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PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

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RE\1123997PT.docx PE603.727v01-00

PT

Unida na diversidade

PT

Parlamento Europeu

2014-2019

Documento de sessão

B8-0277/2017 24.4.2017

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

apresentada na sequência de uma declaração da Comissão nos termos do artigo 123.º, n.º 2, do Regimento

sobre a situação na Venezuela (2017/2651(RSP))

Javier Couso Permuy, João Ferreira, João Pimenta Lopes, Miguel Viegas, Eleonora Forenza, Neoklis Sylikiotis, Marina Albiol Guzmán, Paloma López Bermejo, Ángela Vallina, Nikolaos Chountis

em nome do Grupo GUE/NGL

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B8-0277/2017

Resolução do Parlamento Europeu sobre a situação na Venezuela (2017/2651(RSP))

O Parlamento Europeu,

– Tendo em conta o artigo 1.º, n.º 2, do Capítulo 1 da Carta das Nações Unidas de 1945, que enumera como um dos objetivos das Nações Unidas «desenvolver relações de amizade entre as nações baseadas no respeito do princípio da igualdade de direitos e da autodeterminação dos povos, e tomar outras medidas apropriadas ao fortalecimento da paz universal»,

– Tendo em conta o artigo 1.º do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos (PIDCP) e o artigo 1.º do Pacto Internacional sobre os Direitos Económicos, Sociais e Culturais (PIDESC), ambos afirmando que «todos os povos tem o direito a dispor deles mesmos» e que «em virtude deste direito, eles determinam livremente o seu estatuto político e asseguram livremente o seu desenvolvimento económico, social e cultural», – Tendo em conta a declaração da Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da

Comunidade de Estados Latino-Americanos e das Caraíbas (CELAC) e da UE, de 27 de janeiro de 2013, na qual os signatários reiteraram o seu empenhamento nos objetivos e princípios consagrados na Carta das Nações Unidas e o seu apoio a todos os esforços envidados no sentido de defender a igualdade soberana de todos os Estados e de respeitar a sua integridade territorial e independência política,

– Tendo em conta a proclamação da América Latina e das Caraíbas como zona de paz, acordada nas anteriores cimeiras da CELAC,

– Tendo em conta o princípio de não intervenção estabelecido na Carta das Nações Unidas,

– Tendo em conta a Declaração Universal dos Direitos do Homem, de 1948, – Tendo em conta a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, de 1961,

– Tendo em conta as anteriores declarações do Mercosul, da Unasul e da CELAC sobre a situação na Venezuela, nomeadamente as que rejeitam as medidas coercivas tomadas unilateralmente pelos Estados Unidos contra a República Bolivariana da Venezuela, – Tendo em conta declarações anteriores da Vice-Presidente da Comissão/Alta

Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança sobre a Venezuela,

– Tendo em conta as suas 11 resoluções anteriores sobre a Venezuela,

– Tendo em conta a declaração do Almirante Kurt Tidd, de 6 de abril de 2017, Chefe do Comando Sul dos Estados Unidos,

– Tendo em conta o artigo 123.º, n.º 2, do seu Regimento,

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A. Considerando que o Governo da República Bolivariana da Venezuela denunciou

repetidamente a existência no país de campanhas externas de ingerência, desinformação e desestabilização, bem como a manipulação da opinião pública e a violência

promovida por alguns setores da oposição contra a soberania do pais e a sua independência, a paz e a estabilidade democrática e contra o povo venezuelano;

B. Considerando que a República Bolivariana da Venezuela enfrenta ameaças externas e internas à sua soberania e à paz, num momento em que o país se vê também

confrontado com uma guerra económica extraordinária, que escalou nos últimos meses em resultado do aumento dos preços, do contrabando e das atividades de armazenagem de mercadorias; que esta situação excecional gerou problemas de ordem social,

económica, política, ecológica e ambiental;

