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Proposta curricular de ensino noturno do curso de pedagogiaUFC

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Academic year: 2018

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COMUNICAÇÕES

YXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

I

1 / \ C U R R I C U L A R

D E E N S I N O

N O T U R N O

I O

C U R S O D E

P E D A G O G I N U F C

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Laura Maria Souza Vieira

Coordenadora do Projeto

WVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

I ''N / ) M E N T O S D A P R O P O S T A C U R R I C U L A R

p l O p ta de reformulação do Curso de Pedagogia aprovada e

II 1111 111I d o a partir de 1987.2 na UFC, contribuiu para a ampliação

I " u l ! i m relação

à

democratização da Universidade, exigindo da

I I) um compromisso com o Projeto do Curso Noturno.

I I rin fpios defendidos por essa proposta que busca caminhos

" 1IIIIl" tizar uma abordagem globalizante e crítica do fenômeno

lu 1" I I i

ia

educativa na sua dimensão individual e social, foram

11111 dll transportados para a proposta do ensino noturno.

qu istões mais discutidas e que melhor fundamentam a

neces-I '111.

ti 1criação do Curso Noturno de Pedagogia, poderão ser

resu-lei"

(111:

I ,

UTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Q u e s t ã o d a D e m o c r a t i z a ç ã o

( ) \ l V • e falar freqüentemente no jargão da comunidade acadê-I acadê-I acadê-I h n, ohr a defesa do ensino púhlico em todos os níveis, tendo como

I , 1111 l ua democratização. Sabe-se também que ainda não foi

1 I" ti) problema da oferta de escolaridade a todos os alunos da

I I " 1h I ica. Torna-se evidente a todos nós, o descompasso entreo

I "11 11111 nt educacional que propugna pela universalização do ensino

11I11" f I I no sentido de criar mecanismos para que esse ensino seja I'""dll m todos os segmentos da sociedade.

' l I h que grande parte das instituições públicas de 3.° grau

pcr-111'"11 l - m fechadas no período noturno ficando esse ensin nu m Í l

(2)

atuação, oferecendo cursos de baixa qualidade, funcionand nlll I11 vezes em fins de semana.

Sabe-se que as universidades públicas têm sido avaliadas

p

'li 1I

ciedade em geral e muitas críticas recaem sobre elas, citando-se t'tlIllll

exemplo a ociosidade dos seus espaços, sua baixa produtividadc 1I

mesmo seu fechamento no período noturno. Isto se agrava, qU1I11I11l

se constata que grande parte dos alunos, inclusive do Curso de 1"1111

gogia, já trabalham.

A escola superior noturna deveria

UTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

e s t a r diretamente vin

ulmlu

ao mundo do trabalho podendo utilizar esse dado real como

elcm

'11111

de articulação entre o ensino e o trabalho. Segundo Saviani,

"grund

parte dos alunos já vivem a experiência do trabalho e porque 11111

partir daí para explicitar as relações entre o saber e o processo JlIII

dutivo, assim como os que surgem dessas relações?"

Acredita-se, por convicção, que a escola noturna hoje é lIllIl

necessidade, mais ainda neste momento histórico que estamos

YXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

v

vendo. B vista como a única alternativa para atender à maioria 11I

população brasileira que trabalha e precisa dos conhecimentos ftl.

mais. Para Kuenzer, "a escola apesar de suas Iimitações é vital

p

1111

o trabalhador e para seus filhos, na medida que ela se apresenta c 11111

uma alternativa concreta e possível de acesso ao saber. E é só a paiII

das pressões que estabelecerá no seu interior que a classe trabalhado I ,

poderá forçá-Ia à dEmocratização", (Kuenzer,

1988). B

preciso p

I,

enfrentar esta realidade e tentar buscar mecanismos que sirvam (11

subsídios para articular a teoria e a prática e, estabelecer relaç "

formas de organização, sem perder de vista a qualidade desse ensin

1 .2.

A Q u e s t ã o d a Q u a l i d a d e d o E n s i n o

Não há dúvida que a grande discussão sobre o curso noturno

r~fere a sua qualidade ou, mais precisamente, a sua atividade peda

gica.

