não está em deixar de usar o papel, mas sim quando há migração de suporte. Pois perdemos capacidade de perícia.

Contudo isso não é um assunto novo e já é previsto desde 1968 (Lei da

Microfilmagem)!

31

MUDANÇA DE SUPORTE

44

(32)

101010101010111 010101010101010 010101010110101 110101101010101 010101010110101 010101011101010 101010101001010 101011010111010 110101010101010 101011010101010 101110101010101 010100101010101 101011101011010 101010101010101 101010101010111 0101010100101

1101010101010101 0010101010110101 1101011010101010 1010101011010101 0101011101010101 0101010010101010 1101011101011010 1010101010101011 0101010101011101 0101010101010010 1010101101011101 0110101010101010 1010110101010101 0111010101010010 10101011010101

Aspectos Legais

Autenticidade Autoria

(33)

33

Instituiu a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, para garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica de documentos em forma eletrônica, das aplicações de suporte e das aplicações habilitadas que utilizem certificados digitais, bem como a realização de transações eletrônicas seguras.

Medida Provisória n.

o

2.200-2 de 2001

BASE LEGAL

(34)

Validade:

A MP 2.200-2/01 foi editada anteriormente a Emenda Constitucional 32, logo ela somente perderá sua vigência diante de revogação expressa ou edição de Lei Ordinária substitutiva.

BASE LEGAL

Emenda 32, Artigo 2º – “As medidas provisórias editadas em data anterior à da publicação desta emenda continuam em vigor até que medida provisória ulterior as revogue explicitamente ou até deliberação definitiva do Congresso Nacional.

(35)

A MP 2200-2 de 2001, que institui a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, garante ao documento eletrônico o mesmo status legal de documento público ou particular.

Art. 10. Consideram-se documentos públicos ou particulares, para todos os fins legais, os documentos eletrônicos de que trata esta Medida Provisória.

BASE LEGAL

37

(36)

Essa tecnologia confere a mesma validade jurídica do documento em papel assinado de próprio punho.

Ainda, equipara a assinatura reconhecida em cartório.

Art. 10. § 1º As declarações constantes dos documentos em forma eletrônica produzidos com a utilização de processo de certificação disponibilizado pela ICP-Brasil presumem-se verdadeiros em relação aos signatários...”

BASE LEGAL

MP 2.200-2/2001:

(37)

37

Um documento só é valido se assinado com certificado ICP-Brasil?

Fonte imagem: http://www.iti.gov.br/icp-brasil

(38)

38

“Art. 10. §2º O disposto nesta Medida Provisória não obsta a utilização de outro meio de comprovação da autoria e integridade de documentos em forma eletrônica, inclusive os que utilizem certificados não emitidos pela ICP-Brasil, desde que admitido pelas partes como válido ou aceito pela pessoa a quem for oposto o documento.

MP 2.200-2/2001:

BASE LEGAL

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BIOMETRIA

Por dados biométricos entende-se aqueles capazes de identificar uma pessoa, incluindo:

dados morfológicos (impressão digital, íris, face, voz, formato das mãos etc), biológicos (sangue e DNA), e comportamentais (postura, modo de andar,

velocidade e intensidade na escrita e digitação, etc). (KANG, Margareth; LUCIANO, Maria)

39

Dados Biométricos

Fonte: Privacidade Brasil. Políticas de Identidade e Dados Pessoais. p. 06. Disponível em:

<http://privacidadebr.org/wp-

(40)

ASSINATURA ELETRÔNICA

Login, senha e Checkbox

O site/aplicativo será o responsável por verificar a identidade do contratante, além de guardar os logs (registros) de acesso para os fins probatórios em eventual demanda judicial.

E como garantir a integridade do documento?

Registrar o documento no Cartório de Títulos e Documentos e divulgar na minuta o número do registro.

Exemplo:

Este Termo está registrado no xxº Cartório Oficial de Registro de Títulos e Documentos de xxxxxxxxxxxxxx, sob o número xxxxxxxxxxx, Livro xxxxxx, em xx/xx/xxxx.

