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UMA ANÁLISE GEOGRÁFICA DO ESPAÇO SAGRADO DA FESTA DE SÃO SEBASTIÃO EM BRANQUINHA-AL.

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Academic year: 2022

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UMA ANÁLISE GEOGRÁFICA DO ESPAÇO SAGRADO DA FESTA DE SÃO SEBASTIÃO EM BRANQUINHA-AL.

Wedja Maria da C. Silva Graduanda em Geografia pela Universidade Estadual de Alagoas wedjaeda@hotmail.com

Rafael de Lima Silva Graduando em Geografia pela Universidade Estadual de Alagoas rafaellimma2017@gmail.com

RESUMO

Sabemos que a religião se apropria dos espaços para assim inserir seus valores e símbolos, e que as espacialidades da religião tem sido uma das questões mais debatidas na ciência geográfica, desde Deffontaines (1948) a Stump (2008) – no campo da Geografia internacional. Contudo, nacionalmente, nomes como Gil Filho (2008), Rosendahl (2009) e Corrêa (2013) têm contribuído para uma análise geográfica da distribuição espacial da religião, bem como de suas espacialidades. O presente trabalho tem como finalidade analisar as espacialidades da festa de São Sebastião na cidade de Branquinha-AL.

Pretendemos de forma objetiva expor as questões do espaço sagrado e do espaço profano, entrelaçados no evento, marcando a realidade que existe há tempos na festa, através da fé católica e da economia local. A dinâmica espacial que acontece no período festivo, cuja mobilidade pautada nos interesses coletivos da comunidade religiosa, e também nos interesses familiares, nos leva à reflexão sobre a produção simbólica que rege a comunidade religiosa, expandindo este poder para fora do templo.

Palavras-chave: Espacialidade, Sagrado e profano.

INTRODUÇÃO

A distribuição das religiões tem sido uma das variáveis mais estudadas por geógrafos da religião desde a década de 1940, com Pierre Deffontaines, declarando que a geografia é o estudo dos arranjos espaciais, e que através do homem religioso (homo religiosus), a terra é imbuída de religiosidade, marcada por símbolos religiosos1.

O presente artigo analisa justamente a apropriação dos espaços e sacralização dos mesmos, efetuada pela religião (neste caso, católica), produzindo uma espécie de dualidade sagrado e profano2, na qual, por sagrado entende-se a área/território usada (o) pela religião, sob regras ditadas pelos agentes do sagrado3, modelando-o de acordo com

1 Deffontaines, 1948, p. 7,8.

2 Eliade, 1992.

3 Rosendahl, 2009.

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os ideais da instituição religiosa. Profano, trata-se do espaço vivido e comum, no qual a religião não tem domínio total (apesar de o influenciar em parte).

A religião cristã seria baseada na relação do homem consigo mesmo4, ou na interação de muitos em busca de um ideal supraterrestre? Levamos o debate para além de uma análise superficial e/ou até mesmo preconceituosa, ao se tratar de fé e ciência (geográfica), seguindo assim o conselho de que religião e ciência podem sim dialogar, e que uma análise sobre este assunto em nada desmerece uma pesquisa5.

Temos a pretensão de operacionalizar os conceitos de maneira geográfica, tendo em vista que, em síntese, espacialidade denota a tomada de formas da religião no espaço geográfico, territorializando-o. Portanto, a pesquisa teve como objeto geográfico a festa de São Sebastião na cidade de Branquinha, interior do Estado das Alagoas.

A análise de espacialidades deste festejo da fé católica também envolve toda uma gestão política e econômica. A instalação de barracas de vendas de bebidas em pontos específicos no espaço festivo. O simbólico nutrindo a questão do consumo, do lazer e da fé, onde sagrado e profano são faces de uma mesma moeda.

OBJETIVOS

Nossa pesquisa tem como meta principal mostrar como se configura/apresenta o espaço sagrado entrelaçado no espaço profano, no evento que ocorre anualmente na festa do padroeiro do município de Branquinha – AL, bem como a reestruturação do mesmo.

