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Aula 00 Questões FGV de Direito Empresarial p/ Auditor do Tesouro Municipal (ISS/Recife)

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Academic year: 2021

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Questões FGV de Direito Empresarial p/ Auditor do Tesouro Municipal (ISS/Recife)

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APRESENTAÇÃO

Olá, meus amigos. Como estão?!

É com um imenso prazer que estamos aqui, no Estratégia Concursos, o mais novo e revolucionário site de preparação para concursos públicos, para ministrar para vocês o curso de Prova comentadas de Direito Empresarial

para o concurso de Auditor do Tesouro Municipal, integrante do quadro de

pessoal da Prefeitura Municipal de Recife.

O Estratégia conta com os melhores professores do Brasil, não tenha dúvidas. Certamente, estudando pelo material que ofereceremos aqui, em todas as disciplinas, você não precisará de mais nada para ter uma preparação sólida e focada para este certame.

Antes de mais nada, permita que nos apresentemos:

Meu nome é Gabriel Rabelo, sou Auditor Fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, tendo, também, dentre outros, exercido o cargo

de Auditor Fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado do Espírito Santo.

Sou professor colaborador de direito empresarial e contabilidade no sítio do

Estratégia.

Ministro, também, contabilidade e direito empresarial em cursos presenciais preparatórios para concursos e, em videoaula, no Eu Vou Passar.

Sou autor dos livros 1.001 Questões Comentadas de Direito Empresarial –

FCC e 1.001 Questões Comentadas de Direito Administrativo – ESAF,

este último em co-autoria com a professora Elaine Marsula, ambos publicados pela Editora Método.

Além disso, lancei, pela Editora Método, com o professor Luciano Rosa o livro

Contabilidade Avançada Facilitada para Concursos – Teoria e questões e

mais de 200 questões comentadas. Este livro é baseado nos Pronunciamentos Contábeis emanados do Comitê de Pronunciamentos Contábeis e está disponível para venda no site da editora e nas diversas livrarias.

AULA 00: APRESENTAÇÃO

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O CURSO, EDITAL E PROVA

O edital foi publicado em 15 de julho de 2014. As provas serão realizadas nas

datas de 20 e 21 de setembro de 2014.

A banca organizadora do concurso é a Fundação Getúlio Vargas, a nossa conhecida FGV.

A remuneração inicial prevista é de R$ 11.722,61, acrescido de gratificação superação de metas fiscais. Trata-se de excelente salário se comparado à

média de trabalhadores da iniciativa privada.

É requisito para ingresso no cargo apresentar diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de nível superior, reconhecido pelo Ministério da Educação.

São oferecidas 13 vagas o cargo de Auditor do Tesouro Municipal, sendo 11

para ampla concorrência e 2 para portadores de necessidades especiais.

O concurso constará das seguintes provas, disciplinas, número de questões por disciplinas, total de questões:

Direito empresarial está dentro da prova I, com 10 questões de peso 2, representando quase 10% do total de pontos do somatório das provas P1 e P2. Nossa ementa é a seguinte:

Direito Empresarial: Comércio e empresa. Teoria da empresa. Atividades

econômicas civis: cooperativas e profissional intelectual. Empresário individual. Órgãos do registro de empresa. Atos do registro de empresa. Inatividade da empresa. Empresário irregular. Estabelecimento empresarial. Nome

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empresarial. Teoria Geral do Direito Societário: conceito de sociedade empresária. Personalização da sociedade empresária. Classificação das sociedades empresárias. Desconsideração da pessoa jurídica. Sociedade de garantia solidária. Constituição das sociedades contratuais: natureza do ato constitutivo da sociedade contratual; requisitos de validade do contrato social; cláusulas contratuais; forma do contrato social; alteração do contrato social. Sociedade limitada: responsabilidade dos sócios, deliberação dos sócios; administração; conselho fiscal. Dissolução da sociedade contratual: espécies e causas de dissolução total e parcial; dissolução de fato. Sociedades por ações: características gerais da sociedade anônima; classificação, constituição; valores mobiliários; ações; capital social; órgãos sociais; administração da sociedade; poder de controle; lucros, reservas e dividendos; dissolução e liquidação; transformação, incorporação e fusão; sociedade de economia mista; sociedade em comandita por ações.

