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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LEOPOLDO Estado do Rio Grande do Sul

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Academic year: 2021

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Índice 01

Disposição Preliminar... 03

Título I – Dos Tributos Municipais... 03

Título II – Dos Impostos... 03

CAPÍTULO I – Do Imposto Sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana... 03

Seção I - Da Incidência ... 03

Seção II - Da Base de Cálculo e Alíquotas ... 04

Seção III - Da Inscrição ... 06

Seção IV - Do Lançamento ... 07

CAPÍTULO II - Do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza... 08

Seção I - Da Incidência ... 08

Seção II - Do Contribuinte ... 12

Seção III - Da Base de Cálculo e Alíquotas ... 13

Seção IV - Da Inscrição ... 15

Seção V - Do Lançamento e Lançamento... 16

Seção VI – Livros e Documentos Fiscais ... 17

Seção VII – Declarações Fiscais ... 17

Seção VIII – Dos Acréscimos ... 18

Seção IX – Infrações e Penalidades... 18

CAPÍTULO III – Do Imposto de Transmissão “Inter- Vivos” de Bens Imóveis... 20

Seção I - Da Incidência e Não Incidência ... 20

Seção II - Do Fato Gerador ... 21

Seção III - Do Contribuinte ... 22

Seção IV - Da Base de Cálculo e Alíquotas ... 22

Seção V - Das Obrigações de Terceiros ... 23

TÍTULO II - DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA ... 23

CAPÍTULO ÚNICO - Dos Elementos da Contribuição de Melhoria ... 23

Seção I - Do Fato Gerador e Incidência... 23

Seção II - Do cálculo... 24

Seção III - Do Sujeito Passivo ... 25

Seção IV - Do Lançamento e Arrecadação... 25

Seção V – Da não Incidência... 26

TÍTULO III – DAS TAXAS... 26

CAPÍTULO I - Da Taxa de Expediente... 26

Seção I - Da Incidência ... 26

Seção II - Da Base de Cálculo e Alíquotas... 27

Seção III - Do Lançamento e Arrecadação ... 27

CAPÍTULO II - Da Taxa de Coleta de Lixo... 27

Seção I - Da Incidência e Base de Cálculo ... 27

Seção II - Do Lançamento e Arrecadação ... 28

CAPÍTULO III - Das Taxa de Fiscalização de Localização e Funcionamento ... 28

Seção I - Da Incidência ... 28

Seção II - Do Contribuinte ... 29

Seção III - Do Cálculo ... 29

Seção IV – Da Inscrição, Lançamento e Arrecadação ... 29

(2)

Seção I – Da incidência ... 29

Seção II - Da Base de Cálculo e Alíquotas... 30

Seção III - Do Lançamento e Arrecadação ... 30

CAPÍTULO V – Da taxa de Fiscalização de Anúncios... 30

Seção I – Da incidência... 30

Seção II - Da Não Incidência ... 31

Seção III – Da Base de Cálculo e Alíquotas ... 31

Seção IV - Do Lançamento e Arrecadação ... 31

CAPÍTULO VI – Da Taxa de Fiscalização de Serviços Diversos... 31

Seção I – Da incidência ... 32

Seção II - Da Base de Cálculo e Alíquotas ... 32

Seção III - Do Lançamento ... 32

CAPÍTULO VII - Taxa de Manutenção de Cemitério e Enterramento... 32

Seção I – Da Incidência e Base de Cálculo ... 32

Seção II - Do Lançamento e Arrecadação ... 32

Capítulo VIII – Das Penalidades ... 32

TÍTULO IV - DA NOTIFICAÇÃO... 33

CAPÍTULO ÚNICO - Da Forma de Realização da Notificação ... 33

Seção I - Da Notificação do Lançamento do Tributo ... 33

TÍTULO V - DA ARRECADAÇÃO DOS TRIBUTOS ... 33

CAPÍTULO ÚNICO - Dos Procedimentos de Arrecadação ... 33

TÍTULO VI - DAS ISENÇÕES E IMUNIDADES... 35

CAPÍTULO ÚNICO – Das Isenções e Imunidades ... 35

Seção I – Das Disposições Gerais ... 35

Seção II – Das Disposições Sobre as Isenções ... 35

TÍTULO VII – DA FISCALIZAÇÃO... 36

CAPÍTULO I - Da Competência e dos Procedimentos de Fiscalização ... 36

CAPÍTULO II – Do Processo Fiscal... 37

Seção I – Do Procedimento ... 37

Seção II – Do Auto de Infração ... 38

Seção III – Do Procedimento de Consulta ... 39

Seção IV – Dos Recursos ... 39

TÍTULO VIII - DAS RESTITUIÇÕES... 40

CAPÍTULO ÚNICO - Das Restituições... 40

Seção I – Do Procedimento para Restituição ... 40

TÍTULO IX - DA DÍVIDA ATIVA ... 41

SEÇÃO ÚNICO – Da Inscrição e da Certidão de Dívida Ativa ... 41

TÍTULO X - DAS CERTIDÕES NEGATIVAS... 41

CAPÍTULO ÚNICO – Da Expedição e seus Efeitos ... 42

TÍTULO XI - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS ... 42

TÍTULO XII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS... 42

ANEXO I... 43

TABELA I... 48

TABELA II... 49

(3)

TABELA IV... 51 TABELA V... 52

(4)

LEI N.º 5.047, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2.001.

Estabelece o CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO.

WALDIR ARTUR SCHMIDT, Prefeito Municipal de São Leopoldo.

Faço saber que a Câmara de Vereadores aprovou e eu sanciono a seguinte

L E I:

DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

Art. 1.º - É estabelecido por esta lei o Código Tributário Municipal, consolidando a legislação tributária do Município, observados os princípios, normas gerais e constitucionais

TÍTULO I

DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS

Art. 2.º - Os tributos de competência do Município são os seguintes: I – Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana;

II – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza;

III – Imposto sobre Transmissão “Inter Vivos” a Qualquer Título, por Ato Oneroso, de Bens Imóveis, por Natureza ou Acessão Física, e de Direitos Reais sobre Imóveis, exceto os direito reais de Garantia, bem como a Cessão de Direitos à sua Aquisição;

IV – Taxas especiais remuneratórias de serviços públicos ou devidas em razão do exercício do poder de polícia do Município, exemplificativamente de:

a) Expediente; Coleta de Lixo;

Localização de Estabelecimento e Ambulante; Fiscalização e Vistorias; Execução de Obras; Fiscalização de Anúncios V – Contribuição de Melhoria; TÍTULO II DOS IMPOSTOS CAPÍTULO I

(5)

Seção I Da Incidência

Art. 3.º – O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU incide sobre a propriedade, o domínio útil ou a posse a qualquer título de imóvel edificado ou não, situado na zona urbana do Município ou de expansão urbana do Município.

§ 1.º – Para os efeitos deste Imposto, considera-se zona urbana ou de expansão urbana toda a área em que existam melhoramentos executados ou mantidos pelo Poder Público, indicados em pelo menos dois dos incisos seguintes:

I - meio fio ou calçamento com canalização de águas pluviais; II - abastecimento de água;

III - sistema de esgotos sanitários;

IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;

V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de três quilômetros do imóvel considerado.

§ 2.º - Para efeito deste imposto, considera-se:

I – prédio: o imóvel edificado, compreendendo o terreno com a respectiva construção e dependências, concluído ou não;

II – terreno: o imóvel sem edificação ou com construção em andamento, paralisada, incendiada ou em ruínas e, ainda, com prédios desocupados por oferecer perigo.

