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Unidade II EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Profa. Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro

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Academic year: 2021

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Unidade II

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

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Ementa

 Conhecer as principais características

das deficiências visual, auditiva, física e mental, bem como as possibilidades de intervenção do pedagogo no contexto escolar.

 Entender a importância do papel do

pedagogo na instituição escolar como mediador da inclusão do aluno portador de necessidades educacionais especiais.

 Refletir sobre os princípios e as

estratégias de intervenção frente aos problemas de aprendizagem segundo uma perspectiva crítica no contexto escolar.

(3)

Unidade I

 Inclusão escolar: definição, histórico e

procedimentos de intervenção.

 O aluno com altas habilidades.

 O aluno com deficiência intelectual.  O aluno com deficiência visual

(4)

Unidade II

 O aluno com deficiência auditiva.  O aluno com deficiência física.  O aluno com deficiência motora.

(5)

Unidade III

 Crianças com problemas de

aprendizagem: área da linguagem e do comportamento.

 Fenômenos escolares que interferem no

processo de ensino e aprendizagem: Burnout e Bullying.

(6)

História da educação especial no

Brasil e políticas públicas

No Brasil o início do atendimento

educacional a cegos, surdos, deficientes intelectuais e físicos foi no século XIX; Mas somente no século XX, no final dos anos 1950 e início da década de 1960, que ocorrerá, na política educacional brasileira, a inclusão da

educação especial

educação para deficientes

educação de excepcionais

(7)

Dois períodos

Segundo Mazzotta (2001), podemos dividir em dois períodos a evolução da educação especial no Brasil:

1º. Período de 1854 a 1956 – iniciativas oficiais e particulares isoladas.

2º. Período de 1957 a 1993 – iniciativas oficiais de âmbito nacional.

(8)

1º período de 1854 a 1956

 12 de setembro de 1854 – D. Pedro II no

Rio de Janeiro Criação do Imperial Instituto dos Meninos Cegos.

 Em 17 de maio de 1890 – passou a se

chamar Instituto Nacional dos Cegos.

 Em 24 de janeiro de 1891 a denominar-se

de Instituto Benjamin Constant (IBC).

 A educação consistia em oficinas de

aprendizagem de ofícios: tipografia e encadernação para meninos cegos e ç p g tricôs para as meninas.

(9)

1º período de 1854 a 1956

 26 de setembro de 1857 – D. Pedro II no

Rio de Janeiro Criação do Imperial Instituto dos Surdos-Mudos

 Cem anos depois, em 06 de julho de

1957, pela Lei 3.198, passou a se chamar Instituto Nacional de Educação de

Surdos (INES).

 Desde seu início caracterizou-se pela

educação literária e ensino

profissionalizante de meninos surdos-mudos com idade entre 7 a 14 anos, por meio de oficinas de sapataria,

(10)

1º período de 1854 a 1956

 Até 1950 havia 54 estabelecimentos de

ensino regular e onze instituições especializadas mantidos pelo poder público (federal e estadual) que

prestavam serviço de atendimento especial a deficientes mentais físicos especial a deficientes mentais, físicos, visuais e auditivos.

(11)

2º período de 1957 a 1993

 O atendimento educacional à criança

com necessidades especiais, iniciou-se em nível nacional com a criação de

(12)

Instituições que se destacaram pela

importância ao longo da história

Atendimento a deficientes visuais

 Instituto Benjamin Constant – IBC (Rio de

Janeiro).

 Instituto de Cegos Padre Chico (São

Paulo). Paulo).

 Fundação para o Livro do Cego no Brasil

– FLCB ou Fundação Dorina Nowill para Cegos (São Paulo).

(13)

Atendimento a deficientes auditivos

 Instituto Santa Terezinha (São Paulo).  Escola Municipal de Educação Infantil e

de 1º Grau para Deficientes Auditivos Helen Keller (São Paulo).

 Instituto Educacional São Paulo – IESPInstituto Educacional São Paulo IESP ou Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação –

(14)

Atendimento a deficientes físicos

 Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

(São Paulo).

 Lar-Escola São Francisco – convênio

com a Secretaria da Educação do Estado e com a Escola Paulista de Medicina – UNIFESP (São Paulo).

 Associação de Assistência à Criança

(15)

Atendimento a deficientes mentais

 Instituto Pestalozzi de Canoas (Rio

Grande do Sul).

 Sociedade Pestalozzi de Minas Gerais

(Belo Horizonte).

 Sociedade Pestalozzi do Estado do RioSociedade Pestalozzi do Estado do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro).

 Sociedade Pestalozzi de São Paulo (São

Paulo).

 Associação de Pais e Amigos dos

Excepcionais APAE do Rio de Janeiro Excepcionais – APAE do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro).

 Associação de Pais e Amigos dos

Excepcionais – APAE de São Paulo (São Paulo).

(16)

Conclusão

 Alguns homens e mulheres, ao longo da

história, desempenharam importante papel de impulsionadores do movimento de organização institucional ao

atendimento de pessoas com deficiências e/ou necessidades deficiências e/ou necessidades especiais.