C. Considerando que, em dezembro de 2014, o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou uma proposta legislativa, que foi aprovada pelo Senado dos EUA, impondo sanções unilaterais e extraterritoriais contra o povo e o Governo da Venezuela até 2019; que os 33 países da América Latina e das Caraíbas condenaram e rejeitaram essas sanções unilaterais impostas pelos Estados Unidos à Venezuela, e que os Chefes de Estado e de Governo da UE tomaram nota, na Declaração de Bruxelas da segunda Cimeira UE-CELAC, da rejeição da CELAC dessas sanções contra a República Bolivariana da Venezuela; considerando ainda que o Governo da Venezuela reagiu às sanções anunciando a adoção de uma série de medidas previstas nos termos da

Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas;

D. Considerando que, em 9 de março de 2015, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou um decreto executivo que declara a República Bolivariana da

Venezuela uma ameaça inabitual e extraordinária para a segurança nacional e a política externa dos Estados Unidos; que o decreto executivo autoriza os Estados Unidos a utilizarem recursos nacionais de emergência para fazer face à ameaça, tais como a aplicação de sanções contra o país;

E. Considerando que a declaração do Almirante Kurt Tidd, Chefe do Comando Sul dos EUA, de 6 de abril de 2017, foi interpretada como um ato de agressão contra a

Venezuela contrário à doutrina de segurança regional coletiva; que a declaração visou criar incerteza e instabilidade no país e que faz parte de uma estratégia de ingerência na região contra os governos progressistas;

F. Considerando que um dos componentes da desestabilização em curso na Venezuela foi, e continua a ser, o financiamento há mais de 12 anos, com vários milhões de dólares, de organizações e partidos políticos antigovernamentais por entidades norte-americanas, como a USAID e o Fundo Nacional para a Democracia; considerando que o Presidente Obama autorizou a atribuição de um fundo especial de 5,5 milhões de dólares para financiar grupos antigovernamentais na Venezuela por intermédio do Departamento de Estado dos EUA;

G. Considerando que a Organização de Estados Americanos (OEA), e nomeadamente o seu Secretário-Geral, tentou repetidamente intervir na situação interna da Venezuela e legitimar, por quaisquer meios, a ativação da Carta Democrática Interamericana, que abre a possibilidade de uma intervenção externa no país;

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H. Considerando que este ato da OEA é contrário ao direito dos povos à autodeterminação e ao direito a estabelecer livremente o seu estatuto político e a promover livremente o seu desenvolvimento económico, social e cultural; que a OEA tomou recentemente decisões ilegítimas contra a Venezuela numa sessão ilegal realizada contra a vontade da Bolívia e do Haiti, cujos representantes são atualmente, respetivamente, o Presidente e o Vice-Presidente da OEA;

I. Considerando que a Venezuela foi impedida de assumir a presidência pro tempore do Mercosul, com o objetivo de isolar e afastar a Venezuela desta organização; observa que estão em curso as negociações entre a UE e o Mercosul com vista à celebração de um acordo de comércio livre;

J. Considerando que a UE já apresentou várias declarações destinadas a intervir na situação interna da Venezuela e a condicioná-la;

K. Considerando que a situação na Venezuela é comunicada de uma perspetiva unilateral por grandes grupos de comunicação social internacionais; que a informação está a ser manipulada e que são divulgados boatos e notícias falsas sobre a Venezuela, mais que não seja para justificar a intervenção no país;

L. Considerando que o «Comité de Víctimas de la Guarimba y el Golpe Continuado», constituído pelas vítimas da violência e seus familiares, apelou à comunidade internacional para que se abstenha de uma instrumentalização política dos direitos humanos e para que não coopere com os intervenientes políticos venezuelanos que procuram silenciar ou manipular os atos de violência e ódio que atingem a Venezuela desde fevereiro de 2014; que os familiares das vítimas solicitaram que os responsáveis fossem julgados e que se pusesse termo à impunidade pelas violações dos direitos humanos cometidas no país;