§ 3.º - É considerado integrante do prédio o terreno de propriedade do mesmo contribuinte e localizado junto:

I - a estabelecimento comercial, industrial ou de prestação de serviço desde que necessário e utilizado de modo permanente na finalidade do mesmo;

II - a prédio residencial, desde que convenientemente utilizado ou efetivamente ajardinado.

§ 4.º - No caso do parágrafo anterior, a área a ser considerada para fins de cálculo do valor venal do imposto predial não poderá exceder a quinze (15) vezes a área construída, sendo o remanescente tributado na forma do inciso II, do § 2º, deste artigo.

§ 5.º - Idêntico critério será utilizado para terrenos superiores a 10.800 m2, , quando a área construída poderá equivaler a 50 vezes, sendo o excedente tributado com a alíquota do imposto territorial.

Art. 4.º - Ainda que localizadas fora da zona urbana do Município, considerar-se-ão urbanas, para efeito deste imposto, as áreas urbanizáveis e as de expansão urbana, destinadas à habitação inclusive residências de recreio, à indústria ou ao comércio, a seguir enumeradas:

I – as áreas pertencentes a parcelamentos de solo, mesmo que executados irregularmente;

II – as áreas pertencentes a loteamentos aprovados, nos termos da legislação pertinente;

III – as áreas dos conjuntos habitacionais, aprovados e executados nos termos da legislação pertinente;

Parágrafo Único – As áreas referidas nos incisos deste artigo poderão ter seu perímetro delimitado por ato do Executivo.

(6)

Art. 5.º - A incidência do imposto independe do cumprimento de quaisquer outras exigências legais, regulamentares ou administrativas, relativas ao imóvel, sem prejuízo das penalidades aplicáveis por parcelamentos e/ou edificações irregulares.

Art. 6.º - Para efeitos deste imposto, considera-se construído todo imóvel no qual exista edificação que possa servir para habitação ou para o exercício de quaisquer atividades.

SEÇÃO II

Da Base de Cálculo e Alíquotas

Art. 7.º – O imposto de que trata este capítulo é calculado sobre o valor venal do imóvel.

§ 1.º - Quando se tratar de prédio, a alíquota será cobrado na base de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) sobre o valor venal da edificação e respectivo terreno.

§ 2.º - Quando se tratar de terreno ou gleba, a alíquota para o cálculo do imposto será de 2% (dois por cento) calculado de acordo com a localização do imóvel nas zonas fiscais definidas na Planta de Valores e redutores ali dispostos para fins de cálculo do imposto de glebas.

Art. 8.º - O valor venal do imóvel será determinado em função dos seguintes elementos:

I – na avaliação do PRÉDIO, o preço do metro quadrado de cada tipo de construção, a idade, e a área.

II - na avaliação do TERRENO, o preço do metro quadrado, relativo a cada face do quarteirão, a forma e a área corrigida.

III - na avaliação da GLEBA, entendida esta como a área de terreno com mais de 10.800 m² (dez mil e oitocentos metros quadrados), o valor do hectare e a área real;

§ 1.º - Quando da aprovação definitiva do projeto de loteamento pelo Município, acaso ainda não esteja a área cadastrada como GLEBA, o será, descontadas as áreas a serem doadas ao Município; para fins de registro no Cadastro Imobiliário e imposto, sendo considerado TERRENO ou lote individualizado aquele situado em logradouro ou parte deste, cujas obras estejam concluídas e recebidas pelo Poder Público Municipal, quando tal ocorrer antes do registro do loteamento no Registro de Imóveis.

§ 2.º - Os imóveis, situados em áreas de preservação ambiental, definidas pela legislação pertinente, constantes de laudos técnicos expedidos pelo órgão do Meio Ambiente Municipal, efetivamente preservada, terão redução do seu valor venal proporcional a esta área.

Art. 9.º - O preço do hectare, na gleba, e do metro quadrado do terreno padrão serão fixados levando-se em consideração:

I - o índice médio de valorização;

II - os preços relativos às últimas transações imobiliárias, deduzidas as parcelas correspondentes às construções;

III - os acidentes naturais e outras características que possam influir em sua valorização;

IV - localização conforme Zona Fiscal adotada para fins de cálculo do imposto territorial;

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Parágrafo Único – Os preços do hectare da gleba e do metro quadrado de terreno e de cada tipo de construção, poderão ser atualizados anualmente, por Decreto do Executivo.

Art. 10 - Observado o disposto no artigo anterior, ficam definidos, como valores unitários, para os locais e construções no território do Município:

I – relativamente aos terrenos e glebas, os constantes da Planta de Valores em que consiste o Anexo I, desta Lei;

II – relativamente às construções, os valores indicados no Anexo I, desta Lei correspondente a cada um dos padrões previstos para os tipos de edificações ali indicados;

Parágrafo Único - Os logradouros ou trechos de logradouros, que não constarem na Planta de valores referida no inciso, terão seus valores unitários de metro quadrado de terreno fixado pelo Executivo.

Art. 11 - O valor venal do prédio é constituído pela soma do valor do terreno ou de parte ideal deste, com o valor da construção e dependências, calculado conforme Anexo I desta Lei.

Parágrafo Único – A partir do quinto ano da concessão do “habite-se”, será concedido desconto anual de 3% (três por cento), em razão de depreciação da edificação, até o limite de 15% (quinze por cento) do valor venal do imóvel.

Art. 12 - O valor venal do terreno resultará da multiplicação do preço do metro quadrado de terreno pela área corrigida, calculado na forma desta Lei

Art. 13 - Para fins de cálculo do valor venal no que pertine ao terreno, a área real a que se referem os incisos I e II do artigo 10, será corrigida mediante aplicação da fórmula constante da Tabela Anexa.

Art. 14 – No cálculo do valor venal de terreno, no qual exista prédio em condomínio, será utilizada a fração ideal correspondente a cada unidade autônoma.

§ 1.º - A construção será enquadrada em um dos tipos e padrões previstos no Anexo I e seu valor venal resultará da multiplicação da área construída bruta pelo valor unitário de metro quadrado de construção.

§ 2.º - A área construída bruta será obtida através da medição dos contornos externos das paredes ou pilares, computando-se também a superfície das sacadas cobertas de cada pavimento.

Art. 15 – Para fins de enquadramento de unidades autônomas de prédio em condomínio em um dos padrões de construção previstos no Anexo desta Lei, será considerada a área construída correspondente à área bruta da unidade autônoma acrescida da respectiva área da garagem, ainda que seja objeto de lançamento separado, podendo a unidade autônoma ser enquadrada em padrão diverso daquele atribuído ao conjunto a que pertença, desde que apresente benfeitorias que a distingam, de forma significativa, das demais unidades autônomas.

Art.16 – O valor unitário de metro quadrado de construção será obtido pelo enquadramento da construção num dos tipos da Tabela Anexa, em função da sua área predominante, e no padrão de construção cujas características mais se assemelhem às suas.

(8)

Art. 17 - Nos casos em que a área predominante não corresponder à destinação principal da edificação, ou conjunto de edificações, poderá ser adotado critério diverso, a juízo da Administração.

Art. 18 – Nos casos em que ocorrer fundado receio de que os procedimentos previstos nesta Lei possam conduzir a tributação injusta ou inadequada, poderá ser adotado, a requerimento do interessado, processo de avaliação especial, às expensas do contribuinte, sujeito à aprovação da autoridade fiscal competente, quando então será adotado este valor para fins de cálculo do imposto.

Art. 19 – As disposições constantes desta Seção são extensivas aos imóveis localizados nas áreas urbanizáveis e de expansão urbana.

SEÇÃO III Da Inscrição

Art. 20 - O contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil ou o seu possuidor a qualquer título.

Art. 21 - O prédio e o terreno estão sujeitos à inscrição no Cadastro Imobiliário, ainda que beneficiados por imunidade ou isenção.