Por sua vez, nossas aulas serão assim divididas: Nossas aulas, por sua vez, serão assim divididas:

AULA CONTEÚDO DATA

Aula 0

Aula demonstrativa. Apresentação. 29/07 Aula 1 Questões comentadas – Em média 20 questões 11/08 Aula 2

Questões comentadas – Em média 20 questões 22/08

Vamos aos estudos? Precisando, é só chamar. Grande abraço.

Gabriel Rabelo

gabrielrabelo@estrategiaconcursos.com.br

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PROVA DIREITO EMPRESARIAL – AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL - SEFAZ RJ - 2010

Hoje, começaremos a comentar a prova de Auditor Fiscal da Receita Estadual da SEFAZ RJ, de 2010. Terminaremos o assunto na próxima aula!

Forte abraço. Gabriel.

1. (FGV/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ/RJ/2010) Segundo o

art. 966 do Código Civil, é considerado empresário:

(A) quem é sócio de sociedade empresária dotada de personalidade jurídica. (B) quem é titular do controle de sociedade empresária dotada de personalidade jurídica.

(C) quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços.

(D) quem exerce profissão intelectual de natureza científica, literária ou artística.

(E) quem assume a função de administrador em sociedade limitada ou sociedade anônima.

Comentários

O conceito de empresário está esculpido no Código Civil, em seu artigo 966, e sua importância para o nosso certame dispensa comentários. Vejamos:

ART. 966. CONSIDERA-SE EMPRESÁRIO QUEM EXERCE

PROFISSIONALMENTE ATIVIDADE ECONÔMICA ORGANIZADA PARA A PRODUÇÃO OU A CIRCULAÇÃO DE BENS OU DE SERVIÇOS.

São estes, pois, os requisitos para que alguém seja classificado como empresário:

Empresário

Profissionalismo

Organização

Atividade econômica (produção e circulação de bens ou serviços) Capacidade

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1) Profissionalismo: O negócio não pode ser praticado em caráter eventual, mas deve ser feito rotineiramente, assumindo-o o empresário como seu ofício. Assim, uma pessoa que vende o seu único carro a um terceiro não será caracterizada como empresária por este motivo.

2) Organização: A pessoa deve praticar a atividade de forma organizada, dispondo do chamado estabelecimento empresarial, que é o conjunto de bens móveis e imóveis, corpóreos e incorpóreos, utilizados para o exercício da atividade.

3) Atividade econômica: Vejam que o Código arrolou tanto a circulação de bens como a prestação de serviços, entre outras.

4) Capacidade: veremos mais à frente este conceito. Por ora, devemos saber que a pessoa para ser empresária deverá ser considerada como capaz de direitos e obrigações.

Portanto, uma pessoa que exerce a atividade de venda de carros, possui uma “garagem” e lá pratica organizadamente essa atividade econômica, será considerada empresária.

Todavia, quando eu, Gabriel, resolvo vender meu fusca 1972, estarei excluído do regime empresarial, posto que apenas o fiz esporadicamente, sem levar a operação como profissão.

Basicamente é isso.

Caso eu resolva abrir uma concessionária para vender veículos, estarei enquadrado no conceito de empresário individual. O negócio estará em meu

nome e assumirei os riscos do empreendimento, mesmo que haja o concurso de colaboradores (empregados, gerentes, contabilistas, etc.). Quem responderá pelo sucesso (ou pelo insucesso) da atividade serei eu.

Hipótese diferente, todavia, ocorre quando duas ou mais pessoas se reúnem para explorar juntas um empreendimento. Suponha-se que Gabriel e José decidem formar uma pessoa jurídica, chamada Carro Bom Sociedade LTDA.

Neste caso, quem recebe os ganhos, quem efetua as vendas, quem contrai obrigações, é a pessoa jurídica (e não Gabriel e José). Foi criada uma pessoa (diferente da dos sócios) para que o negócio fosse explorado. E essa pessoa (que também obedece aos requisitos estabelecidos no artigo 966) é chamada

de sociedade empresária. Portanto, neste caso, não são os sócios que

respondem pelas atividades empresariais, mas, a pessoa jurídica. E qual a diferença entre os institutos?! Basicamente é a seguinte:

EMPRESÁRIO INDIVIDUAL SOCIEDADE EMPRESÁRIA

Pessoa física

Pessoa jurídica (não se confunde com os sócios - estes mantêm relação com a sociedade)

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Patrimônio pessoal confunde-se com o empresarial. Não há separação.

