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Demonstrações Financeiras. 30 de junho de 2013 e 2012 com Relatório dos Auditores Independentes

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Demonstrações Financeiras 30 de junho de 2013 e 2012 com Relatório dos Auditores Independentes

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PARECER DOS

Índice

Relatório da Administração ... 1

Relatório dos Auditores Independentes sobre Demonstrações Financeiras... ... .. 5

Demonstrações Financeiras Auditadas Balanços Patrimoniais ... 7

Demonstrações do Resultado ... 9

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido ... 10

Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Método Indireto... ... 11

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras ... 12

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em 30 de junho de 2013 e 2012

Apresentamos as Demonstrações Financeiras do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A., elaboradas na forma da legislação societária, normas de contabilidade e legislação bancária aplicável às Instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, relativas ao semestre encerrado em 30/06/2013, acompanhadas das Notas Explicativas e do parecer da Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S..

ECONOMIA

Em 2012, o PIB brasileiro cresceu 0,9% em relação ao ano anterior. Em preços correntes, o PIB atingiu R$ 4,403 trilhões (US$ 2,253 trilhões) e o PIB per capita alcançou R$ 22,4 mil (US$ 11,5 mil). Para 2013, estima-se crescimento econômico em torno de 3%.

O baixo crescimento observado em 2012 foi reflexo da crise econômica nos principais mercados mundiais, em especial o europeu, afetando, direta e indiretamente, o nível de investimentos no País. No corrente ano, as projeções de crescimento econômico têm sido revistas para baixo, não só em função da baixa recuperação da economia mundial, como também pelos fatores conjunturais e macroeconômicos que têm impactado a própria economia brasileira.

Entre esses fatores destacam-se um crescimento importante dos índices de inflação, atingindo 6,70% em 12 meses, acima da meta de inflação de 4,50% (o acumulado no primeiro semestre foi de 3,15%), impondo uma política monetária de elevação da taxa básica de juros, variando de 7,25% a.a. no início do ano para atuais 8,50%, além da volatilidade da taxa cambial que, por sua vez pressiona ainda mais o atual processo de escalada inflacionária e da queda do índice de confiança do consumidor.

Outro aspecto que pode agravar o nível de investimentos é o panorama político do País, que também provoca pessimismo no meio empresarial e insatisfações por parte da população, tendo motivado, inclusive, as manifestações de populares ocorridas recentemente.

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

Dados do BACEN revelam que a expansão do volume de crédito do sistema financeiro nacional, de dezembro/2012 a abril/2013, foi de 3,6%, atingindo montante de R$ 2,452 trilhões, com evolução de 6,3% nas instituições financeiras públicas, 1,6% nas privadas nacionais e involução de 0,2% nas instituições estrangeiras.

A relação crédito/PIB passou de 53,5% em dezembro/2012 para 54,1% em abril/2013.

(4)

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em 30 de junho de 2013 e 2012

2 GRUPO BANIF

O Grupo Banif opera no Brasil desde 1998, com sua sede localizada na cidade de São Paulo - SP, onde mantém estruturas de banca Comercial e de Investimento.

No Brasil atua em diversas linhas de negócio nos segmentos de mercado de:

• Banco Comercial: Captação em Depósitos a Prazo e em Depósitos estruturados, Comércio Exterior, Tesouraria e Crédito para empresas do “Middle Market”. Detém ainda, em estoque, carteiras de Crédito Massificado na forma de crédito consignado e financiamento para aquisição de veículos; e

• Banco de Investimento: Capital Markets, Advisory e Corporate Finance, com reputação consolidada na estruturação de negócios através de diversos instrumentos como CRI, FII, FIP e Debêntures, entre outros.

A estratégia atual do Grupo no Brasil passa por uma consolidação da presença no País, com um reforço nos segmentos de mercado e linhas de negócios acima referidos (com exceção do crédito massificado que está a ser descontinuado) e maior sinergia com as demais entidades do Grupo no Brasil e no exterior, além da otimização de estruturas com reflexos positivos relevantes nos custos de exploração, com vistas à geração de valor para o Grupo, Clientes e Acionistas.

Em 18/06/2013 o Banco Central do Brasil homologou a incorporação do patrimônio do Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A. ao Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A., detendo este último 100% das ações do primeiro.

O racional da operação de integração acima referida buscou:

simplificar a estrutura societária das Companhias, possibilitando maior rapidez no processo decisório e redução das despesas relativas;

melhoria da eficiência de custos, principalmente por meio do compartilhamento de estrutura e pessoal (em modelo de cost-sharing) e da gestão unificada dos patrimônios das Companhias; e

a geração de importantes sinergias decorrentes do processo de integração, em especial pelo ganho de competitividade em atuação conjunta e complementar dos bancos no mercado.

