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Fortaleza, 13/11/2014
GERALDO BERNARDINO gbsecpesca@ig.com.br
AVANÇOS TECNOLÓGICOS E EXPANSÃO DA PRODUÇÃO DE
TAMBAQUI E SEUS HIBRÍDOS NA AMAZÔNIA
Crescimento e envelhecimento
populacional Crescimento da
Economia mundial Mudança de
hábitos alimentares
Crescente Urbanização
Maior consciência Ambiental
/escassez de recursos
Entrada em vigor do Mecanismo de Desenvolvimento
Limpo
Consumidor informado e
exigente Intensificação do
Comércio Internacional
Concentração na Comercialização de alimentos em grandes redes de supermercados
Aquecimento Global Transformação
Matriz Energética
Evolução Tecnológica Crescimento da
escala de produção para
assegurar a economicidade Concentração em
todas as etapas da cadeia produtiva
TENDÊNCIAS GLOBAIS TENDÊNCIA DO AGRONEGÓCIO
- Sustentabilidade e Competitividade
• Aumento da produção de alimento
• Aumento do consumo de frutas / hortaliças / pescado
• Aumento da demanda por alimentação animal
• Aumento do consumo de etanol
• Aumento da produtividade agropecuária
• Aumento do consumo de produtos processados
• Agua como limitador da produção agrícola
• Diminuição na oferta de mao de obra no campo
• Adoção de sistema produtivos sustentáveis
• Desenvolvimento da biotecnologia e biosegurança
• Redução das areas plantadas nos paises desenvolvidos .
• Desenvovimento de tecnologias sustentáveis
• Zoneamento da produção
• Crescimento na produção de organicos
• Agricultura de precisão
• Aumento dos riscos e exigências sanitárias
• Alimentos funcionais
• Rastreabilidade e certificação
• Especialização de produtos para nichos de mercado
• Melhor organização da cadeia produtiva
• Exigências na inocuidade, segurança e qualidade
• Redução do preços agricolas (commodites)
• Redução das barreiras tarifarias
• Aumento das barreiras não tarifárias
• Crescimento das formas associativas
• MAPA , 2013
TENDÊNCIAS GLOBAIS
Fonte: Alan MacDiarmid, em São Carlos, SP, abril de 2005
Os dez maiores problemas para a humanidade nos próximos 50 anos
Energia Água
Alimentos
Meio ambiente Pobreza
Educação Democracia População Doenças
Terrorismo & Guerra
DEMANDA
Países ricos: demanda por qualidade
• Saúde e bem-estar
• Conveniência
• Regulamentações: sanidade, rastreabilidade, certificações e rotulagens denominações de origem, boas práticas ambientais e laborais, bem- estar dos animais, ética corporativa, multifuncionalidade.
Países em desenvolvimento: demanda por quantidade
Crescimento populacional
Aumento da renda per capita
Urbanização
Mudança de hábitos alimentares (cereais/amidos por
carnes/lácteos/frutas).
Crise deve atrasar mudanças
Principais Tendências
RENDA:
• Crescimento da economia mundial -próximos 10 anos: 3% aa.
• Países desenvolvidos: 2,4%
• Países em desenvolvimento: 4,6
• Sul da Ásia, 5,5% ao ano com 6% para a China, 5,8% para a Índia.
AMBIENTAIS
• Mudanças climáticas
• A produção agrícola deve, progressivamente, fundamentar-se em práticas conservacionistas
• Serão desenvolvidas tecnologias que conservem água, florestas e a fertilidade natural das terras
• A floresta amazônica será objeto de uma politica especifica TECNOLOGICA
• Os avanços da biotecnologia estão transformando os mercados e ampliando as oportunidades na agricultura e na bioindústria
• A nanotecnologia pode contribuir para o desenvolvimento de
novas ferramentas para a biotecnologia.
• Aumenta a competitividade.
• Permite distribuir melhor os benefícios gerados nos vários segmentos.
• Viabiliza harmonizar o trinômio:
pesquisa-qualificação-transferência tecnológica
• Assegura a qualidade do produto final.
• Agrega o nome da propriedade à marca, e o nome do produtor ao alimento.
• Viabiliza o rastreamento e a certificação.
• Representa uma alternativa de produção organizada:
• Foco principal é a qualidade, em cujo conceito estão incorporados, além das características intrínsecas, as percepções ambiental e social
Kepler Euclides Filho(2009 )
Enfoque de Cadeia Produtiva: Por Quê?
