RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS REFERENTES AO 1º TRIMESTRE DE 2009

(1)

INFORMAÇÃO PRIVILEGIADA

MARTIFER SGPS, SA

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS REFERENTES AO 1º TRIMESTRE

DE 2009

IFRS / NÃO AUDITADAS

Martifer, SGPS, S.A.

Sociedade Aberta

Sede: Zona Industrial de Oliveira de Frades, freguesia e concelho de Oliveira de Frades Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Oliveira de Frades sob o número único de matrícula e de Identificação Fiscal 505 127 261

(2)

MARTIFER SGPS, SA – RELATÓRIO INTERCALAR – MARÇO 2009 2

RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO INTERCALAR PARA O PERÍODO TERMINADO A

31 DE MARÇO DE 2009

DESTAQUES

 Crescimento de 33% dos Proveitos Operacionais para 212 milhões de euros face ao período homólogo, com destaque para o crescimento dos proveitos da área de Equipamentos para Energia (+99%) e Agricultura & Biocombustíveis (+36%)

 Crescimento de EBITDA em 18%, representando uma margem EBITDA de 7,0%

 Resultado líquido atribuível ao Grupo no valor de 0,1 milhões de euros, afectado pelo crescimento das amortizações e dos encargos financeiros líquidos, como reflexo do forte investimento nos últimos 12 meses

 Dívida líquida de 666 milhões de euros no final de Março de 2009. A dívida líquida ajustada pela participação na Repower Systems AG (205 milhões de euros) e pela participação na EDP (46 milhões de euros) foi de 415 milhões de euros

 A Martifer recebeu da Suzlon, já após o fecho do trimestre, 30 milhões de euros em Abril e 87,6 milhões de euros no dia 28 de Maio, estando acordado o pagamento dos 87,6 milhões de euros remanescentes no dia 5 de Junho de 2009

INDICADORES ECONÓMICO FINANCEIROS SELECIONADOS DAS CONTAS INTERCALARES DO PERÍODO TERMINADO A 31 DE MARÇO DE 2009 – IFRS / NÃO AUDITADOS

1º Trimestre 2009 1º Trimestre 2008 Variação (%) Em milhões de Euro Proveitos operacionais 211,7 159,1 33% EBITDA 14,9 12,6 18% Amortizações 6,9 5,2 34%

Provisões e perdas de imparidade 0,2 0,0 2221%

EBIT 7,8 7,5 5%

Encargos financeiros líquidos 8,2 4,1 99%

Impostos -0,8 1,9 -

Resultado líquido do período 0,4 1,4 -70%

Atribuível a accionistas do Grupo 0,1 0,5 -80%

Por acção 0,0011 0,0054 -80%

Atribuível a minoritários 0,3 0,9 -64%

Margem EBITDA (EBITDA/Proveitos operacionais) 7,0% 7,9% -0,9 p.p.

Margem EBIT (EBIT/Proveitos operacionais) 3,7% 4,7% -1,0 p.p.

31 de Março 2009 31 de Dezembro 2008 Variação (%) Em milhões de Euro

Activo total líquido 1.358,7 1.348,5 1%

Capitais próprios (antes de minoritários) 258,8 273,3 -5%

Dívida líquida 666,1 609,3 9%

Dívida líquida ajustada 1 _414,9 _356,6 _16%

Investimento (em imob. corpóreo e incorpóreo) 53,3

Nota:

Proveitos Operacionais = Vendas e Prestações de Serviços, Variação da Produção e Trabalhos para a Própria Empresa EBITDA = Resultados operacionais antes de amortizações e provisões e perdas de imparidade

EBIT = Resultados operacionais

Dívida líquida = Dívida financeira corrente e não corrente, leasings correntes e não correntes, deduzido de caixa, equivalentes de caixa e derivados

1_{Dívida líquida ajustada pela participação financeira na Repower Systems AG a valor de venda (205 milhões de euros) e pela participação na EDP valorizada a}

(3)

NOTA INTRODUTÓRIA

Desde 1 de Janeiro de 2009, o Grupo alterou o método de consolidação das subsidiárias Repower Portugal e Ventipower, detidas pelo Grupo a 50% e 31,6% respectivamente, de integral para proporcional. Esta alteração deve-se à perda do direito de nomear o Presidente do Conselho de Administração da Repower Portugal decorrente da rotatividade do lugar prevista no acordo parassocial existente entre a Martifer e a Repower Systems AG. Não houve qualquer alteração da participação no capital social destas subsidiárias no período terminado a 31 de Março de 2009. O impacto desta alteração de método de consolidadação, na posição financeira consolidada da Martifer SGPS, SA, foi de uma diminuição de 23,1 milhões de euros no activo total líquido, uma diminuição de 18,0 milhões de euros no passivo total, uma diminuição de 5,0 milhões de euros nos interesses minoritários e negligenciável a nível do capital próprio antes de minoritários. Na demonstração de resultados, o impacto foi uma redução nos proveitos consolidados de 13,4 milhões de euros, de 1,1 milhões de euros no EBITDA e de 796 mil euros no resultado líquido do período.

ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA

RESULTADOS

Os proveitos operacionais do Grupo Martifer no 1º trimestre de 2009 ascenderam a 211,7 milhões de euros, representando um crescimento de 33% face ao período homólogo. Este crescimento resulta principalmente do crescimento de actividade na área de negócio de Equipamentos para Energia (+99%) e de Agricultura & Biocombustíveis (+36%). A Construção Metálica representou 32% dos proveitos consolidados, a área de Equipamentos para Energia 35%, a Geração Eléctrica 2% e a Agricultura & Biocombustíveis 31%.

Proveitos Operacionais Março 2009 Março 2008 Variação

(%)

€ Mn Peso € Mn Peso

Consolidado 211,7 159,1 33%

Construção Metálica 68,6 32% 71,2 45% -4%

Equipamentos para Energia 73,9 35% 37,2 23% 99%

Geração Eléctrica 4,5 2% 5,8 4% -23%

Agricultura & Biocombustíveis 66,4 31% 48,7 31% 36%

Holding, eliminações e ajustamentos -1,7 -1% -3,9 -2% - A repartição dos proveitos por geografia foi a seguinte: Portugal 58%, Espanha 3%, Europa Central 25% e Resto do Mundo 14%.

Os resultados operacionais antes de amortizações e provisões – EBITDA – ascenderam a 14,9 milhões de euros, representando um crescimento de 18% e uma margem EBITDA de 7,0%. A margem EBITDA diminuiu 0,9 p.p. face ao verificado no primeiro trimestre de 2008, devido, principalmente, à menor contribuição da área de negócio de Equipamentos para Energia, principalmente resultante do início de actividade das novas unidades industriais no final de 2008 e ao menor contributo da actividade de construção de parques solares chave-na-mão.

EBITDA Março 2009 Março 2008 Variação

(%)

€ Mn Margem € Mn Margem

Consolidado 14,9 7,0% 12,6 7,9% 18%

Construção Metálica 7,5 10,9% 6,9 9,7% 8%

Equipamentos para Energia 5,7 7,7% 3,2 8,6% 78%

Geração Eléctrica 0,8 18,3% 1,3 22,8% -38%

Agricultura & Biocombustíveis 1,8 2,7% 1,9 3,8% -4%

Holding, eliminações e ajustamentos -0,9 -0,7 - Os resultados operacionais – EBIT – ascenderam a 7,8 milhões de euros, representando uma margem de 3,7%, sendo de salientar o crescimento de 1,7 milhões de euros das amortizações em 2009 face a 2008, reflectindo o investimento em activos fixos realizado durante 2008.

