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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE

DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

EDILSON BEZERRA DE OLIVEIRA FILHO

O REFLEXO DOS JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO NO PATRIMÔNIO DOS ACIONISTAS DAS EMPRESAS TRIBUTADAS PELO LUCRO REAL NO ANO DE 2012

ORIENTADOR: JOSÉ MARIANO NETO

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EDILSON BEZERRA DE OLIVEIRA FILHO

O REFLEXO DOS JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO NO PATRIMÔNIO DOS ACIONISTAS DAS EMPRESAS TRIBUTADAS PELO LUCRO REAL NO ANO DE 2012

Artigo apresentado ao curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial à obtenção do título de bacharel em Ciências Contábeis.

BANCA EXAMINADORA:

PROFESSOR (A) EDUARDO RODRIGUES LINHARES PROFESSOR (A) EDITINETE ANDRE DA ROCHA GARCIA

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O REFLEXO DOS JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO NO PATRIMÔNIO DOS ACIONISTAS DAS EMPRESAS TRIBUTADAS PELO LUCRO REAL NO ANO DE 2012

BEZERRA, Edilson RESUMO

Este estudo tem como objetivo analisar o reflexo dos juros sobre capital próprio no patrimônio dos acionistas das empresas tributadas pelo lucro real, que a partir da promulgação da Lei n° 9249/95 tornou-se uma alternativa para remunerar os sócios das empresas, onde escolhida essa alternativa a empresa tem direito a deduzir o valor do mesmo na base de cálculo do IR e da CSLL. Para a análise dos resultados utilizou-se um estudo de caso com uma simulação demonstrando o recebimento dos juros sobre capital próprio por pessoa física e jurídica, sendo que quando recebido por pessoa física esse tipo de remuneração torna-se recomendada, pois os acionistas receberão uma remuneração maior do que se recebessem apenas por dividendos, apesar do pagamento do imposto retido na fonte pela pessoa física. Já quando recebido por pessoa jurídica esse tipo de remuneração pode não ser tão atrativa, pois os juros sobre capital próprio serão considerados receita financeira podendo acarretar em uma tributação maior para a empresa recebedora.

Palavras-chave: Juros Sobre Capital Próprio. Planejamento Tributário. Acionistas. 1 INTRODUÇÃO

O Sistema Tributário Brasileiro torna-se cada vez mais complexo, tendo em vista as várias atualizações em seus instrumentos, fazendo com que os profissionais da área estejam sempre em constante atualização e aprendizado.

A alta carga tributária do país diminui bastante a maximização dos resultados para as empresas, logo as mesmas podem utilizar diversas ferramentas e benefícios concedidos legalmente para reduzir custos com o objetivo de diminuir os pesados encargos que lhe são impostos.

A forma como se remunera os sócios pode ser usada como planejamento tributário, tendo em vista que os mesmos estão cada vez mais interessados em obter retornos maiores pelos ativos investidos nessas empresas.

A necessidade de se ter um planejamento tributário eficiente se torna cada vez mais exigido nas organizações com o passar dos anos. Portanto, torna-se importante tendo em vista um melhor aprimoramento do planejamento tributário nas empresas, ressaltando a redução dos valores pagos de IRPJ e CSLL nas empresas tributadas pelo lucro real que pagam Juros Sobre Capital Próprio a seus acionistas.

Dessa forma coloca-se um grande desafio para as empresas que é a redução dos custos se adequando com essas constantes mudanças, tendo em vista que a atual conjuntura tributária brasileira afeta diretamente o resultado dessas sociedades, que acabam tendo que buscar alternativas menos onerosas através de uma gestão tributária adequada, de acordo com as atividades praticadas pela empresa com o objetivo de maximizarem seus lucros.

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tão vantajosa, como por exemplo, se o recebedor for uma pessoa jurídica, dessa forma pagando mais impostos.

O contexto do planejamento tributário na distribuição de lucros subsidia o problema científico: Qual o reflexo dos juros sobre capital próprio no patrimônio dos acionistas das empresas tributadas pelo lucro real no ano de 2012?