A Amazônia Legal – “Um Continente”
• A bacia Amazônica, com 6,1 milhões Km² e paises
• 5,22 milhões km² (60% do território nacional), abrange 9 estados e 771 municpíos .
• Abriga 23 milhoes de habitantes, 12,8% da população do País ( 4,12 hab/ km² )
• 98,0% da extensão das terras indigenas;
• 20% da disponibilidade água doce mundial;
• 30% da diversidade biológica mundial
• 5 mil espécies de peixes, sendo 2,5 mil catalogadas, 75% dos peixes do Brasil ;
• Até 2013 o desmatamento em 40 anos somou 762.979 km² 3 três estados de São Paulo ou 2 Alemanhas ou 184 milhões de campos de futebol
• 42 bilhões de árvores (2mil árvores por minuto ou 3 milhoes por dia)
O Desafio da Sustentabilidade
• Conciliação da agenda social e ambiental:
preservação ambiental e pobreza não combinam (23 milhões de pessoas na Amazônia).
• Desenvolvimento com responsabilidade
• Cumprimento do Código Florestal Brasileiro - um dos mais rigorosos do mundo;
• Patrimônio ambiental: contemplação ou uso responsável
PLANO AMAZÔNIA SUSTENTÁVEL – PAS Grandes Eixos:
1. Produção sustentável com inovação e competitividade 2. Gestão ambiental e ordenamento territorial
3. Inclusão social e cidadania
4. Infra-estrutura para o desenvolvimento 5. Novo padrão de financiamento
¨
IMPACTOS DA AQUICULTURA NO MEIO AMBIENTE
intrinsícos, extrinsícos e externos
• CONFLITOS COM OUTROS USOS
• SEDIMENTAÇAO E OBSTRUÇAO DOS FLUXOS DE AGUA
• DESCARGA DE EFLUENTES
• EUTROFIZAÇAO
• RESIDUOS QUIMICOS
• EFEITOS SOBRE AVES E MAMIFEROS
• INTRODUÇAO E TRANSFERENCIA DE ESPECIES AQUATICAS E HIBRIDOS
ZONEAMENTO ECOLOGICO-ECONÔMICO
0 50000 100000 150000 200000 250000 300000 350000
1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013
TOTAL PESCA AQUI
PRODUÇÃO DE PESCADO DA AMAZONIA CONTINENTAL (TONELADAS )
Produção da Pesca Aquicultura na
Amazônia Continental /Estado- 2003/2013 ESTATISTICA PESQUEIRA ?
ESTADO
AQUICULTURA PESCA EXTRATIVA
2003 2013 2013 2003 2013 2013
ACRE
1.599 7.043 7.675 1633 2.002 4.051
AMAPA
274 393 393 6.376 9.891 7.349
AMAZONAS
3.308 21.500 16.157 59.925 63.743 190.483
PARA
2.162 6.600 224.152 59.079 55.403 646.689
RONDONIA
3.971 49.127 49.127 4.352 3.791 4.263
RORAIMA
1.300 16.809 16.809 330 386 3.305
TOCANTINS
1.796 5.414 5.414 1.663 1.927 1.788
MATO
GROSSO
15.835 51.000 54.338 5.854 6.666 775
MARANHÃO
780 6.200 170.078 21.281 25.744 78.708
TOTAL 31.025 164.086 544.143 160.493 169.575 937.411 380.057/ 231,6% 767.836/ 452,8%
IBAMA,2004, MPA , 2012, 2014, SEPA,2013,
Reservatorios
Area total - ha
Produção Est.–ton
Tucurui –Pa 301.423 105.498
Balbina - AM 443.772 155.320
Jatapu – RR 1.500 525
Manso – MT 42.700 14.945
Lajeado-TO 104.010 36.404
Coaracy Nunes - AP 3.070 1.075
Samuel- RO 65.560 22.846
Total 962035 336.712
Macro indicador Situação atual
