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Guia para o Seder de Pessach 5777/2017

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Zeroa (1)

Símbolo do Corban PeSSaCh

De preferência, deve ser do pescoço de uma ave previamente cozida. Após o cozimento remove-se praticamente toda a carne que encobre o pescoço e deixa-se apenas o mínimo possível para então ser colocada na brasa.

O zeroa lembra o cordeiro pascal que era sacrificado em 14 de Nissan quando o Beit Hamicdash (Templo Sagrado), em Jerusalém, existia. O zeroa não pode ser comido nas duas noites do seder, assim como qualquer tipo de carne assada. A razão dessa proibição é que não devemos dar um significado de sacrifício à carne assada, imaginando que estamos ingerindo uma oferenda pascal, reservada somente para a época do Templo. Por este motivo é usado um osso de frango, ave que nunca era ofertada no altar como sacrifício.

O zeroa deve ser preparado na véspera de Pessach, já para as duas noites do seder. Na segunda noite, repete-se o processo para o segundo seder, pois não é permitido fazer quaisquer preparativos de um dia de Yom Tov para outro.

Charosset (4)

miStura de nozeS e FrutaS

Esta mistura de maçãs, peras e nozes liquidificadas ou raladas lembra a argamassa, na qual trabalhavam nossos antepassados durante a escravidão no Egito, para fabricar tijolos. Um pouco de vinho é adicionado, antes de mergulhar o maror no charosset, para que adquira uma consistência mais pastosa. O charosset serve como “antídoto” ao maror. Os sefaradim também usam tâmara e outras frutas.

NO TRECHO “MAROR” E NO TRECHO “CORECH” DA HAGADÁ NÃO SE DEVE COMER CHAROSSET JUNTO COM MAROR!

Betsá (2)

ovo, Símbolo da Chaguigá

O ovo representa a oferenda da festa (chaguigá - sacrificada em Pessach, Shavuót e Sucót na época do Templo) em adição ao cordeiro pascal. O ovo é também um símbolo de luto, pois sendo redondo, recorda o círculo humano da vida, que atinge a todos; e, outrossim, que até o presente estamos de luto pelo Templo que ainda não foi reconstruído. É muito significativo o fato do aniversário da destru-ição do Templo de Jerusalém (9 de Av), pelo qual ainda estamos consternados, cair sempre no mes-mo dia da semana que o primeiro dia de Pessach. Na travessa do seder, o ovo cozido é colocado por inteiro, com a casca. Antes de ser servida a refeição, é descascado e comido, megulhando-o em água salgada.

Maror (3) e Chazeret(6)

raiz Forte

e

erva amarga

São ingeridas em lembrança do tempo em que nosso povo esteve sob o jugo egípcio, com a vida amargurada pelo trabalho pesado no barro, tijo-los e todas as formas de labuta no campo.

Na travessa do seder coloca-se alface romana (cada folha minuciosamente inspecionada, a fim de que os minúsculos vermes, insetos ou ovos, sejam completamente removidos) e raiz forte ralada pura, sem tempero e sem beterraba. Como maror pode-se usar raiz forte crua descascada e ralada, folhas de endívia, talos (ou folhas) de al-face romana lavadas (e verificadas) ou a combi-nação destes.

Carpás (5)

hortaliça

Para carpás podem ser utilizados na travessa do seder tanto aipo (sefaradim) quan-to cebola crua ou batata cozida (ashkenazim). A razão de mergulhar o carpás em água salgada e comê-lo bem antes da refeição é para despertar a curiosidade das crianças e levá-las a indagar sobre o sentido de tal hábito. O pai terá então a oportunidade de expor o significado dessa noite e todos os detalhes do êxodo do Egito. Devemos ter em mente que o propósito implícito do seder é responder às perguntas das crianças e as consequentes explicações dos adultos. Quando lemos a palavra carpás em hebraico e de trás para frente, temos - SAMECH [RIBO] FARECH - que significa 600 mil, referindo-se ao número de judeus (entre as idades de 20 e 60 anos) que foram escravizados e trabalharam duro no Egito, e que D’us libertou.