Para solucionar o problema proposto o objetivo geral do artigo é analisar o reflexo dos juros sobre capital próprio, como ferramenta de planejamento tributário, para os acionistas das empresas tributadas pelo lucro real no ano de 2012.

De forma complementar foram utilizados os seguintes objetivos específicos:

a) Definir e caracterizar Juros Sobre Capital Próprio; b) Demonstrar outras formas de remuneração dos sócios;

c) Comparar os Juros Sobre Capital Próprio com outras formas de remuneração elaborando um modelo de cálculo;

d) Apontar quais as vantagens e limitações dos juros sobre capital próprio na visão dos acionistas.

O presente artigo está estruturado em cinco seções. A primeira aborda o aspecto introdutório analisando o planejamento tributário e o lucro real definindo os aspectos legais no que se diz respeito aos juros sobre capital próprio. A segunda analisa e define outras formas de remuneração aos acionistas e relaciona os juros sobre capital próprio com a teoria dos stakeholders.

A terceira seção apresenta a metodologia da pesquisa, a quarta seção apresentará a avaliação das formas de distribuição de lucros destacando-se a distribuição por Juros Sobre Capital Próprio e dividendos. Para finalizar, a seção cinco apresenta as conclusões da pesquisa e os resultados obtidos bem como sugestões para futuras pesquisas.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Planejamento tributário no regime de tributação pelo lucro real

Uma das ferramentas utilizadas pelas empresas que contribui para a redução de custos é o planejamento tributário, para Fabretti (2013, p. 32):

O estudo feito preventivamente, ou seja, antes da realização do fato administrativo, pesquisando-se seus efeitos jurídicos e econômicos e as alternativas legais menos onerosas, denomina-se Planejamento Tributário, que exige antes de tudo, bom senso do planejador.

Deve-se ressaltar que o planejamento tributário é particular de cada organização, pois cada empresa possui necessidades e características particulares, como tipo de serviço prestado, regime de tributação, dentre outras.

De acordo com Campos et al. (2011), o planejamento administrativo da organização é a base para o planejamento tributário, tendo em vista que a administração da empresa deve fazer um estudo prévio das obrigações que geram a obrigação fiscal, pois a partir de suas características, a interpretação da legislação pode acarretar em uma economia tributária.

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[...] afigura-se-nos correto conceituar o Planejamento Fiscal como uma técnica gerencial que visa projetar as operações industriais, os negócios mercantis e as prestações de serviços, visando conhecer as obrigações e os encargos tributários inseridos em cada uma das respectivas alternativas legais pertinentes para, mediante meios e instrumentos legítimos, adotar aquela que possibilita a anulação, redução ou adiamento do ônus fiscal.

Assim, de forma aprofundada e planejada o gestor poderá em qualquer área de atuação conhecer melhor a legislação tributária que é aplicada a organização, sabendo que a escolha, quando possível, do regime de tributação pelo lucro real ou presumido torna-se uma ferramenta de planejamento tributário muito útil.

O regime de tributação pelo lucro real é definido por Rodrigues et al. (2008, p. 23) “ conceitua-se o Lucro Real como o lucro líquido contábil do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações previstas no Regulamento do Imposto de Renda”.

Para esclarecer o conceito de lucro real torna-se necessário o conceito de lucro líquido, pois o do mesmo que se dá a base de cálculo para os impostos. Iudícibus, Martins e Gelbcke (2006, p. 28) conceituam lucro líquido como sendo:

O lucro ou prejuízo apurado nessa demonstração é o que se pode chamar de lucro dos acionistas, pois, além dos itens normais, já se deduzem como despesas do Imposto de Renda e as participações sobre os lucros a outros que não são acionistas, de forma que o lucro líquido demonstrado é o valor final a ser adicionado ao patrimônio líquido da empresa que, em última análise, pertence aos acionistas, ou é distribuído como dividendo.

O lucro líquido do período é o próprio lucro tributável para fins de legislação do Imposto de Renda, onde o mesmo é obtido através da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) que segundo Iudícibus, Martins e Gelbcke (2006) é a apresentação resumida das operações da empresa durante o exercício social que demonstram o lucro do período.