Art. 22 - A inscrição é promovida: I - pelo proprietário;

II - de ofício, quando ocorrer omissão da pessoa relacionada no inciso anterior; Parágrafo Único – No caso de promitente comprador este poderá constar do Cadastro Imobiliário como co-responsável para fins de pagamento do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU.

Art. 23 - A inscrição de que trata o artigo anterior é procedida mediante a comprovação, por documento hábil, da titularidade do imóvel ou da condição alegada, o qual depois de anotado e feitos os respectivos registros, será devolvido ao contribuinte.

§ 1.º - Quando se tratar de área loteada, deverá a inscrição ser precedida do arquivamento, no Cadastro Técnico, da planta completa do loteamento aprovado, na forma da lei.

§ 2.º - Qualquer alteração praticada no imóvel ou no loteamento deverá ser imediatamente comunicada pelo contribuinte à Fazenda Municipal.

§ 3.º - O prédio terá tantas inscrições quantas forem as unidades distintas que o integram, observado o tipo de utilização e o disposto nesta Lei.

Art. 24 - Estão sujeitas à nova inscrição, nos termos desta lei, ou à averbação na ficha de cadastro:

I - a alteração resultante da construção, aumento, reforma, reconstrução ou demolição;

II - o desdobramento ou englobamento de áreas; III - a transferência da propriedade;

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Parágrafo único - Quando se tratar de alienação parcial, será precedida de nova inscrição para a parte alienada, alterando-se a primitiva, inclusive no caso de loteamento nos termos aqui dispostos.

Art. 25 – O contribuinte ou seu representante legal deverá comunicar, no prazo de noventa (90) dias, as alterações de titularidade do imóvel.

§1.° - O loteador será o responsável pela alteração da titularidade do imóvel, em idêntico prazo ao previsto no caput, seja o loteamento aprovado ou não pelo Poder Público, esteja registrado ou não no Registro de Imóveis.

§ 2.º - O não cumprimento do prazo previsto neste artigo ou informação incorreta, incompleta ou inexata, que importe em redução da base de cálculo do imposto, determinará a inscrição de ofício, considerando-se infrator o contribuinte, para fins de pagamento do tributo e a aplicação de multa correspondente ao valor de até 20 % (vinte por cento) do valor do imposto ou taxa correlata.

Art. 26 - Na inscrição do prédio, de terreno ou gleba, será observada a testada em conformidade com a matrícula ou projeto de loteamento aprovado.

Parágrafo Único - O regulamento disporá sobre a inscrição dos prédios com mais de uma entrada, quando estas corresponderem a unidades independentes.

SEÇÃO IV Do Lançamento

Art. 27 - O Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana será lançado, anualmente, tendo por base a situação do imóvel constante do Cadastro Imobiliário, ao encerrar-se o exercício anterior.

Art. 28 - O lançamento será feito em nome sob o qual estiver o imóvel no Cadastro Imobiliário.

Parágrafo Único - Em se tratando de co-propriedade, constarão na ficha de cadastro os nomes de todos os co-proprietários, sendo o conhecimento emitido em nome de um deles, com a designação de “outros” para os demais.

Art. 29 - O lançamento considera-se regularmente notificado ao sujeito passivo com a entrega do carnê de pagamento, pessoalmente, ou, pelo correio, no local do imóvel ou no local por ele indicado.

§ 1.º - A notificação pelo correio ou entrega pessoal no endereço constante do Cadastro Imobiliário, deverá ser precedida de divulgação, a cargo do Executivo, das datas de entrega dos carnês de pagamento e das datas de vencimento do imposto.

§ 2.º - Para todos os efeitos de direito, no caso do parágrafo anterior presume-se feita a notificação do lançamento e regulamente constituído o crédito tributário correspondente, trinta (30) dias após a entrega dos carnês nas agências postais ou no endereço do contribuinte constante do Cadastro Imobiliário ou contado da data de vencimento da primeira parcela ou única..

§ 3.º - A presunção referida no parágrafo anterior é relativa e poderá ser ilidida pela comunicação do não recebimento do carnê protocolado pelo sujeito passivo junto à Administração Municipal em idêntico prazo.

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CAPÍTULO II

Do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza SEÇÃO I

Da Incidência

Art. 30 - Constitui fato gerador do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, a prestação, por pessoa física ou jurídica, com ou sem estabelecimento fixo, em caráter permanente ou eventual, de serviço não compreendido na competência dos Estados e do Distrito Federal e, especificamente, a prestação de serviço constante da seguinte relação:

1 - Médicos, inclusive análises clínicas, eletricidade médica, radioterapia, ultra-sonografia, radiologia, tomografia e congêneres.

2 - Hospitais, clínicas, sanatórios, laboratórios de análise, ambulatórios, pronto-socorros, manicômios, casas de saúde, de repouso e de recuperação e congêneres.

3 - Bancos de sangue, leite, pele, olhos, sêmen e congêneres.

4 - Enfermeiros, obstetras, ortópticos, fonoaudiólogos, protéticos (prótese dentária).

5 - Assistência médica e congêneres previstos nos itens 1, 2 e 3 desta Lista, prestados através de planos de medicina de grupo, convênios, inclusive com empresas, para assistência a empregados.

6 - Planos de saúde, prestados por empresa que não esteja incluída no item 5 desta Lista e que se cumpram através de serviços prestados por terceiros, contratados pela empresa ou apenas pagos por esta, mediante indicação do beneficiário do plano.

7 - (...)

8 - Médicos veterinários.

9 - Hospitais veterinários, clínicas veterinárias e congêneres.

10 - Guarda, tratamento, amestramento, adestramento, embelezamento, alojamento e congêneres, relativos a animais.

11 - Barbeiros, cabeleireiros, manicures, pedicures, tratamento de pele, depilação e congêneres.

12 - Banhos, duchas, sauna, massagens, ginásticas e congêneres. 13 - Varrição, coleta, remoção e incineração de lixo.

14 - Limpeza e drenagem de portos, rios e canais.

15 - Limpeza, manutenção e conservação de imóveis, inclusive vias públicas, parques e jardins. (NR)

16 - Desinfecção, imunização, higienização, desratização e congêneres.

17 - Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos e biológicos.

18 - Incineração de resíduos quaisquer. 19 - Limpeza de chaminés.

20 - Saneamento ambiental e congêneres. 21 - Assistência técnica.

22 - Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta Lista, organização, programação, planejamento, assessoria, processamento de dados, consultoria técnica, financeira ou administrativa.

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23 - Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa.

24 - Análises, inclusive de sistemas, exames, pesquisas e informações, coleta e processamento de dados de qualquer natureza.

25 - Contabilidade, auditoria, guarda-livros, técnicos em contabilidade e congêneres.

26 - Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas. 27 - Traduções e interpretações.

28 - Avaliação de bens.

29 - Datilografia, estenografia, expediente, secretaria em geral e congêneres. 30 - Projetos, cálculos e desenhos técnicos de qualquer natureza.

31 - Aerofotogrametria (inclusive interpretação), mapeamento e topografia. 32 - Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de construção civil, de obras hidráulicas e outras obras semelhantes e respectiva engenharia consultiva, inclusive serviços auxiliares ou complementares (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

33 - Demolição.

34 - Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres, (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

35 - Pesquisa, perfuração, cimentação, perfilagem, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo e gás natural.

36 - Florestamento e reflorestamento.

37 - Escoramento e contenção de encostas e serviços congêneres.

38 - Paisagismo, jardinagem e decoração (exceto o fornecimento de mercadorias, que fica sujeito ao ICMS).

39 - Raspagem, calafetação, polimento, lustração de pisos, paredes e divisórias. 40 - Ensino, instrução, treinamento, avaliação de conhecimentos, de qualquer grau ou natureza.

