• Nenhum resultado encontrado

Curso: AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "Curso: AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE"

Copied!
39
0
0

Texto

(1)

Curso:

AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

(2)

INTRODUÇÃO

Em 1994 o MS implementou no Brasil o PSF, que vai além de um programa, mas busca a promoção e proteção da saúde das famílias.

As atividades do Agente Comunitário de Saúde (ACS) são diversas e contribuem para a saúde da comunidade como um todo. No Brasil há, aproximadamente, 200 mil profissionais, todos eles devem estar em constante atualização.

Os ACS são responsáveis por um trabalho que visa garantir as comunidades o direito ao acesso a saúde, informando os direitos dos cidadãos. Participam ativamente na redução das taxas de mortalidade. É um profissional que pertence ao programa de atenção às famílias entendendo a família como um grupo de pessoas com vínculos afetivos, de sangue e de convivência.

Outra função do ACS é o levantamento de dados epidemiológicos, que são utilizados, afim de criar e planejar ações de saúde específicas para cada comunidade.

Lei Nº 11.350/2006, que modifica a Medida Provisória n° 297 de 2006 em lei – regulamenta a profissão.

(3)

LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

 Lei 8.080/1990 - aborda questões sobre as forma de promover, proteger e recuperar a saúde.

 Descreve a organização e funcionamento de serviços de saúde.

 Lei 8.142/1990 - participação da comunidade na gestão do SUS e regulamenta as transferências de responsabilidades e recursos financeiros.

SUS

Em 1988, pela Constituição da República Federativa do Brasil, foi instituído um sistema que prevê a centralização da saúde no país o SUS. Que garante a todo brasileiro acesso integral, universal e gratuito.

Responsabilidade do SUS: campanhas de prevenção; garantia de consultas, exames e intervenções, e ações de vigilância sanitária

Universalidade -todo e qualquer cidadão brasileiro, sem descriminação tem direito ao acesso a saúde.

Equidade - todas as pessoas são iguais perante o SUS e merecem ser atendidas respeitando suas

necessidades individuais.

Integralidade -garantia de um cuidado pessoal, considerando o indivíduo em todos os níveis de atenção e seu contexto social, familiar e cultural.

Participação Popular e Controle Social -busca atender às necessidades dos cidadãos individuais,

grupos, organizações ou associações.

PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS

(4)

LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

DIRETRIZES DO SUS:

 Descentralização - é a transferência de responsabilidade entre as esferas do governo.

 Regionalização e hierarquização - organização dos serviços, distribuída em níveis de complexidade e área geográfica delimitada da população atendida.

 Participação da comunidade - permitir que a população participe da formulação de políticas públicas.

MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE O ACS E O SUS

O programa para ACS foi implantado pelo MS em 1991, com objetivo de melhorar a saúde dentro das comunidades.

O ACS faz o acolhimento, pois é com ele que o usuário faz o primeiro contato. Ele cria o vínculo entre comunidade e equipe de saúde. Na PNAB estão listadas todas atribuições do profissional.

Atenção Básica como um conjunto de ações individuais e coletivas que visam:

Promoção;

Prevenção;

Proteção;

Diagnóstico;

Tratamento;

Reabilitação;

Redução de danos;

Cuidados paliativos;

Vigilância em saúde;

(5)

LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

NÍVEIS DE ATENÇÃO À SAÚDE

Atenção primária

- é o primeiro nível de cuidado em saúde, são medidas de saúde a nível individual e coletivo. É a porta de entrada para o SUS.

Atenção secundária

- é o nível intermediário que consiste em serviços profissionais em nível ambulatorial e hospitalar, ou procedimento de média complexidade.

Atenção terciária

- é o nível de maior especialização, serviço altamente especializado é para pacientes já hospitalizados.

Panorama sobre Legislações em Saúde

 Lei 8080/1990 – Lei Orgânica da Saúde;

 Lei 8142/1990 – Apresenta a participação da comunidade;

 Artigo 6º da Lei 8689/1993 – criação do Sistema Nacional de Auditoria no SUS;

 Decreto 1232/1994 – Regulamenta o repasse de fundos;

 Decreto 1651/1995 – Regulamenta o Sistema Nacional de Auditoria;

 NOB/96 01/1996 – Norma Operacional Básica do SUS;

(6)

LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

 Lei 9.263/1996 – Cria o direito de todo cidadão ter acesso ao planejamento familiar;

 Portaria GM/MS 1882/1997 – Criação do Piso de Atenção Básica;

 Portaria GM/MS 1886/1997 – Normas e Diretrizes para o programa de Agentes Comunitários de Saúde e do Programa de Saúde da Família;

 Portaria GM/MS 3916/1998 – Política Nacional de Medicamentos;

 Portaria GM/MS 3925/1998 – Manual para a Organização da Atenção Básica no SUS;

 Lei 9782/1999 – Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e criação da ANVISA;

 Lei 9787/1999 – Regulamenta Medicamentos Genéricos;

 Portaria GM/MS 176/1999 – Incentivo à Assistência Farmacêutica;

 Portaria GM/MS 1077/1999 – Programa de Medicamentos na Saúde Mental;

 Portaria GM/MS 1399/1999 – Teto Financeiro de Epidemiologia e Controle de Doenças;