O debate abre-nos um leque acerca dos espaços apropriados pelo poder simbólico exercido pelos agentes religioso, político, dentre outros.

METODOLOGIA

4 Feuerbach, 2007, p. 45.

5Derrida, 2000, p. 15, considera ingenuidade a crença de que ciência e religião se opõem e se anulam.

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Em primeiro instante, foi levantado um conjunto referencial teórico/bibliográfico, resgatando de primeira mão o que pensavam os geógrafos da religião, desde os clássicos como Deffontaines (1948) aos mais recentes, como Rosendahl (2009) e Gil Filho (2008).

Em seguida, realizamos uma atividade de campo, para conhecer melhor o local de origem dos festejos, seu idealizador, bem como as modificações no espaço no qual outrora celebravam e homenageavam a figura do mártir São Sebastião (isto nos levou a obra do Pe. Jimmy Xerri, na qual o mesmo dedicou algumas páginas sobre a gênese do evento).

As entrevistas foram feitas de maneira informal, tendo em vista que os partícipes do evento residem no município.

MÉTODO

Nossa pesquisa tem como fundamentação o método fenomenológico, tendo em vista que nossa meta é compreender as espacialidades dos festejos. Contudo, em determinados momentos, percebemos que deveríamos recorrer ao materialismo histórico dialético, bem como ao viés estruturalista. Esta tentativa é bem mais antiga do que se imagina, unir métodos em determinadas pesquisas não torna o trabalho menos competente, mas proporciona uma maior liberdade para a pesquisa científica.

RESULTADOS PRELIMINARES

A cidade de Branquinha, localizada no interior do Estado das Alagoas, na zona canavieira, possui cerca de 10.583 habitantes6, dentre os quais, cerca de 90% declararam- se católicos, segundo o último censo. A Igreja Católica tem como templo central a Paróquia de São Sebastião, localizada na rua Júlio Maia, no centro do município, tendo sido afetada na enchente de 2010, e reformada anos depois.

Segundo os registros7, a festa teve início em 1942, pela iniciativa de Cícero Rita, que era um curandeiro da região, e devoto de São Benedito. Há quem diga que, muitas

6 Extraído do site do IBGE, https://cidades.ibge.gov.br/painel/painel.php?codmun=270110, no dia 16/01/2018.

7 Xerri, 2001, p. 124-126.

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pessoas se deslocavam para homenagear os dois Santos em um local que tem como marco uma capela que fora fundada em 1978, pelo mesmo idealizador dos festejos.

Tivemos os devidos cuidados de registrar este marco histórico-geográfico, cujo valor simbólico ultrapassa gerações, sendo a capela o local onde se encontra o túmulo dos restos mortais do senhor Cícero Rita, de acordo com informações de alguns moradores locais. A festa em homenagem ao padroeiro do município de Branquinha realizada pela Igreja Católica, é divulgada no site da Arquidiocese de Maceió8, como reconhecimento ao martírio de São Sebastião, sendo este um dos ícones do cristianismo no terceiro século da era cristã.

Os festejos têm início no dia 12 de janeiro, as 18 horas, com uma carreata que se desloca da comunidade Nossa Senhora de Fátima (localizada no Conjunto residencial Raimundo Nonato Lopes – platô III) até a Paróquia de São Sebastião, no centro de Branquinha (onde fora alvo da enchente do ano de 2010). Neste evento, muitos acompanham de cavalo, carro e até mesmo a pé, a procissão.

Nosso objetivo neste artigo, é de caráter geográfico. Portanto, priorizamos o que Sopher9 (1967) esclarece: que o estudioso em Geografia se responsabiliza em analisar como o fenômeno religioso toma “forma”, tornando-se um sistema religioso organizado e moldado culturalmente.

Imagens 1 e 2: Capela construída pelo curandeiro e idealizador da festa de São Sebastião em Branquinha-AL & Palco do show secular. Fonte: Rafael Lima.