B

possível pensar esses cursos sob o prisma- de um trabalho

eoucacional satisfatório?

Para uma clientela do curso noturno que trabalha e tem dificul

dade em conciliar as duas dimensões, trabalho e estudo, o que poderiam

fazer os professores para encontrar mecanismos que venham de falo

contribuir com um ensino de qualidade? Alguns elementos

deverão

ser considerados como: regime especial de atividades escolares c n

diçõe~ para estimular a permanência do aluno na instituição,'

cargu

horána semanal adequada, número de anos/semestres letivos e m

to?ologi~ adequa~a à clientela. Enfim, mudar a mentalidade do q u \

seja ensino superior noturno.

. A _questão da qualidade dos C:ursos Noturnos passa também

pela

avaliação

do trabalho docente, p01S sabemos que em muitos casos

n

!18 Educação em Debate, Fort. 19-20,p , 117-129, jan'/dez. 1900

I 111 11' trabalho do professor são semelhantes ,às dos alunos ~~

01 .11111 q u trabalham o dia inteiro e chegam a sala de aula j a

I111t f IIiodos. Buscar a qualidade nos cursos noturnos .requer

"1'1 1111r uma revisão radical de como trabalhar com ~ssa chentela,

1111111110valorizar suas características, porque a .qualIdade ~o

en-11' 1111Idireito de qualquer cidadão e :ssa qual!dade devera e~tar

1111"11111

tida

com a efetiva transformaçao da SOCiedade. Para lSS~

11'I ri fazer ver ao aluno que cada pessoa transform~-~e a ~1

medida em que transforma a scciedade nas suas vanas

.d1-uestionar a qualidade desses cursos ,d.o ponto de. vista

1'111 significa questionar sua natureza política para. eVI.tar _a

I I do sistema educacional que aí está, evitando a cnstahzaçao

I , I I ~ U , !

s

de dominação e exploração. "A escola <?omo espaço

so-til 11'111de ter uma função básica: ser o espaço sociocultural que o

IIllIldo I trabalho e a cidade negam ao trabalhador .. A proposta ~~

noturno e, relevante na tentativa de construir esse espaço,

111111111' di ibilid d

I1\ 11

íura

atenta pode abrir pista r,ara q~em acre

ita

na ~~~~)ll a e

I r u n n escola para o trabalhador . (~lguel Arroy? - ...

Flllor da qualidade dos cursos noturnos n?m ~lst.e~a capitalista,

1111111 características peculiares do nosso pars, sl~m~lca tomar

lme,-I ""

reguras

que impeçam a ampliaçã? da ~ubmlssao da esco a a

dI IIlogia dominante.

A

grande questão e conslder~r o tra~alho como

"11111de socialização do ser humano, tendo em VISt~ a clientela que

111 111características bem definidas, procurando realizar um tr?balho

I f rmando o intelecto e encontrando formas de aproveitar as

II '11,..1 ncias• de trabalho trazidas para a sala de aula por esses alunos.

A Q u e s t ã o d o s A s p e c t o s L e g a i s

Acredita-se que é muito importante não perder de vista a

C~~s-I111i u o romulgada há pouco mais de um ano, que, em seu algo

'IlX ~nci~o VI, propõe a oferta de cu~s~ noturno regu~ar c~mo .~~

',IIII~tlr~oex:~~~~~ oe ~~:::t~O a~~afo:d~~i~~ :~~~~~~; p~a~a ~~~~~~

I f rlda proposta, levando em conta o que ate hOJe. foi nega o

,1111\ traba,lthaldo;iI da Constituição, Seção I, nos se~s ar!i?os

205,

capt u o d f a implícita e ex.

()

208,

trata a questão do curso noturno e orm

" I ( · ita.

WVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

P E R F I L DO E D U C A D O R Q U E P R E T E N D E M O S F O R M A R

"Estas considerações permitem apontar o tipo de

pedag d

.

qu:

d f rmar" Este deve ser antes de tudo um

duca

I qu

p r ten e o . .. b descola

da a sociedade e a educação brasileira, s retu a

x.mprcen

(3)

púb1i~~, realid~de concreta inserida num contexto histórico ' (l 11

específico.

E a~nd_a um educador capaz de participar efetivam

YXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

' I l l l d l l

processo ~e cnaçao de ~m~ escola brasileira democrática, q u I

ponda aos mteresses da maIOna da população. Nesta ótica, o pedu l i 11

necessita ser, antes de mais nada, um Educador.

Assim, a licenciatura em Pedagogia, com as demais

Iícencíaun

,

deve .assegu.rar aos futuros professores uma sólida formação qu 1111.

permIt~ IecIO~a~ com competêt;tcia, o que implica na

UTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

c o m p r e e n (

ti

1 1

educação brasileira, no conhecímenn, do desenvolvimento e da apn 11

dI~agem humanos, no aperfeIçoamento pessoal, no domínio dos ' W I

teu dos : d~s metodologias específicas de sua área de atuação. E I

comp~te?CIa com a, ~essoa de ~ada aluno, com o grupo social sobr 11

qual incide sua

pratica

educatIva e sua responsabilidade social.

Advoga-~e, outrossim, para os educadores em geral e para o p 11I

g o g o em partIcular, uma formação que integra no educador o pen l i ,

o ser e o fazer da educação. Ou seja, rejeita-se aquela formação q \ l l

transforma o professor em mero executor de uma educação qu

pensad~ e organizada por outros. Noutros termos, defende-se um I

formaçao que supere a fragmentação e a hierarquização do trabalho

pedagógico.

Em resumo, quanto ao fundamento do Currículo do Curso

dl

Pedagogia, advoga-se uma formação que possibilite:

1.°)

uI?a sólida fundamen.tação teórico-metodológica que p I

míta ao estudante realizar uma leitura crítica das diver l i

t~ori~s que interpretam a realidade, num esforço de di

tínguír entre as mesmas aquelas que traduzam de forma moi

científica a realidade.

2.°) Uma prática criativa, original e flexível em todas as disci

plinas que permita ao aluno captar a realidade de no o

educação, interpretá· la à luz das teorias estudadas, buscando

soluções adequadas para superar as dificuldades.

3 .0) U~. contínuo dese~~olvimento pessoal, que gere uma atitude

c;Itt~a (e autocnttca) tr~nsformadora, a nível da prático

tec~Ica (.trab~lho produ,tt~o), da prática teórica (trabalh

de mvesttgaçao) e da prattca social (trabalho de organizaçiio

e transformação s o c i a l ) .

Enfim, uma formação profissional ligada às raízes histórico-sociai

eco,.?ômicas, políticas e culturais, voltada para a compreensão e as'

luç~o dos problemas, sobretudo educacionais, nordestinos e

brasilei-ros ( M a n u a l d o a l u n o , FACED, 1989).

120

Educação em Debate, Fort. 19-20, p. 117-129, jan'/dez. 1990

WVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

, I N u I M lm T A ç A O T E Ó R I C O - M E T O D O L Ó G I C A

I II l i realizada anteriormente põe em evidência a qu:steõs

I I1I

m

ntação entre o pensar, o ser e o fazer t;ta

educação

de-fi 11I

prlucipalmente

da desarticulação entre teoria e

prática.

_A

o II 11' uperação dessa dicotomia, se encaminha para a opçao

I " l i I t órica-metodológica para os cursos noturnos

funda-1/11111til relação educação-trabalho. , .

l • lha dessa fundamentação é oriunda da

propna

natureza

II I 111 I a trabalhadora que procura os Cursos Noturnos e é

enten-I I1 I11111 uma relacão de essência entre o conteúdo estudado e a

I1 , I

ullzaçâo

das relações de produção verificadas no interior do

111111111l i trabalho.

