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NBR 7198 _ 1993 - Projeto e execucao Instal agua quente

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ABNT-Associação

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Brasileira de

Brasileira de

Normas Técnicas

Normas Técnicas

Palavras-chave: Água quente. Instalação predial

Palavras-chave: Água quente. Instalação predial

6 páginas

6 páginas

Pro

Pro eto

eto e

e exec

execu

u ão

ão de

de insta

instala

la ões

ões

redia

rediais

is de

de á

á ua

ua uente

uente

Origem: Projeto NBR 7198/1992

Origem: Projeto NBR 7198/1992

CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil

CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil

CE-02:009.09 - Comissão de Estudo de

CE-02:009.09 - Comissão de Estudo de Instalações Prediais de Água Quente

Instalações Prediais de Água Quente

NBR 7198 - Project and execution of system installations for hot water -

NBR 7198 - Project and execution of system installations for hot water - Procedure

Procedure

Descriptors: Hot water. System installation

Descriptors: Hot water. System installation

Esta Norma substitui a NBR

Esta Norma substitui a NBR 7198/1982

7198/1982

Válida a partir de 01.11.1993

Válida a partir de 01.11.1993

Procedimento

Procedimento

NBR 5885 - Tubos de aço para usos comuns de

NBR 5885 - Tubos de aço para usos comuns de

fluidos - Especificação

fluidos - Especificação

NBR 5899 - Aquecedor de água a gás tipo

NBR 5899 - Aquecedor de água a gás tipo

instan-tâneo - Terminologia

tâneo - Terminologia

NBR 6925

NBR 6925 - Conexões de ferro fundido

- Conexões de ferro fundido maleável

maleável

com

com rosca

rosca ANSI/ASME

ANSI/ASME B1.20.1

B1.20.1 para

para tubula-

tubula-ções - Classe

ções - Classe 2,0 MPa - Tipos,

2,0 MPa - Tipos, formas e dimen-

formas e

dimen-sões - Padronização

sões - Padronização

NBR 6943 - Conexões

NBR 6943 - Conexões de ferro maleável

de ferro maleável para tu-

para

tu-bulações -

bulações - Classe 10

Classe 10 - Padronização

- Padronização

NBR 7417 - Tubo extraleve de cobre sem

NBR 7417 - Tubo extraleve de cobre sem

costu-ra pacostu-ra condução de água e outros fluidos -

ra para condução de água e outros fluidos -

Es-pecificação

pecificação

NBR 7542 - Tubo médio e pesado de cobre sem

NBR 7542 - Tubo médio e pesado de cobre sem

costura

costura para

para condução de

condução de água

água -

- Especificação

Especificação

NBR 8130 - Aquecedores de água a gás tipo

NBR 8130 - Aquecedores de água a gás tipo

ins-tantâneo - Especificação

tantâneo - Especificação

NBR

NBR 10071 -

10071 - Registros

Registros de pressão

de pressão fabricados

fabricados

com corpo

com corpo e castelo em

e castelo em ligas de cobre para

ligas de cobre para ins-

ins-talações hidráulicas prediais - Especificação

talações hidráulicas prediais - Especificação

NBR 10072 - Registros de gaveta de liga de cobre

NBR 10072 - Registros de gaveta de liga de cobre

para instalações hidráulicas prediais -

para instalações hidráulicas prediais -

Especifica-ção

ção

NBR 10184 -

NBR 10184 - Coletores

Coletores solares planos líquidos -

solares planos líquidos

-Determinação do rendimento térmico - Método

Determinação do rendimento térmico - Método

de ensaio

de ensaio

SUMÁRIO

SUMÁRIO

1 Objetivo

1 Objetivo

2 Documentos complementares

2 Documentos complementares

3 Definições

3 Definições

4 Condições gerais

4 Condições gerais

5 Condições específicas

5 Condições específicas

6 Inspeção

6 Inspeção

1 Objetivo

1 Objetivo

1.1

1.1 Esta Norma fixa as exigências técnicas mínimas quan-

Esta Norma fixa as exigências técnicas mínimas

quan-to à higiene, à segurança, à economia e ao conforquan-to dos

to à higiene, à segurança, à economia e ao conforto dos

usuários, pelas quais devem ser projetadas e executadas

usuários, pelas quais devem ser projetadas e executadas

as instalações prediais de água quente.

as instalações prediais de água quente.