Situação- 2015 Postos de trabalho 920.000 1.350.000.000 Prod. de pesca –ton 280.000 380.000 Prod. aqüicultura-ton 45.000 505.000 Produção total 325.000 885.000
PROGRAMA AMAZÔNIA AQUICULTURA E PESCA METAS 2015
LANÇAMENTO - 3 /12/2009-BELÉM/PA
PRINCIPAIS ESPÉCIES DA AQUICULTURA CONTINENTAL BRASILEIRA
0 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000 300.000
PIAU M ATRINX BAGRE CURIM ATA PINTADO PIRAPITINGA TAM BATINGA PACU
CARPA
TAM BACU
TAM BAQUI
TILAPIA
SEDENTÁRIOS MIGRADORES
GRANDES MIGRADORES
RECURSOS PESQUEIROS DA AMAZONIA
GRANDES MIGRADORES
BANCO GENETICO SELVAGEM (IN SITU)
Finalidade •Preservação do potencial genético das populações selvagens das espécies nativas na própria natureza Material •Populaçòes selvagens
Local Ärea biogeográfica natural protegida ( reserva ou parque nacional, estadual ou municipal )
BANCO GENÉTICO CULTIVADO (EX SITU)
Finalidade •Preservaçao do potencial genético das populações selvagens das espécies nativas em condições de cultivo
Material •Populações selvagens
Local •Estação governamental e/ou fazenda particular de piscicultura
BANCO GENÉTICO PRESERVADO (IN VITRO)
Finalidade •Preservação do potencial genético das populações selvagens e cultivaddas das espécies nativas
Material •DNA, esperma, ovocitos, ovos, embriões, cultura de tecidos, produtos sanquiníos , materiais de museu Local •Universidade, museu, estação governental e/ ou
fazenda particular em piscicultura
?
Centro de monitoramento e manejo genético
Manipulação Genômica
. Poliploidia . Ginogênese . Reversão de sexo
. Transgênese
Marcadores Cromossômicos
. Cariótipos . Bandamentos
ESTUDOS GENÉTICOS APLICADOS À PISCICULTURA
Marcadores Moleculares
. Seqüências específicas
Métodos Genéticos Clássicos
. Seleção . Cruzamentos
. Hibridação
Produção Identificação
Genética de Peixes
Pacu Piaractus mesopotamicus
Tambaqui Colossoma macropomum
Pirapitinga -Piaractus braquipomum
• Levantamento, caracterização e avaliação dos diferentes ecossistemas de distribuição das espécies selecionadas ( 2)
• Geração de conhecimento e métodos para definição, monitoramento e avaliação de impactos ambientais nos ecossistemas (2)
• Pesquisas para estabelecimento de Bancos Genéticos Selvagens e Cultivados (1)
Hibridos de colossoma e piaractus
FÊMEA MACHO PRODUTO
Tambaqui (Colossoma macropomum) Pacu (Piaractus mesopotamicus) Tambacu*
Pacu (Piaractus mesopotamicus) Tambaqui (Colossoma macropomum) *Paqui*
Tambaqui (Colossoma macropomum) Pirapitinga(Piaractus brachypomus) *Tambatinga Pirapitinga (Piaractus brachypomus) Tambaqui (Colossoma macropomum) Piraqui*
Pacu (Piaractus mesopotamicus) Pirapitinga(Piaractus brachypomus) *Patinga*
Pirapitinga (Piaractus brachypomus) Pacu (Piaractus mesopotamicus) *Pipa*
Tambaqui
Caracteres /Espécie
Pacu Pirapitinga Tambaqui TambacuDente no maxilar 1-2 1-3 0 1
Rastros no 1 raio branquial 30 - 34 33 - 37 84 - 107 50 – 54 Escama na linha lateral 108 - 128 88-98 78 - 84 98 - 110
