• Nenhum resultado encontrado

Manual técnico da microbiologia para lodos ativados - Cetesb

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Manual técnico da microbiologia para lodos ativados - Cetesb"

Copied!
44
0
0

Texto

(1)

NORMA TÉCNICA

L1.025

Dez/1985 43 PÁGINAS

Manual técnico da microbiologia para sistemas de lodos

ativados operando com esgotos domésticos

Companhia Ambiental do Estado de São Paulo Avenida Professor Frederico Hermann Jr., 345 Alto de Pinheiros CEP 05459-900 São Paulo SP Tel.: (11) 3133 3000 Fax.: (11) 3133 3402

(2)

MICROBIOLOGIA PARA SISTEMAS DE LODOS ATIVADOS OPERANDO COM ESGOTOS DOM~STICOS

HANUAL - TÉCNICO

1.Introdução 1.1. Nutrição 1.2. Respiração

1.3. Crescimento Bacteriano

2. Microrganismos no Processo de Lodos Ativados

2.1. Principais Microrganismos do Proceso de Lodos Ativados 2.1.1. Bacterias

2.1.2. Fungos 2.1.3. Microfauna

3. Metodologia de Trabalho

3.1. Coleta e Preservação de Amostras 3.2. Calibração do Microscópio

3.3. Técnica de Contagens em Câmara Sedgwick - Rafter - S.R. 3.4. Aplicação da Tecnica de Contagem de Microfauna em Cima

ra de S.R., para Amostras de Lodos Ativados.

3.5. Técnica de Contagem e Medida de Filamentos e Flocos

LI-025 DEZ/85

Anexo 2 - Esquemas dos Organismos da Microfauna Mais Freque~

(3)

MANUAL TÉCNICO DA MICROBIOLOGIA PARA SISTEMAS DE LODOS ATIVADOS OPERANDO COM ESGOTOS DOMÉSTICOS

1. INTRODUÇÃO

Os rios possuem capacidade auto depuradora, realizada através da estabilização biologica (biodegradação) da matéria organi ca proveniente dos despejos neles lançados.

O mecanismo envolvido na biodegradação, realizada por bacté rias, é a respiraçao celular que promove oxidação dos compo~ tos orgânicos com quebra das moléculas complexas em moléculas menores, mais estáveis. Na respiração, é utilizado, como ace~

tor dos elétrons liberados na quebra da matéria orgânica, o oxigênio dissolvido na agua, com consequente produção de água e dioxido de carbono e liberação de energia. Essa energia e armazenada pelas células sob a forma de ATP (adenosina tri-fosfato) e usada posteriormente nas reações celulares.

No caso de lançamento contínuo de despejos "in natura" num corpo receptor, pode ocorrer o esgotamento do oxigênio dis solvido, como consequência da estabilização da matéria organi ca, criando condições anaerobias. Com isso, ocorre o desapar~ cimento dos organismos aquáticos originais, morte dos peixes etc, tornando o corpo receptor inviável para uso como fonte de abastecimento de água potável e como recreaçao. Portanto, há interesse tanto de ordem ecônomica, como sanitária e so

cial, em que os despejos não afetem o mesmo a ponto de atin gir condições anaerobias. Isso pode ser conseguido com o trata mento dos despejos antes de seu lançamento nos corpos d'água. O tratamento biológico :aerado dos despejos é realizado repr~ duzindo artificialmente o mecanismo de biodegradação que oco~ re no rio, que passara a funcionar apenas como dispersor de despejos tratados, no meio ambiente.

Um dos processos mais utilizados de tratamento biologico ae rado é o de lodos ativados, que é um processo fermentativo ae robio contínuo com reciclo de biomassa, que se constitui num inoculo permanente e aclimatado.

(4)

abordados a segu~r, sucintamente, alguns aspectos de nutrição,

. - . b . 1,2

resp~raçao e cresc~mento acter~ano ,

Os seres vivos classificam-se em dois grandes grupos de acor do com o substrato e fonte de energ~a utilizada para a vida e crescimentoo Os seres autotrôficos não utilizam compostos or

nicos a partir de CO2 e H20, nosa (fotos síntese) ou de

org~ lumi

miossíntese). Os organismos heterotrôficos necessitam de com postos orgânicos como fonte primária de energia sendo, portan to, dependentes dos organismos autotrôficos para obtenção de alimento.

~ apresentado a seguir um esquema de classificação dos vivos, segundo a forma de obtenção de alimento.

Seres Autotrôficos

(compostos inorganicos~ CO2 e H20)

Fotossintetizantes: plantas, algas, al (energia luminosa) guns protozoários

e bactérias.

Quimiossintetizantes: bactérias (energia química)

Seres Heterotrôficos .Holozôicos: protozoários,seres superi~ res (predação de seres vivos)

Saprõbicos . (utilizaçoo de matéria orgânica morta) (matéria orgânica particula da) -seres superi~ res, etc. saprofíticoS{ bactérias, (matéria or

l

fungos, etc.

gânica diSsolvida)

-As bactérias e os protozoários podem ser, portanto, tanto au totrôficos como heterotrôficos.

(5)

1.Z. RESPIRAÇÃO

A respiração ê o processo pelo qual para as reações vitais, a partir de

Esse processo se realiza através de um ciclo bioquímico que envolve uma série de reações de oxi-redução. O ciclo se ~n~ c~a com a desidrogenação da molécula do substrato pelas enz~ mas celulares. O hidrogênio retirado é transferido ao fim do

ciclo, ao aceptor final de hidrogênio que no caso de organi~ mos aeróbios,

ê

o oxigênio. A energia liberada com a oxidação do substrato,

ê

armazenada sob a forma de ligações químicas de alta energia, para uso posterior pela célula. A formação dessas ligações é o processo conhecido como fosforilação ox~ dativa, em que a coenzima adenosina-difosfato (ADP) e conver tida em adenosina-trifosfato (ATP), sendo o ATP o composto

O processo respiratório completo pode ser assim, sucintamen te descrito: degradação de uma molécula de glicose a duas mo léculas de ácido piruvico (Z ATP); ciclo de Krebs ou ciclo de ácido tricarboxílico (30 ATP) e cadeia respiratóriw (6 ATP). Quando o processo é incompleto, na ausencia

cólise), entao o processo é dito anaeróbio, rendimento de apenas Z ATP.

de oxigênio ( gli apresentando um

Nas reações celulares que requerem energ~a, fosfato, transformando-se novamente em ADP, uma ligação fosfórica altamente energética.

o ATP perde um liberando ass~m

As bactérias aeróbias, que-.utilizam o oxigênio como aceptor final de hidrogênio, apresentam a seguinte equação geral de respiraçao:

energia

/.

