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TENDÊNCIAS DE ESTUDOS SOBRE APLICATIVOS MÓVEIS PARA SAÚDE: REVISÃO INTEGRATIVA

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Academic year: 2022

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27 a 30 de novembro - Goiânia - Brasil

TENDÊNCIAS DE ESTUDOS SOBRE APLICATIVOS MÓVEIS PARA SAÚDE: REVISÃO INTEGRATIVA

Nívea Trindade de Araújo Tiburtino Neves1, Yana Balduíno de Araújo2, Camila Melo Costa 3, Erika Leite da Silva Cardoso 4, Evyllâne Matias Veloso Ferreira 4

1 Enfermeira, Mestranda do Programa de Modelo de Decisões e Saúde, Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração e Informática em Enfermagem (GEPAIE), Universidade Federal da Paraíba

(UFPB), João Pessoa, Brasil

2 Enfermeira, Doutoranda do Programa de Modelo de Decisões e Saúde, Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração e Informática em Enfermagem (GEPAIE), Universidade Federal da

Paraíba (UFPB), João Pessoa, Brasil

3 Graduanda em Enfermagem, Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração e Informática em Enfermagem (GEPAIE), Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, Brasil

4 Enfermeira, Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração e Informática em Enfermagem (GEPAIE), Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, Brasil

Resumo: O estudo teve como objetivo identificar publicações científicas referentes a aplicativos móveis desenvolvidos para uso em saúde. Trata-se de uma revisão integrativa, utilizando as bases de dados e bibliotecas virtuais de saúde:

Portal de Periódico Capes, PubMed e SciELO. Foram identificados 22 trabalhos, após a exclusão das publicações que não correspondiam aos critérios de seleção e obteve-se 6 estudos, entre artigos, teses e dissertação, onde foram elen- cadas tais categorias: “Contribuições e limitações na atenção à saúde”, “Práticas profissionais”, e “Benefícios para os usuários”. Os achados apontam número reduzido de trabalhos com esta temática, considerando os descritores propostos.

Sabe-se que há um crescimento ao longo dos anos em relação a criação de aplicativos móveis para uso em saúde. Tem-se como desafio a realização de mais pesquisas que divulguem tais aplicativos, tanto em relação as contribuições e limi- tações, mas também para os que dão suporte aos profissionais e aos próprios pacientes.

Palavras-chave: Aplicativos móveis; Software; Informática em saúde.

Abstract: The study aimed to identify scientific publications relating to mobile applications developed for use in health.

This is an integrative review, using databases and virtual health libraries: Capes Journal Portal, PubMed and SciELO.

A 22 studies were identified, after the exclusion of publications that did not meet the selection criteria and obtained 6 studies, including articles, thesis and dissertation, which were listed categories: “Contributions and limitations in health care”, “Professional practices” and “Benefits to users”. The findings indicate small number of works on this theme, considering the proposed descriptors. It is known that there is a growth over the years for creating mobile appli- cations for use in health. It has been a challenge to further research to disclose such applications, both for the contribu- tions and limitations, but also for that support to professionals and patients themselves.

Keywords: Mobile applications; Software; Health Informatics.

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tecnológica de maior impacto nos últimos tempos, principalmente pelo uso disseminado de equipa- mentos móveis, como telefones celulares mais versáteis, com funções de processamento de dados (smartphones) e os dispositivos portáteis (tablets) com acesso à internet de alta velocidade. (1,2)

As novas tecnologias vêm progressivamente oferecendo aplicativos (pequenos programas ou soft- wares instaláveis em plataformas móveis), que proporcionam diversos benefícios, dentre eles a porta- bilidade e acessibilidade de uso em todos os ramos de atividades, sejam estas para o entretenimento ou suporte a tarefas cotidianas. (1)

Tais características têm gerado oportunidades comerciais e sociais, uma vez que o dispositivo móvel, sendo um computador de bolso, permite acesso à milhões de aplicativos, cuja principal carac- terística é a quebra na limitação da mobilidade, favorecendo a contínua conexão do usuário a diversas pessoas e serviços, 24 horas por dia, onde ele estiver. Além disso, outro aspecto relevante é a pessoa- lidade que o equipamento proporciona aos seus usuários, considerando que o mesmo pode utilizar seu aparelho pessoal, com o qual já está acostumado a lidar diariamente. (3)