1.2

1.2 Esta Norma se aplica às instalações prediais de água

Esta Norma se aplica às instalações prediais de água

quente para uso humano, cuja temperatura seja, no

quente para uso humano, cuja temperatura seja, no

máxi-mo, de 70

mo, de 70

oo

C.

C.

2 Documentos

2 Documentos complementare

complementaress

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 5580 - Tubos de aço-carbono para rosca

NBR 5580 - Tubos de aço-carbono para rosca

Whitworth gás

Whitworth gás para usos

para usos comuns na

comuns na condução de

condução de

fluidos - Especificação

fluidos - Especificação

NBR 5590 - Tubo de aço-carbono com requisitos de

NBR 5590 - Tubo de aço-carbono com requisitos de

qualidade para condução de fluidos - Especificação

qualidade para condução de fluidos - Especificação

NBR 5626 - Instalações prediais de água fria -

NBR 5626 - Instalações prediais de água fria -

Procedi-mento

(2)

NBR 10185 - Reservat

ó

rios t

é

rmicos para l

í

quidos destinados a sistemas de energia solar - Determi-na

çã

o do desempenho t

é

rmico - M

é

todo de ensaio NBR 10540 - Aquecedores de

á

gua a g

á

s tipo acumu-la

çã

o - Terminologia

NBR 10674 - Aparelhos eletrodom

é

sticos de aqueci-mento de

á

gua n

ã

o-instant

â

neo - Especifica

çã

o NBR 11720 - Conex

õ

es para unir tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar - Especifica

çã

o NBR 12269 - Execu

çã

o de instala

çõ

es de sistemas de energia solar que utilizam coletores solares pla-nos para aquecimento de

á

gua - Procedimento

3 Defini

çõ

es

Os termos t

é

cnicos utilizados nesta Norma est

ã

o defi-nidos em 3.1 a 3.30 e nas normas relacionadas no Cap

í

-tulo 2.

3.1 Aparelho sanit

á

rio

Aparelho destinado ao uso da

á

gua para fins higi

ê

nicos ou para receber dejetos e/ou

á

guas servidas.

3.2 Aquecedor

Aparelho destinado a aquecer a

á

gua. 3.3 Aquecedor de acumula

çã

o

Aparelho que se comp

õ

e de um reservat

ó

rio dentro do qual a

á

gua acumulada

é

aquecida.

3.4 Aquecedor instant

â

neo

Aparelho que n

ã

o exige reservat

ó

rio, aquecendo a

á

gua quando de sua passagem por ele.

3.5 Coluna de distribui

çã

o

Tubula

çã

o derivada do barrilete, destinada a alimentar os ramais.

3.6 Di

â

metro nominal (DN)

N

ú

mero que serve para classificar o di

â

metro de uma tu-bula

çã

o e que corresponde aproximadamente ao seu di

â

-metro interno ou externo, em mil

í

metros.

3.7 Dispositivo anti-retorno

Dispositivo destinado a impedir o retorno de fluidos pa-ra a rede de distribui

çã

o.

3.8 Dispositivo de pressuriza

çã

o

Dispositivo destinado a manter sob press

ã

o a rede de dis-tribui

çã

o predial, composto de tubula

çã

o, reservat

ó

rios, equipamentos e instala

çã

o elevat

ó

ria.

3.9 Engate

Tubula

çã

o flex

í

vel ou que permite ser curvada, utilizada externamente para conectar determinados aparelhos sani-t

á

rios - geralmente bid

ê

s e lavat

ó

rios - aos respectivos pontos de utiliza

çã

o.

3.10 Isolamento ac

ú

stico

Procedimento para reduzir a transmiss

ã

o de ru

í

dos da ins-tala

çã

o.

3.11 Isolamento t

é

rmico

Procedimento para reduzir as perdas de calor nas insta-la

çõ

es.

3.12 Misturador

Dispositivo que mistura

á

gua quente e fria. 3.13 Ponto de utiliza

çã

o

Extremidade a jusante do sub-ramal. 3.14 Ramal

Tubula

çã

o derivada da coluna de distribui

çã

o, destinada a alimentar aparelhos e/ou sub-ramais.