 Portaria GM/MS 95/2001 – Criação da Norma Operacional da Assistência à Saúde;

 Portaria GM/MS 17/2001 – Institui o Cadastro Nacional de Usuários do SUS;

(7)

LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

 Portaria GM/MS 145/2001 – Regulamentação das transferências fundo financiamento em ações de média e alta complexidade;

 Portaria GM/MS 393/2001 – Criação da Agenda de Saúde;

 Portaria GM/MS 548/2001 – Criação dos Instrumentos de Gestão;

 Resolução 316, do CNS de 2002 – Aprovação diretrizes para a aplicação da EM-29;

 Portaria GM/MS 373/2002 – Criação do NOAS-SUS 01/2002;

 Portaria GM/MS 1020/2002 – Regulamentação da Programação Pactuada e Integrada da NOAS-SUS 01/2002;

 Portaria GM/MS 1919/2002 – Institui a RIPSA;

 Portaria GM/MS 2047/2002 – Aprovação das Diretrizes Operacionais para a Aplicação da Emenda Constitucional nº 29, de 2000;

 LEI 10507/2002 – Cria a Profissão de Agente Comunitário de Saúde.

(8)

AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

 O agente é uma extensão do SUS na comunidade.

 Está mais próximo das pessoas e consegue identificar melhor os problemas que acometem aquela população, encaminhando-as para os serviços de saúde e informando os órgãos competentes sobre a ocorrência das doenças, naquela localidade.

 O objetivo do ACS é contribuir para a qualidade individual e coletiva.

 Ele é um vigilante atento aos riscos que a população possa estar correndo.

 Entende que a saúde vai muito além da ausência de doença.

Condições que fazem parte da saúde:

 Condições de moradia e trabalho;

 Acesso a educação e recreação;

 Acesso a alimentação de qualidade;

 Distribuição de serviços de saúde;

 Estratégias de preservação do meio-ambiente

 Articulação da comunidade e o governo.

Perfil do ACS

 Responsável;

 Ético;

 Comunicativo;

 Atencioso;

 Proativo;

 Persistente;

 Trabalhe em equipe;

 Respeite: cultura e valores;

 Tenha senso crítico;

 Que gosta de se atualizar.

(9)

AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

 Realizar visitas domiciliares regulares;

 Realizar visitas as ILPI;

 Realizar visita compartilhada;

 Desenvolver ações que integrem a comunidade e a UBS;

 Verificar a necessidade de insumos aos pacientes;

 Cadastramento e atualização de dados;

 Realizar diagnóstico em relação a saúde da localidade, para planejamento;

 Mapear as microárea, destacando as instituições ou estabelecimentos;

 Buscar supervisão do enfermeiro;

 Orientar a comunidade sobre doenças;

Atribuições e Competências Registrar, atualizar e acompanhar as ações de vigilância em saúde;

 Identificar usuários fora dos programas;

 Informar medidas de bloqueio de doenças;

 Controlar e combater as arboviroses;

 Informar sobre consultas e exames;

 Acompanhar o TDO e registrar;

 Estimular a autonomia e o autocuidado;

 Estimular a participação em ações;

 Incentivar a participação e controle social;

 Acompanhar e registrar no SIAB às condicionalidades de beneficiários;

 Informar à recepção óbitos da microárea;

 Organizar as fichas, em ordem

decrescentes, por família.

(10)

AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

Ferramentas de Trabalho

CADASTRO DOMICILIAR - serve para identificar as características socio-sanitárias das

residências. Inclusive pessoas em situação de rua.

CADASTRO INDIVIDUAL – busca identificar as características sociodemográficas,

problemas e condições de saúde. Tem informações de identificação sociodemográficas

e condições de saúde autorreferidas.

FICHA DE PROCEDIMENTOS - instrumento de coleta de dados em relação a

realização de procedimentos na Atenção Básica.

Quanto mais informações o ACS tiver sobre a comunidade, melhor será desenvolvida as estratégias de saúde. As ferramentas de trabalho consistem em formulários, caneta e lápis.

FICHA DE VISITA DOMICILIAR E TERRITORIAL -visa registrar as atividade realizadas na visita. Contém informações de

indicadores de monitoramento e avaliação.

(11)

AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

São ações que orientam o

comportamento, refletindo sobre as normas, valores, prescrições e exortações.

VALORES ÉTICOS DOS ACS

 Prezar pela justiça, competência, responsabilidade, compromisso e honestidade;

 Assistir TODAS as famílias;

 Fornecer informações de forma fidedigna;

 Respeitar a privacidade das pessoas;

 Manter sigilo, sempre que necessário;

 Respeitar a morte e pós-morte;

 Não buscar vantagens pessoais;

 Possibilitar liberdade de expressão.

Ética no trabalho

O uso de EPI é regulamentado pela Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977. É responsabilidade do Município e MS o fornecimento de EPI para os agentes.

 Máscara;

 Chapéu ou boné de abas largas;

 Óculos de proteção solar;

 Protetor solar;

 Camiseta de manga longa;

 Calça comprida de tecido;

 Sapato fechado;

 Luvas para manipulação de entulhos;

 Capacete para ciclista e manutenção das bicicletas.