Com relação às pessoas jurídicas que são obrigadas ao lucro real, de acordo com a Lei n° 9.718/1998, Art. 14:

a) Que tenham receita total, no ano calendário anterior, superior a R$ 48.000.000,00, ou proporcional ao numero de meses do período, quando inferior a 12 meses;

b) Que tenham atividade de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de credito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;

c) Que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;

d) Que, autorizadas pela legislação tributaria usufruam de benefícios fiscais, relativos à isenção ou redução de impostos;

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Através de um planejamento tributário as pessoas jurídicas que não estão enquadradas nos itens acima e que por esse estudo obtiverem vantagens com a tributação pelo lucro real, podem optar a esse tipo de regime de tributação.

Já com relação aos períodos de apuração, o lucro real das pessoas jurídicas deve ser calculado conforme Young (2003, p. 36):

a) trimestral, encerrando-se os períodos em 31/03 – 30/06 – 30/09 –

31/12;

b) anual, com pagamentos mensais por estimativa; c) na data da extinção da pessoa jurídica;

d) na data do evento, nos casos de incorporação, fusão, cisão ou encerramento das atividades da pessoa jurídica.

Deve-se ressaltar que a escolha do período acontece a partir do primeiro pagamento, com um Documento de Arrecadação (DARF) que contém um código específico que identifica a opção realizada.

O trabalho do contador é uma ferramenta importante para a empresa que procura por um planejamento tributário eficaz, como afirma Oliveira (2008), pois as atividades do planejamento tributário racionalizam os custos, sendo competência do contador, onde o mesmo deve conhecer a legislação fiscal vigente podendo procurar lacunas na mesma sem afrontar o fisco.

Vale ressaltar que, de acordo com Fabretti (2013), o fisco vem ao longo dos anos eliminando as lacunas ainda existentes na legislação tributária com as diversas alterações na lei, com isso o papel do contador e dos gestores tributários das empresas tornam-se cada vez mais essencial do ponto de vista do planejamento tributário.

Utilizar-se desses benefícios concedidos legalmente ou dessas lacunas é chamado de elisão fiscal. Segundo Moraes (1996, p. 468) “a ação do contribuinte que procura evitar ou reduzir a carga tributária, ou mesmo retardá-la, através de procedimentos lícitos, legítimos, admitidos por lei.”

A elisão fiscal é um procedimento lícito que visa à redução do ônus tributário, não se confundindo com o conceito de evasão fiscal, que segundo Oliveira (2008, p. 186) “a doutrina vem optando pelo termo evasão fiscal para exprimir a sonegação fiscal mediante procedimentos ilícitos, e elisão fiscal nos caso de ações legais do contribuinte para reduzir ou evitar o pagamento de tributos.”

Dessa forma a evasão utiliza-se de meios ilícitos e de forma dolosa, como fraude, sonegação, simulação, no intuito de ocultar ou diminuir o montante a ser pago ao governo, onde os mesmos são considerados crimes contra a ordem tributária como dispõe a Lei n° 8.137/90.

2.2 Juros sobre capital próprio x dividendos

De acordo com o Art. 9°, da Lei n° 9.249/95, os Juros sobre Capital Próprio (JSCP) tornaram-se uma alternativa fiscal para se remunerar os acionistas:

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da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), tornando-se como afirma Pêgas (2003, p. 386) “a substituição dos dividendos pelos juros sobre capital próprio representa poderoso instrumento de planejamento legal da tributação sobre o lucro”.

Deve-se ressaltar que a opção de pagar os juros sobre capital próprio apresentou uma evolução no planejamento tributário como afirma Martins (1996, p. 510): “a permissão fiscal para reconhecer os juros sobre capital próprio não deixa de ser um passo importante. Essa era, sem dúvida, uma reivindicação antiga da contabilidade”.

Isso ocorre tendo em vista que o lucro verdadeiro de uma empresa seria obtido após a remuneração dos seus financiadores, inclusive dos seus sócios, logo a contabilização dos juros sobre capital próprio traria uma maior equiparação entre o lucro contábil e o lucro econômico.

