• Nenhum resultado encontrado

BODE GAIATO: VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS DO NORDESTE PARA O MUNDO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "BODE GAIATO: VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS DO NORDESTE PARA O MUNDO"

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

BODE GAIATO: VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS DO NORDESTE

PARA O MUNDO

Silva, José Hailton Miguel da1; Alencar, Ricardo Borges2, Pompeu, Amélia Mattos3; Costa, Valeska Gabriela Bahia da 4

1Pontifícia Universidade Católica - nailtov@hotmail.com; 2Pontifícia Universidade Católica -

deputy-ccci@puc-rio.br; 3 Faculdade da Região dos Lagos - amelia.professoradeespanhol@gmail.com; 4Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Macaé - profvaleskacosta@gmail.com

RESUMO

As manifestações linguísticas ao serem observadas não se revelam de maneira homogênea. Assim, ocorrem variações de acordo com a região geográfica, sexo, idade, escolaridade, condição social, nível de escolaridade entre outros. O estudo teve como objetivo apresentar estruturas linguísticas escritas, utilizadas na rede social, facebook com fanpage do “Bode Gaiato”, na qual se percebe que a escolha linguística às vezes não é compreendida para as pessoas que não fazem parte daquele grupo social. Adotou-se a metodologia de análise dos diálogos divulgados na rede social, quanto à linguística adotada. Percebe-se dessa forma que se faz necessário o uso de um dicionário com termos populares para conseguir entender o que o autor está querendo transmitir, pois no dicionário formal tais termos não são vislumbrados. Com isso, a linguagem dos brasileiros não é absolutamente idêntica, apresentando mais de um ponto de variação. O resultado dessas observações mostrará que o português brasileiro é uma língua heterogênea desde seu ponto de vista falado como o escrito.

Palavras Chave: Representação Cultural. Regionalismo. Mídias Sociais. INTRODUÇÃO

Nas diversas situações sociais de interação verbal, pode-se observar que as manifestações linguísticas usadas pelos interlocutores demonstram que a língua não se revela de maneira uniforme. Assim, uma língua pode apresentar variações de acordo com a região geográfica e outros aspectos como: sexo, idade, escolaridade, condição social, nível de escolaridade entre outros.

A linguagem dos brasileiros não é absolutamente idêntica, apresenta mais de um ponto de variação. O resultado dessas observações mostra que o português falado no Brasil é uma língua que apresenta características heterogêneas, tanto no uso falado como no escrito.

(2)

De todas as variedades do português, a variedade geográfica é mais perceptível. Quando começamos a conversar com alguém, logo percebemos se esse interlocutor é ou não originário de nossa região. No Brasil, as diferenças assim notadas, tanto no discurso oral como no escrito, geralmente não dificultam a intercomunicação, mas podem levar à incompreensão, quando há uma escolha léxica específica – oral ou escrita.

Na percepção de Souza, Rodrigues (2014), a representação da identidade do nordestino indicado nos discursos da comunidade online “Bode Gaiato” é produzida por um emaranhado método de expressão da mídia digital. Portanto, pode-se dizer que a comunidade virtual “Bode Gaiato” é uma representação da cultura nordestina, isso implica então dizer que são expressos, por meio dela, os aspectos sociais, os culturais e as noções de pertencimento através de representações simbólicas dos hábitos, costumes ou linguagem dessa região.

Toda variação linguística existente no país merece e deve ser estudada, pois faz parte da cultura do povo brasileiro, composto por grande diversidade, inclusive na linguagem, que é composta por diversos fatores - culturais, sociais, entre outros - que formam a nação brasileira. Torna-se relevante saber que os sotaques se caracterizam por traços segmentais e por traços suprassegmentais. Os traços segmentais se referem à pronúncia características dos sons da língua, como as vogais abertas dos falantes nordestinos. Os traços suprassegmentais têm a ver com a prosódia, isto é, com fatores de entoação, duração que serão refletidos muitas vezes na escrita, formal ou informal.

Este estudo tem por objetivo apresentar estruturas linguísticas escritas, utilizadas na rede social, facebook com fanpage do “Bode Gaiato”, nas quais se percebe que a escolha linguística às vezes não é compreendida para as pessoas que não fazem parte daquele grupo social.

PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS

A pesquisa é compreendida como exploratória e descritiva. Para Prodanov, Freitas, (2013, p. 52), a pesquisa exploratória “tem como finalidade proporcionar mais informações sobre o assunto, análise de exemplos que estimulem a compreensão”.

(3)

Sobre a pesquisa descritiva “visa a descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis” (PRODANOV, FREITAS, 2013, p. 52).

Esta pesquisa se realizou através de pesquisa bibliográfica, que na opinião de Prodanov, Freitas, (2013, p. 54), é quando a mesma é elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, revistas, publicações em periódicos, monografias, dissertações, teses, entre outros com o objetivo de colocar o pesquisador em contato direto com todo material já escrito sobre o assunto.

Utilizou-se também como dados secundários, publicações na página do Facebook “Bode Gaiato” e uma entrevista do criador, ao programa Esquenta, apresentado pela Regina Casé, na Rede Globo de Televisão.

Diante da natureza do problema pesquisado e dos objetivos que se pretende atingir, os dados foram tratados ou ordenados para fins de interpretação lógica, e a pesquisa foi realizada de forma qualitativa, submetendo-se a um processo de análise teórica baseada nos marcos teóricos conceituais de estudiosos do tema.

BODE GAIATO: REPRESENTAÇÃO CULTURAL DO NORDESTE

O programa “Esquenta” aborda vários aspectos da cultura brasileira desde a música, dança, comidas e acompanhando isso vem as variações linguísticas. Apesar das diferenças de pronúncia e da escolha de palavras que diferem cada região do Brasil, são poucos os estudos sobre essas características. A apresentadora sugeriu, durante o programa, um tradutor para as falas apresentadas. A beleza e a riqueza do português brasileiro, não podem ser consideradas apenas como uma unidade idealizada, mas como uma obra de arte multifacetada e inacabada pelos seus usuários.

O fenômeno Bode Gaiato é tamanho que o Programa Esquenta (http://globotv.globo.com/rede-globo/esquenta), convidou o criador para falar sobre a página, como também sobre os personagens, as expressões entre outros aspectos, da rede social facebook que faz tanto sucesso, a seguir tem-se a transcrição dessa participação que foi publicada em: 15/09/2013.

(4)

Regina Casé: O bode gaiato vem que vem, que vem com tudo. (Música)

Regina Casé: Esse é Breno Melo, criador do Bode gaiato. Barulho pra ele. (aplausos) Regina: Gente, o Bode gaiato é um dos maiores fenômenos da internet. O bode tem

mais ou menos dois milhões de seguidores nas redes sociais. Vamos ver aqui.

Breno: Ler um diálogo do site:

Bode gaiato: Oxe mainha, esse sapato que a senhora comprou tá muito grande. (risos) Mãe: Que que tem! Quando você crescer não vai precisar comprar outro.

Bode gaiato: Armaria, naum

Breno: As mães piranguera né! Compra uma sapato grande pro menino pra durar pro

resto da vida pra não comprar outro depois né.

Regina Casé: Bom! Deveria ter um tradutor né. Breno da onde que saiu essa ideia? Bruno: Eu pensei em criar um personagem nordestino e ninguém né e ninguém melhor

do que um bode pra fazer isso.

Regina Casé: Hoje, ele veio? Bruno: Vem cá

Regina Casé: Ele quis vir hoje. Bruno: Vem cá Juninho

Regina Casé: Junhinho veio

Amigo de Bruno: Em carne e osso, pêlo e chifre. Regina Casé: Palma pra o Juninho que veio. Amigo de Bruno: Vem, Juninho pode vir.

Amigo de Bruno: Ele fala igual a Anita: Marivlhoooooosa. Paula Fernandes: Eu adoro.

Regina Casé: Adora? Paula Fernandes: Adoro!

Regina Casé: Pode vim, pega ele que ele tá com vergonha. Breno: Fale com o povo rapaz!

Paula Fernandes: Gente, mas ele é muito bonitinho. Regina Casé: Breno, da onde ...

(5)

Paula Fernandes: Como que é o nome dele? Breno: Juninho.