Existem bactérias que, ao invés de decompor matéria organica, utilizam a energia de ligação de compostos inorgânicos para sintetizar os compostos orgânicos celulares a partir de COZo são denominadas autotróficas, e o processo de obter energia a partir de ligações químicas inorganicas, é chamado quimio~

(6)

sIntese. Como exemplo dessas bact~rias, presentes em lodos ati vados, temos as nitrificantes, que utilizam a amônia ou o ni trito, segundo as equações a seguir:

energ~a

L

energ~a

L

Os microrganismos em cultura pura, se desenvolvem segundo a curva de crescimento descrita por Monod e representada na fig~

3 ra I . I I I

'I

2 J

g

.

..~

I

d

I

I

I

~~

~j

·2

I ,~I O

~.

.

.,

~i

·gl

=f

Ao ~ )( ~ ~

J

'

t!1

ai

...,

!liLt; --o ~I ul 'o~ :J I

ClI

g

~I ~I c:

u I I

i

~I ..." u

1M' ~

-3

~t

át o ..J Tempo

AG.1. CURVA DE CRESCIMENTO

,

DE MICRORGANiSMos EM CLl.TURA PURA t E DESCONTINUA

(7)

Embora a curva de crescimento tenha sido descrita para cultu ras puras, para sistema de lodos ativados (culturas mistas) sua utilização e bastante frequente.

Nessa curva, após a fase de aclimatação dos microrganismos, em que não ha crescimento, ocorre uma fase de aceleração de crescimento, seguida pela fase de crescimento exponencial com intenso consumo de substrato. A velocidade de crescimento di minui na fase de retardo devido

ã

ausencia de algum fator li mitante (por exemplo, substrato, oxigenio, etc), ate que se iguale

ã

velocidade de morte (fase estacionária). Na fase en dógena, a velocidade de morte e maior que a de crescimento, e a celula consome as reservas armazenadas no proprio protopla~ ma para a sobrevivência, num processo de autoxidação.

No processo de lodos ativados, a depuração biológica ocorre no tanque de aeração alimentado com o despejo a ser tratado (afluente). O lodo biológico encontra-se misturado ao meio lí quido. Em sua maior parte, o lodo e formado por uma população mista de bacterias agregadas sob a forma de flocos biologic~ mente ativos, de onde o nome lodos ativados. Um esquema do

sistema de lodos ativados completo e mostrado na figura 24. Essa população mista de bacterias não está em crescimento s~n

cronizado, sendo que uma parte das bactérias esta na fase ex ponencial de crescimento (portanto de renovação celular), ou tra parte na fase estacionaria, e uma terceira parte ainda na fase endógena.

Dependendo das condiç~es de operaçao do sistema, e possível manter uma parcela maior de bacterias na fase endógena.

A importância da fase endogena no processo, deve-se principal mente a diminuição da biomassa devido

ã

autooxidação, havendo portanto menor quantidade de lodo a ser descartado para trat~ mento posterior (digestão) e tendência da biomassa flocular. A floculação do lodo é importante no processo,

massa possa ser separada do efluente tratado e

para que a bio retornada ao

(8)

• REDE COLETORA } • LINHA DE PRODUCÃo .TRATAMENTO PRIMÁRIO

I

.

CORPO RECEPTOR (rios, por elt . ) EFLUENTE •TRATAP;4ENTO TERCIARIO DESCARTE

I

..

DE DIGESTAO OU OUTRO LODO PROCESSO

(9)

aquático, os organismos presentes não sao, necessariamente,os mesmos de ambientes naturais de águas doces. Isto porque o

processo apresenta características específicas, corno turbulên

Verifica-se que apenas microfauna é encontrada nesses

sos, po~s a turbulência não permite o desenvolvimento nismos maiores. As algas tampouco aí se desenvolvem,

proce~

de org~

devido

bactérias entre elas as filamentosas formando a biomassa e,

as vezes, fungos e leveduras. As bactérias são organismos sa probicos consumidores primários que degradam a matéria orgânl

ca do despejo, promovendo sua estabilização~ As bactérias fi

lamentasas, presentes tanto no floco corno livres, também de gradam a materia orgânica, mas seu crecimento deve ser contro lado pois pode causar problemas na decantação do 10d06.

Corno representantes da microfauna, são encontrados tanto tozoários, corno micrometazoários.

A presença de microfauna é um indício importante de funciona -mento do processo, e, sendo de identificação relati~am~nte

simples ao observador experiente, é utilizada corno indicador biológico. A identificação de bactérias e um processo em g~ ral, mais lento e oneroso, em relação a de protozoários, o

que dificulta sua utilização corno indicadoras. Os metodos de

análise devem ser simples, para poderem ser utilizados nas es

tações de tratamento.

A observação qualitativa e quantitativa da microfauna, sendo realizada há anos no controle de processos de ativados embora, corno instrumento de diagnóstico, ainda ja pouco desenvolvida po~s, na prática se apresentam mas de amostragem, de contagem e de aproveitamento dos obtidos, devido

ã

complexidade das interações. De fato, pulações de bactérias (decompositoras primárias) fixam

substrato complexo, e~ geral variável em qualidade e

probl~

(10)

dade. A partir desses organismos decompositores, v~ve uma fau

na de consumidores primários tambem sujeitos

ã

predação entre

s~ (protozoarios). As interaçoes tanto de competiçao como de

predação, são muito diversificadas 7.