Com relação à dedutibilidade dos JSCP, deve limitar-se ao maior dos seguintes valores de acordo com a Instrução Normativa n° 93/97, Art. 29, incisos I e II:

I) 50% do lucro líquido do período antes da dedução desses juros; II) 50% do somatório dos lucros acumulados e reservas de lucro.

Dessa forma, o mesmo é uma faculdade concedida às empresas tributadas pelo lucro real de remunerarem seus sócios e acionistas, sendo calculado através da incidência de um percentual sobre o patrimônio líquido, assim, essa dedução dos juros sobre capital próprio possui um limite, onde só poderão ser deduzidos integralmente se o lucro obtido no período ou o saldo das reservas de lucros forem maiores em 50% aos valores que serão pagos em juros sobre capital próprio.

Deve-se ressaltar que o patrimônio líquido utilizado como base de cálculo dos juros sobre capital próprio, é aquele que foi encerrado no período anterior ao da remuneração que está sendo calculado e que não poderão integrar o patrimônio líquido, para efeito de cálculo dos JSCP, os saldos das reservas de reavaliação e de correção monetária.

Já o percentual que incidirá sobre o patrimônio líquido é limitado pela variação pro-rata dia da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) que é indexada pelo Banco Central do Brasil (BACEN).

Com relação à classificação os JSCP a Instrução Normativa n° 11/96 dispõe no Art. 30:

[...] Parágrafo único. Para efeito de dedutibilidade na determinação do lucro real, os juros pagos ou creditados, ainda que imputados aos dividendos ou quando exercida a opção de que trata o § 1° do artigo anterior, deverão ser registrados em contrapartida de despesas financeiras.

Também de acordo com o Art. 347 do RIR/99, os juros pagos ou creditados sujeitam-se à incidência de IR na fonte à uma alíquota de 15%, o que leva, em muitos casos, aos acionistas imaginarem que estão recebendo menos do que se fossem distribuídos dividendos.

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futuros ganhos de capital e pagamentos correntes em dinheiro, os aspectos tributários assumem um importante papel.

Concordando com o que foi dito, Graton, Martins e Yamashita (2009, p. 20): Os dividendos representam uma destinação do lucro do exercício, dos lucros acumulados ou de reservas de lucros aos acionistas da sociedade. Em casos especiais é que poderão ser utilizadas as reservas de capital para o pagamento de dividendos às ações preferenciais. A empresa deve distribuir seus lucros para seus acionistas, essa parcela de lucro que é dividida é conhecida como dividendo, e é proporcional ao capital investido por cada sócio. Destacando-se que de acordo com a Lei n° 6.404/76, quando o estatuto for omisso em relação à importância que deve ser paga, a mesma deve corresponder à metade do lucro do exercício diminuindo ou aumentando com o valor da reserva legal e de contingência e não podendo ser inferior a 25% do mesmo lucro ajustado.

Segundo Gitman, (2005, p. 476):

[...] o pagamento ou não de dividendos em dinheiro e aos acionistas da empresa é de decisão a ser tomada pelos membros do Conselho de Administração, em reuniões trimestrais ou semestrais. O desempenho financeiro do período passado recente, bem como as perspectivas de desempenho no futuro, são elementos básicos para a decisão sobre os dividendos. A data de pagamento se houver dividendo declarado, também deverá ser estipulada.

Os dividendos representam um retorno que os proprietários e os investidores esperam receber pelo capital investido na empresa, os mesmo devem proporcionar financiamento suficiente para maximizar a riqueza dos proprietários. Quando os mesmos não são distribuídos, espera-se que eles representem uma espécie de financiamento interno, tendo em vista que continuarão aplicados na empresa.

Existem diversas restrições contratuais relacionadas ao pagamento de dividendos pela empresa, estas limitações devem estar no contrato social, que deve ser embasado na Lei das S.As, no Art. 202, § 1:

O estatuto poderá estabelecer o dividendo como porcentagem do lucro ou do capital social, ou fixar outros critérios para determiná-lo, desde que sejam regulados com precisão e minúcia e não sujeitem os acionistas minoritários ao arbítrio dos órgãos de administração ou da maioria.

Assim, pode-se dizer que algumas empresas adotam uma política de distribuição de dividendo fixo, tornando a incerteza para os seus acionistas bem menor, o que pode levar ao acionista a optar por esse tipo de remuneração.