Patrimônio próprio, diferente do dos sócios.

A pessoa física responde pelos direitos e obrigações. Responsabilidade pessoal do empresário.

A pessoa jurídica responde pelos direitos e obrigações. Não há responsabilidade pessoal dos sócios, em regra.

Gabarito  C.

2. (FGV/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ/RJ/2010) As

alternativas a seguir apresentam figuras que estão proibidas de exercer a atividade empresarial, à exceção de uma. Assinale-a.

(A) O falido que, mesmo não tendo sido condenado por crime falimentar, não foi reabilitado por sentença que extingue suas obrigações.

(B) O magistrado. (C) O militar da ativa.

(D) A mulher casada pelo regime da comunhão universal de bens, se ausente a autorização marital para o exercício de atividade empresarial.

(E) Os que foram condenados pelo juízo criminal à pena de vedação do exercício de atividade mercantil.

Comentários

Segundo o artigo 972 do Código Civil:

Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos.

Ora, não cuidou o texto supra de proibir este ou aquele, no exercício do empresariado. Pelo contrário, as proibições estão difundidas em leis esparsas. Analisaremos cada umas delas.

Vejam que a questão quer saber aquele que pode exercer a atividade de

empresa.

(A) O falido que, mesmo não tendo sido condenado por crime falimentar, não foi reabilitado por sentença que extingue suas obrigações.

O falido está, sim, proibido do exercício das atividades empresariais. A proibição se encontra na Lei de Falências (11.101/2005):

Art. 102. O falido fica inabilitado para exercer qualquer atividade empresarial a partir da decretação da falência e até a sentença que extingue suas obrigações, respeitado o disposto no § 1o do art. 181 desta Lei.

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Item, portanto, incorreto (não é nosso gabarito).

(B) O magistrado.

O magistrado também se enquadra dentre as pessoas que possuem proibição para atividade empresarial. Como se vê na Lei Orgânica da Magistratura:

Lei Complementar 35/1979

Art. 36 - É vedado ao magistrado:

I - exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, inclusive de economia mista, exceto como acionista ou quotista;

II - exercer cargo de direção ou técnico de sociedade civil, associação ou fundação, de qualquer natureza ou finalidade, salvo de associação de classe, e sem remuneração;

Item também incorreto.

(C) O militar da ativa.

O militar também está proibido de se enquadrar como empresário. Segundo a Lei 6.880/80 (Estatuto do Militar):

Art. 29. Ao militar da ativa é vedado comerciar ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou quotista, em sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada. Item incorreto.

(D) A mulher casada pelo regime da comunhão universal de bens, se ausente a autorização marital para o exercício de atividade empresarial.

Esse é o nosso gabarito. A primeira interpretação que devemos fazer da questão é saber que se trata de uma empresária individual, pois fala em uma empresária casada. Não podemos confundir este conceito com o de sócia de uma sociedade empresária. Na questão, a empresária exerce a atividade sozinha, por sua conta e risco.

A Constituição Federal prega a igualdade de direitos dentro da sociedade conjugal, portanto, tanto homem como mulher pode ser empresário individual, exercendo atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços.

A questão fala, repito, sobre a possibilidade de a mulher constituir-se empresária na forma de empresária individual. Imagine se somente o homem

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pudesse estabelecer-se como empresário, ficando a mulher proibida. Ora, que sociedade machista seria! Como ficaria o princípio constitucional da isonomia neste caso? Portanto, uma mulher que queira estabelecer-se como empresária individual poderá fazer independente de autorização marital.

(E) Os que foram condenados pelo juízo criminal à pena de vedação do exercício de atividade mercantil.

Segundo a Lei de Registro Público de Empresas Mercantis: Art. 35. Não podem ser arquivados:

II - os documentos de constituição ou alteração de empresas mercantis de qualquer espécie ou modalidade em que figure como titular ou administrador pessoa que esteja condenada pela prática de crime cuja pena vede o acesso à atividade mercantil;

Nosso gabarito, portanto, é a letra D.

Gabarito D.

3. (FGV/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ/RJ/2010) A respeito

do trespasse do estabelecimento empresarial, analise as afirmativas a seguir. I. O contrato de trespasse de estabelecimento empresarial produzirá efeitos quanto a terceiros só depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis e de publicado na imprensa oficial.

