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FORTALECER A GESTÃO DE PESCAS NO BCLME ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DA AVALIAÇÃO DE RISCO ECOLÓGICO (ERA) PARA A GESTÃO DE PESCAS NO BCLME

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FORTALECER A GESTÃO DE PESCAS NO BCLME

ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DA AVALIAÇÃO DE RISCO

ECOLÓGICO (ERA) PARA A GESTÃO DE PESCAS NO

BCLME

Projeto da BCC LMR 2016/01

Relatório de avaliação final

Preparado para:

Gerente da BCC: Serviços Consultivos de Ecossistemas

Convenção da Corrente de Benguela (BCC) – SECRETARIADO

Private Bag 5031

N. 1 Strand Street

Swakopmund

Namíbia

Preparado por:

Samantha Petersen

Warwick Sauer

Johannes Iitembu

Kevern Cochrane

Carmen dos Santos

(2)

Reconhecimento

Este projeto relativo ao programa de gestão sobre o ecossistema

para a Convenção da Corrente de Benguela tem sido possível pelo

generoso apoio do Ministério dos Negócios Estrangeiros da

(3)

Conteúdo

Introducção...4

Recommendações abrangentes ...4

Conclusão...8

Apêndice 1: Resultados Chaves...9

Apêndice 2: Recommendações por pescaria ...15

(4)

Introdução

Seis workshops, dois em cada um dos três países da zona da Convenção da Corrente de Benguela foram realizados a partir de Março a Maio de 2017 (Tabela 1) para avaliar a implementação de um EAF na região. Esses workshops foram financiados pelo BCC e facilitados pela Dra. Samantha Petersen (Universidade de Rhodes) e o Prof. Universitário Warwick Sauer (Universidade de Rhodes) com suporte no país da Prof. Universitária Carmen Santos (Universidade Agostinho Neto), Dr. Kevern Cochrane (Universidade de Rhodes) e Dr. Johannes Iitembu (Universidade da Namíbia). Os workshops utilizaram as ferramentas de controlo EAF (apêndice 1) como um quadro para acompanhar e estimular a aplicação de uma abordagem ecossistémica à pesca.

Tabela 1: Resumo dos workshops

País Produtos da pesca Data Nenhum dos

participantes ERAs anterioresou comentários

África do Sul Linefishery 29-30 Março 2017 13 2009

África do Sul Lulas 29-30 Março 2017 17 2007

Namíbia Pescada 25 de Abril de 2017 24 2005, 2008

Namíbia Carapau 26 de Abril de 2017 19 2005, 2009

Angola Pequena pesca

pelágica 3 de Maio de 2017 23 2005

Angola Gamba 4 de Maio de 2017 13

-Recomendações abrangente

Em geral, os workshops correram suavemente beneficiaram de bom feedback. A ferramenta de controlo da EAF foi revisada e simplificada para facilitar um debate mais centrado que os participantes apreciaram. Discussões frutuosas foram realizadas e prioridades claras foram identificadas para cada pescaria avaliadas através deste projecto. Abaixo estão delineadas algumas recomendações específicas emanadas deste projeto para conduzir um EAF na região:

1.

A Ferramenta de Controlo da EAF deve ser integrada

(5)

1. Realizar uma avaliação de risco ecológico basal (ARA)

a. Produzir um relatório baseado na época que descreve as principais acções de gestão necessárias

para a efetiva implementação de um EAF.

2. Desenvolver um plano de gestão da pesca com base em resultados do ERA

a. Apresentar este para a gestão do governo pertinentes, grupos científicos e transversais de

trabalho.

3. Desenvolver um plano de implementação

a. Grupos de trabalho relevantes (científicos, de gestão e grupo de trabalho transversais da EAF)

para desenvolver planos proativos baseados nas contribuições e resultados dos planos de gestão.

4. Monitorização e avaliação

a. Revisão do plano de gestão utilizando o processo de revisão ERA a cada 2 a 3 anos ou seja a

Ferramenta de Controlo EAF.

b. Realizar uma nova avaliação de base a cada 8 anos.