Um dos setores atingidos pela utilização de ferramentas computacionais, com o uso crescente das tecnologias da informação e comunicação, é o da saúde, pois esse tipo de suporte pode proporcionar aos profissionais a área alcançarem mais precisão e agilidade em seus trabalhos. (4)

A computação móvel pode ser aplicada em vários setores dentro da área da saúde, tais como: o monitoramento remoto, o apoio ao diagnóstico e o apoio à tomada de decisão (5,6).Essa intervenção tem modificado as estratégias de prestação de serviços gerais em saúde por todo o mundo, de modo que seu potencial é reconhecido e incentivado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e Orga- nização Mundial da Saúde (OMS), que buscam tornar as decisões dos políticos e administradores de Estado conscientes do cenário e suas dificuldades de desenvolvimento. Assim, existe uma grande ne- cessidade de, além do desenvolvimento, a avaliação de aplicativos em áreas especificas para melhorar os cuidados em saúde. (7)

Desse modo, para que estes recursos possam efetivamente ser indicados e inseridos na rotina de cuidados aos pacientes, de forma a atenderem suas demandas resultando em ganhos efetivos na qualidade do cuidado, alguns levantamentos atualizados e com análise crítica das características téc- nicas, incluindo custos dos aplicativos disponíveis são necessários, visto que nem sempre a simples disponibilização de dados obtidos remotamente dos pacientes à equipe cuidadora resulta em ganhos mensuráveis na qualidade do controle de doenças (8,9).

Segundo a Food and Drug Administration (FDA) quase 2 bilhões de usuários de smartphones e tabletes utilizarão aplicativos de cuidados de saúde em 2018. Os aplicativos móveis e softwares desen- volvidos, tornaram-se importantes ferramentas da mobile health (mHealth– saúde móvel) à medida que permitem suporte remoto a pacientes ou autopromoção de cuidados em saúde. Surgindo assim, o conceito: “práticas médicas e de saúde pública auxiliadas por aparatos portáteis, como celulares, aparelhos de monitoramento dos pacientes, assistentes pessoais digitais (PDAs), e outros aparelhos sem fio”, definido pelo Observatório Global para a eHealth (GOe) (7).

Assim, revisões atualizadas são necessárias para nortear tanto as decisões sobre a adoção pelos usuários, quanto recomendação pela equipe de saúde responsável, de aplicativos mais adequados para uso no cuidado aos pacientes, como também apontar caminhos para o desenvolvimento de novas fer- ramentas, ou mesmo o aprimoramento das existentes (10).

Nesta perspectiva, buscou-se realizar esta revisão, a fim de identificar as lacunas a serem pesqui- sadas na área de aplicativos móveis utilizados na saúde, facilitando assim o conhecimento acerca de sua utilização no referido âmbito. Nesse escopo, o objetivo da pesquisa foi identificar as tendências de pesquisas no Brasil que utilizam a tecnologia móvel na área da saúde.

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Métodos

Trata-se de uma revisão integrativa, método que possibilita sumarizar as pesquisas já realizadas e obter conclusões a partir de um tema específico.7As buscas foram realizadas delimitando-se o perío- do de publicações dos últimos 10 anos, utilizando as seguintes bases de dados e bibliotecas virtuais de saúde: Portal de Periódico Capes, PubMed (Public Library of Medicine) e SciELO (Scientific Elec- tronic Library Online). Os descritores utilizados foram: “Aplicativos móveis” OR “Software” AND

“Informática em saúde”, os quais são cadastrados no banco de Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Após a seleção dos descritores, foram aplicados os filtros de busca, os quais foram: resumo disponível, intervalo customizado entre junho de 2006 e junho de 2016, e idioma português.