3.15 Registro de controle de vaz

ã

o

Dispositivo, geralmente do tipo press

ã

o, instalado em uma tubula

çã

o para regular e/ou interromper a passagem de

á

gua (ver NBR 10071).

3.16 Registro de fechamento

Dispositivo, geralmente do tipo gaveta, instalado em uma tubula

çã

o para interromper a passagem de

á

gua.

3.17 Reservat

ó

rio de

á

gua quente

Reservat

ó

rio destinado a acumular a

á

gua quente a ser distribu

í

da.

3.18 Respiro

Dispositivo destinado a permitir a sa

í

da de ar e/ou vapor de uma instala

çã

o.

3.19 Separa

çã

o atmosf

é

rica

Dist

â

ncia vertical, sem obst

á

culos e atrav

é

s da atmosfera (sem liga

çã

o f

í

sica), entre a sa

í

da da

á

gua da pe

ç

a de uti-liza

çã

o e o n

í

vel de transbordamento do aparelho sa-nit

á

rio.

3.20 Sub-ramal

Tubula

çã

o que liga o ramal

à

pe

ç

a de utiliza

çã

o. 3.21 Tubula

çã

o de retorno

Tubula

çã

o que conduz a

á

gua quente de volta ao reserva-t

ó

rio de

á

gua quente ou aquecedor.

3.22 V

á

lvula de reten

çã

o

Dispositivo que permite o escoamento da

á

gua em um

ú

ni-co sentido.

3.23 V

á

lvula de seguran

ç

a de press

ã

o

Dispositivo destinado a evitar que a press

ã

o ultrapasse determinado valor.

(3)

3.24 V

á

lvula de seguran

ç

a de temperatura

Dispositivo destinado a evitar que a temperatura da

á

gua quente ultrapasse determinado valor.

3.25 V

á

lvula redutora de press

ã

o

Dispositivo que reduz a press

ã

o em determinado trecho da instala

çã

o.

3.26 Dilata

çã

o t

é

rmica

Varia

çã

o nas dimens

õ

es de uma tubula

çã

o, devida

à

s alte-ra

çõ

es de temperatura.

3.27 Junta de expans

ã

o

Dispositivo destinado a absorver as dilata

çõ

es lineares das tubula

çõ

es.

3.28 Dreno

Dispositivo destinado ao esvaziamento de recipiente ou tubula

çã

o, para fins de manuten

çã

o ou limpeza.

3.29 Reservat

ó

rio superior de

á

gua fria

Reservat

ó

rio elevado que alimenta por gravidade os aque-cedores.

3.30 Dispositivo de recircula

çã

o

Dispositivo destinado a manter a

á

gua quente em

circula-çã

o, a fim de equalizar sua temperatura.

4 Condi

çõ

es gerais

As instala

çõ

es de

á

gua quente devem ser projetadas e executadas de modo a:

a) garantir o fornecimento de

á

gua de forma cont

í

-nua, em quantidade suficiente e temperatura con-trol

á

vel, com seguran

ç

a, aos usu

á

rios, com as press

õ

es e velocidades compat

í

veis com o per-feito funcionamento dos aparelhos sanit

á

rios e das tubula

çõ

es;

b) preservar a potabilidade da

á

gua;

c) proporcionar o n

í

vel de conforto adequado aos usu

á

rios;

d) racionalizar o consumo de energia. 4.1 Projeto

4.1.1A elabora

çã

o do projeto das instala

çõ

es prediais de

á

gua quente deve ser de responsabilidade de profis-sional de n

í

vel superior, legalmente habilitado pelas leis do pa

í

s.

4.1.2 O projeto deve conter todas as informa

çõ

es necess

á

rias

à

sua perfeita compreens

ã

o e

materializa-çã

o.

4.1.3O projeto e a especifica

çã

o dos materiais, aparelhos, equipamentos e dispositivos de qualquer uma das partes constituintes das instala

çõ

es devem ser feitos de acordo com as normas brasileiras.

4.2 Execu

çã

o

4.2.1A execu

çã

o das instala

çõ

es prediais de

á

gua quen-te, inclusive a instala

çã

o dos aquecedores, bem como o remanejamento destas instala

çõ

es devem ser de responsa-bilidadede profissional de n

í

vel superior, legalmente habi-litado pelas leis do pa

í

s.