Note que para cada pescarias há a necessidade de realizar uma nova avaliação ERA para estabelecer uma avaliação de base atualizada.

2.

Capacidade adequada e a coordenação é necessária.

(6)
(7)

Composição Responsabilidades Comité Consultivo da

BCC/Coordenação Regional  BCC Oficiais Superior do Governo de cada um dos três países, abrangendo pelo menos os ministérios das pescas e do ambiente.

 A coordenação regional  Avaliações ERAs com

sucesso regional  Reunião anual

 O compartilhamento de informações entre país

Grupo de trabalho nacional do

EAF  Representação do governomultissectorial (pesca, ambiente, mineração etc.)

 Coordenação nacional  Avaliações ERAs com

sucesso regional

 A criação de capacidades  Institucionalização das ERAs  Apoio aos pontos focais  Relatório ao grupo de

trabalho regional

 Instruir o centro de competências sobre as suas responsabilidades na implementação do EAF

Liderança nacional EAF*  Uma pessoa dentro do governo com um membro suplente  Coordenação operacional das ERAs  Facilitação de workshops  Coordenação de registro de relatórios  Acompanhamento da incorporação de ações em planos de gestão e planos de trabalho

 Acompanhamento na implementação das acções  Relatório do grupo de

trabalho nacional

Centro de suporte  Os gestores das pescas  Chefes de seção  Direções científicas  Os implantadores da gestão de pescas  Convocação de seminários  Apresentação de workshops de informação de pesca  Co Facilitação de workshops  Edição de relatório  Apresentação das

conclusões para grupos de trabalho

 Incorporação de resultados em planos de gestão

(8)

conjunto de especialidades e habilidades: facilitação, escrita de relatório e uma boa compreensão da governação de pescas.

3.

Abordagem de lacunas críticas na representação e informação dos workshops ERA

: os

workshops realizados neste projecto aproveitam a boa representação e informação

ecológica, todavia houve lacunas na falta de representação socioeconómica e de

informação para avalia a componente do bem-estar humano. O que compromete a

realização de uma avaliação de risco ecológico global e, ainda mais importante, aponta

para deficiências em matéria de governação e é um obstáculo para garantir os melhores

benefícios sociais e económicos de pesca na região. Uma outra sugestão de convidar a

participação dos capitães pelo fato de que algumas das soluções para EAF e desafios

exigem soluções técnicas.

Sugestões a serem apresentadas no próximo Comité Consultivo

1. Estabelecer um grupo de trabalho EAF regional e nacional.

2. Desempenhar avaliações ERA para pescarias maioritárias para estabelecer novas avaliações de base EAF.

3. Apoiar o desenvolvimento de planos de gestão para a pesca chave.

4.

A BCC deve considerar o desenvolvimento de miniprojectos para abordar algumas das recomendações identificadas através da ferramenta de Controlo EAF para as 6 pescas avaliadas neste projeto.

5. Apoiar o desenvolvimento de capacidade económica e social de informação.

Conclusão

(9)

Apêndice 1: principais conclusões

A Pesca de Anzol e Linha da África do Sul

A figura 1 abaixo descreve os progressos realizados desde 2008/2009 de acordo aos dez objectivos da Ferramenta de Controlo da EAF. Na maioria dos casos o estado de cada objectivo tem melhorado. Algumas áreas de melhoria significativa neste sector incluem a melhor compreensão do impacto do ecossistema de pesca de linha e um melhor conhecimento da história de vida dos parâmetros e da mortalidade por pesca para cada tipo de espécies. Todavia existe a preocupação do declínio no estado dos objectivos 7 e 9, que reflete a falta de um programa eficaz e operacional de observadores científicos que é parte integrante não só de questões de conformidade, mas também a validação dos dados de captura. Outras áreas que requerem uma ação urgente incluem a implementação do Protocolo de Gestão da Pesca de Linha e melhor comunicação e coordenação entre o DAFF, DEA e outras partes interessadas. A execução pendente do SSFP está a criar uma incerteza considerável e instabilidade no setor e precisa ser implementado de forma eficaz o mais rápido possível para proporcionar estabilidade.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 2008/2009 2017

