• Nenhum resultado encontrado

MINISTÉRIO DA SAÚDE FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "MINISTÉRIO DA SAÚDE FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASA"

Copied!
48
0
0

Texto

(1)

IV SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE ENGENHARIA DE SAÚDE PÚBLICA

Palestra 1: Avanços e dificuldades na elaboração de projetos de abastecimento de água

Angela Di Bernardo Dantas

MINISTÉRIO DA SAÚDE

FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASA

Belo Horizonte, 21 de março de 2013

(2)

TEMAS ABORDADOS

• ETAPAS/CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS

• DIFICULDADES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

• DIFICULDADES PARA CUMPRIMENTO DO PADRÃO DE POTABILIDADE

• RESÍDUOS GERADOS EM ETAS

• FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS

(3)

ETAPAS E CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS

TIPOS DE PROJETO

 Básico x Executivo;

Reforma de ETA;

Reforma e ampliação de ETA;

Modernização/otimização de ETA;

ETA nova.

Projeto dos resíduos gerados em ETAs.

Orçamento (base SINAPI)

conflito entre Projeto Básico x Projeto executivo (tempo entre os projetos;

alteração de equipamentos, alteração da concepção etc.);

 licença prévia e licença de instalação da obra vinculada ao tratamento dos resíduos das ETAs (agência reguladoras, ANA, Cetesb, etc);

(4)

ETAPAS E CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS

CARACTERÍSTICAS DE UM BOM PROJETO

 Garantia de produção de água potável em qualquer época do ano;

Horizonte de projeto de pelo menos 20 anos;

Etapalização da ETA;

Flexibilidade/facilidades operacionais;

Minimização de custos de implantação, operação e manutenção;

 Possibilidade de automação;

Compatibilização do projeto com as peculiaridades locais;

Tratamento dos resíduos em conformidade com a ETA.

(5)

 conceito do tratamento integrado.

ETAPAS E CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS

CARACTERÍSTICAS DE UM BOM PROJETO

(6)

ETAPAS E CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS

SEQUENCIA DE ATIVIDADES

 Projeto Básico

o Ensaios hidrodinâmicos com uso de traçadores; avaliação do funcionamento dos filtros (ETAs existentes);

o Estudos de Tratabilidade – Bancada ou instalação piloto (águas representativas de ocorrência no ano);

o Concepção da ETA e do Tratamento dos resíduos gerados em ETAs (apresentação à contratante das alternativas consideradas);

o Projeto Básico, contendo memoriais descritivos e de cálculo, manual de operação, desenhos técnicos e orçamento estimativo;

o Desejável: pré-operação e capacitação dos operadores.

 Projeto Executivo

o todas as etapas do básico;

o Projeto hidráulico executivo;

o Projeto estrutural;

o Projeto elétrico;

o Projeto arquitetônico;

o EIA/RIMA.

(7)

ETAPAS E CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS

PRAZOS RECOMENDADOS

 Projeto Básico

o mínimo 4 meses;

 Projeto Executivo

o mínimo 6 meses.

CONTRATAÇÃO DOS PROJETOS

Menor preço;

Preço e Técnica;

Técnica.

LEI DE LICITAÇÕES

LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

Art. 46. Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos.

(8)

ETAPAS E CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS

EXEMPLOS DE PROJETOS BÁSICOS DE ETAs NOVAs

 EXEMPLO 1: ETA para Q = 222 L/s, interior SP, rio parcialmente protegido, baixa turbidez na época de estiagem;

EXEMPLO 2: ETA para Q = 700 L/s, Palmas, Lago UHE;

EXEMPLO 3: ETA para Q = 150 L/s, Tabatinga (AM); manancial superficial com turbidez máxima de 100 uT na época de chuvas intensas.

(9)

 O projeto da nova ETA - vazão 222 L/s

 Estudos de tratabilidade em bancada (jarteste);

 Concepção da ETA;

 Concepção dos resíduos gerados na ETA;

 Projeto básico com orçamento (2005).

