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LEVANTAMENTO DA MASTOFAUNA ATROPELADA AO LONGO DA GO-469, ENTRE OS MUNICÍPIOS DE TRINDADE À ABADIA DE GOIÁS, GOIÁS, BRASIL.

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Universidade Estadual de Goiás

Câmpus Anápolis de Ciências Exatas e Tecnológicas – Henrique Santillo - CCET Curso de Ciências Biológicas

GABRIELA VALADARES RODRIGUES

LEVANTAMENTO DA MASTOFAUNA ATROPELADA AO LONGO DA GO-469, ENTRE OS MUNICÍPIOS DE TRINDADE À

ABADIA DE GOIÁS, GOIÁS, BRASIL.

Anápolis

2015

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GABRIELA VALADARES RODRIGUES

LEVANTAMENTO DA MASTOFAUNA ATROPELADA AO LONGO DA GO-469, ENTRE OS MUNICÍPIOS DE TRINDADE À ABADIA DE

GOIÁS, GOIÁS, BRASIL.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Estadual de Goiás, CCET, como requisito parcial à obtenção do grau de Biólogo Licenciado.

Orientador: Prof. Msc. Leonardo Teófilo Teles

Anápolis

2015

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AGRADECIMENTOS

Antes de tudo agradeço a Deus, por ser meu refúgio nas etapas difíceis e meu grande amigo nos melhores momentos.

Agradeço aos meus pais Wantuir Rodrigues e Elizabete Valadares, por sempre me incentivarem a estudar e jamais desistir dos meus sonhos. Obrigada por me apoiarem nas minhas decisões e me auxiliarem a permanecer de pé.

Agradeço ao meu companheiro, parceiro, confidente, melhor amigo e namorado Brunno Carvalho, por ser meu protetor e meu motorista todos os dias. Te amo cada dia mais, obrigada por tudo.

Agradeço aos meus colegas de turma com quem convivi os 4 anos de graduação e pelo amadurecimento que tivemos juntos. Agradeço em especial a Alessandra Cândida, companheira de atividades, seminários, congressos e viagens. Esteve comigo desde o início, me ajudou em tudo aquilo que eu precisei, obrigada!

Agradeço também ao Brunno Tolentino e Nayara pelo auxílio na construção dos mapas, valeu mesmo!

Agradeço ao meu orientador Msc. Leonardo Teófilo Teles por ter dividido seus conhecimentos comigo, me orientando tão bem e nunca me deixar desamparada.

Agradeço a minha banca, por terem aceitado participar desse momento fundamental para minha formação.

E por fim, agradeço a toda a minha família e os meus amigos por terem me

apoiado nessa longa jornada de estudos, espero um dia conseguir retribuir tudo que

fizeram por mim. Obrigada por contribuírem para a minha formação de Bióloga.

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Resumo

Tornou-se comum ao homem explorar de forma exagerada biomas e ecossistemas inteiros, visando à obtenção de matéria-prima para suprir não apenas as suas necessidades básicas, mas para atender a zelos e caprichos da sociedade. Essa exploração não apenas causa o desmatamento de áreas naturais, mas também as fragmentam, aumentando o efeito de borda e, consequentemente, afetando de forma mais drástica as populações que vivem naquele habitat. Os mamíferos de médio e grande porte são um dos grupos que são afetados pela fragmentação do Cerrado e pela alteração do habitat decorrente da ação humana, como a construção de estradas, que juntamente com a pressão da caça, correspondem às principais ameaças a esse grupo.

