• Nenhum resultado encontrado

GRES PANARIA PORTUGAL, S.A. Divisão Love Tiles. Declaração Ambiental Referente ao período a

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "GRES PANARIA PORTUGAL, S.A. Divisão Love Tiles. Declaração Ambiental Referente ao período a"

Copied!
38
0
0

Texto

(1)

1

Declaração Ambiental

Referente ao período 01.01.2017 a 31.12.2017

GRES PANARIA PORTUGAL, S.A.

Divisão Love Tiles

(2)

2

Este documento designado Declaração Ambiental é publicado no âmbito do registo da Gres Panaria Portugal, S.A. – Divisão Love Tiles, no Regulamento (CE) n.º 1221/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de novembro, alterado pelo Regulamento (EU) N.º 2017/1505 de 28 de agosto, relativo à participação voluntária de organizações num Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria (EMAS).

A Gres Panaria Portugal, S.A. – Divisão Love Tiles encontra-se registada desde Maio de 2010 com o n.º de registo PT-000097, tendo nessa altura procedido à publicação da sua primeira Declaração Ambiental.

O registo foi renovado em 2013 e 2016, constituindo este documento uma Renovação e transição para o novo Regulamento EMAS

Esta Declaração Ambiental refere-se ao ano de 2017 e apresenta a evolução desse desempenho desde 2015 tendo em linha de conta a disponibilidade da informação e a sua relevância para o perfil ambiental da Gres Panaria Portugal, S.A. – Divisão Love Tiles, como indústria do Setor da Cerâmica, do Sub Setor Pavimento e Revestimento.

O âmbito do sistema de gestão ambiental abrange a totalidade da Gres Panaria Portugal, S.A. – Divisão Love Tiles nas atividades de design, desenvolvimento e produção de pavimentos e revestimentos cerâmicos, bem como a comercialização de acessórios cerâmios para decoração.

Esta declaração constitui um relato dos principais aspetos e impactes ambientais da Gres Panaria Portugal, S.A. – Divisão Love Tiles e das ações que preconizou para atingir os objetivos definidos, minimizando os seus efeitos sobre o ambiente e assim contribuindo para o desenvolvimento sustentável e para a melhoria das suas relações externas e internas, com colaboradores, entidades oficiais, clientes, fornecedores e vizinhos, entre outras partes interessadas.

A partilha destes resultados com as partes interessadas pretende demostrar o empenho e o contributo da Gres Panaria Portugal, S.A. – Divisão Love Tiles na comunicação transparente com vista a um desenvolvimento Sustentável e à melhoria contínua do seu desempenho ambiental.

A Gres Panaria Portugal, S.A. – Divisão Love Tiles, através do seu departamento de Qualidade, Ambiente e Saúde e Segurança no Trabalho, encontra-se disponível para a troca de comunicação com as partes interessadas.

(3)

D eclar aç ão Am bie nt al Lov e T ile s | Ano 2 0 1 7

DECLARAÇÃO AMBIENTAL LOVE TILES

A

NO

2017

Índice

1.

A

E

MPRESA

... 4

1.1 DESCRIÇÃO DA EMPRESA ... 4

1.2 PRINCIPAIS MARCOS HISTÓRICOS DA DIVISÃO LOVE TILES ... 5

1.4 O PROCESSO DE PRODUÇÃO E OS PRODUTOS ... 6

2.

O

S

ISTEMA DE

G

ESTÃO

A

MBIENTAL

... 7

2.1 ESTRUTURA E CRITÉRIOS ADOTADOS NO SISTEMA DE GESTÃO

... 7

2.2 POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE

... 8

2.4 PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL 2017 ... 15

OBJETIVOS E PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL 2017 ... 15

2.5 FORMAÇÃO, SENSIBILIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO INTERNA

... 17

2.6 COMUNICAÇÃO EXTERNA E RELAÇÕES EXTERNAS

... 19

3.

D

ESEMPENHO

A

MBIENTAL

... 21

3.1 INDICADORES GLOBAIS DE DESEMPENHO AMBIENTAL 2017 ... 21

3.2. COMPORTAMENTO AMBIENTAL E CONFORMIDADE LEGAL POR ASPETO AMBIENTAL ... 24

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ... 24

EFICIÊNCIA DE MATERIAIS ... 25

ÁGUA

... 26

RESÍDUOS

... 27

BIODIVERSIDADE

... 29

EMISSÕES DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA

... 30

EMISSÕES GASOSAS

... 31

OUTROS ASPETOS AMBIENTAIS ASSOCIADOS A OBRIGAÇÕES DE CONFORMIDADE

... 32

4.

O

BJETIVOS

S

USTENTABILIDADE

... 34

5.

D

ECLARAÇÃO DO

V

ERIFICADOR

A

MBIENTAL SOBRE AS ATIVIDADES DE VERIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO

... 35

GLOSSÁRIO ... 36

(4)

ão Am bie nt al Lov e T ile s | Ano 2 0 1 7

1. A Empresa

1.1 Descrição da Empresa

A Gres Panaria Portugal, S.A. – Divisão Love Tiles é uma das duas unidades industriais da Gres Panaria Portugal, S.A.. A Grés Panaria Portugal, S.A. foi constituída a partir da fusão das duas empresas da Panaria Group Industrie Ceramiche S.P.A (sede Fiorano Modenese, em Itália), existentes em Portugal, a Maronagrês - Comércio e Indústria Cerâmica S.A e a Novagres - Industria Cerâmica S.A, a 28 de Dezembro de 2006.

A Grés Panaria Portugal, S.A. é uma sociedade anónima, com sede social em Chousa Nova com duas unidades industriais: uma em Aveiro (Divisão Love Tiles) e outra em Ílhavo (Divisão Margres).

I

MAGEM

1:

E

STRUTURA DO GRUPO

T

ABELA

1-

C

ARACTERÍSTICAS DA

D

IVISÃO

Denominação social Gres Panaria Portugal S.A.

Capital Social 16.500.000 €

Unidade Industrial Aveiro

Localização Zona Industrial da Aveiro, concelho de Aveiro, distrito de Aveiro

CAE (Revisão 3) 23312 (Código NACE 23.31) - Fabricação de ladrilhos, mosaicos e placas cerâmicas

Atividade Pavimentos em porcelanato vidrado e revestimentos em monoporosa

N.º de colaboradores 374 em 2017

Faturação (38.909.166€ em 2017), sendo cerca de 58% deste valor obtido no mercado externo

Descrição dos produtos Produzidos

Revestimentos em monoporosa natural e retificado e pavimento em grés natural e retificado com formatos desde 16,5x16,5 cm a 45x120 cm

Produção média 11.586 m2/ dia em 2017 Relação com a casa

Mãe

A estratégia geral é definida pelo Panariagoup (Itália), mas operacionalmente a Gres Panaria Portugal, S.A. é independente, tem uma gestão autónoma

(5)

D eclar aç ão Am bie nt al Lov e T ile s | Ano 2 0 1 7

1.2 Principais Marcos Históricos da Divisão Love Tiles

1990 A história da empresa iniciou-se na década 90 com a então intitulada Novagres.

1996 Iniciou com a produção de pavimentos em grés vitrificado, de pasta branca vidrada e, em 1996, começou também a produzir revestimentos em monoporosa.

1998 Lançou um produto inovador, caracterizado pelas grandes dimensões apresentadas, pela retificação das arestas e pela qualidade na definição do desenho.

1998—2000 A NOVAGRES (atual Gres Panaria Portugal - Divisão Love Tiles) decidiu proceder a uma fase de grande investimento traduzido num aumento de produção na ordem dos 40%, na construção do novo bloco social, na construção da nova Estação de Tratamento de Águas Residuais Industriais, ETARI, e na reestruturação interna, nomeadamente no sistema de movimentação do produto nas diversas fases do processo e na melhoria do sistema de despoeiramento e filtragem do ar ambiente.

Setembro de 2001

Certificação do Sistema de Garantia da Qualidade, segundo a NP EN ISO 9001:1995 - Modelo de garantia de qualidade na conceção e desenvolvimento, produção, instalação e assistência após venda.

Janeiro 2003 Transição do sistema de gestão da Qualidade para a norma NP EN ISO 9001:2000.

Agosto de 2004 A Novagres (atual Gres Panaria Portugal - Divisão Love Tiles) obteve a certificação de alguns produtos pelo Certif.

Junho de 2005 Declaração impacte ambiental da ampliação do estabelecimento industrial.