EPI

(12)

PLANEJAMENTO DE AÇÕES

Importante, no desenvolvimento das funções dos agentes, porque uma medida de saúde não permite improvisos. A execução precisa estar de acordo com os objetivos gerais, do programa e cumprir o que se propõe. Etapas do planejamento:

DIAGNÓSTICO

Pretende conhecer todas as características socioeconômica, culturais e epidemiológicas . É no diagnóstico, que fica clara a realidade do local, em que irá se desenvolver as ações.

PLANO DE AÇÃO

Serve como uma direção, para o desenvolvimento das ações, a fim de resolver os problemas.

O plano de ação contém 4 etapas:

 Meta – estabelece o que se quer atingir.

 Estratégia – é o passo a passo para o desenvolvimento do plano.

 Recursos – é o levantamento de tudo que será necessário para execução;

 Cronograma – estabelece o tempo, para realizar cada ação.

EXECUÇÃO

É colocar em prática todas as ações que

foram planejadas, respeitando o

cronograma.

(13)

PLANEJAMENTO DE AÇÕES

ACOMPANHAMENTO

É a etapa que vai verificando cada ação desenvolvida, fazendo observações quanto a pontos a melhorar.

AVALIAÇÃO

É como se fosse uma conclusão do projeto, mas deve constar em todas as etapas, não somente no final.

Através dela é possível perceber o que

ainda deve ser melhorado no

desenvolvimento das ações.

Uma estratégia fundamental para o agente conhecer o território, que diminui erros de localização.

Através dele, é possível identificar as ruas, casas, escolas, serviços de saúde, pontes, córregos e obstáculos que dificultam o acesso das pessoas.

O mapa é um desenho da área de atuação do ACS. Para a elaboração do mapa é importante ter noção de pontos cardiais.

Mapeamento Geográfico

Planejamento de Percurso

Possui objetivo de minimizar o tempo perdido, durante as visitas.

A organização das visitas deve ser por microárea e por quarteirão ou número de ruas.

(14)

VISITA DOMICILIAR

A visita domiciliar é a primeira e mais importante atividade realizada pelo ACS, pois todo o seu trabalho se basea nela.

PONTOS PARA VISITA DOMICILIAR:

 Agendar com a família o melhor horário;

 Planejar com antecedência os pontos que serão abordados na visita;

 Criar um roteiro para as visitas;

 Dirija-se a pessoa pelo nome;

 Seja imparcial quanto as crenças e valores;

 No final verifique se atingiu o objetivo;

 As visitas devem ser realizada de acordo com o planejamento da equipe, sendo a frequência determinada pelo grau de risco da família.

 Uma estratégia que prevê condições de diagnóstico populacional, para criar ações para prevenir doenças.

 Por meio dela conhece as famílias e faz o cadastramento e acompanhamento ao longo dos meses.

 Necessário ter sensibilidade e escuta adequada.

 Deve-se evitar envolvimento emocional.

 Importante entender a dinâmica das

famílias. O atendimento deve respeitar as

crenças e valores individuais.

(15)

VISITA DOMICILIAR

 Identificar os moradores, por idade, sexo e raça, sinalizando situações como:

gravidez, desnutrição, pessoas com deficiência etc;

 Conhecer as condições de moradia;

 Identificar os problemas de saúde;

 Entender as orientações que as pessoas mais necessitam receber;

 Identificar as famílias que precisam de maior atenção;

 Divulgar o sistema de saúde e os direitos;

 Desenvolver ações de integração;

 Ensinar medidas de prevenção de doenças e promoção à saúde;

 Fornecer orientações sobre o uso de medicamentos, sob prescrição do médico;

 Alertar sobre cuidados com puérperas e bebês;

 Registrar adequadamente as atividades realizadas, para fornecer dados ao sistema de saúde.

Cadastro de Usuários – Primeira Visita

A primeira visita é importante ter uma abordagem mais cautelosa, pois o primeiro contato é o cartão de visita do ACS.

Na primeira visita é fundamental

questionar se o usuário deseja receber o

agente.

(16)

VISITA DOMICILIAR

Cadastramento e-SUS

O e-SUS tem como objetivo reestruturar as informações da Atenção Primária nacionalmente.

Entende que a qualidade da informação é imprescindível para o diagnóstico e planejamento de estratégias.

A responsabilidade do ACS, quanto ao e- SUS refere-se ao registro fidedigno das visitas realizadas.

Primeira visita Apresentação

 Seu nome;

 Onde trabalha e a importância do ACS;

 Explicar o motivo do cadastramento.

 Nome completo e data de nascimento;

 CNS e nome de todos os membros da família;

 Endereço completo, com CEP e ponto de referência;

 Tipo de imóvel;

 Motivo da visita – esse tópico é exclusivo do site e-SUS.

(17)

VISITA DOMICILIAR

 CNS do profissional

 CBO

 CNES

 INE

 Data

IDENTIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL

IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO

 N° da ficha

 Turno

 Microárea

 Tipo de imóvel

 Nº prontuário

 CNS do cidadão

 Data de nascimento

 Sexo

 Visita compartilhada com outro profissional?

 Cadastramento - inclusão de um núcleo familiar ou membro em um território.

 Periódica - a visita realizada nas famílias que não possuem doenças.

