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Relatório de Intercâmbio

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Academic year: 2021

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Relatório de Intercâmbio

1. Identificação

Nome: Rodrigo de Oliveira Letras, 5º (de 7) período.

2. Pontos positivos e negativos

Um ponto forte de um intercâmbio acadêmico é poder ver outras abordagens ao que se estuda, ou conhecer novas linhas de pesquisa, aperfeiçoando a língua estrangeira e sem pagar pela universidade. A parte fraca do programa é a falta de bolsa (pelo menos para a universidade de minha escolha), que pode distanciar o intercambista da participação acadêmica integral, uma vez que ele precise trabalhar.

3. Maiores dificuldades

O que considero fator dificultador é a distância da família, cultura e amigos, que é sempre considerável, porém deve ser esperada. Todos sofrem com isso e mesmo assim, viajam e têm sucesso e, depois, muita saudade.

4. Assistência da UFPB

O pré-viagem foi excelente, bastante acessível e elucidativo. Porém gostaria de sugerir à AII, um acompanhamento mais próximo dos alunos durante a viagem, para que as condições de vida lá fora não esmaeçam a idéia do vínculo exterior-UFPB.

INFORMAÇÕES TURÍSTICAS

1. País e cidade? Expectativas?

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ingleses trabalhem durante a graduação e o visto pressupõe 20h de trabalho, para que eu pudesse minimizar a ajuda caseira vinda do Brasil. Manchester é perfeitamente servida de oportunidades de emprego para estudantes.

2. Clima?

Normalmente, da chegada, em meados de Setembro, ainda outono, a temperatura está bem suportável, uns 17ºC. Para o resto da estada, é recomendado um bom casaco para frio intenso, algo que é quase inexistente no mercado de João Pessoa, por razões óbvias. Eles custam caro no Brasil (estimo média de R$ 400). Melhor comprar no país de destino. Aquecimento interno é obrigatório por lei, então você precisa, normalmente, de um só casaco grande e vários casaquinhos finos para dentro de casa, que também são baratinhos lá em sebos. Cachecol é vital.

3. Turismo?

Com dinheiro apenas das 20h de trabalho, (mais do que 20h em períodos não-letivos, em concordância com a lei britânica) conheci todo o Reino Unido (UK): Inglaterra em dias de folga e sem aula, países vizinhos nos feriados ou na Reading Week – semana sem aulas destinada à leitura; você pode ler durante as muitas horas de trem – e boa parte da Europa após o término do programa.

INFORMAÇÕES SOBRE CUSTO DE VIDA

1. Custo?

A passagem aérea saiu por volta de US$ 1200, ida e volta, pela STB. Basicamente, tudo que se gasta para chegar, uma vez que a universidade dispõe, gratuitamente, de serviço de recepção. Agendar bem antes.

2. Hospedagem?

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Fica na Oxford Rd., supostamente a via de linhas de ônibus mais movimentada da Europa, e assim é servida de qualquer necessidade, banco, loja, supermercado etc. Ficou por volta de 350 Libras por mês, durante 7 meses, mais 150 de calção. Tem Internet de graça e não tem refeição, mas você não precisa pagar nenhuma conta extra, como energia, água ou aquecimento, que são caríssimos na Inglaterra. Algumas pessoas (principalmente os ingleses e Erasmus – intercambistas europeus) optam por dividirem casa ou apartamento muitas vezes com estranhos. Isso é sem problemas de convivência, feito pela Internet, como o site da Homes4UK, mas o problema é que você não está lá para ver o imóvel, e, pelas contas e distância, o barato pode sair caro. O único contra das residências estudantis, a meu ver, é a idade dos internos que, em sua quase totalidade, são freshers – calouros – de 18 anos, e o clima da moradia pode ser bem agitado e pouco acadêmico, às vezes. Próximo da totalidade dos estudantes do segundo ano ou do último, como um movimento natural, deixam os halls e procuram moradia para dividir entre amigos ou desconhecidos mesmos, que depois viram amigos... ou inimigos (convivência, faz parte)... ou viram nada.

3. Refeições?

Como trabalhei em catering (bares, restaurantes etc) comia bem e de graça, muitas vezes. Quando não, sempre evitei a universidade, achei um pouco sofisticado demais e caro. Cozinhava por mim mesmo ou usava, poucas vezes, de comida rápida na Oxford Rd. Ingredientes para um bom almoço, como carne, arroz ou batatas (feijão é difícil) e verdura, pode sair por 1 ou 2 libras apenas, enquanto que um Kebab (“sanduíche” do leste da euroásia) ou um Fish’n’Chips (peixe empanado com fritas) pode sair por 3 a 4 libras. Uma refeição universitária, para quem come muito, pode sair de 4 a 7 libras; uma sopa ou batata recheada, de 2 a 3. Em Pubs ou restaurantes, uma refeição fica entre 6 a 10 libras. Um jantar bem-servido não sai por menos de 20.

4. Transporte?

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pra fazer viagens rápidas até de ônibus. Utilize apenas os black cabs: os de outra cor ou formato não podem parar na rua, só atendem a ligações. O preço do ônibus é determinado pela distância, e pode variar entre 0.70 e 3 libras. O táxi normalmente sai entre 6 e 12 libras, para as maiores distâncias.

5. Dicas diretas!

a) Alimentação: feira no Asda, muito barato! Média de 60 libras/mês, intercalando com algumas refeições grátis no trabalho e algumas ocasionais pizzas, kebabs, burgers e fish’n’chips.

b) Transporte: Ficar no Grosvenor Place (ou perto) é quase eliminar essa necessidade. Caso não, os ingleses usam a boa tática do Week Pass para ônibus.

c) Moradia: Novamente, Grosvenor Place, ou Grosvenor House, logo atrás. Procurar homes4uk ou dividir com alguém de lá, mesmo que seja estranho, sai baratinho também. Não tenha medo do estranho, eles respeitam completamente o seu espaço.

d) Diversão: Calma... a Inglaterra é muito cara! Cerveja, 3-5 Libras. Cinema, 5-10 libras. Aproveite sempre festas de amigos. Compre as bebidas alcoólicas com antecedência, depois das 23h, somente em algumas lojas ditas off-license. As festas promovidas por clubes de esporte da universidade também têm promoções em bebidas. Utilize o espaço de diversão, com jogos e home-theater de sua residência. Alugar filme, umas 3 libras. Caso você seja como a maioria dos ingleses e se divirta muitas vezes a base de muito álcool, aproveite os pub crawls, passeadas de bar em bar com a finalidade de beber muito e rápido. Sempre fazem pacotes e o álcool sai mais em conta.

e) Internet: a universidade é servida de pontos de acesso gratuito, com inúmeras máquinas, por todos os lados, inclusive em muitos halls, como o Grosvenor Place.

6. Dicas para quem está viajando agora.

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- Prepare-se para a “falta de pressão” do sistema brasileiro de avaliação contínua (ou próximo disso). Você pode quere achar que é muito fácil estudar lá. Mas, se deixar tudo para o final, o resultado será desastroso.

- Há famosa “pontualidade britânica” existe, mas eles também são humanos. Porém, nem pense em conversar com professor sobre entregar trabalho “outro dia”. O sistema é tão fechado que você não coloca nem seu nome no trabalho, para evitar a possibilidade de corrupção.

- Utilize o máximo da universidade, ela é fantástica. Converse com os professores, eles podem ser legais e conseguir vantagens para você. Os ingleses, como normalmente mantêm distância de tudo, não se aproximam nem dos colegas, quanto mais dos professores? Isso pode ser um diferencial seu.

Referências

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