41 - Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres.

42 - Organização de festas e recepções: buffet (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).

43 - Administração de bens e negócios de terceiros e de consórcio.

44 - Administração de fundos mútuos (exceto a realizada por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central).

45 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros e de planos de previdência privada.

46 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos quaisquer (exceto os serviços executados por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central).

47 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos da propriedade industrial, artística ou literária.

48 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de franquia (franchise) e de faturação (factoring) (excetuam-se os serviços prestados por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central).

49 - Agenciamento, organização, promoção e execução de programas de turismo, passeios, excursões, guias de turismo e congêneres.

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50 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis e imovéis não abrangidos nos itens 45, 46, 47 e 48.

51 - Despachantes.

52 - Agentes da propriedade industrial.

53 - Agentes da propriedade artística ou literária. 54 - Leilão.

55 - Regulação de sinistros cobertos por contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos de cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis, prestados por quem não seja o próprio segurado ou companhia de seguros.

56 - Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie (exceto depósitos feitos em instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central).

57 - Guarda e estacionamento de veículos automotores terrestres. 58 - Vigilância ou segurança de pessoas e bens.

59 - Transporte, coleta, remessa ou entrega de bens ou valores, dentro do território do município.

60 - Diversões públicas:

a) cinemas, “taxi dancings” e congêneres;

b) bilhares, boliches, corridas de animais e outros jogos; c) exposições, com cobrança de ingresso;

d) bailes, shows, festivais, recitais e congêneres, inclusive espetáculos que sejam também transmitidos, mediante televisão, ou pelo rádio;

e) jogos eletrônicos;

f) competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação de espectador, inclusive a venda de direitos à transmissão pelo rádio ou pela televisão;

g) execução de música, individualmente ou por conjuntos.

61 - Distribuição e venda de bilhetes de loteria, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios ou prêmios.

62 - Fornecimento de música, mediante transmissão por qualquer processo, para vias públicas ou ambientes fechados (exceto transmissões radiofônicas ou de televisão).

63 - Gravação e distribuição de filmes e vídeo-tapes.

64 - Fonografia ou gravação de sons ou ruídos inclusive trucagem, dublagem e mixagem sonora.

65 - Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução e trucagem.

66 - Produção, para terceiros, mediante ou sem encomenda prévia, de espetáculos, entrevistas e congêneres.

67 - Colocação de tapetes e cortinas, com material fornecido pelo usuário final do serviço.

68 - Lubrificação, limpeza e revisão de máquinas, veículos, aparelhos e equipamentos (exceto o fornecimento de peças e partes, que fica sujeito ao ICMS).

69 - Conserto, restauração, manutenção e conservação de máquinas, veículos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto o fornecimento de peças e partes, que fica sujeito ao ICMS).

70 - Recondicionamento de motores (o valor das peças fornecidas pelo prestador do serviço fica sujeito ao ICMS).

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72 - Recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos não destinados à industrialização ou comercialização.

73 - Lustração de bens móveis quando o serviço for prestado para usuário final do objeto lustrado.

74 - Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, prestados ao usuário final do serviço, exclusivamente com material por ele fornecido.

75 - Montagem industrial, prestada ao usuário final do serviço, exclusivamente com material por ele fornecido.

76 - Cópia ou reprodução, por quaisquer processos, de documentos e outros papéis, plantas ou desenhos.

77 - Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia e fotolitografia.

78 - Colocação de molduras e afins, encadernação, gravação e douração de livros e congêneres.

79 - Locação de bens móveis, inclusive arrendamento mercantil. 80 - Funerais.

81 - Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento.

82 - Tinturaria e lavanderia. 83 - Taxidermia.

84 - Recrutamento, agenciamento, seleção, colocação ou fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive por empregados do prestador do serviço ou por trabalhadores avulsos por ele contratados.

85 - Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários (exceto sua impressão, reprodução ou fabricação).

86 - Veiculação e divulgação de textos, desenhos e outros materiais de publicidade, por qualquer meio (exceto em jornais, periódicos, rádios e televisão).

87 - Serviços portuários, utilização de porto ou aeroporto; atracação; capatazia; armazenagem interna; externa e especial; suprimento de água, serviços acessórios; movimentação de mercadoria fora do cais.

88 - Advogados.

89 - Engenheiros, arquitetos, urbanistas, agrônomos. 90 - Dentistas.

91 - Economistas. 92 - Psicólogos.

93 - Assistentes sociais. 94 - Relações públicas.

95 - Cobranças e recebimentos por conta de terceiros, inclusive direitos autorais, protestos de títulos, sustação de protestos, devolução de títulos não pagos, manutenção de títulos vencidos, fornecimentos de posição de cobrança ou recebimento e outros serviços correlatos da cobrança ou recebimento (este item abrange também os serviços prestados por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central).

96 - Instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central: fornecimento de talão de cheques; emissão de cheques administrativos; transferência de fundos; devolução de cheques; sustação de pagamento de cheques; ordens de pagamento e de créditos, por qualquer meio; emissão e renovação de cartões magnéticos; consultas em terminais eletrônicos; pagamentos por conta de terceiros, inclusive os feitos fora do estabelecimento; elaboração de

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ficha cadastral; aluguel de cofres, fornecimento de segunda via de avisos de lançamento de extrato de contas; emissão de carnês (neste item não está abrangido o ressarcimento, a instituições financeiras, de gastos com portes do Correio, telegramas, telex e teleprocessamento, necessários à prestação dos serviços).

97 - Transporte de natureza estritamente municipal. 98 - (...)

99 - Hospedagem em hotéis, motéis, pensões e congêneres (o valor da alimentação, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao imposto sobre serviços).

100 - Distribuição de bens de terceiros em representação de qualquer natureza. 101 - Exploração de rodovia mediante cobrança de preço dos usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais.

§ 1º - Ficam também sujeitos ao imposto os serviços não impressos nesta lista, mas que, por sua natureza e característica assemelham-se a qualquer um dos que compõem cada item, desde que não constituam hipótese de incidência de tributos federal ou estadual, incompatível com sua cobrança.

§ 2º - Os serviços incluídos na lista ficam sujeitos apenas ao imposto previsto neste artigo, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.

Art. 31 - Considera-se local de prestação do serviço, para efeitos de incidência do imposto:

I – o do estabelecimento prestador ou, na falta de estabelecimento, o do domicílio do prestador;

II – no caso de construção civil, o local onde se efetuar a prestação.

§ 1.º – A existência de estabelecimento prestador é indicada pela conjugação, parcial ou total, dos seguintes elementos:

I – manutenção de pessoal, material máquinas, instrumentos e equipamentos necessários à execução dos serviços;

II – estrutura organizacional ou administrativa; III – inscrição em órgão previdenciário e municipal; IV – registro dos empregados no endereço;

V – permanência ou ânimo de permanecer no local, para exploração econômica de atividade de prestação de serviços exteriorizada através da indicação do endereço em impressos, formulários ou correspondência, contrato de locação do imóvel, propaganda ou publicidade, ou em contas de telefone, de fornecimento de energia elétrica ou água.

§ 2.º - A circunstância de o serviço, por sua natureza, ser executado, habitual ou eventualmente, fora do estabelecimento, não o caracteriza como estabelecimento prestador, para efeitos deste artigo.

Art. 32 - A incidência independe:

I – da existência de estabelecimento fixo;

II – do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas, relativas à atividade, sem prejuízo das cominações cabíveis;

III – do resultado financeiro obtido.

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SEÇÃO II

Do Contribuinte

Art. 33 - O contribuinte do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza é o prestador do serviço.