 Busca Ativa - realizada aos usuários que faltaram à consulta, exames, vacinas e acompanhamento de programas.

 Acompanhamento - realizada para o

usuário que necessita de verificação mais frequente.

 Controle Ambiental/ Vetorial - avaliação de riscos ambientais é uma ação educativa.

 Egresso de Internação - acompanhamento após hospitalização.

MOTIVO DA VISITA DOMICILIAR

(18)

VISITA DOMICILIAR

 Convite - destinada a realização de um convite, para participar de atividade ou campanhas.

 Orientação e Prevenção - orientação aos usuários sobre temas de promoção e prevenção.

 Outros - visita com motivos diversos.

DADOS DE ACOMPANHAMENTO

 Peso e altura;

DESFECHO DA VISITA

 Visita realizada – aconteceu como planejado.

 Visita recusada – houve a recusa.

 Ausente – o usuário não estava presente.

RELATÓRIO DE VISITA DOMICILIAR E TERRITORIAL

Após os cadastros é possível geral um relatório com todas as visitas realizadas.

PEC

RELATÓRIOS

PRODUÇÃO

ANALÍTICO

(19)

PROGRAMA DE SAÚDE FAMILIAR

Saúde da família é um programa da Atenção Primária em saúde, é uma estratégia importante para a organização e fortalecimento da Atenção Básica.

É desenvolvido por localidade, possibilitando ações de promoção à saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes. Surgiu junto com a profissão de ACS, cujo principal objetivo era a redução de mortes em crianças.

Conhecido como ESF, criado em 1984. A ideia do programa está pautada no principio de descentralização do SUS, criando um elo entre os profissionais da saúde e a comunidade.

A saúde da família é considerada a principal alternativa do modelo assistencial e possibilita a melhora dos indicadores de saúde do país .

Equipe da ESF

 1 Médico;

 1 Enfermeiro;

 2 Auxiliares de enfermagem;

 5 a 6 Agentes Comunitários de Saúde;

 1 Cirurgião-dentista e auxiliar.

 Médico

acupunturista;

 Pediatra,

 Ginecologista;

 Homeopata,

 Psiquiatra;

 Geriatra;

 Fonoaudiólogo;

 Nutricionista;

 Psicólogo;

 TO.

E q u ip e d o N A S F

(20)

PROGRAMA DE SAÚDE FAMILIAR

Saúde da criança

O acompanhamento da criança é uma etapa prioritária do serviço do agente.

ATRIBUIÇÕES DO ACS:

 Cadastrar e acompanhar, com visitas mensais para as crianças até 2 anos;

 Orientar sobre os serviços de saúde;

 Verificar se as vacinas estão atualizada;

 Questionar sobre o teste da orelhinha, pezinho, olhinho e coraçãozinho.

Durante a visita de RN (0 a 28 dias)

 Os dados de identificação do nascimento;

 Já foi realizado o teste do pezinho?

 Já realizou a BCG e vacina da hepatite?

 Está evacuando?

 Como está o umbigo?

 Como está a higiene do bebê?

 Qual o tipo de alimentação? Quais as dificuldades do aleitamento materno?

 Está dormindo bem? Muito choroso?

 No final agendar consulta na UBS.

Todas as crianças

 Como é o relacionamento da criança com a família;

 Pedir Certidão de Nascimento;

 Qual o grau de escolaridade da mãe?

 Verificar se a caderneta está atualizada;

 Observar sinais de risco de violência;

 Orientar sobre higiene e alimentação;

 Está inscrita no Programa Bolsa Família?

(21)

PROGRAMA DE SAÚDE FAMILIAR

A visita é muito importante para observar como estão os cuidados da mãe com o bebê.

Características dos recém nascidos:

São vermelhinhos, amassados, inchados;

Cabeça pontuda e nariz achatado;

Podem ter marcas do parto, que sairão;

Peso que nascem entre 2,5 kg e 4 kg;

Meninos com testículo murcho ou grandes e duros, encaminhar a UBS;

Meninas pode sair secreção ou sangramento da vagina, devido a passagem de hormônios da mãe;

Primeiras 24 horas eliminação do mecônio;

Geralmente a criança evacua várias vezes ao dia, mas pode ser mais espaçado, não necessita dar laxantes;

Urina pode ter cheiro forte;

Dormem de 15 a 20 hs por dia, para evitar a troca do dia pela noite, expor à luminosidade;

Os motivos do choro, são: sono, fome, desconforto, dor, solidão, frio e agitação;

As cólicas começam no fim da terceira semana e vão até o fim do terceiro mês;

Orientar sobre não usar medicamentos sem prescrição;

Soluço sinaliza frio;

Aleitamento materno exclusivo, não precisa ofertar água, no uso de mamadeira, orientar a ofertar água filtrada nos intervalos.

PRIMEIRO MÊS DE VIDA

(22)

PROGRAMA DE SAÚDE FAMILIAR

 TESTE DO PEZINHO - Identifica hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, hemoglobinopatias e fibrose cística;

 TESTE DO OLHINHO - Detecta glaucoma congênito, catarata congênita, infecções e tumores;

 TESTE DA ORELHINHA - Detecta problemas de audição.