Em Junho/2013, o Banif Banco Comercial (Brasil) efetuou ajustes na PDD – Provisão para Devedores Duvidosos no valor de R$ 298,5 milhões, no contexto de revisão dos ratings das operações de crédito, especialmente do segmento Large Loans.

Para viabilizar esse provisionamento adicional e ao mesmo tempo assegurar a higidez econômica da Instituição, foi autorizada pela Casa Matriz a conversão em Capital Nível 1 das dívidas existentes com o Grupo, inclusive dívida subordinada, no montante de US$

173,5 milhões, equivalentes a R$ 384,4 milhões.

(5)

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em 30 de junho de 2013 e 2012

Com a capitalização, muito embora o resultado líquido do Banco Comercial em 30/06/2013 tenha sido negativo em R$ 346,8 milhões, por consequência do provisionamento efetuado, o Patrimônio Líquido consolidado da Instituição totalizou R$

244,5 milhões, representando um incremento de 17% em relação ao PL Consolidado do Grupo no Brasil, em 31/12/2012. O novo Patrimônio Líquido já contempla, a incorporação do patrimônio do Banco de Investimento ao capital social do Banco Comercial.

Pode-se concluir que não obstante o reconhecimento de tais provisões tenha representado ônus aos resultados do Banco, se observa, por outro lado, o fortalecimento dos rácios de cobertura da carteira de ativos dos Bancos, publicando um índice de cobertura de 93% (banco comercial), em linha com as práticas do Mercado.

No período de 30/06/2012 a 30/06/2013, no consolidado, os Ativos Totais decresceram de R$ 2.346 milhões para R$ 1.467 milhões, os Depósitos de Clientes de R$ 1.087 milhões para R$ 871 milhões e a Carteira de Crédito de R$ 1.301 milhões para R$ 1.119 milhões.

O resultado reportado em 30/06/2013 reflete, essencialmente, de um lado, o reforço de provisões para operações de crédito realizado no período, totalizando montante acumulado de R$ 535 milhões, correspondente a 48% da carteira de crédito, e de outro, a capitalização, através da conversão de dívidas, e a integração dos bancos Comercial e de Investimento, proporcionando uma maior robustez do balanço.

O Índice de Basiléia no consolidado do Grupo Banif (Brasil), em 30/06/2013, foi de 14,16%, superior ao limite mínimo exigido pelo Banco Central do Brasil (11%), representando melhoria de 2,05 pontos percentuais em relação a 30/06/2012, quando esse índice foi de 12,11%.

O conjunto de ações já implementadas e seus respectivos resultados acima destacados, permitem à Instituição dar sequência regular à implementação da nova estratégia de negócio, iniciada em setembro de 2012. Cumpre-nos destacar:

integração Banco Comercial x Banco de Investimento, com captura de sinergias importantes, conforme antes destacado;

intensificação da eficiência operacional, com redução, no consolidado, das despesas com pessoal de 19% e administrativas de 28% em relação ao período homólogo de 2012;

substancial incremento do índice de cobertura de créditos em atraso que atingiu 93% (banco comercial);

a forte redução das despesas de captação projetada, em decorrência da mencionada conversão de dívidas em capital; e

a dimensão da capitalização efetuada, com reflexos patrimoniais relevantes e impacto positivo no Índice de Basiléia.

Em atenção ao disposto no artigo 8º da Circular nº. 3.068 de 08 de novembro de 2001, do Banco Central do Brasil, a Administração declara que o Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. possui capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria Títulos Mantidos até o Vencimento.

(6)

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em 30 de junho de 2013 e 2012

4

GRÁFICOS DOS PRINCIPAIS ITENS DO BALANÇO E INDICADORES

Ouvidoria

O componente organizacional de Ouvidoria encontra-se em funcionamento e a sua estrutura atende às disposições estabelecidas na Resolução 3.849, de 25 de março de 2010, do Conselho Monetário Nacional.

São Paulo, 28 de agosto de 2013

A DIRETORIA

(7)

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 30 de junho de 2013 e 2012

Aos

Administradores e acionistas do

BANIF – Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A.

Examinamos as demonstrações financeiras do Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A., que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras

A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos Auditores Independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva.

(8)

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 30 de junho de 2013 e 2012

6 Base para opinião com ressalva

Emitimos relatório de auditoria sobre as demonstrações financeiras referentes ao semestre findo em 30 de junho de 2012, apresentadas para fins de comparação, datado de 29 de agosto de 2012, com ressalva em virtude uma insuficiência de provisão para perdas com créditos de realização duvidosa sobre operações de crédito no montante de R$ 35.680, que foram registradas pelo Banco no mês de agosto de 2012.

