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Novos relatos de um exorcista

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Academic year: 2021

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Pe. Gabriele Amorth

Novos Relatos de um

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Copyright © Palavra & Prece Editora Ltda., 2011.

Edição brasileira autorizada por intermédio da Agência Literária Eulama. Título original: Nuovi Racconti di un Esorcista.

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser utilizada ou reproduzida sem a expressa autorização da editora.

Fundação Biblioteca Nacional

Depósito legal na Biblioteca Nacional, conforme Decreto no 1.825, de dezembro de 1907.

Coordenação editorial

Júlio César Porfírio

Tradução

Ana Paula Bertolini

Revisão e diagramação

Equipe Palavra & Prece

Capa

Execução: Claudio Braghini Jr. Imagem: Dreamstime

Impressão

Escolas Profissionais Salesianas

ISBN: 978-85-7763-063-9

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Índices para catálogo sistemático:

1. Prática dos exorcismos : Teologia dogmática cristã 235.4

PALAVRA & PRECE EDITORA LTDA.

Parque Domingos Luiz, 505, Jardim São Paulo, Cep 02043-081, São Paulo, SP Tel./Fax: (11) 2978.7253

E-mail: editora@palavraeprece.com.br / Site: www.palavraeprece.com.br

Amorth, Gabriele

Novos relatos de um exorcista / Gabriele Amorth. – São Paulo : Palavra & Prece, 2012. Título original: Nuovi racconti di un esorcista.

ISBN 978-85-7763-063-9

1. Exorcismo 2. Possessão diabólica I. Título.

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Sumário

Introdução ...7

Lembrando o padre Cândido Amantini ...9

Procura-se exorcista ... 11

Testemunhos ... 17

Carta ao meu bispo ... 17

O parecer de um conhecido teólogo francês ...20

Um freio à invasão dos médicos charlatões ...22

Cristo contra Satanás ...23

Testemunho ...29

Quem é Satanás? Quem são os demônios? ...29

“Em meu nome expulsareis os demônios” ...33

Testemunhos ...39

Só um exorcista podia ajudar-me ...39

Encontrei o caminho certo ...43

Satanás em ação ... 45

Testemunhos ...50

Paulo VI fala-nos de Satanás ...50

Influência nefasta de certas músicas ...56

Como reconhecer as presenças maléficas ...59

Testemunhos ... 65

Uma comunidade religiosa muito empenhada ... 65

Sou enfermeira em psiquiatria ...67

Exorcismos e orações de libertação ...71

Testemunhos ...77

Alguns episódios de libertação ...77

Um bispo promove as orações de libertação ...83

Algumas causas e consequências das presenças maléficas ...87

Testemunhos ...96

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6 Novos relatos de um Exorcista

A oração dos pentecostais ...99

Um caso não resolvido ...100

Dificuldades e problemas em aberto ... 103

Testemunhos ...111

Um exorcismo em equipe ...111

Calma e silêncio totais: Ângelo Battisti ... 114

Uma estranha visita ... 118

Infestações ... 121

Testemunhos ...128

Primeiro o médium, depois o exorcista ...128

Da infestação à possessão ... 131

Perguntas e respostas ... 135

Exorcistas e Magos ... 135

Problemas de Doutrina ... 138

Perguntas variadas e sintomas particulares ... 141

Falemos de Satanás ... 143

Meios de Libertação ... 146

A mulher inimiga de Satanás ...151

Conclusão ... 159

Orações de libertação do espírito do mal ... 161

Adendo à edição brasileira... 165

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Introdução

Não saberia dizer, de modo algum, por que o meu livro anterior, Um Exorcista

Conta-nos, alcançou tamanho sucesso, um acontecimento certamente inesperado

e bem superior ao seu valor. Pensei em uma frase do livro dos Provérbios: “Sermo

opportunus est optimus”, as palavras mais oportunas são as ditas no tempo certo

(cf. Pr 15,23). Era este o assunto que devia ser tratado naquela ocasião. Eu senti a sua urgência, a sua necessidade. Não posso esconder a minha satisfação, não só pela rápida difusão do livro, mas também por ter visto muitas coisas começarem a mudar.

Uma vez que o assunto é de grande interesse para sacerdotes e leigos, pensei ser útil dar continuidade ao tema em um livro. Creio que, com ele, estou pres-tando um serviço e ficarei muito contente se outros exorcistas ou pessoas do mundo católico fizerem o mesmo, dando sua contribuição escrita.

No que diz respeito aos Novos Relatos de um Exorcista, num primeiro momento pensava me limitar a um livro contendo episódios comentados. Depois, vi a neces-sidade de desenvolver melhor, vários assuntos, sobre os quais não foi possível um maior aprofundamento no primeiro livro, para não fazer dele uma “obra pesada”. A base do conteúdo continua sendo a minha experiência pessoal, orientada pelo padre Cândido Amantini. Mas também pude contar com a experiência de outros exorcistas, das suas sugestões, de muitos episódios acontecidos com eles, a quem agradeço a colaboração que me foi dada.