Parágrafo único – Não são contribuintes os que prestam serviços em relação de emprego, os trabalhadores avulsos previstos no Decreto Federal n° 68.192, de 26 de dezembro de 1968, os diretores e membros de conselho consultivo ou fiscal de sociedades. (NR)

Art. 34 - O imposto é devido, a critério da repartição competente:

I - por quem seja responsável pela execução dos serviços referidos nos itens 31, 32, 33, 34 e 36, da relação constante do artigo 30, incluídos nessa responsabilidade, os serviços auxiliares e complementares e as subempreitadas;

II - pelo subempreiteiro de obra ou serviço referido no inciso anterior e pelo prestador de serviços auxiliares ou complementares, tais como os de encanador, eletricista, carpinteiro, marmorista, serralheiro e outros;

III - pelas pessoas físicas ou jurídicas que se utilizarem de serviços prestados por empresas ou profissionais autônomos, sujeitos à incidência do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza, e não exigirem dos mesmos a comprovação da respectiva inscrição fiscal do Município.

Parágrafo Único - É responsável, solidariamente com o devedor, o proprietário da obra em relação aos serviços de construção civil, referidos nos itens indicados no inciso I deste artigo, que lhe forem prestados sem a documentação fiscal correspondente, ou sem a prova do pagamento do imposto pelo prestador dos serviços.

Art. 35 – Será responsável pela retenção e recolhimento do imposto, mesmo quando incluídos nos regimes de imunidade ou isenção:

I – as empresas seguradoras, pelo imposto devido sobre as comissões das corretoras de seguros;

II – as empresas ou entidades que exploram loterias e outros jogos, inclusive apostas, pelo imposto devido sobre as comissões pagas aos seus agentes, revendedores ou concessionários;

III – a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, pelo imposto devido sobre as comissões pagas aos seus agentes terceirizados;

IV – as empresas concessionárias de serviços públicos pelo imposto devido pelas empresas contratadas;

V – o contratante, quando o prestador de serviços for empresa e não emitir nota fiscal de prestação de serviço ou outro documento permitido, contendo no mínimo, seu nome e número de inscrição no Cadastro Fiscal de Contribuintes;

VI – o contratante quando o serviço for prestado em caráter pessoal e o prestador, profissional autônomo, não apresentar comprovante de inscrição no Cadastro Fiscal de Contribuintes;

VII – o contratante, quando o prestador do serviço alegar e não comprovar imunidade e ou isenção.

§ 1° - A responsabilidade de que trata este artigo será satisfeita mediante o pagamento do imposto retido, calculado sobre o preço do serviço prestado, aplicada a alíquota correspondente à atividade exercida.

§ 2° - A retenção do imposto prevista neste artigo não exclui a responsabilidade por obrigação acessória do prestador de serviço.

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§ 3° - Ainda que não haja retenção do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza – ISSQN, os responsáveis serão obrigados a seu recolhimento.

§ 4° - O contratante dará ao prestador de serviço o recibo de retenção a que se refere este artigo, que lhe servirá de comprovante do pagamento do imposto. (NR)

Art. 36 - A retenção na fonte será regulamentada pelo Executivo.

SEÇÃO III

Da Base de Cálculo e Alíquotas

Art. 37 - O valor do imposto será calculado aplicando-se ao preço do serviço, a alíquota correspondente, na forma da Tabela, anexa, ressalvados os casos previstos nos artigos seguintes.

§ 1.º - A base de cálculo do imposto é o preço do serviço, como tal considerada a receita bruta a ele correspondente, sem nenhuma dedução, excetuados os descontos ou abatimentos concedidos independentemente de qualquer condição.

Art. 38 - Quando se tratar de prestação de serviço sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o imposto será calculado por meio de alíquotas fixas em razão da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, na forma da tabela II, anexa, sem se considerar a importância paga a título de remuneração do próprio trabalho.

§ 1.º - Considera-se prestação de serviço sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte o simples fornecimento de trabalho relativo às atividades compreendidas na relação do artigo 30, por profissional autônomo que não tenha, a seu serviço, empregado da mesma qualificação profissional, ou que execute atividade semelhante a do autônomo.

§ 2.º - Não se considera serviço pessoal do próprio contribuinte o serviço prestado por firmas individuais, nem o que for prestado em caráter permanente, sujeito a normas do tomador, ainda que por trabalhador autônomo.

§ 3.° - O contribuinte não enquadrado neste artigo deverá estabelecer-se como pessoa jurídica.

Art. 39 – No caso de serviço de táxi e transporte escolar, o imposto será calculado por meio de alíquotas fixas, em razão do número de veículos, tanto para pessoa física quanto para jurídica conforme tabela, anexa.

Art. 40 - Quando os serviços a que se referem os itens 1, 4, 8, 25, 52, 88, 89, 90, 91 e 92, da relação do artigo 30, forem prestados por sociedades, estas ficarão sujeitas ao imposto calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviço em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicável.

§ 1.º - Para os fins desse artigo considera-se sociedades profissionais aquelas cujos componentes são pessoas físicas, habilitadas para o exercício da mesma atividade profissional, dentre as especificadas nos itens mencionados no caput deste artigo, e que não explorem mais de uma atividade de prestação de serviços.

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§ 2.º - Nas condições desse artigo, o valor do imposto será calculado pela multiplicação da importância fixada na tabela, anexa, pelo número de profissionais habilitados, sócios, empregados ou não, que prestem serviços em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da Lei aplicável.

§ 3.º - Quando não atendidos os requisitos fixados no caput e no parágrafo 1º deste artigo, o imposto será calculado com base no preço do serviço mediante a aplicação das alíquotas correspondentes fixadas pela tabela, anexa.

Art. 41 - Na prestação de serviços a que se referem os itens 32, 33 e 34 da lista do artigo 30, o imposto será calculado sobre o preço do serviço, deduzidas as parcelas correspondentes ao:

I - valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços; II - valor das subempreitadas já tributadas pelo imposto.

Art. 42 - Sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis, a receita bruta poderá ser arbitrada pelo fisco municipal, levando em consideração:

I – os preços adotados no mercado para a atividade;

II – os recolhimentos feitos em períodos idênticos por outros contribuintes que exerçam a mesma atividade, em condições semelhantes.

Parágrafo Único – Dar-se-á o arbitramento quando:

I - o contribuinte não exibir à fiscalização os elementos necessários a comprovação de sua receita, inclusive nos casos de perda ou extravio dos livros ou documentos fiscais ou contábeis;

II – houver provas de que o contribuinte deixou de emitir o documento fiscal do serviço prestado;

III - houver fundadas suspeitas de que os documentos fiscais ou contábeis não reflitam a receita bruta realizada ou o preço real dos serviços ou quando o declarado for notoriamente inferior ao corrente na praça;

IV - o contribuinte não estiver inscrito no Cadastro Fiscal de Contribuintes; V – ocorrer fraude ou sonegação de dados julgados indispensáveis ao lançamento;

VI – sejam omissas ou não mereçam fé as declarações ou esclarecimentos prestados ou os documentos expedidos pelo contribuinte;

Art. 43 - Na construção civil, quando se tornar difícil a verificação do preço do serviço ou os elementos apresentados forem considerados inidôneos, poderá tal preço ser fixado pela Secretaria Municipal de Finanças, em pauta de valores, considerando o valor do custo unitário básico da construção – CUB – editado mensalmente pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio Grande do Sul, quando então o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza poderá ser cobrado ou retido na fonte, por ocasião da liberação do habite-se, a uma alíquota de 2% (dois por cento) sobre o preço do valor calculado, nos termos em que dispuser o regulamento a ser baixado pelo Executivo.