Novembro 2005 Aquisição da unidade industrial Novagrés- Indústria Cerâmica S.A, localizada em Aveiro pela Panariagroup.

Dezembro 2006 A 28 de Dezembro ocorre a fusão por incorporação da Novagres na Maronagres com alteração das denominações sociais das empresas para Grés Panaria Portugal S.A, com duas unidades industriais: Gres Panaria Portugal, S.A. – Divisão Love Tiles e Gres Panaria Portugal, S.A. – Divisão Margres. Maio 2008 A Love Tiles passa a ser a Marca da empresa e também nome da unidade industrial: Gres Panaria

Portugal — Divisão Love Tiles.

Dezembro 2008 Sistema de Gestão Ambiental certificado pela APCER, em conformidade com a norma NP EN ISO 14001:2004.

Transição do sistema de gestão da Qualidade para a norma NP EN ISO 9001:2008.

Dezembro 2009 Organização de um centro logístico com vista a uma expedição centralizada das marcas na Unidade Industrial de Aveiro

Dezembro 2009 Integração dos Sistemas de Gestão da Gres Panaria Portugal, S.A. – Divisão Margres e da Gres Panaria Portugal, S.A. – Divisão Love Tiles e certificação única.

Maio de 2010 Registo EMAS da Gres Panaria Portugal, S.A. – Divisão Love Tiles, com o número de registo PT -000097.

Maio 2012 A Panarigroup constituiu em Ahmedabad, uma joint-venture (JVC) com a Asian Granito India Ltd. Esta JVC tem uma participação de 50% da Panariagroup.

Dezembro 2012 Abertura ao público da área de showroom dos produtos marca Margres nas instalações da Gres Panaria Portugal, S.A. – Divisão Love Tiles.

(6)

1.4 O processo de produção e os produtos

Os produtos produzidos na Gres Panaria Portugal, S.A – Divisão Love Tiles, apresentam-se como pavimentos cerâmicos em porcelanato vidrado em pasta branca (monocozedura) e revestimentos cerâmicos em pasta branca (monoporosa) sendo produzidos em diversas gamas e formatos desde 16,5X16,5 ao 45x120.

Preparação Pasta Atomização Conformação/ Presagem Vidragem/ Decoração Cozedura Escolha e Embalagem Inspeções Finais Armazenagem e Expedição Recepção de Materias Primas Corte e Rectificação m e e e- e m em m . em e . m em e m e e e em e e e me e e e em e me e e e m e m e e e m em e . e e e e me m e me e e e em m m . m e e m m e me m e e . e e e e e e em me . m em e e 5 6 5 e m e e m e em e me m e . e em e e em e e e e. e em e e e m e e e me e e m e e e e e e e e e e em e e em e e e m e e e e m e e m e e e e me e e m e e e e me e em e e . em e m e e e e e e m e em e e e e e e e e e m m em e e . e e e m e em e e . em e e e e e e e e m e m e . e e e e e e e . e m m m e e e m em m e e e m . e e e e e m e em e e m e e e e . e e - e em e me . e e e m e me e me e em e e em me e e e . m e em e e e e. e e e e me em e me em e . m - m e m e m e e e e e . m - m m e em e me e m e em em e e e me e e m e em m em e e em. e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e me e e e e e e e me m e e e em em. e e e e e e e e e e . m e m e e e me e e e e. e e e m e em e m e e e e e m e .

(7)

D eclar aç ão Am bie nt al Lov e T ile s | Ano 2 0 1 7

2. O Sistema de Gestão Ambiental

2.1 Estrutura e Critérios Adotados no Sistema de Gestão

O O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) da Gres Panaria Portugal, S.A. – Divisão Love Tiles encontra-se implementado de acordo com os requisitos da norma NP EN ISO 14001:2015 e do Regulamento (CE) N.º 1221/2009 do Parlamento do Conselho Europeu de 25 de novembro de 2009 (EMAS), alterado pelo regulamento (CE) n. 2017/1505 de 29 de Agosto de 2017. O sistema encontra-se integrado num sistema único de gestão, para as áreas do ambiente, qualidade e segurança e saúde no trabalho.

O SGA visa prioritariamente a proteção do ambiente minorando o impacte ambiental das suas atividades levando em consideração o ciclo de vida e considerando o contexto da organização e os requisitos das partes interessadas e abrange a totalidade da organização.

O funcionamento do SGA engloba na sua gestão os seguintes pontos:

• Definição da Organização e do seu contexto e identificação de necessidades e expetativas de partes interessadas relevantes;

• Orientações estratégicas;

• Gestão dos aspetos ambientais e sua atualização levando em consideração o ciclo de vida; • Estabelecimento de Objetivos de Sustentabilidade e planeamento de ações para os atingir; • Gestão dos riscos e oportunidades do SGA;

• Identificação das obrigações de conformidade e sua avaliação;

• Definição das ações de controlo operacional e de monitorização e medição para garantir o cumprimento da Política, dos objetivos, das obrigações de conformidades aplicáveis, a minimização dos riscos e potencialização das oportunidades, bem como melhoria do desempenho ambiental;

• Identificação e gestão de situações de emergência; • Gestão de não conformidades e ações corretivas; • Gestão dos registos e documentos do sistema; • Gestão do Programa das Auditorias;

• Elaboração da Declaração Ambiental;

• Revisão pela Gestão e adequação da Política de Sustentabilidade; • Gestão dos recursos (humanos, técnicos e financeiros)

(8)

ão Am bie nt al Lov e T ile s | Ano 2 0 1 7

A estrutura organizacional da Gres Panaria Portugal desde 8 de setembro 2017 encontra-se representada no esquema seguinte: Direção de Recursos Humanos Presidente Direção Executiva e Estratégica Direção Comercial e de Marketing Direção Operativa Direção de Qualidade, Ambiente e SST Direção Industrial Ílhavo Direção Industrial Aveiro Direção de Programação e logística Direção de Compras Direção de Sistemas de Informação Direção Financeira Direção Comercial (1) Direção Comercial (2) Direção Comercial (3) Direção de Marketing Direção Industrial GPP Direção de Product Development Direção de Controlo de Gestão Direção Comercial (4)

I

MAGEM

3

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA GRES PANARIA PORTUGAL

2.2 Política de Sustentabilidade

A Política de Sustentabilidade foi atualizada em 19 janeiro de 2017 e 23 de abril de 2018, sendo única para as duas Unidades Industriais da Gres Panaria Portugal. Esta última alteração centrada nas alterações da norma ISO 14001:2015.

Através da Política de Sustentabilidade estão estabelecidos os princípios que orientam a conduta ambiental da Unidade Industrial, nomeadamente o seu compromisso de melhoria contínua, incluindo a melhoria do

desempenho ambiental, o cumprimento das obrigações de conformidade, privilegiando a proteção do ambiente e a adoção das melhores práticas ambientais.

(9)

D eclar aç ão Am bie nt al Lov e T ile s | Ano 2 0 1 7

Política de Sustentabilidade

A Gres Panaria Portugal S.A., consciente das suas responsabilidades ambientais e sociais assume o compromisso com os princípios de orientação estratégica determinantes para a melhoria contínua do Sistema de Gestão Integrado, bem como o desenvolvimento sustentável do negócio e a remuneração do capital investido.

Assim, a administração da Gres Panaria Portugal assume os seguintes compromissos:

Satisfação dos clientes e restantes partes interessadas, procurando a internacionalização das suas marcas e

produtos nos diversos mercados;

Inovação e desenvolvimento dos produtos antecipando as expectativas dos seus clientes e assegurando a

sustentabilidade dos produtos ao longo do seu ciclo de vida;

Implementação de uma cultura de excelência operacional que potencie a maximização da eficiência dos processos. Envolvimento e motivação dos seus colaboradores pois constituem um ativo determinante para o sucesso da

empresa;

Proteção do ambiente, incluindo a prevenção da poluição, contribuindo para a minimização dos impactes

ambientais e optando sempre que possível e economicamente viável pelas melhores tecnologias disponíveis, a fim de melhorar o desempenho ambiental;

Prevenção e minimização do risco para a saúde e segurança dos colaboradores por forma a contribuir para sua

integridade e qualidade de vida.

Cumprimento das obrigações de conformidade aplicáveis, inerentes às suas atividades produtos e serviços;

Compromete-se assim a implementar, documentar, comunicar, rever e divulgar a presente Política de Sustentabilidade, bem como os restantes pressupostos estratégicos, a todos os colaboradores e restantes partes interessadas numa perspetiva de transparência organizacional, procurando envolver no seu Sistema de Gestão os colaboradores, os clientes, os fornecedores, comunidade local e sociedade em geral

.