M. Considerando que nos últimos 15 anos se realizaram 20 eleições na Venezuela; que a oposição ganhou as últimas eleições parlamentares, tornando totalmente infundado o argumento da inexistência de democracia na Venezuela; que, não obstante a realização de eleições democráticas, parte da oposição ainda se recusa a reconhecer a legitimidade do Governo; que, nas últimas eleições, a oposição reconheceu de forma oportunista o resultado e apelou ao respeito pela Constituição da Venezuela, apesar de sempre se lhe ter oposto;

N. Considerando que, desde as últimas eleições para a Assembleia Nacional, alguns setores da oposição contribuíram para desestabilizar o país, utilizando-se do poder legislativo de que dispõem para os seus próprios fins; que, em fevereiro de 2016, uma maioria da Assembleia Nacional aprovou a lei da amnistia, uma lei inconstitucional que visa libertar os autores de crimes contra o povo venezuelano e o governo legítimo do país, nomeadamente os responsáveis pelo assassínio de 43 cidadãos durante as barricadas;

O. Considerando que, em 9 de janeiro de 2017, a Assembleia Nacional adotou uma decisão inconstitucional apresentada pela oposição com o objetivo de deslegitimar o Presidente Nicolás Maduro e o seu governo;

P. Considerando que, em maio de 2016, por iniciativa e a pedido do Presidente Nicolás Maduro, um comité da Unasul envidou esforços para promover o diálogo entre o

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Governo da Venezuela e a oposição, com vista a abordar os problemas fundamentais com que se confronta a nação; que o grupo responsável pelo calendário desse diálogo inclui o antigo Primeiro-Ministro de Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, o antigo Presidente do Panamá, Martin Torrijos, o antigo Presidente da República Dominicana, Leonel Fernández, bem como um representante especial de Sua Santidade o Papa Francisco; considerando ainda que, neste contexto, a ONU encorajou as iniciativas em curso de antigos Chefes de Estado e de Governo para promover o diálogo entre o Governo da Venezuela e a oposição, sob os auspícios da Unasul;

Q. Considerando que a República Bolivariana da Venezuela foi eleita com ampla maioria como membro do Conselho dos Direitos do Homem das Nações Unidas; considerando que a República Bolivariana da Venezuela aceitou 97 % das recomendações do último Exame Periódico Universal do Conselho dos Direitos do Homem, de 2011; que 80 % das recomendações eram diretamente aplicáveis e que o Estado venezuelano se comprometeu a implementar as restantes recomendações aceites; que, em outubro de 2014, a Venezuela foi igualmente eleita para um dos cinco lugares rotativos no

Conselho de Segurança das Nações Unidas para o período 2015-2016, com o apoio de 181 dos 193 países membros das Nações Unidas; que, em 6 e 7 de novembro de 2014, o Estado venezuelano compareceu perante o Comité da ONU contra a Tortura, que

examinou o respeito da Convenção contra a Tortura e Outras Penas ou Tratamentos Cruéis, Desumanos ou Degradantes;

R. Considerando que a Venezuela organizou, em setembro de 2016, a 17.ª Cimeira do Movimento dos Países Não Alinhados e que assumiu a Presidência rotativa;

S. Considerando que a Venezuela é o quinto maior exportador de petróleo do mundo e que tem as maiores reservas de petróleo reconhecidas do mundo; que, de acordo com o projeto de orçamento de 2015, 38 % das despesas públicas serão consagradas ao investimento social, nomeadamente nos domínios da educação, da habitação e do desenvolvimento urbano, dos cuidados de saúde, da segurança social, da cultura, da comunicação e das ciências e tecnologia, o que representa 8,2 % do PIB da Venezuela;

T. Considerando que, entre 2006 e 2013, a Venezuela subiu 13 lugares (passando para o 71.º lugar num total de 187 países) no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU;

que na última década o Governo da Venezuela aumentou as despesas no domínio social em mais de 60,6 %; que, atualmente, a Venezuela é o país com a menor taxa de

desigualdade da região;