 Estimular o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida;

 Orientar a família a usar copinho ao invés da mamadeira;

 Explicar que a mamadeira não serve para acalmar o bebê;

 Orientar sobre a higiene correta da boca;

 Orientar sobre não usar chupeta.

TRIAGEM NEONATAL

SAÚDE BUCAL NA CRIANÇA

 Limpeza da boca deve ser iniciada antes mesmo de começarem a sair os dentes;

 Escovação, inicia com o aparecimento do primeiro dente;

 Orientar a família a levar a criança ao serviço de saúde.

CRESCIMENTO

 Crescimento - relacionado com o peso e altura.

 Desenvolvimento - é o amadurecimento

das funções.

(23)

A Caderneta de Saúde da Criança serve para fazer o acompanhamento do crescimento, desenvolvimento e saúde da criança até os 10 anos de idade.

Ela é separada por sexo, porque o desenvolvimento é diferente.

ATRIBUIÇÕES DO ACS:

 Verificar os dados de identificação e do nascimento da criança e identificação dos pais;

 Observar onde nasceu, tipo de parto e o APGAR;

 Identificar se os gráficos de crescimento estão de acordo com a recomendação.

PROGRAMA DE SAÚDE FAMILIAR

VACINAÇÃO

A vacinação é estratégia que visa diminuir doenças e mortes por doenças infecciosas.

É responsabilidade do agente verificar a cada visita domiciliar se as vacinas estão atualizadas.

CADERNETA DE SAÚDE

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

Peso muito baixo o Abaixo da linha do -3

(equivalente ao percentil 0,1) Peso baixo o Entre a linha -3 (equivalente ao

percentil 0,1) e -2 (equivalente ao percentil 3)

Peso adequado o Entre a linha -2 (equivalente ao percentil 3) e linha do +2

(equivalente ao percentil 97) Acima do peso o Acima da linha do +2

(equivalente ao percentil 97)

(24)

O Programa Bolsa Família é um programa de transferência de renda do Governo Federal, sob condicionalidades. O agente deve:

 Verificar se as famílias estão inscritas;

 Quais as famílias se enquadram nos critérios, e orientar a inscrição.

Exigências acompanhadas pelo ACS:

 Manter as crianças e adolescentes na escola e realizando os cuidados básicos de saúde;

 Caderneta de vacinação atualizada.

PROGRAMA DE SAÚDE FAMILIAR

As políticas públicas existem, para garantir a alimentação de qualidade.

O ACS é responsável por auxiliar na orientação sobre a alimentação e na elaboração de estratégias, para reduzir a fome na comunidade .

PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA

Classificação para inscrição no Bolsa Família:

Situação de extrema pobreza - renda mensal de até R$ 89 por pessoa.

Situação de pobreza - renda mensal entre R$

89,01 e R$ 178 por pessoa.

O grupo familiar deve ser composto por gestantes e crianças ou adolescentes entre 0 e 17 anos.

ALIMENTAÇÃO DA CRIANÇA

(25)

PROGRAMA DE SAÚDE FAMILIAR

ATRIBUIÇÕES DO ACS NA ALIMENTAÇÃO

 Estimular o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses;

 Informar sobre higiene dos alimentos e das mãos, para evitar doenças;

 Orientar que a partir dos 6 meses a criança começa a receber papas;

 Orientar que as papas não devem ser liquidificadas, sempre sem adição de açúcar;

 Informar que não deve ser ofertar frituras, enlatados, café, chá mate, refrigerantes;

 Lembrar a família de ofertar miúdos 1 vez na semana para prevenção da anemia;

 Estimular a hidratação ao longo do dia.

ACIDENTES NA INFÂNCIA

Quando criança acidentes podem ser fatais, por isso é uma das atribuições do ACS, fazer a orientação sobre.

 Evitar intoxicação com produtos químicos;

 Evitar sufocamento;

 Choque elétrico;

 Atropelamento;

 Picada e mordedura de animais;

 Cortes;

 Queimaduras;

 Quedas de altura;

 Afogamentos.

(26)

PROGRAMA DE SAÚDE FAMILIAR

 Idade: 10 a 19 anos.

 Direito a privacidade.

ATRIBUIÇÕES DO ACS

 Verificar vacinas;

 Informar sobre questões de sexualidade;

 Questionar sobre uso de álcool e outras drogas;

 Orientar sobre a importância da educação;

 Verificar se há riscos de violência e acidentes;

 Estimular a atividade física e hábitos saudáveis;

 Orientar sobre a saúde bucal.

FICAR EM ALERTA QUANDO PERCEBER:

 Magreza excessiva ou obesidade;

 Fugas frequentes de casa;

 Sinais de exploração sexual ou violência;

 Indícios de doenças mentais;

 Indícios de uso de drogas;

 Sinais de vida sexual precoce.

Saúde do adolescente

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) Lei nº 8.069/1990.

SEXUALIDADE

 Estimular a igualdade de gênero;

 Promover ações de respeito mútuo;

 Verificar situações de abuso sexual;

 Evitar discriminação de homossexuais;

 Informar sobre mudanças física e

genitálias.

(27)

PROGRAMA DE SAÚDE FAMILIAR

 Escovação 3x ao dia, no mínimo.

 Uso de fio dental.