Pensando nisso, o presente trabalho teve como objetivo realizar um levantamento da mastofauna atropelada encontrada na rodovia GO-469 que liga Trindade à Abadia de Goiás. Foram realizadas 22 viagens, registrando 8 espécies de animais silvestres atropelados da classe mamalia, distribuídas em 5 ordens e 6 famílias. Os mamíferos acometidos pelos atropelamentos foram Tamandua tetradactyla, Nasua nasua, Myrmecophaga tridactyla, Pseudalopex vetulus, Proechimys sp, Cerdocyon thous, Didelphis albiventris e Callithrix penicillata. Através do número de atropelamentos foi possível obter a média de animais atropelados, 0,034 animais atropelados/Km percorrido. O baixo índice de animais amostrados pode ser explicado pelo fato de que quando ocorre a colisão com os veículos, esses são arremessados além da zona de coleta, ou por conseguirem se locomover para lugares mais fechados, como a mata, morrendo fora do espaço amostrado. Ainda tem aqueles que podem ser retirados da pista por animais carniceiros como o cachorro-do-mato e os carcarás. Dentre todas as espécies amostradas, Myrmecophaga tridactyla foi a que maior teve abundância relativa de indivíduos atropelados. O mês que maior obteve índice de atropelamentos foi o mês de agosto, com 3 atropelamentos. Esses atropelamentos podem ser atribuídos a falta de sinalização horizontal, placas indicando animais na pista ou fiscalização eletrônica de velocidade. Sugere-se assim, que estudos de atropelamentos de animais continuem sendo realizados para contribuir com a sua conservação, bem como de ações mitigatórias para minimizar o impacto sobre os atropelamentos nas rodovias.

PALAVRAS-CHAVE: Rodovia; Espécies; Fauna; Mamíferos.

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Abstract

It has become common to mankind exploring in an exaggerated way biomes and entire ecosystems, in order to obtain raw material to supply not only their basic needs, but to attend jealousy and whims of society. This exploitation causes not only deforestation of natural areas, but also fragment them, increasing the edge effect and, consequently, affecting more drastically the people living in that habitat. Medium and large mammals are one of the groups that are affected by fragmentation of the Cerrado area and change in the habitat caused by human action, such as road construction, which together with the hunting pressure, correspond to the major threats to this group. With that in mind, this study aimed to carry out a survey of mammals that were run over and found on the highway GO 469 connecting Trindade to Abadia de Goiás. 22 trips were performed;

registering eight species of Mammalia class wild animals ran over, distributed in 5 orders and 6 families. The mammals affected by road kills were Tamandua tetradactyla, Nasua nasua, Myrmecophaga tridactyla, Pseudalopex vetulus, Proechimys sp, Cerdocyon thous, Didelphis albiventris e Callithrix penicillata. Through the number of run overs it was possible to obtain an average of road kill animals, it was 0.034 / Km.

The low animals sampled can be explained by the fact that when there is a collision with vehicles, these are thrown beyond the collection area, or because they can get around to most enclosed places like the forest, dying out of the sampled space. Still have those that can be removed from the road by scavengers like the dog-eating fox and caracaras. Of all the sampled species, Myrmecophaga tridactyla was the one that had greater relative abundance of individuals ran over. August was the month that has gotten the largest road kill rate, with 3 roads kills. These run overs could be attributed to lack of markings, signs indicating animals on the track or electronically monitoring speed. Therefore, it is suggested that studies of road kill animals continues to be made in order to contribute to animal conservation, as well as migration actions to minimize the impact of animals run overs on the roads.

KEYWORDS: Highway; Species; Fauna; Mammals.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 Localização da rodovia GO-469, indicando os 13 Km que compreendem a área de estudo, bem como os municípios que margeiam a estrada...14 Figura 2 Imagem da GO-469, que liga os municípios de Trindade à Abadia de

Goiás...15

Figura 3 Fotos mostrando a sinalização da GO-

469...15 Figura 4 Abundância e riqueza de espécies de mamíferos atropelados na GO-

469...17 Figura 5 Abundância de mamíferos atropelados por espécie da GO-

469...18 Figura 6 Gráfico demonstrando os Km de atropelamentos de animais silvestres na

GO-

469...19 Figura 7 Porcentagem de Abundância Relativa para cada espécie de mamíferos

silvestres atropelados na GO-

469...20 Figura 8 Gráfico demonstrando o número de atropelamentos de animais silvestres

na GO-469 por cada mês

amostrado...20

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Apresentação e localização geográfica das espécies atropeladas...19

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

UC- Unidades de Conservação

PEAMP- Parque Ecológico de Preservação Ambiental e Florestal Altamiro de Moura Pacheco