U. Considerando que, segundo a Comissão Económica das Nações Unidas para a América Latina e Caraíbas (CEPAL), a Venezuela reduziu consideravelmente a sua taxa de pobreza e aumentou a esperança de vida; que o nível de pobreza extrema desceu para um valor sem precedentes (5,4 % em 2015) em comparação com 21 % em 1998; que a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) felicitou o Governo venezuelano pela redução significativa do número de pessoas afetadas pela subnutrição, estando assim em conformidade com um dos Objetivos de

Desenvolvimento do Milénio das Nações Unidas;

1. Condena veementemente a permanente ingerência externa e as medidas de

desestabilização política, económica e social adotadas contra a República Bolivariana da Venezuela;

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2. Salienta que a insistência em aplicar uma estratégia intervencionista contra a soberania da República Bolivariana da Venezuela de forma alguma contribui para a criação de espaços de diálogo e de paz;

3. Insiste em que o povo venezuelano tem o direito de decidir de forma soberana e pacífica sobre a via de desenvolvimento que deseja seguir, sem qualquer interferência ou pressão externa;

4. Reitera o seu pleno respeito pelo princípio de não-ingerência nos assuntos internos dos Estados, em conformidade com o Direito internacional;

5. Denuncia as acusações sobre uma pretensa crise humanitária na Venezuela, que visam aumentar a ingerência externa e reforçar uma campanha a favor De uma intervenção no país;

6. Lamenta profundamente qualquer ingerência dos EUA, da OEA, da UE ou de qualquer outro país nos assuntos internos de países terceiros; insta a que seja respeitado o direito dos povos à autodeterminação, a determinar livremente o seu estatuto político e a promover livremente o seu desenvolvimento económico, social e cultural;

7. Denuncia os objetivos antidemocráticos e insurrecionais da campanha de

desestabilização; salienta os interesses imperialistas dos Estados Unidos em assegurar o acesso aos recursos petrolíferos da Venezuela e o seu objetivo político de prejudicar os países membros da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA);

8. Condena a decisão dos EUA de continuar a impor sanções à Venezuela; rejeita o decreto executivo que considera a República Bolivariana da Venezuela uma ameaça inabitual e extraordinária para a segurança nacional e a política externa dos Estados Unidos; exige a sua imediata revogação;

9. Condena as declarações do Almirante Kurt Tidd, Chefe do Comando Sul dos Estados Unidos, de 6 de abril de 2017, que permitem antever uma tentativa de agressão contra um país soberano;

10. Critica os desenvolvimentos mais recentes no âmbito da OEA, que demonstram a falta de democracia da organização e o papel intervencionista que desempenha de forma consistente contra a vontade soberana dos povos da América Latina;

11. Critica os últimos desenvolvimentos no seio do Mercosul, cujo objetivo é impedir que a Venezuela assuma a presidência da organização;

12. Denuncia a falsa «instrumentalização» dos direitos humanos para fins políticos pela UE, em especial no caso da Venezuela;

13. Rejeita firmemente qualquer tentativa da UE de aplicar sanções ou outras medidas contra a Venezuela e o seu povo;

14. Salienta que o diálogo com países terceiros não deve, em nenhuma circunstância, traduzir-se na imposição de restrições ao direito dos povos à autodeterminação;

15. Lamenta o papel desempenhado pela maioria dos meios de comunicação internacional

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na divulgação de fboatos e no recurso a informações falsas com o objetivo de

comprometer a legitimidade do Governo venezuelano e gerar um clima de violência;

recorda que a liberdade de informação é um direito humano fundamental, pelo que insta os meios de comunicação internacionais a atuarem de forma responsável e a cobrirem os acontecimentos de forma justa, exata e equilibrada, o que não acontece atualmente;