Alterações frequentes da saúde bucal:

Erosão dentária;

Doenças periodontais (gengivite);

Traumatismo dentário;

Bruxismo.

RESPONSABILIDADE DO ACS:

 Obesidade - Estimular a prática de atividade física e alimentação saudável;

 Desnutrição - Orientar procurar a UBS, para avaliação e tratamento;

 Anorexia e bulimia - Orientar a buscar ajuda na UBS, e comunicar à equipe.

SAÚDE BUCAL

 Incidência de anorexia e bulimia nervosa.

 O sexo feminino é mais suscetível.

 Gatilhos: separação dos pais, mudança, depressão, ansiedade e distorção da imagem física.

 Entender os sinais de transtorno.

TRANSTORNOS ALIMENTARES

Saúde do Adulto

A visita domiciliar ao adulto deve, buscar dados sobre:

 Atualização das vacinas;

 Os tipos de hábitos alimentares;

 Frequência de atividade física;

 Uso de drogas;

 Sintomas de problemas de saúde.

(28)

PROGRAMA DE SAÚDE FAMILIAR

Durante a visita domiciliar o ACS deve estimular o grupo familiar a adotar hábitos de vida saldável, orientando a:

 Evitar alimentos processados e preferir os naturais;

 Reduzir o consumo de óleos, açúcares e sal;

 Limitar o consumo de alimentos processados;

 Distribuir as refeições, evitando consumir alimentos em grande quantidade;

 Consumir alimentos de todos os grupos;

 Consumir frutas e legumes diariamente.

A classificação do IMC verifica o estado nutricional:

 Baixo peso – IMC menor que 18,5 kg/m²

 Adequado – IMC 18,5 kg/m² a 24,99kg/m²

 Sobrepeso – IMC 25,0 a 29,99 kg/m²

 Obesidade – IMC maior que 30,0 kg/m²

HÁBITOS SAUDÁVEIS

 São silenciosas.

As mais comuns em adultos, são:

 Colesterol alto;

 Hipertensão;

 Osteoporose;

 Asma;

 Diabetes.

DOENÇAS CRÔNICAS

FATORES DE RISCOS

• Sedentarismo;

• Má alimentação;

• Consumo de

bebidas alcoólicas;

• Tabagismo;

• Hereditariedade.

(29)

PROGRAMA DE SAÚDE FAMILIAR

FATORES DE RISCOS

• Relações sexuais sem preservativo;

• Muitos parceiros sem proteção;

• Uso de drogas injetáveis com compartilhamento.

ATRIBUIÇÕES DO ACS NO CONTROLE:

 Esclarecer dúvidas sobre a doença e formas de contágio;

 Orientar sobre a importância do tratamento e acompanhamento;

 Prestar informações, sobre como o serviço de saúde está organizado;

 Promover ações de educação ensinando como se proteger e como é o tratamento.

 Sexualmente transmitidas.

 Causadas por vírus, bactérias ou micróbios.

SINAIS E SINTOMAS DAS DSTs

 Feridas nos genitálias;

 Corrimentos e “pinga-pinga”;

 Verrugas e Ardência ao urinar;

 Coceira nos órgãos genitais;

 Dor ou mal-estar nas relações sexuais.

DST

 Orientar a higienização da boca, ao menos 3x no dia;

 Orientar sobre o acompanhamento;

 Informar sobre os prejuízos do tabaco e outras drogas, aos esmaltes do dente;

SAÚDE BUCAL

(30)

PROGRAMA DE SAÚDE FAMILIAR

Dentro do planejamento familiar, existe o planejamento reprodutivo.

Métodos:

 Anticoncepcional injetável mensal;

 Anticoncepcional injetável trimestral;

 Minipílula; pílula combinada;

 Diafragma;

 Pílula anticoncepcional de emergência (ou pílula do dia seguinte);

 Dispositivo intrauterino (DIU);

 Preservativo feminino e masculino.

PLANEJAMENTO FAMILIAR

 Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem criada em 2009.

FATORES QUE CONTIRBUEM PARA

DOENÇAS

 Falta de atividade física;

 Sobrepeso e obesidade;

 Alimentação baseada em industrializados;

 Violências de motivação externa.

PROBLEMAS DE SAÚDE COMUNS

 Disfunção erétil (impotência sexual);

 Ansiedade e Depressão;

 Hipertensão e Diabetes;

 Alterações hormonais;

 Câncer de próstata.

SAÚDE DO HOMEM

Planejamento familiar é regulamentado pela Lei nº

9.263/1996.

(31)

PROGRAMA DE SAÚDE FAMILIAR

ATRIBUIÇÕES DO ACS

 Informar sobre sexualidade saudável;

 Orientar sobre a paternidade responsável;

 Explicar, que não é necessário ter preconceitos ao procurar a UBS, para fazer exames de rotina;

 Promover ações, que conscientizem os homens sobre as doenças.

FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A DOENÇA EM MULHERES

 Ansiedade e Estresse;

 Sedentarismo;

 Alimentação desequilibrada;

 Descuido com a prevenção;

 Excesso de trabalho.

PROBLEMAS DE SAÚDE COMUNS

 Endometriose;

 Síndrome do ovário policístico;

 Câncer de mama e colo do útero;

 Osteoporose;

 Depressão;

 Diabetes;

 Hipertensão;

 Mioma uterino.

 Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher criado em 1984.

 Acompanhamentos ginecológicos;

 Planejamento familiar;

 Pré-natal, parto e puerpério.

SAÚDE DA MULHER

(32)

PROGRAMA DE SAÚDE FAMILIAR

ATRIBUIÇÕES DO ACS

 Verificar como ela está se sentindo;

 Verificar a atualização das vacinas;

 Questionar sobre o preventivo;

 Estimular a fazer o autoexame;

 Criar condições para que ela utilize os métodos de planejamento familiar;

 Orientar a procura acompanhamento na UBS, quando:

o

Sentir dor durante a relação sexual;

o

Tiver corrimento e ardência;

o

Ciclo menstrual intenso e com dor;

o

Ausência de menstruação;

o

Percepção de cheiro ruim na vagina;

o

Dor, verrugas, feridas ou nódulos.

PROCEDIMENTOS COM GESTANTES – PRÉ NATAL:

 Verificar se ela tem cartão da gestante;

 Informar a importância do pré-natal;

 Verificar se a vacinação está em dia;

 Orientar sobre:

 Alimentação;

 Atividade física;

 Higiene e conforto;

 Benefícios da amamentação;

 Queixas da gestação;

 Uso de drogas;

 Sinais de alerta e puerpério.

(33)

PROGRAMA DE SAÚDE FAMILIAR

ATRIBUIÇÕES DO ACS

 Verificar se as vacinas estão em dia;

 Promover hábitos de vida saudáveis;

 Orientar sobre prevenção de quedas;

 Explicar como usar os medicamentos;

 Estimular a cuidar da saúde bucal;

 Inseri-los na política de assistência social.

SAÚDE DO IDOSO

 Estatuto do Idoso Lei nº 10.741/2003.

PROBLEMAS DE SAÚDE COMUNS

 Doenças cardiovasculares e AVC;

 Câncer;

 Pneumonia, Enfisema e Bronquite;

 Demência;

 Infecção urinária;

 Diabetes e hipertensão;

 Osteoporose.

(34)

PROGRAMA DE SAÚDE FAMILIAR

Atenção à Pessoa com Deficiência

 Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência - Portaria MS/GM nº 1.060/2002.

 Devem ser tratadas de forma igualitária.

 A acessibilidade é garantida por lei, então o ACS deve lutar para que a UBS tenha condições de receber essas pessoas.

ATRIBUIÇÕES DO ACS:

 Identificar situações de risco;

 Descrever os tipos de deficiências;

 Entender as condições de vida;

 Questionar o grau de dependência;

 Estimular formas de participação;

 Orientar sobre os direitos;

 Verificar se estão tendo o acesso à UBS;

 Promover a inclusão social.

Atenção à Pessoas Acamadas

A pessoa acamada é aquela que teve suas expectativas de envelhecimento progressivo, interrompidas por uma grave doença, que lhe causou dependência.

ATRIBUIÇÕES DO ACS:

 Estimular e orientar a família sobre cuidados em relação ao posicio- namentos, à alimentação, à higiene e à saúde;

 Orientar sobre a importância da cama estar sempre limpa e confortável;

 Informar sobre a troca de cúbito

 Estimular a o uso de fisioterapia;

 Ajudar a organizar as medicações;

 Orientar sobre acidentes e engasgo;

 Explicar higiene de mãos ao cuidador.

(35)

VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Dentro do campo de vigilância em saúde, estão as práticas de atenção e promoção da saúde das pessoas e os mecanismos adotados para a prevenção, regulamentada pelo Caderno de Atenção Básica 21 e 22. Um tema que aborda diferentes áreas, como:

 Política e planejamento;

 Territorialização;

 Epidemiologia;

 Processo saúde-doença;

 Condições de vida e de saúde;

 Ambiente e saúde no trabalho.

Vigilância Epidemiológica

 Lei n° 8.080/90 – conjunto de ações que visão detecção de problemas que podem afetar a saúde individual ou coletiva.

 Objetivo: fornecer orientação técnica para elaboração de estratégias para promoção da saúde.

Vigilância Sanitária

 São ações que pretendem eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde.

 A ANVISA que faz esses controles;

 Dentro da vigilância sanitária está o controle de doenças transmitidas por vetores, o extermínio é responsabilidade do ACE.

(36)

VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Vigilância Ambiental

 Pretende proteger o meio ambiente, que interfere na saúde humana.

 Pontos de controle da Vigilância Ambiental:

 Verificação da água;

 Controle de contaminantes;

 Estudo da qualidade do ar e solo.

Vigilância da Saúde do Trabalhador

 Busca estabelecer uma intervenção e negociação de medidas de controle e mudanças no trabalho.

 Portaria GM/MS Nº 3.252/09.

 Riscos ocupacionais do ACS: físicos, ergonômicos, químicos, biológico e psíquicos.

 ATRIBUIÇÕES DO ACS:

 Verificar se há presença de animais, que possam transmitir doenças;

 Informar a ocorrência de endemias;

 Verificar as condições sanitárias das residências;

 Identificar os fatores de riscos, que está encontrando no desenvolvimento do seu trabalho e informar seu supervisor.

Aedes- dengue: febre do vale do rift; febre amarela;

zika.