Os episódios foram apresentados como apêndice, no final de cada capítulo, mas permaneceram fundamentais pelo exemplo deixado. Escolhi os fatos que me pareceram mais significativos. Trata-se de episódios recentes e, por vezes, ainda em desenvolvimento; relatei apenas situações reais, mesmo que para isso

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8 Novos relatos de um Exorcista

tenha trocado nomes e alguns detalhes para preservar a privacidade das pessoas envolvidas.

Peço ao Senhor que abençoe também esta obra; desejo que tenha boa propa-gação, se for útil à glória de Deus e ao bem das almas.

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Lembrando o padre

Cândido Amantini

Também nesta obra, sinto o dever de recordar o meu mestre, padre Cândido Amantini, que o Senhor chamou para Si no dia 22 de setembro de 1992. Era dia de São Cândido, seu padroeiro. Aos confrades, que desde a manhã permanece-ram à sua cabeceira para lhe dar os parabéns, disse simplesmente: “Eu pedi a São Cândido que neste dia me desse um presente”. Ele sofria muito; era evidente que o seu pedido fora escutado.

Nascido em Bagnolo de Santa Flora (Grosseto, Itália) no ano de 1914, padre Cândido unia santidade de vida, sabedoria e equilíbrio interior a uma cultura vastíssima (ensinou Sagrada Escritura e teologia moral); por isso, era muito pro-curado como confessor e diretor espiritual. Sobre ele, o Padre Pio disse: “É ver-dadeiramente um sacerdote segundo o Coração de Deus”.

A atividade que mais o distinguiu durante trinta e seis anos foi a de exorcista da diocese de Roma. Acorriam a ele pessoas de toda a Itália e do estrangeiro; recebia setenta a oitenta pessoas, todas as manhãs. Sempre paciente, sempre sorridente oferecia, frequentemente, sugestões que se revelavam verdadeira-mente inspiradas.

Expressou o seu grande amor a Nossa Senhora em um livro publicado em 1971, O Mistério de Maria. Mas a oração feita todas as noites e o ministério absorviam-no inteiramente, pois não tinha tempo para escrever. Em 1990, tive a impressão de que a sua saúde fraquejava. Temi que ficasse perdido todo o patri-mônio da sua experiência como exorcista que, com tanta paciência, tinha procu-rado me transmitir. Escrevi Um Exorcista Conta-nos, o mais rápido que pude e fiz

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o possível para que a editora o publicasse ainda em sua vida, pois receava que ele não pudesse lê-lo e corrigi-lo.

Partiu para receber o prêmio de sua vida, na véspera da publicação deste segundo livro, Novos Relatos de Um Exorcista, para o qual também contribuiu e que lhe sou muito grato, enquanto invoco a sua presença no Céu.

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Procura-se exorcista

Quando, em junho de 1986, o cardeal Hugo Poletti me colocou ao lado do padre Cândido Amantini para ajudá-lo no ministério de exorcista, foi aberto um mundo novo, completamente desconhecido para mim. Não pense que as impressões principais tenham sido dadas pelos casos mais graves, pelos fenô-menos estranhos, em que somente se acredita vendo. Para um exorcista novo, a impressão mais forte e mais duradoura é a de estar em contato com um mundo de pessoas que sofrem, mais na alma do que no corpo; um mundo de pessoas que se aproximam do sacerdote com confiança e disponibilidade, necessitadas de ajuda e de conselho.

Na maioria dos casos, o dever do exorcista é confortar e iluminar para tirar falsos medos ou comportamentos errados (como o recurso a magos, cartoman-tes e similares); é reaproximar as almas de Deus, levando-as a retomarem, com regularidade, uma vida de fé, de oração, de frequência à Missa e aos sacramentos, além de abraçarem decidida e decisivamente a Palavra de Deus. No meu já longo ministério sacerdotal, eu nunca havia tido tantas ocasiões para reaproximar do Senhor, da Igreja, tantos indivíduos e famílias inteiras. A maioria não precisa de exorcismos, mas de uma sincera conversão.

Depois, fui descobrindo que hoje é grande e crescente a necessidade de exor-cistas. Porém, descobri também o quão inadequada é a resposta e a preparação dos homens da Igreja, no mundo católico. São estes os dois aspectos sobre os quais vou falar neste primeiro capítulo.

Mas, antes, tenho que ressaltar um outro fato, extremamente significativo para mim que, de repente, abriu a minha consciência neste campo, proporcio-nando-me a possibilidade de, não somente, contatos a nível nacional.