água

Salgada Um pote com água salgada deve ser preparado na véspera do Shabat e Yom Tov. Ele é colocado ao lado da travessa do seder e não sobre as matsót. Ele nos lembra as lágrimas que os judeus derramaram quando subjugados ou sujeitos a tarefas degradantes e ao trabalho pesado no Egito. Enquanto o escravo só come o que pode, aqui ressaltamos nossa condição de homens livres, que podem se dar ao luxo de “comer com molho” (mergulhar alimentos em água e sal ou molhos).

Chazeret (6)

outro Set de ervaS amargaS Serão ingeridaS

no “SanduíChe” (item CoreCh do Seder).

Os copos de vinho: a seguir, deve-se encher os copos (cujo tamanho, no mínimo, deve ser de 86 ml cada copo) de todos os participantes com vinho (ou suco de uva) Kasher.

A keará (travessa) fica por cima das matsót, nela dispomos os símbolos tradicionais, segundo a posição que se segue:

Keará - a travessa do Seder

as matsót - colocamos na travessa três matsót, uma em cima da outra, as quais chamamos pelos de nomes (de baixo pra cima): yisrael, levi e cohen. Colocamos um guardanapo ou um pano entre as matsót e as cobrimos com uma toalha especialmente destinada para este fim.

e

lementoS da

K

eará 1 3 6 4 5 2 Istonãoéuma Hagadá, maspodeservIrcomoguIaparaconduzIroseder (acompanHandoa Hagadá)

O

quê

e

O

pOrquê

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S

eder

Guia para o Seder de Pessach 5777/2017

(2)

3 2

Kidush

para as duas primeiras noites de Pessach

Quem conduz o seder diz o KIDUSH - TODOS respondem AMEN e tomam pelo menos de 45 ml a 86 ml de vinho de seus copos, reclinados para a esquerda. Este é o primeiro dos quatro copos. Depois, enche-se novamente os copos com vinho.

Fazemos o kidush. Todos os copos usados no kidush do seder devem estar cheios de vinho kasher.

CONSELHO: É melhor usar copos ou cálices que contenham o mínimo necessário do que usar grandes. É fácil encontrar cálices ou copos bonitos que contenham 100 ml, por exemplo.

ATENÇÃO: Na transliteração, todos os ch devem ser lidos como “rr” na palavra carro.

Atenção: este é o trecho mais extenso da Hagadá! Quem conduz o seder, ergue a keará com as matsót e diz:

HÊ LaCHmÁ aNYÁ DI aCHaLU aVHataNÁ BEaRÁ DEmItsRaYIm, COL DICHFIm YEtÊ VEYECHOL, COL DItsRICH YEtÊ VEYIFsaCH, HasHatÁ HaCHÁ, LEsHaNÁ HaBaÁ, BEaRÁ DEYIsRaEL HasHatÁ aVDIm, LEsHaNÁ Ha-BaÁ BENÊ CHORIN.

Este é o pão da aflição que nossos antepassados comeram na terra do Egito. Quem tem fome que venha e coma; todo o necessitado que venha e feste-je o seder de Pessach. Este ano estamos aqui; no ano que vem na terra de Yisrael. Este ano [ainda somos] escravos (DOS NOSSOS EGOS... - NO EXÍLIO), no

ano que vem [seremos] - homens livres (MATERIAL E ESPIRITUALMENTE - COM O MASHIACH!).

Após dizer o “Hê Lachmá”, afasta-se a travessa do seder para que as crianças se admirem e per-guntem: “Ainda não comemos; por que a Keará do Seder foi distanciada de nós?” Este ato as conduzirá a fazer as “Quatro Perguntas”.

As taças são enchidas com vinho pela segunda vez. O mais novo presente à mesa faz então as “Quatro Perguntas” (que todos, mesmo os mais velhos, devem repetir):

ma NIsHtaNa HaLaILa HaZE mIKOL HaLEILOt?