Para a realização da revisão utilizou-se o modelo proposto por Ganong9, que envolve as seguintes etapas: seleção das questões para revisão; estabelecimento de critérios para inclusão de estudos e busca na literatura; apresentação das características dos estudos revisados; análise dos estudos utili- zando instrumento específico; interpretação dos resultados; e apresentação dos resultados e síntese do conhecimento.

Assim, para guiar a revisão integrativa, formulou-se a seguinte questão: “Quais foram as produ- ções científicas desenvolvidas no Brasil, cujas propostas tratam do uso de aplicativos móveis na área de saúde?”.

Como critérios de inclusão, utilizou-se: publicações com resumo disponível, nas bases de dados selecionadas, no idioma português, publicados no período compreendido entre junho de 2006 a junho de 2016, e que atendam ao objetivo do estudo. Como critério de exclusão: estudos que não tratam de aplicativos móveis direcionados à área da saúde. Os estudos encontrados em mais de uma base de dados foram considerados somente uma vez.

A partir do material obtido, foi realizada a leitura de cada resumo selecionando aqueles que respo- ndiam aos critérios de inclusão. Posteriormente, foram realizadas leituras cuidadosas do material na íntegra e extraídos os conceitos abordados, comparando-os e agrupando-os sob a forma de categorias empíricas. O processo de seleção dos artigos está apresentado na Figura 1.

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Resultados

Neste estudo, foram encontrados 22 estudos nas bases de dados, sendo 3 provenientes do SciELO, 17 Portal de periódico CAPES e 2 PubMed.

Os trabalhos selecionados foram sumarizados e classificados de acordo com os seguintes critérios:

ano de publicação, seguinte distribuição: 2012 (1), 2011 (1), 2007 (3) e 2006 (1); tipo de publicação, sendo 2 teses, 1 dissertação e 3 artigos, os demais tipos não foram encontrados, tais como: dissertação e trabalho de conclusão de curso.

Tabela 1: Distribuição dos artigos selecionados

Título Autores Base de Dados

A1 Dimensionamento informatizado de pro- fissionais de enfermagem: avaliação de um

software (11) PEREIRA, I.M. et al. SciELO

A2 Desenvolvimento do software oftalmológi- co para dispositivos portáteis (12)

GROTTONE, G.T.; PISA, T.I.; GROTTONE, J.C.;

DEBS, F.; SCHOR, P. PubMED A3 Prontuário eletrônico do centro de atendi-

mento a pacientes especiais: desenvolvi-

mento e implementação (13) FRAIGE, A. Portal de perió- dicos CAPES

A4

Sistemas de informática e informação da atenção básica do Sistema Único de Saúde e o software livre: possibilidades e perspec-

tivas (14)

CORTIZO, C.T. Portal de perió- dicos CAPES

A5 Avaliação de qualidade do registro eletrôni-co do processo de enfermagem (15) OLIVEIRA, N.B. Portal de perió- dicos CAPES A6 Controle de vacinação de crianças matricu-

ladas em escolas municipais da cidade de São Paulo (16)

SILVEIRA, A.S.A.;

SILVA, B.M.F.; PERES, E.C.; MENEGHIN, P.

Portal de perió- dicos CAPES

Após analisar os dados encontrados, e utilizar a leitura interpretativa, emergiram desta análise as seguintes categorias a respeito dos aplicativos móveis desenvolvidos para a área da saúde: “contribui- ções e limites na atenção à saúde”, “práticas profissionais”, e “benefícios para os usuários”.

Discussão

Contribuições e limitações na atenção à saúde

Em se tratando da categoria “ Contribuições e limites na atenção à saúde”, foram encontradas três publicações: uma delas buscou avaliar a qualidade técnica e o desempenho funcional de um software

intitulado DIPE (Dimensionamento Informatizado de Profissionais de Enfermagem) (A1); outra, sobre a importância da utilização livre do software para os sistemas informática e informação na atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS) (A4); e o último (A5) trazendo a contribuição e limitações

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que atendam às necessidades explícitas e implícitas); a confiabilidade (capacidade de o software man- ter um nível de desempenho especificado); usabilidade (capacidade do software de ser compreendido, aprendido, operado e atraente ao usuário); a eficiência (tempo de execução e os recursos envolvidos);

e a manutensibilidade (facilidade de osoftwareser modificado, incluindo tanto as melhorias ou exten- sões de funcionalidade quanto as correções de defeitos, falhas ou erros); no processo de trabalho dos profissionais da enfermagem (11).