No final de setembro de 1990, foi publicado na Itália, o meu livro Um

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12 Novos relatos de um Exorcista

dias, encontrei um sacerdote com cerca de cinquenta anos; ele veio ao meu encontro só para dizer: “Li o seu livro de uma só vez. Garanto que tudo o que o senhor escreveu, da primeira à última linha, são coisas que, nunca, ninguém havia me dito”. Depois, recebi uma série de cartas muito agradáveis, porque eram bastante qualificadas, da parte de exorcistas: todos afirmavam aprovação incondicional ao meu livro. E começou uma longa série de discussões e entre-vistas: na televisão, na rádio, em quase todas as grandes revistas, sobretudo leigas. Em 1991, a Rádio Maria, ouvida em toda a Itália, dedicou uma série de transmissões ao meu livro, de 12 de fevereiro a 24 de setembro, muito bem orientada pelo padre Lívio. Será inútil dizer que foi esse o caminho mais eficaz de divulgação do livro e das ideias nele contidas. Acrescento uma grande quan-tidade de conferências, cartas e encontros que me permitiram fazer conhecidos, cada vez mais e melhor, os dois temas que também aqui desejo expor ao leitor, embora de maneira mais resumida.

Em primeiro lugar, por que hoje há uma procura tão grande de exorcistas? Poderemos dizer que o demônio está mais livre no nosso tempo do que no pas-sado? Poderemos dizer que aumentaram os casos de possessão diabólica e de outros malefícios menores? Também tenho feito a mim mesmo, continuamente, estas perguntas e a minha resposta é decididamente afirmativa. O racionalismo, o ateísmo pregado às massas e à corrupção que emanam do mundo consumista ocidental, determinaram um pavoroso decréscimo de fé. E é matemático que, quando a fé diminui, cresce a superstição.

Depois, hoje, o crescimento da superstição é alimentado por muitos fatores: cinema, televisão, rádio, jornais e revistas tornaram-se, regularmente, veículos não só de pornografia, mas também de magia, de espiritismo, de ocultismo e de ritos orientais. Além disso, certas concentrações de massa, fitas gravadas, discotecas, difundem mensagens subliminares, rock satânico e outras coisas do gênero. As consequências mais estrondosas foram trazidas à luz do dia pela polí-cia, quando certos excessos levaram ao crime. Em todos os jornais do Ocidente, a seção mais lida é o horóscopo. Na Itália, a legislação sobre o aborto e o aumento do consumo de droga são duas chagas muitas vezes ligadas a males satânicos. No dia 30 de outubro de 1991, a terceira seção penal do Supremo Tribunal Adminis-trativo Italiano emitiu uma sentença declarando que a atividade dos quiromantes é uma fonte lícita de lucro, sujeita aos impostos sobre os rendimentos, como a grafologia, a astrologia e as atividades paranormais.

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A conclusão é que os italianos que recorrem a magos, bruxos, quiromantes, cartomantes... são mais de doze milhões. Não é fácil fazer estatísticas, mas esse dado, que parece o mais provável, surgiu num congresso sobre magia, novas religiões e esoterismo, na Itália. Acrescentemos a difusão das seitas satânicas e digamos também que a população não encontra nenhuma defesa, nem da parte do Estado (transcrevemos no apêndice o parecer de um médico), nem por parte dos homens da Igreja.

Eu gostaria que esses doze milhões de italianos se voltassem para os sacerdotes, ao invés de procurarem os magos. Mas, em primeiro lugar, a sua fé está reduzida ao mínimo. Segundo um inquérito do ISPES [instituto que busca melhorias, por exemplo, na qualidade profissional e no ambiente, na segurança e na higiene], promovido pelas revistas Família Cristã e Jesus, só 34% dos italianos acredita na existência do demônio. A revista Vita Pastorale publicou, em janeiro de 1992, um artigo interessante do estudioso Armando Pavese, em que se diz, entre outras coisas, que os operadores do oculto seriam mais de cem mil e que se apresentam como verdadeiros profissionais, de experiência comprovada; ora, os sacerdotes são menos de trinta e oito mil e, neste campo, são autênticos analfabetos.

No apêndice deste capítulo, apresentarei um exemplo do calvário que os fiéis atravessam para encontrar um exorcista; e como também é difícil ser escutado com o mínimo de compreensão que a caridade cristã pede! Mas aqui encon-tramo-nos perante uma ignorância não justificável, sobre a qual desejo deter-me uns momentos. É o segundo assunto deste capítulo.

Há algumas décadas – não sei bem quantas – o exorcismo foi quase extinto no mundo católico, ao contrário do que vem acontecendo com algumas confissões da reforma protestante. Julgo que não ofendo os bispos, se constatar um dado de fato: a quase totalidade do episcopado católico nunca fez exorcismos e nunca assistiu a exorcismos. Por isso, torna-se ainda mais difícil acreditar em fenômenos que nem nós, exorcistas, acreditaríamos, se nunca os tivéssemos visto.