II. Com relação aos créditos de natureza civil vencidos antes da celebração do contrato de trespasse, o vendedor do estabelecimento continuará por eles solidariamente obrigado, pelo prazo de um ano contado a partir da publicação do contrato de trespasse na imprensa oficial.

III. Não se admite, mesmo por convenção expressa entre os contratantes, o imediato restabelecimento do vendedor do estabelecimento no mesmo ramo de atividades e na mesma zona geográfica.

Assinale:

(A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa II estiver correta.

(C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

Comentários

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O que vem a ser o estabelecimento empresarial? Segundo a definição legal (e essa é a mais importante para concursos):

Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.

O estabelecimento é, pois, todo o complexo de bens organizado, para o

exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária. Trata-se de elemento indispensável ao exercício da empresa. Todo empresário deve possuí-lo.

O primeiro aspecto digno de nota é que o Código Civil fala em complexo de bens. Pois bem, este complexo é o conjunto de bens tangíveis e intangíveis, isto é, corpóreos e incorpóreos. Devemos aqui, portanto, afastar a errônea noção de que o estabelecimento empresarial corresponde aos terrenos e edificações em que o empresário exerce suas atividades. Algumas questões em prova exploram este conhecimento. Como exemplos de bens materiais, temos máquinas, utensílios, equipamentos, veículos, mercadorias, terrenos. De imateriais, propriedade industrial, marca, patentes de invenção, entre outros.

O estabelecimento, como dito, é constituído por bens tangíveis e intangíveis. Todavia, alguns cuidados devem ser tomados para a prova que se aproxima. 1) Não confundir o estabelecimento empresarial com o terreno em que o empresário exerce suas atividades. O terreno é somente um dos componentes do estabelecimento empresarial.

2) Não confundir o estabelecimento empresarial (complexo de bens organizado) com empresa (atividade) e com a pessoa do empresário (que é o titular do estabelecimento). Já vimos esta distinção em aula. Contudo, não custa reprisar. Tomemos como exemplo a Casa de Carne Sociedade Ltda. Empresário é a própria pessoa que a explora, neste caso a própria sociedade Casa da Carne. A empresa é a atividade ali existente, a venda de carnes em si. Já o estabelecimento é o conjunto de bens que o empresário utiliza para a consecução de seus objetivos (terreno, edificações, máquinas, equipamentos, etc).

3) Não confundir, por fim, o estabelecimento empresarial com o patrimônio do empresário ou da sociedade empresária. Imagine-se que João possua dois veículos (A e B). Sabe-se que ele é empresário individual, possui um restaurante, com diversos empregados. João se utiliza do veículo A em suas atividades. O automóvel B, por seu turno, só é utilizado para que sejam resolvidas questões pessoais. O veículo A integra seu estabelecimento empresarial. Já B integra o seu patrimônio, somente. Contudo, haja vista que não se encontra afetado nas atividades empresariais, não pertence ao estabelecimento.

É de se concluir, assim, que o patrimônio compreende a totalidade dos bens do empresário (veículos A e B). O estabelecimento, contudo, compreende apenas

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aqueles que são utilizados nas atividades empresariais. Isso falamos para o empresário individual.

Já para a sociedade empresária, temos um princípio na contabilidade que se chama princípio da entidade, segundo o qual, o patrimônio dos sócios é distinto do patrimônio da sociedade.

O estabelecimento pode ser alienado. Essa alienação recebe o nome de

trespasse.

Inicialmente, vamos transcrever aqui os artigos do Código Civil relativos ao trespasse para leitura (são importantíssimos):

Art. 1.143. Pode o estabelecimento ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, translativos ou constitutivos, que sejam compatíveis com a sua natureza.

Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.

Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação.

Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento.

O que devemos saber sobre o trespasse?

1) O trespasse é a alienação do estabelecimento como um TODO e não fragmentada. Ou seja, a empresa procede à transferência de todo o complexo de bens.

2) Só produz efeito frente a terceiros quando averbado no Registro de Empresas Mercantis/Junta Comercial e publicado na Imprensa Oficial (CC, art. 1.144).

3) Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em

TRINTA DIAS a partir de sua notificação. SIM

Eficácia independe do consentimento

dos credores. Tem bens para

pagar o passivo? Alienante

NÃO

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4) O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo SOLIDARIAMENTE obrigado pelo prazo de UM ANO, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto

aos outros, da data do vencimento. Atente-se para o fato de que a responsabilidade é SOLIDÁRIA. Não é subsidiária como já proposto em

algumas questões de concursos.

Portanto, deste item 4 extrai-se que a adquirente passa a responder pelas dívidas que estiverem regularmente contabilizadas. Todavia, o alienante possui responsabilidade solidária na alienação, pelo prazo de um ano.

Exemplifique-se. Suponha que ALFA aliene o seu estabelecimento empresarial para BETA. A publicação do trespasse se dá em 31.03.X1. ALFA tinha duas dívidas com ZETA, uma com vencimento em 31.01.X1 e outra com vencimento em 25.05.X1. Neste caso, para a dívida que já venceu (em 31.01.X1), a solidariedade de ALFA será contada a partir da publicação, em 31.03.X1, e se dará até 30.03.X2. Já para a dívida que vencerá em 25.05.X1, começará nesta data a perdurar a solidariedade de ALFA, vigendo até 24.05.X2.

Ressalve-se, contudo, que para o direito tributário temos regras próprias, como vemos no artigo 133 do Código Tributário Nacional:

Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:

I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;

II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.

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Outra exceção que deve ser feita é para a aquisição no caso de falência ou recuperação judicial, onde o adquirente está livre de que qualquer ônus, como se vê na Lei de Falências:

Art. 141. Na alienação conjunta ou separada de ativos, inclusive da empresa ou de suas filiais, promovida sob qualquer das modalidades de que trata este artigo:

II – o objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá sucessão do arrematante nas obrigações do devedor, inclusive as de natureza tributária, as derivadas da legislação do trabalho e as decorrentes de acidentes de trabalho.

Vamos resolver a nossa questão.

O item I foi literalidade do que prescreve o artigo 1.144 do Código Civil. Vamos relembrar?

Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.

Item, portanto, correto.

O item II também está correto, conforme já explicado “n” vezes aqui. Todavia, não custa relembrar:

SEMPRE CAI EM PROVA!

Créditos vencidos  Responsabilidade a partir da publicação do trespasse. Créditos vincendos  Responsabilidade a partir do vencimento da obrigação. O item III está incorreto. A cláusula de não-restabelecimento pode sim prever que o alienante exerça a atividade num lapso temporal menor que o de 5 anos previsto no Código Civil.

Art. 1.147 - Não havendo autorização expressa (*equivale a salvo disposição em contrário), o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subseqüentes à transferência.

Gabarito  C.

4. (FGV/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ/RJ/2010) Com

relação ao registro da empresa, analise as afirmativas a seguir.

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I. A matrícula, o arquivamento e a autenticação são atos do registro de empresa.

II. O empresário que desenvolve atividade rural de grande porte está obrigado a requerer a inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede.

III. Compete ao Departamento Nacional de Registro do Comércio - DNRC, a execução do ato de registro do empresário.

Assinale:

a) se todas as afirmativas estiverem corretas. b) se somente a afirmativa I estiver correta. c) se somente a afirmativa II estiver correta. d) se somente a afirmativa III estiver correta.

e) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

Comentários

Falemos um pouco sobre o registro do empresário. Vamos direto ao Código Civil.

Indubitavelmente, o artigo mais cobrado sobre registro em prova é o artigo 1.150, que deve ser interpretado harmonicamente com o artigo 985.

Art. 985. A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos.

A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos. O simples fato de uma sociedade ser constituída e iniciar as suas atividades não lhe confere personalidade jurídica. Para tanto é necessário o registro de seus atos

constitutivos no órgão competente.

Assim, pode ocorrer de um empresário constituir seu negócio e iniciar suas atividades sem que tenha feito requerimento de seu registro ao órgão competente, quando estará em situação irregular, regendo-se pelas regras relativas à sociedade em comum (vista à frente). Portanto, se cair na sua prova, é errado asseverar que a personalidade jurídica se inicia com a constituição e início das atividades da empresa.

Também é importante:

Art. 1.150. O empresário e a sociedade empresária vinculam-se ao registro público de empresas mercantis a cargo das juntas comerciais, e a sociedade simples ao registro civil das pessoas jurídicas, o qual

deverá obedecer às normas fixadas para aquele registro, se a sociedade simples adotar um dos tipos de sociedade empresária.