Consequentemente, em 30 de junho de 2012 o patrimônio líquido e o resultado do semestre findo naquela data estão superavaliados em R$ 21.408 mil, líquido dos efeitos tributários. Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis no período corrente também inclui modificação em decorrência do efeito desse assunto sobre a comparabilidade do período corrente e valores correspondentes.

Opinião

Em nossa opinião, exceto pelos efeitos sobre os valores correspondentes do assunto descrito no parágrafo sobre a base para opinião com ressalva, as demonstrações financeiras referidas acima apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do BANIF - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. em 30 de junho de 2013 o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Ênfase

Sem ressalvar nossa opinião, chamamos a atenção para a nota 16 b) que descreve a existência de créditos tributários ativos de R$ 139.445 mil, reconhecidos com base em projeções financeiras e plano de negócios revistos para 30 de junho de 2013 e aprovados pela Administração, que incluem estudo da conjuntura atual e cenários futuros de premissas utilizadas nas referidas projeções. A realização desses créditos tributários depende da materialização dessas projeções e planos de negócios na forma como aprovadas pelos órgãos da Administração.

Sem ressalvar nossa opinião, chamamos a atenção para nota explicativa 8, que apresenta informações sobre o registro de créditos a título de saldos a compensar contra impostos e contribuições administrados pela Receita Federal cujo montante em 30 de junho de 2013 era de R$ 11.034 mil. Tal crédito decorre do trânsito em julgado obtido pelo Banco junto ao Supremo Tribunal Federal em processo relativo ao alargamento de Base de cálculo do Cofins, e que, atualmente, vem sendo questionado administrativamente pela Receita Federal em relação a base de cálculo. A realização desses créditos depende do cumprimento e liquidação por parte da SRF, da referida decisão judicial.

São Paulo, 28 de agosto de 2013.

ERNST & YOUNG TERCO Auditores Independentes S.S.

CRC-2SP015199/O-6

(9)

BALANÇOS PATRIMONIAIS

Em 30 de junho de 2013 e 2012 (Em milhares de reais)

2013 2012

Ativo

Circulante 824.802 1.505.312

Disponibilidades 9.505 9.263

Aplicações interfinanceiras de liquidez (nota 4) 103.629 144.158

Aplicações no mercado aberto 83.210 106.462

Aplicações em depósitos interfinanceiros 20.419 28.667

Aplicações em moeda estrangeira - 9.029

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (nota 5) 126.617 101.793

Carteira própria 69.931 36.072

Vinculados a compromissos de recompra - 23.531

Vinculados à prestação de garantias 56.686 42.190

Relações interfinanceiras 3.850 6.094

Pagamentos e recebimentos a liquidar 1.648 1.251

Créditos vinculados 2.202 4.843

Operações de crédito (nota 6) 341.249 708.702

Setor privado 716.314 760.440

(-) Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (nota 6) (375.065) (51.738)

Outros créditos 162.648 373.705

Carteira de câmbio (nota 7) 171.976 351.761

Rendas a receber 129 168

Negociação e intermediação de valores 5.994 -

Diversos (nota 8) 11.689 25.390

(-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (nota 6) (27.140) (3.614)

Outros valores e bens (nota 9) 77.304 161.597

Bens não de uso próprio 83.633 163.772

Despesas antecipadas 12.723 16.211

(-) Provisão para desvalorização de outros valores e bens (19.052) (18.386)

Realizável a longo prazo 440.289 538.082

Aplicações interfinanceiras de liquidez (nota 4) 1.276 8.818

Aplicações em depósitos interfinanceiros 1.276 8.818

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (nota 5) 28.021 27.969

Carteira própria 28.021 27.969

Operações de crédito (nota 6) 208.777 354.646

Setor privado 253.695 371.247

(-) Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (nota 6) (44.918) (16.601)

Outros créditos 185.162 113.188

Avais e fianças 3.045 -

Diversos (nota 8) 185.128 113.323

(-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (nota 6) (3.011) (135)

Outros valores e bens (nota 9) 17.053 33.461

Despesas antecipadas 17.053 33.461

Permanente 122.098 21.936

Investimentos 117.209 15.455

Participações em controladas (nota 10) 117.162 32.148

Outros investimentos 47 53

(-) Provisão para perdas - (16.746)

Imobilizado de uso 3.975 4.963

Outras imobilizações de uso 12.942 13.192

Depreciações acumuladas (8.967) (8.229)

Diferido 914 1.518

Gastos de organização e expansão 5.026 7.017

Amortizações acumuladas (4.112) (5.499)

Total do ativo 1.387.189 2.065.330

(10)

BALANÇOS PATRIMONIAIS

Em 30 de junho de 2013 e 2012 (Em milhares de reais)