Por que esta noite é diferente de todas as outras noites de todo o ano?

sHEBECHOL HaLEILOt EIN aNU matBILIN aFILU Paam ECHat, HaLaILa HaZE sHtEI PEamIm

Todas as noites não mergulhamos os alimentos nem uma vez — e nesta noite mergulhamos duas vezes (uma vez carpás na água e sal, e a segunda vez maror no charosset)

sHEBECHOL HaLEILOt aNU OCHLIN CHa-mEts Umatsa, HaLaILa HaZE KULO matsa Todas as noites de todo ano comemos chamets ou matsá – nesta noite só matsá

sHEBECHOL HaLEILOt aNU OCHLIN sHEaR YERaKOt, HaLaILa HaZE maROR

Todas as noites comemos vários tipos de vege-tais, nesta noite temos que comer erva amarga, maror.

sHEBECHOL HaLEILOt aNU OCHLIN BEIN YOsHVIN UVEIN mEssUBIN HaLaILa HaZE KULaNU mEssUBIN

Todas as noites de todo o ano comemos ou sen-tados ou reclinados, nesta noite todos estamos reclinados.

Lê-se a Hagadá, mesmo se for em português, para que todos entendam.

Recoloca-se a travessa no seu lugar e descobre-se um pouco a matsá. Avadim é então recitado (ou cantado!):

aVaDIm HaINU LEFaR’ó BEmItsRaYIm

Escravos fomos do Faraó no Egito, e O Senhor nosso Deus, nos tirou de lá, com mão forte e com braço estendido. E se o Santo, bendito seja Ele, não tivesse tirado nossos antepassados do Egito, então nós e nossos filhos e os filhos dos nossos filhos es-taríamos ainda subjugados pelo Faraó no Egito. E mesmo que fôssemos todos sábios, todos enten-didos, todos conhecedores da Torá, [ainda assim] teríamos a obrigação de relatar o êxodo do Egito. E todo aquele que conta a respeito do êxodo do Egito é LOUVÁVEL!

Maguid

Logo após a realização da prece de Maariv, na sinagoga, é nosso dever retornar imediatamente para casa. É uma mitsvá apressar-se para dar início ao seder, o mais cedo possível, para que as crianças menores possam participar sem adormecer.

g

uIa

p

rátIco

do

s

eder

Todos lavam as mãos com uma caneca (três vezes a direita e três a esquerda, até o pulso).

Não dizem nenhuma brachá (bênção), ficando em silêncio até o:

Todos pegam um pedaço PEQUENO de cebola ou batata (ashkenazim) ou aipo (sefaradim) e mergul-ham na água com sal. Antes de comer, dizem:

BaRUCH atÁ aDO-NaI ELO-HÊNU mELECH HaOLÁm BORÊ PERÍ HaaDamÁ.

Ao recitar esta bênção tenha em mente a raiz forte e a erva amarga do maror (e o sanduíche de matsá e maror - corech) que serão comidos mais tarde.

Urchats

Carpás

15 p

assos

para

fazer

um

s

eder

fácIl

PRImEIRO e sEgUNDO sEDER

Quem faz o kidush: fica de pé enche o copo de vinho, ergue o copo e recita este KIDUsH:

saVRÍ maRaNÁN:

BaRúCH atÁ a-DO-NÁI, E-LO-HÊ-NU méLECH HaOLÁm,

BORÊ PERÍ HagÁFEN.

todos os outros participantes dizem: AMÉN!

Quem faz o kidush: continua dizendo:

BaRúCH atÁ a-DO-NÁI, E-LO-HÊ-NU mELECH HaOLam,

asHéR BaCHÁR BÁNU mICóL am, VEROmEmÁNU mICóL LasHóN, VEKIDEsHÁNU BEmItsVOtÁV.

VatItÊN LÁNU a-DO-NÁI E-LO-HÊ-NU BEaHaVÁ, mOaDÍm

LEssImCHÁ, CHagUÍm UZmaNÍm LEssassóN, Et YOm CHag Hamatsót HaZÊ, VEEt YOm tOV mIKRÁ KóDEsH HaZÊ, ZEmÁN CHERUtÊNU, mIKRÁ

Quem conduz o seder e tem a keará pega a matsá do meio e quebra-a em dois, de modo que os dois pedaços não tenham o mesmo tamanho. O maior é embrulhado e guardado de lado para ser comido mais tarde como aficoman, e o menor é recolocado entre as duas matsót.