É verdade que a Sagrada Escritura é muito clara neste terreno; é a prática e o ensino de toda a história eclesiástica; há as disposições do Direito Canônico. Mas, contra a prática do passado e contra o ensino da Igreja, levantou-se o muro do não exercício do exorcismo (falo em teoria, porque, na prática, sempre houve alguns exorcistas). E, contra os ensinamentos da Bíblia, tem sido erguido o muro do silêncio ou, pior ainda, a interpretação errada por parte de certos teólogos e de certos estudiosos.

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14 Novos relatos de um Exorcista

O clero em geral deveria ser mais instruído sobre este assunto, estudando três partes da teologia.

A teologia dogmática, quando fala de Deus criador, deveria tratar também da existência dos anjos, da existência dos demônios e de tudo que a Bíblia e o ensino da Igreja nos dizem a respeito.

A teologia espiritual trata não somente da atividade ordinária do demônio (as tentações), mas também da sua atividade extraordinária, que compreende todos os malefícios, até chegar à possessão diabólica. Ensinam também os remédios, inclusive os exorcismos. Veja, por exemplo, os conhecidíssimos tratados, ainda válidos, de Tanquerey e de Royo Marin. A falta de estudo da teologia espiritual, que se prolonga já há muitos decênios, causou também uma grande perda da direção espiritual, propriamente dita.

A teologia moral deveria ensinar também, sobre todos os pecados contra o pri-meiro Mandamento, entre os quais está o da superstição; deveria iluminar os fiéis sobre aquilo que está conforme a vontade de Deus e sobre o que lhe é contrário, como a magia, a necromancia etc.

A Bíblia é muito clara sobre este aspecto e usa palavras duríssimas contra esses pecados. Pense também na lista apresentada pelo Deuteronômio, em que tais prá-ticas são severamente condenadas: “Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo

fogo seu filho ou sua filha, nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feiticismo, à magia, ao espiritismo, à adivinhação ou à invocação dos mortos, porque o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas, e é por causa dessas abominações que o Senhor, teu Deus, expulsa diante de ti essas nações” (Dt

18,10-12). Hoje, há muitos moralistas que não sabem distinguir o bem do mal; já não ensinam o que é pecado mortal e o que não é; por isso, os fiéis nunca mais ouviram falar de tais proibições. Basta ler os últimos dicionários de teologia moral, no tópico superstição: já não se encontra nada esclarecido.1

Perguntei a muitos sacerdotes, de várias idades, se e como se aprofundaram nestes assuntos, nos três tratados de teologia que nomeei; responderam-me que nunca tinham ouvido falar destas coisas. Para preencher tão grave lacuna, é

pre-ciso reformular os programas de estudo nos seminários e nas universidades católicas.

Ao desleixo nos estudos e à falta de experiência direta, deve-se acrescentar a difusão de erros doutrinais, ensinados diretamente por certos teólogos e por

1 Quem desejar conhecer mais sobre uma definição mais precisa deve ao menos consultar o dicionário da

Ed. Studium, de 1961, preparado por Roberti-Palazzini; você encontrará os seguintes vocábulos bem definidos: superstição, adivinhação, idolatria, magia, prática supersticiosa...

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certos estudiosos da Bíblia; erros que põem sérias dúvidas sobre a existência do demônio e ainda mais sobre a atividade; erros que se apresentam como “interpre-tações atualizadas”, chegando a negar as próprias liber“interpre-tações do demônio opera-das por Cristo, considerando-as simples curas. Contra tais erros, ergueu-se com clareza a voz da autoridade eclesiástica, em um documento sobre demonologia, publicado no L’Osservatore Romano [jornal que circula no Vaticano] de 26 de junho de 1975, e, depois inserido nos documentos oficiais da Santa Sé.2

Trans-crevi os trechos mais salientes em Um Exorcista Conta-nos, mas o fruto desta tríplice causa são:

– Falta de estudo e de pregação. – Nenhuma prática de exorcismos. – Erros doutrinais.

Isso nos explica, pelo menos em parte, por que razão o nosso povo se volta para os magos, como já vimos, e explica-nos a atitude incrédula dos eclesiásticos. Não me canso de repetir: trata-se de uma situação objetiva, em parte sem culpa, na qual se encontra hoje parte do nosso clero. Dos estudos aprendidos nos semi-nários, muitos deles não receberam formação sobre a existência de Satanás, sobre a sua ação, sobre os modos de combatê-lo, sobre as causas pelas quais se pode cair em malefícios; e isso porque nos cursos teológicos não aprofundam o neces-sário dos ensinamentos da teologia dogmática, da teologia espiritual, da teologia moral, como já mostramos.