Adiposa Sem raios Sem raios Com raios Sem raios
Bexiga gassosa ( Câmaras ) Posterior maior
Posterior maior
anterior maior
Simétrica
PACU PIRAPITINGA TAMBAQUI
Piaractus mesopotamicus Piaractus bracypomum Colossoma macropomum
; Bernardino et alii , 1986 ; Barbosa e Oliveira, 1988
0 20000 40000 60000 80000 100000 120000
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
tambaqui pacu pirapitinga
tambacu tambatinga
EVOLUCÃO DA PRODUCÃO DE PEIXES REDONDOS
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000
2003 2005 2007 2009 2011 2013
AQUI PESCA
EVOLUÇÃO DA PESCA E AQUICULTURA DO TAMBAQUI
NO AMAZONAS
1 2 3 4 5 6 7 9 10 11 12
M eses Ambientes
aquáticos
Ambientes terrestre Expanção
rápida de habitat aquáticos
Contração lenta de
habitat aquáticos
Época de desove
Época de alimentação e
crescimento
Intensa predação Clima
Rio
Chuvoso Seco Chuvoso
Enchendo Cheio Vazando Seco
REPRODUÇÀO NATURAL:
50% das fêmeas maduras - 58,0cm/6,3kg;
100% das fêmeas maduras - 80,0cm ÉPOCA DE REPRODUÇÃO :
Amazonia central – novembro a março Bacia do Mamoré – outubro e dezembro Região do Orinoco – maio a agosto
IDADE –
3 a 4 anos ( Amazônia) ; 2 a 3nos;
(Nordeste ); 5 a 6 anos ( Sudeste)**
Anos Peso
0 – 1 0,3
1 - 2 1,7
2 - 3 4,1
3 – 4 6,9
4 - 5 10,1 5 – 6 13,1
6- 7 16.1
7 - 8 18,6 8 - 9 20,7
Idade x peso tambaqui silvestre
Isaac, Rufino, 1996
Tambaqui – Colossoma macropomum
Nome vulgar – Boco ou curumim (< 30,0cm );
ruelo ( 25,0 a 40,0cm) ; Peru (-gamitana);
Colombia e Venezuela(Cachama ,Cachama negra)
TAMBAQUI JOVEM – Mancha preta proximo do meio do corpo Desaparece em exemplares acima de 75mm
COR –
Rios de águas pretas (Tefé e Rio negro) – escuro
Rios de áuas claras (Tributarios do madeira) – verde – olivia Rios de águas barrentas (Amazonas) – Amarelo
TAMANHO
Em Maraã ( Amazonas - 2010) - 1,15 m de comprimento e 44 kg de peso DISTRIBUIÇÃO –
Bacias do Solimões /Amazonas e Orinoco Raramente encontrado no rios Xingu, Tocantins e Araquari ( Amapa)
CARACTERISTICA DA AGUA –AMPLITUDE
Temperatura C (22,5 a 40,0);; Oxigenio – mg/l ( 0,0 – 13,5) ; Corrente m/s ( 0 – 8,3 m/s) Condutividade ns/cm – 5 - 260
PROPAGAÇÃO ARTIFICIAL
• Implantação de Centros de criação para conservação, formação, melhoramento e manejo (1)
• Tecnicas de manipulação genetica – triploides, tetraploides, ginigenéticos, androgenéticos e transgenicos)
• Tecnicas de reproduçao, larvicultura e alevinagem de peixes nativos
do Genero Colossoma e Piaractus
Local Principais forma de induçao
Hipotalamo Manipulação do ambiente ( fotoperíodo, temperatura, salinidade, etc), antiestrogenos, stress, presença de macho e fêmeas conjuntamente
Hipofise Antagonista de dopamina( domperidona, pimozide, metoclopamida ) e analago de LHRHa.
Gonadas Hipófises desidratadas (EBH), gonadotropinas de peixes e gonadotropina coriônica humana (HCG)de peixes