23 de Abril de 2018

(10)

ão Am bie nt al Lov e T ile s | Ano 2 0 1 7

2.3

Aspetos Ambientais Significativos e Impactes associados

A Gres Panaria Portugal, S.A. – Divisão Love Tiles procede à identificação dos aspetos ambientais diretos (que pode controlar) e indiretos (que pode influenciar) e os respetivos impactes associados, em condições normais, anormais e de emergência, tendo em conta o seu ciclo de vida.

Imagem 4- Ciclo de vida de um produto de construção

Aspetos ambientais diretos

A avaliação da significância dos aspetos ambientais diretos/controláveis é realizada atribuindo a cada critério uma e 1 5 e “5” m e e. e m e e m esquema:

Os Aspetos Ambientais significativos estão descritos no Tabela 2 assim como as principais atividades que contribuem para os mesmos.

(11)

D eclar aç ão Am bie nt al Lov e T ile s | Ano 2 0 1 7

Tabela 2 - Aspetos ambientais e impactes significativos adversos/negativos

Aspeto Ambiental Impacte Ambiental Fas e d o Cic lo d e Vid a Atividade/Processo/Produto/ Serviço Con d ição O p era ção * Medidas de Controlo R ec eç ão d e m at ér ias -pr im as P re pa raç ão d e P as tas e a to m iz aç ão P re ns ag em /C o nf o rm aç ão e s ec ag em P re pa raç ão d e Vi dr o s e T int as Vi dr ag em e D ec o raç ão C o ze du ra Esc o lha e E m ba lag em C o rt e e R et if ic aç ão A rm az ena ge m e e xpe di ção P re pa raç ão d o s M ei o s de P ro m o ção M an ut enç ão Cont ro lo o pe rac io na l P re ve nç ão e r esp o st a à em er gê nc ia Ind ic ad o r d ese m pe nh o Am bi ent al M o ni to ri zaç ão Fo rm aç ão /se ns ibi liz aç ão C um pr im ent o d e lic enç as , t ít ul o s, pl an o s de r ac io na liz aç ão e o u tr o s O bje ti vo d e Sus te nt ab ili da de 2017 R isc o /O po rt un ida de Consumo de MP e auxiliares Redução de recursos naturais

C

N Consumo de Materiais Redução de recursos

C

X X X N Consumo de água (furos) Redução de recursos hídricos

C

X X X X X N Consumo Energia (Elétrica) Impactes da produção e transporte de energia

C

X X X X X X X X X X N Consumo de Energia (Gás Natural) Impactes da produção e transporte de energia

C

x x x X N Produção de Resíduos de caco cozido Impactes da valorização externa do resíduo

C

N Emissões Gasosas (fonte fixa) Poluição atmosférica

C

x x x x x x x N Emissões Gasosas (difusas) Poluição atmosférica

C

N Emissão de GEE Alterações climáticas

C

x x x x x x x N Área de Construção Impacte paisagístico

C

N *N- Normal; E- Emergência

A Love Tiles, identificou aspetos ambientais com impacto benéfico/positivo no ambiente, decorrente da reincorporação de resíduos e águas residuais que se transformam em recursos, numa perspetiva de ciclo de vida e promoção da economia circular.

Tabela 3 - Aspetos ambientais com impactes benéficos

Aspetos Ambiental

Descrição

Impactes Ambiental

Consumo de água Utilização de água da ETARI (reciclada) no processo produtivo

Poupança de recursos Hídricos (Impactes associados à descarga do efluente no meio recetor e extração do recurso água) Consumo de MP e

auxiliares

Reincorporação de resíduos no processo produtivos:

• Carbonato de cálcio utilizado no

tratamento de gases dos fornos (filtro de fluoretos)

• Lamas da ETARI

• Caco cozido de monoporosa

Poupança de matérias primas (Impactes associados à extração e transporte das MP)

(12)

ão Am bie nt al Lov e T ile s | Ano 2 0 1 7

Aspetos Ambientais Indiretos

A identificação dos aspetos ambientais é efetuada com base na análise das atividades, produtos e serviços, levando em consideração o ciclo de vida.

No que se refere à significância de um aspeto ambiental indireto, os critérios utilizados baseiam-se na existência de obrigações de conformidade aplicáveis a terceiros que possam afetar o cumprimento por parte da Love Tiles.

A atribuição do critério de obrigações de conformidade e outros aplicáveis, é conforme a seguinte descriminação, da tabela 4.

Tabela 4- Critério de avaliação aspetos ambientais indiretos

Significância Categoria Descrição da aplicabilidade de obrigações de conformidade

1 Significativo Existem e, embora aplicáveis a terceiros, podem afetar o cumprimento por

parte da Love Tiles

2 Não Significativo Existem, aplicáveis a terceiros, mas não afetam o cumprimento por parte da

Love Tiles

3 Não Significativo Não existem

Os aspetos ambientais e impactes significativos indiretos encontram-se resumidos na tabela 5. A identificação de aspetos ambientais indiretos é realizada para as situações normais.

(13)

D eclar aç ão Am bie nt al Lov e T ile s | Ano 2 0 1 7

Tabela 5 - Aspetos e impactes ambientais indiretos significativos por tipo de Atividade/Produto/Serviço

Aspetos

Ambientais

Impacte

Atividade/ Produto/ Serviço

Ma térias -p rim as d a Prepa ra ção d a Pa sta Ma térias -p rim as d a Prepa ra ção d e Vid ro s e o u tra s su b stâ n cias q u ím icas Pa vim en to e Re ve sti m en to p ro d u zid o s P an ar ia grou p Pa vim en to e rev e stim en to p ro d u zid o s em r egi m e d e Su b con tra ta ção Pro d u ção d e lo u ça san itá ria: Mim ic Pro d u ção d e M ass a d e j u n ta Tra n sp o rte e Tra ta m en to d e Re síd u o s Tra n sp o rte s d e p ro d u to Me ios d e p ro m o ção Ma n u ten ção d e eq u ip ame n to s/ O u tro s Consumo Energia Impactes associados à produção de energia e transporte (recursos renováveis, centrais

térmicas-gás, fuel ou carvão) Impactes associados ao ciclo

de vida dos combustíveis (impactes da extração e transporte do crude, refinação,

transporte e utilização dos combustíveis na empresa)

X X X X X X X X X X

Consumo de água

Impactes associados à utilização deste recurso natural, das circunstâncias do

local de captação (abundância, quantidade e qualidade da origem de água)

X X X X X

Consumo de Materiais

Impactes associados ao ciclo de vida das matérias-primas

(impactes da extração e transporte e da sua utilização

na empresa)

X X X X X X X

Emissões Gasosas

Impactes na qualidade do ar, com efeitos na saúde de pessoas nos ecossistemas, no

clima (impactes que dependem das características

das emissões, da sua qualidade e da sensibilidade

dos meios recetores)

X X X X X X X

Produção de Ruido

Impactes na vizinhança por incomodidade (depende da intensidade, duração, horário da emissão e da sensibilidade da vizinhança) X X X X X X X Produção de Resíduos Impactes associado ao transporte e destino final dos resíduos, que depende do tipo

de resíduos e do seu destino final (reutilização, reciclagem, valorização energética, aterro,

etc…)

X X X X X X X X X

Produção de Efluente líquido

Impactes associados ao tratamento das águas residuais e à sua descarga (impactes que dependem das

caraterísticas das águas residuais, da sua quantidade e

da sensibilidade

X X X X X

Fase do ciclo de vida A A

A B C A B C A B C A B C B C D A C C

(14)

ão Am bie nt al Lov e T ile s | Ano 2 0 1 7

Cenários de emergência

No que se refere aos aspetos ambientais relacionados com situações de emergência são também classificados utilizando a mesma metodologia que os aspetos diretos/controláveis para a atribuição da significância.

Os cenários/situações de emergência identificados são: • 01 – Incêndio e Explosão;

• 02 - Fuga de gás; • 03 – Derrame;

• 04 – Catástrofe Natural.

O cenário 03 – Derrame, abrange derrame de combustível, óleo, produto químico ou águas residuais.

Estão definidos procedimentos genéricos a tomar em caso de emergência dentro das instalações e no perímetro próximo exterior à mesma.

Os meios de 1ª intervenção existentes são: • Kit de emergência para derrames; • Extintores;

• Rede de incêndio armada;

• Detetores de fumo ligados a central de deteção (apenas no edifício de escritórios); • Botoneiras de alarme ligadas à central de deteção.