8

2013 2012

Passivo

Circulante 712.258 1.393.146

Depósitos (nota 11) 486.334 510.012

Depósitos à vista 10.581 22.754

Depósitos interfinanceiros 121.410 64.240

Depósitos a prazo 354.343 422.846

Outros depósitos - 172

Captações no mercado aberto 22.949 129.770

Carteira própria 22.949 23.338

Carteira de terceiros - 106.432

Relações interfinanceiras 369 1.732

Recebimentos e pagamentos a liquidar 236 1.439

Correspondentes 133 293

Relações interdependências 2 112

Recursos em trânsito de terceiros 2 112

Obrigações por empréstimos (nota 13) 57.007 412.352

Empréstimos no exterior 57.007 412.352

Outras obrigações 145.597 339.168

Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 127 265

Carteira de câmbio (nota 7) 110.185 289.506

Fiscais e previdenciárias (nota 14) 1.941 1.788

Negociação e intermediação de valores - 10.612

Dívida subordinada (nota 13) 40 488

Diversas 33.304 36.509

Exigível a longo prazo 430.239 507.897

Depósitos (nota 11) 335.904 468.432

Depósitos interfinanceiros 2.246 11.906

Depósitos a prazo 333.658 456.526

Recursos de Aceites de Emissão de Títulos 24.321 20.962

Obrigações por emissão de letras financeiras subordinadas (nota 12) 24.321 20.962

Outras obrigações 70.014 18.503

Fiscais e previdenciárias (nota 14) 3.623 2.959

Provisão para passivos contingentes 61.341 -

Dívida subordinada (nota 13) 5.050 15.544

Resultados de exercícios futuros 155 301

Receita de exercícios futuros 155 301

Patrimônio líquido (nota 15) 244.537 163.986

Capital social – domiciliado no exterior 323.507 200.357

Aumento de capital 384.376 -

Reservas de capital 241 241

Reservas de lucros 17.397 8.577

Ajustes de avaliação patrimonial (2.463) -

Prejuízo acumulado (478.521) (45.189)

Total do passivo 1.387.189 2.065.330

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

(11)

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO

Semestres findos em 30 de junho de 2013 e 2012 (Em milhares de reais,exceto o prejuízo líquido por lote de mil ações )

2013 2012

Receitas da intermediação financeira 114.918 151.091

Operações de crédito (Nota 6 f) 82.212 114.125

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 6.348 16.780

Resultado com instrumentos financeiros derivativos 17.884 12.652

Resultado de operações de câmbio 8.474 7.534

Despesas da intermediação financeira (371.251) (154.052)

Operações de captação no mercado (43.559) (66.124)

Operações de empréstimos e repasses (39.821) (67.131)

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (287.871) (20.797)

Resultado bruto da intermediação financeira (256.333) (2.961)

Outras receitas (despesas) operacionais (123.780) (31.792)

Receitas de prestação de serviços 421 1.932

Receitas de tarifas bancárias 242 621

Resultado de participações em controladas (13.495) 39

Despesas de pessoal (16.463) (16.900)

Outras despesas administrativas (Nota 17) (22.265) (29.901)

Despesas tributárias (420) (517)

Despesas judiciais (350) -

Outras receitas operacionais (Nota18) 13.159 26.391

Outras despesas operacionais (Nota 18) (84.609) (13.457)

Resultado operacional (380.113) (34.753)

Resultado não operacional 2.555 (28.825)

Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações (377.558) (63.578)

Imposto de renda e contribuição social 30.703 18.389

Imposto de renda diferido 19.189 11.493

Contribuição social diferido 11.514 6.896

(Prejuízo) líquido do semestre (346.855) (45.189)

(Prejuízo) por lote de mil ações - R$ (99,48) (132,23)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

(12)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Semestres findos em 30 de junho de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 10

Reservas de lucros Ajustes de avaliação patrimonial Lucros/ (prejuízos) acumuladosCapital AumentoReservasReserva legal

Reservas especiais social de capital de capital de lucrosTotal Saldos em 31 de dezembro de 2011194.309 - 241 1.165 7.412 114- 203.241 Aumento de capital: -Incorporação de juros sobre capital pprio6.048 - - - - - - 6.048 Prejuízo líquido do semestre- - - - - - (45.189) (45.189) Ajuste ao valor de mercado - TVM e Derivativos- - - - - (114) - (114) Saldos em 30 de junho de 2012200.357 - 241 1.1657.412 - (45.189) 163.986 Mutações do semestre6.048 - - - - (114) (45.189) (39.255) Saldos em 31 de dezembro de 2012200.357 - 241 1.165 7.411 - (131.666) 77.508 Capital Social por incorporação - Banif Banco de Investimento123.150 - - - - - - 123.150 Reservas de lucros por incorporação - - - - 8.821- - 8.821 Ajustes de avaliação patrimonial - - - - - (2.463) - (2.463) Aumento de capital por conversão da dívida- 384.376- - - - - 384.376 Prejuízo líquido do semestre- - - - - - (346.855) (346.855) Saldos em 30 de junho de 2013323.507 384.376 241 1.16516.232 (2.463) (478.521) 244.537 Mutações do semestre123.150 384.376- - 8.821(2.463) (346.855) 167.029 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