GO- Rodovia Estadual BR- Rodovia Federal

GPS- Sistema de Posicionamento Global N- Número Amostral

KM- Quilômetro

AGETOP- Agência Goiana de Transportes e Obras

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...10

2. OBJETIVOS...13

2.1 Objetivo Geral...13

2.2 Objetivos Específicos...13

3. Materiais e Métodos...14

3.1 Área de Estudo...14

3.2 Coleta de Dados...15

3.3 Análise dos Dados...16

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO...17

5. CONCLUSÃO...22

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...23

ANEXOS...26

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1. INTRODUÇÃO

O Cerrado brasileiro é considerado a maior savana da região neotropical, constituindo-se de formações vegetais que vão desde de formações abertas até formações florestais (BENITES; MAMEDE, 2008). É o segundo maior bioma brasileiro, sendo superado apenas pela Amazônia, ocupando 21% do território nacional.

Cerca da metade do território original foram transformados em pastagens plantadas, culturas anuais e outros tipos de uso. Essas transformações ocorridas vêm trazendo grandes danos ambientais, tais como a fragmentação de hábitats, extinção da biodiversidade, invasão de espécies exóticas, erosão dos solos, poluição de aquíferos, degradação de ecossistemas, alterações nos regimes de queimadas, desequilíbrios no ciclo do carbono e possivelmente modificações climáticas regionais (KLINK;

MACHADO, 2005).

Tornou-se comum ao homem explorar de forma exagerada biomas e ecossistemas inteiros, visando à obtenção de matéria-prima para suprir não apenas as suas necessidades básicas, mas para atender a zelos e caprichos que se manifestam em nossa sociedade, dita capitalista. Essa exploração não apenas causa o desmatamento de áreas naturais, mas também as fragmentam, aumentando o efeito de borda e, consequentemente, afetando de forma mais drástica as populações que vivem naquele habitat (PRADO; FERREIRA; GUIMARÃES, 2006).

Aproximadamente 4% do Cerrado encontra-se em unidades de conservação, e desses apenas 2% de proteção integral. É necessário expandir o sistema de áreas protegidas do bioma, visto que essas unidades de conservação são o principal mecanismo para a conservação e manutenção da biodiversidade, principalmente quando se tem forte influência antrópica (PREVEDELHO; CARVALHO, 2006).

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA, 2015), o Cerrado

possui uma grande abundância de espécies endêmicas e são conhecidas cerca de 199

espécies de mamíferos. Os mamíferos de médio e grande porte são um dos grupos que

são afetados pela fragmentação do Cerrado (MIRANDA et al., 2008) e pela alteração do

habitat decorrente da ação humana, como a construção de estradas, por exemplo, que

juntamente com a pressão da caça, correspondem às principais ameaças a esse grupo

(BOCCHIGLIERI et al., 2010).

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Dos mamíferos descritos atualmente, cerca de 524 espécies ocorrem em território brasileiro, o que representa cerca de 13% da mastofauna do mundo. Esses números fazem com que o Brasil possua a maior riqueza de mamíferos de toda a região neotropical. A mastofauna do Cerrado conta com 18 espécies endêmicas e 17 espécies que estão incluídas na lista nacional das espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção (ROCHA; DALPONTE, 2006).

Os mamíferos se distribuem amplamente por todo o bioma do Cerrado, onde animais de pequeno porte são mais afetados pela redução de habitat e os animais de médio e grande portes são mais vulneráveis à caça e aos atropelamentos, que são resultantes de ações humanas (BOCCHIGLIERI, 2010).

As estradas são empreendimentos importantes para a vida humana, pois estruturam cidades já existentes, criam novas cidades, atraim investimentos em novas atividades produtivas, industriais, agrícolas e agroindustriais, e também dinamizam as atividades comerciais (PEREIRA; LESSA, 2011). Entretanto seus impactos são ainda pouco conhecidos no Brasil.