De forma a tornar operacionais os procedimentos e contribuir para o treino dos colaboradores, são realizados exercícios de simulacro, onde se testam os modos de atuação previstos, com vista à melhoria contínua.

Em 11 de Outubro de 2013, foi emitido o parecer favorável pela Autoridade Nacional de Proteção Civil, e me e Me e e “ e e m eme o do plano de segurança interno, devendo o RS, através do delegado de segurança, executar as medidas de autoproteção e testar a sua operacionalidade em m e e e e e ”.

Em 2015 arrancou o programa de simulacros para o triénio 2015-2016-2017, em 2015 foi realizado o simulacro para o cenário de incêndio e em 2016 foi realizado o simulacro de fuga de gás, conforme previsto no Programa de Simulacros.

Em 21 de novembro de 2016, registou-se ainda uma ocorrência ambiental em cenário de emergência (catástrofe natural), decorrente da queda de chuva e granizo intenso que se abateu sobre vários lugares do distrito de Aveiro e que provocou estragos nas instalações da Love Tiles, destacando-se o colapso da cobertura junto ao armazém de expedição (lado nascente). Foram acionados os procedimentos internos em caso de emergência e identificadas as perdas e tomadas as medidas para salvaguardar a laboração da fábrica naquela zona.

Em 2017 ocorreu a 15 de outubro um incêndio no parque de produto acabado, transportado pelo vento dos incêndios que lavraram na região. Foi testado o plano de atuação em caso de incêndio em situação real e constatou-se que as equipas presentes na empresa atuaram corretamente no combate ao incêndio. Graças à correta atuação das equipas, o impacto do incêndio foi pouco significativo na empresa. O simulacro de incêndio previsto no Programa para 2017, ficou cancelado e integrou-se no Programa de Simulacros para o triénio 2018-2020.

Em 2017, ocorreu ainda um derrame de óleo durante a desmontagem de uma prensa e os procedimentos de atuação em emergência foram testados. Deste derrame, resultaram cerca de 3 toneladas de resíduos contaminados. O simulacro de derrame previsto no Programa para 2017, ficou cancelado e integrou-se no Programa de Simulacros para o triénio 2018-2020.

(15)

2.4 Programa de Gestão Ambiental 2017

A Gres Panaria Portugal, S.A. – Divisão Love Tiles está consciente que o desempenho do sistema implementado pode ser melhorado pela redução dos impactes ambientais negativos. Neste sentido, definiu o seguinte Programa de Gestão Ambiental, que contempla os aspetos ambientais significativos e outros com importância para o seu Sistema.

Objetivos e Programa de Gestão Ambiental 2017

Tabela 6 – Resultado do programa ambiental 2017

Aspeto

Ambiental Objetivo Indicador Resumo das Ações Meta Resultado 2017

Cumprimento/ Desvio Meta|

Produção de Resíduos

Manter a produção específica de resíduos

Produção específica de resíduos t/t

- Controlo de novas fontes de produção de resíduos e implementação de medidas de controlo;

-Otimização e manutenção da operacionalidade da nova linha de embalagem que faz a própria impressão nas caixas de cartão;

- Manter a otimização para as restantes caixas (uma embalagem, vários produtos).

- Manter a operacionalidade dos sistemas de recolha (contentores) e de acondicionamento de resíduos (parque de resíduos e equipamentos de compactação).

- Revisão/atualização de destinos finais e custos;

- Monitorização de desempenho, ao nível da produção de resíduos, segundo métrica dos indicadores EMAS;

- Atuação face a desvios ou tendências de aumento; - Divulgação de resultados (placards gerais).

≤0 0 Outros, exceto caco e m ≤0 003 t/t Caco 0,05 Outros 0,004 t/t desvio à meta: + 25% desvio à meta: + 33% Consumo de Água

Manter o consumo específico de água

Consumo específico de água

de furo m3/t

- Sensibilização para o aspeto ambiental consumo de água. - Manter a descarga zero.

- Manter a operacionalidade do sistema de água reciclada.

- Manter as práticas de utilização de água reciclada nas Linhas e Preparação de Pasta.

- Controlo ao nível da produção, dos consumos de água de furo. - Atuação perante desvios ou tendências de aumento do consumo. - Monitorização de desempenho, ao nível do consumo de água do furo, segundo métrica dos indicadores EMAS;

-Divulgação de resultados (placards gerais).

Consumo de água de furo ≤ 0 81 m3/t 0,85 desvio à meta: + 4,9%

(16)

Aspeto

Ambiental Objetivo Indicador Resumo das Ações Meta Resultado 2017

Cumprimento/ Desvio Meta|

Consumo de Energia

Manter o consumo específico de energia

Consumo total de energia MWh/t

- Sensibilização para custos de energia e necessidade de poupança deste recurso;

- Divulgação tarifas Verão e Tarifas Inverno;

- Acompanhamento dos consumos, com discussão dos mesmos nas reuniões de produção e meeting;

- Atuação face a desvios ou tendências de aumento do consumo;

- Monitorização de desempenho, ao nível do consumo de energia, segundo métrica dos indicadores EMAS;

- Divulgação de resultados (placards gerais); - Auditoria energética DL 68-A/2005

≤ 2 11 MWh/t 2,08 MWh/t desvio à meta: -1,4% Consumo de Materiais

Diminuir o consumo específico de materiais

Aumentar a percentagem de resíduos na pasta de grés

% Resíduos gres

- Realização de ensaio industrial e aprovação da % máxima de lamas a acrescentar na formulação da pasta (resíduos);

- Iniciar a produção de pasta de gres, de acordo com resultados aprovados - Avaliar o impacto nos seguintes indicadores de desempenho EMAS; Consumo de matérias primas e auxiliares (ton/ton) (em Jan 2018);

+1,5% +5,2%

desvio à meta: +3,7%

Diminuir o consumo específico de materiais

Valorizar internamente os resíduos de caco cozido de porosa

% caco cozido monoporosa valorizado internamente

- Segregação dos caco porosa e grés.

- Realização de ensaio industrial e aprovação da % máxima de caco a acrescentar na formulação da pasta (resíduos);

- Iniciar a produção de pasta de porosa, de acordo com resultados aprovados; - Avaliar o impacto nos seguintes indicadores de desempenho EMAS: Consumo de matérias primas e auxiliares (ton/ton) (em Jan 2018)

Valorização de 100% do caco (após implementaç ão) 100% desvio à meta: 0% Emissões de gases com efeito

de estufa

Manter a emissão específica de dióxido de carbono

Emissão específica de CO2

t CO2/t

- Controlo de novas fontes de consumo/emissão;

- Manter a operacionalidade dos sistemas de recuperação de ar quente nos Fornos;

- Manter a afinação e calibração (quando aplicável) dos equipamentos de queima queimadores de gás natural;

- Manter em condições controladas o estado de conservação e manutenção da tubagem de gás natural, nomeadamente controlo de fugas;

- Manter o rigor nas metodologias de cálculo das emissões, em conformidade com as recomendações da APA;

- Acompanhamento das emissões, de acordo com metodologia aprovada; - divulgação de resultados (placards gerais);

- Garantir a atualização do TEGEE (Junho e Dezembro); - Verificação interna CELE.

Emissões totais de CO2 ≤ 0 38 C 2/t 0,38 desvio à meta: 0%

(17)

D eclar aç ão Am bie nt al Lov e T ile s | Ano 2 0 1 7

2.5 Formação, sensibilização e Comunicação Interna

O envolvimento, motivação e participação dos colaboradores no sistema de gestão ambiental é promovido através de diversas ferramentas, tais como as caixas de sugestões, placards informativos, reuniões promovidas com colaboradores ao nível das várias direções e ações de formação e sensibilização.

O Manual de Acolhimento possui também informação sobre o sistema de gestão, incluindo a Política de Sustentabilidade e algumas boas práticas ambientais, incentivando-se as sugestões de melhoria.

O Regulamento para Fornecedores, é outro meio utilizado para informar das práticas ambientais e de segurança, incluindo emergência que é necessário respeitar na Gres Panaria Portugal.

Nas caixas de sugestões, são recolhidas sugestões que incluem o ambiente e que são tratadas com cada responsável de área e de acordo com Regulamento Sugestões de Melhoria.