(13)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO

Semestres findos em 30 de junho de 2013 e 2012 (Em milhares de reais)

Fluxo de caixa das atividades operacionais 2013 2012

(Prejuízo) líquido ajustado do semestre (44.592) (23.451)

(Prejuízo) do semestre (346.855) (45.189)

Ajustes para reconciliar o lucro (prejuízo) líquido 302.263 21.738

Depreciações e amortizações 897 1.094

Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa 287.871 20.797

Resultado de participações em coligadas e controladas 13.495 (39)

Ajuste de avaliação patrimonial - títulos disponíveis para venda - (114)

Variação de ativos e passivos (155.305) (122.364)

Redução em aplicações interfinanceiras de liquidez 17.446 19.759

(Aumento) redução em títulos e valores mobiliários e derivativos (14.906) 42.742

Redução (aumento) em operações de crédito 71.899 (10.292)

(Aumento) em relações interfinanceiras e interdepartamentais (5.001) (984)

(Aumento) em outros créditos e outros valores e bens (143.349) (220.923)

Aumento em outras obrigações 68.280 239.675

(Redução) aumento em resultado de exercícios futuros (57) 171

(Redução) em depósitos (108.297) (161.395)

(Redução) em captações no mercado aberto (41.320) (31.117)

Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades operacionais (199.897) (145.815)

Fluxo de caixa das atividades de investimentos

Incorporação do Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A. (116.012) -

Alienação de investimentos 1.140 -

Aquisição de investimentos - (13.300)

Alienação de imobilizado de uso 601 307

Aquisição de imobilizado de uso (85) (711)

Baixa de diferido 80 -

Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de investimentos (114.276) (13.704)

Fluxo de caixa das atividades de financiamento

Integralização de juros sobre capital próprio - 6.048

Aumento de capital pela incorporação do Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A. 116.012 -

Incorporação do capital pela conversão da dívida 384.376 -

Aumento em recursos de aceites e emissão de títulos 1.765 10.407

(Redução) aumento em obrigações por empréstimos e repasses (170.596) 127.535

Caixa líquido gerado nas atividades de financiamento 331.557 143.990

Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 17.384 (15.529)

Caixa e equivalente de caixa no início do semestre 90.261 150.809

Caixa e equivalente de caixa no fim do semestre 107.645 135.280

Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 17.384 (15.529)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 30 de junho de 2013 e 2012 (Em milhares de reais)

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1. Contexto operacional

O Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. é uma sociedade de capital fechado, constituído sob a forma de banco múltiplo tendo como objetivo atuação em operações de crédito, financiamento, investimento e operações de cambio. É a instituição líder do Conglomerado Financeiro Banif, tendo como controlador o Banif – Banco Internacional do Funchal S.A..

Em 18/06/2013 o Banco Central do Brasil homologou a incorporação do patrimônio do Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A. ao Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A., detendo este último 100% das ações do primeiro.

A estratégia atual do Grupo no Brasil passa por uma consolidação da presença no País, com um reforço nos segmentos de mercado e linhas de negócios e maior sinergia com as demais entidades do Grupo no Brasil e no exterior, além da otimização de estruturas com reflexo nos custos de exploração, com vistas à geração de valor para o Grupo, Clientes e Acionistas.

As operações são conduzidas pelas Instituições de forma integrada no mercado financeiro.

Em decorrência de aprimoramentos contínuos, uma série de projetos foram implantados com destaque para:

a) Reforço do processo decisório, através de decisões colegiadas, constituição de comitês especializados, e alinhamento pleno às melhores práticas, permitindo o aperfeiçoamento dos padrões de controle e governança;

b) Revisão do modelo de cobrança, segmentado por tipos de clientes, produtos e mercados;

c) Integração Banco Comercial x Banco de Investimento, com captura de sinergias importantes, tais como:

simplificação da estrutura societária das Companhias, possibilitando maior rapidez no processo decisório e redução das despesas relativas;

melhoria da eficiência de custos, principalmente por meio do compartilhamento de estrutura e pessoal (em modelo de cost-sharing) e da gestão unificada dos patrimônios das Companhias; e

a geração de outras importantes sinergias decorrentes do processo de integração, em especial pelo ganho de competitividade em atuação conjunta e complementar dos bancos no mercado.