Yáchats

KóDEsH, ZÊCHER LItsIÁt mItsRÁYIm. KI

VÁNU VaCHÁRta VEOtÁNU

KIDÁsHta mICóL HaamÍm, UmOaDÊ KODsHÊCHa, BEssImCHÁ UVEssassóN, HINCHaLtÁNU. BaRúCH atÁ a-DO-NÁI, mEKaDÊsH YIssRaÊL VEHaZmaNÍm.

todos os outros participantes dizem: AMÉN!

Quem faz o kidush: continua dizendo:

BaRúCH atÁ a-DO-NÁI, E-LO-HÊ-NU méLECH HaOLÁm,

sHEHECHEYÁNU, VEKIYEmÁNU, VEHIgUIÁNU LIZmÁN HaZÊ..*

* todos os outros participantes dizem: AMÉN!

(3)

Lave as mãos com uma cane-ca (verta a água três vezes so-bre a mão direita e três soso-bre a esquerda, até o pulso), diga a brachá “al netilat yadayim”

(a seguir), seque as mãos e fique em silêncio até co-mer a matsá.

BaRUCH atÁ aDO-NaI, ELO-HÊNU mELECH HaOLÁm, asHER KIDEsHÁNU BEmItsVOtÁV, VEtsIVÁNU aL NEtILÁt IaDÁIm.

Pegue as matsót na ordem em que se encontram sobre a bandeja – o pedaço que-brado entre as duas inteiras – segure-as nas mãos e recite:

BaRUCH atÁ aDO-NaI, ELO-HÊNU mELECH HaOLÁm, HamOtsÍ LECHEm mIN HaÁREts

Não quebre ainda as matsót. Primeiramente, solte a terceira matsá [a de baixo], e recite a bênção, a se-guir, sobre a matsá quebrada e a de cima. Enquanto estiver recitando essa bênção, tenha em mente que ela também se aplica ao “sanduíche” do corech - que será feito com a terceira matsá - e também se aplica ao aficoman.

BaRUCH atÁ aDO-NaI, ELO-HÊNU mELECH HaOLÁm, asHER KIDEsHÁNU BEmItsVOtÁV, VEtsIVÁNU aL aCHILÁt matsÁ.

Quebre agora um kezayit (cerca de um terço ou mais das matsót redondas; dois terços ou mais das quadradas) de cada uma das duas matsót segu-radas e coma ambas em posição reclinada para a esquerda. Cada um dos participantes também deve recitar esta bênção e comer um kezayit de matsá (pelo menos).

Rochtsá

Motsi

Matsá

Raban Gamliel costumava dizer: todo aquele

que não diz [e não explica] estas três palavras em Pessach, não cumpriu com seu dever:

Pessach

O cordeiro assado de Pessach que nossos antepassa-dos comiam na época em que o Beit Hamicdash exis-tia - [era feito] por que razão? Porque o Onipresen-te saltou [PASSARR] por cima das casas de nossos antepassados no Egito, conforme consta:

“E direis, [este] é o sacrifício de Pessach para o Senhor, que saltou por cima das casas dos filhos de Yisrael no Egito ao golpear o Egito e nossas casas salvou. E o povo reverenciou (a D’us) e se prostrou”.

Matsá

[Segure a “matsá quebrada”do meio e a de baixo e diga:]

Esta MATSÁ nós comemos - por que razão? Porque a massa dos nossos antepassados não conseguiu fermentar antes de o Rei dos reis dos reis, o Santo, bendito seja Ele ter Se revelado a eles e tê-los redimido, conforme mencionado: “E assaram pães ázimos (redondos, não levedados — fizeram matsá) com a massa que trouxeram [com eles] do Egito, porque [milagrosamente] não fermentou, pois foram expulsos do Egito e não puderam demorar-se [lá] e também não pre-pararam [outras] provisões para eles [levarem]”.

Maror

Pouse a mão sobre o maror (e a chazeret da keará) e diga:

Este MAROR nós comemos - por quê razão? Porque os egípcios amarguraram a vida dos nos-sos antepassados no Egito, conforme mencionado: “E amarguraram suas vidas com trabalho pesado, com argamassa e com tijolos e [através de] todo o tipo de trabalho no campo, todos os seus trabalhos que eles os fizeram trabalhar [foi] com rigor”.