Em 2015, foi feita uma auscultação aos colaboradores, por amostragem, utilizando um questionário e os resultados obtidos demostraram que os colaboradores conhecem os aspetos ambientais da empresa e as ações de prevenção e minimização, com um índice de consciência ambiental de 70%. As questões relativas ao aspeto ambiental emissões gasosas (Ar) foi o pior classificado, com 54%. No entanto, ficou concluído que durante as entrevistas os colaboradores responderam em termos de SST e não de ambiente, ou seja, qualidade do ar nos postos de trabalho em vez de qualidade do ar exterior.

No terceiro trimestre de 2017, a Gres Panaria Portugal, levou a cabo um diagnóstico do Clima Social, nas 2 unidades industriais da Grés Panaria Portugal, que deu origem ao relatório final de análise do clima organizacional.

Foram auscultados:

• universo inicial de 400 colaboradores • respostas de 304 colaboradores

• 76% do conjunto de colaboradores da Grés Panaria Portugal respondeu ao questionário • 284 questionários de colaboradores operacionais

• 20 questionários de supervisores e chefias

A grande maioria dos colaboradores (+85%) reconhece o trabalho importante feito pela Gres Panaria no Ambiente. Colaboradores com diferentes funções e responsabilidades concordam quanto à preocupação e investimento da Gres Panaria

no Ambiente.

De acordo com as necessidades dos colaboradores, são planeadas as ações de formação e sensibilização, incluindo as necessárias para assegurar as competências dos colaboradores com responsabilidades ambientais.

Mensalmente, é publicada uma Newsletter Interna GPP, que relata os principais acontecimentos que marcaram o mês. Em 2017, destacam-se as seguintes ações de formação:

• Sensibilização Qualidade, Ambiente e segurança carga horaria global de 408,5 horas abrangendo 208 colaboradores.

• Gestão Ambiental, carga horária 96 horas e envolvendo a participação de 1 colaborador.

(18)

ão Am bie nt al Lov e T ile s | Ano 2 0 1 7

Durante 2017 para a sensibilização ambiental aos colaboradores contribuíram ainda a publicação dos seguintes cartazes e/ou iniciativas:

• Iniciativa do DIA MUNDIAL DA ÁRVORE, em que plantou simbolicamente, uma árvore de fruto em cada unidade industrial, dia 21 de março;

• Cartaz DIA MUNDIAL DA ÁGUA, 22 de março;

• Cartaz DIA MUNDIAL DO AMBIENTE com o tema LIGAR AS PESSOAS à NATUREZA dia 5 de junho; • Dia mundial da Alimentação, foi afixado um cartaz sobre a importância da alimentação saudável e foi

distribuído com uma mensagem uma maçã a cada colaborador, no dia 16 de outubro; • Cartaz RESULTADOS 9º PEDITÓRIO DA ECOPILHAS em dezembro 2017

(19)

D eclar aç ão Am bie nt al Lov e T ile s | Ano 2 0 1 7

2.6 Comunicação Externa e Relações Externas

As Declarações Ambientais, constituem um instrumento de excelência de comunicação e diálogo com o público e outras partes interessadas, tendo o objetivo de fornecer informações de carácter ambiental, relativas aos aspetos e impactes ambientais das atividades, produtos e serviços e à melhoria contínua do seu desempenho ambiental.

O Departamento de Marketing tem como objetivo promover nacional e internacionalmente as marcas da Gres Panaria Portugal S.A. – Margres Ceramic Tiles, Love Ceramic Tiles, Easy Ceramic Tiles, Bloom Ceramic Tiles, Mimic e Outlet Ceramic Tiles - e criar impacto emocional e awareness das marcas através de várias plataformas on line onde está presente: - Site Gres Panaria Portugal

www.grespanaria.pt - Site Margres www.margres.com - Site Love Tiles www.lovetiles.com - Site Outlet Ceramic Tiles www.outletceramictiles.com - Site Mimic

www.mimicconcept.com - Linkedin Gres Panaria Portugal

www.linkedin.com/company/gres-panaria-portugal - Facebook Margres

www.facebook.com/Margres-105371072040/ - Facebook Love Tiles

www.facebook.com/lovetiles

- Facebook Love Tiles Cycling Sports Team

https://www.facebook.com/Love-Tiles-Cycling-Sports-Team-1429467134010113/ - Facebook Outlet Ceramic Tiles

www.facebook.com/OutletCeramicTiles/ - You Tube Margres

www.youtube.com/user/MargresCeramicTiles - You Tube Love Tiles

www.youtube.com/user/lovetiles - Pinterest Margres

www.pinterest.com/MargresCeramic - Pinterest Love Tiles

www.pinterest.com/lovetiles - Flickr Margres

www.flickr.com/photos/margres - Flickr Love Tiles

www.flickr.com/photos/love_tiles - Twiter Love Tiles

twitter.com/Love Tiles

A empresa participa em várias feiras internacionais, tais como, Cersaie (Itália) e Batimat (Russia), 100% Design (Inglaterra), Architec@work (França), Interbuild (África do Sul), SIB (Marrocos) e está presente na imprensa e revistas da especialidade.

Dinamiza workshops técnicos e convida os seus stakeholders para visitar os showrooms.

Os requisitos ambientais a fornecedores /subcontratados estão disponíveis para download no site da empresa. Assume m e em ee e m e e m m e em “ e e ”.

m “M e e ” m m e m e e e e e me dos autores de obras de arquitetura. Pretende-se premiar as obras de evidente qualidade arquitetónica que revelem coerência, inovação e sentido estético, na aplicação dos materiais cerâmicos.

(20)

ão Am bie nt al Lov e T ile s | Ano 2 0 1 7

É patrocinador do Clube de Golf dos Arquitetos e patrocinador oficial do Love Tiles Douro Granfondo, Alavarium Love Tiles - W me ’ H mm e e e em m e e e e iclismo, a Love Tiles Cycling Team.

No dia 3 de junho de 2017, realizou-se pela segunda vez o Dia Gres Panaria Portugal, um dia em que se celebrou a união e confiança entre todos os colaboradores.

A Gres Panaria Portugal tem dois showrooms abertos ao público e recebe visitas planeadas dos seus clientes, para ambas as marcas, incluindo a marca Love Tiles. Os Showrooms de Lisboa e Aveiro receberam, durante o ano de 2017, um total de 4309 visitantes.

(21)

D eclar aç ão Am bie nt al Lov e T ile s | Ano 2 0 1 7

3. Desempenho Ambiental

Neste capítulo descrevem-se resumidamente, os resultados relativos à evolução do desempenho ambiental e ações desenvolvidas em 2017, no seguimento do compromisso de melhoria continua.

3.1 Indicadores globais de desempenho ambiental 2017

I

MAGEM

5

DESEMPENHO AMBIENTAL 2017

NOx 21,23t SOx 23,38 t Área Construída: 64.352m² Área Total: 141.002 m2 Paletes: 1.649,2 Cartão: 591,0 t Plástico: 318,8 Aço: 0,5 t INPUT OUTPUT Emissões Gasosas Produção Grés CLIENTES Derivados Petróleo 26,77 t Eletricidade 20.365,7 MWh Água Extraída: 59.034 m3 1.376.285 m2 Matérias-Primas 84.936 Consumo de Gás 10.559.833 Nm3 Materiais Auxiliares 4.143,4 t Partículas 13,45 t Fluoretos 1,40 t Resíduos Valorizados Externamente 3.695t Não Valorizados 9,23 t Valorizados Internamente Lamas 4172 t Emissões de CO2 das Matérias-Primas 3.528,5 Emissões de CO2 das Matérias Auxiliares 14,6 t Emissões de CO2 do Gasóleo e GPL CELE 3,7 t) Outras ( 90,9t) Emissões de CO2 do Gás Natural 22.860,2t Produção Porosa 2.470.299 m2

(22)

ão Am bie nt al Lov e T ile s | Ano 2 0 1 7

Tabela 7 – Desempenho ambiental da Unidade Industrial de Aveiro (valor A e B)

Área Indicador Unidade Resultados

Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Produção (B) t 64.321 69.174 69.793 Produção m2 3.614.823 3.784.720 3.846.585 Eficiência Energética Consumo Energia Total MWh 126.874 143.925 145.134 Elétrica MWh 17.628 19.941 20.366 Gás Natural MWh 108.799 123.638 124.448 Gasóleo MWh 447 346 320

Consumo de energia a partir de fontes

renováveis produzidas pela empresa MWh 0 0 0

Eficiência dos Materiais

Consumo de matérias-primas t 76.847,25 85.736,69 84.935,79 Consumo de matérias auxiliares t 3.800,08 4.065,64 4.143,36 Água Consumo total água subterrânea

(furos) m3 49.964 55.958 59.034 Resíduos Resíduos totais t 5.733,0 6.600,5 7.928,3 Resíduos não perigosos Caco (LER: 10 12 08)* t 3.191,8 3.215,5 3.242,94 Lamas (LER: 10 12 13)* t 1.989,4 2.689,1 4.172,0 RIB´s (LER: 10 12 99) t 15,2 19,9 26,5 Outros não perigosos

valorizáveis t 528,2 659,9 425,3 Resíduos perigosos Kg 8.526,0 15.730,4 18.746,1 Biodiversidade Utilização dos Solos, área total m2 132.350 132.350 141.002

Emissões de gases com efeito de estufa CO2 CELE tCO2 22.840,94 26.086 26.407 CO2 Restante tCO2 117,86 90,85 84,18 Emissões Gasosas SOx total** Kg SOx 21.547,66 23.173,20 23.380,58 NOx total Kg NOx 25.379,16 27.983,26 21.233,78 Partículas (PM) Totais Kg PM 14.882,15 4.698,88 13.446,36 * - Resíduos enviados para valorização/eliminação.