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Se a sociedade simples obedecer ao regime próprio que lhe fora previsto no Código Civil (o regime próprio das sociedades simples), o registro será nos moldes estabelecidos para os Cartórios de Registro Civil de Pessoas Jurídicas. Caso a sociedade simples opte por uma das outras formas que lhe são possíveis (sociedade limitada, sociedade em nome coletivo, sociedade em comandita simples), o Registro Civil obedecerá aos ritos previstos para inscrição dessas sociedades na Junta Comercial. O registro, todavia, continua sendo feito do

registro civil.

Assim, José e Alfredo, médicos, formam uma sociedade simples pura, que obedecerá às regras próprias deste tipo societário previstas no Código Civil. Logo, o registro é feito no Cartório Civil, da “forma comum”, como é feito para todas as outras sociedades simples.

Imagine-se agora que José e Alfredo formam uma sociedade simples, adotando a forma de sociedade limitada. O registro será feito seguindo todas as regras previstas para as sociedades limitadas (as LTDAs que são sociedades empresárias se registram na Junta Comercial), contudo, continuará sendo feito no Registro Civil.

O registro dos atos sujeitos à formalidade exigida no artigo antecedente será requerido pela pessoa obrigada em lei, e, no caso de omissão ou demora, pelo sócio ou qualquer interessado (CC, art. 1.151).

Outro aspecto importante é que segundo o artigo 1.151, parágrafo primeiro, os documentos devem ser apresentados à Junta Comercial no prazo de 30 DIAS.

Sendo feito no prazo, o registro retroage à data da origem. Entretanto, caso o registro seja feito após o prazo previsto, o efeito do registro surtirá apenas após a data da concessão (CC, art. 1.151, §2º).

Quando obrigatório o registro, as pessoas que forem responsáveis por efetuá-lo e retardarem injustificadamente responderão por perdas e danos (CC, art. 1.151, §3º).

O registro é obrigação legal imposta a todo e qualquer empresário (CC, art. 967). O ato deve ser feito até 30 dias após a assinatura do respectivo documento (Lei 8.934/94, art. 36). Se assim feito, considera-se o ato eficaz, perante terceiros, desde sua origem – efeito ex tunc. Ao revés, em se levando o ato a registro fora do prazo previsto de 30 dias, considera-se eficaz apenas a partir do momento em que houver deferimento – efeito ex nunc.

Por fim, é importante saber que decai em três anos o direito de anular a

constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação da sua inscrição no registro (CC, artigo 45, par. único).

(16)

Sobre os efeitos do registro, possui ele natureza declaratória, isto é, serve

para declarar que ele está cumprindo os requisitos que lhe foram exigidos, atestando-se sua regularidade no âmbito do direito mercantil. Porém, para os rurais a inscrição tem natureza constitutiva.

Já se falou aqui também que, como dispõe o artigo 967 do Código Civil, é

obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas

Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.

Mas, onde é feito esse registro? Esse registro é feito na Junta Comercial. É ela quem executa os atos de registro (a saber, matrícula, arquivamento e autenticação) dos empresários individuais e sociedades empresárias.

Tratemos das três espécies de registro.

A matrícula é nada mais do que o registro de leiloeiros, tradutores públicos, intérpretes, trapicheiros e administradores de armazéns gerais.

O arquivamento trata basicamente dos documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de empresários individuais e sociedades empresárias, como contrato social, atas de reunião, atas de alteração contratual, entre outros.

Por seu turno, a autenticação é o registro da escrituração realizada pelos empresários e sociedades empresárias.

Temos de saber, ainda, para as provas, sobre os órgão do registro. Segundo a Lei 8.934/94:

Art. 3º Os serviços do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins serão exercidos, em todo o território nacional, de maneira uniforme, harmônica e interdependente, pelo Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis (Sinrem), composto pelos seguintes órgãos:

I - o Departamento Nacional de Registro do Comércio, órgão central Sinrem, com funções supervisora, orientadora, coordenadora e normativa, no plano técnico; e supletiva, no plano administrativo;

II - as Juntas Comerciais, como órgãos locais, com funções executora e administradora dos serviços de registro.