E após lembrar que cada um de nós deve sentir-se como se tivesse saído, agora mesmo, do Egito, agra-decemos a D’us por tudo e cantamos juntos os pri-meiros dois trechos do Halel. Cubra a matsá a erga o copo, que deve ser segurado até o final da bênção de “Asher Guealánu” (veja tudo isso dentro da Hagadá).

Após terminar este trecho (e concluir o Maguid), recite a bênção do vinho e beba o segundo copo em posição reclinada para a esquerda:

BaRUCH atÁ aDO-NaI ELO-HÊNU mELECH HaOLÁm BORÊ PERÍ HagÁFEN.

Seguimos lendo a Hagadá, contando sobre como nossos sábios passavam a noite toda falando da saí-da do Egito, sobre os quatro filhos para os quais de-vemos contar a história de Pessach, como abandona-mos a idolatria praticada por outros povos e que D`us nos aproximou deles por outros povos e que D’us nos aproximou dele e desde Avraham passamos a crer e a servir somente ao D’us Único. Quando chegamos neste trecho (que muitos costumam cantar), dizemos que em todas as gerações há aqueles que se levantam contra nós mas D’us nos salva da mão deles.

De acordo com as instruções do Arizal, o copo deve ser agora erguido e a matsá coberta:

VEHI sHEamDa LaVOtENU VELaNU; sHELO ECHaD BILVaD amaD aLENU ELa sHEBECHOL DOR VaDOR OmDIm aLENU LECHaLOtENU, VEHaKaDOsH BaRUCH HU, matsILENU mIYaDam.

Retorne o copo ao seu lugar e descubra um pouco a Matsá (da keará).

Aí prosseguimos a leitura da Hagadá, explicando vários trechos da Torá que relatam o êxodo do Egito,

até relatar as dez pragas que D’us lançou sobre o Egito para que o Faraó libertasse o nosso povo.

Ao pronunciar as dez pragas, entorna-se o

copo de vinho dez vezes em um recipiente meio rachado ou quebrado fora da mesa. O vinho remanescente no copo simboliza o aspecto do “vinho que alegra” e por isso não deve ser der-ramado, mas sim deve-se acrescentar a ele mais vinho (para completar o copo). Leia na Hagadá a

sequência toda. Pelo menos, diga:

Dam, Tsefardea, Kinim, Arov, Dever, Shechin, Barad, Arbe, Choshech, Macat Bechorot

Sangue, Sapos, Piolhos, Animais Ferozes, Peste, Ulcerações da pele, Granizo, Gafanho-tos, Trevas, Morte dos Primogênitos.

Seguimos contando os milagres das pragas e da abertura do mar e aí cantamos:

Cama maaLOt tOVOt LamaCOm aLENU

Quantas coisas boas D’us, o Onipresente, fez para nós!

Vamos cantar o DAYENU!

ILU HOtsIaNU mImItsRaYIm VELO assa BaHEm sHFatIm – DaYENU!

ILU assa BaHEm sHFatIm VELO assa BELO-HEHEm – DaYENU!

ILU assa BELOHEHEm VELO HaRag Et BECHOREHEm – DaYENU!

ILU HaRag Et BECHOREHEm VELO NataN LaNU Et mamONam – DaYENU!

ILU NataN LaNU Et mamONam VELO CaRÁ LaNU Et HaYam – DaYENU!

ILU CaRÁ LaNU Et HaYam VELO HEEVIRa-NU VEtOCHO BECHaRaVÁ – DaYEHEEVIRa-NU! ILU HEEVIRaNU VEtOCHO BECHaRaVÁ VELO sHICÁ tsaRENU BEtOCHO – DaYENU! ILU sHICÁ tsaRENU BEtOCHO VELO sIPEC tsORCHENU BamIDBaR aRBaIm sHaNÁ – DaYENU!

ILU sIPEC tsORCHENU BamIDBaR aRBaIm sHaNÁ VELO HEECHILaNU Et HamÁN – DaYENU!

ILU HEECHILaNU Et HamÁN VELO NataN LaNU Et HasHaBat – DaYENU!

ILU NataN LaNU Et HasHaBat VELO KERVÁNU LIFNE HaR sINaI – DaYENU!

ILU KERVÁNU LIFNE HaR sINaI VELO Na-taN LaNU Et HatORÁ – DaYENU!

