• Nenhum resultado encontrado

Introdução. O que é uma Base de Dados?

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "Introdução. O que é uma Base de Dados?"

Copied!
34
0
0

Texto

(1)

Bases de Dados

(2)

2

Introdução

• O que é uma Base de Dados?

Uma Base de Dados é um conjunto organizado de dados, disponível a todos os utilizadores ou processamentos da

organização que deles tenham necessidade.

(3)

3

• Dados vs. Informação vs. Conhecimento vs. Sabedoria

Conceitos

Dados Informação Conhecimento

Sabedoria

(4)

4

• Dados vs. Informação vs. Conhecimento vs. Sabedoria

Conceitos

Sentidos

(Visão, audição, etc)

Memória

Raciocínio, reflexões e ponderações

Com base nas memórias

Conclusões acertadas e profundas

sobre temas complexos

Dados Informação Conhecimento

Sabedoria

(5)

5

• Dados vs. Informação vs. Conhecimento vs. Sabedoria

Conceitos

Sentidos

(Visão, audição, etc)

Memória

Raciocínio, reflexões e ponderações

Com base nas memórias

Conclusões acertadas e profundas

sobre temas complexos

Intuição (visão)

Aprendizagem máquina, Web 3.0, ontologias, ...

Interpretação e análise da informação

Big Data, BI, OLAP

Organização dos eventos

Bases de dados, folhas de calculo,...

Captura de eventos da realidade

Dispositivos eletrónicos

Dados Informação Conhecimento

Sabedoria

(6)

6

A informação como recurso vital das organizações:

• Características fundamentais da informação

– Atualidade (período de validade da informação);

– Correção (rigor da informação);

– Relevância (o excesso de informação dificulta a tomada de decisão);

– Disponibilidade (estar disponível no momento em que é necessária);

– Legibilidade (forma como é disponibilizada).

Características da Informação

(7)

Sistemas de Gestão de Ficheiros

(8)

8

Sistemas de Gestão de Ficheiros (antecessores BD):

• Sistemas para Processamento de Dados

• Abordagem tradicional no desenvolvimento de sistemas

– Refletir os fluxos de informação suportados em papel

– Diferentes destinos físicos  diferentes tratamentos lógicos

Introdução

Guia de Produção Nº 1234 2ª Via Guia de Produção Nº 1234 1ª Via Qtd

Guia de Produção Nº 1234 Original Qtd

Ref. Descrição Qtd

Expedição

Gestão de Stocks Controlo

de Produção

(9)

9

• Abordagem tradicional no desenvolvimento de sistemas

– Estado final  grande redundância e incoerência nos dados

Introdução

Aplicação

A Dados

Aplicação

C Dados

Aplicação

D Dados

Aplicação

E Dados

Aplicação

B Dados

(10)

10

• Abordagem tradicional no desenvolvimento de sistemas

– Utilizando a mesma tecnologia, outra abordagem possível ...

Contudo, interface físico entre dados e aplicações:

•Desenvolvimento de baixo nível

•Problemas de manutenção

•Problemas no acesso concorrente aos dados

Introdução

Programas Dados

Aplicação A Aplicação

B

Aplicação C

Aplicação D

Aplicação E

Ficheiro X

Ficheiro Y

Ficheiro Z

(11)

Sistemas de Bases de Dados

(12)

12

Introdução

• Sistemas de Bases de Dados

– Conceito radicalmente diferente (novo paradigma)

Aplicação A Aplicação

B

Aplicação C

Aplicação D

Aplicação E

Base de Dados

S G B D

Sistema de Base de Dados

(13)

13

Introdução

• Grandes consequências da adoção da Tecnologia de Bases de Dados:

– Perspetiva integrada dos dados organizacionais

– Maior produtividade no desenvolvimento/manutenção de sistemas – Ênfase na definição do modelo de dados do sistema

(14)

14

Perspectiva Histórica

• 1ª Geração - Pré-relacional – Modelo Hierárquico

– Modelo em Rede

• 2ª Geração - Relacional – Modelo Relacional

• 3ª Geração - Pós-relacional

– Novos modelos

(15)

15

Modelação de Dados

• O conceito….?

• A adoção da tecnologia de bases de dados requer a modelação de dados, porque várias aplicações partilham o mesmo conjunto de dados.

• A base de dados serve as aplicações já existentes, mas deve estar preparada para servir as aplicações que venham a ser desenvolvidas no futuro.

• A identificação dos dados necessários passa a depender dos

requisitos de informação do Sistema de Informação (SI) que a

base de dados pretende suportar (e não exclusivamente das

necessidades de processamento de cada aplicação).

(16)

16

Modelação de Dados

• A modelação de dados, vista como o conjunto de atividades que conduz ao desenho da BD, passa por três etapas:

Desenho conceptual: consiste na construção do modelo conceptual de dados, o qual reflete a perceção que os utilizadores têm dos dados, sendo independente de qualquer implementação física. A abordagem mais utilizada são os diagramas E-R (Entidades e Relacionamentos).