Assim, com fulcro na Lei, temos, no topo da estrutura, o Sistema Nacional de

Registro de Empresas Mercantis – SINREM. O SINREM é ligado ao Ministério

do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Abaixo, o DNRC tem funções supervisora, orientadora, coordenadora e normativa, no plano técnico; e supletiva, no plano administrativo.

(17)

Já as Juntas executam os atos de registro.

Haverá uma junta comercial em cada unidade federativa, com sede na capital e jurisdição na área da circunscrição territorial respectiva (Lei 8.934/94, art. 5º). E mais.

Art. 6º As juntas comerciais subordinam-se administrativamente ao governo da unidade federativa de sua jurisdição e, tecnicamente, ao DNRC, nos termos desta lei.

Com efeito, grave-se. Tecnicamente, as Juntas são subordinadas aos DNRC. Já administrativamente, a subordinação se dá à própria unidade federada.

De acordo com a lei:

Art. 32. O registro compreende:

I - a matrícula e seu cancelamento: dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais; II - O arquivamento:

a) dos documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas mercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas;

b) dos atos relativos a consórcio e grupo de sociedade de que trata a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976;

c) dos atos concernentes a empresas mercantis estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil;

d) das declarações de microempresa;

e) de atos ou documentos que, por determinação legal, sejam atribuídos ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins ou daqueles que possam interessar ao empresário e às empresas mercantis;

III - a autenticação dos instrumentos de escrituração das empresas mercantis registradas e dos agentes auxiliares do comércio, na forma de lei própria.

Os documentos referidos no inciso II do art. 32 deverão ser apresentados a arquivamento na junta, dentro de 30 (trinta) dias contados de sua assinatura, a cuja data retroagirão os efeitos do arquivamento; fora desse prazo, o arquivamento só terá eficácia a partir do despacho que o conceder (Lei 8.934/94, art. 36).

Estão sujeitos ao regime de decisão colegiada pelas juntas comerciais, na forma da lei (art. 41):

I - o arquivamento:

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a) dos atos de constituição de sociedades anônimas, bem como das atas de assembléias gerais e demais atos, relativos a essas sociedades, sujeitos ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins;

b) dos atos referentes à transformação, incorporação, fusão e cisão de empresas mercantis;

c) dos atos de constituição e alterações de consórcio e de grupo de sociedades, conforme previsto na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976;

II - o julgamento do recurso previsto na lei de Registro Público. Ainda, de acordo com o texto legal:

Art. 42. Os atos próprios do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, não previstos no artigo anterior, serão objeto de decisão singular proferida pelo presidente da junta comercial, por vogal ou servidor que possua comprovados conhecimentos de Direito Comercial e de Registro de Empresas Mercantis.

Portanto, a regra é a decisão singular nos atos de registro, proferida pela

Presidente da Junta, por vogal ou servidor que possua comprovados conhecimentos de Direito Comercial e de Registro de Empresas Mercantis.. Feitas todas essas anotações, vamos comentar, agora, a nossa questão.

Item I - A matrícula, o arquivamento e a autenticação são atos do registro de empresa.

O item está correto, de acordo com o que foi dito acima.

Falemos agora do item II. De acordo com o Código Civil de 2002:

Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão,

PODE (leia-se: pode!), observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e

seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro.

Assim, a assertiva II foi dada como incorreta pela banca. O empresário rural de grande porte, para concursos, não está obrigado a requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis, visto que o Código Civil não fez restrição ao tamanho da atividade.

O item III, por fim, também está incorreto. Vejamos:

III - Compete ao Departamento Nacional de Registro do Comércio - DNRC, a execução do ato de registro do empresário.

(19)

A competência para execução e administração do Registro é da Junta Comercial, que é órgão estadual.

O DNRC tem função supervisora, orientadora, coordenadora e normativa, no plano técnico. É órgão federal, subordinado ao SINREM – Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis – e, também, ao MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Gabarito  B.

5. (FGV/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ/RJ/2010) Com

relação ao estabelecimento empresarial, assinale a afirmativa incorreta.

(A) É o complexo de bens organizado para o exercício da empresa, por empresário ou por sociedade empresária.

(B) Refere-se tão-somente à sede física da sociedade empresária. (C) Desponta a noção de aviamento.

(D) Inclui, também, bens incorpóreos, imateriais e intangíveis. (E) É integrado pela propriedade intelectual.

