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Avaliação do conhecimento dos ACS’s no auxílio de busca ativa de casos de hanseníase e seus contactantes numa unidade de saúde básica e primeiros resultados com implantação do “dia da mancha”

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Academic year: 2022

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS (UNA-SUS) - NÚCLEO DO CEARÁ NÚCLEO DE TECNOLOGIAS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA EM SAÚDE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO, PESQUISA E INOVAÇÃO EM SAÚDE DA

FAMÍLIA

DANIEL RICARDO DO NASCIMENTO SANTOS

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS ACS’S NO AUXILIO DE BUSCA ATIVA DE CASOS DE HANSENIASE E SEUS CONTACTUANTES NUMA UNIDADE DE

SAÚDE BÁSICA.

FORTALEZA 2018

(2)

DANIEL RICARDO DO NASCIMENTO SANTOS

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS ACS’S NO AUXILIO DE BUSCA ATIVA DE CASOS DE HANSENIASE E SEUS CONTACTUANTES NUMA UNIDADE DE

SAÚDE BÁSICA .

Trabalho de Conclusão de Curso submetido à Coordenação do Curso de Especialização em Saúde da Família, modalidade semipresencial, Universidade Aberta do SUS (Una-SUS) - Núcleo Do Ceará, Núcleo de Tecnologias em Educação a Distância Em Saúde, Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para obtenção do Título de Especialista.

Orientador: Profº. Dr. José Carlos Tatmatsu Rocha

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará

Biblioteca Universitária

Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

S234a Santos, Daniel Ricardo do Nascimento.

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS ACS’S NO AUXILIO DE BUSCA ATIVA DE CASOS DE HANSENIASE E SEUS CONTACTUANTES NUMA UNIDADE DE SAÚDE BÁSICA. / Daniel Ricardo do Nascimento Santos. – 2018.

16 f. : il. color.

Trabalho de Conclusão de Curso (especialização) – Universidade Federal do Ceará, , Fortaleza, 2018.

Orientação: Prof. Dr. José Carlos Tatmatsu Rocha.

1. Hanseníase. 2. Saúde Pública. 3. Agentes Comunitários de Saúde . I. Título.

CDD

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DANIEL RICARDO DO NASCIMENTO SANTOS

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS ACS’S NO AUXILIO DE BUSCA ATIVA DE CASOS DE HANSENIASE E SEUS CONTACTUANTES NUMA UNIDADE DE SAÚDE BÁSICA E PRIMEIROS RESULTADOS COM IMPLANTAÇÃO DO “DIA

DA MANCHA.”

Trabalho de Conclusão de Curso submetido à Coordenação do Curso de Especialização em Saúde da Família, modalidade semipresencial, Universidade Aberta do SUS (Una-SUS) - Núcleo Do Ceará, Núcleo de Tecnologias em Educação a Distância Em Saúde, Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para obtenção do Título de Especialista.

Orientador: Profº. Dr. José Carlos Tatmatsu Rocha Aprovado em: __/___/____

BANCA EXAMINADORA

_____________________________________________________

______________________________________________________

________________________________________________________

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 6

2 PROBLEMA ... 7

3 JUSTIFICATIVA ... 8

4 OBJETIVOS ... 9

4.1 OBJETIVO GERAL ... 9

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 9

5 METODOLOGIA ... 10

6 RESULTADOS ... 11

7 RECURSOS NECESSÁRIOS ... 14

8 CONCLUSÃO ... 14

REFERÊNCIAS ... 15

(6)

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar o conhecimento dos agentes comunitários de Saúde (ACS) na identificação de lesões suspeitas de Hanseníase e avaliação clínica por profissional de saúde habilitado. MÉTODOS: estudo de pesquisa-ação, realizado em maio de 2018, com 6 ACS, em unidade de atenção primária do bairro Siqueira, na cidade de Fortaleza- Ceará.

RESULTADOS: Foram avaliados 6 ACS, sendo 5 do sexo feminino. A média de idade é de 47,5 anos. Os dados sócio-culturais apontaram que 66,7% desses possuíam ensino médio completo e 33,3% nível superior. Adicionalmente a média de atividade profissional como ACS foi de 12,3 anos. Quanto ao conhecimento em relação a Hanseníase e seus contactuantes, a totalidade dos entrevistados (100%) identificaram corretamente uma lesão suspeita de Hanseníase, 83,3% souberam identificar o modo de transmissão. 33,3% identificaram um caso suspeito de Hanseníase no último ano e 100% acreditam que a Hanseníase tem cura desde que feito o tratamento adequado. CONCLUSÃO: Os conhecimentos dos ACS sobre identificação de lesões suspeitas de Hanseníase foram satisfatórios, porém ainda é necessário um efetivo maior de profissionais para auxiliar na busca ativa de perfis de lesões sugestivas.