B

como diz Kuenzer: "Eleger o ~undo do

tra-"'01 0 1 1 1 ponto de partida para a proposta ped!gó?lc~ .da escola

011'1"11111tida com os interesses ~os tra.ba!hadores, nao.slgOlflca propor

1111' íormação profissional estreita e limitada, determinada pelo mero

t i " I •r

azer"

despido de compreensão de análise,

?:

crítica (...

2.

,

u uflrmação

não permite que se reduza a problemática da deflOl~a~

I PIOI ta escolar

a

uma questão de ordem meramente metodológl~a,

I I I

-ontrãrio

ela conduz à consideração de pelo menos, duas qu~stoes

[urulnm

ntais ~ue definem seu caráter político.

A

primei.ra d.elas

diz

res-1 11 11adequação

às

circunstâncias concretas nas

quais

vive o

traba-IIl11dor de modo a permitir que eles as compreenda e transforme. Em

I11I ' deve-se levar em conta os conteúdos de atualidade e que

I • _ . di

iI1111 I! 'm os diversos campos de conhecimento e que sao in

ispen-, ispen-,I para que o trabalhador possa entender a sociedade e ao mes:n0

IIIIII! integrar-se nela pelo trabalho na medid~ em q~e ele domlU: ' l i ' r rmas de aplicação prática. A segunda diz respel~o a quem e

" I ' I

scola deve servir, se à maioria da pop?lação, entao deve~ s~r

I I nados aqueles conteúdos que se relacionam de m?do mais

di-1Ito suas necesssidades, principalmente aquelas relativas ao :xer.

I (, do trabalho e da cidadania, ou seja, os .co?teúdos qu.e. perml~am

111ioria da população usufruir de seus direitos e partlclO~~

ativa-111111 da vida política do país, além de participar dos bcneffcios

ge-111I1 pela produção". (Kuenzer, 1986). .

Assim, o estudante do Curso Notun;~ de ped.ag?gla terá

onortu-"I lnde de refletir sobre sua própria pratica profls<;J.onal,

atravé

do

I I I l l r ferencial crítico e transformador, ~~mo subsfdio para O rnt

n-11m nto dos tipos de relações que se verificam no mundo do trabalho

\ l I ' dutivo.

B J E T I V O S D O C U R S O D E P E D A G O G I A

"Em consonância com os Fundamentos da P r p

IiU intamente expostos, procurou-se delinear objetiv

(4)

servir como mediadores entre as intenções da proposta e a pr

YXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

I 1 l I

curricular a ser realizada (implementação da proposta). Assim, I

finem-se os seguintes objetivos para a formação do pedagogo:

. Objetivo Geral

Preparar o pedagogo como profissional do fenêmeno educatlvu

em sua acepção ampla e, em particular, o docente para lecionar nu

curso pedagógico do 2.° Grau, nas séries iniciais do 1.° Grau, no 11

sino pré-escolar, na educação de adultos, na educação especial.

Para atingir este objetivo, pretende-se:

1. assegurar o conhecimento de diversas abordagens teóric

metodológicas, visando permitir uma compreensão abrangem

da educação mediante uma reflexão radical, rigorosa e d'

conjunto da mesma;

2. trabalhar o auto-aperfeiçoamento pessoal privilegiando a for

mação da consciência de si (mediante a vivência de objetiv

significativos, relações pedagógicas democráticas, atitudes de

respeito ao outro, etc.) articulado com a formação da con

ciência social, que implica numa atitude crítica e transfor

madora da realidade;

. 3. participar efetivamente do processo de criação de uma escol

democrática que atenda aos interesses da maioria da

popu-lação nordestina e brasileira;

4.· integrar, na formação do· pedagogo,o fazer educativo crític

. . fundamentado. no· pensar e numa postura de ser qüe super

". '· a fragmentação e a· hierarquização· do trabalho pedagógico.

UTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

{M a n u a l d o a l u n o , FACED, 1989) ..

5 . A Q U E S T Ã O D A E S T R U T U R A E D A O R G A N I Z A Ç Ã O

Indiscutivelmente a estrutura e a organização de um curso no.

turno envolverão questões relacionadas a espaço físico, local,

equipa-mentos, recursos humanos, clientela e currículo.