Outro fator importante a considerar na observação ao m~cros

copio, e a avaliação da concentração de microrganismos fila

mentosos. Estes encontram-se quase sempre presentes nos lodos

ativados, porem sua quantidade relativa aos flocos, nao pode

aumentar alem de certo ponto, sem que ocorram problemas de de

cantaçao, como já referido, devido ao intumescimento filamentoso do 10d:6.

O aspecto do lodo ao microscopio, em geral pode ser descrito

da seguinte forma: as bacterias se agregam formando flocos

biológicos, que tambem congregam bacterias filamentosas. Na

superfície desses flocos, fixam-se os protozoários ses~eis,

ciliados pedunculados ou peritriquias. Há protozoários que vi

vem em estreita ligação com os flocos, alimentando-se destes

e mantendo-se sempre em torno a eles, porem sem estar fisica

mente a eles ligados (ciliados hipotriquias). Finalmente, te

mos os ciliados livre-natantes, que se movem livremente nos

espaços entre os flocos, os flagelados e as amebas, estes úl

timos podendo estar preferencialmente tanto na superfície do

floco, como no espaço entre eles, dependendo da especie. Os

micrometazoarios (rotíferos e pequenos vermes) tambem se loco

. 8,9

movem preferenc~almente no espaço entre os flocos •

A determinação precisa de todas as especies presentes, e difí

cil de ser realizada num trabalho de controle, utiliza-se,po~

tanto, contagens simplificadas de microfauna arranjadas em

classes ou grandes grupos.

A natureza da fauna presente e função da idade do lodo, que e

o tempo mediode permanencia do lodo no reator. Alem disso, e

função tambem da saprobicidade, nível de qualidade da água r~

fletido pelas especies que constituem a comunidade presente,

de acordo com a materia orgânica biodegradavel expressa em

DBOS' Assim, uma determinada comunidade e indicadora do nível

saprobico que prevalece em determinado ambiente durante o tem

po necessario ao seu desenvolvimentoo

Nos tratamentos aerados de despejos, como o processo de lodos

(11)

saprobicidade de oligosaprobica condições excelentes de depuração (com DB05 media em torno de 2,5 mg/l), a polis~ probica, condições inferiores de depuração (com DB05 me dia em torno de 50 mg/l). As condições intermediárias de ní vel de qualidade de efluente que podem se apresentar sao

B-mesosaprábica (DB05 media de 5 mg/l) e a-mesosaprobica (DB05 media em torno de 10 mg/l). As condições B a a-mesosaprobicas,

- . f d' 10

sao as ma~s requentes em tratamentos aera os de despejos

As espécies reagem aos fatores de seleção do me~o ( tráficos ou físico-químicos), individualmente, através de sua prápria

capacidade.

°

fato da microfauna sofrer a ação simultânea de todos os parâmetros e de subsistir· em condições de vida difí

ce~s que restringem o numero de espécies, torna-a um indica

dor extremamente sensível. A microfauna e indicadora, portan to, do conjunto de parâmetros de funcionamento das instala çoes, uma vez que sua natureza varia com o nível de depuração,

a concentraçao de oxigênio dissolvido, a presença de substân

. -. 11

c~as tox~cas, etc ....

co, pretende-se est~belecer urna sistemática de

análises de lodo ao microscopio; relações entre as concen trações relativas da microfauna e o desempenho dos processos; e determinar concentração e comprimento medio de filamentos, com o objetivo de controlar o intumescimento filamentoso do

lodo.

As bactérias unicelulares mais frequentes nos lodos ativados, alem de Zoogloea ramigera, considerada por muito tempo corno a

única responsável pela floculação, pertencem aos generos Achromobacterium, Chromobacterium (Flavobacterium ) e Pse

udo-monas. são bastonetes gram-negativos, com ação proteolítica. A Zoogloea forma massas gelatinosas, reonhecíveis ao microscá

pio pelas estruturas dendríticas.

(12)

de bainha e ramificação falsa. são filamentos finos e

mente os septos celulares não são visíveis. Há outras

gera!

bacté

rias que podem estar presentes no processo como Triotrix,

Beggiatoa, e Nocardia, alem de filamentos ainda nao identifi

cados.

Um super crescimento de bactérias filamentosas dificulta a

decantação do lodo, causando um estado conhecido como intu

mescimento filamentoso do lodo. Por isso, é necessário um

controle constante da concentração de filamentos como preve~

çao de um problema que, se não cuidado a tempo, para levar

ã

perda de sólidos em suspensão pelo efluente.

Os fungos nao sao muito frequentes em lodos ativados e, qua~

do presentes, em geral são Deuteromicetos (Fungos Imperfei

tos).

Com maior frequêricia sao encontradas especies do genero Geo

trichum. Quando se desenvolvem em excesso tambem são pa~

síveis de provocar intumescimento do lodo. Podem predominar

em processo em que se verifique queda de pH acentuada.

são frequentemente encontrados organlsmos de diversos

(13)

GRANDES GRUPOS GfNEROS FREQUENTES

Classe Ciliata

a. ciliados livre natantes Pararneciurn, Colpidiurn,

Litonotus, Trachelophyllurn,

Arnphileptus, Chilodonella

b • ciliados pedunculados Vorticella, Opercularia,

Epistylis, Charchesiurn e

as suctõrias Acineta e

Podophrya

c. ciliados livres predadores Aspidisca, Euplotes,

do floco Stylonychia, Oxytricha,

Classe Hastigophora Bodo, Cercobodo, Mona sp,

---flagelados Oicornona sp, Euglena sp,

Ce r,cornona sp, Peranerna

Classe Sarcodina Arnoeba, Arcella, A

ctino-arnebas phrys, Vahlkarnpfi, Astra

-rnoeba, Difflugia, Cochlio

podiurn.