4.2.2 A execu

çã

o de qualquer uma das partes constituin-tes das instala

çõ

es deve ser feita observando-se, al

é

m das condi

çõ

es espec

í

ficas (ver Cap

í

tulo 5), as prescri

çõ

es do projeto e as normas brasileiras relativas aos materiais componentes utilizados.

4.2.3 Qualquer modifica

çã

o na execu

çã

o das instala

çõ

es projetadas deve ter a aprova

çã

o pr

é

via do autor do pro-jeto.

4.3 Isolamento t

é

rmico

4.3.1 Os aquecedores, reservat

ó

rios de

á

gua quente e as tubula

çõ

es devem ser projetados e executados de forma a racionalizar o consumo.

4.3.2O projetista deve analisar as perdas de calor nas ins-tala

çõ

es, em fun

çã

o dos materiais utilizados, das t

é

cni-cas de isolamento t

é

rmico recomendadas, na tempe-ratura da

á

gua com a qual a instala

çã

o deve funcionar ade-quadamente.

4.4 Preserva

çã

o da potabilidade da

á

gua

4.4.1Todos os componentes das instala

çõ

es prediais (tu-bos, conex

õ

es, aquecedores, registros, v

á

lvulas, dispositi-vos anti-retorno e aparelhos sanit

á

rios, com respectivas separa

çõ

es atmosf

é

ricas), assim como suas juntas e ma-teriais empregados nas suas execu

çõ

es devem preservar o padr

ã

o de potabilidade da

á

gua no interior da tubula

çã

o.

4.4.2Nas disposi

çõ

es de projetos e execu

çã

o ou nos apa-relhos sanit

á

rios, deve haver plena garantia da impossibi-lidade pr

á

tica de a

á

gua ser contaminada com refluxo de esgoto sanit

á

rio ou demais

á

guas servidas.

5 Condi

çõ

es espec

í 

ficas

5.1 Aquecedores

5.1.1Os aquecedores devem ser alimentados pelo reserva-t

ó

rio superior de

á

gua fria ou por dispositivo de pressuri-za

çã

o.

5.1.2 O projetista deve especificar o tipo de aquecedor previsto nas instala

çõ

es, se instant

â

neo ou de acumu-la

çã

o, com o respectivo volume, as temperaturas m

á

xi-ma e m

í

nima de opera

çã

o, a fonte de calor e respectiva po-t

ê

ncia.

5.1.2.1 No dimensionamento de aquecedores de acumu-la

çã

o, devem ser criteriosamente observadas as caracte-r

í

sticas do sistema de aquecimento escolhido, levando-se em considera

çã

o, principalmente, a freq

üê

ncia de

utiliza-çã

o, volume de armazenamento e capacidade de recupe-ra

çã

o.

(4)

5.1.3A instala

çã

o dos aquecedores de acumula

çã

o deve observar as seguintes condi

çõ

es:

a) o ramal de alimenta

çã

o de

á

gua fria deve ser executado de modo a n

ã

o permitir o esvaziamento do aquecedor, a n

ã

o ser pelo dreno;

b) quando alimentado por gravidade, o aquecedor deve ter o seu n

í

vel superior abaixo do n

í

vel infe-rior da deriva

çã

o no reservat

ó

rio de

á

gua fria; c) a sa

í

da da tubula

çã

o de

á

gua quente deve ser

pro-vida de respiro;

d) quando o respiro n

ã

o for de execu

çã

o pr

á

tica, deve ser substitu

í

do por dispositivo de id

ê

ntico desem-penho;

e)

é

vedado o uso de v

á

lvula de reten

çã

o no ramal de alimenta

çã

o de

á

gua fria do aquecedor, quando este ramal de alimenta

çã

o de

á

gua por gravidade, do aquecedor, n

ã

o for protegido por respiro; f) a tubula

çã

o de alimenta

çã

o da

á

gua fria deve ser

feita com material resistente

à

temperatura m

á

xi-ma admiss

í

vel da

á

gua quente;

g) estes aquecedores devem ser dotados de dreno; h)

é

vedado o caso de respiro coletivo.

5.1.4 Os aquecedores devem ser dotados de dispositivo autom

á

tico que controle a m

á

xima temperatura admis-s

í

vel da

á

gua, e deve ser instalada uma v

á

lvula de segu-ran

ç

a de temperatura na sa

í

da de

á

gua quente.