(41)

BIOMETRIA

Coleta das características biológicas para a identificação futura do indivíduo no momento da manifestação da vontade de contratar, funcionando literalmente como uma forma de ter certeza que aquela pessoa é quem diz ser, ou seja, uma autenticação biométrica.

Tipo de Biometria:

Estática: representada por traços fisiológicos, originários da carga genética do indivíduo, que essencialmente variam pouco ao logo do tempo (impressão digital ou características faciais, por exemplo).

Dinâmica: aprendida ou desenvolvida ao logo da utilização. Ex: características de uma assinatura manuscrita ( velocidade, pressão, etc).

61

(42)

“O usuário, com o auxílio de uma caneta óptica, reproduz sua assinatura em uma prancheta digitalizadora. Ao ser capturada, dela são extraídas suas características comportamentais e transformadas por algoritmos matemáticos, cujo resultado é comparado com outros previamente estabelecidos por ocasião do cadastro da assinatura do usuário no sistema.

PINHEIRO, José Maurício. Biometria nos Sistemas Computacionais Você é a Senha. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna: 2008.

Exemplo:

Autenticidade: características biométricas

Integridade: gerar um hash a partir dos seguintes elementos:

Contrato + assinatura biométrica + data/hora.

Obs: Para a geração de hash, recomendamos o uso de dois algoritmos: Sha-1 e MD5

BIOMETRIA

(43)

BIOMETRIA

MD5 SHA-1

---

708f98206f56bfe58f776f72c1bd050c 8ee0bf5a3334ae910d50f45c98ca8898c1a23457 PeckAdvogados_minutapadrao.pdf

MD5 708f98206f56bfe58f776f72c1bd050c

SHA-1 8ee0bf5a3334ae910d50f45c98ca8898c1a23457

Nome do Arquivo: PeckAdvogados_minutapadrao.pdf

Exemplo:

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(44)

BIOMETRIA

Utilização de foto:

Como autenticação biométrica (Norma Técnica ISO/IEC 19.794-5:2011)

Para auxiliar no combate a fraudes, ou seja, trata-se de forma adicional para identificar o usuário cuja característica biométrica foi coletada naquele momento.

(45)

BIOMETRIA

Utilização de foto – Requisitos:

A foto deve ser frontal e tirada pelo próprio dispositivo ou ligado diretamente ao Sistema adotado, não sendo aceita “foto de foto” e tampouco “upload” de foto.

Para garantir a eficácia probatória da foto e, quem sabe, até evoluir para um sistema que utiliza o reconhecimento facial como processo de autenticação, a solução deve atender aos parâmetros técnicos recomendados pela Norma Técnica ISO/IEC 19.794-5:2011 (Information technology -- Biometric data interchange formats -- Part 5: Face image data).

65

(46)

BIOMETRIA

Utilização de foto – Norma Técnica ISO/IEC 19.794-5:2011:

Posição do fotografado:

Definição Requisitos

Requisito principal A cabeça deve ser totalmente visível na imagem

Posição horizontal da face

0,45 A Mx 0,55 A Posição Vertical da face 0,3 B My 0,5 B Largura da face 0, 5 A CC 0,75 A Comprimento da face 0,6 B DD 0,9 B

(47)

BIOMETRIA

Utilização de foto – Norma Técnica ISO/IEC 19.794-5:2011:

Posição do fotografado- SUGESTÃO:

Isso significa que pode ser inserido no sistema uma “mascara” na

aplicação para que o operador ou o próprio usuário consiga atender os padrões de posição.

67

(48)

BIOMETRIA

Utilização de foto – Norma Técnica ISO/IEC 19.794-5:2011:

Resolução da fotografia (Imagem) :

Para armazenamento de imagem com qualidade adequada, as dimensões recomendadas devem ser de 240 pixels para a largura da cabeça e aproximadamente 120 pixels de distância entre os centros dos olhos. Isso corresponde a imagens de 420x525 pixels.

Recomenda-se que a taxa de pontos por polegada na foto seja de no mínimo 300 e que haja mais de 2 pixels por milímetro.