DESCRITORES: Hanseníase; Saúde Pública; Agentes Comunitários de Saúde;

ABSTRACT

OBJECTIVE: To evaluate the knowledge of Community Health Workers (CHW) in the identification of suspected leprosy lesions and clinical evaluation by a qualified health professional. METHODS: an action research study, carried out in May 2018, with 6 ACS, in a primary care unit of the Siqueira neighborhood, in the city of Fortaleza, Ceará. RESULTS:

Six CHW were evaluated, of which 5 were female. The average age is 47.5 years. The socio- cultural data indicate that 66.7% of these had completed high school and 33.3% had a higher education. Additionally, the average professional activity as CHW was 12.3 years. Regarding knowledge about leprosy and its contacts, all respondents (100%) correctly identified a lesion suspected of leprosy, 83.3% were able to identify the mode of transmission. 33.3% have identified a suspected case of leprosy in the past year and 100% believe that leprosy is curable since adequate treatment is given. CONCLUSION: The knowledge of CHW on the identification of lesions suspected of leprosy was satisfactory, but a greater number of professionals is still needed to assist in the active search for profiles of suggestive lesions.

KEYWORDS: Leprosy; Public health; Community Health Workers;

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1 INTRODUÇÃO

A Hanseníase é uma doença crônica, com estigma social durante toda a história da Humanidade. Durante milênios conduziu milhões de pessoas ao isolamento e tida como um castigo. O isolamento promovido pela doença contagiosa, levou a impactos imensos a níveis econômicos, sociais e culturais. (BRASIL, 2008)

É causada pela bactéria Mycobacterium leprae, um bacilo (bactéria em formato de bastonete) álcool-acido resistente e gram positivo. Tal bactéria é um parasita intracelular, acometendo preferencialmente células que compõem a bainha de mielina de nervos periféricos (As células de Schwan), levando a alterações sensitivas térmicas, táteis e dolorosas com hiposensibilidade ou hipersensibilidade. Em infecções multibacilares, estão associadas com sequelas nervosas, desde dor neuropáticas, deformidades, déficit de força muscular.

(BRASIL, 2008)

Entre 2012 a 2016, no Brasil foram diagnosticados 151764 casos, tendo uma taxa média de detecção de 14,97 casos novos para cada 100000 habitantes. Desses 84447 (55,6%) dos casos ocorreram no sexo masculino. (BRASIL, 2018). Já no período compreendido entre 2007 a 2016, no estado do Ceará, foram notificados 21335 novos casos da doença, sendo 6930 apenas na capital Fortaleza. A nível nacional, observa-se uma maior predominância dos casos no sexo masculino em relação ao sexo feminino (55,7% contra 44,3%, respectivamente.) (CEARÁ, 2018). Na UAPS Siqueira, avaliando dados de 2012 a 2017 foram diagnosticados 11 casos novos, sendo 7 do sexo masculino (63,6%) e 4 do sexo feminino (36,4%). Sendo destes 5 diagnosticas no ano de 2017. Alguns anos como 2012,2014 e 2015 não foram feitos diagnósticos.

O tratamento é distribuído e garantido pela rede pública de sáude, sendo importante que os pacientes tenham diagnóstico precoce e concluam o tratamento. (BRASIL, 2016).

Dessa forma, é necessário que todos os profissionais de saúdes, especialmente os que tem contato próximo com a comunidade, como os Agentes Comunitários de Saúde (ACS’s), possam auxiliar na identificação de casos suspeitos e seu contactantes para avaliação com profissional de saúde habilitado.

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2 PROBLEMA

Apesar das políticas existentes de combate a Hanseníase e das diversas estratégias utilizadas para seu controle, esta ainda é uma doença que apresenta áreas endêmicas, em especial no Nordeste. No Ceará, são detectados casos principalmente na região metropolitana de Fortaleza e periferia. (CEARÁ, 2018).