 De maneira pessoal ou coletiva,

fizeram-se agentes individuais desfizeram-se processo e que, se fossem outros, muito

provavelmente teria sido outra trajetória provavelmente teria sido outra trajetória da educação especial em nosso país.

(17)

Conclusão

 Vale destacar que suas propostas e

ações políticas estiveram pautadas nas condições sociais, econômicas e

(18)

Conclusão

 Os pais de crianças com necessidades

especiais têm sido uma importante força para as mudanças no atendimento aos portadores de deficiência.

(19)

Interatividade

Segundo Mazzotta (2003), identifica-se 2 períodos na história da educação especial no Brasil.

I. O 1º. período da história da Educação Especial no Brasil é marcado por iniciativas oficiais e particulares isoladas.

II. O 2º. período da história da Educação Especial no B il é d i i i ti fi i i d â bit Brasil é marcado por iniciativas oficiais de âmbito nacional.

III. Historicamente, os pais não têm sido uma força importante para as mudanças no atendimento aos portadores de deficiência.

Assinale a alternativa correta:

a) Somente a afirmação I é verdadeira. b) As afirmações I e II são verdadeiras. c) As afirmações I e III são verdadeiras. d) As afirmações II e III são verdadeiras. e) Somente a afirmação III é verdadeira.

(20)
(21)

Os ouvidos

 Chama-se de orelha (do latim aurícula) ou

pavilhão auricular, ou pavilhão auditivo externo ou, ainda, ouvido, a parte externa cartilaginosa do aparelho auditivo, ligada diretamente ao canal do ouvido externo.

 Os ouvidos são os órgãos da audição.  Ouvido externo / médio / interno.

(22)

Saúde auditiva

 Não usar cotonete durante a higiene;

nunca deixar que a criança brinque com botões, tampinhas, grão de feijão ou objetos pequenos, pois ela pode colocar esses objetos no ouvido.

 Evitar ambientes com alta sonoridade,

pois isso pode prejudicar a audição da criança.

 Vacinar o bebê contra sarampo,

caxumba, meningite e rubéola, pois essas doenças podem causar surdez.

(23)

Definição – DA

 Deficiência auditiva: termo genérico que

indica uma incapacidade que pode ter um nível de intensidade de médio a

profundo. Inclui os termos limitado de ouvido e surdo.

 Limitado de ouvido: pessoa que,

geralmente, com o uso de auxílio

auditivo, tem bastante audição residual para ser capaz de processar informação linguística pela audição.

 Surdo: indivíduo cuja incapacidade

auditiva impossibilita o processamento da informação pela audição.

(24)

Classificação – DA

A deficiência auditiva (DA) pode ser

classificada de acordo com três critérios:

 natureza ou quantidade de audição que a

criança perdeu;

 detecção da lesão ou localização da partedetecção da lesão ou localização da parte do ouvido lesionada;

(25)

Causas – DA

Principais causas para a surdez infantil Causas pré-natais

 Rubéola materna, hereditariedade,

nascimento prematuro, incompatibilidade de sangue entre a mãe e a criança,

de sangue entre a mãe e a criança, desconhecidas.

Causas pós-natais

 Meningite, encefalite, traumatismos

acústicos, envelhecimento, causas desconhecidas

(26)

Papel do professor

 As dificuldades que uma criança surda

tem em seu processo de aprendizagem são determinadas pela falta de

comunicação oral com o professor e com os colegas. Cabe ao professor buscar uma forma de contato com o aluno uma forma de contato com o aluno, levando em consideração suas

características intelectuais, afetivas e sociais, valorizando suas habilidades ou pontos de destaque.

 A qualidade de vida do DA depende de  A qualidade de vida do DA depende de

três fatores: realização acadêmica, modificação social e pessoal e modificação profissional.

(27)

Sugestão de filmografia

 Mr. Holland: adorável professor  Filhos do silêncio

 Querido Frankie  O piano

(28)

Interatividade

Márcio é uma criança de 2 anos de idade, e foi matriculado na educação infantil. Ocorre que a professora observou que a todo momento ele pergunta novamente algo que já foi dito,

parecendo estar sempre “no mundo da lua”. Diante dessa constatação, Marcio realizou exames audiométricos, e o resultado destes mostrou uma perda auditiva. Apesar dessas colocações, a preocupação tem sido o uso da audição residual e a ênfase na educação do deficiente auditivo. Baseando-se nesse ç caso, analise as proposições abaixo e marque a alternativa correta:

a) A inclusão da criança deficiente auditiva não deve ocorrer na pré-escola.

b) A educação infantil é um direito de qualquer criança, surda ou não, com um lugar na sala em que ela possa ver o rosto do professor, com recursos visuais, instrução oral e gestual, p , , ç g , além da preparação dos colegas ouvintes.

c) A educação da criança deverá contar com ajuda profissional, e não da escola.

d) A inclusão da criança deficiente auditiva na escola deverá ocorrer somente no ensino básico.