EXEMPLO 1

(10)

Estudo de tratabilidade da água do manancial

 Foi efetuado primeiramente um levantamento da qualidade da água do manancial durante um ano (SAAEB);

 A coleta de água para o levantamento da qualidade foi realizada no local da futura captação.

EXEMPLO 1

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

0 5 10 15 20 25 30 35

<10,00 10,10 a 20,00

20,10 a 50,00

50,10 a 100,00

100,10 a 200,00

200,10 a 400,00

>400,00

Frequência acumulada (%)

Número de ocorrências

Intervalos de turbidez (uT)

(11)

 Ensaios realizados:

Pré-oxidação;

Pré-oxidação e adsorção em carvão ativado pulverizado;

Filtração direta;

Construção dos diagramas de coagulação com sulfato de alumínio, cloreto férrico e PAC;

Otimização da mistura rápida;

Otimização da floculação;

Influência da velocidade de sedimentação;

Determinação da massa seca de lodo; e

Estabilização final da água.

EXEMPLO 1

(12)

Estudo de tratabilidade

Água Tipo I (20 uT) Água Tipo II (400 uT)

Pré-oxidação e Adsorção 0,5 mg/L de cloro e Tc = 25 min * 3,0 mg/L de cloro e Tc = 25 min

Coagulação Filtração Direta: 15,0 mg/L cloreto férrico - produto comercial líquido

Ciclo Completo: 60,0 mg/L cloreto férrico – produto comercial líquido e 16,0 mg/L de hidróxido de

sódio – produto comercial sólido

Mistura Rápida Gmr = 1000 s-1e Tmr = 10 s Gmr = 1000 s-1e Tmr = 10 s

Floculação - Tf = 20 min

Para 4 câmaras de floculação em série, a combinação ótima de gradientes de velocidade

resultou:

Vs = 3,0 cm/min: 30 s-1em todas;

Vs = 1,5 cm/min: 50 s-1, 30, 30 e 30 s-1

Sedimentação - Vs = 2,5 cm/min

Lodo Teor de SST água coagulada: 19,0 mg/L Teor de SST água coagulada: 540 mg/L

Teor de SST água decantada (Vs = 2,5 cm/min) = 4,0 mg/L

Estabilização pH de saturação 9,5 (dosagem de hidróxido de sódio 7 mg/L do produto comercial sólido)

pH de saturação 9,5 (dosagem de hidróxido de sódio 10 mg/L do produto comercial sólido) OBS: (*) a pré-oxidação com cloro e permanganato de potássio seguida da adsorção em carvão ativado em pó não melhorou a qualidade da água Tipo I; Tmr: tempo médio de mistura rápida; Gmr: gradiente de velocidade médio de mistura rápida; Tf: tempo médio de floculação; Gf: gradiente de velocidade médio de floculação; Vs: velocidade média de sedimentação das partículas; SST: sólidos suspensos totais.

EXEMPLO 1

(13)

 A concepção da ETA foi feita assumindo-se duas situações:

 Situação 1: quando a turbidez da água afluente a ETA for maior que 20 uT, o tratamento será realizado em ciclo completo (pré-oxidação e

adsorção, coagulação, floculação, sedimentação, filtração, desinfecção, fluoração e estabilização final da água); e

 Situação 2: quando a turbidez da água afluente a ETA for menor que 20 uT, o tratamento será realizado por filtração direta (pré-oxidação e adsorção, coagulação, floculação (somente em uma unidade),

filtração, desinfecção, fluoração e estabilização final da água).

