IV SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE ENGENHARIA DE SAÚDE PÚBLICA
Palestra 1: Avanços e dificuldades na elaboração de projetos de abastecimento de água
Angela Di Bernardo Dantas
MINISTÉRIO DA SAÚDE
FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASA
Belo Horizonte, 21 de março de 2013
TEMAS ABORDADOS
• ETAPAS/CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS
• DIFICULDADES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS
• DIFICULDADES PARA CUMPRIMENTO DO PADRÃO DE POTABILIDADE
• RESÍDUOS GERADOS EM ETAS
• FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS
ETAPAS E CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS
• TIPOS DE PROJETO
Básico x Executivo;
Reforma de ETA;
Reforma e ampliação de ETA;
Modernização/otimização de ETA;
ETA nova.
Projeto dos resíduos gerados em ETAs.
Orçamento (base SINAPI)
conflito entre Projeto Básico x Projeto executivo (tempo entre os projetos;
alteração de equipamentos, alteração da concepção etc.);
licença prévia e licença de instalação da obra vinculada ao tratamento dos resíduos das ETAs (agência reguladoras, ANA, Cetesb, etc);
ETAPAS E CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS
•
CARACTERÍSTICAS DE UM BOM PROJETO Garantia de produção de água potável em qualquer época do ano;
Horizonte de projeto de pelo menos 20 anos;
Etapalização da ETA;
Flexibilidade/facilidades operacionais;
Minimização de custos de implantação, operação e manutenção;
Possibilidade de automação;
Compatibilização do projeto com as peculiaridades locais;
Tratamento dos resíduos em conformidade com a ETA.
conceito do tratamento integrado.
ETAPAS E CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS
• CARACTERÍSTICAS DE UM BOM PROJETO
ETAPAS E CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS
•
SEQUENCIA DE ATIVIDADES Projeto Básico
o Ensaios hidrodinâmicos com uso de traçadores; avaliação do funcionamento dos filtros (ETAs existentes);
o Estudos de Tratabilidade – Bancada ou instalação piloto (águas representativas de ocorrência no ano);
o Concepção da ETA e do Tratamento dos resíduos gerados em ETAs (apresentação à contratante das alternativas consideradas);
o Projeto Básico, contendo memoriais descritivos e de cálculo, manual de operação, desenhos técnicos e orçamento estimativo;
o Desejável: pré-operação e capacitação dos operadores.
Projeto Executivo
o todas as etapas do básico;
o Projeto hidráulico executivo;
o Projeto estrutural;
o Projeto elétrico;
o Projeto arquitetônico;
o EIA/RIMA.
ETAPAS E CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS
• PRAZOS RECOMENDADOS
Projeto Básico
o mínimo 4 meses;
Projeto Executivo
o mínimo 6 meses.
• CONTRATAÇÃO DOS PROJETOS
Menor preço;
Preço e Técnica;
Técnica.
LEI DE LICITAÇÕES
LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993
Art. 46. Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos.
ETAPAS E CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS
• EXEMPLOS DE PROJETOS BÁSICOS DE ETAs NOVAs
EXEMPLO 1: ETA para Q = 222 L/s, interior SP, rio parcialmente protegido, baixa turbidez na época de estiagem;
EXEMPLO 2: ETA para Q = 700 L/s, Palmas, Lago UHE;
EXEMPLO 3: ETA para Q = 150 L/s, Tabatinga (AM); manancial superficial com turbidez máxima de 100 uT na época de chuvas intensas.
O projeto da nova ETA - vazão 222 L/s
Estudos de tratabilidade em bancada (jarteste);
Concepção da ETA;
Concepção dos resíduos gerados na ETA;
Projeto básico com orçamento (2005).
EXEMPLO 1
Estudo de tratabilidade da água do manancial
Foi efetuado primeiramente um levantamento da qualidade da água do manancial durante um ano (SAAEB);
A coleta de água para o levantamento da qualidade foi realizada no local da futura captação.