Considerando a possibilidade de criar o Curso Noturno na FA

CED, sentimos a necessidade de instaurar um processo de análise que

assegure sua qualidade e sua especificidade.

Em relação a área física, a Faculdade de Educação conta com 8

(oito) salas de aula disponíveis, uma biblioteca contendo o maior

122

Educação em Debate, ~ort.

19-20, p. 117-12.9,

Jan./dez.

1990

'ducação e instalações de diretoria, depa~t?

de cursos prontas para funcionar no horano

I " I II I I11' lIO implementação a Faculdade de Educação. está

1111 I I 111"0 do cidade, local de fácil acesso, com

estaciona-I ' 1"111" u

.orn

um serviço de ônibus razoavelmente bom:

I111 I 111":I recursos humanos, contamos, co~ um numero

II 1111 l I ! do' ntc que se dispõem a trabalhar-à noite e _um bom

111 d I 11111 ' i nários interessados em dar sua colaboraçao., .

I i111111 clientela, são geralmente aqueles aluno.s provenientes

1111 públicas diurnas e. nc~urnas, embora saibamos qu~ ~~

I l i rau são uma mmona se compararmos com a p p ,

" I11. c • • d didato a

I 1111

1,,1

{I ctária correspondente. A malO~Ia os can 1 ~

I ti ule trabalha no setor terciário e precisa ?esse trabalho ou

I 'I 11' estudos, ou para manutenção própria ou pa.ra

susten-II

I

1111

1111.

deci _

'p . .

I"

I ÕO do Curso Noturno é, portanto, mais uma. _ecI~ao o

- . 1 d como condicão Impres- .

I I I dI I

lministração

superior, co ocan o-se . 'br

I , I I II I istência de pelo menos duas vagas para concudrso pu. I ·

"11111di I I de professor que VIra co a orar com., I b este turno e ensino

111 ql1 r os quadros de docentes da FACED. . .

WVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

, I R T U R A C U R R I C U L A R . .

trutura do Curso de Pedagogia, para o turno .noturno, está

I t d PROPOSTA CURRICULAR - descrita e

aprova-',"111 11111 n aEap~a em 24 3 87 bem como pelo Provimento n," 2/ I 1

11

, • • ) . d _. A exo

n:"

63

«

c IN

NI de 16.6. 87

que

,atribuJ.· nova re

iaçao

.ao _n . " "

I " I{l imento Geral da'UFC, passando a ter a numeraçao 63.A.

i~

-I -I t l l l l ! , dadas as especifiçidades .dq .curso not~r~~, Jaz-se ne~ess un~ " I ntar ao Anexo 63.A, onde couber, novo artigo propon o q .

O' Curso de Pedagogia, noturno nOJui:no~ será minist:ado

em duração plena e abrangerá 200 crédlto~, com a int .

f . , . de 06 (seis) ano e n

gralização a azer-se no rmmmo 1 á

máximo em 09' (nove) anos letivos, e cornpr

nc

r

1 ° Ciclo e o Ciclo Profissional de acordo com Art]

3:° e 4.° do Provimento n." 2/CONSUNT, d d

[u-nho de 1987.

11, I . O r g a n i z a ç ã o d o s s e m e s t r e s l e t i v o s

ada semestre letivo terá a duração d ~ (quinz

fi rário de funcionamento das aulas está prevI to poro inrei

I rrnino às 10:00h. assim descrito.

(5)

P r o p o s t a s e n c a m i n h a d a s p a r a d i s c u s s ã o :

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

18:30 -

19:20 PROP.2

19:20 -

20: 10

Intervalo:

20:20 -

21:10

21: 10 -

22:00

A distribuição

dos créditos, por semana, em cada semestre

VII

ria de 16 a 18 créditos e está descrita na proposta.