Os sacerdotes, na sua maioria, nunca fizeram nem assistiram a exorcismos e, frequentemente, até são influenciados por certas correntes de estudiosos de teologia e da Bíblia, que já não seguem a sã doutrina da Igreja sobre a existência e da ação do demônio, porque a consideram superada e digna da Idade Média.

Eis o motivo pelo qual as pessoas já não encontram nos homens da Igreja, nem ensinamento, nem compreensão, nem ajuda nem simplesmente quem as escute. E, então, buscam os magos.

Também resultaram estatísticas significativas e estrondosas em relação aos teólogos italianos. Falo de estatísticas enormes porque, em suma, chega-se a esta conclusão: um terço dos teólogos acredita na teoria, mas não na sua ação prática e recusa-se a tê-la junto à sua ação pastoral. Nestas condições, resta bem pouco espaço para aqueles que acreditam e agem em conformidade; os que são exceção, têm de agir contra a corrente, sendo frequentemente zombados e ridicularizados pelos outros. Para chegar a estas conclusões baseei-me em estatísticas obtidas na

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16 Novos relatos de um Exorcista

Alemanha (então, Ocidental), em 1974 e também publicadas na revista

Conci-lium (1975, 3, p. 112). Acrescento ainda as estatísticas publicadas em Diavoli, demoni, possessioni.3 São dados que correspondem a muitos artigos de teólogos e

ao meu conhecimento direto. Em apêndice, publico os motivos pelos quais um dos mais conhecidos teólogos franceses discorda de muitos outros.

As estatísticas referidas dizem respeito aos teólogos; mas a sua influência sobre a mentalidade corrente do clero é evidente. Não se fizeram estatísticas direta-mente sobre os sacerdotes, mas creio que os resultados seriam muito semelhantes; certamente, o comportamento prático deixa-o supor.

Alguns ficaram admirados ou escandalizados porque, no meu livro Um

Exorcista Conta-nos, transcrevi as respostas de alguns bispos, mesmo

recomen-dando que não se fosse generalizado ao clero, porque onde há exorcista há, evi-dentemente, bispos sensíveis a esses problemas. Repito algumas respostas mais correntes: “Por princípio, não nomeio exorcistas”; “Só acredito na parapsicolo-gia”; “Gostaria de saber quem colocou essas imbecilidades na cabeça de vocês”. Tenho exorcizado um jovenzinho que o seu bispo recusou: recusou vê-lo, recusou nomear um exorcista e acusou os pais que insistiam para ser ajudados: “Vocês dois é que estão endemoninhados!”.

Nos meus encontros com os bispos, encontrei muita cordialidade, embora, depois não tenha encontrado adesão prática. E, no entanto, nunca perdi o desca-ramento típico do estudante universitário. Disse a um bispo:

– O senhor é sucessor dos Apóstolos por nomeação. Depende de si sê-lo por imitação, e, se não faz exorcismos, não age como eles agiram.

Com outro fui ainda mais incisivo:

– Ponha um cartaz no portão da cúria episcopal com esta inscrição: “Nesta diocese não se fazem exorcismos porque não se crê nas promessas do Senhor para que, em Seu nome, possamos expulsar os demônios. Quem quiser exorcismos que se volte para os anglicanos ou pentecostais ou batistas, que acreditam nas Palavras do Senhor e fazem exorcismos”.

“Vou pensar no seu problema”, foi a promessa que obtive. No capítulo seguinte, proponho algumas dicas que julgo poderem provocar que este assunto seja repensado.

3 K. Lehmann, Diavoli, demoni Possessioni (Diabo, demônios, possessões), Queriniana, Brescia 1983, p.

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Testemunhos

Carta ao meu bispo

Entre muitas cartas de recriminação, preferi publicar uma de agradecimento. É de um pai de família que narra os sofrimentos da mulher: quinze anos de mar-tírio que, em grande parte, poderia ter sido evitado se os sacerdotes acreditassem nas palavras de Cristo e nos poderes que lhes foram conferidos. Reflita especial-mente sobre as interrogações finais.

“Vossa Excelência, permito-me escrever-lhe depois de um programa de televi-são, sobre os problemas de depressão nas suas várias formas. Segundo um espe-cialista, existem três tipos de remédios capazes de curar esta doença: os medi-cinais (tranquilizantes, soníferos etc.); o choque-elétrico (impulsos elétricos); a psicoterapia (psiquiatria, psicologia e psicanálise).

Um dos médicos entrevistados citou o caso de uma mulher internada no hos-pital de Sant’Ana (‘podia tratar-se da minha mulher’). Explicava que nenhum médico deste mundo teria como curá-la. Ela dizia que tinha perdido a sua alma e já não conseguia encontrar a paz. O psiquiatra concluía: Trata-se de um caso de depressão, em que o doente acredita que está condenado. A Igreja fala de diabo, mas é apenas melancolia.