A construção dessas estradas, da mesma forma ou até de forma mais acentuada do que a expansão agrícola e pecuária, é um dos mecanismos de fragmentação que causam grandes impactos ecológicos. Isto ocorre porque, além de dividir o ambiente e causar o aumento do efeito de borda, elas podem elevar a taxa de mortalidade de animais silvestres através de atropelamentos. Considerando tais fatos, nota-se que Unidades de Conservação (UC) e a presença de estradas são incompatíveis, pois essas são locais onde a vegetação é mais densa e diversificada, o que, em geral, atrai mais a fauna que as demais regiões que margeiam as rodovias (ROSA; MAUHS, 2004;

BAGER et al., 2007).

Ainda assim, é frequente observarmos grandes rodovias de fluxo rápido que

cortam parques, reservas ou áreas de proteção permanente em todo Brasil e não apenas

em Goiás, como ocorre com o Parque Ecológico de Preservação Ambiental e Florestal

Altamiro de Moura Pacheco (PEAMP) (BANDEIRA; FLORIANO, 2004; PRADO,

2008; FREITAS; FRANÇA, 2009; SANTOS, 2009; LIMA, 2010). Segundo Prado,

Ferreira e Guimarães (2006), a estrada é um dos mecanismos que auxiliam na

fragmentação do PEAMP e, além disso, o alto índice de atropelamentos provoca a

diminuição da fauna do Parque, podendo levar à extinção de espécies nativas e de

possíveis espécies endêmicas.

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Os animais mais acometidos por atropelamentos são, em geral, aves e mamíferos, variando de acordo com as características espaciais e de abundância desses grupos (MILLI; PASSAMANI, 2006; CIOCHET; ABRA, 2009; FREITAS; FRANÇA, 2009). No entanto, grande parte dos estudos acerca de animais silvestres atropelados refere-se à mastofauna e a vertebrados de forma geral (BAGER et al., 2007).

Os estudos sobre atropelamento de fauna silvestre são recentes em todo o mundo. No Brasil os estudos relacionados a atropelamento de animais silvestres começaram em 1995 e, segundo Bager e colaboradores (2007), são mais frequentes na região Sul e menos frequentes no Nordeste, tendo a região centro-oeste a segunda maior quantidade de trabalhos realizados até o 1º semestre de 2006.

Embora os danos à fauna sejam sérios, poucos estudos têm sido realizados visando solucioná-los. Em geral, os autores apenas descrevem o problema e quando indicam possíveis mecanismos para diminuir o índice de atropelamentos o fazem, na maior parte das vezes, equivocadamente, referindo-se apenas à tela e ao túnel, que são sistemas de proteção que nem sempre funcionam (BAGER et al., 2007).

O levantamento dos animais silvestres atropelados ao longo das estradas é

fundamental para o manejo e conservação das espécies naturais (SANTOS, 2009),

devido a sua grande sensibilidade e alto endemismo de espécies que habitam o Cerrado.

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2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Realizar um levantamento da mastofauna atropelada encontrada na rodovia GO-469 que liga os munícipios de Trindade à Abadia de Goiás e verificar se existe relação entre a taxa de atropelamento da mastofauna e a influência de variáveis naturais e antrópicas.

2.2 Objetivos Específicos

i. Registrar e quantificar o número de atropelamentos letais envolvendo mastofauna e as espécies mais acometidas no trecho amostrado.

ii. Identificar os principais pontos de atropelamentos na região.

iii. Propor medidas mitigadoras, que visem diminuir o índice de atropelamentos de animais silvestres na região amostrada.

iv. Sensibilizar sobre os prejuízos de atropelamentos da mastofauna silvestre

para a biodiversidade.

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3. MATERIAIS E METÓDOS

3.1 Área de Estudo

O trecho da rodovia amostrado pertence à GO-469 e está localizado no Estado de Goiás (Figura 1). Trata-se de um trecho com 13 Km de extensão de rodovia pavimentada, com pista simples (incluindo pista lateral para pedestres no sentido de Abadia de Goiás à Trindade) e acostamento em toda extensão da via (Figura 2). A rodovia GO-469 foi recém inaugurada no dia 31 de setembro de 2013 e de acordo com uma classificação da AGETOP (2015), é uma rodovia de ligação. É uma rodovia margeada por áreas de pastagens, fragmentos de mata e plantações temporárias, com muitos trechos em boa conservação, porém apresenta um acostamento estreito e mal conservado, o que nos permite inferir que o nível de conservação varia de regular a bom. Ao longo de todo o trecho, é possível observar placas de sinalização alertando sobre a velocidade média permitida e quilometragens, além de placas referentes à proibição de ultrapassagens, curvas e fiscalizações eletrônicas de velocidade (Figura 3).