Em 1° de janeiro de 1996, a Lei n° 9.249/95 em seu Art. 10, determinou que os lucros ou dividendos pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real não estarão sujeitos à incidência de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF).

A vantagem dos dividendos em relação aos juros sobre capital próprio, é que sobre este incide o IRRF, tornando-o menos atrativo.

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torna-se um elemento que define o tipo de distribuição de lucros que os sócios farão opção.

É notório que o JSCP representou uma evolução positiva para a Contabilidade, tendo em vista que oferece uma nova alternativa para os sócios, onde os mesmos têm o objetivo de maximizar seus lucros, mas também reduzir os custos para a empresa, pois serão remunerados de uma forma que acarretará uma economia tributária para a organização, ou seja, um ganho para ambas as partes.

Porém, apesar da importância dessa nova forma de remuneração aos acionistas, nem sempre existe uma vantagem para os beneficiários, pois dependendo do mesmo ser pessoa física ou jurídica, a opção por esse método pode não ser atrativa, já que se for pessoa jurídica a remuneração será considerada receita financeira, o que acarretará em aumento na base de cálculo do IRPJ e da CSLL.

Além da remuneração pelos investimentos, o sócio pode auferir pelo trabalho que o mesmo presta na empresa, como afirmam Graton, Martins e Yamashita (2009, p. 23): “Pró-labore é uma forma de remunerar os sócios da empresa de acordo com o trabalho por eles prestado como diretor, administrador ou membro do conselho de administração.”

Esse valor é definido no contrato social e sua fixação depende da vontade dos sócios, inclusive podem dispensar a remuneração, a mesma é compatível com o cargo exercido.

Com relação a sua tributação em relação ao Imposto de Renda, o Art. 43 do RIR/99 diz:

São tributáveis os rendimentos provenientes do trabalho assalariado, as remunerações por trabalho prestado no exercício de empregos, cargos e funções, e quaisquer proventos ou vantagens percebidos, tais como:

I - salários, ordenados, vencimentos, soldos, soldadas, vantagens, subsídios, honorários, diárias de comparecimento, bolsas de estudo e de pesquisa, remuneração de estagiários [...]

Dessa forma, pode-se concluir que a legislação do imposto de renda não impõe o sócio a retirada do pró-labore, apenas estabelece que os rendimentos são tributáveis na fonte e na declaração do beneficiário. Conforme Chaves (2008, p. 35):

O imposto de renda retido na fonte não é da pessoa jurídica, é sim da pessoa física, mais fica condicionado na soma do imposto. Afinal, não é uma coisa só, ou seja, em uma linguagem popular, não é tudo do mesmo bolso. A verdade, e que talvez deva ser lembrada, é que o sócio precisa viver e, para isso, precisa de dinheiro para a sua manutenção. Então, ele recebe o chamado pró-labore (salário dos sócios), que é tributado pelo imposto de renda e o INSS com as alíquotas de 27,5% e 20%, respectivamente, embora os 20% da empresa, de todo modo, sejam tudo do mesmo bolso.

Esses valores constam na tabela progressiva que é disponibilizada pela Receita Federal para determinar o cálculo do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). Sobre o pró-labore também será calculado 20% de Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) patronal, mais 11% descontado do sócio.

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Freeman (1984, p. 46) definiu stakeholder como “qualquer grupo ou indivíduo que pode afetar ou é afetado pela realização dos objetivos da empresa”.

Assim, pode-se considerar que a organização pertence a um sistema aberto com diversas influências, pois os stakeholders irão atuar de forma direta ou indiretamente na escolha estratégica e na tomada de decisão organizacional.

A principal classificação de stakeholders são acionistas, fornecedores, empregados, administradores, comunidade e consumidores (FREEMAN, 1984).

Segundo Friedman (1970) o maior objetivo da empresa é maximizar o capital investido pelos acionistas, dessa forma o lucro distribuído aos sócios gera ganhos para a toda sociedade (Teoria dos Stockholders).

Argenti (1997) também faz algumas críticas à teoria dos stakeholders, onde para o mesmo, o objetivo da empresa seria alcançar resultados positivos para seus acionistas e não atender às necessidades de seus stakeholders.