Art. 44 - Quando o volume ou a modalidade da prestação de serviços aconselhar, a critério do Município, tratamento fiscal mais adequado, o imposto poderá ser calculado por estimativa, com base em dados declarados pelo contribuinte, ou em outros elementos informativos nos termos em que dispuser o regulamento a ser baixado pelo Executivo.

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Art. 45 - A administração poderá, a qualquer tempo e a seu critério, rever ou suspender a aplicação do regime de estimativa.

Art. 46 - A administração notificará os contribuintes do enquadramento no regime de estimativa e do montante do imposto respectivo na forma regulamentar.

Art. 47 - Os contribuintes sujeitos ao regime de estimativa poderão, a critério da autoridade competente, ficar desobrigados da emissão e escrituração da documentação fiscal.

Art. 48 - Quando a natureza do serviço prestado tiver enquadramento em mais de uma alíquota, o imposto será calculado pelo de maior valor, salvo quando o contribuinte discriminar a sua receita, de forma a possibilitar o cálculo pelas alíquotas em que se enquadrar.

Art. 49 - A atividade não prevista na tabela será tributada em conformidade com a atividade que apresentar com ela maior semelhança de características.

SEÇÃO IV Da Inscrição

Art. 50 - O Cadastro Fiscal de Contribuintes - CFC, será formado pelos dados da inscrição e respectivas alterações promovidas pelo sujeito passivo, além dos elementos obtidos pela fiscalização.

Art. 51 - Estão obrigados a inscrição no Cadastro Fiscal de Contribuintes as pessoas físicas ou jurídicas enquadradas no artigo 30 ainda que imunes ou isentas do pagamento do imposto.

Parágrafo Único - A inscrição será feita pelo contribuinte ou seu representante legal antes do início da atividade.

Art. 52 - A inscrição no Cadastro Fiscal de Contribuintes, independe da inscrição no Cadastro de Alvarás.

Art. 53 - Para efeito de inscrição, constituem atividades distintas as que:

I - exercidas no mesmo local, ainda que sujeitas à mesma alíquota, correspondam a diferentes pessoas físicas ou jurídicas;

II - embora exercidas pelo mesmo contribuinte, estejam localizadas em prédios distintos ou locais diversos;

III - estiverem sujeitas a alíquotas fixas e variáveis.

Parágrafo único - Não são considerados locais diversos dois ou mais imóveis contíguos, com comunicação interna, nem em vários pavimentos de um mesmo imóvel.

Art. 54 - Sempre que se alterar o nome, firma, razão ou denominação social, localização ou, ainda, a natureza da atividade e quando esta acarretar enquadramento em alíquotas distintas, deverá ser feita a devida comunicação à Fazenda Municipal, dentro do prazo de 30 (trinta) dias.

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Art. 55 - A cessação da atividade será comunicada no prazo de 30 (trinta) dias, por meio de requerimento.

§ 1.º - Dar-se-á baixa da inscrição após verificada a procedência da comunicação, observado o disposto no caput deste artigo.

§ 2.° - O poder executivo poderá a partir do 3° ano consecutivo do não pagamento dos tributos efetuar a baixa de ofício.

§ 3.º - A baixa da inscrição não importará na dispensa do pagamento dos tributos devidos, inclusive, os que venham a ser apurados mediante revisão dos elementos fiscais e contábeis, pelo agente da Fazenda Municipal.

Art. 56 - A Administração poderá promover de ofício, inscrição, alterações cadastrais ou cancelamento da inscrição, na forma regulamentar, sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis.

SEÇÃO V

Do Lançamento e Recolhimento

Art. 57 - O imposto é lançado com base:

I - nos elementos do Cadastro Fiscal de Contribuintes;

II - nas declarações apresentadas pelo contribuinte, através das guia de recolhimento mensal;

III - em outras declarações, exigidas pela administração.

Art. 58 - O lançamento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, quando calculado mediante fatores que independam do preço do serviço, poderá ser procedido de ofício.

Art. 59 - O imposto devido pelos prestadores de serviços sob a forma de trabalho pessoal, táxis e transporte escolar, será lançado anualmente, pela administração, através das informações constantes no Cadastro Fiscal.

§ 1.º - Para fins deste artigo, considera-se ocorrido o fato gerador do imposto: I - a 1º de janeiro de cada exercício, no tocante aos contribuintes já inscritos no Cadastro Fiscal de Contribuintes, no exercício anterior;

II - na data do início da atividade, relativamente aos contribuintes que vierem a se inscrever no decorrer do exercício.

§ 2.º - O imposto lançado conforme o inciso II do parágrafo 1º, será proporcional a quantos forem os meses do exercício, computado o primeiro.

Art. 60 - O imposto de que trata o artigo anterior poderá ser recolhido em até 3 (três) parcelas, na forma, prazos e condições regulamentares.

Art. 61 - No caso de atividade iniciada antes de ser promovida a inscrição, o lançamento retroagirá ao mês do início.

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Art. 62 - O contribuinte deverá recolher, por guia, nos prazos regulamentares, o imposto correspondente aos serviços prestados em cada mês.

§ 1.º - O órgão arrecadador declarará, na guia, a importância recolhida, fará a necessária autenticação e devolverá uma das vias ao contribuinte, para que a conserve em seu estabelecimento, pelo prazo regulamentar.

§ 2.º - A guia obedecerá a modelo aprovado pelo Município.

§ 3.º - Os recolhimentos serão escriturados pelo sujeito passivo, na forma e condições regulamentares.

Art. 63 - A receita bruta, declarada pelo contribuinte na guia de recolhimento mensal ou declarações regulamentadas pelo poder executivo, será posteriormente revista e complementada, promovendo-se o lançamento aditivo, quando for o caso, sem prejuízo das penalidades cabíveis.

Art. 64 - No caso de atividade tributável com base no preço do serviço, tendo-se em vista as suas peculiaridades, poderão ser adotadas pelo fisco outras formas de lançamento, inclusive com a antecipação do pagamento do imposto por estimativa.

Art. 65 - O recolhimento do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza - ISSQN - por parte das empresas ou a estas equiparadas, que o recolhem em função da receita bruta, deverá ser efetivado até o décimo dia do mês subseqüente à ocorrência do fato gerador.

Art. 66 - A prova de quitação do imposto é indispensável : I – à expedição de “Habite-se”;

II – ao pagamento de serviços contratadas com o Município.

SEÇÃO VI

Livros e Documentos Fiscais

Art. 67 – O contribuinte pessoa jurídica, fica obrigado a manter em cada um dos seus estabelecimentos, obrigados à inscrição, escrita fiscal destinada ao registro dos serviços prestados, ainda que não tributados.

Parágrafo Único - O regulamento estabelecerá os modelos de livros fiscais, a forma e os prazos para sua escrituração podendo, ainda, dispor sobre a dispensa ou a obrigatoriedade de manutenção de determinados livros, tendo em vista a natureza dos serviços ou o ramo de atividade dos estabelecimentos.

Art. 68 - Os livros fiscais não poderão ser retirados do estabelecimento sob pretexto algum, a não ser nos casos expressamente previstos, presumindo-se retirado o livro que não for exibido ao Fisco, quando solicitado.

Art. 69 - Os livros fiscais e comerciais são de exibição obrigatória ao Fisco, devendo ser conservados, por quem deles tiver feito uso, durante o prazo de 5 (cinco) anos, contados do encerramento.

Art. 70 - Por ocasião da prestação do serviço, deverá ser emitida nota fiscal, com as indicações, utilização e autenticação determinadas em regulamento.

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Art. 71 - A impressão de notas fiscais só poderá ser efetuada mediante prévia autorização da repartição municipal competente, atendidas as normas fixadas em regulamento.

Parágrafo Único - Não será autorizado documento fiscal para prestadores de serviços, que exerçam atividades sob a forma de trabalho pessoal.