Classe Rotífera Philodina, Rotaria,

Epi-rotíferos phanes

Classe Nernatoda Rhabditis

nernatõides

Filo Anelida Aelosorna

(14)

Como não e possível contar todos os organlsmos de uma amostra,

os metodos de contagem são estatísticos e sujeitos a erros de

grandeza variavel, dependendo do número de campos ou faixas contados ao microscâpio, e do cuidado na execução da analise.

A amostra

ê

coletada no tanque de aeração, próximo

ã

saída, di luída de acordo com a concentração de sólidos em suspensao e

analisada rapidamente, para evitar alterações nos protozoarios

por ausência de oxigênio.

Na coleta, pode-se usar frasco de polietileno, polipropileno

ou vidro, cheio ate a metade.

o

intervalo de tempo entre a coleta da amostra e a contagem, devera ser o menor possível (ate meia hora), evitando-se ul

trapassar 2 horas. O volume de amostra necessário e pequeno,

5 a 10 m{ são suficientes. Não e possível haver preservação da amostra, sem que o resultado da analise seja significativame

n-te alterado.

3.2. CALIBRAÇÃO DO MICROSCOPIO

Para que a contagem de organismos possa ser realizada,

damental a calibração do microscâpio.

Para tanto utiliza-se um retículo (ou ocular micrometrica) de

Whipple, que e colocado na ocular regulavel do microscâpio. Es

te retículo e traçado num disco de vidro e dividido precisame~ te em 100 quadrados iguais, sendo que um dos quadrados cen

trais

ê

subdividido em 25 quadrados menores. Na calibração do retículo de Whipple verifica-se quanto mede a area da imagem que ele delimita, colocando-se na platina do microscâpio uma

lâmina em escala micrometrica de 1 mm subdividido em 10 ou em

100 ~m; superpondo-se a imagem da escala ao retículo, observa

-se quanto mede cada divisão do retículoo O aumento utilizado

(15)

3.3. T~CNICA DE CONTAGEM EM CÂMARA DE SEDGWICK-RAFTER-S.R.7,12.

de protozoários e filamentos. Tem capacidade de 1,0

m

i

,

com di mensões de SOmm x 20mm. Não pode ser utilizada com objetivas

de aumento maior que 16 vezes, sem quebra da lamínula. Para au

mentos maiores, existem objetivas apropriadas.

o

esquema na figura 3, mostra o modo de completar o volume da

camara com a amostra líquida, utilizando uma pipeta e introdu

zindo a amostra por um lado da câmara de forma que o ar possa sair pelo outro. A amostra, na camara, deve ser deixada

mentar S minutos antes do início da contagem.

FIG.3- CÂMARA DE CONTAGEM DE SED. GWIQ(- RAFTER ,MOSTRANDO A MANE IRA DE COlOCAR A

AMOS-TRA

A contagem pode ser efetuada por campos, sendo que cada campo

corresponde

ã

área do retículo de Whipple, ou por faixas, ten

do a faixa 50 mm de comprimento por 1 mm de profundidade e a

(16)

plfurujdqlvprv ,32 rx pdov sru fdpsrv-0 vlr frqwdgrv 32 rx pdlv fdpsrv dohdwéulrv. ghshqghqgr gd frqfhqwudálr gh rujdqlÁ

prv h gd suhflvlr ghvhmdgd0 Pv fdpsrv vlr hvfroklgrv gh prgr d glvwduhp 7 d 9 pp gdv erugdv0 P uhvxowdgr hp rujdqlvprv sru plololwur srgh vhu rewlgr d sduwlu grv

gr/vh r fdofxor shod vhjxlqwh iéupxod. wru gh fruuháàr

fdpsrv frqwdgrv. id·hq gh rqgh vh rewhp r id

E surixqglgdgh gh xp fdpsr ,surixqglgdgh TbP fÔpdud gh Thgjzlfn/ Sdiwhu. hp phgld 3 pp-. pp

P ydoru rewlgr qd iéupxod dflpd dlqgd ghyh vhu dmxvwdgr pxowl solfdqgr/vh shor idwru gh gloxlálr. rx glylglqgr/vh shor idwru gh frqfhqwudáàr0

B frqwdjhp sru idl{dv

T

hihwxdgd txdqgr d frqfhqwudálr gh po

furujdqlvprv h edl{d0

P qÁphur gh rujdqlvprv sru plololwur

o

rewlgr d sduwlu gd iêu pxod dedl{r0

frpsulphqwr gh fdgd idl{d ,frpsulphqwr gd fdpdud

Thgjzlfn/Sdiwhu-. pp

surixqglgdgh gh xpd idl{d ,surixqglgdgh gd fdpdud T h gjzÁfn/Sdi w hu-. pp

odujxud gh xpd idl{d ,odujxud gd opdjhp gr uhwçfxor Zklssoh-. pp

(17)

o

valor obtido na formula deve ser ainda multiplicado pela di

luição ou dividido pela concentração da amostra.

Para melhor qualidade nos resultados obtidos é recomendável a

utilização das seguintes condições:

1. Uso do mesmo microscopio e do mesmo aumento para todas as contagens de uma amostra de mesma origem;

2. Definir para todas as contagens de amostras de mesma orl gem, o número de faixas ou campos a serem contados;

3. Definir uma faixa de diluição adequada para o tipo de amos tra analisada. Sugere-se, também, que se for necessário va rlar a diluição definida, isto seja feito por fator de 2

para concentrar ou diluir por exemplo diluição definida diluição mínima diluição máxima 1: 10 1:5 1:20

4. A amostra deve ser bem homogeneizada antes de se retirar a

alíquota para diluição e para análise.