(10)

Pesca de Lulas sul-africana

A figura 2 abaixo descreve os progressos realizados desde 2011 em conformidade aos dez objectivos da ferramenta de controlo da EAF. Na maioria dos casos o estado tem diminuído, em parte devido à falta de pesquisa de biomassa, falta de reuniões do grupo de trabalho de gestão, a falta de um plano de gestão do sector, a ausência de um programa de observação e cortes orçamentais de departamentos limitando o financiamento e a capacidade de investigação. Algumas áreas de melhoria significativa neste sector tem sido o maior foco no impacto dos ecossistema e questões socioeconómicas.

(11)

A Pesca da pescada da Namíbia

A figura 3 abaixo descreve os progressos realizados desde 2008 em conformidade aos dez objectivos da ferramenta de controlo EAF. O estado tem melhorado. Algumas áreas de melhoria significativa neste sector incluem o desenvolvimento e a adopção de um plano de gestão que orienta a gestão do sector. Além disso, as capturas acessórias de aves marinhas tem sido bem avaliada conducente à implementação de medidas de mitigação destinadas a reduzir a mortalidade de aves marinhas incluindo linhas “Tori” Espanta-pássaro e a limitação sobre as devoluções de miudezas durante a configuração de redes de arrasto. Há também a boa inclusão de alguns aspectos sociais de gestão de pescas como uma disposição para garantir que a componente do produto é vendida no mercado local para contribuir para a segurança alimentar e a quota atribuída em conformidade com o acordo pro-rata dependente do número de namibianos empregados. Por último, a segurança econômica está sendo buscada através da certificação MSC que também é suscetível de aumentar a atenção sobre a abordagem ecossistemática da gestão de pescas bem como fornecer um incentivo de mercado em conformidade com as regulamentações.

(12)

Pesca do Carapau da Namíbia

Em geral, foram feitos bons progressos neste sector desde 2009 (Figura 4). Este tipo de pesca tem sido recuperado nos últimos anos com aumentos subsequentes na biomassa. O estoque é considerado estar no nível MSY, mas existe a preocupação de que a diminuição da idade de maturidade não é suficientemente considerada. As capturas acessórias de aves marinhas e tubarões não foram avaliados nesta pescaria. Houve bons progressos no objectivo três (3) levando a um aumento de 61% Namibianos empregados neste sector. Existe um bom cumprimento pelos titulares locais, todavia existe a ocorrência contínua de pesca ilegal (IUU por frotas estrangeiras no Norte. Existe atualmente um memorando de entendimento entre a Namíbia e Angola que prevê a gestão conjunta e poderá contribuir para a resolução dos problemas da falta de conformidade.

0 0.2 0.4 0.6 0.8

Namíbia Carapau Pesca

2009 2017

(13)

As Pequenas espécies pelágicas da pesca angolana

EM geral, foram feitos bons progressos neste sector desde 2005 (Figura 5). Melhorias no gerenciamento de recursos e pesquisa ecológica foram resultados do aumento da investigação neste sector pelos seguintes órgãos: INIP, BCC e a EAF Nansen para uma melhor gestão. A Sardinella spp é considerada plenamente exploradas e o Carapau continua excessivamente explorada, todavia mostrando alguns sinais de recuperação. A recuperação é resultado de um bom recrutamento em 2012 que teve lugar depois do um evento de água fria em 2011. Existe, todavia, muita incerteza da biomassa abundância de índices de espécies alvo nesta pescaria. Houve melhoria nas condições de trabalho das mulheres no sector artesanal refletindo um aumento e melhoria do objectivo 3. Outras áreas de melhoria notável incluem o desenvolvimento de um plano de gestão para este sector e um aumento da capacidade e habilidades nos diversos departamentos do governo com a tarefa de implementação do EAF