Logo, a forma de como os acionistas recebem os retornos investidos é de fundamental importância, pois servem como instrumento motivador, tendo em vista que os valores pagos, sejam dividendos ou juros sobre capital próprio, alavancam novos investimentos e uma maior participação dos acionistas no negócio, pois a empresa deve maximizar seus lucros para que seus acionistas permaneçam no negócio, obtendo resultados financeiros que os satisfaçam.

Para Gitman (2005) os sócios também conhecidos como shareholders representam a própria razão do negócio, os mesmos acreditam que a capacidade produtiva da organização move-se por resultados financeiros que satisfaçam seus interesses, enfatizando que os sócios devem receber a maior remuneração possível.

O autor tem a convicção de que as duas teorias são de fundamental importância para os objetivos da organização, porém o mesmo acredita que a teoria de Freeman é de fundamental importância, tendo em vista que a influência dos stakeholders externos contribui diretamente com o resultado da empresa, pois em um mercado globalizado em que a empresa deve ser socialmente responsável no ambiente onde está inserida, suas ações podem impactar os stakeholders, podendo contribuir de forma positiva ou não no lucro da empresa e consequentemente numa maior distribuição aos seus acionistas. 3 METODOLOGIA

A metodologia é de suma importância, pois a mesma contribui significativamente para o desenvolvimento e execução do trabalho científico. Os métodos de pesquisa utilizados são o dedutivo e o indutivo, pois de acordo com Gil (2010) o primeiro parte de princípios conhecidos e indiscutíveis possibilitando chegar ao resultado analisando apenas as bases teóricas, já o método indutivo parte do conhecimento empírico e da observação e vivência do caso em questão.

O tema em questão trata dos dois métodos, já que precisa das bases teorias do método dedutivo e aplicará um estudo de caso e simulação nas bases do método indutivo.

Quanto aos objetivos, a pesquisa foi definida como sendo exploratória. De acordo com Gil (2010, p.41):

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experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso.

A pesquisa explora os Juros Sobre Capital Próprio na visão dos acionistas, onde o mesmo procurou analisar, as vantagens e desvantagens do recebimento dessa forma de remuneração por acionistas pessoa física e jurídica, comparando com a remuneração por dividendos.

Também foi empregada quanto ao delineamento a pesquisa bibliográfica, que segundo Gil (2010, p. 44) “[...] é desenvolvida a partir do material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos.” Dessa forma por meio da pesquisa tem-se acesso a boa parte do que já foi escrito sobre o tema estudado.

Para facilitar o entendimento dos conceitos teóricos, utilizou-se de dados de uma empresa de grande porte tributada pelo lucro real, como um estudo de caso, mas os dados foram transformados em uma simulação por questão de sigilo.

Dessa forma, foi utilizado um método comparativo que tem a finalidade de verificar as semelhanças entre os métodos de distribuição de lucros, bem como vantagens e limitações dos juros sobre capital próprio, demonstrando qual dos dois métodos seria o mais vantajoso diante dos acionistas.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Após as explanações introdutórias para a elaboração da pesquisa apresenta-se os resultados da análise da companhia A, sendo a mesma uma empresa de grande porte do ramo de comércio varejista de produtos alimentícios situada na cidade de Fortaleza (CE), tributada pelo lucro real anual que no ano de 2011 possuía um patrimônio líquido de R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais), disposto conforme Tabela 1:

Tabela 1 – Composição do patrimônio líquido

Patrimônio Líquido da Cia A – 2011 Em R$ mil

1 Capital Social 25.000

2 Reservas de Lucros 5.000

3 Total 30.000

Fonte: Elaborado pelo autor

A empresa planejou no ano de 2012, distribuir a seus sócios, como forma de remuneração, os juros sobre capital próprio, dessa forma serão verificadas as consequências de tal método de remuneração, tendo em vista as vantagens perante seus acionistas.