3.4. APLICAÇAO DA TÉCNICA DE CONTAGEM DE MICROFAUNA EM CÂMARA DE S.R~, PARA AMOSTRAS DE LODOS ATIVADOS7,12

As análises podem ser de dois tipos: qualitativas e quantit

a-tivas. Deve-se iniciar pela análise qualitativa, observa

ndo-se a amostra em lâmina/lamínula, para anotar o estado dos flo cos, presença de bactérias livres ou de outros elementos,ide~ tificar os organismos etc. Somente apos, é que se procederá

ã

contagem dos organismos, se desejado.

Os organismos são contados em um numero pré-determinado de campos de microscopio ou outra área conhecida e então, atra ves de uma série de fatores multiplicativos, o numero observa do é projetado para um numero ou quantidade por ml,

(18)

rem, em geral,

sua realização

a concentração de salidos e sem diluição.

Filamentos, colônias e outras associações de células sao con tadas como unidades, bem como as células simples isoladas.

Na contagem de campos aleatarios, os organismos que tocam as

linhas demarcatôrias de cima ou da esquerda do retículo de Whipple, devem ser contados; os que tocam as linhas demarca

ta-rias de baixo ou da direita, devem ser ignorados.

Sugere-se a contagem em 10 campos aleatarios, localizados na região central da câmara a cerca de 6 a 7 mm de suas bordas. Ver figura 4. '/// /////, d

-; T -

-

~;'AÕ-~~

-

l~

=

---t

CONTAGEM I __1________.J __ ~

FIG. 4 - CONTAGEM NA CÂMARA SEDGWICK- RAFTER CAMPOS

DE

POR

(19)

Quando a contagem e realizada por faixas utiliza-se o compri mento total da câmara (dimensão maior). A contagem pode ser fa cilitada, marcando-se linhas de referência no fundo da

ra, como mostrado na figura 5.

, I I I

l

I I I I I I I I

.

I I I I ~ I I I

I

,

I t I I I

l

I

I I

"

FIG.~- CONTAGEM NA CAMARA

SEDGWICK - RAFTER , FAIXAS

DE

POR

o

nGmero de organismos encontrados nas faixas, multiplicado p~ la relação entre a largura total da câmara e a largura das fai xas analisadas, fornece a concentração de organismos por ml.

3.5. TÉCNICA DE CONTAGEM E MEDIDA DE FILAMENTOS E FLOCOS7,9,12

A contagem de medida de filamentos e flocos

e

efetuada com a amostra do tanque de aeração diluIda 1/500 a 1/2000 em agua destilada. A diluição e realizada num bequer de 1,5 l e homoge neizada num aparelho jar-test durante 1 minuto a 100 rpm a fim de reproduzir condições similares às existentes no tanque de aeração ou pode ser realizada por agitação manual com um bas tão de vidro durante um minuto. Tomar uma alIquota adequada da

(20)

amostra do tanque de aeração com uma pipeta de ponta larga

(8 mm), devidamente calibrada, de modo a não danificar os flo coso Usar a mesma pipeta para transferir 1 m~ da amostra dilui

da para câmara de contagem de Sedgwick-Rafter.

Contar 2 a 4 faixas ao microscâpio com reticulo de Whipple afe

rido, em aumento de 100 a 200 vezes. Os flocos são medidos p~

10 seu diâmetro máximo, e assinalados nos seguintes interva

1os: O,5 a 2 ]Jm, 2 a 1 O ]Jm , 1O a 25 ]Jm, 25 a 5O ]Jm, 5 O a

100 ]Jm, 100 a 200 ]Jm, 200 a 400 ]Jm, 400 a 800 ]JID,e ma~ores

que 800 ]Jm. Os filamentos são contados e medidos pelas segu~~

tes faixas de tamanho: O a 10 ]Jm, 10 a 25 ]Jm, 25 a 50 ]Jm, 50

a 100 ]Jm, 100 a 200 ]Jm, 200 a 400 ]Jm, 400 a 800 ]Jm,e ma~ores

que 800 ]Jm. Os filamentos maiores que 800 m sao considerados

individualmente. As medidas de filamentos e flocos são efetua

das simultaneamente de modo que o numero e comprimento de fila mentos seja assinalado para uma faixa especifica de tamanho de

flocos. Os filamentos não ligados a flocos são medidos e conta

dos como filamentos livres. Filamentos ramificados são conta

(21)

4. COMO INTERPRETAR AS ANÃLISES AO MICROSCGPIO 7,12

A realização regular de analises microscópicas de um lodo em aeraçao, pode indicar ao operador as tendências do processo de lodos ativados em termos da eficiência de remoção de matêria organica, da sedimentação do lodo, da adequação da aeraçao em pregada e da eventual presença de compostos tóxicos ou ocor rência de sobrecargas organicas sugerindo a realização de ou tras medidas físico-químicas e mudança na operação do sistema

de tal forma que seu desempenho seja mantido.

As amostras coletadas em ponto próximo a saída do tanque de ae

ração devem ser analisadas o mais breve possível.

Para analises qualitativas ou quantitativas, primeiramente, de

ve-se observar o aspecto dos flocos quanto a forma, tamanho e

estrutura (grau de agregação e presença de sólidos dispersos).

Deve-se observar, tambêm, a presença de filamentos e sua dis

tribuição entre os flocos.

As figuras de 7 a 12 ilustram aspectos do lodo encontrados ao

exame microscópico, sob aumento de 125 vezes.

A microfauna associada ao lodo deve ser observada de acordo com

(22)

FIG. 7 - LODO COM BOAS CARÂCTERÍSTICAS ONDE SE

OBSERVAM CILIADOS LIVRES E UM CILIADO PEDUNCULADO (8C

=

6,9 dias)

FIG. 8 - LODO COM BOAS CARACTERÍSTICAS ONDE SE OBSERVA UM MICROMETAZOÁRIO NO CANTO

ESQUERDO INFERIOR E NO CENTRO DO CAM

(23)

FIG. 9: LODO COM BOAS CARACTERíSTICAS, ONDE SE OBSERVA

CILIADOS PEDUNCULADOS COLONIAIS E UM MICROMETA

ZOÃRIO (ROTíFERO). (8C

=

6,9 dias)

FIG. 10: LODO COM BOAS CARACTERíSTICAS, ONDE SE OBSE! VA UMA COLÔNIA DE CILIADOS PEDUNCULADOS.