** - A área total dos terenos, nas Declarações anteriores foi considerada a área construída, com aquisição de novo terreno para

armazenagem em 2017, considera-se a área total.

(23)

D eclar aç ão Am bie nt al Lov e T ile s | Ano 2 0 1 7

Tabela 8 – Indicadores deDesempenho ambiental da Unidade Industrial de Aveiro (valor R)

Área Indicador Unidade Resultados Evolução Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017

Produção (B) t 64.321 69.174 69.793 -- Produção m2 3.614.823 3.784.720 3.846.585 -- Eficiência Energética Consumo Energia Total MWh/t 1,97 2,08 2,08 Elétrica MWh/t 0,27 0,29 0,29 Gás Natural MWh/t 1,69 1,79 1,78

Gasóleo MWh/t 0,01 5E-03 4,59E-03 Consumo de energia a partir de

fontes renováveis produzidas pela empresa MWh/t 0 0 0 --- Eficiência dos Materiais Consumo de matérias-primas e auxiliares t/t 1,25 1,30 1,28

Água Consumo total água subterrânea

(furos) m 3/t 0,78 0,81 0,85 Resíduos Resíduos totais t/t 0,09 0,10 0,11 Resíduos não perigosos Caco (LER: 10 12 08*) t/t 0,05 0,05 0,05 Lamas (LER: 10 12 13)* t/t 0,03 0,04 0,06 RIB´s (LER: 10 12

99) t/t 2,36E-04 2,88E-04 3,80E-04 Outros não

perigosos valorizáveis

t/t 8,21E-03 9,54E-03 6,09E-03 Resíduos perigosos Kg/t 0,13 0,23 0,27 Biodiversidade Utilização dos Solos, área total** m2/t 2,06 1,91 2,02

Emissões de gases com efeito de estufa

CO2 CELE tCO2/t 0,36 0,38 0,38

CO2 Gasóleo Restante tCO2/t 2,35E-03 1,31E-03 1,22E-03

Emissões Gasosas SOx total*** Kg SOx/t 0,34 0,34 0,33 NOx total Kg NOx/t 0,39 0,40 0,30 Partículas (PM) Totais Kg PM/t 0,23 0,07 0,19 * - Resíduos enviados para valorização.

** - A área total dos terenos, nas Declarações anteriores foi considerada a área construída, com aquisição de novo terreno para

armazenagem em 2017, considera-se a área total.

***- A emissão de SOx é resultado de fatores de emissão do PRTR, uma vez que a empresa está dispensada da sua monitorização pela

CCDRC face ao uso de gás natural (combustível com emissão vestigial ou nula)

(1) – Cálculo das emissões de CO

(24)

ão Am bie nt al Lov e T ile s | Ano 2 0 1 7

3.2. Comportamento Ambiental e conformidade legal por Aspeto Ambiental

Eficiência Energética

Aspeto Ambiental:

Consumo de energia elétrica

Consumo de combustível (gás natural e gasóleo)

Impacte Ambiental:

Impactes da produção e transporte de energia Redução dos recursos naturais

Descrição e Ações

desenvolvidas:

Em termos energéticos a Gres Panaria Portugal, S.A. – Divisão Love Tiles possui todos os equipamentos produtivos, como 4 fornos, 1 atomizador, 10 secadores e restantes fontes com combustão, alimentados a gás natural desde 1997. A empresa possui tecnologia de fabrico por m e (“ m e ”) e e m e e e e e e m m e (“2 e e e ”).

Desde 2006 que faz a recuperação do ar quente da zona de arrefecimento lento dos 4 fornos para uma fase pré-secagem (secador) associado a cada forno, medida esta que permite menores consumos de gás natural na fase de cozedura.

Em 2012 montou no forno 4, um sistema de recuperação de ar quente da zona de arrefecimento rápido para a zona dos queimadores, com impacte ao nível da redução dos consumos de gás natural. Relativamente ao consumo de energia elétrica na fase de prensagem/conformação, colocou em prática um conjunto de medidas destinadas a diminuir o tempo de funcionamento em vazio da prensa (tempo em que não está a conformar material).

Em 2013 montou no forno 3 o mesmo sistema que foi montado em 2012 no forno 4 e continuou as melhorias nos secadores das Prensas, tendo montado em dois secadores um sistema de poupança que funciona em função da humidade.

Em 2015, procedeu à troca da frota de empilhadores a gasóleo por empilhadores elétricos. Em 2016 não ocorreram alterações significativas em termos de máquinas consumidoras de energia. Em 2017, entrou em funcionamento uma nova linha de retificação e respetivo despoeiramento, com impacto no consumo de eletricidade.

Desempenho:

I

MAGEM

6

EVOLUÇÃO DO CONSUMO ESPECÍFICO DE ENERGIA POR TONELADA DE PRODUTO PRODUZIDO.

Análise da evolução:

Apesar do aumento de consumo específico entre 2015 para 2016, o consumo em 2017 manteve-se o mesmo que em 2016, pois a produção foi quase a mesma.

Principal legislação:

Decretos-lei n.º 71/2008, Lei 7/2013; Despachos n.º 17313/2008 e 17449/2008. Decreto-lei nº 68-A/2015.

Cumprimento Legal:

A Gres Panaria Portugal, S.A. – Divisão Love Tiles registou-se online no site da DGEG- Registo de consumos - Inserção de nova instalação, a 27.06.2016.

Com o terminus do Acordo de Racionalização dos Consumos de Energia (ARCE) para o período 2011-2016, que mantinha desde 23 março de 2012, procedeu à realização de auditoria energética à instalação no âmbito do Decreto-Lei n.º 68-A/2015.

O respetivo relatório de auditoria foi submetido no segundo semestre de 2017, para o período 2017-2022.

0,0

1,0

2,0

3,0

2015 2016 2017

1,97

2,08

2,08

C o n sumo E spec íf ic o En e rg ia (M Wh /t)

(25)

D eclar aç ão Am bie nt al Lov e T ile s | Ano 2 0 1 7

Eficiência de Materiais

Aspeto Ambiental:

Consumo de matérias-primas e auxiliares Consumo de materiais

Impacte Ambiental:

Redução de recursos naturais Redução de recursos

Descrição e Ações

desenvolvidas:

O consumo de materiais inclui: matérias-primas, materiais auxiliares.

As matérias-primas utilizadas são: argilas, areias, feldspatos, calcite e talco. As matérias auxiliares são: vidros, tintas, granilhas e outros materiais auxiliares.

O impacte do consumo de matérias-primas é minimizado através da recuperação e valorização interna de resíduos e subprodutos do processo de fabrico tais como lamas da ETARI, caco cru, pó dos sistemas de despoeiramento e resíduos da fase de peneiração da pasta, que são novamente reintroduzidos no processo.

Apesar de se apostar na produção de produtos de espessura mais reduzida (7 mm no pavimento e 6 mm no revestimento), o que permite reduzir o consumo de matérias-primas virgens (recursos naturais) e também energia, lançou-se em 2015 uma serie com 20mm de espessura, face as expectativas e necessidades do mercado.

As lamas geradas em ETARI própria são também reintroduzidas no processo na produção de grés desde 2001. Inicialmente 1%, sendo que atualmente esta percentagem está em média em 15% na formulação da pasta de grés (pavimento).

Em 2015 iniciou a reincorporação de resíduos de carbonato de cálcio do filtro de fluoretos da Divisão Margres (Unidade de Ílhavo), na produção de pasta de monoporosa, o que lhe permitiu uma redução ligeira no consumo de materiais e o aumento dos resíduos na pasta.