ILU NataN LaNU Et HatORÁ VELO HICH-NIssÁNU LEEREts YIssRaEL – DaYENU! ILU HICHNIssÁNU LEEREts YIssRaEL VELO BaNa LaNU Et BEt HaBECHIRÁ – DaYENU!

(4)

7 6

Pegue agora um kezayit de maror (umas 20 g), mer-gulhe-o no charosset, sacudindo-o em seguida, de modo que o gosto amargo não seja neutralizado. Não coma maror com charosset. Deixe para comer o charosset depois, na janta. Antes de comer o Maror, recite a seguinte bênção e em seguida coma pelo menos 19 g de Maror, sem se reclinar:

BaRUCH atÁ aDO-NaI, ELO-HÊNU mELECH HaOLÁm, asHER KIDEsHÁNU BEmItsVO-tÁV, VEtsIVÁNU aL aCHILÁt maROR.

Cada um dos participantes também deve recitar esta bênção e comer pelo menos 19 g de Maror, sem se reclinar.

Costuma-se iniciar o jantar de Pessach comendo ovo duro mergulhado na água com sal.

É permitido beber vinho entre o segun-do e o terceiro copo, ou seja, durante a janta. mUItO ImPORtaNtE: O sEDER NÃO aCaBa aPós a JaNta! aINDa sE COmE matsÁ DE sOBREmEsa (aFI-COMÁN) E SE TOMA MAIS DOIS COPOS DE VINHO (ALÉM DA HAGADÁ)!

Maror

Corech

Pegue a terceira matsá e também um kezayit de chazeret - que deve ser mergulhado no charosset, sacudindo-o em seguida, de modo que fique só o chazeret no sanduíche, sem nada de charosset. Junte ambos (como um sanduíche) e pronuncie o texto que se segue:

KEN assÁ HILEL BIZmaN sHEBEt-HamICDasH HaYa CaYam HaYa CORECH PEssaCH, matsÁ UmaROR VEOCHEL BEYaCHaD, KEmO sHENEEmaR; aL matsót UmERORIm YOCHLúHU.

Assim fazia Hilel na época em que o Templo Sagra-do existia: ele juntava o cordeiro assaSagra-do de Pessach, matsá e maror e os comia juntos, como consta na Torá: “Eles o comerão sobre matsót e ervas amargas”.

Coma-os juntos (e na posição reclinada, para a esquerda)

Shulchan Orech

(Jantar Festivo de Pessach)

Tsafun - Aficoman

Após a janta festiva, pegue o aficoman e divida-o entre todos os seus familiares, kezayit (cerca de um terço ou mais das matsót redondas; dois ter-ços ou mais das quadradas) familiares. Pode-se dar um pedacinho do aficoman para cada um e completa-se o resto com outras matsót. Para que o gostinho do aficoman permaneça em nós, não se bebe nem se come mais nada após ingerir o aficoman - com exceção dos próximos dois co-pos de vinho do Seder. Para não ficar com sede após o aficoman, beba mais no final da janta, antes de comer o aficoman em posição reclinada para a esquerda, antes do meio da noite.

Louvores a D’us. Aqui terminamos de ler o Halel, como consta na Hagadá, falamos o Grande Halel (com seus 26 “Ki leolam Chasdo”) , o Nishmat, Shochen Ad e Uvchen Yishtabach. Vários trechos são cantados!

Agora, após comer o aficoman, todos nós falamos o Bircat Hamazon [Bênção de Graças após a re-feição]. Todos enchem o terceiro copo de vinho e diz-se (ou se canta) o Bircat Hamazon (como con-sta na Hagadá). Se os presentes tem dificuldade de recitar o Bircat Hamazon, podem ficar em silêncio e ouvi-lo por completo de alguém que o esteja reci-tando, respondendo Amén ao final de cada bênção. Crianças pequenas (e, em último caso, aqueles que não saibam recitar o Bircat Hamazon) devem dizer:

BERICH RaCHmaNa E-La-Ha-Na maLKa DEaLma maRa DEHaI PIta

(Bendito é o Misericordioso, nosso D’us, Rei do Universo, Dono deste pão).