Em nenhum momento, os médicos pensaram em contatar um sacerdote. Por quê? Ouvindo aquela transmissão, fiquei surpreendido com a ignorância dos médicos que se passam por especialistas de doenças depressivas. E perguntei a mim mesmo: o que os psiquiatras fazem por estas pessoas? É possível que o caso vivido pela minha mulher não seja o único. Talvez outras pessoas, acamadas em hospitais psiquiátricos, pudessem ser curadas, como ela foi. Ou será que a Igreja considera a possessão diabólica uma tara? Contudo, encontramos casos de pos-sessão no Evangelho.

Depois de numerosas conversas com sacerdotes ou com religiosas, pude verifi-car que preferem ignorar a existência de Satanás. O que se ensina num seminário, para que os sacerdotes sejam tão ignorantes neste campo?

Ultimamente, uma madre superiora, que conhecia muito bem a minha mulher e que a ajudou, ao longo de vários anos durante a sua doença, fez-me perguntas sobre esta renovação de vida. É preciso sublinhar que, naquele período, a minha mulher era considerada uma doente mental. Falei-lhe de um sacerdote exorcista

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18 Novos relatos de um Exorcista

que tive a graça de encontrar; também lhe falei de Satanás e dos seus poderes. No fim da conversa, a religiosa exclamou: ‘Então, sempre foi verdade que o diabo existe! Os nossos capelões nunca falam disso’.

Não falo de teorias. São testemunhos de um caso real, o da minha mulher, que vi torturada durante quinze anos. Teve uma vida normal até os dez anos de idade. Todo o mal começou num determinado período. A avó levava para casa um oculista que invocava certos espíritos e, através deles, conversava com os falecidos da família. A minha mulher, ainda menina, presenciava as sessões. Foi a partir daí que o seu equilíbrio começou a ficar perturbado. Seus pais, que não sabiam nada do que acontecia na casa da avó, viram o seu comportamento mudar: tornou-se agressiva, agitada etc.

Algum tempo depois, foi atingida de tal modo por mal-estar, que chegava a perder a consciência. Os médicos não descobriam causa alguma, não encontra-vam nenhuma doença; para eles era um caso sem solução. Fugiu algumas vezes de casa e, em vão, foi atendida por psicólogos e psiquiatras: nunca encontraram nada, até porque ela vivia num clima familiar sereno, rodeada de todo o afeto dos familiares.

Nosso casamento aconteceu em 1976. Os primeiros anos do nosso matrimô-nio foram bastante serenos. Só três anos depois é que voltou a sentir-se mal, que chegou a perder a consciência. Os especialistas consultados, não encontrando nenhum mal específico, insistiam em prescrever tranquilizantes. Depois, a minha mulher começou a ter grandes problemas de fé. Já não queria ir à Igreja, nem mesmo rezar. Quando eu a acompanhava à Igreja, tornava-se fria, com um único desejo: sair de lá o mais depressa possível. Isso a deprimia completamente (fora sempre muito praticante); sentia-se culpada, mas não compreendia de quê.

Muitas vezes, foi falar com sacerdotes, para expor o seu drama, mas nunca foi compreendida. Ouvia sempre palavras genéricas: São coisas que acontecem... todos podem ter dúvidas... é preciso rezar. Mas o seu tormento era, precisamente, o de sentir uma repugnância invencível pela oração! Assim permanecia cada vez mais deprimida, chorava continuamente. Os médicos aumentavam as doses de tranquilizantes e soníferos, cujo único efeito era intoxicá-la.

Também começou a beber álcool em grande quantidade, logo ela que sempre teve grande repugnância pela bebida. E o estranho é que não percebia que bebia. Neste período, tentou diversas vezes o suicídio: engolindo caixas de comprimi-dos, cortando os pulsos etc. Foi sempre salva in extremis!

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Foi decidido que fosse internada para se desintoxicar do álcool, pois chegou a ter uma concentração de 3,8 g da droga no sangue. O médico-assistente estava espantado: não encontrou nenhum mal físico e, ao falar com ela, não encontrou nenhum sintoma de uma alcoolizada. Mandou-a para a psiquiatria. Lá, a minha mulher falava só dos seus problemas de fé e o especialista limitou-se a aumentar a dose de tranquilizantes: transformou-a numa droga sem reações nem memória.

Já não sabendo o que fazer, recorri a um médium. A minha mulher teve algu-mas melhoras imediatamente, seguidas de recaídas. Compreendi que tinha entrado por um caminho errado. Então chegou ao fim a documentação do processo para a adoção de um menino, no qual havíamos dado entrada, uma vez que a minha mulher era estéril. Foi-nos confiada uma criança de três meses. Ficamos repletos de alegria, com a esperança de que os nossos problemas tivessem sido resolvidos.