EXEMPLO 1

(14)

Situação 1 – Tratamento por ciclo completo (água com turbidez > 20 uT)

EXEMPLO 1

(15)

Situação 2 – Tratamento por filtração direta (água com turbidez ≤ 20 uT)

EXEMPLO 1

(16)

1.40

3.35 4.85

ESCADA

ANO DE ELABORAÇÃO DO PROJETO 2005;

VERBA DO PAC LIBERADA EM 2010;

OBRAS INICIADAS EM 2012;

SITUAÇÃO ATUAL: OBRA PARALISADA (CONFLITOS ENTRE PROJETO BÁSICO X PROJETO EXECUTIVO X ORÇAMENTO);

NÃO CONSEGUE OUTORGA DAEE.

EXEMPLO 1

(17)

EXEMPLO 2

 O projeto da nova ETA – vazão de 700 L/s

 Ensaios em instalação piloto;

 Concepção da ETA;

 Concepção dos resíduos gerados na ETA;

 Projeto básico com orçamento.

(18)

EXEMPLO 2

Planktothrix agardii

(+ - 300.000 cél./mL)

(19)

EXEMPLO 2

CAP

FA AG

F R

D CAG

Água Bruta - Caracterização

Ensaios de Bancada

Ensaios na Instalação Piloto

Tx FAAG = 180 m3/m2d TxFRD = 180 m3/m2d

F AA G

F AA G

F R D CAP

F R D

CAG

ensaio 01 ensaio 02

F AA

G F

AA G

F R D CAP

ensaio 03 ensaio 04

F A AG

F R D

CAG

ensaio 05

coagulação carvão ativado em pó

filtro ascendente de areia grossa

filtro rápido descendente de areia

carvão ativado granular pré-oxidação inter-oxidação

F R D

CAG

desinfecção com cloro CAP

F A AG

F R D

(20)

EXEMPLO 2

(21)

EXEMPLO 3

 O projeto da nova ETA - vazão 150 L/s

 Estudos de tratabilidade simplificados (jarteste);

 Concepção da ETA;

 Projeto básico.

(22)

EXEMPLO 3

Ponto de amostragem de água bruta: PA-AB Ponto de amostragem de água coagulada: PA-AC

Pontos de amostragem de água decantada: PA-AD 01 a PA-AD 10 Pontos de amostragem de água filtrada: PA-AF 01 a PA-AF 10

Pontos de amostragem de água filtrada das galerias A-AFG 1 a PA-AFG 2 Ponto de amostragem da água tratada: PA-AT

PA-AB

PA-AT Captação

de água bruta

PA-AC

Reservatórios metálicos

PA-AFG 1 PA-AFG 2 Módulo 01

Módulo 02

Módulo 03

Módulo 04

Módulo 05

Módulo 06

Módulo 07

Módulo 08

Módulo 09

Módulo 10

(23)

• Desconhecimento da qualidade da água a ser tratada e suas variações pelos projetistas;

• Desconhecimento da existência de diferentes tecnologias de tratamento pelos projetistas;

• Desconhecimento dos fundamentos das tecnologias e do seu funcionamento;

• Desconhecimento dos produtos químicos disponíveis no mercado, suas características e aplicações;

• Definição da vazão de ampliação ETAs existentes ou ETAs novas;

• Outorga;

DIFICULDADES NA ELABORAÇÃO DE BONS PROJETOS

(24)

• Padrão de Potabilidade;

• Inexistência de parâmetros de projeto obtidos em ensaios de tratabilidade;

• Custos de implantação, operação e manutenção;

• Mão de obra para implementação da tecnologia, operação e manutenção;

• Aceitação da tecnologia por parte do contratante, operadores, etc;

• Geração de resíduos x tratamento;

DIFICULDADES NA ELABORAÇÃO DE BONS PROJETOS

(25)

Alguns desafios:

-Turbidez água filtrada;

- Subprodutos;

- Cianotoxinas;

- Microcontaminantes.