(49)

BIOMETRIA

PRIVACIDADE, INTIMIDADE E IMAGEM

“CF, Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...)

X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

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(50)

BIOMETRIA

Coleta com guarda de dados biométricos somente após autorização do indivíduo;

Coleta da imagem somente após a autorização do indivíduo.

Informar a finalidade da captura, armazenamento e prazo.

RECOMENDAÇÃO:

(51)

BIOMETRIA

51

Case – Samsung Galaxy S8

Fonte: TechTudo. Disponível em:

<http://www.techtudo.com.br/noticias/2017/05/hac ker-burla-seguranca-por-iris-do-galaxy-s8-com-foto-

(52)

IDENTIFICAÇÃO CIVIL NACIONAL (ICN)

Art. 1o É criada a Identificação Civil Nacional (ICN), com o objetivo de identificar o brasileiro em suas relações com a sociedade e com os órgãos e entidades governamentais e privados.

Art. 2º A ICN utilizará:

I a base de dados biométricos da Justiça Eleitoral;

52

Lei nº 13.444/2017

(53)

Art. 1o É criada a Identificação Civil Nacional (ICN), com o objetivo de identificar o brasileiro em suas relações com a sociedade e com os órgãos e entidades governamentais e privados.

Art. 2º A ICN utilizará:

I a base de dados biométricos da Justiça Eleitoral;

53

Lei nº 13.444/2017

IDENTIFICAÇÃO CIVIL NACIONAL (ICN)

(54)

§ 1º A base de dados da ICN será armazenada e gerida pelo Tribunal Superior Eleitoral, que a manterá atualizada e adotará as providências necessárias para assegurar a integridade, a disponibilidade, a autenticidade e a confidencialidade de seu conteúdo e a interoperabilidade entre os sistemas eletrônicos governamentais.

§ 2º A interoperabilidade de que trata o § 1º deste artigo observará a legislação aplicável e as recomendações técnicas da arquitetura dos Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (e-Ping).

54

Lei nº 13.444/2017

IDENTIFICAÇÃO CIVIL NACIONAL (ICN)

(55)

55

Lei nº 13.444/2017

A FALTA DE INTEROPERABILIDADE ENTRE OS BANCOS DE DADOS DE EMISSÃO DOS RGs ENTRE

OS ESTADOS VIABILIZA AS FRAUDES.

IDENTIFICAÇÃO CIVIL NACIONAL (ICN)

(56)

Ainda em 2011...

(57)

SOCIEDADE PAPERLESS

57

RESOLUÇÃO Nº 4.474, DE 31 DE MARÇO DE 2016

Dispõe sobre a digitalização e a gestão de documentos digitalizados relativos às operações e às transações realizadas pelas instituições financeiras e pelas demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, bem como sobre o procedimento de descarte das matrizes físicas dos documentos digitalizados e armazenados eletronicamente.

Em 2016, o BACEN publicou...

(58)

BACEN Res.4.474

Aplicável para Instituições Financeiras e demais Instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil

Padroniza procedimentos técnicos para produção, gestão e descarte matrizes físicas

Identificação de origem (catalogar original, cópia autenticada em cartório, cópia autenticada administrativamente ou cópia simples)

Deve ser produzida cópia de segurança e deve assegurar integridade, autenticidade, confidencialidade e rastreabilidade. Além disso, padrão de qualidade da imagem, indexãção e auditabilidade (com controle de acesso por trilhas de auditoria).

Os documentos digitalizados e as cópias de segurança devem ser armazenados no país (art. 5º. § 3º.) limitador (por que? Como fica cloud?)

Digitalização e Gestão de Documentos Digitalizados (4.474)

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BACEN Res.4.474

59

Aplicar padrão de assinatura digital legalmente aceito e que permita a conferência de validade da assinatura durante todo o período de validade do documento (art. 9º.)