A Unidade de Atenção Primária de Saúde Siqueira se situa no Bairro Siqueira (periferia de Fortaleza), e atende pacientes com queixas dermatológicas entre as quais é possível identificar casos de Hanseníase, inclusive vários casos familiares e até mesmo de reincidência da doença. Os atendimentos realizados vão além da população referente a tal bairro abrangendo regiões circunvizinhas, como Canindezinho, Jardim Jatobá, entre outros.

Mesmo com possibilidade terapêutica, ainda surgem casos novos a cada ano. Em parte explicado pelo subdiagnóstico, dificuldade de acesso aos serviços públicos, e ainda o desconhecimento sobre o diagnóstico da doença, pois muitas vezes as lesões passam despercebidas, sendo geralmente o diagnóstico oportuno ocasional ou quando o paciente apresenta algum grau de deformidade ou sequela neurológica.

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8

3 JUSTIFICATIVA

A importância do diagnóstico oportuno, ativo e precoce, nos leva a um maior controle dos casos da doença intervindo positivamente na interrupção do ciclo da doença.

Como a Hanseníase além de uma doença infectocontagiosa, também é uma doença crônica com potencial de sequelas físicas, motoras e neurológicas, torna-se fundamental evitar que tais sequelas se tornem uma rotina na evolução natural da doença. (SOUZA, 2010).

Isso gera custos econômicos aos serviços de saúde, reabilitação e previdência, tirando mão-de-obra jovem e potencialmente saudável da porção economicamente ativa na sociedade. Obviamente, além de ser danoso para a própria qualidade de vida do indivíduo afetado e o risco de disseminação familiar. (GONÇALVEZ, 2017).

Mesmo sendo de conhecimento que 90% das pessoas que tem contato com o bacilo não irão desenvolver a doença, ainda nos resta 10 % que estão geneticamente predispostos a serem infectados, e esses podem atuar como reservatórios da doença vindo a contaminar seus contactantes e ter sintomatologia variável conforme sua própria resposta imune.

(TALHARI,2014).

Sendo assim, é de grande importância a realização de intervenções que busquem incrementar os diagnósticos de casos e contatos e o tratamento adequado visando a interrupção da cadeia de transmissão da patologia em questão.

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4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

- Realizar uma pesquisa ação em Mal de Hansen na microrregião da Unidade de Atenção Primária de Saúde Siqueira.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Avaliar o conhecimento dos agentes comunitários de saúde (ACS) acerca da identificação de lesões suspeitas de Hanseníase;

- Capacitar os ACSs para identificação de lesões e indicação para avaliação com profissional de saúde habilitado (Médico(a) ou Enfermeiro(a));

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5 METODOLOGIA

Trata-se de um estudo de pesquisa-ação que consiste em uma linha de pesquisa com a finalidade de resolução de problemas em ação coletiva. (SILVA, 2011).

O estudo foi realizado na Unidade de Saúde Siqueira, localizada no município de Fortaleza, Ceará. A unidade é composta por 3 equipes de saúde, possuindo como total de profissionais, 3 médicos, 3 enfermeiros, 4 técnicos de enfermagem, 1 dentista e 6 agentes comunitários de saúde.

O estudo foi realizado no mês de maio de 2018, e a população do estudo foram todos os ACSs da Unidade.

A intervenção foi realizada em três fases, descritas a seguir.

I) FASE 1:

Foi utilizada uma cartilha didática desenvolvida pela Prefeitura de Fortaleza para capacitação de Agentes Comunitários de saúde (ACS’s), para identificação de lesões suspeitas na população vindo a busca ativa de tais lesões na região de cobertura dos quais são responsáveis. Tal material didático pode ser utilizado por outros membros da UBS e pelos pacientes.

II) FASE 2:

Nessa fase ocorreu a avaliação do conhecimento dos ACS’s sobre a identificação de casos suspeitos de hanseníase, por meio da aplicação de um questionário (ANEXO 1), elaborado pelo autor, composto por 5 questões, descritas a seguir, que teve como objetivo verificar o conhecimento adquirido após a implementação da fase 1. As questões foram subjetivas (questão 1) e de múltipla escolha (questão 2 a 5).

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11

III) FASE 3:

Aplicação dos conhecimentos adquiridos na capacitação (Fase 1) para busca ativa de pacientes com potenciais lesões e seus contactantes. Além disso, foi realizada a distribuição das cartilhas para a família dos afetados pela doença tanto na própria unidade de saúde como nas visitas domiciliares em suas áreas de abrangências.