(24)
(25)

Pv hvtxhpdv dsuhvhqwdgrv qr dqh{r 4 ghyhp vhu xwlom·dgrv sdud lghqwlilfdáàr ghwdokdgd grv rujdqlvprv hqfrqwudgrvC0

Fvwxgrv uhdol·dgrv shod DFUFTC0 frp hvjrwrv grphvwlfrv. fxmdv fdudfwhuçvwlfdv hvwàr ghvfulwdv qd wdehod 4. xwlol·dqgr vlvwh pd gh orgrv dwlydgrv frp uhdwruhv gh Nlvwxud Drpsohwd. 6 frp sduwlphqwrv h : frpsduwlphqwrv dhudgrv hp vhulh. rshudqgr vre dv frqgláÁhv dsuhvhqwdgdv qd wdehod 5. prvwudp xp frpsruwÁphÁ wr frp uhodáàr d plfuridxqd. ghvfulwr qd wdehod 1(

Gdl{dv gh yduldá42 gdv fdudfwhuçvwlfdv sulqflsdlv grv hvjrwrv grphvwlfrv xwlol·dgrv0 QBSÉNFUSPT GBJ]B ERP 522 d 882 pj

d

E

E

-

e

ECP 332 d 532 pj /3.m TT 81 d 3;2 pj1l OSU 38 d 59 pj i.m QU 4.7 d 9.2 pj ,.m

(26)

)

Gdl{dv gh rshudádr sdud rv vlvwhpdv gh orgrv

dwlydgrv

QBSÇIFUSP GBJ]B

Uhpsr gh ghwhqáàr klguÍxolfr )Ca, 4 d 34 krudv

Jgdgh gr orgr !0 " 5 d 37 gldv f Shpráàr gh ERP :2 d ;7' TTWUB 3222 d 4722 +l.m JWM 72 d 922 +m.l sI ; d 9 .7 Uhpshudwxud 3: d 472D PE 5 d ; +l.m

BqÍolvh plfureldqd wJSlfd sdud xp orgr dwlydgr

rshudqgr frp hvjrwr grpâvwlfr0

HSVQP PSEFN EF HSBOEFaB ,ruj1pl

-Dloldgrv olyuhv -,. d 32" Dloldgrv shgxqfx3dgrv 325 d 32" Sl·êsrghv 324 d 32" Godjhodgrv 324 d 325 Srwçihurv 324 d 325 4 Ohpdwêlghv 32. d 324 Bqhoçghrv 32. d 324

(27)

Drp uhodáàr dr wdpdqkr grv iorfrv. revhuyd/vh xpd/idl{d edv

wdqwh dpsod gh yduldádr. hqwuh 32 h 1 :22 Áp1iorfr. gd phvpd irupd txh sdud rv ilodphqwrv 322 d 32C Áp1pw0 Qdud lqwhusuhwÁ áàr ghvwdv gxdv phglgdv. h lpsruwdqwh vh revhuydu dv

ghvfulwdv qd wdehod 70

Shodáàr hqwuh rv wdpdqkrv gh ilodphqwrv h iorfrv h dv fdudfwhuçvwlfdv gr orgr0

Glodphqwr Gorfrv Ddudfwhuçvwlfdv ,Áp1pw -32. d 324 shtxhqr glÔphwur orgr glvshuvr Â72 Áp- ,"slqw/srlq w"-324 d 328 shtxhqr glÔphwur suryÍyho lqwxphvfl ) Â72 Áp- phqwr gr orgr

'

phglr dc/judqghglÔ orgr hp erdv frqgl ) ) phwur

)

)J 32Hd 522 Áp- árhv0 328 d 32C shtxhqr d phglr glÔ pxlwr suryÍyho lqwx

.

) phwur phvflphqwr gr orgr0 ) I. 322 Áp g

judqgh glÔphwur suryÍyho lqwxphvfl

)

) J 372 Áp- phqwr gr orgr

J 32C lqwxphvflphqwr gr

)

orgr

Ehqwuh rv plfurujdqlvprv hqfrqwudgrv hp orgrv udqgr frp hvjrwrv grphvwlfrv. dojxpdv hvshflhv

dwlydgrv rsÁ vàr frqvlghud/ gdv lqglfdgrudv gdv frqgláêhv gh ghsxudáàr gr vlvwhpd gh wud wdphqwr0 B wdehod 2" d vhjxlu lqglfd rv plfurujdqlvprv h dv

(28)

Nlfurujdqlvprv lqglfdgruhv gdv frqgláêhv gh ghsÁ / 34 udádr suhgrplqÔqfld gh iodjhodgrv h ul·êsrghv suhgrplqÔqfld gh floldgrv shgxqfxodgrv h olyuhv suhvhqád gh Bufhood ,ul·êsrgh frp whfd -suhvhqád gh Bvslglvfd frvwdwd ,floldgr olyuh-suhvhqád gh o)uddkhorsk~ooxp ,floldgr olyuh-suhvhqád gh Wruwlfhood plfurvwrpd ,floldgr sÁ gxqfxodgr- h edl{d frqÁ fhqwudádr gh floldgrv olyuhv suhgrplqÔqfld gh dqhoçghrv gr jhq0 Bhorvrpd suhgrplqÔqfld gh ilodphq/ wrv gh lqçflr gh rshudáàr H edl{d0 R ghilflãqfld gh dhudáàr.pd ghsxudáàr h vreuhfdujd rÁ

T

dowll R h{fhvvr gh r{ljãqlr glv/ vroylgr lqwxphvflphqwr gr orgr rx "exonlqj" ilodphqwrvr

'

(29)

Á lpsruwdqwh vdolhqwdu. txh fdgd vlvwhpd gh orgrv dwlydgrv vh

frpsruwd frpr xp hfrvvlvwhpd íqlfr. ghshqghqgr gdv fdudfwhuçv

wlfdv gr hvjrwr grpâvwlfr dioxhqwh. gd frqiljxudáàr klgudxol

fd gr vlvwhpd. gd lgdgh gr orgr. gd whpshudwxud h gd frqfhq

wudáàr gh r{ljãqlr glvvroylgr0 Qruwdqwr. rv ydoruhv dqwhulru

(30)

Ehpdqgd Clrtxçplfd gh P{ljãqlr ,42ÃD. 7 gld

v-mg02

.