Para cada 4'

YXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

I

ditos está previsto que 3 horas seriam para aulas teóricas e 1 h

I> I

para estudo e leitura orientados com a presença obrigatória

do pn

fessor. Quando, em um semestre, a carga horária semanal for de

I

horas, a organização do horário será feita considerando

que hav r

~.ul~s,. de . segunda a quinta-feira,

ficando a sexta-feira para estud

I

individualizado

ou grupal, na FACED. Estão nestes casos, os sem •

tres 111, IV, V, VII, X, XI, XII. Quando a carga horária semanal

f

r

de 18 (dezoito) créditos,

haverá 02 (duas)

horas/aula

nas sexta

feiras. Esta estrutura está prevista para os semestres I, 11, VI, VIII,

J

7 . O R G A N I Z A Ç Ã O C U R R I C U L A R

"Coerente com a fundamentação e os objetivos apresentados, d

lineia-se um Currículo básico para a formação do pedagogo. Este

Cur-rículo, a ser integralizado num tempo máximo de 9 anos letivos

tota-Iiza 200 créditos.

'

Inicialmente, apresenta-se o conjunto das disciplinas que co~põem

c Novo Currículo organizadas da seguinte forma:

1) disciplinas do ciclo básico ou 1.0 ciclo.

2) disciplinas do ciclo profissional, estas subdivididas em:

a) disciplinas obrigatórias, comuns a todos os alunos.

b) disciplinas

optativas

dos

núcleos de

aprofunda-mento que visam possibilitar ao pedagogo

aprofun-dar-se na docência de clientelas específicas

(adul-tos, pré-escolar, educação especial).

c) disciplinas

optativas complementares que visam o

enriquecimento de formação.

Convém ressaltar

que na formação

comum há uma

preocupa-ção com a articulapreocupa-ção teoria-prática, daí a sugestão do PROJETO

ES-1~4

Educação em Debate, Fort. 19-20, p. 117-129, jan.ldez. 1990

d, I I l 1 h I

cducativo-investigativo

que

vis~

au:~liar'

ao

1111111 içu

do pedagogo a indiss?ciação teor:a-pratlca

e

a

I d l l 11- u lu c õ

ntre ensino, pesquisa e extensa?

_

.

I

pu

I ,

pr

ura- e adotar um mecanismo de articulação

h?n-111"

do

>\lId

.ul

mediante

a composição de

b l o c o s d e d l s c l p l m l l s

I , " '

WVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

t r e ,

que implicará

num

trabalho ~o?rdenado,

?e ~ma

1" 1"

11

pr Ic ores. culminando

com uma atlvldad~

prãtíca

ínte-I . I 1 I I I I I m a

bloco

de disciplinas (Projeto Especial).

.

" I IIlIh

m procura-se evitar a estruturaçã?

?o. Currículo em dOIS

1 1111 11111'

distintos: no primeiro momento,

dlsclplmas de.

fundam~~-I , 111 •

lindo. disciplinas

de conteúdos e metodologla~ e~pe~l

1-m, optou-se por uma organização currícular qu: dlstn~UIsse

outra

ao longo do curso, de forma que as questoes suscItadas

iplinas

mais práticas ou técnica~ po~s~m ser pensadas por

natureza reconhecidamente

mats teoncas.

.

'" 1

r sumo, para obter a licenciatura

plena. em 'pedagogIa, o

.1111I11

t 'r

que cursar 200 créditos, send.o 1~2 o~ngatónos e 2~

opta-I " Rc

omenda-se que os créditos opclOnals seJam, ~oncentra. os no

11111

li

li

I aprofundamento

que corresponde a 20 credIt?s e ,I?als pelo

2 disciplinas do núcleo complementar

(8 crédttos)

.

G R A D E C U R R I C U L A R

, , , s ir e I :

A

04 créditos -

Introdução à Filosofia

B

06 créditos --

Língua Portuguesa I

C

04 créditos -

Metodologia científica ,

D

04 créditos -

Introdução

à Psicologia da Educação

I I n r d r io :

2 , - 3,a

4.

a 5,"

6.

a

A

C

B D B

3+1

3+1

3+1

3+1

(2)

S m e s t r e t i .