16. Reconhece a grave situação de crise económica em que se encontra a Venezuela;

reconhece, no entanto, que esta crise económica é causada principalmente pela

ingerência externa, tanto pelas sanções impostas ao país, como pela queda do preço do petróleo, e por uma estratégia interna de desestabilização económica orquestrada por alguns setores da oposição e por importantes intervenientes económicos no país, que controlam a produção e a distribuição de bens, sobretudo nos domínios da alimentação e dos medicamentos; recorda que esta estratégia interna levou à escassez de bens,

agravada pelas ações coordenadas de grupos que colaboram com os denominados

«bachaqueros», que visam esgotar as reservas dos estabelecimentos comerciais aquando do seu fornecimento, a fim de aumentar os preços dos bens antes de os vender no mercado negro ou de os distribuir para fins de contrafação, situação que contribuiu para os elevados níveis de inflação no país; recorda que estas estratégias foram apoiadas pela retirada sistémica de circulação das notas de 100 bolívares, as mais importantes na economia, como confirmado pela descoberta de, literalmente, toneladas dessas notas em países como a Colômbia e o Paraguai; recorda que, apesar deste grave atentado contra a economia, a Venezuela tem mantido os seus compromissos internacionais no que se refere à sua dívida externa e continuado a afetar ao desenvolvimento social uma parte considerável do seu orçamento, ou seja mais de 70 % do seu orçamento anual;

17. Constata o respeito que as instituições venezuelanas demonstram pela constituição, por oposição à atitude de confrontação e desrespeito permanentes demonstrada pela maioria da Assembleia Nacional;

18. Subscreve os princípios contidos na proclamação da América Latina e das Caraíbas como zona de paz e insta a comunidade internacional a respeitar plenamente esta proclamação nas suas relações com os países membros da CELAC, nomeadamente a comprometer-se a não intervir, direta ou indiretamente, nos assuntos internos de

qualquer outro Estado e a observar os princípios da soberania nacional, da igualdade de direitos e da autodeterminação dos povos;

19. Congratula-se com a condução de políticas de inclusão social na Venezuela assentes numa base de responsabilidade social e justiça, igualdade, solidariedade e direitos humanos, facto que contribuiu para reduzir as desigualdades no país, em particular em termos de medidas de desenvolvimento social e de progressos significativos realizados na redução da pobreza ou na área da educação, nomeadamente a erradicação do

analfabetismo em 2005 e o grande aumento do número de estudantes do ensino superior;

20. Reitera a importância do papel da Venezuela no estabelecimento e na consolidação de um processo de cooperação e integração em benefício dos povos da América Latina;

sublinha os progressos significativos realizados ao nível da integração regional e da cooperação para o efeito; congratula-se com os resultados consideráveis alcançados pela ALBA nos domínios da saúde, da educação, da cultura e da cooperação mutuamente

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vantajosa;

21. Reconhece que os países membros da ALBA-TCP estão conscientes do trabalho árduo desenvolvido pelo Governo venezuelano na promoção e no respeito pelos direitos humanos, a justiça e a paz, de forma a conter os planos de intervenção internacional contra a Venezuela, que ameaçam a estabilidade não só nesta nação irmã, mas na região como um todo;

22. Apoia a iniciativa de diálogo promovida pelo Presidente Nicolas Maduro, com o apoio da Unasul, entre representantes do Governo da República Bolivariana da Venezuela e a oposição, que conta com a participação do antigo Primeiro-Ministro de Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, o antigo Presidente da República Dominicana, Leonel Fernández, o antigo presidente do Panamá, Martin Torrijos, bem como um

representante especial de Sua Santidade o Papa Francisco; apoia o papel desempenhado pela Unasul e outras organizações, tais como a CELAC e a ALBA, na promoção,

enquanto prioridade deste diálogo, do bem-estar de todos os cidadãos, da paz, da justiça, da verdade, das relações institucionais, de medidas para estimular a economia, bem como do apoio ao Estado de direito, à democracia e ao respeito da soberania nacional;

23. Reafirma a sua solidariedade para com o povo venezuelano e a luta deste para defender o processo bolivariano e as conquistas sociais dos últimos anos;

24. Encarrega o seu Presidente de transmitir a presente resolução ao Conselho, à Comissão, ao Governo da República Bolivariana da Venezuela, ao Parlamento do Mercosul, à Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana e aos organismos regionais latino-americanos, como a Unasul, a ALBA e a CELAC.

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