•Temperatura acima de 31
0C
• Choque termico menor de 2
0C
• Oxigênio dissolvido – abaixo de 3mg/l
•pH menor que 6,0 e acima de 9,0
•Transparencia – menor que 40cm
Ausência ou o m í nimo de qualquer predador
Ausência ou o m í nimo de agentes causadores de doen ç as
Boa quantidade de á gua
Alimento natural abundante e no tamanho adequado girinos
odonata
Larvicultura semi-intensiva
Densidade Pl/m2
Peso Inicial-g
Peso final -g
Tempo dias
Raçao
%PB
Reif. S%
1 100 a 300 6mg 0,5 a 1,0g 20 a 40 50 a 40% 4 a 6 60 a 80
TAMBAQUI QT NORTE
PÓS –LARVAS Mil 5,00 a 9,00 0.4 a 0,6g Mil 50,00 a 70,00
0,8 a1,0g Mil 70,00 a 100,00
2,0 a 3,0g Mil 100,00 a 150,00 10,0 a 20,0g Mil 300,00 a 400,00 30,0 a 50,0g Mil 400,00 a 00,00 200,0 a 300,0g kg 3,00 a 3,50 300,0 a 500,0g kg 3,50 a 4,00 OUTRAS ESPÉCIES
Pacu– (3,0 A 5,0cm) Mil 150,00 a 250,00 Piaraptinga Mil 150,00 a 250,00 matrinxã Mil 250,00 a 350,00
PREÇO DE ALEVINOS
Sistema de produção de alevinos II – viveiros
DADOS VIVEIROS
Estocagem- /m2 5 a 20 (15) Peso inicial(g) 0,5 -1,0
Peso final (g) 30 – 90 (50) Dias de criação 45 a 90 (60) Ração (%PB) 40 a 36
Taxa (%) 20 a 5
Refeição/dia 4-3
Sobrevivencia 70 – 90 Conversão -CA 0,8 a 1,2
Area – 500 a 3.000m2
Profundidade – 1,5m a 2,0m
Peso-g %PB Tipo diam % biomassa Ref/dia
Ate 5 45 - 40 pó pó 15 -10 6 - 4
5 a 25 45 - 40 Triturada-pel 1-2 10 – 7 4 - 3
25 a 50 40 - 36 pellets 2-4 7 – 5 4 - 3
50 a 100 32 - 28 pellets 4–6 5 – 3 4- 2
Alimentação
Viveiro em vázio sanitário
Sistema de produção de alevinos II – 30g a 50g
DADOS TANQUES -
REDES
Estocagem- /m2 300-600 Peso inicial(g) 1,0 a 2,0
Peso final (g) 30 a 50 Dias de criaçao 45 a 60 Raçao (%PB) 45-36
Taxa %) 20 a 5
Refeição/dia 6-4 Sobrevivencia 75-85 Conversão -CA 1,2 a 1,4
Rede interna com malha de
5mm a 7mm
)
Volume -util Alevinagem
6m 3 3m3 -1,5x1,5x1,3 – malha 5mm
18m3 10m3 - 2,5x2,5x1,6mm – malha de 5mm a 7mm
TRANSPORTE DE ALEVINOS
JEJUM – 24 A 48 HORAS
Saco Plástico – 0,1 a 0,2mm EMBALALAGEM
20 -25% água - 80 – 75% oxigênio
CARGA - ALEVINOS/LITRO TAMANHO – 3,0 a 5,0cm
HORAS /CARGA
4/250 8/150 12/100
16/80 20/50 24/50 48/30
LARVAS – 3 a 5 dias de idade 25.000 a 50.000 larvas
PREVENÇÂO
bactérias , fungos, virus, protozoários
Doenças não são tecnicas ou economicamente viaveis de
serem tratadas
Agentes potencialmente patogênicos registrados em cultivo de tambaqui na região
Protozoário:Pscinoodinium pillulari
Acanthocephala:
Neochinorhynchus butnerae
Bactéria
: Columnariose
Fungo:
Saprolegniose
Monogenóideos
Doenças nutricionais, genéticas ou ambientais
Desenvolvimento de métodos para o diagnostico, profilaxia,
controle e combate às doenças e parasitas (2)
O Diplostomum (parasito de olho) registrado inicialmente na corvina, já pode ser encontrado em outras espécies, inclusive o tambacu.