DIFICULDADES NO CUMPRIMENTO DA PORTARIA 2914

(26)

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200

Ja n Fev Ma r Abr Ma i Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Turbidez máxima mensal (uT)

2009 2010 2011

Valores máximos mensais de turbidez da água bruta nos ano de 2009, 2010 e 2011

0 200 400 600 800 1000 1200

12:00 0:00 12:00 0:00 12:00 0:00 12:00

Turbidez horária (uT)

Dias 24 e 25/02/2011

Valores de turbidez da água bruta - Pico máximo de turbidez em 2011

MANANCIAIS COM TURBIDEZ

DIFICULDADES NO CUMPRIMENTO DA PORTARIA 2914

(27)

TURBIDEZ ELEVADA

1 10 100 1.000

jun-08 set-08 dez-08 mar-09 jul-09 Turbidez máxima diária da água bruta (uT)

Ano 1

1 10 100 1000 10000

jun-09 set-09 dez-09 abr-10 jul-10 Turbidez máxima diária da água bruta (uT)

Ano 2

1 10 100 1000 10000

jun-10 set-10 jan-11 abr-11 jul-11 Turbidez máxima diária da água bruta (uT)

Ano 3

DIFICULDADES NO CUMPRIMENTO DA PORTARIA 2914

(28)

CONTAMINAÇÃO: ÓLEOS E GRAXAS

Dia Ponto de Coleta

Óleos e Graxas (mg/L)

21/11/2011

Calha Parshall 173 Entrada Poço Sucção 6088

Poço sucção 2881

22/11/2011 Calha Parshall 87

23/12/2011 Laudo Bioagri (Captação)

Virtualme nte ausente

DIFICULDADES NO CUMPRIMENTO DA PORTARIA 2914

(29)

MANANCIAIS COM MATÉRIA ORGÂNICA DISSOLVIDA (MOD)

- norte (Rio Negro no Amazonas e Lago Bolonha em Belém);

- nordeste (açudes Gavião e Castanhão no Ceará, Extremoz e Jiqui no Rio Grande do Norte e Pedra do Cavalo na Bahia);

- centro-oeste (lago Rio Descoberto em Brasília e Rio Paraguai em Cáceres – MT);

- sudeste (lago Vargem das Flores em Minas Gerais, represa Guarapiranga e Alto Cotia em São Paulo e região dos lagos no Rio de Janeiro);

- sul (lago Campo Largo no Paraná, lagoa do Peri em Santa Catarina e lagoa Lomba do Sabão no Rio Grande do Sul).

Oxidação

Principais SOH quando usado o cloro:

Trialometanos

Ácidos haloacéticos

Haloacetonitrilas

Haloacetonas

Tricloroacetaldeídos

DIFICULDADES NO CUMPRIMENTO DA PORTARIA 2914

(30)

DIFICULDADES NO CUMPRIMENTO DA PORTARIA 2914

SUBPRODUTOS ORGANOCLORADOS

Ácidos haloacéticos total = 0,08 mg/L

Trihalometanos total = 0,1 mg/L

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200

Clorormio Tricloroacetonitrila Dicloroacetonitrila Bromodiclorometano Cloro Hidrato 1,1-dicloropropanona Cloropicrina Dibromoclorometano Bromocloroacetonitrila 1,1,1-tricloropropanona Dibromoacetonitrila Bromormio

Subprodutos (μg.L-1) 10 mg/L Tc:90mim

25 mg/L Tc:30mim 25 mg/L Tc:90mim 35 mg/L Tc:30mim 35 mg/L Tc:90mim

0 100 200 300 400 500 600 700

Monocloro ácido atico MCAA Monobromo ácido atico MBAA Dicloro ácido atico DCAA Tricloro ácido atico TCAA Bromocloro ácido atico BCAA Bromodicloro ácido atico BDCAA Dibromo ácido atico DBAA Clorodibromo ácido atico CDBAA Tribromo ácido acético TBAA

Subprodutos (μg.L-1) 10 mg/L Tc:90mim

25 mg/L Tc:30mim 25 mg/L Tc:90mim 35 mg/L Tc:30mim 35 mg/L Tc:90mim

Pré-oxidação com cloro;

Água bruta com MOD; COT = 20,0 mg/L;

Formação > AHA;

Produção de água não potável (SOH);

COT água filtrada = 3,50 a 5,0 mg/L.