Figura 1 - Localização da rodovia GO-469, indicando os 13 Km que compreendem a área de estudo, bem como os municípios que margeiam a estrada.

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Figura 2 - Imagem da GO-469, que liga os municípios de Trindade à Abadia de Goiás.

Figura 3 - Fotos mostrando a sinalização da GO-469.

3.2 Coleta de Dados

A coleta de dados foi realizada durante viagens de carro entre as cidades

de Trindade e Abadia de Goiás (ida e volta), a uma velocidade média de 80 Km/h. O

trecho foi percorrido todas as segundas-feiras entre os meses de junho de 2015 e

outubro de 2015, totalizando 22 visitas e 286 Km percorridos. Durante as viagens foram

observadas e amostradas as duas margens da rodovia (direita e esquerda), bem como o

centro da mesma.

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Cada animal morto amostrado foi fotografado para identificação posterior e foram registradas, com auxílio do Sistema de Posicionamento Global GPS, as coordenadas geográficas dos locais nos quais as carcaças foram encontradas. Além disso, foram anotados os quilômetros de ocorrência das carcaças e os locais nos quais estas foram encontradas (direita, esquerda ou centro).

3.3 Análise dos Dados

Os dados foram analisados de forma qualitativa, utilizando também outros estudos para comparação. O número de indivíduos atropelados serviu para calcular a média de atropelamento (MA) da rodovia:

A abundância relativa (AR%) foi obtida por meio do número de indivíduos atropelados por espécie pelo número total de indivíduos vitimados:

Foi utilizado para análise dos dados e elaboração de gráficos e tabelas o programa

Microsoft Excel.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Durante o período de cinco meses, compreendendo os meses de junho à outubro, foram realizadas 22 viagens, registrando 8 espécies de animais silvestres atropelados da classe mamalia (n = 10 espécimes), distribuídas em 5 ordens e 6 famílias (Figura 4). Os mamíferos acometidos pelos atropelamentos foram Tamandua tetradactyla, Nasua nasua, Myrmecophaga tridactyla, Pseudalopex vetulus, Proechimys sp, Cerdocyon thous, Didelphis albiventris e Callithrix penicillata (Figura 5).

Figura 4 - Abundância e riqueza de espécies de mamíferos atropelados na GO-469.

Levando em consideração o total de quilômetros percorridos neste trabalho, a média de animais atropelados foi de 0,034 animais/Km percorrido. Foi bem menor do que a média encontrada por Rosa e Mauhs (2004) de 0,082 animais/Km percorrido, menor também que o encontrado por Abreu e colaboradores (2012), com a média de 0,09 animais/Km percorrido e um pouco maior que o encontrado por Lima e Obara (2004), que registraram uma média de 0,02 animais/Km percorrido. Entretanto se comparado com o tempo amostral de campanhas e de quilômetros percorridos, o número de mamíferos atropelados neste trabalho torna-se pouco expressivo.

De acordo com Milli e Passamani (2006), o baixo índice de animais amostrados

pode ser explicado pelo fato de que quando ocorre a colisão com os veículos, esses são

arremessados além da zona de coleta, ou seja, para fora da rodovia. Além de alguns

animais conseguirem se locomover para lugares mais fechados, como a mata, morrendo

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fora do espaço amostrado. Ainda há aqueles que podem ser retirados da pista por animais carniceiros como o cachorro-do-mato e os carcarás.

Figura 5 - Abundância de mamíferos atropelados por espécie da GO-469.