Corvina
Surumanha Tucuaré
Traíra
Cascudo Piava
Saguiru Piau
Fonte, Pavanelli
Qualidade dos alevinos na estocagem
• Sem deformidade corporal l;
• Livre de doenças e parasitos;
• Homogenidade de tamanho
• Fornecedor idôneo
• Alevinos menor que 30g
(manuseio transporte / adaptação )
REDONDOS
Curumim – 300 a 400g Baby tambaqui – 1,0 a 1,5kg
Ruelo I – 1,5 a 2,0 kg Ruelo II– 2,0 a 3,0
Tambaqui > 3,0
Desenvolvimento de sistemas de produção (módulos mínimos sustentáveis), com ênfase na redução de custo, manejo alimentar, ambiental e sanitário, aumento da produção e das exigências de mercado; (3)
SISTEMAS DE PRODUÇÃO
Níveis Kg/ha/ciclo
1 400 a 600
2 1000 a 1.500
3 2.000 a 3.500 4 4.000 a 7.000 5 7.000 a 18.000
Kg/m3
6 5,0 a 15,0
7 30,0 a 80,0
1. Extensivo
2. fertilizaçao ou consorciado
3. c/ utilização de alimentçao suplementar 4. c/ com utilização de ração complementar 5. c/ utilização de ração / aeração
6. Intensivo com altofluxo/canais de igarapés
7. Tanques -rede
Sistema de produção de tambaqui curumim (300-500g )
Estocagem-ind/m2 1 a 2 Peso inicial(g) 30 a 50
Peso final (g) 300 a 700 Dias ( criaçao) 120 -150
Raçao (%PB) 36 – 28
Refeição/dia 4-2
Sobrevivencia 85 -95 Conversão -CA 0,9 a 1,4
Area-1.000m2 – 10.000m2 Profundidade - 1,0m a 2,0m
Peso-g %PB Tipo diam % biomassa Ref/dia
50 a 100 45 a 40 pellets 2 a 3 12,0 a 10,0 6 100 a 200 40 a 36 pellets 2 a 3 10,0 s 7,0 6 – 4 200 a 300 36-32 pellets 3 a 8 7,0 a 5,0 4- 3 300 a 500 32 - 28 pellets 8 a10 5,0 a 4,0 3
tanques
redes igarapés Estocagem-
ind/m2 50 a 100 30 a 50 Peso inicial(g) 30 a 50 25 a 50 Peso final (g) 300 a 500 300 a 500 Dias ( criaçao) 120-150 120-150
Raçao (%PB) 36 -32 -28 36 – 32
Refeição/dia 6-3 6-3
Sobrevivencia 80-90 65-85 Conversão -CA 1,2 a 1,6 1,3 a 1,8
Sistema de produção de tambaqui curumim (300-500g )
Estocagem-ind/ha 3.000 a 5.000 2.000a 3.000 Peso inicial(g) 30 a 50 30 a 50 Peso final (g) 1.800 a 3.000 1.500 a 3000 Dias ( criaçao) 270 – 330 300 a 360
Ração (%PB) 32 a 28 32 a 28
Taxa de alimentação-% 5 -1 5-1
Refeição/dia (vezes) 4-1 4-1
Sobrevivencia 95 -98 90-95
Biomassa/- s/aeraçao 6.000 a 8.000 4.000 a 6.000
Com aeraçao 8.000 a 18.000
Conversão -CA 1,6 a 2,0/1,8 1,8 a 2,2 /2,0
Sistema de produção de tambaqui ruelo (2.000- 3.000
RESULTADOS MÉDIOS POR HECTARE
Zootécnicos
Estocagem (n/ha) 7.071 Peso médio inicial (g) 160 Consumo de raçao (kg) 36.526 Peso médio final (kg) 2,62
Produção 18.350
Conversão Alimentar 2,09 Econômicos
Custo/kg de peixe R$ 3,76 Valor de venda R$ 5,80
Receita R$ 107.475,28
Receita liquida R$ 37.81.20 Lucratividade 54,215
EMBRAPA, 2012- RIO PRETO, AM
DADOS TANQUES -REDES
Estocagem- /m2 20 a 40 Peso inicial(kg) 0,3 a 0.4
Peso final (kg) 1,5 a 2,0 Dias de criaçao 180 a 210
Raçao (%PB) 32 – 28
Taxa %) 3 a 1
Refeição/dia 3 – 2 Sobrevivencia 85 – 95 Conversão -CA 1,8 a 2,2
TANQUES REDES – TAMBAQUI RUELO ( 1,5 A 2,0KG )
Dados 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Alevinos (milheiro) 110,00 100,00 100,00 100,00 100,00 90,00 Ração-R$/saco/1 28,40 29,00 29,50 30,40 41,00 37,00 Preço da ração(R$/kg) 1,14 1,16 1,18 1,22 1.64 1,48 Custo da raçao/kg 2,28 2.32 2.36 2.44 3.28 2.96 Custo de produçao 3,25 3,31 3,37 3,49 4,68 4,22 Preço de venda- R$/kg 5,30 5,30 5,50 5,50 5,50 5,50
Lucro (R$/kg) 2,30 2,69 2,13 2,01 0,82 1,28
1/ Preço médio de Manaus ; /Peixe de 2,0 -2,5kg