Após o Bircat Hamazon, recite a bênção do vinho e beba o terceiro copo em posição recli-nada para a esquerda:

BaRUCH atÁ aDO-NaI ELO-HÊNU mELECH HaOLÁm BORÊ PERÍ HagÁFEN.

O costume de abrir as portas na noite de Pessach indica que nos céus também, todas as por-tas são aberpor-tas. Certa vez, o Rebe Rashab disse ao seu filho (que viria a tornar-se o Lubavitcher Rebe Anterior): “Yossef Yitschak! No Seder, e principal-mente quando as portas são abertas, precisamos pensar em ser mentsch ((virar “gente”; decente e sensível), e D’us ajudará. Não peça coisas materiais, peça coisas espirituais”.

Enche-se o quarto copo e também o copo de Eliahu.

Abre-se a porta e diz-se:

sHEFOCH CHamatECHa EL HagOYIm asH-ER LO YEDaúCHa, VEaL HamamLaCHót asHER BEsHImCHa LO KaRaú. KI aCHaL Et YaaCOV VEEt NaVEHU HEsHamU. sHE-FOCH aLEIHEm ZaamECHa VaCHaRON aPECHÁ YassIgUEm. tIRDOF BEaF VEtasH-mIDEm mItaCHat sHmE aDO-NaI.

Fecha-se a porta e segue-se com a leitura da Hagadá.

Berach

Halel

Nirtsá

Dizemos a bênção final sobre o vinho, concluindo o seder. Certamente o seder foi aceito por D’us de bom grado! Se o Mashiach não chegou até agora, não podemos fazer, este ano, o seder em Jerusalém — por que já está acabando. Mesmo assim, o Mashiach pode chegar já e aí, pelo menos: “No ano que vem [o próximo seder será] em Jerusalém!”....

Recitar a bênção do quarto copo de vinho ime-diatamente! Aqueles que costumam cantar canções como Echad mi yodea, Chad gadia, etc., depois do seder, que o façam somente após esta bênção.

Recite a bênção do vinho e beba o quarto copo em posição reclinada para a esquerda:

BaRUCH atÁ aDO-NaI ELO-HÊNU mELECH HaOLÁm BORÊ PERÍ HagÁFEN.

Não se esqueça de dizer a bênção posterior ao vinho, como consta na Hagadá. Depois diga:

LEsHaNÁ HaBaÁ BIRUsHaLaÝIm! NO aNO QUE VEm Em JERUsaLém!

(5)

SEFIRÁT HAôMER, A CONTAGEM DO ôMER, SE CONTA DE PÉ,

A PARTIR DA SEGUNDA NOITE DE PESSACH ATÉ A NOITE ANTERIOR A SHAVUÓT.

TODANOITE, ANTESDERECITARA SEFIRÁT HAôMER (ACONTAGEMDAqUElANOITE), DEVE-SEDIzERASEGUINTEbRACHÁ (bêNçãO):

BARUCH ATÁ A-DO-NAI, E-LO-HÊ-NU MELECH HAOLÁM, ASHER KIDESHÁNU BEMITSVOTÁV,

VETSIVÁNU AL SEFIRÁT HAÔMER.

(Bendito és Tu, Ado-nai, nosso D’us, Rei do universo, que nos santificou com

os Seus mandamentos e nos ordenou quanto à contagem do ômer.)

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Noites de abril de 2017 Contagem da noite

Hoje é um dia do ômer Hoje são dois dias do ômer. Hoje são três dias do ômer. Hoje são quatro dias do ômer. Hoje são cinco dias do ômer. Hoje são seis dias do ômer.

Hoje são sete dias, que é uma semana, do ômer. Hoje são oito dias, que é uma semana e um dia do ômer. Hoje são nove dias, que é uma semana e dois dias do ômer Hoje são dez dias, que é uma semana e três dias do ômer. Hoje são onze dias, que é uma semana e quatro dias do ômer. Hoje são doze dias, que é uma semana e cinco dias do ômer. Hoje são treze dias, que é uma semana e seis dias do ômer. Hoje são quatorze dias, que são duas semanas do ômer. Hoje são quinze dias, que são duas semanas e um dia do ômer. Hoje são dezesseis dias, que são duas semanas e dois dias do ômer. Hoje são dezessete dias, que são duas semanas e três dias do ômer. Hoje são dezoito dias, que são duas semanas e quatro dias do ômer. Hoje são dezenove dias, que são duas semanas e cinco dias do ômer. Hoje são vinte dias, que são duas semanas e seis dias do ômer.