Tabela 2 – Cálculo dos JSCP – Valores em R$ mil

1 Patrimônio Líquido da Cia A – 2011 30.000

2 TJLP 2012 (%) 5,75

3 JSCP 1.725

4 IRRF (15%) 258,75

5 Valor Líquido dos JSCP 1466,25

Fonte: Elaborado pelo autor

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máximo que poderá ser deduzido da base de cálculo do imposto de renda como JSCP de R$ 1.725.000,00 (Tabela 2, item 3) sendo esse valor uma despesa para a empresa, e ainda sobre o mesmo a empresa reterá o IRRF no valor de 15% (Tabela 2, item 4) que dará um montante de R$ 258.750,00, restando um valor líquido aos sócios de R$ 1.466.250,00 (Tabela 2, item 5).

A Tabela 3 apresenta uma análise comparativa do lucro líquido do exercício em 2012, onde na segunda coluna apresenta-se utilizando os Juros Sobre Capital Próprio e na terceira coluna sem a distribuição dos mesmos. Deve-se ressaltar que os JSCP devem ser revertidos para a composição do lucro do exercício (Tabela 3, item 7), pois primeiramente a empresa deve encontrar o valor de seus dividendos a distribuir e só depois diminuir dos JSCP, para assim encontrar o valor conjunto da distribuição.

Tabela 3 – Diferença da utilização dos JSCP

Utilizando JSCP ( em $ mil) Não utilizando JSCP (em $ mil)

1 Lucro Tributável do Período 80.000 80.000 2 (-)Juros sobre capital próprio 1.725

3 Lucro Tributável 78.275 80.000

4 IRPJ (15%) 11.741,25 12.000

5 Adicional IRPJ (10%) 7.803,50 7.976

6 CSLL (9%) 7.044,75 7.200

7 Reversão dos JSCP (JSCP +

IRRF) 1.725

8 Lucro do Exercício 53.410,5 52824

Fonte: Elaborado pelo autor

A empresa no ano de 2012 obteve um lucro tributável de R$ 80.000.000,00 (Tabela 3, item 1) possuindo um saldo de reserva de lucros de R$ 5.000.000,00 (Tabela 1, item 2) que atendem aos requisitos legais que permitem a utilização dos JSCP, que são ter um lucro no período ou saldo de reserva de lucros em valor superior a 50% dos valores a serem pagos ou creditados, dessa forma os juros sobre capital próprio (Tabela 3, item 2) não ultrapassaram os limites instituídos em lei, que seriam de 50% do lucro acumulado do período, R$ 40.000.000,00, e, 50% do saldo de reserva de lucros, R$ 2.500.000,00, podendo a mesma deduzir integralmente como despesa financeira.

Conclui-se na Tabela 3 que com a distribuição dos JSCP, a empresa paga menos impostos, e obtém um lucro do exercício maior (Tabela 3, item 8) , possibilitando uma maior distribuição do mesmo aos sócios na forma de dividendos. Pode-se ver a redução dos impostos na Tabela 4:

Tabela 4 – Diferença dos impostos

Impostos Com JSCP (em $ mil) Sem JSCP (em $ mil)

1 IRPJ (15%) 11.741,25 12.000

2 Adicional (10%) 7.803,50 7.976

3 CSLL (9%) 7.044,75 7.200

4 IRRF 258,750

5 Diferença Total 327,75

Fonte: Elaborado pelo autor

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esse valor poderá, de acordo com a decisão dos sócios, ser distribuído ou reinvestido na empresa.

Tabela 5 – Distribuição de dividendos e JSCP

Utilizando JSCP (em $ mil) Não utilizando JSCP (em $ mil)

1 Lucro do exercício 53.410,50 52.824

2 Dividendos Total 26.705,25 26.412

3 JSCP (Descontado IRRF) 1.466,25

4 Dividendos Complementar 25.239 26.412

Fonte: Elaborado pelo autor

A empresa adota em sua política de distribuição de dividendos de 50% do lucro do exercício, assim quando utiliza JSCP, deve-se primeiramente encontrar o valor dos dividendos totais (Tabela 5, item 2) e logo após descontar os JSCP (Tabela 5, item 3) para assim encontrar o valor a ser distribuído por dividendos (Tabela 5, item 4).