Evoluçao do Preço da Raçao
Dados MT AM RO TO RR PA AC
Ração/saco/25,0kg –R$ 27,00 37,00 29,00 31,00 37,00 34,00 31,00 Ração/kg – R$ 1,04 1,48 1,16 1,24 1,48 1,36 1,24 Cuato da raçao/kg –R$ 2,08 2,96 2,32 2,48 2,96 2,72 2,48 Custo de produçao 2,97 4,22 3,31 3.54 4,22 3,89 3,54 Preço de venda 4,10 5,30 3,50 5,00 5,00 5,00 5,50 Lucro (R/kg) 1,20 1,08 0,49 1,46 2,47 1,11 1,96
Preço da raçao e do pescado/produtor por Estado (novembro/2013)
Peso (g) % PB Tipo de ração Diametro-mm TA-%BT NRe
Até 5 55 a 40 Farelada(pó) < 0,3 20 a 10 6 a 4 5 a 30 45 a 36 Tritur/pellets 1,0 a 2,0 10 a 8 5 a 4 30 a 100 40 a 36 pellets 2,0 a 4,0 5 a 3 4 a 3 100 a 500 32 a 28 pellets 4,0 a 6,0 4 a 3 2 a 3 500 a 1000 32 a 28 pellets 6,0 a 10,0 3 a 2 2 a 1 1000 – 2.500 28 a 24 pellets 8,0 a 14,0 1 a 1,5 2 a 1
> 2,500 28 a 24 pellets 12,0 a 14,0 1 1
Raçao para tambaqui - Peso do peixe (g), ração (PB); Qtipos de ração, tamanho das particulas (mm) , taxa de arraçoamento TA= % BT) , número de refeições (NRe )
•AVALIAÇÃO DE ALIMENTOS ALTERNATIVOS PARA PEIXES
•USO DE RESIDUOS AGROINDUSTRIAIS EM ALIMENTAÇÃO DE PEIXES
•DETERMINAÇÃO DE VALORES ENERGÉTICOS E DIGESTIBILIDADE DE NUTRIENTES EM ALIMENTOS PARA PEIXES
•INTERAÇÃO ENTRE VITAMINAS, AMINOÁCIDOS, MINERAIS E OUTROS ADITIVOS ÀS DIETAS PARA PEIXES
• PROMOTORES DE CRESCIMENTO ALTERNATIVOS PARA RAÇÔES DE PEIXES - ( PREBIOTICOS, PROBIOTICOS...)
PRODUTOS DERIVADOS DOS PEIXES REDONDOS
Alto valor agregado Médio valor agregado
Baixo valor agregado
DISTRIBUIÇÃO – CANAIS DE VENDAS DO PESCADO
• VENDAS DIRETAS – ao consumidor ( fazenda, porta a porta, feiras ) e ou cliente pessoa juridica ( frigorificos, pesque paque, restaurantes,
bares, mercados
• VENDAS INDIRETAS - ( ATACADO-VAREJO- ATRAVESSADOR )
• Off trade – adquirido no local e consumido fora - supermercados, mercados,feiras livres e peixarias
• On trade – adquirido e consumido no proprio local ( restaurantes, bares, barracas de praias...)
• Preço – atravessador + perdas no canal de distribuição
Comercialização do pescado entre estados
•Tratando-se pescado oriundo do cultivo do ESTADO PRODUTOR, terá
obrigatoriamente que ser destinado à industria beneficiadora, detentora de SERVIÇO DE INSPEÇÃO SANITÁRIA, para que possa ser comercializado diretamente ao
consumidor , em qualquer caso não sera dispensado Nota Fiscal, o atendimento as normas de embalagem e guias ambientais – Of. Circ. 023/2005;
•Quando o pescado oriundo de ESTADO PRODUTOR tiver sido previamente
inspecionado pela AUTORIDADE SANITÁRIA FEDERAL, ficará dispensado de Certificado Sanitário e Guia de Transito, permanecendo a exigência da Nota Fiscal e documento
ambiental,
CONTROLE SANITÁRIO
1. ATUALIZAR A LEGISLAÇAO DA AMAZÔNIA SOBRE DEFESA SANITÁRIA , RACIONLIZÁ-LA E CRIAR
FORMA PARA TORNÁ-LA EFETIVA;
2. ASSEGURAR O COMBATE E PREVENÇÃO AS PRINCIPAIS ENFERMIDADES
3. AMPLIAR E FORTALECER A INTEGRACÃO DO SISTEMA DE DEFESA AGROPECUÁRIA – FEDERAL,
REGIONAL, ESTADUA E MUNICIPAL 4. CONCIENTIZAÇAO DA SOCIEDADE E DOS
PRODUTORES QUANTO A IMPORTÂNCIA DA DEFESA SANITÁRIA
GARANTIR A SÁUDE PUBLICA
PARA O ONSUMIDOR
TENDÊNCIAS DA CADEIA PRODUTIVA DA PISCICULTURA TENDENCIAS DA CADEIA PRODUTIVA DA PISICULTURA
SISTEMA DE PRODUCÃO
• Preços decrescente., concentração de produtores, aumento da escala de produção, menor sazonalidade da oferta e redução das margens.