Gumier-Costa e Sperber (2009) encontraram 18 espécies de animais atropelados (n = 155) em 25 Km de rodovia em seu trabalho. Pereira, Andrade e Fernandes (2006) registraram 7 espécies de mamíferos (n = 44) atropelados na rodovia PA-458, que liga a cidade de Bragança à Vila de Ajuruteua, com 36 km de percurso. Freitas e França (2009) registraram 104 espécies de animais atropelados (n = 471) em seu estudo. Dentre esses, 221 espécimes foi do grupo dos répteis, 140 espécimes do grupo dos mamíferos e 93 espécimes do grupo das aves. Souza e colaboradores (2010) em seis anos de coletas, registraram 72 atropelamentos de animais silvestres em um trecho da rodovia SP-215 no entorno do Parque Estadual de Porto Ferreira, sendo 17 espécies de mamíferos, 10 de aves, 4 de répteis e 3 indivíduos indeterminados.

As carcaças dos animais encontradas mantinham uma distância considerável

umas das outras (Tabela 1), distribuídas ao longo de todo o trecho da rodovia. Tendo o

quilômetro 10 com maior incidência de atropelamentos (três espécimes), seguido do

quilômetro 4 com 2 espécimes atropeladas e dos quilômetros 2, 5, 6, 7 e 12 com apenas

uma espécime atropelada de cada (Figura 6). O quilômetro 10 foi o que maior teve

animais atropelados por se tratar de um trecho de retas da rodovia, onde os veículos

aproveitam e aumentam a velocidade, tornando-se mais difícil evitar um atropelamento.

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Tabela 1 - Apresentação da localização geográfica das espécies atropeladas.

Animais atropelados Margem Latitude Longitude

Tamandua tetradactyla Direita 16º 40’ 50” S 49º 28’ 15” W

Nasua nasua Direita 16º 40’ 35’’ S 49° 28’ 24’’ W

Myrmecophaga tridactyla Esquerda 16° 40’ 35’’ S 49° 28’ 24’’ W Pseudalopex vetulus Esquerda 16° 41’ 37’’ S 49° 27’ 41’’ W Myrmecophaga tridactila Esquerda 16° 41’ 14’’ S 49° 27’ 43’’ W

Proechimys sp Esquerda 16° 40’ 08’’ S 49° 28’ 50’’ W

Myrmecophaga tridactyla Esquerda 16° 41’ 37’’ S 49° 27’ 41’’ W

Cerdocyon thous Direita 16° 41’ 04’’ S 49° 27’ 58’’ W

Didelphis albiventris NO 16° 41’ 37’’ S 49° 27’ 41’’ W

Callithrix penicillata NO 16° 42’ 55’’ S 49° 27’ 28’’ W

Figura 6 - Gráfico demonstrando os Km de maior incidência de atropelamentos de animais silvestres na GO-469.

Dentre todas as espécies amostradas, Myrmecophaga tridactyla com 3

espécimes (AR%= 0,3%) foi a que maior teve abundância relativa (AR%) de indivíduos

atropelados (Figura 7). Isto pode ser explicado pelo fato de a área amostrada ser o

hábitat natural da espécie, onde, teoricamente, são encontrados mais indivíduos. Por ser

um animal de locomoção lenta, mostra que os motoristas estão pouco atentos ao

problema dos atropelamentos, pois poderia ser evitado reduzindo-se a velocidade e

desviando-se do animal na pista (GUMIER-COSTA; SPERBER, 2009).

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Segundo a lista oficial do Ibama (2003), Myrmecophaga tridactyla é uma espécie ameaçada de extinção.

Figura 7 - Porcentagem de Abundância Relativa para cada espécie de mamíferos silvestres atropelados na GO-469.

O mês com maior índice de atropelamentos de mamíferos na rodovia GO-469 foi o mês de agosto com 3 atropelamentos (Figura 8), seguido dos meses de julho, setembro e outubro com 2 atropelamentos cada e o mês de junho com apenas 1 atropelamento.

Figura 8 - Gráfico demonstrando o número de atropelamentos de animais silvestres na GO 469 por cada mês amostrado.

Durante os meses de campanha, pode-se notar uma tendência ao maior número

de atropelamento no mês de agosto, compreendendo um mês de seca. Essa taxa indica

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que certamente os animais tem maior necessidade de locomoção no período de seca, onde possivelmente ocorre escassez de recursos (PRADO; FERREIRA; GUIMARÃES, 2006). A ausência de atropelamentos no período chuvoso pode estar relacionada ao pouco tempo de amostragem e ausência nos meses de meses de janeiro e fevereiro.