0 0.2 0.4 0.6 0.8

As pequenas espécies pelágicas pesca angolana

2005 2017

(14)

Pesca da Gamba angolana

Representa a primeira avaliação da pesca da gamba usando a ferramenta de controlo EAF (Figura 6). As áreas de desafio notáveis incluem a falta de dados independente da pesca para avaliar o stock, nenhuma avaliação de capturas acessórias e a não existência de dados para avaliar o impacto sobre as tartarugas marinhas. No entanto, apesar desses desafios, esta pescaria é gerida na sequência de uma abordagem de precaução. O estoque é avaliado utilizando dados de pesca e a quota é estabelecida anualmente. Existe um período de defeso em Jan/Fev e em setembro para proteger as agregações de desova. Além disso, há uma necessidade de desenvolver um plano de gestão e implementar observadores independentes.

0 0.2 0.4 0.6

Gamba pesca angolana

(15)

Apêndice 2: Recomendações por pescaria

Recomendações para a Pesca de Anzol e Linha Sul-africano identificadas pelos participantes no workshop:

Ecológica

1. Adoção de Plano de adaptação de mitigação das alterações climáticas. A Pesca de linha foi

identificada como o sector mais vulnerável a este respeito.

2. Necessidade de ter em conta o impacto de outras pescarias e outros sectores na Pesca de linha

por exemplo actividade de pesca ilegal (IUU), as capturas acessórias e os danos aos recifes causados pelo arrasto costeiro, mineração, perto-da costa/qualidade de água de estuários, poluição.

Socioeconómica

3. Melhorar o raciocínio atual da economia e a viabilidade económica de sectores dentro da pesca

com linha (comercial, recreativo, pequena escala), e ter este factor em consideração nas decisões de política e de gestão

a. Áreas de foco: qualidade, valor adicional, cadeia de suprimento, importação, exportação,

concorrência intersectorial, impactos e benefícios da aquicultura marinha, desigualdade na cadeia de valor.

4. Para assegurar que todos os locais, províncias e departamentos/ministérios de governo nacional,

tenham uma boa compreensão do papel e limites/restrições do sector da pesca na abordagem da pobreza (por exemplo, segurança alimentar, emprego, saúde, educação). Isto exige:

b. Colaborações Transdisciplinares

c. Desenvolvimento da capacidade de avaliação quantitativa da estrutura social e

bem-estar, nomeadamente no sector de pequena escala. Governação

5. Adoção e execução do Protocolo de Gestão das Pescas de linha (LFMP):

a. Implementação de um programa de observadores científicos independentes.

b. Desenvolvimento de um sistema integrado de gestão de recursos (investigação,

conformidade, partes interessadas) Plano de Acção relativo a conformidade é essencial devido à gravidade da pesca ilegal e a conformidade inadequada. Reforço dos DAFFE MCS, e apoio adicional aos MCS de investigação e desenvolvimento da pesca e gestão de recursos para direcções chaves.

c. Desenvolvimento adicional de planos de gestão de pesca do sector específico.

d. Comunicação ativa e coordenação com a DAFFE, entre Wilks Patolino e DEA (por

exemplo sobre MPAs e ordenamento do espaço marinho- MSP), e entre a DAFFE e o DEA e outros grupos interessados, incluindo disposições institucionais.

e. A melhor aplicação das recomendações em matéria de gestão para a legislação e

regulamentos.

f. Uma melhor compreensão do lazer de capturas e de esforço de pesca e integração nas

avaliações de estoque e gerenciamento de tomada de decisão.

(16)

sobre as capturas e o esforço de avaliação do stock deve orientar a atribuição de direitos e recursos da pesca com anzol e linha em todos os sectores, incluindo em pequena escala; com a devida consideração dada à viabilidade económica.