8 Informações extraídas do site da Igreja Católica em Maceió,

http://www.arquidiocesedemaceio.org.br/agendas/1090/suporte-comigo-os-meus-sofrimentos-como-bom- soldado-de-cristo-jesus-ii-timoteo-2-3.

9 IN: Geography of religions – uma das obras pioneiras sobre análise geográfica das religiões.

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É interessante lembrar que a mobilidade urbana é facilmente notada, e que grande parte da população se desloca em direção ao centro da cidade, onde há o parque instalado e diversos comerciantes com seus produtos, desde alimentos aos jogos. Enfim, a dinâmica do evento denota que a festa faz parte do mundo ritual, e não da vida cotidiana10, tendo em vista que o objetivo é celebrar os festejos, num espaço que passa a ser sagrado.

O homem religioso reclassifica os objetos e sacraliza o mundo, tendo determinados espaços como sagrados, e o restante como insignificante. (GIL FILHO, S. F., 2008, p. 16)

A espacialidade11 da festa é caracterizada pela emoção em ser partícipe das tradições locais. O povo católico afirma que seria sem graça se não houvesse os festejos.

Facilmente detectamos que os agentes modeladores12 se adaptam ao interagirem com o processo de sacralização do espaço, armando barracas de vendas nas proximidades do evento.

Desta forma, o sagrado entrelaça-se com o profano, na medida em que a festa do padroeiro proporciona não somente o contato com a fé e o sagrado, mas também o entretenimento e a diversão, um aumento do consumo de bebidas alcoólicas, bem como um evento que, geralmente a secretaria de cultura local contrata bandas musicais seculares. O que para os agentes do sagrado é reputado como profano. Ora, no evento de 2018, o líder da Igreja Católica se retirou do município, o que gerou comentários da população, rumores que diziam que “O padre queria um show religioso; não um show mundano.”

Neste ponto, está em jogo algo político-ideológico, culminando em conflitos de caráter interno, entre católicos conservadores e os que professam a fé católica (mas são considerados liberais), ou melhor dizendo, os não-praticantes. No território, é exatamente

10 Maia, 2013, p. 194. IN: Geografia cultural: uma antologia. Volume 2.

11 Bollnow, 2008, p. 20, Espacialidade refere-se as relações do ser humano com/no espaço, e tais relações necessitam do espaço para que nele se desdobrem.

12 Rosendahl, 2009, p. 27.

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a gestão política local que corre seus riscos, pelo fato de proporcionar ou não o evento para a população, podendo cair nas graças ou nas críticas do povo.

Nas negociações para o acontecimento dos festejos, é cobrada uma taxa13 para os comerciantes que pretendem montar suas barracas de bebidas, lanches e diversas miudezas. A taxa é coletada por um membro da Igreja, cuja tarefa é administrar a festa do padroeiro. Isso nos remete ao fato da espacialização que é também particularização, cuja seletividade territorial se dá tanto nas formas como nos conteúdos14, e o simbólico assume o plano da realidade, cuja totalidade é formada por concretude e ideologia.

Os festejos trazem a manifestação da totalidade, contudo, não podemos afirmar que a festa seja composta por realidade e uma espécie de ilusão/falsidade, mas sim, por elementos indissociáveis que montam uma estrutura, sendo uma espécie de motor criativo. Detecta-se também que, o foco para os católicos devotos ainda é o templo, onde as missas são realizadas e até transmitidas online (com a finalidade de conectarem os fiéis que não têm condições de se locomoverem ao templo) para alcançar o maior número de ouvintes.

Os templos eram elementos de conexão entre cidades e religiões, assumindo os lugares centrais e atraindo os homens pelo estímulo espiritual, pela devoção e lealdade às divindades. No caso da fé católica, mesmo havendo a concepção de que a divindade está em toda parte, é no templo, lugar sagrado por excelência, que Deus realmente mora, possibilitando aos fiéis um contato direto, seja através dos sacramentos ou dos santos (neste caso, o padroeiro São Sebastião).

A festa do padroeiro exerce grande influência no modo de vida e na cultura local dos habitantes do município, pois é através dela que as relações tomam novas formas, e possibilita a conexão das pessoas locais com visitantes e famílias que vêm prestigiar o evento.