5.1.5Na especifica

çã

o e instala

çã

o dos aquecedores, de-ve ser observado o seguinte:

a) os aquecedores instant

â

neos a g

á

s devem ser con-forme NBR 5899 e NBR 8130;

b) os aquecedores el

é

tricos de acumula

çã

o devem ser conforme NBR 10674;

c) os aquecedores a g

á

s de acumula

çã

o devem obe-decer

à

s normas brasileiras aplic

á

veis;

d)a rede predial de gases combust

í

veis deve ser pro-jetada e executada conforme a norma brasileira aplic

á

vel;

e) os aquecedores solares devem ter desempenho t

é

rmico conforme NBR 10185, verific

á

vel pela NBR 10184; e ser instalados conforme NBR 12269; f) quando o tipo de aquecedor n

ã

o for normalizado pela ABNT, o projetista, a seu crit

é

rio, pode espe-cific

á

-lo, desde que obede

ç

a a especifica

çõ

es de qualidade, baseadas em normas internacionais, re-gionais e estrangeiras, ou a especifica

çõ

es inter-nas de fabricantes, compat

í

veis com esta Norma, at

é

que sejam elaboradas as normas brasileiras correspondentes.

5.2 Estimativa de consumo de

á

gua quente

Na elabora

çã

o dos projetos das instala

çõ

es de

á

gua quen-te, as peculiaridades de cada instala

çã

o, as condi

çõ

es clim

á

ticas e as caracter

í

sticas de utiliza

çã

o do sistema s

ã

o par

â

metros a serem considerados no estabelecimento do consumo de

á

gua quente.

5.3 Temperatura da

á

gua

A instala

çã

o de misturadores

é

obrigat

ó

ria se houver possibilidade de a

á

gua fornecida ao ponto de utiliza

çã

o para uso humano ultrapassar 40oC. Na instala

çã

o de mistu-radores, deve ser evitada a possibilidade de invers

ã

o de

á

gua quente no sistema frio, ou vice-versa, em situa

çõ

es normais de utiliza

çã

o.

5.4 Press

ã

o de servi

ç

o (Ps)

5.4.1 A press

ã

o est

á

tica m

á

xima nos pontos de utiliza

çã

o n

ã

o deve ser superior a 400 kPa.

5.4.2No caso de necessidade da previs

ã

o de v

á

lvula redu-tora de press

ã

o, devem ser instaladas sempre duas uni-dades em paralelo, servindo uma de reserva da outra, sen-do proibida a instala

çã

o de desvio (by-pass ) referente

à

s v

á

lvulas redutoras de press

ã

o que alimentam aquece-dores.

5.4.3 As press

õ

es din

â

micas nas tubula

çõ

es n

ã

o devem ser inferiores a 5 kPa.

5.5 Velocidade da

á

gua

5.5.1A velocidade da

á

gua nas tubula

çõ

es n

ã

o deve ser superior a 3 m/s.

5.5.2 Nos locais onde o n

í

vel de ru

í

do possa perturbar o repouso ou o desenvolvimento das atividades normais, a velocidade da

á

gua deve ser limitada a valores compat

í

-veis com o isolamento ac

ú

stico.

5.6 Vaz

õ

es de projeto

5.6.1Salvo casos especiais, deve-se admitir, para a deter-mina

çã

o das vaz

õ

es de projeto das tubula

çõ

es, o fun-cionamento n

ã

o-simult

â

neo de todos os pontos de utili-za

çã

o instalados a jusante do trecho considerado.

5.6.2O emprego de qualquer m

é

todo de determina

çã

o das vaz

õ

es de projeto, seja ele emp

í

rico ou probabil

í

stico, deve ser convenientemente justificado nos elementos descritivos que s

ã

o parte integrante do projeto.

5.6.3As vaz

õ

es unit

á

rias de

á

gua quente nos pontos de uti-liza

çã

o devem ser estabelecidas a partir das caracter

í

sti-cas do aparelho sanit

á

rio e das necessidades do usu

á

rio deste aparelho.

5.7 Tubula

çõ

es

5.7.1 As tubula

çõ

es devem ser projetadas e executadas tendo em vista as particularidades do tipo de material es-colhido e especificado pelo projetista.