Como forma de garantir o atendimento a população e efetivar a importância da estratégia utilizada foi destinado um turno mensal exclusivo para atendimentos de pacientes com lesões de pele, denominado “Dia da Mancha”, com a finalidade de sensibilizar sobre a importância do diagnóstico de lesões suspeita de hanseníase. Importante salientar que não é exclusivo o atendimento para lesões suspeitas nesse turno, podendo os pacientes em outros momentos virem a ser atendidos.

6 RESULTADOS

Participaram da intervenção 6 ACSs. Dentre os participantes, 5 (83,3%) são mulheres. A média de idade é de 47,5 anos, com variação entre as idades de 41 a 57 anos. Em termos de anos de atuação como agente comunitário de saúde tem-se uma média de 12,3 anos atuando nessa função. Quanto a escolaridade 66,7% tem ensino médio completo e 33,3% tem ensino superior completo (Tabela 1).

Tabela 1. Perfil sociodemográfico dos ACSs participantes da intervenção. Fortaleza, Ceará, 2018.

Variável N (%) Média (Variação)

Gênero

Masculino 1 (16,7%) -

Feminino 5 (83,3%) -

Escolaridade

Ensino Médio 4 (66,7%) -

Ensino Superior 2 (33,3%) -

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12

Tabela 1. Perfil sociodemográfico dos ACSs participantes da intervenção. Fortaleza, Ceará, 2018. (Continuação)

Variável N (%) Média (Variação)

Idade - 47,5 (41-57)

Anos de atuação - 12,3 (9-18)

Fonte: dados da pesquisa

A fase 1, capacitação dos ACSs, foi realizada por um profissional convidado da Prefeitura, no caso uma dermatologista pertencente a Regional V, que realizou a capacitação por meio de uma palestra e distribuição da cartilha educativa aos profissionais participantes.

O material disponibilizado foi posteriormente utilizado e distribuído a população atendida, sendo fundamental na orientação em saúde dos pacientes e familiares.

Com relação ao conhecimento dos ACSs a respeito da temática (Gráfico 1), tem-se que, quando questionados como seria uma lesão dermatológica suspeita de Hanseníase (Questão 2) todos os 6 souberam identificar como maculas hipo ou hipercrômicas com alterações de sensibilidade. Em relação a transmissibilidade (Questão 3), 83,3% foram enfáticos em identificar a transmissão através de secreções de vias aéreas. Somente 1 dos entrevistados respondeu “contato próximo”. 33,3% dos entrevistados identificaram pelo menos um caso suspeito na área em que atua (Questão 4), a mesma porcentagem corresponde aos ACSs que encaminharam casos suspeitos a avaliação de um profissional de saúde habilitado (médico ou enfermeiro).

Todos os entrevistados têm ciência de que o tratamento de forma correta a depender da forma clínica tem cura com o término do tratamento (Questão 5).

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Gráfico 1. Distribuição dos acertos das respostas dos Agentes Comunitário de Saúde, após a avaliação do conhecimento sobre Hanseníase. Fortaleza, Ceará, 2018.

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Questão 2 Questão 3 Questão 4 Questão 5

Porcentagem de acertos

Capitaneado pelo Enfermeiro da UAPS Siqueira, foi pensado criar um turno de atendimentos mensais para pacientes com lesões suspeitas. Antes do atendimento é realizado uma palestra momento no qual os ACS’s aplicam seus conhecimentos na prática e difundem entre a população como identificar tais lesões suspeitas e a importância do diagnóstico precoce e o tratamento de forma correta.

O projeto-piloto de atendimentos mensais está ocorrendo há 2 meses, sendo atendidos um total de 33 pacientes. Dos atendimentos foram identificados diagnósticos diferenciais de hanseníase sendo estes a grande maioria dos atendimentos (Gráfico 2).

Dermatite atópica correspondeu a 42,4% dos diagnósticos, seguidos de micoses superficiais (como dermatofitoses e tineas) com 27,3%. Outras dermatoses (incluindo lesões a esclarecer, dermatites de contato, dermatite seborreicas) correspondem a 24,2%.