Nota-se a vantagem adquirida através da distribuição pelo JSCP, onde através do mesmo o lucro tributável da empresa torna-se menor com a redução dos JSCP (Tabela 3, item 3), consequentemente proporcionando uma maior distribuição para com os sócios da empresa.

Deve-se ressaltar que os dividendos não sofrerão nenhuma incidência de tributo como previsto no Art. 10, da Lei n° 9.249/95, diferentemente dos JSCP que o tratamento fiscal deve ser considerado se o recebedor da remuneração é pessoa física ou jurídica. No caso, se o destinatário for pessoa física, o mesmo deve considerar o valor líquido recebido, já que a retenção ficou por conta da empresa, porém, se for pessoa jurídica domiciliada no Brasil tributado pelo lucro real deverá considerar a entrada da remuneração como receita financeira e pelo valor bruto, sendo o IRRF tratado como antecipação do valor devido como mostra as Tabelas 6 e 7 seguir:

Tabela 6 – Recebimento por pessoa física

Recebimento por PF Utilizando JSCP (em $ mil) Não utilizando JSCP (em $ mil)

1 JSCP 1.725

2 (-) IRRF (258,75)

3 Dividendos 25.239 26.412

4 Total Recebido 26.705,25 26.412

Fonte: Elaborado pelo autor

Pode-se notar que quando o acionista for pessoa física, a utilização dos JSCP trará vantagens tanto para a empresa pagadora quanto para o acionista recebedor da remuneração, fazendo com que a parcela recebida (Tabela 6, item 4) seja maior do que se fosse paga apenas por dividendos apesar do desconto de 15% do IRRF.

Tabela 7 – Recebimento por pessoa jurídica

Recebimento por PJ Utilizando JSCP (em $ mil) Não utilizando JSCP (em $ mil)

1 JSCP 1.725

2 IRPJ (15%) (258,75)

3 Adicional (10%) (148,50)

4 CSLL (9%) (155,25)

5 JSCP Líquido 1162,50

6 Dividendos Isentos 25.239 26.412

7 Total Recebido 26.401,5 26.412

(14)

Já para o recebedor pessoa jurídica, não é atrativo receber juros sobre capital próprio, pelo fato do valor recebido pelo mesmo ser tributado, aumentando a base de cálculo do IRPJ e da CSLL, e consequentemente pagando mais imposto sobre tal remuneração recebida, fazendo com que o recebimento apenas por dividendos seja mais atrativo do que em conjunto por JSCP.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa em questão procurou evidenciar a utilização dos juros sobre capital próprio e seu reflexo no patrimônio dos acionistas das empresas tributadas pelo lucro real tendo em vista se o beneficiário é pessoa física ou jurídica.

O resultado comprovou que a utilização dos juros sobre capital próprio torna-se vantajoso para a empresa pagadora, pois resulta em uma economia tributária, fazendo com que esse valor economizado possa ser reinvestido da empresa.

Com relação ao pagamento aos sócios, pessoas físicas, os juros sobre capital próprio são altamente recomendados, tendo em vista que com a redução dos pagamentos de tributos da empresa, o valor a distribuir aumenta e consequentemente o acionista termina por receber uma remuneração maior do que se fosse distribuído apenas dividendos, mesmo com a retenção do imposto na fonte pela pessoa física.

Já com relação ao recebimento pelos acionistas, pessoas jurídicas, a utilização dos juros sobre capital próprio não é tão atrativa, pois o valor recebido é considerado como receita financeira para a empresa recebedora da remuneração aumentando a base de cálculo do IRPJ e da CSLL, diferentemente do recebimento apenas por dividendos que é isento dos mesmos.

Pode-se concluir que a adoção dos juros sobre capital próprio deve ser analisada observando as características de cada empresa em conjunto com seus acionistas e investidores, ressaltando a utilização do planejamento tributário que é uma ferramenta fundamental para a redução de custos nas empresas, e que para pesquisas futuras o autor sugere-se que utilizem setores que contribuem com elevados volumes de tributação em IRPJ e CSLL.

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Tabela 2 – Cálculo dos JSCP – Valores em R$ mil
Tabela 3 – Diferença da utilização dos JSCP
Tabela 7 – Recebimento por pessoa jurídica

Referências

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