Hoje são vinte e um dias, que são três semanas do ômer. Hoje são vinte e dois dias, que são três semanas e um dia do ômer. Hoje são vinte e três dias, que são três semanas e dois dias do ômer. Hoje são vinte e quatro dias, que são três semanas e três dias do ômer. Hoje são vinte e cinco dias, que são três semanas e quatro dias do ômer. Hoje são vinte e seis dias, que são três semanas e cinco dias do ômer. Hoje são vinte e sete dias, que são três semanas e seis dias do ômer. Hoje são vinte e oito dias, que são quatro semanas do ômer. Hoje são vinte e nove dias, que são quatro semanas e um dia do ômer. Hoje são trinta dias, que são quatro semanas e dois dias do ômer. Hoje são trinta e um dias, que são quatro semanas e três dias do ômer. Hoje são trinta e dois dias, que são quatro semanas e quatro dias do ômer. Hoje são trinta e três dias, que são quatro semanas e cinco dias do ômer. Hoje são trinta e quatro dias, que são quatro semanas e seis dias do ômer. Hoje são trinta e cinco dias, que são cinco semanas do ômer.

Hoje são trinta e seis dias, que são cinco semanas e um dia do ômer. Hoje são trinta e sete dias, que são cinco semanas e dois dias do ômer. Hoje são trinta e oito dias, que são cinco semanas e três dias do ômer. Hoje são trinta e nove dias, que são cinco semanas e quatro dias do ômer. Hoje são quarenta dias, que são cinco semanas e cinco dias do ômer. Hoje é dia quarenta e um dias, que são cinco semanas e seis dias do ômer. Hoje são quarenta e dois dias, que são seis semanas do ômer.

Hoje são quarenta e três dias, que são seis semanas e um dia do ômer. Hoje são quarenta e quatro dias, que são seis semanas e dois dias do ômer. Hoje são quarenta e cinco dias, que são seis semanas e três dias do ômer. Hoje são quarenta e seis dias, que são seis semanas e quatro dias do ômer. Hoje são quarenta e sete dias, que são seis semanas e cinco dias do ômer. Hoje são quarenta e oito dias, que são seis semanas e seis dias do ômer. Hoje são quarenta e nove dias, que são sete semanas do ômer.

Após recitar a contagem do dia dizemos:

HaRacHaman Hu yacHaziR lanu avodat Beit HamikdasH limkomaH Bim’HeRá veyamenu; amen. sêlaH. Que o Todo-Misericordioso restaure o serviço do Templo Sagrado ao seu lugar,

imediatamente em nossos dias; Amém. Sêlah. Leia o resto do texto no Sidur [Tehilat Hashém, pág. 134]

terça, 11 de abril Quarta, 12 de abril Quinta, 13 de abril sexta, 14 de abril sábado, 15 de abril domingo, 16 de abril segunda, 17 de abril terça, 18 de abril Quarta, 19 de abril Quinta, 20 de abril sexta, 21 de abril sábado, 22 de abril domingo, 23 de abril segunda, 24 de abril terça, 25 de abril Quarta, 26 de abril Quinta, 27 de abril sexta, 28 de abril sábado, 29 de abril domingo, 30 de abril segunda, 1º de maio terça, 2 de maio Quarta, 3 de maio Quinta, 4 de maio sexta, 5 de maio sábado, 6 de maio domingo, 7 de maio segunda, 8 de maio terça, 9 de maio Quarta, 10 de maio Quinta, 11 de maio sexta, 12 de maio sábado, 13 de maio domingo, 14 de maio segunda, 15 de maio terça, 16 de maio Quarta, 17 de maio Quinta, 18 de maio sexta, 19 de maio sábado, 20 de maio domingo, 21 de maio segunda, 22 de maio terça, 23 de maio Quarta, 24 de maio Quinta, 25 de maio sexta, 26 de maio sábado, 27 de maio domingo, 28 de maio segunda, 29 de maio 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49

Referências

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