(29)

Crianças com deficiência física

 Problemas de saúde física  Deficiência física

(30)

Crianças com problemas de saúde

física

Definição

 São considerados sujeitos com

problemas de saúde física aqueles que apresentam epilepsia, asma ou

bronquite, febre reumática, fibrose

cística ou diabetes, levando à dificuldade de mobilidade, vitalidade física e

(31)

Crianças com deficiência física

É

 É uma disfunção ou interrupção dos

movimentos de um ou mais membros: superiores, inferiores ou ambos.

Conforme o grau de comprometimento ou tipo de acometimento, fala-se em paralisia ou paresia

paralisia ou paresia.

 Paralisia: a perda da capacidade de

contração muscular voluntária, isto é, quando todos os movimentos são impossíveis.

 Paresia: quando o movimento está

apenas limitado ou fraco; refere-se a um comprometimento parcial, a uma

(32)

Crianças com deficiência física –

classificação

 Monoplegia – um membro é afetado.  Diplegia – afetados os membros

superiores.

 Hemiplegia – afetados os membros do

mesmo lado. mesmo lado.

 Triplegia – três membros são afetados.  Tetraplegia/ Quadriplegia – todos os

membros são afetados.

 Paraplegia – afetados os membros

i f i

(33)

Crianças com deficiência física –

causas

 Paralisia cerebral  Hemiplegias  Lesão medular  Amputações  Distrofia muscular  Malformação congênita

(34)

Interatividade

Norma é professora de 5º ano do ensino fundamental e acabou de receber um aluno deficiente físico em sua turma.

Ela não o conhece bem ainda. No recreio, propõe à turma um jogo de queimada. É nesse momento que surge o problema: o que fazer com Paulo?

Na perspectiva de um ensino para todos e aberto às diferenças, nessa situação, avalia-se:

a) A aprendizagem do jogo, considerando o planejamento da atividade e não os limites do aluno.

b) A aprendizagem pelo percurso do aluno no decorrer de um curso. Leva-se em conta o que ele é capaz de fazer para ultrapassar suas dificuldades, construir os conhecimentos, tratar informações, organizar seu trabalho e participar ativamente da vida escolar.

c) A aprendizagem considerando os objetivos traçados e a capacidade do aluno de responder ao esperado à média. d) A aprendizagem do aluno, seu rendimento individual. No

entanto, todo o investimento do processo educacional é feito na perspectiva de que o aluno com deficiência se iguale aos outros alunos.

(35)

Crianças com deficiência motora –

definição

 Refere-se a um atraso excessivo na

aquisição de habilidades motoras básicas.

 A utilização de habilidades fundamentais

como correr, andar, assim como de habilidades funcionais típicas do

cotidiano infantil (escrever, vestir-se) são vivenciadas como um sério transtorno.

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Crianças com deficiência motora –

classificação

 Criança atrapalhada ou desajeitada

(clumsy).

 Criança com dificuldade motora

(Children with motor difficulties).

 Criança com disfunção perceptivo-Criança com disfunção perceptivo

motora (Perceptual motor-dysfunction).

 Criança com déficit de atenção, controle

motor e percepção (DAMP).

(37)

Transtorno do desenvolvimento da

coordenação (TDC)

Associação de Psiquiatria Americana (APA) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) Sintomas:

 comprometimento do desempenho de

atividades diárias, tendo por base a idade cronológica e a inteligência;

 propensão para deixar cair objetos;  baixo desempenho em atividade

desportiva;

 grafia insatisfatória;  grafia insatisfatória;

 rendimento escolar tende a ser afetado

de forma significativa;

(38)

Transtorno do desenvolvimento da

coordenação (TDC)

É

É uma deficiência eminentemente motora, cuja causa ainda é desconhecida, levando à consequências negativas no cotidiano da criança, como:

 ausência de sinais neurológicos

clássicos leva a uma atitude de incredulidade diante do problema, negligenciando-se a sua existência;

 crença de que as crianças irão

recuperar-se naturalmente do estado de dificuldade motora – perigo da visão otimista.

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Transtorno do desenvolvimento da

coordenação (TDC)

Intervenções:

 área médica;

 área psicopedagógica;

(40)

Interatividade

Maria Cristina é professora do 2º ano do ensino fundamental e tem um aluno que costuma deixar cair os objetos, apresenta uma grafia irregular e precisa de ajuda para colocar o blusão da escola e o tênis.

Conversou com a coordenadora pedagógica, que disse que o aluno não apresenta problemas

neurológicos, por isso não precisa se preocupar. A mãe do aluno afirmou que ele é desajeitado desde pequeno e que “puxou ao pai”.

Qual é o distúrbio apresentado pelo aluno? a) Deficiência motora ou Transtorno do

desenvolvimento da coordenação (TDC). b) Problemas de saúde física.

c) Deficiência física.

d) Deficiência global e espacial.

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