d) Forte estratégia de redução de custos de estruturas, com foco na eficiência operacional, tendo obtido no 1º semestre/2013 redução das despesas com pessoal e administrativas em 17,2% em relação ao período homólogo de 2012;

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 30 de junho de 2013 e 2012 (Em milhares de reais)

e) Em Junho/2013, o Banif Banco Comercial (Brasil) efetuou ajustes na PDD – Provisão para Devedores Duvidosos no valor de R$ 298,5 milhões, no contexto de revisão dos ratings das operações de crédito, especialmente do segmento Large Loans, reforçando o índice de cobertura da carteira, tendo o montante provisionado atingido 93% dos créditos em atraso;

f) Para viabilizar esse provisionamento adicional e ao mesmo tempo assegurar a higidez econômica da Instituição, foi autorizada pela Casa Matriz a conversão em Capital Nível 1 das dívidas existentes com o Grupo, inclusive dívida subordinada, no montante de US$ 173,5 milhões, equivalentes a R$ 384,4 milhões, com reflexos patrimoniais relevantes impacto positivo no Índice de Basiléia, proporcionando maior robustez do balanço;

g) Projeta-se forte redução das despesas de captação, em decorrência da mencionada conversão de divida em capital.

2. Apresentação das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que incluem as diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações Lei 6.404/76, alterações introduzidas pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09, e normas do Banco Central do Brasil - BACEN, e estão sendo apresentadas de acordo com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF.

As estimativas contábeis são determinadas pelo Banco, considerando fatores e premissas estabelecidas com base em julgamentos. Itens significativos, sujeitos a essas estimativas e premissas, incluem as provisões para ajuste dos ativos ao valor provável de realização ou recuperação, as provisões para perdas, as provisões para contingências, marcação a mercado de instrumentos financeiros, os impostos diferidos, entre outros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. O Banco revisa as estimativas e premissas, pelo menos, semestralmente.

a) Demonstrações dos resultados

Conforme definido pela Carta-Circular n° 3.105 do Banco Central do Brasil, as variações cambiais sobre operações ativas e passivas são reclassificadas para outras receitas operacionais e outras despesas operacionais, respectivamente, quando da ocorrência de resultado com natureza inversa as suas contas de origem. Com isso, determinadas receitas e despesas típicas da intermediação financeira são alocadas nas referidas rubricas. Demonstramos abaixo, o efeito desse procedimento no resultado da intermediação financeira:

2013 2012

Resultado bruto da intermediação financeira (256.333) (2.961) Outras receitas operacionais (variação cambial) 12.448 25.809 Outras despesas operacionais (variação cambial) (2.036) (2.437)

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 30 de junho de 2013 e 2012 (Em milhares de reais)

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3. Principais diretrizes contábeis

a) Apuração do resultado

As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência, observando-se o critério “pro-rata” dia para as de natureza financeira.

As receitas e despesas de natureza financeira são calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionados com operações no exterior, as quais são calculadas com base no método linear. As operações com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço através dos índices pactuados.

b) Caixa e equivalentes de caixa

Conforme Resolução nº 3.604/08 do Banco Central do Brasil, caixa e equivalentes de caixa são representados, basicamente, por disponibilidades em moeda nacional e, quando aplicável, por operações que são utilizadas pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo, tais como aplicações no mercado aberto e aplicações em depósitos interfinanceiros, com prazo igual ou inferior a 90 dias entre a data de aquisição e a data de vencimento.

O caixa e equivalentes de caixa são compostos como segue:

Descrição 2013 2012

Disponibilidades 9.505 9.263

Aplicações interfinanceiras de liquidez 98.140 126.017

Total 107.645 135.280

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 30 de junho de 2013 e 2012 (Em milhares de reais)

3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

c) Aplicações interfinanceiras de liquidez, captações no mercado aberto, obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior, obrigações por empréstimos e repasses e dívida subordinada

As operações com cláusula de atualização monetária / cambial e as operações com encargos pré-fixados estão registradas a valor presente e calculadas “pro - rata” dia com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados. As operações que são objeto de hedge, dentro dos conceitos da Circular nº 3.082/01 do Banco Central do Brasil são ajustadas a valor de mercado.

As aplicações pós-fixadas são registradas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para desvalorização, quando aplicável. As operações compromissadas são classificadas em função de seus prazos de vencimento, independentemente dos prazos de vencimento dos papéis que lastreiam as operações.

d) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

De acordo com o estabelecido pela Circular nº 3.068/01 do Banco Central do Brasil, os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira são classificados em três categorias distintas, conforme a intenção da Administração, quais sejam:

• Títulos para negociação;

• Títulos disponíveis para venda; e

• Títulos mantidos até o vencimento.