6. A adopção e execução do LFMP exigirá eficiência administrativa e dinamizada e capacidade

adequada, competências e financiamento para diferentes departamentos dentro do DAFFE; e a melhoria na colaboração entre departamentos do governo e as partes interessadas externas, incluindo recursos colectivos

Recomendações identificadas pelos participantes do workshop na pesca de Lulas da África do Sul:

Ecológica

1. Estimar a abundância absoluta

2. Investigar as focas / interações de pesca

Socioeconómica

3. Plano de implementação para incorporar o esforço de pesca de pequena escala no sector 4. Melhorar a transparência no processo de atribuição de direitos

Governação

5. Desenvolver e adotar o Plano de Gestão do Sector 6. Implementar um programa de observação

7. Nomear um cientista social, economista e o gerenciador de banco de dados

Recomendações identificadas pelos participantes do workshop sobre a Pesca da pescada da Namíbia:

Ecológica

1. Dividir os dados históricos sobre as capturas das duas espécies da pescada. 2. Realizar a modelização do ecossistema e investigação bentónicas.

3. Publicar e adotar o NPOA-tubarões

4. Avaliar as capturas acessórias e a implementação de medidas de gestão para minimizar as capturas

acessórias nesta pesca, incluindo rearranjar os diários abordo de registo para permitir melhoria na recolha de dados de capturas acessórias.

5. Melhorar o observador de amostras em navios com palangre.

Socioeconómica

6. Melhorar a compreensão das consequências económicas das decisões de gestão de pesca sobre esta

(17)

Recomendações identificadas pelos participantes do workshop para a pesca do Carapau da Namíbia:

Ecológico

1. Realizar a análise de sensibilidade para avaliar o impacto da diminuição do tamanho na

maturidade em estoque de viabilidade (o modelo atual é a baseado na idade; idade é conferida pelo tamanho - considerar a possibilidade de actualizar a idade de comprimento chave).

2. Realizar uma revisão de literatura para avaliar a compreensão da história de parâmetros de

capturas acessórias de espécies valiosos mantidas. Alargar o actual programa nacional de controlo para incluir estas espécies (Dentex, peixe anjo, snoek, jacopever, lulas, John dory,

caparapau, peixe de fita ).

3. Reorganizar os diários abordo para incluir informações adicionais de capturas acessórias (peixes,

tubarões e aves marinhas). Isso exigirá que os observadores e condutores sejam adequadamente treinados para capturar esses dados com precisão.

4. Adoptar e implementar o NPOA - tubarões (este irá prever um maior controlo das capturas

acessórias de tubarões neste sector a fim de avaliar com precisão o impacto)

5. Programa de monitoramento corrente deve ser estendido para incluir a análise de conteúdo

estomacal para avaliar o papel do carapau trófica.

6. Realizar uma pesquisa para compreender o impacto da variabilidade climática como um impacto

externo nesta pescaria. Sócio-económica

7. Melhorar colaborações transdisciplinares e inter-ministeriais para facilitar a compreensão do

papel deste sector na criação de emprego e segurança alimentar.

8. Melhorar a segurança do mercado a longo prazo (mercado atualmente limitado e visto como um

produto de baixa qualidade).

9. Rever a participação do conselho consultivo dos recursos marinhos para garantir uma

representação variada e minimizar conflitos de interesse. Governação

10. Finalizar e implementar o plano de gestão para o carapau (e garantir uma gestão adequada das

capturas acessórias neste plano).

11. Concluir o processo de revisão dos critérios de atribuição de quotas incluindo a consideração de

transgressões para fornecer um incentivo para cumprir com os regulamentos.

12. Desenvolver um plano de gestão conjunto para reforçar a gestão transfronteiriça e melhorar o

financiamento para o acompanhamento, o controlo e a vigilância para lidar com navios ilegais (IUU).

13. Aumentar o financiamento e a consolidação de fundos existentes para a criação de capacidades

de investigação e de gestão da EAF. Considerar a delimitação de receitas provenientes de multas ou imposição suplementar para criar o financiamento necessário.