(31)

DIFICULDADES NO CUMPRIMENTO DA PORTARIA 2914

SUBPRODUTOS ORGANOCLORADOS

Ácidos haloacéticos total = 0,08 mg/L

Trihalometanos total = 0,1 mg/L

0 5 10 15 20 25 30

Monocloro ácido atico MCAA Monobromo ácido acético MBAA Dicloro ácido atico DCAA Tricloro ácido atico TCAA Bromocloro ácido acético BCAA Bromodicloro ácido acético BDCAA Dibromo ácido atico DBAA Clorodibromo ácido acético CDBAA Tribromo ácido acético TBAA

Subprodutos (μg.L-1) 3 mg/L Tc:5mim

3 mg/L Tc:30mim 5 mg/L Tc:5mim 5 mg/L Tc:30mim 7 mg/l Tc:5mim 7 mg/l Tc:30mim

0 5 10 15 20 25 30 35

Clorormio Tricloroacetonitrila Dicloroacetonitrila Bromodiclorometano Cloro Hidrato 1,1-dicloropropanona Cloropicrina Dibromoclorometano Bromocloroacetonitrila 1,1,1-tricloropropanona Dibromoacetonitrila Bromormio

Subprodutos (μg.L-1)

1 mg/L Tc:5mim 1 mg/L Tc:30mim 3 mg/L Tc:5mim 3 mg/L Tc:30mim 6 mg/L Tc:5mim 6 mg/L Tc:30mim

Inter-oxidação com cloro;

Água bruta com MOD; COT = 20,0 mg/L;

Formação <<<< THT e AHA (< VMP);

 Produção de água potável (alumínio, cor aparente, turbidez e SOH);

COT água filtrada = 2,90 a 4,0 mg/L.

(32)

Tratamento da água Valor Máximo Permitido Desinfecção (para águas subterrâneas) 1,0 uT em 95% das amostras Filtração rápida (tratamento completo ou

filtração direta)

0,5 uT em 95% das amostras Filtração lenta 1,0 uT em 95% das amostras

Padrão de turbidez para água pós-filtração ou pré-desinfecção

DIFICULDADES NO CUMPRIMENTO DA PORTARIA 2914

TURBIDEZ

(33)

COMPLEMENTAR E/OU APRIMORAR O TRATAMENTO EM ETAs

melhorar a tomada de água bruta em rios e lagos

introduzir a pré-clarificação em ETAs em geral (lago, decantadores de alta taxa, etc);

introduzir a pré-oxidação com dióxido de cloro, ozônio ou com oxidantes combinados;

substituir a pré-oxidação com cloro pela inter-oxidação com cloro;

construção de pré-filtros de escoamento ascendente a montante de filtros da tecnologia de filtração direta descendente passando para dupla filtração;

construção de filtros de escoamento descendente a jusante de filtros da tecnologia de filtração direta ascendente passando para dupla filtração;

otimizar os processos e operações de tratamento;

(34)

introduzir uma terceira subcamada em filtros de dupla camada (granada, ilmenita etc.);

COMPLEMENTAR E/OU APRIMORAR O TRATAMENTO EM ETAs

ETA Wiesner

Filtração Direta Descendente Vazão 11 m3/s;

Carreira s de filtração curtas; ocorrência frequente do transpasse.

(35)

 Piloto de filtração direta descendente: Filtro descendente com antracito, areia e ilmenita.