5.7.1.1 No caso de o projetista escolher mais de um tipo de material, como forma de oferecer alternativa, o projeto das tubula

çõ

es e a sua execu

çã

o devem incluir os aspectos peculiares a cada tipo de material especificado.

(5)

5.7.1.2Dependendo do tipo de material especificado e das peculiaridades da instala

çã

o, o projetista deve consi-derar a necessidade de seu isolamento t

é

rmico e ac

ú

s-tico.

5.7.1.3 Deve ser levado em considera

çã

o no projeto o efeito de dilata

çã

o e contra

çã

o t

é

rmica da tubula

çã

o, e devem ser cumpridas as especifica

çõ

es de instala

çã

o pa-ra cada tipo de material.

5.7.1.4O c

á

lculo das perdas de carga nas tubula

çõ

es de-ve ser feito mediante o emprego das f

ó

rmulas pertinentes.

5.7.2As tubula

çõ

es n

ã

o devem ser solid

á

rias aos elemen-tos estruturais, devendo ser alojadas em passagens pro-jetadas para este fim.

5.7.3Devem ser previstos registros de fechamento no in

í

-cio de cada coluna de distribui

çã

o e em cada ramal, no trecho compreendido entre a respectiva deriva

çã

o e o pri-meiro sub-ramal.

5.7.4 As tubula

çõ

es de

á

gua fria, que alimentam mistura-dores, n

ã

o podem estar conectadas a barrilete, colunas de distribui

çã

o e ramais que alimentam v

á

lvulas de descarga (ver NBR 5626).

5.7.5 Deve ser permitida tubula

çã

o

ú

nica desde que n

ã

o alimente v

á

lvulas de descarga, para alimenta

çã

o de aque-cedores e pontos de

á

gua fria, contanto que seja impos-sibilitado o retorno de

á

gua quente para a tubula

çã

o de

á

gua fria.

5.7.6A tubula

çã

o de retorno da

á

gua quente deve ser insta-lada com declive e provida, se necess

á

rio, de dispositivo de recircula

çã

o.

5.7.7 Na conex

ã

o de ramais de retorno, cada ramal deve ser provido de v

á

lvula de reten

çã

o protegida de registro ou de dispositivo que possibilite o controle de vaz

ã

o.

5.7.8 Os di

â

metros nominais (DN) m

í

nimos dos sub-ra-mais, e dos respectivos engates e tubos de liga

çã

o, de-vem ser escolhidos em decorr

ê

ncia dos valores das velo-cidades e vaz

õ

es consideradas, do tipo de material espe-cificado, verificando-se as press

õ

es din

â

micas m

í

nimas necess

á

rias para o funcionamento dos respectivos apa-relhos sanit

á

rios.

5.7.9Na especifica

çã

o e na instala

çã

o dos tubos, conex

õ

es, registros e demais componentes da tubula

çã

o, deve ser observado o seguinte:

a) os tubos de cobre devem ser conforme NBR 7417 e NBR 7542, e devem ser utilizados com cone-x

õ

es de ligas de cobre conforme NBR 11720; b) os registros de gaveta de ligas de cobre devem ser

conforme NBR 10072;

c) os registros de press

ã

o de ligas de cobre devem ser conforme NBR 10071;

d) os tubos de a

ç

o-carbono zincado devem ser con-forme NBR 5580, NBR 5885 e NBR 5590, e devem ser utilizados com conex

õ

es de ferro male

á

vel zin-cado, conforme NBR 6925 e NBR 6943.

5.7.10Quando o tipo de componente n

ã

o for normaliza-do pela ABNT, o projetista, a seu crit

é

rio, pode especific

á

-lo, desde que obede

ç

a a especifica

çõ

es de qualidade, ba-seadas em normas internacionais, regionais e estran-geiras, ou a especifica

çõ

es internas de fabricantes, compat

í

-veis com esta Norma, at

é

que sejam elaboradas as nor-mas brasileiras correspondentes.

5.8 Dilata

çã

o t

é

rmica

5.8.1 Quando as tubula

çõ

es forem projetadas e executa-das de modo a permitir dilata

çõ

es t

é

rmicas, de acordo com o material, seja por meio de junta de expans

ã

o ou outro dispositivo, ou atrav

é

s do seu tra

ç

ado, deve-se ga-rantir o perfeito funcionamento do sistema, observando-se que os tubos e as conex

õ

es devem ser confinados por dispositivos apropriados, que permitam livre movi-menta

çã

o, e devem minimizar a flambagem dos trechos.