Comentários

Já fizemos uma varredura sobre o estabelecimento empresarial, agora vamos comentar direto a nossa questão.

(A) Opção correta, nos termos do artigo 1.142 do Código Civil.

(B) É a opção incorreta: Da redação do artigo 1.142 do Código Civil, verifica-se que a sede da sociedade empresária é mais um dos elementos do estabelecimento, e não o próprio estabelecimento. Incluem-se bens móveis e imóveis, tangíveis e intangíveis.

(C) Opção correta: O aviamento, que é a capacidade de um estabelecimento produzir lucros e atrair clientela, pressupõe a existência do estabelecimento. (D) Opção correta: O estabelecimento empresarial tem a natureza de uma universalidade de bens, não havendo qualquer restrição a que bens incorpóreos, imateriais e intangíveis componham o estabelecimento.

(E) Opção correta: Os bens sujeitos à tutela jurídica da propriedade industrial (patentes de invenção, marcas de produtos ou serviços) integram o estabelecimento empresarial, sendo bens imateriais do empresário, por ele também empregados para o exercício de sua atividade.

Gabarito  B.

(20)

QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1. (FGV/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ/RJ/2010) Segundo o

art. 966 do Código Civil, é considerado empresário:

(A) quem é sócio de sociedade empresária dotada de personalidade jurídica. (B) quem é titular do controle de sociedade empresária dotada de personalidade jurídica.

(C) quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços.

(D) quem exerce profissão intelectual de natureza científica, literária ou artística.

(E) quem assume a função de administrador em sociedade limitada ou sociedade anônima.

2. (FGV/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ/RJ/2010) As

alternativas a seguir apresentam figuras que estão proibidas de exercer a atividade empresarial, à exceção de uma. Assinale-a.

(A) O falido que, mesmo não tendo sido condenado por crime falimentar, não foi reabilitado por sentença que extingue suas obrigações.

(B) O magistrado. (C) O militar da ativa.

(D) A mulher casada pelo regime da comunhão universal de bens, se ausente a autorização marital para o exercício de atividade empresarial.

(E) Os que foram condenados pelo juízo criminal à pena de vedação do exercício de atividade mercantil.

3. (FGV/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ/RJ/2010) A respeito

do trespasse do estabelecimento empresarial, analise as afirmativas a seguir. I. O contrato de trespasse de estabelecimento empresarial produzirá efeitos quanto a terceiros só depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis e de publicado na imprensa oficial.

II. Com relação aos créditos de natureza civil vencidos antes da celebração do contrato de trespasse, o vendedor do estabelecimento continuará por eles solidariamente obrigado, pelo prazo de um ano contado a partir da publicação do contrato de trespasse na imprensa oficial.

III. Não se admite, mesmo por convenção expressa entre os contratantes, o imediato restabelecimento do vendedor do estabelecimento no mesmo ramo de atividades e na mesma zona geográfica.

Assinale:

(A) se somente a afirmativa I estiver correta.

(21)

(B) se somente a afirmativa II estiver correta.

(C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

4. (FGV/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ/RJ/2010) Com

relação ao registro da empresa, analise as afirmativas a seguir.

I. A matrícula, o arquivamento e a autenticação são atos do registro de empresa.

II. O empresário que desenvolve atividade rural de grande porte está obrigado a requerer a inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede.

III. Compete ao Departamento Nacional de Registro do Comércio - DNRC, a execução do ato de registro do empresário.

Assinale:

a) se todas as afirmativas estiverem corretas. b) se somente a afirmativa I estiver correta. c) se somente a afirmativa II estiver correta. d) se somente a afirmativa III estiver correta.

e) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

5. (FGV/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ/RJ/2010) Com

relação ao estabelecimento empresarial, assinale a afirmativa incorreta.

(A) É o complexo de bens organizado para o exercício da empresa, por empresário ou por sociedade empresária.

(B) Refere-se tão-somente à sede física da sociedade empresária. (C) Desponta a noção de aviamento.

(D) Inclui, também, bens incorpóreos, imateriais e intangíveis. (E) É integrado pela propriedade intelectual.

(22)

GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 1. Gabarito  C. 2. Gabarito  D. 3. Gabarito  C. 4. Gabarito  B. 5. Gabarito  B. 00000000000

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