Em 2016 todo o resíduo de carbonato de cálcio produzido na Divisão Margres foi reincorporada na pasta de monoporosa da Love Tiles.

Em 2017, iniciou a montagem de um filtro de fluoretos para tratamento de gases dos fornos e prevê a reincorporação a 100% dos respetivos resíduos de carbonato de cálcio.

Em Maio de 2017, implementou a separação de caco de monoporosa, do caco de grés, para proceder à sua reincorporação no processo produtivo. Neste seguimento, transforma este caco em matéria prima que reincorpora a 100%.

Desempenho:

I

MAGEM

7

CONSUMO ESPECÍFICO DE MATÉRIAS-PRIMAS E AUXILIARES POR TONELADA DE PRODUTO (T/T)

Análise da evolução:

De 2016 para 2017 evidencia-se uma ligeira diminuição do consumo específico de matérias primas, fruto da reincorporação de resíduos, numa perspetiva de economia circular e também de menor produção, consequentemente menor quantidade de matéria prima.

Principal legislação:

Matérias-primas minerais, licenciamento: Decreto-Lei n.º 270/2001 alterado pelo Decreto-Lei n.º 340/2007

Regulamento REACH – Regulamento CE n.º 1907/2006 na sua versão atual.

Regulamento CLP – Regulamento CE 1272/2008 na sua versão atual. Regulamento UE n.º 758/2013 Decreto-Lei n.º 98/2010 e Decreto-Lei n.º 82/2003 alterado pelo Decreto-Lei n.º 63/2008

Decreto-Lei 155/2013;

Cumprimento Legal:

O consumo de matérias-primas e auxiliares é monitorizado quer quantitativamente quer qualitativamente (para controlo de qualidade).

É solicitado aos fornecedores os requisitos relativos entre outros, ao licenciamento da atividade de extração, ao enquadramento no regulamento REACH e CLP e ADR se aplicável.

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2015

2016

2017

1,25

1,30

1,28

Co n su m o e sp e fi co (t/ t)

(26)

ão Am bie nt al Lov e T ile s | Ano 2 0 1 7

Água

Aspeto Ambiental: Consumo de água Impacte Ambiental:

Redução dos recursos hídricos

Descrição e Ações

desenvolvidas:

A água é fundamental para o processo de fabrico, sendo a sua gestão um aspeto fundamental a ter em conta na melhoria de desempenho ambiental.

Desde 22 de Outubro de 2010 que 100% da água da ETARI tratada (água reciclada) é novamente e e e . me m e e e m m “ e e ” logo sem impacte ao nível da poluição hídrica, permitiu minimizar o consumo de água subterrânea (furos).

A utilização de água reciclada é feita através de um circuito de bombagem e distribuição de água para as atividades de vidragem de decoração e atomização (abatedor do atomizador).

Existe também um circuito fechado que faz a alimentação de água para a atividade de corte e retificação.

Além destas medidas, na secção de Preparação de Pasta é feita a reutilização de águas residuais da própria secção (resultante de lavagens) e águas residuais provenientes da atividade de Preparação de Vidros.

Desempenho:

I

MAGEM

8

EVOLUÇÃO DO CONSUMO ESPECÍFICO DE ÁGUA EXTRAÍDA POR TONELADA PRODUZIDA. Análise da

evolução:

As ações implementadas descritas em cima, contribuem para a melhoria ou manutenção de desempenho no consumo de água, embora desde 2016 se tenha registado um ligeiro aumento, que é fruto do aumento da produção de monoporosa que exige mais lavagens dos equipamentos, logo mais água. O desempenho continua abaixo do valor do rótulo ecológico (1 m3/t).

O mês de outubro 2017 no furo 1, mês que registou o maior consumo, houve necessidade de mais água devido ao combate ao incêndio de 15 de outubro, data em que Portugal foi gravemente afetado pelos incêndios.

Principal legislação:

Lei 58/2005; Decreto-lei 226-A/2007 (alterado pelo DL 391-A/2007 e DL 93/2008); Licenças de captação n.º 1970/2010 e 1969/2010;

Cumprimento Legal:

A Gres Panaria Portugal, S.A. – Divisão Love Tiles possui dois furos legalizados para alimentação do processo de fabrico e rega e monitoriza mensalmente através de dois contadores a água extraída, comunicando com periodicidade trimestral o volume de água extraído.

Para consumo humano recorre a água engarrafada (beber) e a água da rede pública para as instalações sanitárias.

Os valores de água extraída dos furos referente ao ano 2017 foram enviados para a ARH de acordo com a periodicidade estabelecida nas respetivas licenças, assim como o reporte para o cálculo da TRH de 2017, foi realizado no prazo estabelecido.

Tabela 9- Características do sistema de extração de água, para uso industrial, em 2017

Alvará de Licença Volume máximo mensal autorizado (m3) Volume máximo mensal extraído (m3) Volume Total (m3) m3 extraídos/m3 legalmente autorizado (%) 0,00 0,50 1,00 1,50 2015 2016 2017 0,78 0,81 0,85 C ons um o Es pe fi co de Á gua (m 3/ t)

(27)

D eclar aç ão Am bie nt al Lov e T ile s | Ano 2 0 1 7

Resíduos

Aspeto Ambiental: Produção de resíduos Impacte Ambiental: Ocupação do solo

Impactes da valorização/eliminação externa de resíduos

Descrição e Ações

desenvolvidas:

A gestão dos resíduos produzidos na Gres Panaria Portugal, S.A. – Divisão Love Tiles tem como princípio orientador a recolha seletiva, ou seja, a separação adequada nos locais de produção e o seu correto encaminhamento para um destino autorizado que permita preferencialmente a sua valorização. Para isso, dispõe de um parque de resíduos para armazenamento temporário dos resíduos produzidos, com zona impermeabilizada destinada a resíduos perigosos. Estas condições permitem uma melhor triagem e armazenamento dos resíduos e o seu correto encaminhamento para destino final autorizado. A produção de resíduos de caco cozido e as lamas da ETARI são os mais significativos a este nível. Em agosto de 2017, o caco foi considerado subproduto, para as empresas que apresentaram através da APICER pedido à APA, que foi concedido através da declaração de subproduto n.º 9/2017 de 16 de agosto 2017, na qual se incluiu a Gres Panaria Portugal, S.A. Contudo, a empresa só em dezembro implementou na prática, a sua gestão como subproduto.

As Lamas da ETARI, pó dos despoeiramentos, caco crú e caco cozido de monoporosa, são reincorporadas no processo produtivo.

Desempenho: Tabela 10— Quantidade em toneladas de resíduos geridos na Unidade Industrial de Aveiro descriminados por

código LER e operação

LER Descrição do Resíduos Quantidade (t) Operação

de Gestão

2016 2017

080312 (*) Resíduos tintas 0,28 0,32 D 15

10 12 01 Resíduos antes do processo térmico 0,00 0,00 R 10

10 12 08 Caco Cozido

3.061,58 2.916,38 R 05

153,96 323,59 R 10

0,00 2,98 R 12

10 12 13 Lamas ETARI 2.689,12 4.172,00 R 05

10 12 99 Resíduos Industriais Banais (RIB´s) 19,94 24,23 R 13

0 1,86 R 12

13 02 08 (*) Óleos usados 5,00 6,43 R 09

13 08 99 (*) Massa consistente 0,00 0 D 15

13 05 02 (*) Lamas do Separador Hidrocarbonetos (SH) 1,20 1,24 D 09

13 05 07(*) Águas oleosas do SH 2,02 2,12 D 09 14 06 03 (*) Solventes 0,34 0,36 R 13 15 01 01 Embalagens de Cartão 2,74 0 R 13 64,92 102,82 R 12 15 01 02 Embalagens de Plástico 0,32 0 R 13 56,26 65,041 R 12 15 01 03 Embalagens de Madeira 24,56 9,53 R 13 12,58 26,84 R 12 15 01 04 Embalagens metal 0 0,45 R13 15 01 10 (*) Embalagens Contaminadas 0,79 0,18 R 13 15 01 11 (*) Sprays 0,04 0,02 D 15/ R 13 15 02 02 (*) Absorventes contaminados 1,81 5,55 D 15 16 01 07 (*) Filtro de óleos 0,10 0,104 R 13

16 02 11 (*) Componentes retirados de equipamento fora

uso 0 0,15 R13

16 02 16 Componentes retirados de equipamentos fora

de uso não abrangido em 160215 0,98 0,617 R 13/R 12

16 06 01 (*) Baterias 3,84 2,16 R 13

16 11 06 Abrasivos 61,68 5,94 R 12

17 01 07 Resíduos obras de construção e demolição 343,64 180,08 R 10

18 01 03(*) Resíduos do Posto médico 0,06 0,00231 D 15

20 01 21(*) Lâmpadas fluorescentes e outros resíduos

contendo mercúrio. 0,18 0,07 R 13

20 01 33 (*) Pilhas e acumuladores 0,07 0,04 R 13

20 01 36 Equipamentos eletrónicos (ar condicionados) 0,48 0 R 13

20 01 40 Metais 91,68 33,935 R 13

20 03 99

Outros resíduos urbanos e equiparados, incluindo misturas de resíduos (Resíduos

Higiénicos)

(28)

ão Am bie nt al Lov e T ile s | Ano 2 0 1 7

I

MAGEM

9

EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO ESPECÍFICA DE RESÍDUOS (POR TONELADA PRODUZIDA). Análise da

evolução:

Verifica-se um bom desempenho no caco.