EXEMPLO 1
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
0 5 10 15 20 25 30 35
<10,00 10,10 a 20,00
20,10 a 50,00
50,10 a 100,00
100,10 a 200,00
200,10 a 400,00
>400,00
Frequência acumulada (%)
Número de ocorrências
Intervalos de turbidez (uT)
Ensaios realizados:
Pré-oxidação;
Pré-oxidação e adsorção em carvão ativado pulverizado;
Filtração direta;
Construção dos diagramas de coagulação com sulfato de alumínio, cloreto férrico e PAC;
Otimização da mistura rápida;
Otimização da floculação;
Influência da velocidade de sedimentação;
Determinação da massa seca de lodo; e
Estabilização final da água.
EXEMPLO 1
Estudo de tratabilidade
Água Tipo I (20 uT) Água Tipo II (400 uT)
Pré-oxidação e Adsorção 0,5 mg/L de cloro e Tc = 25 min * 3,0 mg/L de cloro e Tc = 25 min
Coagulação Filtração Direta: 15,0 mg/L cloreto férrico - produto comercial líquido
Ciclo Completo: 60,0 mg/L cloreto férrico – produto comercial líquido e 16,0 mg/L de hidróxido de
sódio – produto comercial sólido
Mistura Rápida Gmr = 1000 s-1e Tmr = 10 s Gmr = 1000 s-1e Tmr = 10 s
Floculação - Tf = 20 min
Para 4 câmaras de floculação em série, a combinação ótima de gradientes de velocidade
resultou:
Vs = 3,0 cm/min: 30 s-1em todas;
Vs = 1,5 cm/min: 50 s-1, 30, 30 e 30 s-1
Sedimentação - Vs = 2,5 cm/min
Lodo Teor de SST água coagulada: 19,0 mg/L Teor de SST água coagulada: 540 mg/L
Teor de SST água decantada (Vs = 2,5 cm/min) = 4,0 mg/L
Estabilização pH de saturação 9,5 (dosagem de hidróxido de sódio 7 mg/L do produto comercial sólido)
pH de saturação 9,5 (dosagem de hidróxido de sódio 10 mg/L do produto comercial sólido) OBS: (*) a pré-oxidação com cloro e permanganato de potássio seguida da adsorção em carvão ativado em pó não melhorou a qualidade da água Tipo I; Tmr: tempo médio de mistura rápida; Gmr: gradiente de velocidade médio de mistura rápida; Tf: tempo médio de floculação; Gf: gradiente de velocidade médio de floculação; Vs: velocidade média de sedimentação das partículas; SST: sólidos suspensos totais.
EXEMPLO 1
A concepção da ETA foi feita assumindo-se duas situações:
Situação 1: quando a turbidez da água afluente a ETA for maior que 20 uT, o tratamento será realizado em ciclo completo (pré-oxidação e
adsorção, coagulação, floculação, sedimentação, filtração, desinfecção, fluoração e estabilização final da água); e
Situação 2: quando a turbidez da água afluente a ETA for menor que 20 uT, o tratamento será realizado por filtração direta (pré-oxidação e adsorção, coagulação, floculação (somente em uma unidade),
filtração, desinfecção, fluoração e estabilização final da água).
EXEMPLO 1
Situação 1 – Tratamento por ciclo completo (água com turbidez > 20 uT)
EXEMPLO 1
Situação 2 – Tratamento por filtração direta (água com turbidez ≤ 20 uT)
EXEMPLO 1
1.40
3.35 4.85
ESCADA
ANO DE ELABORAÇÃO DO PROJETO 2005;
VERBA DO PAC LIBERADA EM 2010;
OBRAS INICIADAS EM 2012;
SITUAÇÃO ATUAL: OBRA PARALISADA (CONFLITOS ENTRE PROJETO BÁSICO X PROJETO EXECUTIVO X ORÇAMENTO);
NÃO CONSEGUE OUTORGA DAEE.
EXEMPLO 1
EXEMPLO 2
O projeto da nova ETA – vazão de 700 L/s
Ensaios em instalação piloto;
Concepção da ETA;
Concepção dos resíduos gerados na ETA;
Projeto básico com orçamento.