(4)

Os encargos financeiros líquidos ascenderam a 8,2 milhões de euros, dos quais 7,1 milhões de euros de custos financeiros líquidos com o financiamento. A quase duplicação dos resultados financeiros resulta sobretudo do aumento do endividamento líquido do Grupo neste período face ao período homólogo.

Deste modo, o Grupo gerou 0,4 milhões de euros de resultados líquidos no 1º trimestre de 2009, dos quais 0,1 atribuíveis a accionistas do Grupo.

INVESTIMENTOS

No período, o Grupo realizou investimentos em imobilizado corpóreo e incorpóreo, no valor de 53,3 milhões de euros, principalmente na construção de activos de geração eléctrica.

Os investimentos financeiros realizados no período foram de 2 milhões de euros, nomeadamente na aquisição de posições minoritárias em empresas detentoras de activos de geração eléctrica em desenvolvimento na Roménia. A 31 de Março de 2009, o Grupo detinha 17.700.000 acções da EDP – Energias de Portugal, SA. À cotação dessa data, esta posição valia 46,3 milhões de euros, representando uma menos-valia potencial no valor de 1.451.400 euros, que foi registada directamente na conta ‘Reservas de justo valor – Investimentos financeiros disponíveis para venda’ nos capitais próprios.

ENDIVIDAMENTO

No final de Março de 2009, a dívida líquida do Grupo – dívida financeira e leasing corrente e não corrente, deduzidos de caixa e equivalentes de caixa – ascendia a 666 milhões de euros, representando um acréscimo de 57 milhões de euros face a Dezembro de 2008. Este acréscimo resulta, principalmente, do investimento no período mas também do acréscimo do fundo de maneio resultante do arranque das novas unidades industriais de componentes para a indústria eólica, da assemblagem de aerogeradores e de fabrico de módulos solares fotovoltaicos.

A dívida líquida ajustada pela posição na Repower Systems AG, valorizada a preço de venda (205 milhões de euros), e pela participação financeira na EDP, valorizada à cotação de fecho de 31 de Março de 2009 (46 milhões de euros), ascendia nessa data a 415 milhões de euros.

Na sequência do plano de pagamentos acordado com a Suzlon relativamente à venda da participação da Martifer na Repower Systems AG, a Martifer recebeu a 28 de Maio 87,6 milhões de euros e acordou o pagamento dos remanescentes 87,6 milhões de euros no dia 5 de Junho, para além dos 30 milhões de euros recebidos em Abril.

A maioria deste valor será utilizado para redução da dívida corporativa do Grupo, que juntamente com a alienação de activos imobiliários e o cash flow gerado irá permitir a redução do nível de endividamento.

Março 2009 Construção Metálica Equipamentos para Energia Geração Eléctrica Agricultura &

Biocombustíveis Holding Consolidado

Em milhões de Euro

Investimento em imobilizado corpóreo e

incorpóreo no período 4,1 2,8 36,2 8,4 1,9 53,3

(5)

ANÁLISE SEGMENTAL

CONSTRUÇÃO METÁLICA

Em milhões de Euro 1ºTrimestre 2009 1ºTrimestre 2008 Variação (%) Proveitos operacionais 68,6 71,2 -4% EBITDA 7,5 6,9 8% Margem EBITDA 10,9% 9,7% 1,2 p.p. EBIT 6,0 5,4 10% Margem EBIT 8,7% 7,6% 1,0 p.p.

Encargos financeiros líquidos 1,2 1,3 -14%

Impostos -0,3 1,5 -

Resultado líquido do período 5,1 2,6 99%

Atribuível a minoritários 0,9 0,3 167%

Atribuível ao Grupo 4,2 2,2 88%

Em milhões de Euro Março 2009

Dívida líquida 164,3

Investimento (em imobilizado corp. e incorp.) 4,1

No 1º trimestre de 2009, os proveitos da Construção Metálica decresceram cerca de 4% face ao período homólogo e ascenderam a 68,6 milhões de euros.

À semelhança do que se verificou no final do ano passado, durante este trimestre observou-se uma redução do preço das matérias-primas, especialmente o aço e o alumínio, face ao período homólogo de cerca de 40%, resultando numa queda dos proveitos, apesar de não se verificar uma queda da actividade face ao 1º trimestre de 2008.

Os mercados externos representaram 36% dos proveitos no 1º trimestre de 2009, face a 48% no 1º trimestre de 2008. O EBITDA ascendeu a 7,5 milhões de euros, com uma margem EBITDA de 10,9%. A margem EBITDA aumentou essencialmente devido à redução do peso do custo das matérias-primas.

Os resultados líquidos desta divisão foram afectados negativamente pelos encargos financeiros líquidos (1,2 milhões de euros) e positivamente pela rubrica de impostos. O resultado líquido no período ascendeu a 5,1 milhões de euros.

O investimento no período ascendeu a 4,1 milhões de euros, principalmente na construção das unidades industriais em Angola, que entrarão em operação no 2º semestre de 2009.

A dívida líquida aumentou 8,5 milhões de euros para 164,3 milhões de euros, essencialmente devido ao aumento das responsabilidades com leasings relacionadas com a construção do Tavira Gran Plaza. O valor total investido neste centro comercial ascendia, no final de Março de 2009, a 34,8 milhões de euros (+7,4 milhões de euros face ao final de 2008). A abertura do Tavira Gran Plaza está prevista para Junho deste ano.

A carteira de obras da Construção Metálica ascendia, no final de trimestre, a 270 milhões de euros. Face ao final de 2009, a carteira aumentou 2 milhões de euros, sendo de salientar o crescimento de 22% no valor da carteira de obras em Portugal e Espanha e a redução de cerca de 23% na restante carteira, devido em parte à evolução dos trabalhos no aeroporto de Dublin e em parte à redução da actividade nos mercados da Europa Central.

Algumas obras emblemáticas em curso

(Projecto, País, Valor Total, Ano de Conclusão) Dublin Airport, Terminal 2 – Irlanda - €48,2 Mn - 2009 Fábrica Artenius PTA – Sines, Portugal - €22,4 Mn – 2009 Central do Pego – Abrantes, Portugal - €7 Mn – 2010 Refinaria Galp Sines - Sines, Portugal - €6Mn - 2009 Fábrica da Portucel – Setúbal, Portugal - €6,3 Mn – 2009 Torre Zerozero – Barcelona, Espanha - €4,7 Mn – 2009 Sede de empresa – Luanda, Angola - US$8 Mn – 2009

Fábrica de Cimento – Kamianets-Podilskyi, Ucrânia - €6,2 Mn – 2009

Resto do Mundo €60 Mn 22% Europa Central €30 Mn 11% Espanha €21 Mn 8% Portugal €159 Mn 59% Carteira de encomendas: €270 Mn

(6)

EQUIPAMENTOS PARA ENERGIA

Em milhões de Euro 1ºTrimestre 2009 1ºTrimestre 2008 Variação (%) Proveitos operacionais 73,9 37,2 99% EBITDA 5,7 3,2 78% Margem EBITDA 7,7% 8,6% -0,9 p.p. EBIT 4,3 2,6 63% Margem EBIT 5,8% 7,1% -1,3 p.p.

