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Promoção da compreensão mútua das relações UE - Regiões do mundo não industrializadas *

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Academic year: 2022

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P5_TA(2003)0513

Promoção da compreensão mútua das relações UE - Regiões do mundo não industrializadas *

Resolução legislativa do Parlamento Europeu sobre uma proposta de decisão do Conselho que estabelece um programa de acção comunitária para os organismos que promovem a compreensão mútua das relações entre a União Europeia e certas regiões do mundo não industrializadas (COM(2003) 280 – C5-0350/2003 – 2003/0110(CNS))

(Processo de consulta)

O Parlamento Europeu,

 Tendo em conta a proposta da Comissão ao Conselho (COM(2003) 280)1,

 Tendo em conta o artigo 308º do Tratado CE, nos termos do qual foi consultado pelo Conselho (C5-0350/2003),

 Tendo em conta o artigo 67º do seu Regimento,

 Tendo em conta o relatório da Comissão dos Assuntos Externos, dos Direitos do Homem, da Segurança Comum e da Política de Defesa, bem como o parecer da Comissão dos Orçamentos (A5-0384/2003),

1. Aprova a proposta da Comissão com as alterações nela introduzidas;

2. Convida a Comissão a alterar a sua proposta no mesmo sentido, nos termos do nº 2 do artigo 250º do Tratado CE;

3. Solicita ao Conselho que o informe, se entender afastar-se do texto aprovado pelo Parlamento;

4. Requer a abertura do processo de concertação previsto na Declaração Comum de 4 de Março de 1975, se o Conselho pretender afastar-se do texto aprovado pelo Parlamento;

5. Considera que a ficha financeira constante da proposta da Comissão é compatível com o limite máximo da rubrica 5 das Perspectivas Financeiras para 2000-2006;

6. Solicita nova consulta, caso o Conselho tencione alterar substancialmente a proposta da Comissão;

7. Encarrega o seu Presidente de transmitir a posição do Parlamento ao Conselho e à Comissão.

1 Ainda não publicada em JO.

(2)

Texto da Comissão Alterações do Parlamento Alteração 1

Considerando 3 (3) Deveria ser atribuída uma especial

atenção à dimensão regional da assistência comunitária, que tivesse em conta as diferentes necessidades e prioridades existentes entre as principais regiões abrangidas pelos regulamentos acima citados e fomentar-se a sua intensificação;

(3) Deveria ser atribuída uma especial atenção à dimensão regional da assistência comunitária, que tivesse em conta as diferentes necessidades e prioridades existentes entre as principais regiões abrangidas pelos regulamentos acima citados e fomentar-se a sua intensificação de modo equilibrado e coordenado;

Alteração 2 Considerando 4 (4) Convém promover o aprofundamento

do conhecimento mútuo entre a União Europeia e os parceiros que beneficiem de uma assistência da sua parte;

(4) Convém promover o aprofundamento do conhecimento e da compreensão mútuos entre a União Europeia e os parceiros que beneficiem de assistência da sua parte, bem como a sua visibilidade;

Alteração 3 Considerando 5 (5) O aprofundamento do conhecimento

mútuo entre a União e os seus parceiros será reforçado através dos trabalhos de organismos especializados na análise das relações entre a União Europeia e as regiões em questão;

(5) O aprofundamento do conhecimento e da compreensão mútuos entre a União e os seus parceiros será reforçado através dos trabalhos de organismos especializados na análise das relações entre a União Europeia e as regiões em questão e que disponham da base cultural necessária;

Alteração 4

Considerando 7 bis (novo)

(7 bis) O Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão

comprometeram-se, aquando da

aprovação do Regulamento Financeiro, a cumprir o objectivo de entrada em vigor do presente acto de base a partir do exercício de 2004.

Alteração 5 Artigo 1, nº 1 1. É criado um programa de acção

comunitária para a promoção de centros, institutos ou redes especializados na

análise das relações entre a União Europeia

1. É criado um programa de acção comunitária para a promoção de centros, institutos ou redes especializados na

análise das relações entre a União Europeia

(3)

e certas regiões. e certas regiões, com o intuito de fomentar o diálogo entre culturas e civilizações e o valor universal dos direitos humanos.

Alteração 6 Artigo 1, nº 2 2. O objectivo geral do presente programa

consiste no apoio às actividades desses organismos. As actividades são

constituídas pelo programa de trabalho anual de um centro, instituto ou rede, e devem inscrever-se nas actividades descritas no Anexo. As actividades

apoiadas devem contribuir para fomentar a compreensão e o diálogo entre a União Europeia e as regiões abrangidas pelos regulamentos ALA, MEDA, TACIS e CARDS, assim como com os países candidatos.