Regina Casé: Juninho.

Paula Fernandes: Diga a ele que... Juninho mééééé. Entendi. Vou voltar pro meu

lugar.

Regina: Oi Juninho, é, é Tudo bem, Juninho? Aqui é o esquenta, fica calmo tá. Tem

algum nordestino aqui na plateia? Vem aqui me ajudar. Explica pra gente o que significa: “zulivi”.

Nordestino: “Zulivi” é o resumo de “Deus o livre”, “Deus me livre disso” agente

Dezulivi. O nordestino ...

Regina Casé: “Deus zulive”

Breno: O matuto fala muito apressado né, sai engolindo as palavras. Regina Casé: O Juninho sofre muito pra mudar de estilo?

Breno: Ele, por exemplo, fez um cabelo assim igual ao meu, foi passar pela mãe a mãe:

êpa! Esse cabelo de maloquero não! Mandou rapá a cabeça do bichinho. Juninho que ser boyzinho e a mãe dele fica embasando né.

Regina Casé: Você....

Amigo de Breno: Embasando que dizer empatar, não deixar. Regina Casé: Alguém aqui fala boyzinho ou boyzinha?

Amigo do Breno: Regina, o pessoal de Natal fala muito é como. É como você se

comunica: Ah! Eu peguei uma boyzinha na noite de ontem.

Regina Casé: Gente, eu acho isso incrível. Boy é o menino e a menina e a boyzinha. Bruno: Era pra ser girlzinha.

Regina Casé: Fosse girlzinha tudo bem e o que é o “aremaria mainha”?

Breno: “aremaria mainha” é uma é, expressão contrária de “Ave Maria”, por exemplo:

se mainha deixe eu sair de casa hoje, vou ali pum forró ali, massa. Ela fez: Vai não. Eu digo: aremaria mainha nam, deixa eu ir.

Regina Casé: “Aremaria nam” Breno: “Aremaria nam”

(6)

Regina Casé: Eu quero a plateia toda falando junto: “Aremaria mainha nam”. Um, dois

e três e

Plateia: “Aremaria mainha nam” Breno: (Risos)

Regina Casé: Mandaram bem Bruno: ah! ê!

Regina Casé: Muito barulho pro bode, pro Breno e pra vocês todos. Juninho, veleu viu! Breno: Vamos Juninho

Regina Casé: Brigada Juninho

Amigo de Breno: Brigado a você Reginaaaaa!

Percebe-se que todo o diálogo expresso pelos personagens do “Bode Gaiato”, são regionalizados e carregados de humor, e esse fato tem conquistado vários seguidores, sejam eles nordestinos ou não. A seguir têm-se algumas dessas figuras expostas na página do “Bode Gaiato”, que retratam ainda a realidade vivenciada por populações que mantém a cultura herdada, e não se passa a copiar as forma de expressões quer seja falada, escrita ou vivenciada.

FIGURA 1 – Representações de crenças supersticiosas

FONTE: https://facebook.com/ObodeGaiato. Acesso em 02 nov. 2014.

Na figura 1, tem-se as representação de crenças nordestinas supersticiosas, a crença é tudo aquilo que uma pessoa acredita que é verdade. O Santo Antôin (Santo

(7)

Antônio) é um santo considerado casamenteiro; painho (pai) e a expressão ... fui

dormir de couro quente, que significa que recebeu um castigo por parte do seu

genitor. Outra frase é Num (não) varre meus pé não, que eu quero me casar ainda visse (viste), Armaria (Ave Maria). São expressões ou variações linguísticas utilizadas pelos nordestinos em situações do cotidiano. Na forma verbal “viste” o emissor está centrado em si mesmo, tratando de suas emoções e sensações. Retratando a realidade do seu ponto de vista subjetivo. Na concepção, de Maia, Souza, Nobre, (2013), a página na mídia social Facebook “Bode Gaiato”, utiliza palavras, frases e situações comuns do nordestino. A referida página resgata e valoriza a cultura local, além de gerar uma forte identificação entre aqueles que a seguem que são diretamente ou indiretamente participantes dentro ou fora do espaço físico da comunidade linguística.

FIGURA 2 – Cotidiano

FONTE: https://facebook.com/ObodeGaiato. Acesso em 02 nov. 2014.

No diálogo citado acima, Figura 2, percebe-se que são usadas várias expressões como: Tu (O pronome “tu” é utilizado no nordeste em contextos informais com o verbo na 3ª pessoa do singular, ôxe (expressão de estranheza – contração do oxente (ô gente)),

armaria (Ave Maria) é uma forma de interjeição serve tanto para aspectos positivos

e/ou negativos no processo de interlocução, mai (mais). neste caso serve de intensificador de negação juntamente com a palavra “não”. São expressões vastamente

(8)

utilizadas por nordestinos ao expressarem situações do dia a dia, principalmente em cidades mais interioranas. E essas expressões muitas vezes são estranhas até para nordestinos que utilizam em seu cotidiano a linguagem mais formal, distanciada da língua falada em zonas rurais.

As expressões utilizadas na figura 2, como Puliça (Polícia) Emergença (emergência) Nega (mulher/garota), a utilização de frases sem a devida concordância, como por exemplo tem duas nega (têm duas negras), são colocadas no site para transmitir humor no modo de falar de um povo simples, que utiliza a linguagem popular, que o caracteriza e também o termo “nega” não é utilizado de forma pejorativa, geralmente esta forma tem valor emotivo positivo dependendo do contexto.

Uma das características da fanpage do “Bode gaiato” no Facebook é o fato de se promover o humor através de acontecimentos da vida cotidiana. Na concepção de Sousa, Rodrigues, (2014), os discursos pronunciados nos sites de redes sociais têm fundamentação no real, no cotidiano e nas experiências vivenciadas. Nota-se que muitos brasileiros têm dificuldades para entender o que está sendo dito nos diálogos; nesse caso, faz-se necessária a utilização de dicionários informais que contenham termos peculiares à cultura à qual se refere a página do facebook.

FIGURA 3 – Pães e coletivo

(9)

O ditado na Figura 3, Vixe vem do (virgem) de Virgem Maria, por ser um povo católico, o nordestino utiliza muito essa expressão. Outra gíria é Mingula contração de "Me engula", geralmente é utilizada para pedir para alguém parar de ter encher a paciência. Na outra figura tem-se a expressão Mundiça (pessoa de baixo nível). Nota-se que as palavras são escritas como realmente são faladas, e isso nos dá a ideia de que nesse ambiente rico culturalmente falando, muitas pessoas podem falar utilizando gírias, mas no momento da escrita fazê-la corretamente.

FIGURA 4 – As pregas de Odete e menino Maluvido

FONTE: https://facebook.com/ObodeGaiato. Acesso em 02 nov. 2014.

A palavra “fedorenta” na figura 4, pode está relacionada à pessoa ruim, chata e/ou até mesmo o real significado da palavra “pessoa que apresenta mau cheiro”; as pregas

de Odete refere-se à pessoa arrogante. De acordo com Lima (2010, p. 47), as culturas

são “feitas de práticas e de crenças educativas, religiosas, alimentares, artísticas e lúdicas”. Em relação à página do “Bode Gaiato”. O ditado menino Maluvido (pessoa teimosa), Figura 4, é muito utilizado e vem “do mau ouvido”, ou seja, “que não escuta”, é a forma que as pessoas encontram para reduzir as palavras e tomam uma dimensão tamanha que passa de geração a geração, tornando-se cada dia uma característica de um povo.

(10)

FIGURA 5 – Ajeita a boizinha e som fulero

FONTE: https://facebook.com/ObodeGaiato. Acesso em 02 nov. 2014.

Na Figura 5, Véi (referencia com quem está se conversando – amigo, irmão...),

Boizinha (mulher, garota). A palavra boizinha, deriva da palavra em inglês boy (rapaz)

que os jovens passaram a chamar com as meninas boizinha em vez de girl (garota). Entre os jovens do sexo masculino é muito comum se tratarem cordialmente, através da expressão macho (amigo, cara), outras variações linguística encontrada no diálogo são: fulero (fraco, ruim) fi (filho), da um grau (arrumar), foda (quer expressar que são bons), mermo (mesmo), caixa de abelha (alusão ao som que está com barulho). Essa e outras são expressões utilizadas pelos jovens, como também por idosos em suas rodas de conversa, nos encontros com amigos, ficando difícil de interpretar a conversa para quem não faz parte dessa realidade ou conhece a cultura nordestina, fazendo-se necessário o uso de dicionários que contenham termos populares, pois em dicionários de linguagem formal não é possível encontrar tais termos.