Encargos financeiros líquidos 2,1 0,0 -

Impostos 0,7 0,8 -16%

Resultado líquido do período 1,5 1,8 -19%

Atribuível a minoritários -0,4 1,0 -

Atribuível ao Grupo 1,8 0,8 126%

Proveitos Operacionais Em milhões de Euro 1ºTrimestre 2009 1ºTrimestre 2008 Eólico – turnkey * 55,1 6,9 Eólico – componentes * 11,3 8,4

Solar – turnkey + módulos 14,3 18,5

Engenharia + outros 8,2 4,9

* considerando 100% da Repower Portugal e Gebox (ambas detidas a 50% e consolidadas proporcionalmente) e antes de eliminações

No 1º trimestre de 2009, os proveitos da área de negócio de Equipamentos para Energia ascenderam a 73,9 milhões de euros, quase duplicando o valor face ao período homólogo. Neste período foi alterado o método de consolidação da Repower Portugal, detida pelo Grupo a 50%, que anteriormente era consolidada integralmente e que passou a ser consolidada proporcionalmente. A alteração de método de consolidação da Repower Portugal teve um impacto negativo de 13,4 milhões de euros nos proveitos operacionais do período. O crescimento dos proveitos nesta área de negócio resulta principalmente do crescimento da actividade de construção de parques eólicos.

Os proveitos consolidados do segmento eólico ascenderam a 52 milhões de euros, dos quais 41 milhões de euros respeitantes à actividade de construção de parques eólicos e 11 milhões de euros respeitantes à produção de equipamentos (torres, caixas multiplicadores e outros componentes) e assemblagem de aerogeradores.

O crescimento verificado na actividade de construção de parques eólicos resulta da actividade realizada na Polónia, na Roménia e em Portugal. A evolução favorável dos proveitos nos componentes resulta da utilização da maior capacidade da fábrica de torres e da entrada em operação das fábricas de componentes e de assemblagem de aerogeradores.

Os proveitos consolidados da actividade solar ascenderam a 14,3 milhões de euros. Para além da sazonalidade desta actividade, que tipicamente é mais reduzida no primeiro trimestre do ano, a queda de actividade face ao trimestre homólogo resulta de, no ano passado, ter havido uma actividade superior ao normal em Espanha em resultado da alteração de regulamentação ocorrida.

A margem EBITDA neste trimestre foi mais baixa face ao 1º trimestre de 2008 em resultado da entrada em operação das novas unidades industriais e do menor contributo da actividade de construção de parques solar chave-na-mão. A variação da produção, como resultado do início de actividade destas novas unidades, também teve impacto ao nível da margem EBITDA.

Os resultados financeiros negativos resultaram do aumento do endividamento em consequência do aumento de actividade industrial e do investimento.

(7)

GERAÇÃO ELÉCTRICA

Em milhões de Euro 1ºTrimestre 2009 1ºTrimestre 2008 Variação (%) Proveitos operacionais 4,5 5,8 -23% EBITDA 0,8 1,3 -38% Margem EBITDA 18,3% 22,8% -4,5 p.p. EBIT -1,3 -0,3 -271% Margem EBIT -28,3% -5,9% -22,4 p.p.

Encargos financeiros líquidos 2,2 0,2 975%

Impostos -0,5 0,0 -

Resultado líquido do período -3,0 -0,5 -456%

Atribuíveis a minoritários 0,1 -0,1 -

Atribuíveis ao Grupo -3,1 -0,4 -

Em milhões de Euro Março 2009

Os proveitos operacionais reconhecidos no 1º trimestre de 2009, no montante total de 4,5 milhões de euros foram influenciados pelo menor recurso disponível.

O EBITDA foi influenciado por custos de desenvolvimento dos actuais projectos e por custos de estrutura, bem como pelos custos operacionais dos projectos que foram concluídos recentemente.

O resultado líquido desta área de negócio sofreu o impacto das amortizações do imobilizado corpóreo e das licenças relacionadas com os parques na Alemanha.

A dívida líquida de 150,1 milhões de euros incorpora 48,3 milhões de euros de Project Finance relativo aos parques eólicos da Alemanha e do Brasil. Para o total da dívida líquida contribui ainda 12,6 milhões de euros relativos à proporção do leasing sobre equipamentos eólicos dos parques em Portugal e 49 milhões de euros relacionados com investimentos financeiros.

O investimento no período ascendeu a 36,2 milhões de euros, principalmente na construção de parques eólicos em Portugal, na Polónia e na Roménia, estando neste momento em operação 104,6 MW (Portugal 18,9 MW, Espanha 7,6 MW, Polónia 10,0 MW, Brasil 14,7 MW e Alemanha 53,4 MW).

Portfolio de projectos em desenvolvimento (não inclui os projectos em operação anteriormente identificados) País / Projecto

Capacidade em desenvolvimento

(MW) Tipo de tarifa no mercado Ponto de situação Participação da Martifer

Portugal Eólico 400 + 80 Feed-in Em desenvolvimento 33%

Portugal Hídrica 72 + 6 Mercado/ Feed-in Em desenvolvimento 45%

Polónia Eólico 531 Mercado / PPA 16 MW em construção 100%

Roménia Eólico 370 Mercado / PPA 42 MW em construção 100%

Ucrânia Eólico 300 Feed-in Em desenvolvimento 50%

USA (Texas) Eólico 816 Mercado / PPA Em desenvolvimento 72%

Brasil Eólico 350 PPA Em desenvolvimento 55%

Bulgaria Eólico 12,6 Feed-in Em desenvolvimento 100%

Australia Eólico 1 000 PPA Em desenvolvimento 25%

(8)

AGRICULTURA & BIOCOMBUSTÍVEIS

Em milhões de Euro 1ºTrimestre 2009 1ºTrimestre 2008 Variação (%) Proveitos operacionais 66,4 48,7 36% EBITDA 1,8 1,9 -4% Margem EBITDA 2,7% 3,8% -1,1 p.p. EBIT -0,1 0,4 - Margem EBIT -0,1% 0,9% -1,0 p.p.

Encargos financeiros líquidos 1,4 1,7 -17%

Impostos -0,7 -0,4 94%

Resultado líquido do período -0,8 -0,9 -15%

Atribuíveis a minoritários -0,3 -0,4 -6%

Atribuíveis ao Grupo -0,4 -0,6 -21%

Proveitos operacionais Em milhões de Euro 1ºTrimestre 2009 1ºTrimestre 2008 Agricultura 9,4 9,9 Biodiesel 15,2 29,7 Distribuição 42,1 11,4

Antes de eliminações entre segmentos

Os proveitos da área de negócio de Agricultura & Biocombustíveis no 1º trimestre de 2009 ascenderam a 66,4 milhões de euros, representando um crescimento de 36% face ao período homólogo. Para este comportamento contribuiram principalmente os proveitos do negócio de distribuição de combustíveis.