Mas o mal-estar regressou, ainda com mais força e vários sintomas: perda da vista, gritava com todos, passou a se comunicar como uma surda-muda, por vezes lançava gritos horríveis. Também tentou nos matar, o menino e eu, com uma espingarda; tentou se atirar da janela. Saía de carro e desaparecia durante horas; Deus sabe por onde andava! De noite, levantava-se e corria pelas ruas; tinha visões diabólicas. Uma vez, encontrei-a na banheira, com a cabeça dentro da água, des-maiada; tive que fazer respiração artificial nela. Outra vez, sofreu um acidente de automóvel: não se recordava de nada, nem sequer de ter saído de carro. Eu tinha, com frequência, que deixar o meu trabalho e correr para casa; era terrível!

E, no entanto, eu intuía que, se ela tivesse encontrado a fé, se tivesse podido rezar, as coisas teriam corrido melhor. Mas ela não conseguia isso e reagia muito mal à presença de um sacerdote. Comecei a ficar desesperado. A minha mulher já não podia ficar sozinha em casa, tampouco cuidar do nosso filho. Via à minha frente um futuro muito escuro.

Um sacerdote, caso raríssimo, disse-me que minha mulher podia ter uma presença maléfica. Por acaso, soube que em Portugal havia duas mulheres que curavam esse mal. Contra o parecer dos médicos e dos parentes, fui até lá. Aque-las duas mulheres rezaram sobre a minha mulher e sentenciaram que se tratava de possessão diabólica. O resultado daquelas orações foi incrível: pela primeira vez, depois de tantos anos, a minha mulher dormiu uma noite inteira, um sono calmo e repousado, sem nenhum medicamento. Sentia-se bem. Eu não acreditava nos meus olhos quando a vi guiar o carro com segurança, na viagem de volta.

Tinham nos indicado algumas orações para rezar e, durante alguns dias, tudo parecia ter voltado à normalidade. Mas, depois, o mal recomeçou. Com a ajuda

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20 Novos relatos de um Exorcista

de um sacerdote, contatei finalmente um sacerdote exorcista. Estava cheio de trabalho e marcou-nos uma entrevista para dali dois meses. Não vou descrever as orações feitas durante os exorcismos e as péssimas reações da minha mulher; mas, no fim de cada exorcismo, sentia-se de novo ela mesma, plenamente curada. A cada recaída, o exorcista nos recebia imediatamente e ensinou-nos como devía-mos nos defender de Satanás.

Os ataques tornaram-se cada vez menos frequentes. A minha mulher reencon-trou o sorriso, a alegria de viver, de rezar, de tratar do nosso filho e de retornar às boas amizades. Agora, é outra pessoa.

Gostaria de chamar a atenção para o fato de que o tal exorcista é auxiliado por uma pessoa que tem o carisma de descobrir os objetos infestados (falaremos

disso no outro capítulo). Veio à minha casa e encontrou três. Creio que o mal

atingiu a minha mulher quando a avó invocou os espíritos na presença dela: é perigosíssimo e as pessoas deveriam ser informadas disso. Será possível que tantos sacerdotes consultados não soubessem nada destas coisas?

Nunca agradecerei o suficiente àquele exorcista! E que tremendos quinze anos antes de chegar até ele! Parece estranho em um mundo onde o homem já cami-nhou na Lua, em que se desenvolva um mundo de informática, de eletrônica e de robótica, não se saiba nada de uma realidade, cuja existência conhecemos há, pelo menos, dois mil anos.

Será justo deixar as pessoas sofrerem as penas do inferno, só porque já não se quer acreditar na realidade das possessões diabólicas? Eu pergunto: a Igreja forma um número suficiente de sacerdotes exorcistas? E todos os outros sacerdotes são, ao menos, instruídos sobre estas verdades do Evangelho? Será realmente necessá-rio que as pessoas se voltem para uma massa de charlatões que se aproveitam do sofrimento para enriquecer?

Peço desculpa por este desabafo, mas creio que é necessário realçar uma rea-lidade que tem sido votada ao esquecimento. E agradeço-lhe, ao bispo por ter nomeado aquele exorcista que resolveu o nosso caso.”

O parecer de um conhecido teólogo francês

Creio que no pós-Concílio, talvez por reação aos impedimentos exagerados do passado, os teólogos afirmaram coisas, muitas vezes, de maneira absolutamente inoportuna, indicando como ouro puro aquilo que, quando muito, poderiam ser meras hipóteses de estudo. Não há dúvida de que contribuímos para a debandada e a confusão. Certamente, não pretendo generalizar: a obra de muitos deles foi

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preciosa, quando souberam permanecer no meu próprio âmbito, sem pretender invadir um magistério oficial que não lhes compete. Considero útil referir o pensa-mento de um dos mais conhecidos teólogos franceses, Henri de Lubac, com quem concordei inúmeras vezes.