Os títulos para negociação são apresentados no ativo circulante, independentemente dos respectivos vencimentos e compreendem os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados. São avaliados pelo valor de mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização computado ao resultado.

Os títulos disponíveis para a venda representam os títulos que não foram adquiridos para freqüente negociação e são utilizados, dentre outros fins, para reserva de liquidez, garantias e proteção contra riscos. Os rendimentos auferidos segundo as taxas de aquisição, bem como as possíveis perdas permanentes são computados ao resultado. Estes títulos são avaliados ao valor de mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização contabilizado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido (deduzidos os efeitos tributários), o qual será transferido para o resultado no momento da sua realização.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 30 de junho de 2013 e 2012 (Em milhares de reais)

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3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

d) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos--Continuação Os títulos mantidos até o vencimento referem-se aos títulos adquiridos para os

quais a Administração tem a intenção e capacidade financeira de mantê-los em carteira até o vencimento. São avaliados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos. Caso apresentem perdas permanentes, estas são imediatamente computadas no resultado.

Os instrumentos financeiros derivativos compostos por operações de futuro são contabilizados com base nos critérios estabelecidos na Circular nº 3.082/01 do Banco Central do Brasil de acordo com o seguinte critério:

• Operações de futuros - o valor dos ajustes a mercado são diariamente contabilizados em conta de ativo ou passivo e apropriados diariamente como receita ou despesa.

As operações com instrumentos financeiros derivativos não considerados como

“hedge accounting” são avaliadas, na data do balanço, a valor de mercado, contabilizando a valorização ou a desvalorização em conta de receita ou despesa, no resultado do período.

e) Operações de crédito, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outros créditos com característica de concessão de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa

As operações de crédito são registradas pelo valor pactuado e atualizadas “pro- rata” dia, com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuada e são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682, que requer análise periódica da carteira e sua classificação em 9 níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo).

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 30 de junho de 2013 e 2012 (Em milhares de reais)

3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

e) Operações de crédito, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outros créditos com característica de concessão de crédito e provisão para créditos de

liquidação duvidosa--Continuação

As atualizações das operações de crédito vencidas até o 59º dia são contabilizadas em receita de operações de crédito e, a partir do 60º dia, em rendas a apropriar.

As operações com atraso superior a 360 dias são baixadas contra a provisão e controladas em conta de compensação.

As operações que apresentam responsabilidade total do devedor até R$ 50 mil, são classificadas como no mínimo rating A, respeitando o atraso das operações.

As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas antes da renegociação. As renegociações de operações de crédito, que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação, são classificadas no nível “H”, e os eventuais ganhos provenientes da renegociação somente são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos.

As operações de crédito cedidas com coobrigação estão contabilizadas em contas de compensação, e classificadas quanto ao nível de risco, de acordo com a Resolução nº 2.682 do BACEN.

A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante suficiente para cobrir prováveis perdas em montante julgado suficiente pelo Banco.

f) Outros valores e bens

Os bens não de uso próprio são registrados pelo seu valor de custo ou obtenção, baseados em laudos de avaliação, e, quando aplicável é constituída provisão para perda por redução ao valor recuperável de ativo.

As despesas antecipadas são registradas pelo custo e amortizadas de acordo com a fluência do prazo contratual das operações que deram origem entre 12 e 36 meses.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 30 de junho de 2013 e 2012 (Em milhares de reais)

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3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

g) Investimentos

Os investimentos em controladas são avaliados com base no método de equivalência patrimonial e os demais investimentos pelo custo deduzidos de provisão para perdas, quando aplicável.

h) Imobilizado, diferido e intangíveis

Corresponde aos direitos que tenham como objeto bens corpóreos e incorpóreos, destinados à manutenção das atividades da Instituição ou exercido com essa finalidade. São demonstrados ao custo de aquisição ou formação, líquido das respectivas depreciações ou amortizações acumuladas. A depreciação é calculada pelo método linear, utilizando-se taxas que levam em conta a vida útil estimada dos bens, ou seja, 4% a.a. para imóveis, 10% a.a. para instalações, móveis e equipamentos e 20% a.a. para sistemas de processamento de dados e veículos.

O ativo diferido é composto por gastos com organização e expansão e estão sendo amortizados linearmente, com base nos prazos dos contratos, na base de 20% ao ano, e referem-se a gastos com aquisição e desenvolvimento de logiciais e benfeitorias em imóveis de terceiros, com amortizações lineares conforme prazo do contrato de locação.

i) Redução do valor recuperável de ativos não financeiros - (Impairment)

O registro contábil de um ativo deve evidenciar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída uma provisão, ajustando o valor contábil líquido. Essas provisões são reconhecidas no resultado do período/exercício, conforme previsto na Resolução nº 3.566/08 do Banco Central do Brasil.