O espaço sagrado da igreja durante o tempo festivo é demarcado por dois elementos fundamentais, o ponto fixo e

13 Segundo as informações que obtivemos em campo, cada comerciante oferta 30,00 R$ para o evento.

14 Santos, 2014, p. 125.

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o entorno no qual, os fiéis vivenciam suas práticas religiosas15.

Neste caso, o ponto fixo é o templo, trazendo toda luz e expressão da sacralidade e da fé, enquanto ao redor do mesmo, há os espaços profanos, nos quais são colocados o parque, as barracas de vendas e até mesmo os bares.

O templo católico é a estrutura da territorialidade16 e lócus da identidade Cristã, dotado de familiaridade, contudo, carregado de conflitos, apropriação e representação social. Lá, o não-familiar é convertido em familiar e o profano, em sagrado. O processo de sacralização é efetuado graças a santidade do templo, que é reputado como centro da manifestação do sagrado, que expurga a corrupção mundana e ressantifica o mundo17.

A própria localização do templo denota a intencionalidade de uma política coletivista religiosa, na qual há uma reinvindicação no território, baseada em uma teia simbólica (através do discurso do sagrado), visando transmitir o poder, a ideologia, a identidade e todo constructo sagrado, através do fixo, que é mais do que um prédio: é um memorial sagrado. A apropriação dos espaços seria também um dos mecanismos de resistência da religião18, tendo em vista que são impostas as suas expressões territoriais através da imagem do mártir homenageado no evento.

Imagens 3 e 4: bares/barracas estabelecidas em 100 metros do templo & Missa na parte externa do templo. Fonte: Rafael Lima.

15 Barros & Neto, 2011, p. 5.

16 Gil Filho, 2008, p. 120.

17 Eliade, 1992, p. 34.

18 Stump, 2008, 24.

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Percebemos que o ritual prioriza a participação coletiva e, a religião possui uma dimensão espacial correlacionada com os lugares sagrados, influenciando o modo de vida de cada indivíduo que é guiado pelas crenças denominacionais. Mesmo sendo abstração, o espaço é materializado através dos elementos sagrados, revestidos do poder religioso, territorializando de maneira planejada uma determinada área.

Mesmo havendo um encanto (referente ao sagrado e sua manifestação), detectamos o profano entrelaçado e simultaneamente atuante no evento; prova disso são os que ali se fazem presente, não nos limites do templo, mas próximos, em volta, nos bares que são estabelecidos, cuja finalidade é totalmente econômica. Simultaneamente, ocorrem as vendas de bebidas e o funcionamento do parque e, a missa em homenagem ao padroeiro São Sebastião.

Há também atrativos durante o dia, como por exemplo, a cavalhada, que é tradição no município. Uma disputa entre duas equipes: azul x vermelha. O evento realmente reúne a fé e a devoção com as interações sociais mais diversas possíveis. A territorialidade da Igreja Católica através dos elementos materiais e simbólicos denotam que, tanto a cultura, como a tradição, baseadas na fé, vivem em cada partícipe dos festejos.

É através de cada elemento mencionado que a religião toma forma. E quando dizemos religião, nos referimos no sentido expresso por Harari19 (2017, p. 218), considerando-a como sistema de normas pautado na ordem em crenças sobre-humanas, contudo, tendo uma espécie de representação da própria divindade, através da hierarquia que há no grupo religioso.

Imagens 6 e 7: cavalhada no dia 21 de janeiro de 2018 e Banca de comerciante local estabelecida nos entornos do show. Fonte: Rafael Lima

19 “A religião pode ser definida, portanto, como um sistema de normas e valores humanos que se baseia na crença em uma ordem sobre-humana.”

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os festejos no município de Branquinha provocam deslocamentos ritualísticos, que são fundamentados nas interações espaciais num âmbito coletivo. O partícipe do evento se vê como “ser-com”, ou seja, sente-se familiarizado diante dos demais que ali estão.