Procedimentos e as cópias de segurança devem passar por testes periódicos

Pode contratar terceiros para prestar a atividade de digitalização no país e o contrato deve prever determinadas regras (art. 13)

Pode ser feito descarte do documento de origem após a digitalização, mas há exceções:

Não pode descartar se o documento de origem tiver danos à legibilidade

O cheque só pode ser descartado após 60 dias da data de sua liquidação

Digitalização e Gestão de Documentos Digitalizados (4.474)

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Baixa o Aplicativo;

Entra em Ativação /Cadastre-se;

o Usuário informa CNPJ, Nome, CPF, e-mail e Telefone;

Recebe um código via SMS para confirmar contato e habilitar o usuário ( criação da senha) e para complementar o cadastro da empresa;

O aplicativo já apresenta os dados cadastrais da empresa (Nome e Endereço);

O usuário complementa com os seguintes dados:

o Responsável Legal (Nome, e-mail e CPF);

o Responsável pelo uso do App (já vem preenchido com os dados anteriores);

o Captura as imagens do Contrato Social e quando necessário da procuração para uso do App (pode ter um modelo de referência para download ou envio para e-mail do responsável legal);

o Aceita os Termos de Uso e a Política de Privacidade

Análise interna dos documentos

Se validado:

o Envia e-mail de liberação de acesso ao usuário responsável;

o Envia e-mail de liberação do uso do aplicativo para o responsável legal ( para criação de senha) –com o nome do usuário responsável e link para os Termos de Uso e a Política de Privacidade

Se divergente:

o Envia e-mail para correções.

Fluxo contratação via aplicativo

Aplicativo para assinar contratos com fornecedores:

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Dependente de Assinatura de Testemunhas: Contratos particulares de forma geral, não discriminados pela natureza específica no rol do artigo 784 do Código de Processo Civil. Ex.:

Matrícula em instituição de ensino ou hospedagem em hotel.

Risco esperado quanto à exequibilidade caso não haja as 2 testemunhas.

Risco aceitável quanto à exequibilidade caso haja somente 1 testemunha.

Risco inexistente quanto à exequibilidade se houver 2 testemunhas.

EXECUTIVIDADE DOS CONTRATOS ELETRÔNICOS

99

(62)

Observações:

- o meio utilizado para que as testemunhas fixem a assinatura digital no ato da contratação deve ser o mesmo que utilizado pelo contratante, atendendo ao princípio do paralelismo contratual, inserido no artigo 472 do Código Civil , o que não impede o uso de certificado digital diverso ou que possua grau de sofisticação maior que o utilizado pelas partes

- não é obrigatório que as testemunhas assinem o contrato no mesmo tempo que as partes (mas é importante usar um carimbo do tempo sincronização de relógios)

EXECUTIVIDADE DOS CONTRATOS ELETRÔNICOS

(63)

SINCRONIZAÇÃO DOS RELÓGIOS

Protocolo NTP (ntp.br) de sincronização dos relógios

✓Ele define um padrão de comunicação para os sistemas se comunicarem e acertarem os relógios, baseados em uma fonte confiável de tempo, como os relógios atômicos do Observatório Nacional, que definem a Hora Legal Brasileira com base no Tempo Universal Coordenado (UTC).

111

(64)

CONTRATAÇÃO ELETRÔNICA

Tipo de documento

Segmento Base legal Possui formalidade?

Qual?

Fluxo atual (há assinatura? De quem?

Matriz:

É possível fazer eletronicamente?

Base legal Exige alguma forma de assinatura ?

Risco Observação

(65)

CONTRATAÇÃO ELETRÔNICA Conclusão:

A validade de um documento digitalizado vai depender:

Da validade do documento original (que não tenha vícios jurídicos)

Do método de digitalização permitir atestar preservação da integridade (não adulteração no traslado do documento)

Se houve assinatura do original que não haja repúdio de autoria (ou se houver, que tenha outra forma de gerar esta prova, devido a perda da capacidade de perícia de assinatura após processo de digitalização

O ideal é o documento já nascer digital, com assinatura digital e ser preservado digital

Deve ser atualizada a Política de Gestão Documental e a tabela de

temporalidade de guarda e ter uma boa ferramenta de GED (para guardar e encontrar o que guardou no prazo legal, dentro da cadeia de custódia legítima e íntegra e com nível de segurança da informação adequado)

(66)

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Referências

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