(18)

Ecológico

1. Estimar a abundância do índice de biomassa por espécie e grupo de espécie 2. Melhorar a compreensão do impacto em termos de capturas acessórias de espécies

3. Treinamento sobre como o modelo de estoque resultados poderia ser interpretado para fins de

gestão.

4. Quantificar o impacto da pesca Banda Banda sobre pequenos pelágicos 5. Necessidade de desenvolver habilidades para interpretar dados VMS.

6. Capacitação dos amostradores e operadores da pesca (conhecimento das espécies e recolha de

dados)] Socioeconómica

7. Integrar os aspectos socioeconómicos das actividades de pesca nos planos de desenvolvimento. 8. Melhorar a recolha de dados socioeconómicos para garantir o benefício para as comunidades de

pescadores que dependem da pequena pesca pelágica.

9. Promover estudos de Mercado (formal e informal) e criar politicas de preços e desenvolver

mecanismos para acrescentar valor a captura e melhorar infraestruturas para desembarque, conservação, transformação e comercialização de pescado.

Governação

10. As agências e indústria de pesca têm as habilidades necessárias para implementar gestão EAF i-e

adotando conselhos de pesquisa nos regulamentos (e.g. área fechada/época, quota, restrição de equipamento); criar uma plataforma ambiental para a integração de planos de ação dos diferentes sectores com relevância para as comunidades piscatórias.

11. Criar um grupo nacional de pelágicos pequenos (gestão, investigação (INIP), associação da

indústria pesqueira

12. Finalizar o plano de gestão

13. Desenvolver a gestão transfronteiriça - Os inquéritos transfronteiriços estão previstos no âmbito

do programa EAF-Nansen (Trachurus capensis)

14. Garantir a aplicação de medidas adequadas do MCS por exemplo: competências adequadas para

interpretar dados VMS. Os aspectos da MCS precisam ser melhorados para conduzir a uma boa conformidade, reduzindo a pesca ilegal (patrulhas marítimas, patrulhas costeiras, VMS, tribunais, etc.).

15. Construir um entendimento comum da capacidade apropriada do EAF (gestão, Investigação e

(19)

1. Realizar inquéritos costeiros para apoiar os dados dependentes da pesca recolhidos nesta

pescaria e restaurar o programa de Amostragem Biológica Nacional para o Gamba Costeiro

2. Realizar uma avaliação de capturas acessórias e melhorar as informações de capturas acessórias 3. Avaliar o impacto desta pesca nos ecossistemas marinhos

4. Realizar avaliação de estoque completo para informar o TAC

5. Capacitação dos amostradores e operadores da pesca (conhecimento das espécies e recolha de

dados

6. Reforçar a vigilância para incluir o EAF [Reforço do sistema do Monicap; gestão voltada nos

princípios do EAF]

7. Melhorar a compreensão da relação entre o recurso e parâmetros ambientais

Socioeconómica

8. Realizar uma avaliação socioeconómica deste sector

9. Desenvolver um grupo de trabalho para facilitar a coleta de dados socioeconômicos

10. Estabelecer programas de educação para abordar questões de baixa alfabetização nas

comunidades Governação

11. Melhorar a gestão do sector para reduzir a necessidade de uma abordagem de precaução 12. Desenvolver um grupo de trabalho multi-institucional (pesquisa, gestão e indústria) 13. Desenvolver e implementar um plano de gestão do sector

14. Garantir a aplicação de medidas adequadas de MCS por exemplo precisa de competências

adequadas para interpretar dados VMS. Todos os aspectos da MCS precisam ser melhorados para conduzir a uma boa conformidade, reduzindo a pesca ilegal (patrulhas marítimas, patrulhas costeiras, VMS, tribunais, etc.).

15. Construir uma compreensão comum do que um EAF significa e construir capacidade suficiente

(gestão, pesquisa e indústria

16. Estabelecer um programa de observação a bordo com observadores científicos com funções

(20)
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Referências

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