Art. 72 – Tendo em vista a natureza dos serviços prestados, a autoridade fiscal poderá, por despacho fundamentado, permitir, complementarmente ou em substituição, a adoção de instrumentos ou documentos especiais, necessários a perfeita apuração dos serviços prestados, da receita auferida e do imposto devido.

Art. 73 – Fica autorizado o Poder Executivo a criar ou aceitar documentação simplificada, nos casos do contribuinte de rudimentar organização.

Parágrafo Único - Quando a natureza da operação, ou as condições em que se realizar, tornarem impraticável ou desnecessária a emissão de nota de serviço, a juízo da Fazenda Municipal, poderá ser dispensado o contribuinte das exigências deste artigo, calculando-se o imposto com base na receita estimada ou apurada na forma que for estabelecida em regulamento.

SEÇÃO VII

Declarações Fiscais

Art. 74 - Além da inscrição e respectivas alterações, o contribuinte fica sujeito à apresentação de quaisquer declarações de dados, na forma e nos prazos regulamentares.

Art. 75 - Os contribuintes do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza ficam obrigados a apresentar uma declaração anual de dados, de acordo com o que dispuser o regulamento.

SEÇÃO VIII Dos Acréscimos

Art. 76 - Sem prejuízo das medidas administrativas e judiciais cabíveis, a falta de pagamentos ou retenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS, nos prazos estabelecidos, implicará cobrança dos seguintes acréscimos:

I - recolhimento fora do prazo regulamentar, efetuado antes do início da ação fiscal:

a) 0,5 % ao dia até o limite de 15%

II - recolhimento fora do prazo regulamentar, efetuado após o início da ação fiscal,:

a) multa equivalente a 50% (cinqüenta por cento) do valor do imposto devido e não pago, ou pago a menor, pelo prestador do serviço;

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b) multa equivalente a 50% (cinqüenta por cento) do valor do imposto devido e não pago, ou pago a menor, pelo prestador do serviço, no caso de imposto estimado;

c) multa equivalente a 100% (cem por cento) do valor do imposto devido sobre o total da operação aos que, obrigados à retenção do tributo, deixarem de efetuá-la;

d) multa equivalente a 150% (cento e cinqüenta por cento) do valor do imposto devido sobre o total da operação, aos que deixarem de recolher, no prazo regulamentar, o imposto retido do prestador do serviço;

§ 1.º - Se o autuado reconhecer a procedência do auto de infração, efetuando o pagamento das importâncias exigidas, dentro do prazo para apresentação de defesa, o valor das multas previstas no inciso II, deste artigo, serão reduzidas em 50% (cinqüenta por cento).

§ 2.º - Se o autuado conformar-se com o despacho da autoridade administrativa que indeferir a defesa no todo ou em parte, em 1ª instância, e, efetuar o pagamento das importâncias exigidas, dentro do prazo para interposição de recurso em 2ª instância, o valor das multas previstas no inciso II, deste artigo, serão reduzidas em 25% (vinte e cinco por cento).

§ 3º - O valor das multas previstas nos incisos I e II, deste artigo, serão aplicadas sobre o valor total do imposto corrigido de acordo com a legislação vigente, até a data do recolhimento do imposto ou da lavratura do Auto de Infração.

III - em qualquer caso, incidirão juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, a partir da data imediata ao do vencimento. Será contado como mês completo qualquer fração dele.

Art. 77 - O crédito tributário não pago no seu vencimento será corrigido monetariamente, mediante aplicação de coeficientes de atualização, nos termos da legislação própria.

SEÇÃO IX

Infrações e Penalidades

Art. 78 - As infrações às normas relativas ao imposto sujeitam o infrator às seguintes penalidades:

I - infrações relativas à inscrição e alterações cadastrais:

a) multa de 46 Unidades de Padrão Monetário - UPM, aos que deixarem de efetuar, na forma e prazo regulamentares, a inscrição inicial, as alterações de dados cadastrais ou o encerramento de atividade.

b) multa de 476 Unidades de Padrão Monetário – UPM, aos contribuintes que promoverem alterações de dados cadastrais ou encerramento de atividade, quando ficar evidenciado não terem ocorrido as causas que ensejaram essas modificações cadastrais;

II - infrações relativas aos livros fiscais quando apuradas através de ação fiscal ou denunciadas após o seu início:

a) multa equivalente a 5% (cinco por cento) do valor dos serviços não escriturados, observada a imposição mínima 46 Unidades de Padrão Monetário - UPM, e a máxima de 23.000 Unidades de Padrão Monetário, aos que não possuírem o Livro Registro de Apuração do ISSQN ou, ainda que os possuam, não estejam devidamente escriturados e autenticados, na conformidade das disposições regulamentares; (NR)

b) multa equivalente a 4% (quatro por cento) do valor dos serviços não escriturados, observada a imposição mínima de 46 Unidades de Padrão Monetário - UPM, e a

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máxima de 15.500 Unidades de Padrão Monetário - UPM, aos que, possuindo o Livro Registro de Apuração do ISSQN, devidamente autenticados, não efetuarem a escrituração nos prazos regulamentares; (NR)

c) multa equivalente a 3% (três por cento) do valor dos serviços , observada a imposição mínima de 46 Unidades de Padrão Monetário - UPM, e a máxima de 8.000 Unidades de Padrão Monetário - UPM, aos que, escriturarem, ainda que na forma e prazo regulamentares, o Livro Registro de Apuração do ISSQN não autenticado, na conformidade das disposições regulamentares. (NR)

d) multa equivalente a 5% (cinco por cento) do valor dos serviços, observada a imposição mínima de 330 Unidades de Padrão Monetário - UPM, aos que extraviarem ou inutilizarem livros destinados à escrituração dos serviços prestados; (NR)

e) multa de 750 Unidades de Padrão Monetário - UPM, aos que obrigados a escrituração do Livros Registro de Entradas ou do Livro Registro de Alunos, não os possuírem; (NR)

f) multa de 90 Unidades de Padrão Monetário - UPM, por item, aos que não escriturarem o Livros Registro de Entradas ou o Livro Registro de Alunos ou, ainda que o façam, não estejam autenticados, na conformidade das disposições complementares; (NR)

g) multa de 750 Unidades de Padrão Monetário - UPM, aos que extraviarem ou inutilizarem o Livro Registro de Entradas ou o Livro Registro de Alunos; (NR)

III - Infrações relativas à fraude e adulteração de livros fiscais:

a) multa equivalente a 4% (quatro por cento) do valor dos serviços, observada a imposição mínima de 150 Unidades de Padrão Monetário - UPM.

IV - Infrações relativas a extravio e inutilização de livros fiscais: a) multa de 69 Unidades de Padrão Monetário - UPM, por livro. V - Infrações relativas aos documentos fiscais:

a) multa de 345 Unidades de Padrão Monetário - UPM, por lote impresso, aos que mandarem imprimir, documento fiscal sem a correspondente autorização para impressão;

b) multa de 690 Unidades de Padrão Monetário - UPM, por lote impresso, aos que imprimirem, para si ou para terceiros, documentos fiscais sem a correspondente autorização para impressão;

c) multa equivalente a 5% (cinco por cento) do valor dos serviços, observada a imposição mínima de 322 Unidades de Padrão Monetário - UPM, e a máxima de 4.600 Unidades de Padrão Monetário - UPM, aos que, obrigados ao pagamento do imposto, deixarem de emitir, ou o fizerem com importância diversa do valor do serviço, adulterarem nota fiscal, ou outro documento fiscal previsto em regulamento;

d) multa de 2 Unidades de Padrão Monetário - UPM, por documento fiscal autorizado pelo Município, aos que, obrigados ao pagamento do imposto, extraviarem ou inutilizarem nota fiscal, nota fiscal-fatura ou outro documento fiscal previsto em regulamento;

VI - infrações relativas à ação fiscal: multa de 460 Unidades de Padrão Monetário - UPM, aos que recusarem a exibição de livros ou documentos fiscais, embaraçarem a ação fiscal, ou sonegarem documentos para a apuração do preço dos serviços ou da fixação da estimativa;

VII - infrações relativas às declarações: multa de 92 Unidades de Padrão Monetário - UPM, desde que lei específica não estabeleça outro valor, aos que deixarem de apresentar quaisquer declarações a que obrigados, ou o fizerem com dados inexatos, ou omissão de elementos indispensáveis à apuração do imposto devido, na forma e prazos regulamentares.