Anopheles: malária

Culex: encefalite japonesa; filaríase linfática; febre do nilo ocidental.

Flebotomíneos: leishmaniose; febre de flebotomíneo:

febre hemorrágica da crimeia congo; doença de lyme;

febre recorrente; febre escaronodular; encefalite transmitida por carrapatos; tularêmia.

Triatomíneos: doença de chagas.

Moscas tsé-tsé: doença do sono.

Pulgas: peste (transmitida por pulgas de ratos para os seres humanos); rickettsioses.

Moscas pretas: oncocercose (cegueira dos rios).

Caracóis aquáticos: esquistossomose.

Vetores e doenças causadas por eles

(37)

VIOLÊNCIA FAMILIAR

Violência familiar é toda ação ou omissão que traga prejuízo ao bem-estar, a integridade física e psicológica, a liberdade e o direito de algum membro da família.

Os tipos de violência, são:

 Física;

 Sexual;

 Psicológica;

 Econômica.

ATRIBUIÇÕES DO ACS :

 Estimular o diálogo na família;

 Discutir sobre a importância de ter amigos, fazer parte de grupos ou associações;

 Informar que o silêncio só protege os agressores, e não as vítimas;

 Estar atento aos sinais de violência e verificar se há situações, que podem levar a casos de violência;

 Orientar os membros da família a manterem a calma, nas discussões.

 Dar apoio para as pessoas falarem;

 Evitar conclusões precipitadas ou distorcidas;

 Realizar o mapeamento de famílias com risco em relação à violência;

 Apoiar o Conselho Tutelar, as escolas e as creches, na avaliação de situações que indiquem violência;

 Encaminhar os casos à UBS;

 Planejar e organizar atividades que

façam as pessoas refletirem sobre

comportamentos violentos.

(38)

PROTOCOLO DO COVID-19

Covid-19 é uma doença causada por uma espécie de coronavírus, que se instalou e se tornou uma pandemia mundial. Não se sabe exatamente sua origem, mas a melhor forma de tratamento é o distanciamento social.

Os sintomas, são:

 Febre maior ou igual a 37,8 °C;

 Tosse;

 Falta de ar;

 Dor muscular;

 Fraqueza;

 Diarreia (mais raro).

 Nesse momento de pandemia, o ACS é fundamental:

o

para auxiliar na redução da transmissão do vírus;

o

Difundir informações

o

Identificando grupos infectados e fazer a comunicação aos órgãos.

 ATRIBUIÇÕES DO ACS:

 Estimular a população a manter o distanciamento social;

 Incentivar a higiene de mãos com água e sabão, com frequência, ou álcool 70%;

 Explicar sobre os grupos de riscos para a covid-19;

 Informar que qualquer sintoma gripal, deve ficar em isolamento até o resultado do teste, inclusive os familiares;

 Alertar sobre higiene de tudo que entra na casa, inclusive compras embaladas;

 Divulgar o número de contato da central

de atendimento do COVID e da UBS.

(39)

PROTOCOLO DO COVID-19

 Criar grupos no Whatsapp, redes sociais e ligações telefônicas para disseminar informações verídicas sobre a Covid-19;

 Combater a disseminação de notícias falsas ligadas à Covid-19;

 Consultar o portal da Fundação Oswaldo Cruz para verificar as notícias;

 Orientar as famílias carentes sobre as formas de conseguir o auxilio emergencial;

 Organizar grupos de apoios para pessoas que estão no grupo de risco, solicitando ajuda de vizinho, para que realizem as atividades fora de casa, como compras.

 Não realizar atividades dentro do domicílio.

 Priorizar o grupos de risco;

 Utilizar a máscara cirúrgica em todos os atendimentos e solicitar que o usuário use também;

 Higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel 70%, antes e após a visita.

 Em casos de suspeitas de Covid-19, utilizar máscara cirúrgica e EPI apropriado.

 A tentativa de acompanhamento inicial deve ser sempre por meio virtual e pelo telefone.

Novo Formato de Visitas

Referências

Documentos relacionados

Fruto das novas tecnologias, essas manias não são tóxicas, mas reduzem a liberdade e alteram o comportamento social das pessoas.. E vêm se tornando mais e

De acordo com o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração do Quadro de Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Municipal de Cachoeira do Piriá, o

1. 20% dos adultos bebedores só consomem 56% de todo o álcool vendido no país... 20% dos adultos bebedores consomem só 56% de todo o álcool vendido no país... 20% dos adultos

a) A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada oito anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a

As duas propostas são um reflexo da polêmica que provoca um debate acirrado na sociedade sobre esse tipo de trabalho, já exercido por cerca de 70 mil pessoas no Brasil,

a) identificar as casas dos membros da equipe de saúde. b)conhecer como a comunidade toma decisão para o enfrentamento de seus problemas de saúde. c)identificar o grau de

A PREFEITA MUNICIPAL DE JATI, ESTADO DO CEARÁ, no uso de suas atribuições legais, torna público o presente Edital nº 001/2014 que trata da CONVOCAÇÃO para 2ª, 3ª e 4ª etapas da

Essas atividades serão propostas pelo professor formador da disciplina, sob a forma de textos e exercícios individuais, para desenvolvimento, aplicação