2. O objectivo geral do presente programa consiste no apoio às actividades desses organismos. As actividades são

constituídas pelo programa de trabalho anual de um centro, instituto ou rede, e devem inscrever-se nas actividades descritas no Anexo. As actividades

apoiadas devem contribuir para fomentar a compreensão e o diálogo entre a União Europeia e as regiões abrangidas pelos regulamentos ALA, MEDA, TACIS e CARDS, assim como com os países candidatos, bem como para reforçar a parceria social, cultural e humana.

Alteração 8

Artigo 2, parágrafo 1, travessão 1 - ser uma pessoa colectiva independente,

sem fins lucrativos, cuja actividade se desenvolva principalmente no domínio da promoção da compreensão das relações entre a União Europeia e as regiões em questão e cujo objectivo esteja orientado para o interesse público;

- ser uma pessoa colectiva independente, sem fins lucrativos, cuja actividade se desenvolva principalmente no domínio da promoção da compreensão das relações entre a União Europeia e as regiões em questão e cujo objectivo esteja orientado para o interesse público e a dignidade da pessoa humana;

Alteração 7

Artigo 2, parágrafo 1, travessão 3 - as suas actividades devem

designadamente ser conformes aos

princípios subjacentes à acção comunitária no domínio das relações externas e ter em conta os princípios definidos no artigo 5º;

- as suas actividades devem

designadamente ser conformes aos

princípios subjacentes à acção comunitária no domínio das relações externas e ter em conta os princípios definidos no ponto 5 do Anexo;

Alteração 16 Artigo 4, nº 1 bis (novo)

1 bis. Podem ser concedidas subvenções a título desta acção do programa para financiar certas despesas operacionais e administrativas de organismos que prossigam um fim de interesse geral

(4)

europeu e que operem em diversas zonas geográficas.

A fim de conceder as subvenções, a Comissão publica convites à apresentação de propostas. Contudo, a Comissão pode conceder essas subvenções sem publicar convites à apresentação de propostas se a rubrica orçamental mencionar

explicitamente um beneficiário. Pode proceder da mesma forma se o orçamento identificar os beneficiários e os montantes atribuídos a cada um deles, se o montante total da rubrica orçamental em questão for previamente afectado na integralidade pela autoridade orçamental. Em ambos os casos, aplicam-se todos os outros requisitos estabelecidos no Regulamento Financeiro, nas suas modalidades de execução e no acto de base.

A Comissão pode conceder subvenções aos organismos em questão com base na recepção de um programa de trabalho e de um orçamento adequados. As subvenções podem ser concedidas anualmente ou ser renovadas, nos termos de um acordo- quadro de parceria concluído com a Comissão.

As subvenções concedidas a título desta acção não estão sujeitas ao princípio de degressividade referido no nº 2 do artigo 113º do Regulamento Financeiro.

Alteração 17 Artigo 4, nº 2 2. A selecção dos organismos beneficiários

de tais subvenções de funcionamento resulta de um convite à apresentação de propostas abrangendo toda a duração do programa, tendo em vista o estabelecimento de uma relação de parceria entre esses organismos e a União Europeia.

Suprimido

Com base no convite à apresentação de propostas, a Comissão aprova, em conformidade com o artigo 116º do Regulamento Financeiro, a lista dos beneficiários e os montantes considerados.

Alteração 10 Artigo 5

(5)

1. As subvenções de funcionamento concedidas a título deste programa não podem financiar a integralidade das despesas elegíveis do organismo

respeitantes ao ano civil para o qual seja concedida a subvenção.

1. As subvenções de funcionamento concedidas a título deste programa não podem financiar a integralidade das despesas elegíveis do organismo

respeitantes ao ano civil para o qual seja concedida a subvenção. Os princípios da degressividade em termos reais e do co- financiamento aplicar-se-ão a todos os beneficiários pela forma adiante descrita.

2. O montante de uma subvenção de funcionamento concedida a este título não excederá 70% das despesas elegíveis do organismo respeitantes ao ano civil para o qual a subvenção seja concedida.

2. O montante de uma subvenção de funcionamento concedida a título do presente programa não excederá 80% das despesas elegíveis do organismo

respeitantes ao ano civil para o qual a subvenção seja concedida.