A GO-469 possui intenso fluxo de veículos de passeio e de carga, sendo mais utilizada por esses últimos como desvio, quando outras rodovias radiais, como a BR- 060 e GO-060, estão congestionadas ou quando ocorre qualquer outro tipo de problema que impeça o tráfego.

Em geral, os atropelamentos são causados porque as rodovias interferem de forma direita no deslocamento da fauna, visto que cortam o habitat de determinados táxons, ou ainda pela presença de alimentos ao longo da estrada, o que atrai animais para as margens da mesma. Além disso, há uma constância nos atropelamentos, que seguem um ciclo determinado pelo tipo de alimento disponível na rodovia e em suas margens (LIMA; OBARA, 2004).

De acordo com os mesmos autores, é normal, ao trafegarem, caminhões que transportam alimentos perderem parte da sua carga ao longo do percurso. Essa carga vai sendo escoada ao longo das estradas e atraem animais herbívoros para as margens e/ou para as rodovias provocando o atropelamento dos mesmos. Os cadáveres destes animais ficam expostos na rodovia ou em suas margens atraindo animais carnívoros que também podem ser atropelados.

Os atropelamentos de mamíferos, bem como da fauna em geral, podem ser

reduzidos com a utilização de placas de sinalização indicando a presença de fauna

silvestre, juntamente com a associação de campanhas educativas, além de instalação de

radares para controle de velocidade (MILLI; PASSAMANI, 2006), visto que a maioria

dos veículos ultrapassam os 100 Km/h, mesmo a velocidade permitida ao longo do

trecho ser de apenas 80 Km/h.

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5. CONCLUSÃO

A média de atropelamentos da mastofauna na rodovia GO-469 foi de 0,034 animais/km percorrido, mostrando que é uma área com alto número de acidentes envolvendo atropelamentos. Pode-se atribuir essa média de acidentes à falta de sinalização horizontal, placas indicando animais na pista ou fiscalização eletrônica de velocidade.

Atropelamento de animais silvestres são sempre eventos catastróficos, que podem causar desde a diminuição da densidade populacional de uma determinada espécie até levar esta espécie à extinção local.

O número de espécies de mamíferos atropelados encontradas na GO-469 mostra que

a região abriga uma fauna importante a ser preservada. Sugere-se assim, que estudos

sobre atropelamento de animais continuem sendo realizados para contribuir com a

conservação da biodiversidade, bem como de ações mitigatórias, como Educação

Ambiental, para minimizar o impacto sobre os atropelamentos nas rodovias. Além, é

claro, de fiscalizações constante ao longo do trecho para controle da velocidade média

permitida de 80 Km/h.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BANDEIRA, C.; FLORIANO, E. P. Avaliação do impacto ambiental de rodovias.

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(27)

ANEXOS

ESPÉCIES ACOMETIDAS TAXONOMIA

Nome popular: Gambá Nome científico: Didelphis

albiventris

Ordem: Didelphimorphia Família: Didelphidae

Nome popular: Cachorro-do-mato Nome científico: Cerdocyon thous

Ordem: Carnivora Família: Canidae

(28)

Nome popular: Tamanduá-bandeira Nome científico: Myrmecophaga

tridactyla

Ordem: Pilosa Família: Myrmecophagidae

Nome popular: Quati Nome científico: Nasua nasua

Ordem: Carnívora Família: Procyonidae

Nome popular: Tamanduá-mirim Nome científico: Tamandua

tetradactyla Ordem: Pilosa Família: Myrmecophagidae

(29)

Nome popular: Rato Nome científico: ProechImys sp

Ordem: Rodentia Família: Echimydae

Nome popular: Raposa-do-campo Nome científico: Pseudalopex

vetulus

Ordem: Carnívora Família: Canidae

Nome popular: Sagui Nome científico: Callithrix

penicillata Ordem: Primates Família: Cebidae

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Referências

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