Os proveitos da área agrícola, incluindo receitas da venda de óleo vegetal, foram positivamente influenciados pela recuperação, verificada no trimestre, dos preços das matérias-primas agrícolas que, no entanto, estão ainda muito abaixo dos valores verificados no início do ano passado. Assim, apesar da área agrícola actualmente em exploração ser superior à detida no 1º trimestre de 2008, a produção em valor está em níveis semelhantes. Os proveitos da área agrícola ascenderam a 9,4 milhões de euros, face a 9,9 milhões de euros no 1º trimestre de 2008.

Os proveitos da venda de biodiesel foram inferiores aos verificados no período homólogo devido à queda do preço do biodiesel, que é influenciado pelo preço do petróleo, e por menores volumes vendidos, particularmente em Portugal. A recente introdução da incorporação obrigatória em Portugal (6% para 2009) apenas começou a ter reflexo no final de Março. Os proveitos no negócio do biodiesel ascenderam a 15,2 milhões de euros, face a 29,7 milhões de euros no período homólogo.

Os proveitos do negócio de distribuição de combustíveis foram positivamente influenciados pelos volumes vendidos (ultrapassando já os 50 mil metros cúbicos), quer nas vendas a clientes grossistas, quer através da rede de postos de abastecimento. A rede de postos ascendia no final de Março de 2009 a 29, mais 6 do que no final de 2009, sendo 11 postos da rede Prio e 18 postos fruto do acordo com o Grupo Jerónimo Martins. As vendas através da rede de postos, em volume, ascenderam a 28,5 mil metros cúbicos, mais 2,5 mil metros cúbicos do que no trimestre anterior. Em valor, as vendas na distribuição aumentaram 8% face ao 4º trimestre de 2008, negativamente influenciados pelo menor preço médio de venda resultante do impacto da redução do preço do petróleo. Os proveitos da distribuição de combustíveis ascenderam a 42,1 milhões de euros face a 11,4 milhões de euros no período homólogo.

O EBITDA ascendeu a 1,8 milhões de euros, resultando numa margem EBITDA de 2,7%. A margem EBITDA foi afectada pelo reduzido peso da actividade agrícola e pela pouca margem existente entre o preços dos óleos vegetais e o preço do biodiesel.

O investimento ascendeu no período a 8,4 milhões de euros e foi realizado principalmente na unidade de extracção de óleo vegetal na Roménia e na rede de distribuição em Portugal.

A dívida líquida no final de Março de 2009 ascendia a 136,9 milhões de euros e representou um incremento de 13 milhões de euros face ao final de 2008.

(9)

PRIO - INDICADORES OPERACIONAIS

Agricultura ha

Terrenos explorados 23.500

Terrenos não cultivados * 62.500

‘ *incluindo terrenos sob reserva

Portugal Roménia Intragrupo Vendas de Biodiesel (k ton) 16,8 18,2 -16,1

Marketing – Vendas em Volume m3

Grossistas 21.955

Retalho (rede Prio e rede Jerónimo Martins) 28.539

Rede de Postos Prio J. Martins

(10)

(11)

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS SEPARADAS PARA OS TRIMESTRES

FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2009 E 2008

1º Trimestre 1º Trimestre Notas 2009 - IFRS (não auditado) 2008 - IFRS (não auditado)

Vendas e prestações de serviços 3 e 4 _170.448.255 _142.806.820

Outros proveitos 5 _41.290.416 _16.288.373

Custo das mercadorias e dos subcontratos _{(159.625.036)} _{(118.412.371)}

Resultado bruto _52.113.635 _40.682.822

Fornecimentos e serviços externos _(21.526.800) _(16.462.588)

Custos com o pessoal _(19.055.102) _(10.648.322)

Outros proveitos / (custos) operacionais 6 _3.372.612 _(927.509)

_14.904.345 _12.644.402

Amortizações 4, 10 e 11 _(6.915.002) _(5.176.490)

Provisões e perdas de imparidade _(172.400) _(7.428)

Resultado operacional _7.816.944 _7.460.484

Proveitos financeiros 7 _15.536.656 _5.715.528

Custos financeiros 7 _(23.499.555) _(9.804.471)

Ganhos / (perdas) em empresas associadas _(192.311) _-

Imposto sobre o rendimento _773.886 _(1.929.061)

Resultado consolidado líquido _435.620 _1.442.480

Atribuível:

a interesses minoritários _329.994 _905.706

ao Grupo _105.626 _536.773

Resultados por acção:

básico 8 _0,0011 _0,0054

diluído 8 _0,0011 _0,0054

(12)

DEMONSTRAÇÕES DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA EM 31 DE MARÇO DE 2009 E EM

31 DE DEZEMBRO DE 2008

31 Março 31 Dezembro

Notas 2009 - IFRS

(não auditado) 2008 - IFRS (auditado)

Activo Não corrente Diferenças de consolidação 9 70.733.495 67.995.855 Imobilizado incorpóreo 10 63.872.188 56.844.217 Imobilizado corpóreo 11 527.905.618 503.425.141 Propriedade de investimento 12 9.505.000 9.505.000

Investimentos financeiros em equivalência patrimonial 43.495 30.243

Investimentos financeiros disponíveis para venda 13 46.294.272 48.400.490

Clientes e outros devedores 1.064.861 2.059.914

Activos por impostos diferidos 13.956.932 13.556.397

733.375.860 701.817.256

Activos não correntes classificados como detidos para venda 43.272.091 43.272.091

Corrente Existências 14 162.613.729 155.512.651 Activos biológicos 14 10.469.958 6.214.509 Clientes 170.225.335 180.200.925 Outros devedores 40.827.681 40.091.096

Estado e outros entes públicos 57.564.355 65.720.440

Outros activos correntes 15 80.909.905 75.524.379

Derivados (5.909.787) (4.128.504)

Caixa e seus equivalentes 65.363.361 84.275.825

582.064.538 603.411.321 Total do Activo 1.358.712.488 1.348.500.668 Capital Próprio Capital 16 50.000.000 50.000.000 Reservas 208.653.086 215.874.718

Resultado consolidado líquido do período 105.626 7.439.955

Capital próprio atribuível ao Grupo 258.758.712 273.314.673

Interesses minoritários 53.922.237 60.375.467

Total do capital próprio 312.680.948 333.690.141

Passivo

Não corrente

Empréstimos 17 191.604.669 168.617.782

Credores por locações financeiras 61.336.398 68.952.493

Credores diversos 3.010.593 2.353.647

Provisões 3.507.303 3.937.654

Passivos por impostos diferidos 9.612.411 9.844.754

269.071.373 253.706.329

Corrente

Empréstimos 17 459.856.495 439.881.095

Credores por locações financeiras 12.759.934 11.989.447

Fornecedores 155.423.243 135.236.807

Credores diversos 77.093.044 66.646.751

Estado e outros entes públicos 12.369.478 16.274.529

Outros passivos correntes 18 59.457.972 91.075.569

776.960.167 761.104.198

Total do Passivo 1.046.031.540 1.014.810.527

1.358.712.488 1.348.500.668

(13)