Desenho lógico: Corresponde à transformação do modelo conceptual em estruturas de dados que são implementáveis no SGBD selecionado. O Esquema relacional tem sido o modelo mais utilizado na construção de modelos lógicos de dados.

Desenho físico: Passa pela definição dos detalhes físicos que serão considerados na implementação do modelo lógico, e que são específicos do SGBD selecionado.

(17)

17

Diagramas E-R

• Os diagramas E-R são utilizados para descrever a estrutura dos dados específica de uma dada aplicação ou SI. Os componentes básicos utilizados na modelação são a entidade, o relacionamento e o atributo:

Entidades constituem objetos ou conceitos de interesse no domínio de aplicação em causa.

Relacionamentos representam associações entre entidades.

– Os atributos de uma entidade ou relação definem propriedades, assumindo valores dentro do contexto definido para o domínio de aplicação modelado.

(18)

18

Modelo Relacional

• A estrutura de dados utilizada no modelo de dados é a relação, podendo ser definida como uma tabela constituída por linhas e colunas, na qual as colunas representam os atributos ou campos e as linhas os registos ou instâncias da relação.

• Para cada atributo define-se o domínio de valores que o mesmo pode tomar.

• O modelo relacional permite a manipulação dos dados através da álgebra e cálculo relacional.

(19)

19

Modelo Relacional

• Fundamentos teóricos antecederam implementação (teoria dos conjuntos):

1970, E. F. Codd, fundamentos teóricos do modelo relacional

1979/1980, primeiro produto com características relacionais SGBD Oracle

• Vantagens mais evidentes: simplicidade e flexibilidade

• Contributo decisivo para a massificação da tecnologia de bases de dados

• Conceitos fundamentais:

Relação(tabela);

Esquema da relação;

Tuplo(registo, linha).

(20)

20

Modelo Relacional

• Principais conceitos (cont.):

Atributo (campo) – Grau da relação

– Cardinalidade da relação

Cod_produto Designação Preço

1234 Monitor SVGA 15'' 100

4321 Teclado português 102 teclas 35.5 2143 Impressora laser HP 4MPlus 520

3412 Rato 3 botões 5.5

Tuplo

Atributos

Grau da relação

Cardinalidade da relação

(21)

21

Modelo Relacional

• As várias relações de um esquema relacional encontram-se interligadas pelo conceito de chave estrangeira:

abc Informática ...

bcd Produção ...

cde Comercial ...

cod_dep departamento ...

Departamentos

1234 J. Silva ... abc

2345 A. Costa ... cde

3456 F. Martins ... abc

4567 C. Cunha ... abc

5678 B. Alves ... bcd

cod_dep cod_func nome ...

Funcionários

Sem o conceito de chave estrangeira não seria possível navegar num esquema relacional !

 aspeto que mais

contribui para o “fraco”

desempenho das bases de dados relacionais !

(22)

22

Modelo Relacional

• O valor de cada atributo num registo é atómico.

• Os atributos de uma relação devem ter identificadores distintos.

• Os registos de uma relação devem ser distintos.

• A ordem dos registos, assim como a ordem dos atributos, é indiferente.

• Valores desconhecidos - null.

• Chave da relação.

Relação

Atributos

Registo, Instância ouTuplo

Alunos

Número Nome Curso Idade

14576 Maria 1 21

14577 Ana 2 22

14578 Jorge 1 21

14580 Inês 3 25

14583 Carlos 2 19

Cursos

Cursos Designação Director

1 Lic. Eng. Sistemas e Inf... Lopes Lobo 3 Matemática e Ciências... Carlos Guerreiro 2 Electrónica Industrial Maria Monteiro Lima

(23)

23

Modelo Relacional

• Tabelas ou relações:

– Relações base que integram o esquema da BD;

– Relações virtuais ou views que proporcionam vistas parciais sobre o esquema da BD.

• Chaves:

– Chave candidata;

– Chave primária ou chave principal;

– Chave estrangeira.

(24)

24

Modelação de Dados

• Modelar os dados de um sistema seguindo o modelo relacional consiste na execução dos seguintes passos:

1. Deteção das entidades relevantes;

2. Elaboração do diagrama E-R;

3. Levantamento da informação associada a cada entidade;

4. Desenho do esquema das relações.

(25)

25

Entidades

• Objetos do Sistema de Informação sobre os quais se pretende armazenar, tratar e exibir informação. É o primeiro passo da modelação, sobre o qual todas as fases incidirão.

Exemplo: Vamos supor que se pretende criar uma Base de Dados sobre uma instituição de ensino. Várias entidades podem ser identificadas:

alunos, cursos, professores, disciplinas, horários. Para exemplificação de cada um dos passos consideremos apenas as entidades:

 alunos

 cursos

 disciplinas

(26)

26

Diagramas E-R

• O diagrama entidades-relacionamentos utiliza uma convenção gráfica que tem como intuito apresentar rápida e claramente as entidades envolvidas e como é que as mesmas se relacionam entre si.