5.8.2Quando as tubula

çõ

es ou alguns trechos forem proje-tados e execuproje-tados sem a possibilidade de dilata

çã

o t

é

r-mica, os tubos e as conex

õ

es devem ser ancorados de for-ma a suportar os esfor

ç

os mec

â

nicos que surgem em de-corr

ê

ncia da restri

çã

o

à

livre dilata

çã

o t

é

rmica da tubula

çã

o.

6 Inspe

çã

o

6.1 Procedimento

6.1.1 Compete ao construtor, atrav

é

s de seu respons

á

vel t

é

cnico, fiscalizar:

a) a execu

çã

o das instala

çõ

es nas suas diversas fa-ses, para que sejam cumpridas rigorosamente as prescri

çõ

es do projetista;

b) se os materiais, e componentes que o executor es-t

á

utilizando nas instala

çõ

es, est

ã

o em conformi-dade com as especifica

çõ

es do projetista e em per-feitas condi

çõ

es de utiliza

çã

o;

c) se as juntas, durante a implanta

çã

o dos tubos, co-nex

õ

es, registros e demais componentes da tubu-la

çã

o, est

ã

o sendo executadas conforme as nor-mas espec

í

ficas, utilizando-se materiais e proces-so de montagem adequados.

6.1.1.1 A verifica

çã

o da estanqueidade deve ser feita com

á

gua quente a 80oC, com press

ã

o hidrost

á

tica interna de 1,5 vez a press

ã

o est

á

tica de servi

ç

o, ensaio que deve ser executado, sempre que poss

í

vel, em trechos da tubu-la

çã

o antes de estes trechos receberem eventual isola-mento t

é

rmico e ac

ú

stico ou serem recobertos.

6.1.2 Na instala

çã

o dos aquecedores, v

á

lvulas e disposi-tivos de prote

çã

o, e demais componentes que envolvem fontes de energia - eletricidade ou g

á

s - o executor deve atender

à

s prescri

çõ

es dos fabricantes dos equipamen-tos quanto

à

instala

çã

o e ensaios.

6.1.2.1 Os aquecedores devem ser instalados em locais que n

ã

o apresentem risco de provocar danos f

í

sicos emi-nentes.

6.1.2.2Os executores das instala

çõ

es (hidr

á

ulicas, el

é

tri-cas e a g

á

s) devem entregar manual simplificado da ope-ra

çã

o e manuten

çã

o dos equipamentos instalados, para utiliza

çã

o dos usu

á

rios ou respons

á

vel pela opera

çã

o e manuten

çã

o.

(6)

6.1.3 Durante os trabalhos de execu

çã

o da isola

çã

o t

é

r-mica e ac

ú

stica das tubula

çõ

es e componentes, deve ser verificado se est

ã

o sendo utilizados os m

é

todos e os ma-teriais estabelecidos no projeto.

6.1.3.1Nos casos onde a execu

çã

o n

ã

o tenha sido acom-panhada pelo construtor, deve-se proceder ao ensaio de verifica

çã

o da isola

çã

o t

é

rmica, conforme prescrito nesta Norma.

6.1.4Nos trechos da instala

çã

o, ou nos componentes on-de ocorrerem resultados negativos on-detectados, o executor deve refazer o trabalho e, submet

ê

-lo

à

nova verifica

çã

o.

6.2 Aceita

çã

o e rejei

çã

o

6.2.1 O executor, de comum acordo com o construtor e o projetista, deve cadastrar todas as eventuais

modifica-çõ

es introduzidas no projeto, durante sua execu

çã

o, que forem aceitas pelo projetista. Com base neste cadastro, o projetista deve elaborar desenhos definitivos das insta-la

çõ

es, para que sejam entregues ao usu

á

rio final.

6.2.2 Tendo sido verificado que os trabalhos foram executados conforme as condi

çõ

es desta Norma e que as instala

çõ

es apresentaram resultados positivos frente aos ensaios realizados, as instala

çõ

es prediais de

á

gua quente devem ser aceitas.

Referências

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