DEMONSTRAÇÕES DO RENDIMENTO INTEGRAL CONSOLIDADO PARA OS TRIMESTRES

FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2009 E 2008

1º Trimestre 1º Trimestre

(não auditado) 2009 - IFRS (não auditado) 2008 - IFRS

Resultado líquido consolidado do período 435.620 1.442.480

Justo valor de instrumentos financeiros derivados

(1.884.391) (842.136) Justo valor de investimentos financeiros disponíveis para venda

(1.451.400) (12.202.448) Diferenças cambiais decorrentes de: (i) transposição de demonstrações financeiras

expressas em moeda estrangeira; e (ii) investimento líquido nas subsidiárias (14.094.236) 1.372.389

Reserva de reavaliação de activos tangíveis - 1.428.954

Resultados consolidados reconhecidos directamente no capital próprio

(17.430.027) (10.243.241)

Rendimento integral consolidado do período (16.994.407) (8.800.762)

Atribuível:

a interesses minoritários (2.128.418) 911.722

ao Grupo (14.865.989) (9.712.484)

(14)

14

DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS TRIMESTRES FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2009 E 2008

Reservas de justo valor

Capital Prémio de Emissão

Reavaliação de imobilizado Investimentos disponiveis para venda Derivados Reservas de conversão

cambiais reservas Outras Resultado líquido

Capital próprio atribuível a accionistas maioritários Capital próprio atribuível a accionistas minoritários Saldo em 1 de Janeiro de 2008 50.000.000 186.500.000 12.139.606 252.250 362.931 (3.641.487) 9.747.990 26.423.647 281.784.936 3.690.499

Aplicação do resultado líquido

consolidado de 2007 - - - 26.423.647 (26.423.647) - -

Diferenças cambiais decorrentes de: (i) transposição de demonstrações financeiras expressas em moeda estrangeira; e (ii) investimento líquido nas subsidiárias

- - - 1.162.911 - - 1.162.911 209.478

Reavaliação de terrenos e edifícios - - 1.428.954 - - - 1.428.954 -

Transferências - - - (252.250) 1.907.072 - (1.654.822) - - -

Outras variações no capital próprio das

empresas participadas - - - (12.202.448) (638.675) - (1.779.218) - (14.620.340) (170.646)

Resultado líquido consolidado - - - 536.773 536.773 905.706

Saldo em 31 de Março de 2008 50.000.000 186.500.000 13.568.560 (12.202.448) 1.631.328 (2.478.576) 32.737.597 536.773 270.293.234 4.635.037

Saldo em 1 de Janeiro de 2009 50.000.000 186.500.000 17.549.418 2.841.818 (1.705.601) (22.974.300) 33.663.383 7.439.955 273.314.673 60.375.467

Aplicação do resultado líquido

consolidado de 2008 - - - 7.439.955 (7.439.955) - -

Diferenças cambiais decorrentes de: (i) transposição de demonstrações financeiras expressas em moeda estrangeira; e (ii) investimento líquido nas subsidiárias

- - - (12.750.278) - - (12.750.278) (2.030.245)

Actualização das diferenças de

consolidação em moeda estrangeira - - - 613.684 - - 613.684 72.603

Outras variações no capital próprio das

empresas participadas - - - (1.451.400) (1.383.621) - 310.028 - (2.524.993) (1.294.388)

Alterações no perímetro de consolidação - - - (3.531.194)

Resultado líquido consolidado - - - 105.626 105.626 329.994

Saldo em 31 de Março de 2009 50.000.000 186.500.000 17.549.418 1.390.418 (3.089.222) (35.110.894) 41.413.366 105.626 258.758.712 53.922.237

(15)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS PARA OS TRIMESTRES FINDOS

EM 31 DE MARÇO DE 2009 E 2008

1º Trimestre 1º Trimestre 2009 - IFRS

(não auditado) (não auditado) 2008 - IFRS

ACTIVIDADES OPERACIONAIS

Recebimentos de clientes 177.530.696 199.249.456

Pagamentos a fornecedores (154.389.128) (182.774.781)

Pagamentos ao pessoal (19.055.102) (10.648.322)

Fluxos gerados pelas operações 4.086.466 5.826.354

Pagamento de imposto sobre o rendimento 2.584.328 (1.208.206)

Outros recebimentos / (pagamentos) de actividades operacionais 3.692.371 (1.519.257)

Outros fluxos gerados 6.276.699 (2.727.463)

Fluxos das actividades operacionais (1) 10.363.165 3.098.890

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros - -

Imobilizações corpóreas 685.505 84.778

Imobilizações incorpóreas 24.133 -

Juros e proveitos similares 1.283.836 4.974.614

Dividendos - - Outros - - 1.993.474 5.059.392 Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros (2.091.984) (103.314.884) Imobilizações corpóreas (60.961.912) (83.163.899) Imobilizações incorpóreas (5.734.218) (1.677.207) Outros - - (68.788.113) (188.155.989)

Fluxos das actividades de investimento (2) (66.794.640) (183.096.597)

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos 50.832.887 201.395.214

Aumentos de capital, prest. suplem., prémios de emissão - -

Subsídios e doações 147.652 37.238

Outros - -

50.980.539 201.432.452 Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos (1.185.486) (82.971)

Amortizações de contratos de locação financeira (2.997.362) (1.738.427)

Juros e custos similares (9.341.088) (8.576.333)

Dividendos - -

Outros - -

(13.523.936) (10.397.730)

Fluxos das actividades de financiamento (3) 37.456.603 191.034.722

Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) (18.974.872) 11.037.015

Variação perímetro e outras variações (31.945) 2.296.522

Efeito das diferenças de câmbio 94.353 (487.224)

Caixa e seus equivalentes no início do período 84.275.825 32.312.299

Caixa e seus equivalentes no fim do período 65.363.361 45.158.612

(16)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

Nota Introdutória

A Martifer, SGPS, S.A., com sede na Zona Industrial, Apartado 17, Oliveira de Frades – Portugal („Martifer SGPS‟ ou „Empresa‟), e empresas participadas („Grupo‟), têm como actividade principal a construção de infra-estruturas metálicas, a produção de equipamentos para energia, a produção de energia eléctrica e de biocombustíveis, a agricultura e, ainda, a comercialização e gestão de empreendimentos imobiliários (Nota 4).

A Martifer SGPS foi constituída em 29 de Outubro de 2004, tendo o seu capital social sido realizado através da entrega da totalidade das acções, avaliadas a valores de mercado, que os accionistas do Grupo detinham na Martifer – Construções, S.A., participada constituída em 1990 e que nessa altura era a Empresa-mãe do actual Grupo Martifer.

As acções da Martifer SGPS SA estão desde Junho de 2007 admitidas à negociação na Euronext Lisbon.

Em 31 de Março de 2009, o Grupo desenvolve a sua actividade em Portugal, Espanha, Polónia, Eslováquia, Alemanha, Roménia, República Checa, Angola, Brasil, Ucrânia, Grécia, Estados Unidos da América, Austrália, Moçambique, Irlanda, Itália, Bélgica, Bulgária, França e Tailândia.

Todos os montantes apresentados nestas notas explicativas são apresentados em Euro (com arredondamentos às unidades), salvo se expressamente referido em contrário.

As notas que se seguem foram seleccionadas de forma a contribuir para a compreensão das alterações mais significativas da posição financeira consolidada do Grupo e do seu desempenho face à última data de reporte anual com referência a 31 de Dezembro de 2008.

Estas demonstrações financeiras não são auditadas.

1. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As demonstrações financeiras anexas respeitam às demonstrações financeiras consolidadas das empresas do Grupo Martifer e foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro („IFRS‟), tal como adoptadas pela União Europeia, em vigor para o exercício económico iniciado em 1 de Janeiro de 2008. Estas correspondem às Normas Internacionais de Relato Financeiro, emitidas pelo International Accounting Standards Board („IASB‟) e interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee („IFRIC‟) ou pelo anterior Standing Interpretations Committee („SIC‟), que tenham sido adoptadas na União Europeia.

As demonstrações financeiras consolidadas intercalares, para o trimestre findo em 31 de Março de 2009, foram preparadas de acordo com o previsto na IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar, tal como adoptada pela União Europeia.

Até ao final do exercício de 2008, o Grupo reconhecia proveitos e custos associados aos contratos de construção de equipamentos para energia, contrato a contrato, de acordo com o método da percentagem de acabamento. A partir de 1 de Janeiro de 2009, os proveitos e os custos são reconhecidos à medida em que são incorridos. As existências relacionadas são valorizadas de acordo com as políticas contabilísticas do Grupo para existências. A alteração desta política contabilística implicou uma redução dos activos no valor de Euro 85.564.

Para além dos efeitos resultantes da aplicação de novas IAS/IFRS no período e da alteração da política contabilística acima referida, as políticas contabilísticas não se alteraram face àquelas aplicadas na preparação das demonstrações financeiras de 2008, preparadas de acordo com as Nomas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) aprovadas pela União Europeia.

As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, das suas subsidiárias e dos empreendimentos conjuntos onde participa (Nota 2), no pressuposto da continuidade das operações e tomando por base o custo histórico, excepto para a reavaliação de certos activos não correntes e de certos instrumentos financeiros, que se encontram registados pelo justo valor.

Novas IASs/IFRSs implementadas no período

Com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2009, o Grupo aplicou as alterações à IAS 1 – Apresentação das Demonstrações Financeiras, as alterações à IAS 23 – Custos de Empréstimos Obtidos e a IFRS 8 – Segmentos Operacionais.

As alterações à IAS 1 e à IFRS 8 não tiveram impacto no resultado líquido ou no capital próprio mas alteraram as regras de divulgação em relação à demonstração do rendimento integral e à informação por segmento operacional, respectivamente, que foram incluídos neste reporte intercalar. As alterações à IAS 23 não tiveram impacto material nas demostrações financeiras apresentadas.

(17)

2. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

Em 31 de Março de 2009, as empresas incluídas na consolidação, respectivos métodos de consolidação, bem como as suas sedes sociais, proporção do capital detido, actividade, data de constituição e data de aquisição das participações financeiras são como se segue:

Empresas consolidadas pelo método integral

Denominação social Sede social Proporção do _{capital detido} Actividade _{constituição}Data de _aquisiçãoData de

Martifer SGPS, S.A.

(Martifer SGPS) Oliveira de Frades Mãe Sociedade gestora de participações sociais Outubro 2004 - Martifer Inovação e Gestão, S.A.

(Martifer Inovação) Oliveira de Frades 100%

Actividade de consultadoria, investigação e desenvolvimento

Janeiro

2007 -

Martifer Metallic Constructions SGPS, S.A.

(Martifer Metallic Constructions) Oliveira de Frades 100%

Sociedade gestora de

participações sociais Dezembro 2006 - Martifer - Construções

Metalomecânicas, S.A.

(Martifer Construções) Oliveira de Frades

Através da Martifer Metallic Constructions 100% Construções metalomecânicas Fevereiro 1990 - Martifer - Gestão de Investimentos,

S.A.

(MGI) Oliveira de Frades

Através da Martifer Metallic

Constructions 100%

Compra e venda de imóveis Maio ₂₀₀₀ -

Martifer - Alumínios, S.A.

(Martifer Alumínios) Oliveira de Frades

Através da Martifer Metallic Constructions 55% Construção de fachadas em alumínio Setembro 1990 1999 Martifer - Alumínios, S.A.

(Martifer Alumínios Espanha) Madrid

Através da Martifer Alumínios

55%

Construção de fachadas em

alumínio Janeiro 2007 - Martifer Alumínios Angola, S.A.

(Martifer Alumínios Angola) Luanda

Através da Martifer Alumínios 50,6% Construção de fachadas em alumínio Abril 2008 - Martifer Aluminium Recycling S.R.L.

(Martfer Aluminium Recycling) (1) Bucareste

44%

Tratamento e fundição de resíduos ferrosos e não

ferrosos

Março

2009 -

Martifer II Inox, S.A.

(Martifer II Inox) Sever do Vouga

Constructions 75%

Serralharia civil Maio ₁₉₉₆ 1998

Martinox, S.A.

(Martinox Angola) (1) Luanda

Através da Martifer II Inox 48% Serralharia civil Março 2008 - Martifer – Construcciones Metálicas España, S.A.

(Martifer Espanha) Madrid

Através da Martifer Metallic Constructions 100% Actividade comercial, montagem, e apoio às direcções de obra Novembro 1999 -

Martifer – Construções Metálicas Angola, S.A.

(Martifer Angola) Luanda

Através da Martifer Metallic Constructions 75% Actividade comercial, montagem, e apoio às direcções de obra Março 2007 -

Martifer Construction Limited

(Martifer Irlanda) Dublin

Através da Martifer Metallic Constructions 100% Actividade comercial, montagem, e apoio às direcções de obra Novembro 2007 -

Martifer Polska Sp. Zo.o.

(Martifer Polska) Gliwice

Através da Martifer Metallic Constructions 100% Construções metalomecânicas Fevereiro 2003 -

(18)

Martifer Aluminium Sp. z o.o

(Martifer Aluminium) Gliwice

Através da Martifer Alumínios 55% Actividade comercial, montagem de fachadas em alumínio e apoio às direcções técnicas Dezembro 2004 -

Sassall Aluminium Pty, Ltd

(Sassall) (1) Sidney Através da Martifer Alumínios 44% Actividade comercial, montagem de fachadas em alumínio e apoio às direcções técnicas Fevereiro 2008 - Martifer Constructii SRL

(Martifer Constructii) Bucareste

Através da Martifer Metallic Constructions 100% Actividade comercial, montagem, e apoio às direcções de obra Março 2005 - Martifer CZ, SRO (Martifer CZ) Praga 80% Actividade comercial, montagem, e apoio às direcções de obra Março 2005 -

Martifer Konstrukcje Sp. z o.o.

(Martifer Konstrukcje) Gliwice

Constructions 100%

Gestão geral de obras Abril ₂₀₀₅ -

Martifer Slovakia SRO

(Martifer Slovakia) Bratislava

Através da Martifer Metallic Constructions 20% Através da Martifer Polska 80% Actividade comercial, montagem, e apoio às direcções de obra Março 2005 - Martifer Beteiligungsverwaltungs GmbH (Martifer GmbH) Viena 100% Sociedade de gestão de participações em sociedades - 2007 Sociedade de Madeiras do Vouga,

S.A. (Madeiras do Vouga) Albergaria a Velha Através da Martifer Metallic Constructions 100% Indústria e comércio de madeiras, lenhas e materiais

de construção - 2007

Nagatel Viseu, Promoção Imobiliária, S.A.

(Nagatel Viseu) Oliveira de Frades

Através da MGI

100% Imobiliária Março 2005 -

Martifer Retail & Warehousing Angola, S.A.

(Martifer Retail Angola) Luanda

Constructions 100%

Imobiliária Dezembro ₂₀₀₇ -

Park Logistyczny Biskupice

(Biskupice) Gliwice Através da Martifer Konstrukcje 90% Imobiliária Maio ₂₀₀₇ -

Liszki Green Park, Sp.Zo.o

(Liszki Green Park) Gliwice

Através da Martifer Konstrukcje

90%

Imobiliária - 2007

M City Gliwice SP. Zo.o

(M City Gliwice) Gliwice

Através da Martifer GmbH 99,8% Através da Martifer Konstrukcje 0,2% Imobiliária Dezembro ₂₀₀₇ -

M City Radom SP. Zo.o

(M City Radom) Gliwice

Através da Martifer GmbH 99,8% Através da Martifer Konstrukcje 0,2% Imobiliária Dezembro ₂₀₀₇ -

(19)

Marifer Mota-Engil Coffey Construction Joint Venture Limited

(MMECC) Dublin Através da Martifer Construções 60% Construções metalomecânicas Julho 2008 - Martifer Aluminium Limited

(Martifer Aluminium Irlanda) Dublin

Através da Martifer Alumínios 55% Construção de fachadas em alumínio Julho 2008 - Martifer Aluminium S.R.L.

(Martifer Aluminium Roménia) Bucareste

55%

Construção de fachadas em

alumínio Dezembro 2008 - Martifer Energy Systems SGPS, S.A.

- anteriormente denominada Martifer Energy Systems II SGPS, S.A.

(Martifer Energy Systems)

Oliveira de Frades 100% Sociedade gestora de _{participações sociais} Novembro ₂₀₀₇ -

RPW Investments SGPS, S.A.

(RPW Investments) Oliveira de Frades 100% Sociedade gestora de participações sociais Dezembro 2006 - Martifer Energia – Equipamentos

para Energia, S.A.

(Martifer Energia) Oliveira de Frades

Através da Martifer Energy

Systems 100%

Construção de

equipamentos para energia Fevereiro 2004 - Navalria – Docas, Construções e

Reparações Navais, S.A.

(Navalria) Aveiro Através da Martifer Energy Systems 100% Construções e reparações navais - 2008

Martifer Solar, S.A.

(Martifer Solar) Oliveira de Frades

Através da Martifer Energy Systems 75% Instalação, comercialização e manutenção de painéis solares e painéis fotovoltaicos Junho 2006 -

Martifer Solar Inc

(Martifer Inc) S. Francisco CA

Através da Martifer Solar 75% Actividade de consultadoria, investigação e desenvolvimento Junho 2007 -

Martifer Enerq – Sistemas de Energias Renováveis, S.A. (Martifer Enerq) (1)

Oliveira de Frades Martifer Solar Através da 45% Instalação, comercialização e manutenção de painéis solares térmicos Janeiro 2008 -

Martifer Solar Hellas, A.T.E. anteriormente denominada por P.V.I., S.A.

(PVI) (1)

Atenas Martifer Solar Através da 45% Instalação, comercialização e manutenção de painéis solares e painéis fotovoltaicos - 2008

Martifer Solar Angola

(Martifer Solar Angola) Luanda

Através da Martifer Solar 56,25% Instalação, comercialização e manutenção de painéis solares e painéis fotovoltaicos Dezembro 2006 - Martifer Solar S.R.L.

(Martifer Solar Itália) Milão

Através da Martifer Solar 75% Instalação, comercialização e manutenção de painéis solares e painéis fotovoltaicos Fevereiro 2008 -

Martifer Solar Sistemas Solares, S.A.

(Martifer Solar Sistemas Solares) Madrid

Através da Martifer Solar 75% Instalação, comercialização e manutenção de painéis solares e painéis fotovoltaicos Fevereiro 2007 -

Ventinveste Indústria SGPS, S.A.

(Ventinveste Indústria) (2) Oliveira de Frades

Através da Ventinveste SA

31,6%

Sociedade gestora de

participações sociais Setembro 2007 -

Martifer Energia RO SRL

(Martifer Energia SRL) Bucareste

Através da Martifer Energy Systems 99% Através da Martifer Energia 1% Construção de

(20)

Martifer Energia Sp Z.o.o

(Martifer Energia Polska) Gliwice

Através da Martifer Energy

Systems 100%

Construção de

equipamentos para energia Fevereiro 2008 -

Solar Parks Construccion Parques Solares ETVE S.A.

(Solar Parks) Madrid

Através da Martifer Solar Sistemas Solares 75% Construção de parques solares Agosto 2007 2008 Martifer Solar NV

(Martifer Solar Bélgica) Deerlijk

Através da Martifer Solar 74,25% Através da Martifer Solar Sistemas Solares 0,75% Instalação, comercialização e manutenção de painéis solares e painéis fotovoltaicos Maio 2008 -

Home Energy II, S.A.

(Home Energy II) (1) Oliveira de Frades

Através da Martifer Solar 41,25% Produção e comercilaização de energia, auditorias energéticas e instalações eléctricas Maio 2008 - PVGlass, S.A.

(PVGlass) Oliveira de Frades

Através da Martifer Solar 52,5% Fabricação, moldagem, transformação e comercialização de artigos de vidro Abril 2008 -

A & M, Energy Systems

(AEM) (1) Santa Monica CA

Através Martifer Solar Inc

37,5% Instalação de Painéis Solares - 2008 Martifer Energy Systems LLC

(Martifer Energy Systems USA) San Angelo TX

Através da Martifer Energia

100%

Construção de

equipamentos para energia Setembro 2008 -

Martifer Energia LLC

(Martifer Energia Ucrânia) Kiev

Através da Martifer Energy Systems 99% Através da Martifer Energia 1% Construção de

equipamentos para energia Setembro 2008 -

Martifer Solar SAS

(Martifer Solar França) Lyon

Através da Martifer Solar 75% Instalação, comercialização e manutenção de painéis solares e painéis fotovoltaicos Janeiro 2009

Parque Solar Sesena I, S.L.

(Sesena I) Madrid Através da Martifer Solar Sistemas Solares 75% Instalação, comercialização e manutenção de painéis solares e painéis fotovoltaicos Março 2009

Parque Solar Sesena II, S.L.

(Sesena II) Madrid

Através da Martifer Solar Sistemas Solares 75% Instalação, comercialização e manutenção de painéis solares e painéis fotovoltaicos Março 2009 MTS1 SRL (MTS1) Siracusa Através da Martifer Solar Itália

75% Instalação, comercialização e manutenção de painéis solares e painéis fotovoltaicos Março 2009 MTS2 SRL (MTS2) Siracusa Através da Martifer Solar Itália

75% Instalação, comercialização e manutenção de painéis solares e painéis fotovoltaicos Março 2009

(21)

MTS4 SRL

(MTS4) Siracusa

Através da Martifer Solar Itália

75% Instalação, comercialização e manutenção de painéis solares e painéis fotovoltaicos Março 2009 Prio SGPS, S.A.