“No início de dezembro de 1968, recusei me associar a uma declaração, lan-çada pelos teólogos do grupo da revista Concilium, que me pareceu absoluta-mente inconveniente e demagógica; e, além do mais, sem objeto: na realidade, estes teólogos gozavam de toda a liberdade de expressão e procuravam impor, de fato, a sua ditadura.

Eis o meu texto:

– Sempre fui contra manifestações através da imprensa. Apela-se a uma opinião, na maioria das vezes, incompetente, que fascina facilmente e que, em grande parte, não é cristã. Mais do que uma vez pude verificar os inconvenientes de tal processo.

– No contexto atual, o procedimento parece-me duplamente inoportuno: - Corre-se o risco de aumentar a perturbação e a agitação que atualmente

são sinal de degradação e não de vitalidade;

- As possibilidades que ainda restam, de uma verdadeira renovação na Igreja, dependem de uma consciência mantida ou restabelecida da uni-dade católica, que se afirma nos fatos. Antes de invocar, para si próprios, liberdade e garantias suplementares, mesmo que legítimas, os teólogos têm o dever, nas circunstâncias atuais, de defender e promover esta uni-dade. Isso faz parte, em primeiro lugar, do seu dever de pregar a Palavra

opportune et importune. De outra maneira, procedendo de modo

unilate-ral, entram no círculo das reivindicações.

– Para expressar todo o meu pensamento: demasiados fatos mostram que a pluralidade das escolas teológicas está hoje, realmente ameaçada por todo o tipo de pressão, de propaganda, de intimidações e de exclusivismos que não são pro-venientes da autoridade legítima. Ao ver tudo o que se faz, fui me convencendo de que a liberdade de ação do Magistério na Igreja é incomodada mais seriamente do que a liberdade de expressão dos teólogos que a reclamam.

Por fim, uma pergunta: antes de recorrer a tal modalidade de declaração cole-tiva e de manifesto, estes teólogos propuseram às instâncias competentes, com a deferência e a liberdade requeridas, um plano de reforma ou de reorganização sobre os pontos a que dão tanta importância?”

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22 Novos relatos de um Exorcista

Um freio à invasão dos médicos charlatões

Com este título, o professor Silvio Garattini, diretor do Instituto Mário Negri, publicou no Corriere Medico, em novembro de 1991, um comunicado lacônico e esclarecedor. Os exorcistas também estão de acordo com os médicos em quere-rem desmascarar os charlatões.

“O charlatanismo no campo médico nunca foi crescente e ousado como ulti-mamente. Basta ligar a televisão para encontrar – e não somente nas televi-sões abertas – algum mago, paranormal-terapeuta, parapsicólogo ou curador, falando de doenças e do melhor modo de curá-las.

O atrevimento destes indivíduos não tem limites: com exceção do tumor – ao menos até agora –, tudo está ao alcance das faculdades terapêuticas deles: das tromboses às artrites, do diabetes à dor ciática. Com incrível cara-de-pau, respon-dem às perguntas de complacentes entrevistadores ou de telespectadores através do telefone, muitas vezes conduzidos; e, tudo isso, sem que nunca apareça, em parte alguma, a informação de que se trata de publicidade paga.

Para se precaver contra eventuais contestações, a presença de um médico, que está sempre de acordo, tende a tranquilizar as audiências sobre a legitimidade das intervenções. A lista dos resultados continua na publicidade dos jornais e das revistas, integradas pela promoção de um longo repertório de produtos que vai desde os remédios para emagrecer a base de alimentos naturais, às hidromassa-gens, às ervas, aos numerosos preparados anticelulite e contra a calvície.

Se este martelar publicitário aumenta, certamente é porque muitos caem na esparrela, com todas as consequências, resultando: despesas inúteis, mas, sobre-tudo o risco de perder tempo e o de não ser tratado quando, pelo contrário, a medicina oficial poderia fazer alguma coisa. Quem tiver um mínimo de bom senso, pode perguntar a si mesmo se lhe será lícito continuar a enganar o próximo.

E o que faz o nosso Ministério da Saúde? Alguma vez já se ouviu a sua voz? Não deveria procurar defender os cidadãos? E a Ordem dos Médicos da Itália? Não poderia expulsar da sua lista os médicos que se prestam a intervenções que vão contra as regras da boa prática da medicina? São perguntas que há muito tempo esperam uma resposta; mas, talvez, não seja popular tomar uma decisão voltada ao interesse da saúde pública!”.

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