• Empresas integradoras e formação de parcerias e alianças estratégicas, com a finalidade de reduzir os custos de produção e de transação.
• O foco deverá ser no consumidor final suas exigências em relação a preço, qualidade, regularidade e praticidade.`
INDUSTRIA
• Maior concentração, visando aumentar a eficiência econômica e o aproveitamento das economias de escala.
• Parcerias e as alianças estratégicas desenvolviendo e ofertandos novos e diferenciados produtos.
• As industriais serão relocalizadas prêmios por qualidade e regularidade.
• A disputa pelo mercado será mais acirrada e sobreviverão aquelas Indústrias que melhor atenderem às exigências do consumidor.
• Ampliação e modernização da logística de distribuição e de transporte.
DISTRIBUIÇÃO
• Haverá mudanças nos canais de distribuição (redes de supermercados terão predominância na venda dos produtos).
• Exigências do consumidor por produtos processados
• Serão implementados maiores investimentos em marketing.
• Aumentar o consumo per capita (restaurantes especializados
)Qualidade dos alimentos
Segurança dos alimentos (food safety).
“Naturalidade” (conteúdo de químicos, orgânicos e naturais).
Apresentação (cor, tamanho) Sabor (tasty food).
Durabilidade
Impacto ambiental Origem (traceability) Como é produzido?
Maior variedade de produtos e disponibilidade durante o ano
Apresentação mais conveniente e adequada à vida moderna
Novo Consumidor e novos parâmetros para o Aquicultura
AQUICULTURA ENTRA NA ONDA DO AGRONEGOCIO:
1a ONDA: o poder estava no campo (produtores);
2a ONDA: o poder estava na indústria;
3a ONDA: o poder está na DISTRIBUIÇÃO (varejistas)
4ª. ONDA - O poder estará na coordenação do agronegócio (contratos + integração vertical );
• Parcerias para agregação de valor;
• Tecnologias (produção + informação) visando a orientação para o mercado (rastreabilidade e certificação)
MUDAR O PARADIGMA:
CUSTO + LUCRO = PREÇO para PREÇO - CUSTO = LUCRO PREÇO: definido pelo consumidor;
CUSTO: eficiência do agronegócio;
LUCRO: definido pelo sócios/acionistas.
PODER DO AGRONEGOCIO
INDÚSTRIA DE INSUMOS (oligopólio):
Maioria empresas bem administradas e competitivas;
( alevinos, maquinas e equipamentos, fertilizantes, produtos, veterinarios, embalagens, combustíveis, gelo etc);
PRODUÇÃO AQUICOLA :
muitos produtores, mal organizados,
desunidos e com pouca experiência administrativa;
Diferentes ecossistemas/espécies, sistemas de produção – viveiros, tanques redes e canais de igarapés), produções individuais ou organizados em cooperativas e
assistencia técnica
INDÚSTRIAS DE PESCADO : (oligopólio): maioria Empresas bem administradas e competitivas.
beneficiamento, industrialização e distribuição (atacado e varejo);
Consumo (familiar, restaurantes, etc).
Obs.:
Aquicultores estão pressionados pelos dois lados (pouco poder de barganha):
• Na hora de comprar: quanto custa!
• Na hora de vender: quanto você me paga
Inovação. O que é?
• Idéia que vende!
• Tecnologia inserida com mudanças positivas!
Ciência versus Inovação
• Ciência é investir dinheiro para produzir conhecimento!
Inovação é investir conhecimento para
produzir dinheiro!
OPORTUNIDADE
Não tenha pressa. Mas não perca tempo.
José Saramago Nobel de Literatura 1998
JÁ QUE ESTAMOS ENTRANDO NO MERCADO GLOBALIZADO COM ATRASO, VAMOS PROCURAR TIRAR PROVEITO DESTA DESVANTAGEM: