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Clipping de notícias. Recife, 05 de outubro de 2016.

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04/10/2016

'A gente pescava de rede, hoje é difícil até o

barco passar', diz pescador

Rio São Francisco faz aniversário de descobrimento nesta

terça-feira (4). Data traz alerta para perda de água no

volume total, que já chega a 30%.

Embarcação de pescador passa com dificuldade em trechos do Rio São Francisco (Foto: Reprodução/ TV Grande Rio)

O Rio São Francisco faz aniversário de descobrimento nesta terça-feira (4). Com o nível bastante baixo, a data não gera celebração, mas traz um importante alerta. Os pescadores e ribeirinhos já sentem os efeitos da longa estiagem e da degradação. De acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), de 1993 a 2013, nos períodos mais secos, o rio teve quase 30% de perda de água no volume total, sendo um dos rios que mais perdeu água na America Latina.

O Rio São Francisco tem 515 anos e foi descoberto no dia 4 de outubro de 1501 pelos viajantes Américo Vespúcio e André Gonçalves. O pescador Tadeu Reis pesca há 50 anos pelas suas águas e nunca imaginou que poderia presenciar uma situação como a de agora. “É muito difícil da gente ver, porque antes a gente pescava de rede. Hoje, é difícil até a embarcação passar. Se continuar dessa forma, eu acho que daqui há uns cinco anos, não temos mais como navegar e nem pescar”, conta.

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Em alguns pontos do Rio São Francisco está tão raso que as vacas conseguem pastar (Foto: Reprodução/ TV Grande Rio)

Ao navegar nas águas do rio, no trecho de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, é possível encontrar pontos tão rasos, que as vacas conseguem chegar no local para pastar. Os pescadores contam que há aproximadamente três anos, é possível avistar também pedras que estavam submersas. Existem ainda trechos do rio, em que água baixou tanto, que aos fins de semana, as pessoas vão para fazer churrasco, beber e jogar futebol, e, muitas vezes, deixando lixo.

O ecólogo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Lúcio alberto Pereira, explica que o nível abaixo acontece em razão da ausência de chuvas. “No Rio São Francisco a parte alta e média é onde ocorre as principais chuvas, e, consequentemente, essa água vai passar por aqui. Em função da Barragem de Sobradinho, o rio perde a capacidade de transporte do sedimento, Quando ele chega numa parte com menos velocidade de água, ele começa a se depositar, é um processo natural que ocorre, mas pode ser potencializado com o uso e a ocupação do solo, o manejo errado do solo, que após um evento de chuva ou irrigação errada, a tendência é depositar cada vez mais sedimentos. É a formação de bancos de areia".

Pesquisadores da Embrapa saem de barco para fazer coletas da água do Rio São Francisco (Foto: Reprodução/ TV Grande Rio)

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Há também uma preocupação com a qualidade da água do Rio São Francisco. Por isso a cada dois meses, pesquisadores da Embrapa saem de barco para fazer coletas. O objetivo é saber se a água pode continuar sendo utilizada pelo homem. Os equipamentos são modernos e conseguem medir a profundidade, temperatura, salinidade, transparência, acidez, e a quantidade de oxigênio. O material é analisado minuciosamente em laboratório.

A analista de água da Embrapa, a química Jacqueline Souza, revela que as análises comprovam que água é apropriada para o consumo humano. “Os resultados ainda estão demonstrando que a água do rio está propícia para o banho e lazer, mas nós precisamos iniciar o cuidado, principalmente, no descarte dos esgotos. Nos pontos onde o esgoto é descartado diretamente no rio já começamos a encontrar valores fora dos parâmetros. E que já começam a nos mostrar esse início de uma possível poluição. Então, nós precisamos começar a ter cuidado com o nosso São Francisco”, destaca.

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05/10/2016

Uma oportunidade para aumentar a renda dos

produtores de banana

A ideia é investir no plantio e produção da banana Pelipita, que pode ser uma ótima opção para incrementar a renda de pequenos produtores de várias regiões, e principalmente da região Norte. Há interesse da agroindústria em produzir um petisco do tipo chips, muito usado com esse tipo de banana, mas que as indústrias não tem encontrado no campo produção quantidade suficiente do fruto.

Essa oportunidade de investimento já com precisão certa de um bom retorno é apresentada pelo projeto Banana Pelipita: Alternativa para agricultores familiares do Estado do Amazonas na diversificação e agregação de valor na cadeia produtiva de plátanos para chips, liderado pela Embrapa Amazônia Ocidental (AM).

Resistente às principais doenças da bananeira e apropriada para processamento de petiscos do tipo chips, a banana Pelipita, segundo a pesquisadora da Embrapa Mirza Carla Normando Pereira reúne qualidades superiores à banana Pacovan ou D’angola, apesar de sua aparência pouco atrativa, e que poderá atender à demanda da agroindústria para esse fim. Além da resistência às principais doenças da bananeira e da qualidade dos frutos, a Pelipita pode atingir produtividade entre 27 toneladas a 38,5 toneladas/ano; ou seja, pelo menos 50% superior à banana Pacovan ou D’angola, sempre que cultivada adequadamente.

Os frutos apresentam vantagens em relação aos da banana D’angola ou Pacovan, tais como 650% mais fibra e 625% menos gordura na polpa, o que lhes confere melhor digestibilidade e maior rendimento industrial, quando empregados na fabricação de farinha e banana chips.

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Apesar de apresentar essa série de vantagens, a Pelipita não caiu no gosto dos produtores amazonenses, devido à aparência semelhante à banana Sapo, uma espécie que apresenta casca escura. Mas, por outro lado, possui outras vantagens em relação à banana Pacovan: é rica em fibras e quando frita apresenta maior crocância, não encharca, tem coloração alaranjada e sabor muito próximo ao da Pacovan. Essas qualidades fazem com que ela seja apropriada para produção um pouco mais sofisticada: a de bananas chips, e pode ser exportada nesse formato que agrega valor e pode incrementar a renda do pequeno produtor.

Desenvolvida em 2004 a partir de uma espécie peruana, a cultivar Pelipita foi fruto do trabalho de especialistas da Embrapa Amazônia Ocidental e Embrapa Mandioca e Fruticultura (BA). O intuito foi apresentar uma alternativa à banana Pacovan, muito suscetível às doenças sigatoka-negra, sigatoka-amarela e mal-do-panamá. Assim como a Pacovan, a Pelipita é apropriada para ser consumida na forma cozida ou frita e compor pratos como mingaus ou doces.

Uma importante característica desejável na produção de alimentos desidratados, nos quais é incluída a batata chips, mandioca chips, banana chips, entre outros, é a crocância, e a textura é o atributo sensorial que mais influencia na qualidade dos produtos processados. Conforme Mirza, na cultivar Pelipita, o teor de umidade, menor que o da cultivar Pacovan, torna ainda mais interessante seu uso como alternativa ao agronegócio da produção de chips de banana. O teor de umidade obtido na farinha dessa cultivar é de 9,58%, enquanto da tradicional Pacovan é 10,10%.

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05/10/2016

A história da pimenta pelo mundo

As pimentas do gênero Capsicum, as mais ardidas, ganharam destaque na culinária de países como o México, Índia, Tailândia e Coreia. Isso foi possível porque, na ocasião do descobrimento da América, as espécies cruzaram o oceano Atlântico a bordo de navios dos exploradores europeus que ficaram encantados com o potencial da pimenta como condimento.

Por volta do século XVI, o cultivo já havia se propagado pela Ásia e pela África e, hoje, mais de 500 anos depois, a pimenta faz essa mesma rota, mas, dessa vez, no âmbito de projetos de cooperação técnica da plataforma MarketPlace de Inovação Agropecuária. Os projetos também pretendem promover o uso de cultivares brasileiras de Capsicum para fortalecer a cadeia produtiva local do ponto de vista da produtividade e da qualidade da semente para os próximos plantios. “A ideia é construir uma abordagem participativa entre técnicos e agricultores para promover a sustentabilidade do setor e treinar esses profissionais para o aperfeiçoamento do sistema de produção da cultura”, assinala a pesquisadora Claudia Ribeiro, da Embrapa Hortaliça.

Referências

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