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Art. 79 - Na reincidência, a infração será punida com o dobro da penalidade e, a cada reincidência subseqüente, aplicar-se-á multa correspondente à reincidência anterior, acrescida de 20% (vinte por cento) sobre o seu valor.

Parágrafo Único - Entende-se por reincidência, a nova infração, violando a mesma norma tributária, cometida pelo mesmo infrator, dentro do prazo de 5 (cinco) anos, contados da data em que se tornar definitiva a penalidade relativa à infração anterior.

Art. 80 - O pagamento do imposto é sempre devido, independentemente da pena que houver de ser aplicada.

CAPÍTULO III

Do Imposto de Transmissão “Inter-Vivos” de Bens Imóveis

SEÇÃO I

Da Incidência e da Não Incidência

Art. 81 – O Imposto de Transmissão “Inter-Vivos” de Bens Imóveis incide: I - na compra e venda;

II - na dação em pagamento; III - na permuta;

IV - no mandato em causa própria ou com poderes equivalentes para a transmissão de bem imóvel e respectivo substabelecimento, ressalvado o disposto no art. 82, inciso I, desta Lei;

V - na arrematação, a adjudicação e a remissão;

VI - no valor dos imóveis que, na divisão de patrimônio comum ou na partilha, forem distribuídos a um dos cônjuges separados ou divorciados, ao cônjuge supérstite ou a qualquer herdeiro acima da respectiva meação ou quinhão;

VII - no uso, no usufruto e na enfiteute;

VIII - na cessão de direitos do arrematante ou adjudicatário, depois de assinado o auto de arrematação ou adjudicação;

IX - na cessão de direitos decorrentes de compromisso de compra e venda; X - na cessão de direitos à sucessão;

XI - na cessão de benfeitorias e construções em terreno compromissado à venda ou alheio;

XII - todos os demais atos onerosos translativos de imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis.

Art. 82 - O Imposto de Transmissão “Inter-Vivos” de Bens Imóveis não incide: I - no mandato em causa própria ou com poderes equivalentes a substabelecimento, quando outorgado para o mandatário receber escritura definitiva do imóvel;

II - na desincorporação dos bens ou dos direitos anteriormente transmitidos ao patrimônio de pessoa jurídica, em realização de capital, quando reverterem aos primitivos alienantes;

III - na transmissão ao alienante anterior, em razão de desfazimento da alienação condicional ou com pacto de melhor comissório, pelo não cumprimento da condição ou pela falta de pagamento do preço;

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IV - na retrovenda e na volta dos bens ao domínio do alienante em razão da compra e venda com pacto de melhor comprador;

V - na usucapião;

VI - na extinção de condomínio, sobre o valor que não exceder ao da quota-parte de cada condômino;

VII - na transmissão de direitos possessórios; VIII - na promessa de compra e venda;

IX - na incorporação de bens ou de direitos a eles relativos, ao patrimônio da pessoa jurídica, para integralização de cota de capital;

X - na transmissão de bens imóveis ou de direitos a eles relativos, decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica.

§ 1º - O disposto no inciso II, deste artigo, somente tem aplicação se os primitivos alienantes receberem os mesmos bens ou direitos em pagamento de sua participação, total ou parcial, no capital social da pessoa jurídica.

§ 2º - As disposições dos incisos IX e X deste artigo não se aplicam quando a pessoa jurídica adquirente tenha como atividade preponderante a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil.

§ 3º - Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida no parágrafo anterior, quando mais de 50% (cinqüenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos 2 (dois) anos seguintes à aquisição, decorrer de vendas, administração ou cessão de direitos à aquisição de imóveis.

§ 4º - Verificada a preponderência a que se referem os parágrafos anteriores, tornar-se-á devido o imposto nos termos da lei vigente à data da aquisição e sobre o valor atualizado do imóvel ou dos direitos sobre eles.

SEÇÃO II Do Fato Gerador

Art. 83 - Imposto Sobre a Transmissão “Inter-Vivos”, por ato oneroso, de bens imóveis e de direitos reais sobre eles tem como fato gerador:

I - a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por natureza ou acessão física, como definidos na lei civil;

II - a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia e as servidões;

III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos itens anteriores. Art. 84 - Considera-se ocorrido o fato gerador:

I - na adjudicação e na arrematação, na data da assinatura do respectivo auto; II - na adjudicação sujeita a licitação e na adjudicação compulsória, nada data em que transitar em julgado a sentença adjudicatória;

III - na dissolução da sociedade conjugal, relativamente ao que exceder à meação, na data em que transitar em julgado a sentença que homologar ou decidir a partilha;

IV - no usufruto de imóvel, decretado pelo Juiz da Execução, na data em que transitar em julgado a sentença que o constituir;

V - na extinção de usufruto, na data em que ocorrer o fato ou ato jurídico determinante da consolidação da propriedade na pessoa do nú-proprietário;

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VII - na data da formalização do ato ou negócio jurídico: a) na compra e venda pura ou condicional;

b) na dação em pagamento;

c) no mandato em causa própria e seus substabelecimentos; d) na permuta;

e) na cessão de contrato de promessa de compra e venda; f) na transmissão do domínio útil;

g) na instituição de usufruto convencional;

h) nas demais transmissões de bens imóveis ou de direitos reais sobre os mesmos, não previstas nas alíneas anteriores, incluídas a cessão de direitos à aquisição.

Parágrafo Único - Na dissolução da sociedade conjugal, o excesso de meação, para fins do imposto, é o valor em bens imóveis, incluído no quinhão de um dos cônjuges, que ultrapasse 50% (cinqüenta por cento) do total partilhável.

Art. 85 - Consideram-se bens imóveis para fins de imposto:

I - o solo com sua superfície, os seus acessórios e adjacências naturais, compreendendo as árvores e os frutos pendentes, o espaço aéreo e o subsolo;

II - tudo quanto o homem incorporar permanentemente ao solo, como as construções e a semente lançada à terra, de modo que não se possa retirar sem destruição, modificação, fratura ou dano.

SEÇÃO III Do Contribuinte

Art. 86 - Contribuinte do imposto é: I - nas cessões de direito, o cedente;

II - na permuta, cada um dos permutantes em relação ao imóvel ou ao direito adquirido;

III - nas demais transmissões, o adquirente do imóvel ou do direito transmitido.

SEÇÃO IV

Da Base de Cálculo e Alíquotas

Art. 87 - A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel objeto da transmissão ou da cessão de direitos reais a ele relativos.

Art. 88 - Poderá ser procedida a avaliação dos bens imóveis ou dos direitos reais a eles relativos, a pedido do contribuinte ou de ofício, quando serão considerados, dentre outros elementos:

I - os valores correspondentes as transações de bens da mesma natureza no mercado imobiliário;

II - os valores de cadastro;

III - a declaração do contribuinte na guia de imposto;

IV - as características do imóvel como forma, dimensões, tipo, utilização, localização, estado de conservação, custo unitário de construção, e infraestrutura urbana;

Referências

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