Dessa forma, encontram-se cada vez mais páginas de sucesso no Facebook, por exemplo, mostrando a cultura e a identidade nordestina, fazendo uso do humor para representar situações que se remetem ao cotidiano e à memória coletiva regional.

Por outro lado, a identidade acaba se tornando foco de estudos e análises, no sentido de entender como, em uma estrada com tantas encruzilhadas, um indivíduo opta por trilhar determinado caminho e construir, assim, a sua própria identidade. Segundo Maia et al., (2014), como resultado, menciona que as piadas e brincadeiras das

(11)

postagens aliada ao visual tosco atraem um grande número de pessoas, especialmente os nordestinos que se identificam com as cenas retratadas, em virtude do humor e da nostalgia, elementos que resgatam o imaginário da cultura nordestina vivida especialmente durante a infância.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As variações linguísticas existentes no Brasil são oriundas da mistura de povos que forma essa população com características bastante peculiares e que merecem atenção e respeito, pois as formas de expressões verbais ou não verbais torna esse país ainda mais especial e culturalmente falando muito rico.

O Brasil é dividido por região e cada uma apresenta seus especificações quando a variação linguística, e essa, é influenciada por fatores, sociais, culturais, econômicos, entre outros. O Nordeste, do país, é uma região rica culturalmente, e sua população se expressa de maneiras bem peculiar e muitas vezes de maneira engraçada nas situações do dia a dia.

As redes sociais são responsáveis por aproximar públicos diferentes, mas que se aproximam virtualmente, por se identificarem com as ideias que são publicadas. O Facebook é um exemplo de rede social que conquistou vários usuários que por sua vez aglomeram amigos e seguidores que compartilham opiniões.

Para quem não é nordestino, ou ainda é, mas não faz utilização dessa linguagem bem característica de cidades do interior, de zonas rurais, onde não há a preocupação com a formalidade da língua, fica difícil. Portanto, recorrer a um dicionário formal, não vai ajudar, o ideal seria utilizar um dicionário informal com termos próprio da região e que deveria ser considerado e inserido no dicionário que tem uma utilização mais ampla.

REFERÊNCIAS

LIMA, Maria Érica de Oliveira. Mídia Regional: indústria, mercado e cultura. Natal, RN: EDUFRN – Editora da UFRN, 2010.

(12)

MAIA, Laís Farias; SOUZA, Élmano Ricarte de Azevêdo; NOBRE, Itamar de Morais. A Identidade Cultural Nordestina em “Bode Gaiato” Revista Comunicação Cultura e

Sociedade. n.02, vol. 2, ed.Jan-Jun , ano 2013.

MAIA, Andréa Karinne Albuquerque. et al. Humor e nostalgia: o imaginário popular da cultura nordestina no perfil do Bode Gaiato. Revista Temática. Ano X, n. 04 – Abril/2014 - ISSN 1807-8931 Disponível em: http://periodicos.ufpb.br/ojs2/ index.php/temática>. Acesso em: 10 out 2014.

PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar de. Metodologia do trabalho

científico recurso eletrônico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. – 2. ed. – Novo Hamburgo: Feevale, 2013.

SOUSA, Laís Coelho de. RODRIGUES, Adriana Alves. A representação cultural do

Nordeste nas redes sociais: uma análise da fanpage “Bode Gaiato”. Ano X, n. 07 –

Julho/2014 - NAMID/UFPB – Disponível em: http://periodicos.ufpb.br/ojs2/ index.php/tematica>. Acesso em: 02 out. de 2014.

http://globotv.globo.com/rede-globo/esquenta/v/fenomeno-na-internet-breno-fala-sobre-o-sucesso-bode-gaiato/2834855/ Data da exibição: PUBLICADO EM 15/09/2013.

Referências

Documentos relacionados