• Num Diagrama E-R as entidades são representadas por

retângulos e os relacionamentos por linhas entre esses

retângulos. Nos retângulos colocam-se os nomes das

diferentes entidades. As linhas apresentam setas que definem

o sentido da relação e cuja forma caracteriza o tipo de

relacionamento existente entre duas entidades.

(27)

27

Notação

No exemplo anterior...

Relação Entidade

1:1 1:0/1 1:0/M 1:1/M M:M

Cursos Disciplinas

Alunos

(28)

28

Atributos

• Os atributos ou campos de dados constituem a informação relevante, ou a informação com que se pretende lidar, de uma determinada entidade. Os atributos caracterizam as entidades.

– atributos simples: informação “normal”;

 atributos chave: para distinção das instâncias.

(29)

29

No exemplo anterior…

• Para o exemplo anterior podem definir-se os seguintes atributos:

Alunos: cod-aluno, nome_aluno Cursos: cod-curso, nome_curso

Disciplinas: cod-disciplina, nome_disciplina

Como relacionar as diversas tabelas?

(30)

30

Esquema Relacional

• A partir dos atributos anteriormente detetados é possível elaborar as tabelas de cada entidade. Em primeiro lugar é necessário detetar informação redundante e construir tabelas auxiliares que minimizem essa redundância. Em regra, para cada relação de muitos para muitos cria-se uma nova relação cujos atributos serão os atributos chave das respetivas entidades relacionadas.

• Continuando com o exemplo apresentado, verifica-se que as relações Alunos e Disciplinas possuem um relacionamento de muitos para muitos, do qual resultará uma nova Tabela Notas com os atributos: cod-aluno e cod-disciplina, e ainda o atributo do relacionamento, nota.

(31)

31

No exemplo anterior…

• Tabela Cursos

• Tabela Alunos

• Tabela Disciplinas

• Tabela Notas

Cod_Curso Nome_Curso

Cod_Aluno Cod_Disciplina Nota Cod_Aluno Nome_Aluno

Cod_Disciplina Nome_Disciplina Cod_Curso

(32)

32

O correspondente DER…

Cursos Disciplinas

Alunos Notas

(33)

33

O correspondente ER…

Cursos Disciplinas

Alunos Notas

Cod_Curso Nome_Curso

Cod_Disciplina Cod_Curso

Nome_Disciplina

Cod_Aluno Nome_Aluno

Cod_Aluno Cod_Disciplina Nota

(34)

34

Um cenário possível

Cursos

Cod_Curso Nome_Curso

MSI Mestrado em Sistemas de Informação

MEGSI Mestrado em Engenharia e Gestão de Sistemas de Informação MSerInf Mestrado em Serviços de Informação

Alunos

Cod_Aluno Nome_Aluno A01 Alberto Silva

A02 Maria Pinto

A03 Paula Sousa

Disciplinas

Cod_Disciplina Nome_Disciplina Cod_Curso

ACSI Análise e Concepção de Sistemas de Informação MSI DSI Desenvolvimento de Sistemas de Informação MSI

WS Web Semântica MSerInf

Notas

Cod_Aluno Cod_Disciplina Nota

A01 ACSI 15

A02 ACSI 12

A03 ACSI 16

A01 GSI 11

A02 GSI 18

A03 GSI 14

Referências

Documentos relacionados

O objetivo desta pesquisa foi investigar o papel da Educação Física na Educação Infantil, considerando-se os objetivos gerais, objetivos específicos, os conteúdos da

98: “En- quanto não permitir o fundo de custeio dos serviços de inspeção, a designação de inspetores especializados para orientação do en- sino da Musica e dos exercícios

sem discriminação”; “...o ensino inclusivo será uma oportunidade das pessoas portadoras de necessidades especiais de mostrar suas potencialidades”; “espero que esta

Aprendizado geral dos jogos esportivos de forma implícita - lúdica Escola da Bola - O ABC da Aprendizagem do Jogo Implícito / Lúdico. O Problema / As causas A solução:

Savants são pessoas que demonstram capacidades superiores em uma inteligência, enquanto suas outras inteligências funcionam num baixo ritmo.. Ex.: Rain Man (baseado numa

Mediação significa que o t rabalho do professor é viabilizar a relação at iva do aluno com a mat éria de est udo, at ravés de obj et ivos, cont eúdos, mét odos e formas

Anche dopo il rilascio bisogna restare nella posizione precedentemente assunta fino al momento dell'impatto della freccia sul bersaglio ed evitare bruschi cali di tensione

1 - Entrada da mão muito próxima da cabeça. 2 - Entrada da mão fora da largura do ombro.. 3 -Tração com o braço fora do alinhamento do corpo.. 4 - Batida com elevação excessiva