*

)

,

Ehpdqgd Rxçplfd gh P{ljãqlr g(&#$

.

*

)

IO24

(31)

B vhjxlu dsuhvhqwdprv rv ghvhqkrv grv surwr·ràulrv h pÁfurph

) , , ; b' S C-25

wd·rduÁrv pdÁv uhtxhqwhv hp rgrv dwÁyd rv ó

Or ilor Qurwr·rd hqfrqwudp/vh rv juxsrv fodvvh Tdufrglqd txh fruuhvsrqgh dv dphedv h whfdphedvA fodvvh Ndvwljrskrud .

txh frpsÁhhqgh rv iodjhodgrvA fodvvh Dloldwd. frp rv flold grv olyuhv h floldgrv shgxqfxodgrvr

B fodvvh Srwçihud. frpsuhhqgh rv urwçihurv. vhqgr rv jhqhurv

sulqflsdlv Qklorglqd. Srwduld h Fslskdqhv0 B fodvvh Ohpdwrgd

h r ilor Bqholgd vàr jhudophqwh uhsuhvhqwdgrv shorv jhqhurv

Skdeglwlv h Bhorvrpd. uhvshfwlydphqwhr Pv urwçihurv. qâpdwél ghv h dqhoçghrv vàr phwd·rÔulrv0

Pv hvtxhpdv grv rujdqlvprv vàr dsuhvhqwdgrv vre

(32)
(33)

3 Eliioxjld xufhrodwd

.

,422

.

522 bK p-40 Eliioxjld ohehv ,622 bKp -50 Eliioxjld reorqjd ,82

.

7:2 bKp -60 Eliioxjld edfloolihud 267

.

382 bKp -70 Dhqwurs~{lv dfxohdwd 222

.

372 bKp -80 Qdpskdjxv pxwdelolv ,62

.

322 bKp -320 D~skrghuld dpsxo3d

.

,82

.

422 bK p-oJ0 Fxj3~skd doyhr3dwd ,72

.

322 bK p-340 Fxj3~skd wxehufx3dwd ,67

.

322 bK p-350 Uulqhpd olqhduh ,57 bKp -360 Bufhood yx3jdulv ,52

.

322 bKp -oÁd0 Wlvwd Txshulru 370 Bufhood glvfrlf30hv ,92

.

482 bK p-37d0 Wlvwd Txshulru 380 Bufh33d ghqwdwd ,;7 bK p-38d0 Wlvwd vxshulru

(34)
(35)

420 sâuldflqhwdexfnhl ,322 **+) 430 Bflqhwd 3lpqhwlv ,:2 %% p-440 Qrgrsku~d il{d ,62

.

82 **+)

..

450 Tskdhursk~d pdjqd ,97 **+) 460 Qrgrsku~d pr33lv ,62 **+) 35/ Oxf3hduld vlps3h{ ,52 **+) 490 I~d32glvfxv uxelfxqgxv ,72

.

:2 **+) 4:0 Bprhed surwhxv ,322

.

822 **+) 4;0 Bprhed yhuuxfrvd ,322

.

422 **+) 520 Bprhed vwuldwd ,47

.

67 **+)

'''

5o0 Bprhed udglrvd ,52

.

342 **+) 540 Bprhed 3lpd{ ,72

.

:2 **+) 550 Wdps~uh33d 3dwhulwld ,52

.

62 **+) 560 Wdjlqlfr3d wlqfwd ,:7 **+) 580 Wruwlfh33d plfurvwrpd ,77 **+) 590 Wruwlfh33d fdpsdqx3d ,322 **+) 5:0 Wruwlfh33d dhtxl3dwd ,72 **+) 5;0 Pshufx3duld frdufwdwd ,7P x p-620 arrwkdpqlxp duexvfx3d ,6 cc, 6o0 Pshufx3duld frdufwdwd ,72 **+) 640 Fslvw~3lv s3lfdwl3lv ,372 **+) 650 Ddufkhvlxp sr3~slqxp ,3.4 pp-660 Q3dw~fr3d ghfxpehqv ,;2 m*+)

(36)
(37)

670 Uudfkh3rsk~33xJ!)00sxvl33xp ,62 / 72 bKp -67d0 Qvhxgre3hskdulvpd fudvvxp ,422 b

Kp-682 Tslurvwrpxp whuhv ,722 bK p-690 Tslurvwrpxp pÁqxv ,;22 OL0c, 6:0 Tdsurglqlxp sxwulqxp ,57

.

62 bK p-6;0 H3dxfrpd vflqwl33dqv ,72 bK p-720 Q3djlrs~3d qdvxwd ,347 bKp -73/ Bflqhuld lqfxuydwd

.