É destacado ainda no estudo, que na avaliação das características do software utilizado foram ob- tidas respostas positivas, uma vez que foram consideradas de fácil acesso e entendimento, servindo como uma ferramenta que auxilia ao enfermeiro gestor no planejamento e na tomada de decisão sobre o quadro de pessoal de enfermagem nas instituições hospitalares.

O estudo (A4) que tratou sobre as contribuições e limitações do software livre para os sistemas de informática e informação da atenção básica no SUS, apontou limitações tais como: educação, segurança, privacidade e padrões abertos. Contudo, apontou diversas vantagens, tais como: custo, escalabilidade, autonomia tecnológica, adaptação do software ao idioma e à cultura local, estabilidade e impacto na qualidade dos serviços de saúde. Desta forma, o estudo mostrou que o software livre aponta condições políticas e tecnológicas de colaborar e dialogar com os princípios doutrinários do SUS, como também contribuir para a construção e consolidação de uma Política Nacional de Infor- mação e Informática em Saúde. (14)

Por fim, o último estudo (A5) sobre a contribuição e limitações na atenção à saúde, tratou sobre a avaliação de um sistema de documentação eletrônica do processo de enfermagem, visando verificar sua qualidade técnica e o desempenho funcional, a partir da percepção de especialistas em informá- tica, enfermeiros docentes assistenciais, a fim de identificar possíveis falhas técnicas e limitações para que sejam realizadas melhorias no produto final. Assim, segundo o estudo, o software mostrou respostas positivas dos especialistas, em relação a algumas categorias, tais como: confiabilidade, adequação funcional, usabilidade, eficiência de desempenho, compatibilidade, segurança, manuten- sibilidade, portabilidade, trazendo respostas para auxílio no atendimento prestado. (15) Características semelhantes ao estudo A1.

Práticas Profissionais

No que diz respeito a categoria “Práticas profissionais”, elegeram-se dois estudos que contempla- vam a utilização de aplicativos móveis voltados para prática profissional.

Um dos estudos selecionados (A2), trata da idealização, execução e teste de um aplicativo para auxílio na prática médica, sobre o uso de um programa para computadores de mão, capaz de fazer cálculos na escolha de lentes intraoculares. Na maioria das vezes os dados necessários para o cálculo estão na impressão da biometria a ser substituída. Assim, a produção e desenvolvimento de um pro- grama para tal fim, contribui de forma significativa os cirurgiões que num momento de emergência necessitem da troca ou recálculo da lente intraocular sem demora, acelerando assim o tempo cirúrgi- co, de forma eficaz e segura. (12)

Outro estudo (A3) que mostra dispositivo que está voltado para prática profissional, é o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) direcionado ao atendimento odontológico de pacientes portadores de necessidades especiais do Centro de Atendimento a Pacientes Especiais (CAPEs), dando consistência dos dados colhidos na anamnese, que são fundamentais no planejamento e execução do tratamento odontológico. Como relatado pelo autor, este aplicativo também pode ser utilizado por dentistas de modo geral, em suas clinicas e ambulatórios. (13)

Além destas funções, o aplicativo também tem um papel didático de mostrar aos odontólogos, o grande leque de conhecimento que ele deve ter ao atender um paciente. A importância desse se dá, pelo fato de uma adequada coleta de informações referentes à saúde geral dos indivíduos, proporcio- nar um atendimento seguro e também proporcionar aos profissionais participar ativamente na manu- tenção da saúde do indivíduo. (13)

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Benefícios para os usuários

Nesta categoria, uma publicação selecionada trata do uso de um aplicativo móvel direcionado aos usuários beneficiados com a atualização do cartão de vacina das crianças.