3. Em conformidade com o nº 2 do artigo 113º do Regulamento (CE, Euratom) nº 1605/2002 do Conselho, de 25 de Junho de 2002, a subvenção de funcionamento assim concedida terá, em caso de

renovação, uma natureza degressiva. Em caso da concessão de uma subvenção a um organismo que, no ano anterior já tenha beneficiado de uma subvenção de funcionamento, a percentagem de co-financiamento comunitário da nova subvenção será, pelo menos, inferior em 10% ao co-financiamento comunitário da subvenção do ano precedente.

3. Em conformidade com o nº 2 do artigo 113º do Regulamento (CE, Euratom) nº 1605/2002 do Conselho, de 25 de Junho de 2002, a subvenção de funcionamento assim concedida terá, em caso de renovação, uma natureza degressiva em termos reais. Em caso da concessão de uma subvenção a um organismo que no ano anterior já tenha beneficiado de uma subvenção de funcionamento, a

degressividade aplica-se a uma taxa de 2,5% a partir do terceiro ano.

Alteração 11 Artigo 6, n° 1 1. O presente programa começa em 1 de

Janeiro de 2004 e termina em 31 de Dezembro de 2006.

1. O presente programa começa em 1 de Janeiro de 2004 e termina em 31 de Dezembro de 2008.

Alteração 12 Artigo 6, n° 2 bis (novo)

2 bis. As dotações para o período após 2006 ficam sujeitas ao acordo da Autoridade Orçamental sobre as perspectivas financeiras para além de 2006.

Alteração 13 Artigo 7 O mais tardar até 31 de Dezembro de 2005,

a Comissão apresentará ao Conselho um

O mais tardar até 31 de Dezembro de 2007, a Comissão apresentará ao Parlamento

(6)

relatório sobre a realização dos objectivos previstos no presente programa. Esse relatório de avaliação basear-se-á nos resultados conseguidos pelos beneficiários e avaliará designadamente a pertinência, a eficácia e a utilidade por eles demonstrada no que respeita à realização dos objectivos definidos no artigo 1º e no Anexo.

Europeu e ao Conselho um relatório sobre a realização dos objectivos previstos no presente programa. Esse relatório de avaliação basear-se-á nos resultados conseguidos pelos beneficiários e avaliará designadamente a pertinência, a eficácia e a utilidade por eles demonstrada no que respeita à realização dos objectivos definidos no artigo 1º e no Anexo.

Alteração 14 Artigo 8 A natureza degressiva da taxa de

co-financiamento comunitário em caso de renovação de uma subvenção de

funcionamento, referida no artigo 5º, é unicamente aplicável, no que respeita aos organismos que tenham recebido uma subvenção de funcionamento para as mesmas actividades a título do ano anterior à entrada em vigor da presente decisão e a título dos dois anos precedentes, a contar do terceiro ano seguinte à entrada em vigor da presente decisão.

A natureza degressiva da taxa de

co-financiamento comunitário em caso de renovação de uma subvenção de

funcionamento referida no artigo 5º é unicamente aplicável, no que respeita aos organismos que tenham recebido uma subvenção de funcionamento para as mesmas actividades a título do ano anterior à entrada em vigor da presente decisão e a título dos dois anos precedentes, a contar do terceiro ano seguinte à entrada em vigor da presente decisão, desde que esses organismos tenham cumprido

inteiramente todos os requisitos relativos a uma boa gestão.

Alteração 19 Anexo, ponto 3 Os organismos beneficiários das

subvenções de funcionamento são seleccionados com base em convites à apresentação de propostas, tal como

previsto no Regulamento Financeiro. Esses convites à apresentação de propostas serão lançados no início do programa a fim de seleccionar os parceiros com os quais a União Europeia se associará para a realização do programa.

A fim de conceder as subvenções, a Comissão publica convites à apresentação de propostas. Contudo, a Comissão pode conceder essas subvenções sem publicar convites à apresentação de propostas se a rubrica orçamental mencionar

explicitamente um beneficiário. Pode proceder da mesma forma se o orçamento identificar os beneficiários e os montantes atribuídos a cada um deles, ou se o

montante total da rubrica orçamental em questão for previamente afectado na integralidade pela autoridade orçamental.

Em ambos os casos, aplicam-se todos os outros requisitos estabelecidos no Regulamento Financeiro, nas suas

modalidades de execução e no acto de base.

Alteração 15

Anexo, ponto 3, parágrafo 1 bis (novo)

(7)

Os temas e tipos de actividades

prioritários dos convites à apresentação de propostas serão comunicados ao

Parlamento Europeu antes do lançamento desses convites.

Referências

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