,342 bKp -750 P{~wulfkld id33d{ ,372 bKp -762 Tw~32qlfkld p~wl3xv ,372 bKp-770 Fxs32whv sdwh33d ,33: b Kp-780 Bvslglvfd frvwdwd ,54 bKp -790 Qdudphflxp dxuh3ld ,387 bKp -7:0 Qdudphflxp fdxgdwxp ,432 bKp -7;0 Qdudphflxp px3wlplfurqxf3hdwxp ,497 b Kp-8P ó Qdudphflxp exuvduld ,352 bKp-83/ Qdudphflxp wulfklxp ,; P b Kp-840 Dr3srgd fxfx33xv ,:9 b Kp-850 Dr3slglxp fr3srgd ,322 bK p-860 Uhwudk~phqd s~uliruplv ,72 bKp-870 Vurqhpd julvhr3xp ,64 b Kp-880 Q3dw~rsku~d yrud{ ,82 b Kp-890 Dr3hsv kluwxv ,82 bKp -8:0 Elglqlxp qdvxwxp ,:2

.

372 b Kp-8;0 Elglqlxp ed3eldqll ,TP b Kp-920 Dkl3rgrqh33d xqflqdwd ,64 oK p-932 Dkl3rforqh33d fxfx33xwd ,347 oK p-940 C3hskdulvpd 3dwhulwxp ,372

.

522 bKp -952 Mlwrqrwxv idvflr3d ,322

.

362 oKp

(38)

-A80 Uudfkholxp ryxp )551 l"'(l

A:0 Elohswxv dqvhu )2::

sp-A;0 Bpsklohswxv fodsduhghl )3:1 l"'(l

AA0 Uudfkhorsk~ooxp dslfxodwxp ):;1 l"'(l

AC0 Mdfu~pd uld roru )231 l"'(l

..

(39)

.-/ 2

-gi

(40)

:50 Dk3dp~grprqdv vs

.

,47 mK p-:60 Qhudqhpd w u l fkrs kruxp ,42

.

332 mK p-:70 Ihwhurqhpd dfxv ,62

.

322 mKp-:80 Dduwhuld jorervd ,3:

.

4: mK p-:90 Elvwljpd surwhxv ,67

.

332 mKp -;60 Dkl3rprqdv sdudphflxp ,42

.

62 mK p-;70 Dhufrergr orqjlfdxgd ,3:

.

58 mK p-;80 (Plfrprqdv vrfld3lv ,32

.

37 mK p-;90 Pl=frprqdv vwhlqll

.

,38 39 mK p-;:0 4lfrprqdv whupr ):

.

; mK p-;;0 Nrqdv dprheldqd ,34

.

37 mK p-3222 Nrqdv yx3jdulv ,36

.

38 mK p-32 o0 Nrqdv re3ltxd ,8 mK p-3240 Nrqdv plqlpd ,6

.

9 mK p-,37 / 3; mKp-,34 / 38 mK

(41)
(42)

p-3290 Fslskdqhv vhqwd ,322 Áp -32:0 Srwduld flwulqxv ,422 Á p-32;0 Qkl32glqd urvhr33d / ,472 / 522 Áp -3320 Fslskdqhv eudfklrqxv / ,322 / 372 Áp -3330 Qkl32glqdyxv sdudgr{xv / ,422 / 622 Áp-3340 Bh3rvrpd khpsulfkl / ,722 Áp / 4 pp-3350 Skdeglwlv vs / ,722 Áp / 8 pp -FTRVFNBT FTRVFNB FTRVFNB 329 d 333 334 335 DMBTTF SPU3GFSB GJMP BOFMJEB DMBTTF OFNBUPEB

(43)

30 CSBODP. T0N0 Ilgur3rjld dsolfdgd

l

Fqjhqkduld TdqlwÍuld

4Á hg0 vlr Qdxor. Drpsdqkld gh Uhfqr3rjld gh Tdqhdphq

wr Bpelhqwd3. 3;9:. 842 s0

50 NPOPE. K0 Ukh jurzwk ri edfwhuld3 fx3wxuhv0

Qdvwhxu / 593 / ;5. 3;63.

grv uhdwruhv elroéjlfrv h vxd ds3lfdálr dr wudwdphqwr

gh Íjxdv uhvlgxduldv0 Shylvwd EBF. ,335-=75/83.3;990

vwxg~ ri edfwhuld lq wkh dfwlydwhg voxgjh surfhvvr

Zdw0 Qr33xw0 Drqwur30. !Á,8-=7:5/827. 3;940

80 QJQFT. Z0P0 Cx3Álqj ri dfwlydwhg vwxgjh0 Bgy0 Bss30 Nlfurelr30 ; 3:7/456. 3;890

90 ESBLJEFT. D0 Md plfuridxqh ghv erxhv dfwlyhh0 Fwxgh g)xqiw

phwkrgh g)revhuydwlrq hw dss3lfdwlrq dq Txlyl g)xq slorwh

:0 ZBSE

(

ZIJQQMF0 GuhÁkzdwhu elr3rj~ / 4Á hg0 VTB. Z0U0 Fgprqvrq. 3;7;0 346: s0

;0 TFaHJO. N0A KFOLJOT. E0 h QBSLFS. E0T0 B xqlilhg wkhru~ ri

il3dphqwrxv dfwlydwhg voxgjh ex3nlqj0 K0 Zdw0 Qr33xw0 Drqwr Ghg..Á= 584/:3. 3;9:0

320 TMÉEFDFL. W0 Tdsurelf vhfhvvlrqv0 Whuk0 Jqw0 Whuhlq0 M lp q r 3 0. 3 : :;8/ ;P4. T wx ww jdu.w. 3 ; 9 4 0

(44)

vshfÁhv xvhg dv slrorjlfdo lqglfdwruv Áq iuhvkzdwhu elr/ orj~0 Hhqheud. Pujdql·dáàr Nxqgldo gd Tdígh. 3;940 3;:s0

340 Shodwdulr lqwhuqr = Qhvtxlvdv plfurelrorjlfdv hp hqvdlrv gh oderudwdulr gh orgrv dwlydgrv / Drqyãqlr EBFF / DFUFTC. Eluhwruld gh Qhvtxlvdv. Eh·19:0

350 TUPSFS. U0o0 arrorjld Hhudo0 3;99. 979 s0

Referências

Documentos relacionados