EXEMPLO 2
Planktothrix agardii
(+ - 300.000 cél./mL)
EXEMPLO 2
CAP
FA AG
F R
D CAG
Água Bruta - Caracterização
Ensaios de Bancada
Ensaios na Instalação Piloto
Tx FAAG = 180 m3/m2d TxFRD = 180 m3/m2d
F AA G
F AA G
F R D CAP
F R D
CAG
ensaio 01 ensaio 02
F AA
G F
AA G
F R D CAP
ensaio 03 ensaio 04
F A AG
F R D
CAG
ensaio 05
coagulação carvão ativado em pó
filtro ascendente de areia grossa
filtro rápido descendente de areia
carvão ativado granular pré-oxidação inter-oxidação
F R D
CAG
desinfecção com cloro CAP
F A AG
F R D
EXEMPLO 2
EXEMPLO 3
O projeto da nova ETA - vazão 150 L/s
Estudos de tratabilidade simplificados (jarteste);
Concepção da ETA;
Projeto básico.
EXEMPLO 3
Ponto de amostragem de água bruta: PA-AB Ponto de amostragem de água coagulada: PA-AC
Pontos de amostragem de água decantada: PA-AD 01 a PA-AD 10 Pontos de amostragem de água filtrada: PA-AF 01 a PA-AF 10
Pontos de amostragem de água filtrada das galerias A-AFG 1 a PA-AFG 2 Ponto de amostragem da água tratada: PA-AT
PA-AB
PA-AT Captação
de água bruta
PA-AC
Reservatórios metálicos
PA-AFG 1 PA-AFG 2 Módulo 01
Módulo 02
Módulo 03
Módulo 04
Módulo 05
Módulo 06
Módulo 07
Módulo 08
Módulo 09
Módulo 10
• Desconhecimento da qualidade da água a ser tratada e suas variações pelos projetistas;
• Desconhecimento da existência de diferentes tecnologias de tratamento pelos projetistas;
• Desconhecimento dos fundamentos das tecnologias e do seu funcionamento;
• Desconhecimento dos produtos químicos disponíveis no mercado, suas características e aplicações;
• Definição da vazão de ampliação ETAs existentes ou ETAs novas;
• Outorga;
DIFICULDADES NA ELABORAÇÃO DE BONS PROJETOS
• Padrão de Potabilidade;
• Inexistência de parâmetros de projeto obtidos em ensaios de tratabilidade;
• Custos de implantação, operação e manutenção;
• Mão de obra para implementação da tecnologia, operação e manutenção;
• Aceitação da tecnologia por parte do contratante, operadores, etc;
• Geração de resíduos x tratamento;
DIFICULDADES NA ELABORAÇÃO DE BONS PROJETOS
Alguns desafios:
-Turbidez água filtrada;
- Subprodutos;
- Cianotoxinas;
- Microcontaminantes.
DIFICULDADES NO CUMPRIMENTO DA PORTARIA 2914
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200
Ja n Fev Ma r Abr Ma i Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Turbidez máxima mensal (uT)
2009 2010 2011
Valores máximos mensais de turbidez da água bruta nos ano de 2009, 2010 e 2011
0 200 400 600 800 1000 1200
12:00 0:00 12:00 0:00 12:00 0:00 12:00
Turbidez horária (uT)
Dias 24 e 25/02/2011
Valores de turbidez da água bruta - Pico máximo de turbidez em 2011
MANANCIAIS COM TURBIDEZ
DIFICULDADES NO CUMPRIMENTO DA PORTARIA 2914
TURBIDEZ ELEVADA
1 10 100 1.000
jun-08 set-08 dez-08 mar-09 jul-09 Turbidez máxima diária da água bruta (uT)
Ano 1
1 10 100 1000 10000
jun-09 set-09 dez-09 abr-10 jul-10 Turbidez máxima diária da água bruta (uT)
Ano 2
1 10 100 1000 10000
jun-10 set-10 jan-11 abr-11 jul-11 Turbidez máxima diária da água bruta (uT)
Ano 3
DIFICULDADES NO CUMPRIMENTO DA PORTARIA 2914
CONTAMINAÇÃO: ÓLEOS E GRAXAS
Dia Ponto de Coleta
Óleos e Graxas (mg/L)
21/11/2011
Calha Parshall 173 Entrada Poço Sucção 6088
Poço sucção 2881
22/11/2011 Calha Parshall 87
23/12/2011 Laudo Bioagri (Captação)
Virtualme nte ausente
DIFICULDADES NO CUMPRIMENTO DA PORTARIA 2914
MANANCIAIS COM MATÉRIA ORGÂNICA DISSOLVIDA (MOD)
- norte (Rio Negro no Amazonas e Lago Bolonha em Belém);
- nordeste (açudes Gavião e Castanhão no Ceará, Extremoz e Jiqui no Rio Grande do Norte e Pedra do Cavalo na Bahia);
- centro-oeste (lago Rio Descoberto em Brasília e Rio Paraguai em Cáceres – MT);
- sudeste (lago Vargem das Flores em Minas Gerais, represa Guarapiranga e Alto Cotia em São Paulo e região dos lagos no Rio de Janeiro);
- sul (lago Campo Largo no Paraná, lagoa do Peri em Santa Catarina e lagoa Lomba do Sabão no Rio Grande do Sul).