Os valores dos ativos não financeiros são revistos anualmente, exceto créditos tributários, cuja realização é avaliada semestralmente.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 30 de junho de 2013 e 2012 (Em milhares de reais)

3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

j) Ativos e passivos contingentes

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução n° 3.823/09 do Banco Central do Brasil e Pronunciamento Técnico CPC 25, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), obedecendo aos seguintes critérios:

Contingências ativas - não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não couberem mais recursos.

Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não requerem provisão e divulgação.

Obrigações legais, fiscais e previdenciárias - referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos (ou impostos e contribuições). O montante discutido é quantificado, registrado e atualizado mensalmente.

k) Provisão para o imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)

As provisões para o imposto de renda (IRPJ) e contribuição social (CSLL), quando devidas, são calculadas com base no lucro ou prejuízo contábil, ajustado pelas adições e exclusões de caráter permanente e temporário, sendo o imposto de renda determinado pela alíquota de 15%, acrescida de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$ 240 no exercício (R$ 120 no semestre) e a contribuição social pela alíquota de 15%.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 30 de junho de 2013 e 2012 (Em milhares de reais)

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3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

k) Provisão para o imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)-- Continuação

Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social foram calculados sobre adições e exclusões temporárias e serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões pelas quais foram constituídas e são baseados nas expectativas atuais de realização e considerando os estudos técnicos e análises do Banco.

l) Depósitos, captações no mercado aberto e recursos de aceites e emissões de títulos

São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base “pro-rata” dia sendo as de obrigações em moeda estrangeira atualizadas às taxas oficiais de câmbio, vigentes nas datas dos balanços. As captações no mercado aberto são classificadas no passivo circulante em função de seus prazos de vencimento, independentemente dos prazos de vencimento dos papéis que lastreiam as operações.

4. Aplicações interfinanceiras de liquidez

2013 2012

Aplicações no Mercado Aberto

Notas do Tesouro Nacional 73.208 106.462

Letras do Tesouro Nacional 10.002 -

83.210 106.462

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 21.695 37.485

21.695 37.485

Aplicações em Moeda Estrangeira - 9.029

- 9.029

Total 104.905 152.976

Curto prazo 103.629 144.158

Longo prazo 1.276 8.818

O resultado auferido no semestre findo em 30/06/2013, com aplicações interfinanceiras de liquidez foi de R$ 3.399 (R$ 9.563 em 2012).

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 30 de junho de 2013 e 2012 (Em milhares de reais)

5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

a) Classificação, valor de mercado e curva

2013 2012

Valor de Ajuste a Valor contábil/ Valor contábil/

Descrição curva (i) mercado mercado (ii) mercado (ii)

Títulos para negociação

Letras do Tesouro Nacional 65.101 (111) 64.990 63.564

Letras Financeiras do Tesouro 2.313 - 2.313 2.157

Cotas de Fundo em Direitos Creditórios 18.125 - 18.125 15.919

Cotas de Fundos de Participações 17.242 - 17.242 20.153

Total de títulos para negociação 102.781 (111) 102.670 101.793

Títulos disponíveis para venda

Ações de Companhias Abertas 23.947 - 23.947 -

Total de títulos disponíveis para venda 23.947 - 23.947 -

Títulos mantidos até o vencimento

Cotas de Fundo em Direitos Creditórios 28.021 - 28.021 27.969

Total de títulos mantidos até o vencimento 28.021 - 28.021 27.969

Total 154.749 (111) 154.638 129.762

O resultado auferido no semestre findo em 30/06/2013, com aplicações em títulos e valores mobiliários foi de R$ 2.949 (R$ 7.217 em 2012).

(i) Valor de curva: Nos casos de títulos de renda fixa, refere-se ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço; para as ações, considera-se o custo de aquisição.

(ii) Valor de mercado: O valor de mercado dos títulos públicos é apurado segundo divulgações nos boletins diários informado pela ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades de Mercados Financeiros e de Capitais.

As ações são avaliadas pela cotação de fechamento do último dia em que foram negociadas na Bolsa de Valores. Os títulos privados são registrados pelo seu valor de custo, acrescido diariamente dos rendimentos incorridos e ajustado ao valor de mercado.

Especificamente para os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) o valor da cota divulgado por cada administrador, leva em consideração o benchmark da cota sênior e para os Fundos de Investimentos em Participações (FIP) as cotas são registradas pelo valor de custo de aquisição ajustado por valores de perda no valor recuperável dos ativos, quando aplicável, uma vez que não há cotações de mercado disponíveis para estes investimentos.

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