Desse modo, o estudo foi desenvolvido a partir de um programa para computador (software), de fácil uso, que visa manter atualizado o quadro de vacinação das crianças matriculadas em escolas da cidade de São Paulo, com a finalidade de realizar o controle da imunização, além de promover a conscientização sobre a importância da administração das vacinas e tornar a escola um ambiente mais saudável, contribuindo, assim, com um maior número de crianças imunizadas.

O êxito na elaboração e implementação deste sistema de controle pode ser visto como um esboço para a elaboração de um sistema maior, de padronização e informatização do controle de imunizações da cidade de São Paulo e de outros municípios. (16)

Conclusão

Neste estudo foram apresentados os aplicativos móveis aplicados à saúde identificados na literatura científica brasileira, de acordo com os descritores propostos. Baseado nos estudos selecionados, as categorias mostraram que os aplicativos móveis têm as funções não apenas de auxiliar profissionais, mas também atingir diretamente os usuários. Entretanto, precisam ser testados e avaliados, para di- minuírem as limitações e aumentarem as contribuições.

Os achados apontam reduzido número de trabalhos desenvolvidos com esta temática, conside- rando os descritores propostos, ainda assim, sabe-se que há um crescimento ao longo dos anos em relação a criação de aplicativos móveis para uso em saúde. Contudo, faz-se necessário que os estu- diosos da temática busquem uniformizar os descritores de modo a facilitar e proporcionar uma busca qualificada, permitindo, assim, uma maior visibilidade dos estudos, ressalta-se, ainda a importância da divulgação e publicação desses produtos.

Apesar dos avanços, os sistemas no âmbito da saúde ainda estão em processo de consolidação e efetivação, para que possam ser capazes de fornecer subsídios que possibilitem o trabalho do profis- sional mais qualificado, em paralelo é preciso fortalecer os sistemas e capacitar os profissionais para o uso e contribuições para melhoria dos sistemas.

O desenvolvimento de aplicativos móveis embasados em pesquisas científicas é importante, por- que direcionam os conteúdos tratados nos aplicativos, uma vez que partem de estudos e análise de profissionais que conhecem as reais necessidades dos usuários. Assim, entende-se que reconhecer as necessidades desses usuários é essencial para planejar e implementar novas tecnologias de maneira coerente e adequada, de acordo com as demandas específicas, testadas na pesquisa e implementadas na prática.

Para trabalhos futuros, sugere-se que, além dos aplicativos que dão suporte aos profissionais, tor- na-se necessário desenvolver mais aplicativos de suporte direto ao paciente. Assim, estes poderão se envolver mais com aspectos relacionados à própria saúde, ter acesso a informações e, quando neces- sário, receber apoio remoto para o autocuidado e seu tratamento.

Agradecimentos

Os autores agradecem ao CNPq pelo apoio e financiamento da pesquisa por meio do Edital Uni- versal 01/2014, Nº do processo: 448716/2014-03.

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Referências

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[13] Fraige A. Prontuário eletrônico do Centro de Atendimento a Pacientes Especiais: desenvolvimento e implementação. (Tese de Doutorado). São Paulo: Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo; 2007.

[14] Cortizo CT. Sistemas de Informática e Informação da Atenção Básica do Sistema Único de Saúde e o Software Livre: possibilidades e perspectivas. (Dissertação de Mestrado). São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo; 2007.

[15] Oliveira NB. Avaliação de qualidade do registro eletrônico do processo de enfermagem.

(Dissertação de Mestrado). São Paulo: Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo; 2012.

[16] Silveira ASA, Silva BMF, Peres EC, Meneghin P. Controle de Vacinação de Crianças matriculadas em Escolas Municipais da Cidade de São Paulo. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 41, n. 2, p. 299-305, junho de 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080- 62342007000200018&lng=en. Acesso em 19 jun. 2016.

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Contato

Nívea Trindade de Araújo Tiburtino Neves.

Enfermeira, Mestranda do Programa de Modelo de Decisões e Saúde, Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração e Informática em Enfermagem (GEPAIE).

Universidade Federal da Paraíba (UFPB). João Pessoa, Paraíba, Brasil.

Tel: (83) 9 9651-7250 / 9 8835-4037 Email: nivea_trindade@hotmail.com

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