A m RIB’ e e evidenciam uma tendência de aumento, cerca de 2 vezes mais nas lamas e RIB’ e cerca de 3 vezes mais nos perigosos.

No caso das lamas, o aumento deve-se à produção crescente de monoporosa que exige maior consumo de água para lavagens, que são encaminhadas para a ETARI, bem da produção crescente de produtos retificados, onde em termos de processo é utilizada água em circuito fechado, cujo

tratamento físico-químico gera lamas adicionais.

A produção de perigosos, teve como causa resíduos de absorção de óleo resultante de um derrame e resulta de situações pontuais, dado que estão em causa quantidades insignificantes.

No caso dos RIB´s temos a contribuição da suspensão da recolha dos ecopontos pela entidade que efetua este serviço.

Principal legislação:

Decreto-Lei n.º 178/2006 (republicado pelo Decreto-Lei n.º 73/2011), Decisão 2014/955/UE; Regulamento UE 1357/2014;

Portaria n.º 335/97 e Portaria n.º 417/2008; Portaria n.º 145/2017;

Decreto-Lei n.º 230/2004 e sucessivas alterações, Despacho 242/96 (em vigor até 32/12/2017); Embalagens: Decreto-Lei n.º 366-A/97 (em vigor até 01/01/2018); Portaria 158/2015; Decreto-lei 71/2016; Despacho 14202-D/2016 e Despacho 14202-E/2016; Contrato EMB/0018656.

Decreto-lei n. º 46/2008 e Portaria 40/2014, relativo aos Resíduos de Construção e Demolição (RCD) Declaração de subproduto n.º 9/2017 de 16/08/2017

Cumprimento Legal:

A Gres Panaria Portugal, S.A.- Divisão Love Tiles separa e encaminha os resíduos produzidos para destinatários licenciados para o efeito, preenche as guias modelo A, atuais e-GAR para todos os resíduos que saem das suas instalações, arquivando-as por um período mínimo de 5 anos. Preenche o mapa eletrónico de resíduos (MIRR) de acordo com as quantidades produzidas e no período previsto legalmente.

A responsabilidade pela gestão dos resíduos de embalagem colocados no mercado nacional, foi transferida para a Sociedade Ponto Verde, através da adesão e pagamento anual da contribuição financeira de acordo com a quantidade de resíduos de embalagens colocada no mercado nacional (contrato EMB/0018656).

Por lapso, na comunicação das embalagens de 2017 no SILIAMB, foi incorretamente inserida a data de início do contrato com SPV e por isso, não foi possível comunicar as embalagens primárias do circuito urbano (abrangidas pelo contrato com a SPV), sendo que as restantes embalagens foram comunicadas. Para corrigir a situação, solicitou-se via SILIAMB a abertura casuística do mapa e aguarda -se a sua abertura por parte da entidade competente

No caso dos RCD efetuou a respetiva gestão e guias de acompanhamento de resíduos, incluindo o cumprimento de todos os requisitos legais mesmo quando se trata de RCD contendo amianto.

Em 2012 obteve parecer favorável da CCDRC para a reincorporação de lamas da ETARI produzidas na unidade industrial de Ílhavo (parecer da CCDRC a 6/11/2012) dado tratar-se de um resíduo não perigoso, demonstrado através de análise físico-química às lamas.

No 1.º semestre 2015, comunicou à CCDR a intenção de reincorporar resíduos de carbonato de cálcio

49,6 46,5 46,5 30,9 38,9 59,8 8,2 9,5 6,1 0,2 0,3 0,4 0,1 0,2 0,3 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 2015 2016 2017 P rodução Es pe fi ca de R e duos /P rodu ção(k g/t) P rodução Es pe fi ca de R e duos /P rodu ção tot al (t/t )* 1000

(29)

D eclar aç ão Am bie nt al Lov e T ile s | Ano 2 0 1 7

Biodiversidade

Aspeto

Ambiental: Área de Construção Impacte Ambiental: Impacte paisagístico Impermeabilização do solo Descrição e Ações desenvolvidas:

A Gres Panaria Portugal, S.A. – Divisão Love Tiles até julho de 2017 tinha uma área de 132.350 m2,

sendo 63.982 m2 área coberta.

Em julho de 2017, com aquisição de um novo terreno para parque de produto acabado não coberto (exterior), a área total passou a 141.002 m2.

Está licenciada e possui um dossier de licenciamento industrial organizado e atualizado.

Desempenho:

I

MAGEM

10

EVOLUÇÃO DA UTILIZAÇÃO DOS SOLOS, ÁREA TOTAL POR TONELADA PRODUZIDA. Análise da

evolução:

A aquisição de terreno contíguo às instalações, para ampliação do parque de produto acabado, teve impacto neste indicador em 2017 face a 2016.

Principal legislação:

Lei n.º 60/2007 (república o Decreto-Lei n.º 555/99 e as várias alterações) Decreto-Lei n.º 169/2012 alterado pelo Decreto –Lei nº 73/2015

Portaria n.º 279/2015

Cumprimento Legal:

A Gres Panaria Portugal, S.A. – Divisão Love Tiles obteve autorização de laboração em 2007, após resposta a vistoria da DRE efetuada em 25-06-2007.

Em 2013, foi emitida Licença de Utilização pela Câmara Municipal de Aveiro relativa à ampliação da área de showroom, alvará de utilização n.º 180/2013 em 20/09/2013.

Motivado por projeto de upgrade tenológico, foi solicitado a 6-6-2017 ao IAPMEI, no âmbito de procedimento sem vistoria prévia, através de processo registado na plataforma do licenciamento industrial com o n.º AMA 449/2017-1, a atualização do título de exploração, sendo-lhe atribuído a 14-12-2017, o Título Digital de exploração n.º 9778/2017-1.

Em 2017 também foi dado inicio ao processo de licenciamento do novo parque de produto acabado, entrada na Camara Municipal de Aveiro a 12/10/2017, que se encontra a decorrer.

1,5 1,7 1,9 2,1 2,3 2,5 2015 2016 2017 2,06 1,91 2,02 Áre a To ta l m2/t p ro d u zid o

Referências

Documentos relacionados

Brasil Seguros e Previdência S/A), apresentou os trabalhos da Comissão de Inteligência de Mercado – CIM em 2017, que foram divididos em três projetos: 1) Insurtechs e

eficiência energética, levam ao surgimento de novos negócios e oportunidades para empresas prestadoras de serviço. São empresas brasileiras de engenharia novas ou

As normas para Reingresso de Alunos do Curso de Ciências Biológicas para a Integralização de Nova Modalidade – Bacharelado ou Licenciatura – período Integral,

Da análise dos resultados laboratoriais dos testes EIA IgM e EIA IgG, constatamos que a maioria dos casos tratam-se de sífilis EIA IgG positivo e Sífilis EIA IgG

Para o alcance do objetivo geral, traçou-se como objetivos específicos: conhecer as metodologias e concepções dos docentes sobre a Pedagogia da Alternância na Educação do Campo;

Segundo tal referencial, o efeito de humor é possível porque, embora seja violada a máxima de qualidade – uma vez que a informação contida na piada (de que o então

Os cenários para o transporte em A4 para o local da construção estão de acordo com a EN 17160 no que diz respeito às regras de categoria de produto para ladrilhos cerâmicos. Destino

De todo modo, uma relação alteritária é colocada já de início por Freud (1921 / 2011) como fator determinante para o desenvolvimento do sujeito, ainda que possam haver outras