É claro que não estamos aqui excluindo os conflitos e relações hierárquicas, muito menos as negociações e resistência do movimento religioso. O sagrado se impõe e, consequentemente, o símbolo religioso é afirmado. Há também os que são totalmente contrários a veneração do “santo”, causando uma espécie de ruptura na instituição religiosa.

É bem verdade que a Igreja Católica vem perdendo forças diante do movimento pentecostal nos dias de hoje, que busca territorializar os espaços, para assim expandir seus domínios além das quatro paredes. Tendo em vista que este artigo tem como finalidade a ação de uma breve análise geográfica da festa, nos referimos ao processo de espacialidade apenas da fé católica, distribuída através dos elementos materiais e simbólicos que constituem o espaço sagrado, apropriado pelos fiéis.

Concluímos que de forma simultânea, há a ação de quatro agentes que territorializam o espaço durante os festejos. O agente sagrado ou como muitos preferem chamar, religioso, mostra seu poder no espaço, ao impor uma taxa aos comerciantes, ao ditar as regras que moldam a consciência dos fiéis, gerando habitus religiosos; o agente comercial mostra que também tem uma parcela no território, ao pagar a taxa e se apropriar

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do espaço para seu fim lucrativo; o agente político se apropria do espaço para propagar a gestão atual do município; e por fim, o agente que chamamos de profano, que é a figura descomprometida com o sagrado, que vai aos festejos com o objetivo de sociabilizar, curtir o show, levar a família ao parque, namorar, etc.

REFERÊNCIAS

BARROS. S.C., NETO. L. E. N. Um olhar geográfico na festa de São Sebastião no Encanto-RN. Rio Grande do Norte: Ed. Geo temas. 2011.

BOLLNOW, Otto Friedrich. O homem e o espaço. – tradução de Aloísio Leoni Schimid.

– Curitiba: Editora UFPR, 2008.

CORRÊA, R.L. Monumentos, política e espaço. – IN: Geografia cultural: uma antologia, volume II. – organização, Roberto Lobato Corrêa, Zeny Rosendahl. Rio de Janeiro:

EdUERJ, 2013.

DEFFONTAINES, Pierre. Géographie et religions. – 10. ed. – Librairie Gallimard, 1948.

DERRIDA, J. Fé saber. – Tradução do francês por Guilherme João Freitas Teixeira. IN:

A religião: o seminário de Capri. Org. Gianni Vattimo e Jacques Derrida; com a participação de Aldo Gargani, Hans-Georg Gadamer... [et all.]. – São Paulo: Estação da Liberdade, 2000.

ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. – [tradução Rogério Fernandes]. – São Paulo:

Martins Fontes, 1992.

FEUERBACH, Ludwig. A essência do cristianismo. – tradução e notas José da Silva Brandão. – Petrópolis, RJ: Vozes,

GIL FILHO, S. F.. Espaço sagrado: estudos em geografia da religião. – Curitiba: Ibpes, 2008.

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HARARI, Yuval Noah. Sapiens: uma breve história da humanidade. – tradução Janaína Marcoantonio. – 25. ed. – Porto Alegre, RS: L&PM, 2017.

MAIA, Carlos Eduardo Santos. O retorno para a festa é a transformação mágica do mundo: nos caminhos da emoção. IN: Geografia cultural: uma antologia, volume II. – organização, Roberto Lobato Corrêa, Zeny Rosendahl. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2013.

ROSENDAHL, Zeny. Hierópolis: o sagrado e o urbano. – 2. ed. – Rio de Janeiro:

EdUERJ, 2009.

SANTOS, Milton. A natureza do espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção. – 4. ed. 8.

reimpr. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2014. – (Coleção Milton Santos; 1).

SOPHER, D. Geography of religions. Prentice-Hall Foundations of Cultural Geography Series. Englewood Cliffs, N.J.: 1967.

STUMP, Roger W. Geography of religion: faith, place, and space. Published in the United States of America by Rowman & Littlefield Publishers, Inc. – United States of America, 2008.

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