A

06 créditos -

Introdução à Sociologia

B

06 créditos

-

Pesquisa Educacional,

C

06 créditos -

Psicologia da Apr ndlzagem

J

(6)

H o r á r i o :

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

2.

a

YXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A

3+1

3.-B

3+1

4.-

5."

A C

(2)

3+1

B ( 2 )

6.-C

( 2 )

S e m e s t r e I I I :

A 04 créditos - Sociologia da Educação I

B 04 créditos - Projeto Especial I

C 04 créditos - Filosofia da Educação I

D 04 créditos --Psicologia do Desenv . Aplicada a Educ ,

H o r á r i o :

2.-A

3+1

3.-B

3+1

4.-C

.3+1

5.

a

D

3+1

6.-estudo

S e m e s t r e I V :

A 04 créditos - S,?ciokgia da Educação 1 1

B 04 créditos - Hist6ria da E:dllcacão I

C 04

créditos --

P~icol()gia do

Desenv ,

Aplic . Educ . II

D 04 créditos - Filosofia da Educação 1 1

H o r á r i o :

2.-

3.-A

"

B

3+1

3+1

4.-C

3+1

5.-D

3+1

6.-estudo

S e m e s t r e V :

.~..•'."':'} • ..

A 04 créditos: - Projeto Especial

TI

,

B 04 créditos - Hist6ria da Educação 1 1 ,

C 04 créditos --- Filosofia da Educação 1 1 1

D 04 créditos - Psicologia da Aprendizagem

II

H o r á r i o :

"

2.-A

3+1

3.-B

3+1

4.-C

3+1

5.~

D

3+1

6.-estudo

126

Educação em Debate" Fart,

'19-20 •.

p , 117-129.

jan:(de~: .1990

- Projeto Especial 1 1 1

Organização Social do Trabalho Escolar

- Evolução da Educação no Brasil

- Estatística Aplicada à Educação I

6.-C (2)

4.-C

3+1

5."

D

3+1

D

1

( )I . • .ditos - Projeto Especial IV

1\ ()I ' I ' ditos - Educação Brasileira Contemporânea

( ( ) I T ditos - Política Educacional no Brasil

I)

() I créditos

-

Disciplina complementar A

"

3.-B

3+1

11T:

4.-C

3+1

5.

n

D

3+1

6.-estudo

4 créditos - Projeto Especial V

11 08 créditos - Didática Geral

06 créditos - Estrut. e Func. do Ensino de 1.° e 2.° Graus

WVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

t i 'I, I 11:

3.

a

4.

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B C B C

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3+1

3+1

3+1

( 2 )

' / l I , fr e ' l

n 05 créditos - O Ensino da Geografia e História

,

O

créditos -- O Ensino das Ciências

04 créditos - Arte e Educação

04 créditos - Disciplina Complementar B

(7)

H o r á r io :

UTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

S e m e s t r e

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X:

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B

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C

3+1

s.-D

3+1

6.

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111

A

04 créditos -

Projeto Especial VI

B

05 cré?i!os -

O Ensino da Linguagem

C

05

créditos -

O Ensino da Matemática

D

02 créditos -

Seminário I

H o r á r io :

S e m e s t r e X I :

3.a C

3+1

4.a

A

3+1

5.a B / 1

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D ( 2 ) 6.a

estudo

A

08 créditos -

Estágio de Ensino na Escola de 1.° Grau

B

04 créditos -

Disciplina Complementar

D

C

04 créditos -

Disciplina Complementar C

H o r á r io :

z.-A

3+1

S e m e s t r e X I I :

3.a B

3+1

4.a A

3+1

5.

a

C

3+1

6.a

p/estudo

A

08 créditos -

Prática de Ensino na Escola de 2.° Grau

B

04 créditos -

Estágio área de Aprofundamento

C

02 créditos -

Seminário 11

H o r á r io :

2.-A

3+1

I

8

3.a B

3+1

4.a

A

3+1

5.~

C

3+1

6.•

estudo

Educação em Debate, Fort. 19-20, p. 117-129,jan.ldez. 1990

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Referências

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