COMPLEMENTAR E/OU APRIMORAR O TRATAMENTO EM ETAs

0,13 0,25 0,50 1,00 2,00 4,00 8,00

13:45:59 14:07:27 14:29:43 14:58:28 15:19:22 15:40:43 15:58:58 16:19:45 16:40:13 17:02:13 17:24:29 17:47:28 18:11:41 18:35:49 19:00:23 19:28:03 20:01:51 20:29:43 20:57:46 21:25:18 21:54:08 22:23:45 22:52:32 23:21:43 23:51:35 00:22:05 00:51:47 01:20:34 01:47:13 02:09:04 02:31:17 02:52:47 03:14:48 03:56:26

Turbiedad Agua Filtrada FRD4 Turbiedad Agua Cruda 8 mg /L 9 mg /L 10mg /L

Sulfato de Aluminio Liquido Comercial con 7,32 % de Al2O3

Agua Cruda San rafael y Chingaza Agua CrudaChingaza

ClO2: 0,12 mg/L por EAAB Caudal : 0,07 L/s Sulfato de Alumínio Corrida de 14 h

0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00

13:45:59 14:02:59 14:18:19 14:36:24 14:59:56 15:21:08 15:48:36 16:10:57 16:32:23 16:53:29 17:20:50 17:42:14 18:02:11 18:24:32 18:52:39 19:14:35 19:37:54 20:04:01 20:25:26 20:47:14 21:08:29 21:29:46 21:51:53 22:14:26 22:36:58 22:59:00 23:21:47 23:44:36 00:08:20 00:31:32 00:54:11 01:16:13 01:38:29 01:55:47 02:12:46 02:29:43 02:45:52 03:03:06 03:19:43 03:56:32 04:26:03

Pérdida de Carga (m)

Pérdida de Carga P1 Fondo FRD4

Pérdida de Carga P2 10cm FRD4

Pérdida de Carga P3 30cm FRD4

Pérdida de Carga P4 60cm FRD4

Pérdida de Carga P5 90cm FRD4

Pérdida de Carga P6 120cm FRD4 Antracito

(90 cm)

Areia (20 cm) Ilmenita

(10 cm) P1 – Fondo (0 cm) P2 – 10 cm P3 – 30 cm P4 – 60 cm P5 – 90 cm P6 – 120 cm FRD 2 e FRD 4

(36)

 Piloto de filtração direta descendente: Filtro descendente com antracito e areia e aplicação de polímero como auxiliar de filtração.

COMPLEMENTAR E/OU APRIMORAR O TRATAMENTO EM ETAs

Poderá haver necessidade da alteração do meio filtrante, o que será função da carga hidráulica disponível para a filtração e das características do meio filtrante existente.

31 horas de duración del ensayo

(37)

FILTRAÇÃO LENTA

com a piora da qualidade da água dos mananciais que suprem as instalações de filtração lenta e visando atender a Portaria 2914, algumas alternativas podem ser adotadas tais como o uso de pré-filtros de pedregulho e mantas sobre o topo do meio filtrante de filtros lentos;

as experiências em instalações piloto e mesmo em escala real, mostram que dificilmente será produzida água filtrada com turbidez menor que 1 uT em 95 % das amostras, principalmente nos primeiros dias após um filtro limpo entrar em operação.

10 DIAS NO INICÍO DE FUNCIONAMENTO

10 MESES APÓS O INICÍO DE FUNCIONAMENTO 40

20

10

5

2 1 5 .3 .2

TURBIDEZ DA ÁGUA FILTRADA (uT)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

TEMPO DE FUNCIONAMENTO (dia ou mês)

COMPLEMENTAR E/OU APRIMORAR O TRATAMENTO EM ETAs

(38)

Disposição inadequada dos resíduos de ETA em curso de água Disposição inadequada dos resíduos de ETA em curso de água

DISPOSIÇÃO INADEQUADA DE RETAs EM CURSOS DE ÁGUA

(39)

DISPOSIÇÃO INADEQUADA DE RETAs EM CURSOS DE ÁGUA

Disposição inadequada dos resíduos de ETA em curso de água

Disposição inadequada dos resíduos de ETA em curso de água

Lançamento direto dos resíduos gerados na ETA (lodo) no rio Monjolinho.

Lei de crimes ambientais

LEI No 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998 Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza...

Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

CRIME AMBIENTAL !

ETA - Carlos Botelho

Principal sistema produtor de água da cidade

Vazão máxima: 540 L/s (50% Espraiado e 50% Feijão)

(40)

PROJETO DE TRATAMENTO DOS RETAs

Decantadores convencionais

Decantador convencional Decantador misto (convencional e alta taxa) Figura 6.1 - Limpeza manual de decantadores convencionais e mistos (convencional e alta taxa)

(41)

PROJETO DE TRATAMENTO DOS RETAs

(42)

Figura 6.4 - Fluxograma das alternativas para tratamento dos resíduos de ETAs de filtração direta

PROJETO DE TRATAMENTO DOS RETAs

(43)

PROJETO DE TRATAMENTO DOS RETAs

150/3 20 1 00/320

1 00

/320

80/32 0 80/32 0 150/3

20

Água proveniente dos extravasores

Água recuperada na clarificação da água de lavagem e nos bags Lodo encaminhado para desaguamento nos bags

Sólidos provenientes da clarificação da água de lavagem Resíduos gerados na ETA

Água de lavagem dos filtros

Descargas dos decantadores

TAR

TCALF

TRDD/SALF

BAGS Vai para a

ETA

Vai para drenagem de água pluviais

(44)

6.95 5.48

MEDIDOR DE NÍVEL ULTRASÔNICO

MISTURADOR SUBMERSÍVEL

TUBULAÇÃO DE CONCRETO Ø 0,80 m

VEM DA CPRG

MEDIDOR DE VAZÃO MAGNÉTICO NA Max

NA Min

VÁLVULA GUILHOTINA DE DESCARGA ATUADOR MECÂNICO

VÁLVULA GUILHOTINA PARA OPERAÇÃO DO TRV TALHA E

TROLE

VÁLVULA GUILHOTINA

PROJETO DE TRATAMENTO DOS RETAs

(45)

Capacitação dos operadores de ETAs;

Capacitação dos profissionais avaliadores de projetos;

Capacitação dos engenheiros projetistas.

PROJETO DE TRATAMENTO DOS RETAs

(46)

PROJETO DE TRATAMENTO DOS RETAs

(47)

FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS

PROJETO OPERAÇÃO

EXECUÇÃO

(48)

Referências

Documentos relacionados

Por sua vez, ao considerar a diferença obtida quando comparados os resultados obtidos com ruído incidente de diferentes ângulos, todos verificaram diferença

A passagem da Lua por seu signo vai até amanhã e anuncia uma fase excelente para você recarregar suas baterias. Aproveite tam- bém para pensar em si e cuidar de assuntos

PÓ/Tinta para recarga de tonner HP 3050: capacidade mínima para recarga de 160g; tio preço proposto deve constar o valor dos serviços de recarga e a reposição das peças que

Para promover o desenvolvimento sustentado do setor madeireiro é necessário estabelecer uma política florestal que inclua o zoneamento florestal do Estado, incentivo à adoção do

Ankaŭ Petrino estas tre bela knabino, la plej bela knabino en la lernejo.. Ŝia lernejo estas agrabla kaj

O objetivo do presente estudo foi identificar diferenças de gênero referentes ao status socioeconômico, forma clínica de tuberculose e desfecho, além do atraso no

Em vez de assumir uma obviedade do direito (e do não-direito), e uma automaticidade corolário do recurso à justiça em caso de litígio como fazem os juristas, a abordagem

Segundo o IPEA; INPES (1977 apud, REZENDE, 2010, p.8) as discussões contavam com a participação de Roberto Simonsen, que afirmava a importância de um planejamento que contasse