Finalmente quanto a diagnósticos de Hanseníase foram 2 casos, um deles a forma indeterminada, paucibacilar, baciloscopia negativa e sem comprometimento neurológico importante. O outro caso apesar de já ter sido diagnosticado previamente acompanhada desenvolveu reação hansênica tipo 1 após 4° mês de tratamento de Hanseníase forma dimorfa multibacilar, com grau de incapacidade 1, está sendo acompanhada em tal turno denominado

“Dia da Mancha”.

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Gráfico 2 – Distribuição dos diagnósticos diferenciais realizados durante os atendimentos, desde a implantação do “Dia da Mancha”. Fortaleza, Ceará, 2018.

Dermatite atopica Micoses superficiais Outras dermatoses Hanseníase

Fonte: Dados da pesquisa.

7 RECURSOS NECESSÁRIOS

Foram necessários materiais didáticos para capacitação dos profissionais e da população.

Além de apoio profissional dos membros da UAPS Siqueira, através de organização e realização de palestras antes dos atendimentos para conscientizar a população no diagnóstico oportuno.

8 CONCLUSÃO

O conhecimento dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) pode ser considerado satisfatório em identificar lesões suspeitas de Hanseníase, embora na prática ainda foram poucos os casos diagnosticados com o auxílio destes profissionais.

Ressaltamos que os ACS’s são extremamente importantes na Estratégia de Saúde da Família, porém ainda é necessário um efetivo maior de profissionais para permitir uma busca ativa com maior eficiência e abrangência, haja vista existir áreas descobertas. É necessário ainda enfatizar o perfil de atendimentos no “Dia da mancha” para especificar os atendimentos.

Como limitação deste estudo tem-se a não utilização de um questionário validado para a avaliação do conhecimento a respeito da temática, assim como a avaliação a eficácia da intervenção em um maior período de tempo.

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REFERÊNCIAS

- GONÇALVES M.; PRADO M.A.R.; SILVA S.S; SANTOS K.S; ARAUJO P.N;

FORTUNA C.M; Work and Leprosy: women in their pains, struggles and toils. Revista Brasileira Enfermagem [Internet]. 2018;71(Suppl 1):660-7.

- MINISTÉRIO DA SAÚDE, Brasil. Caderno de Atenção Básica no 21. 2ª ed. Brasília.

2008. p 65-70.

- MINISTÉRIO DA SAÚDE, Brasil. Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da hanseníase como problema de saúde pública. 1ª ed. Brasilia. 2016. Editora MS.

- SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. Ministério da Saúde, Brasil. Boletim Epidemiológico de Hanseníase. Vol. 49 N° 4, 2018.

- SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ, Ceará. Boletim epidemiológico Hanseníase. 2017.

- TALHARI S, PENNA GO, Gonçalves H, Oliveira MLWDR. Hanseníase. 5. ed. São Paulo:

Di Livros Editora; 2014. 217 p.

- SILVA, Jaqueline Carvalho e et al . Pesquisa-ação: concepções e aplicabilidade nos estudos em enfermagem. Rev. bras. enferm., Brasília , v. 64, n. 3, p. 592-595, Junho 2011 .

- SOUZA CFD, SLAIBI EB, PEREIRA RN, FRANCISCO FP, BASTOS MLS, LOPES MRA, NERY JAC. A importância do diagnóstico precoce da hanseníase na prevenção de incapacidades. Hansen Int. 2010; 35(2), p. 61-66

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ANEXO - QUESTIONÁRIO APLICADO AO AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE (ACS) PARA AVALIAR CONHECIMENTOS SOBRE A IDENTIFICAÇÃO DE LESÕES SUSPEITAS DE HANSENÍASE

Idade : _____ Sexo: ____

Escolaridade: ________________

Tempo de ação como ACS : ___________________

1) Você teve alguma capacitação prévia sobre Hanseníase? Aonde foi?

2) Como identifica uma lesão suspeita de Hanseníase?

( ) manchas claras ou escuras com alteração da sensibilidade;

( ) lesões bolhosas;

( ) lesões com prurido e descamação;

3) Como você acredita ser o modo de transmissão da doença:

( ) contato direto

( ) através de gotículas por via aérea;

4) No último ano você identificou algum caso suspeito? Se sim, quantos?

( ) Sim. Quantos? ________

( ) Não.

( ) Não.

5) Você acredita em possibilidade de cura para a Hanseníase?

( ) Sim.

( ) Não.

6) Você encaminhou algum caso suspeita a avaliação clínica na UBS no ultimo ano?

( ) Sim.

( ) Não.

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