Oxidação
Principais SOH quando usado o cloro:
Trialometanos
Ácidos haloacéticos
Haloacetonitrilas
Haloacetonas
Tricloroacetaldeídos
DIFICULDADES NO CUMPRIMENTO DA PORTARIA 2914
DIFICULDADES NO CUMPRIMENTO DA PORTARIA 2914
• SUBPRODUTOS ORGANOCLORADOS
Ácidos haloacéticos total = 0,08 mg/L
Trihalometanos total = 0,1 mg/L
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Clorofórmio Tricloroacetonitrila Dicloroacetonitrila Bromodiclorometano Cloro Hidrato 1,1-dicloropropanona Cloropicrina Dibromoclorometano Bromocloroacetonitrila 1,1,1-tricloropropanona Dibromoacetonitrila Bromofórmio
Subprodutos (μg.L-1) 10 mg/L Tc:90mim
25 mg/L Tc:30mim 25 mg/L Tc:90mim 35 mg/L Tc:30mim 35 mg/L Tc:90mim
0 100 200 300 400 500 600 700
Monocloro ácido acético MCAA Monobromo ácido acético MBAA Dicloro ácido acético DCAA Tricloro ácido acético TCAA Bromocloro ácido acético BCAA Bromodicloro ácido acético BDCAA Dibromo ácido acético DBAA Clorodibromo ácido acético CDBAA Tribromo ácido acético TBAA
Subprodutos (μg.L-1) 10 mg/L Tc:90mim
25 mg/L Tc:30mim 25 mg/L Tc:90mim 35 mg/L Tc:30mim 35 mg/L Tc:90mim
Pré-oxidação com cloro;
Água bruta com MOD; COT = 20,0 mg/L;
Formação > AHA;
Produção de água não potável (SOH);
COT água filtrada = 3,50 a 5,0 mg/L.
DIFICULDADES NO CUMPRIMENTO DA PORTARIA 2914
• SUBPRODUTOS ORGANOCLORADOS
Ácidos haloacéticos total = 0,08 mg/L
Trihalometanos total = 0,1 mg/L
0 5 10 15 20 25 30
Monocloro ácido acético MCAA Monobromo ácido acético MBAA Dicloro ácido acético DCAA Tricloro ácido acético TCAA Bromocloro ácido acético BCAA Bromodicloro ácido acético BDCAA Dibromo ácido acético DBAA Clorodibromo ácido acético CDBAA Tribromo ácido acético TBAA
Subprodutos (μg.L-1) 3 mg/L Tc:5mim
3 mg/L Tc:30mim 5 mg/L Tc:5mim 5 mg/L Tc:30mim 7 mg/l Tc:5mim 7 mg/l Tc:30mim
0 5 10 15 20 25 30 35
Clorofórmio Tricloroacetonitrila Dicloroacetonitrila Bromodiclorometano Cloro Hidrato 1,1-dicloropropanona Cloropicrina Dibromoclorometano Bromocloroacetonitrila 1,1,1-tricloropropanona Dibromoacetonitrila Bromofórmio
Subprodutos (μg.L-1)
1 mg/L Tc:5mim 1 mg/L Tc:30mim 3 mg/L Tc:5mim 3 mg/L Tc:30mim 6 mg/L Tc:5mim 6 mg/L Tc:30mim
Inter-oxidação com cloro;
Água bruta com MOD; COT = 20,0 mg/L;
Formação <<<< THT e AHA (< VMP);
Produção de água potável (alumínio, cor aparente, turbidez e SOH);
COT água filtrada = 2,90 a 4,0 mg/L.
Tratamento da água Valor Máximo Permitido Desinfecção (para águas subterrâneas) 1,0 uT em 95% das amostras Filtração rápida (tratamento completo ou
filtração direta)
0,5 uT em 95% das amostras Filtração lenta 1,0 uT em 95% das amostras
Padrão de turbidez para água pós-filtração ou pré-desinfecção
DIFICULDADES NO CUMPRIMENTO DA PORTARIA 2914
• TURBIDEZ
COMPLEMENTAR E/OU APRIMORAR O TRATAMENTO EM ETAs
melhorar a tomada de água bruta em rios e lagos
introduzir a pré-clarificação em ETAs em geral (lago, decantadores de alta taxa, etc);
introduzir a pré-oxidação com dióxido de cloro, ozônio ou com oxidantes combinados;
substituir a pré-oxidação com cloro pela inter-oxidação com cloro;
construção de pré-filtros de escoamento ascendente a montante de filtros da tecnologia de filtração direta descendente passando para dupla filtração;
construção de filtros de escoamento descendente a jusante de filtros da tecnologia de filtração direta ascendente passando para dupla filtração;
otimizar os processos e operações de tratamento;
introduzir uma terceira subcamada em filtros de dupla camada (granada, ilmenita etc.);
COMPLEMENTAR E/OU APRIMORAR O TRATAMENTO EM ETAs
ETA Wiesner
Filtração Direta Descendente Vazão 11 m3/s;
Carreira s de filtração curtas; ocorrência frequente do transpasse.
Piloto de filtração direta descendente: Filtro descendente com antracito, areia e ilmenita.
COMPLEMENTAR E/OU APRIMORAR O TRATAMENTO EM ETAs
0,13 0,25 0,50 1,00 2,00 4,00 8,00
13:45:59 14:07:27 14:29:43 14:58:28 15:19:22 15:40:43 15:58:58 16:19:45 16:40:13 17:02:13 17:24:29 17:47:28 18:11:41 18:35:49 19:00:23 19:28:03 20:01:51 20:29:43 20:57:46 21:25:18 21:54:08 22:23:45 22:52:32 23:21:43 23:51:35 00:22:05 00:51:47 01:20:34 01:47:13 02:09:04 02:31:17 02:52:47 03:14:48 03:56:26
Turbiedad Agua Filtrada FRD4 Turbiedad Agua Cruda 8 mg /L 9 mg /L 10mg /L
Sulfato de Aluminio Liquido Comercial con 7,32 % de Al2O3
Agua Cruda San rafael y Chingaza Agua CrudaChingaza
ClO2: 0,12 mg/L por EAAB Caudal : 0,07 L/s Sulfato de Alumínio Corrida de 14 h
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00
13:45:59 14:02:59 14:18:19 14:36:24 14:59:56 15:21:08 15:48:36 16:10:57 16:32:23 16:53:29 17:20:50 17:42:14 18:02:11 18:24:32 18:52:39 19:14:35 19:37:54 20:04:01 20:25:26 20:47:14 21:08:29 21:29:46 21:51:53 22:14:26 22:36:58 22:59:00 23:21:47 23:44:36 00:08:20 00:31:32 00:54:11 01:16:13 01:38:29 01:55:47 02:12:46 02:29:43 02:45:52 03:03:06 03:19:43 03:56:32 04:26:03
Pérdida de Carga (m)
Pérdida de Carga P1 Fondo FRD4
Pérdida de Carga P2 10cm FRD4
Pérdida de Carga P3 30cm FRD4
Pérdida de Carga P4 60cm FRD4
Pérdida de Carga P5 90cm FRD4
Pérdida de Carga P6 120cm FRD4 Antracito
(90 cm)
Areia (20 cm) Ilmenita
(10 cm) P1 – Fondo (0 cm) P2 – 10 cm P3 – 30 cm P4 – 60 cm P5 – 90 cm P6 – 120 cm FRD 2 e FRD 4
Piloto de filtração direta descendente: Filtro descendente com antracito e areia e aplicação de polímero como auxiliar de filtração.
COMPLEMENTAR E/OU APRIMORAR O TRATAMENTO EM ETAs
Poderá haver necessidade da alteração do meio filtrante, o que será função da carga hidráulica disponível para a filtração e das características do meio filtrante existente.
31 horas de duración del ensayo
FILTRAÇÃO LENTA
com a piora da qualidade da água dos mananciais que suprem as instalações de filtração lenta e visando atender a Portaria 2914, algumas alternativas podem ser adotadas tais como o uso de pré-filtros de pedregulho e mantas sobre o topo do meio filtrante de filtros lentos;
as experiências em instalações piloto e mesmo em escala real, mostram que dificilmente será produzida água filtrada com turbidez menor que 1 uT em 95 % das amostras, principalmente nos primeiros dias após um filtro limpo entrar em operação.
10 DIAS NO INICÍO DE FUNCIONAMENTO
10 MESES APÓS O INICÍO DE FUNCIONAMENTO 40
20
10
5
2 1 5 .3 .2
TURBIDEZ DA ÁGUA FILTRADA (uT)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
TEMPO DE FUNCIONAMENTO (dia ou mês)
COMPLEMENTAR E/OU APRIMORAR O TRATAMENTO EM ETAs
Disposição inadequada dos resíduos de ETA em curso de água Disposição inadequada dos resíduos de ETA em curso de água
DISPOSIÇÃO INADEQUADA DE RETAs EM CURSOS DE ÁGUA
DISPOSIÇÃO INADEQUADA DE RETAs EM CURSOS DE ÁGUA
Disposição inadequada dos resíduos de ETA em curso de água
Disposição inadequada dos resíduos de ETA em curso de água
Lançamento direto dos resíduos gerados na ETA (lodo) no rio Monjolinho.
Lei de crimes ambientais
LEI No 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998 Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza...
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
CRIME AMBIENTAL !
ETA - Carlos Botelho
Principal sistema produtor de água da cidade
Vazão máxima: 540 L/s (50% Espraiado e 50% Feijão)
PROJETO DE TRATAMENTO DOS RETAs
Decantadores convencionais
Decantador convencional Decantador misto (convencional e alta taxa) Figura 6.1 - Limpeza manual de decantadores convencionais e mistos (convencional e alta taxa)
PROJETO DE TRATAMENTO DOS RETAs
Figura 6.4 - Fluxograma das alternativas para tratamento dos resíduos de ETAs de filtração direta
PROJETO DE TRATAMENTO DOS RETAs
PROJETO DE TRATAMENTO DOS RETAs
150/3 20 1 00/320
1 00
/320
80/32 0 80/32 0 150/3
20
Água proveniente dos extravasores
Água recuperada na clarificação da água de lavagem e nos bags Lodo encaminhado para desaguamento nos bags
Sólidos provenientes da clarificação da água de lavagem Resíduos gerados na ETA
Água de lavagem dos filtros
Descargas dos decantadores
TAR
TCALF
TRDD/SALF
BAGS Vai para a
ETA
Vai para drenagem de água pluviais
6.95 5.48
MEDIDOR DE NÍVEL ULTRASÔNICO
MISTURADOR SUBMERSÍVEL
TUBULAÇÃO DE CONCRETO Ø 0,80 m
VEM DA CPRG
MEDIDOR DE VAZÃO MAGNÉTICO NA Max
NA Min
VÁLVULA GUILHOTINA DE DESCARGA ATUADOR MECÂNICO
VÁLVULA GUILHOTINA PARA OPERAÇÃO DO TRV TALHA E
TROLE
VÁLVULA GUILHOTINA
PROJETO DE TRATAMENTO DOS RETAs
Capacitação dos operadores de ETAs;
Capacitação dos profissionais avaliadores de projetos;
Capacitação dos engenheiros projetistas.