(Prio SGPS) Oliveira de Frades 60% Sociedade gestora de participações sociais Março 2005 2008 Prio Advanced Fuels, S.A.

(Prio Advanced Fuels) Oliveira de Frades

Através da Prio SGPS 60% Comercialização de combustíveis Outubro 2006 - Mondefin (Mondefin) Coimbra Através da Prio Advanced Fuels 60% Comercialização de combustíveis - 2007

Prio Biocombustíveis, S.A.

(Prio Biocombustíveis) Oliveira de Frades

Através da Prio SGPS

60% Refinaria de Biodiesel

Fevereiro

2006 -

Prio Agricultura, S.A.

(Prio Agricultura PT) Oliveira de Frades

60%

Actividade de consultadoria

de negócios e gestão Maio 2007 - Prio Agricultura, SRL

(Prio Agricultura RO) Bucareste

Através da Prio SGPS 60% Agricultura Março 2005 - Prio Biocombustibil SRL

(Prio Biocombustibil) Bucareste

Através da Prio SGPS 59,96% Através da Prio Agricultura 0,04%

Refinaria de Biodiesel Março ₂₀₀₅ -

Prio Agricultura e Extracção LTDA

(Prio Agricultura e Extracção) Maranhão S. Luís do

60%

Esmagamento e extracção

de óleos de sementes Novembro 2006 - Prio Biopaliwa, Sp. Z o.o.

(Prio Biopaliwa) Gliwice

Através da Prio SGPS 60% Agricultura e armazenamento de cereais e óleos Novembro 2006 -

Prio Agricultura, S.A.

(Prio Agricultura Moçambique) (1) Maputo

Através da Prio SGPS 36% Agricultura Novembro 2007 - Prio Agromart S.R.L.

(Prio Agromart) Bucareste

Através da Prio Agricultura 45% Através da Prio Biocombustibil 15% Agricultura Junho ₂₀₀₇ - Prio Balta S.R.L.

(Prio Balta) Bucareste

Através da Prio Agricultura 45% Através da Prio Biocombustibil 15% Agricultura Junho ₂₀₀₇ - Prio Facaieni S.R.L.

(Prio Facaieni) Bucareste

Através da Prio Agricultura 45% Através da Prio Biocombustibil 15% Agricultura Junho ₂₀₀₇ - Prio Ialomita S.R.L.

(Prio Ialomita) Bucareste

Através da Prio Agricultura 45% Através da Prio Biocombustibil 15% Agricultura Junho ₂₀₀₇ -

(22)

Prio Rapita S.R.L.

(Prio Rapita) Bucareste

Prio Terra Agricola S.R.L.

(Prio Terra Agricola) Bucareste

Prio Turism Rural S.R.L

(Prio Turism Rural) Bucareste

Através da Prio Agricultura 45% Através da Prio Biocombustibil 15% Agricultura Junho ₂₀₀₇ - Agromec Balaciu

(Agromec Balaciu) Bucareste

Através da Prio Agricultura 52,164% Agricultura - 2007 Zimbrul, S.A. (Zimbrul) Bucareste Através da Prio Agricultura 60% Agricultura - 2007 Prio Extractie S.R.L.

(Prio Extractie) Bucareste

Através da Prio SGPS 59,4% Através da Prio Agricultura RO 0,6% Esmagamento e extracção

de óleos de sementes Setembro 2008 -

Prio Agriculture BV (Prio NL) Delft Através da Prio SGPS 60% Sociedade gestora de

participações sociais Setembro 2008 -

Agrozootehnica, S.A. (Agrozootehnica) Bucareste Através da Prio Agricultura 31,20% Através da Zimbrul 28,78% Agricultura - 2007

Veiga & Seabra, S.A.

(Veiga & Seabra) Aguada de Baixo

Através da Prio Advanced Fuels 60% Comercialização de combustíveis - 2008 Miharox SRL (Miharox) (1) Bucareste Através da Agromec Balaciu 49,56% Agricultura - 2009 Martifer Renewables SGPS SA

(Martifer Renewables SGPS) Oliveira de Frades 100% Sociedade gestora de participações sociais Dezembro 2006 - Martifer Renewables S.A.

(Martifer Renewables SA) Oliveira de Frades

Através da Martifer Renewables SGPS

100%

Produção, comercialização

e distribuição de energia Outubro 2005 -

Martifer Renovables ETVE, S.A.U..

(Martifer Renovables) Madrid

100%

e distribuição de energia Maio 2007 -

Eurocab FV 1 SL (Eurocab 1) Madrid Através da Martifer Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia - 2007 Eurocab FV 2 SL (Eurocab 2) Madrid Através da Martifer Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia - 2007

(23)

Eurocab FV 3 SL (Eurocab 3) Madrid Através da Martifer Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia - 2007 Eurocab FV 4 SL (Eurocab 4) Madrid Através da Martifer Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia - 2007 Eurocab FV 5 SL (Eurocab 5) Madrid Através da Martifer Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia - 2007 Eurocab FV 6 SL (Eurocab 6) Madrid Através da Martifer Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia - 2007 Eurocab FV 7 SL (Eurocab 7) Madrid Através da Martifer Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia - 2007 Eurocab FV 8 SL (Eurocab 8) Madrid Através da Martifer Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia - 2007 Eurocab FV 9 SL (Eurocab 9) Madrid Através da Martifer Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia - 2007 Eurocab FV 10 SL (Eurocab 10) Madrid Através da Martifer Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia - 2007 Eurocab FV 11 SL (Eurocab 11) Madrid Através da Martifer Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia - 2007 Eurocab FV 12 SL (Eurocab 12) Madrid Através da Martifer Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia - 2007 Eurocab FV 13 SL (Eurocab 13) Madrid Através da Martifer Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia - 2007 Eurocab FV 14 SL (Eurocab 14) Madrid Através da Martifer Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia - 2007 Eurocab FV 15 SL (Eurocab 15) Madrid Através da Martifer Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia - 2007 Eurocab FV 16 SL (Eurocab 16) Madrid Através da Martifer Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia - 2007 Eurocab FV 17 SL (Eurocab 17) Madrid Através da Martifer Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia - 2007

(24)

Eurocab FV 18 SL (Eurocab 18) Madrid Através da Martifer Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia - 2007 Eurocab FV 19 SL (Eurocab 19) Madrid Através da Martifer Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia - 2007 Eurocab FV 20 SL (Eurocab 20) Madrid Através da Martifer Renovables 100% Produção, comercialização

e distribuição de energia Maio 2008 - Martifer Renewables Investments

ETVE, SA – anteriormente denominada por Eurocab FV 21 SL (Eurocab 21) Madrid Através da Martifer Renovables 100% Produção, comercialização

e distribuição de energia Maio 2008 -

Eviva Energy SRL

(Eviva Energy SRL) Bucareste

100%

e distribuição de energia Março 2005 -

Eviva Nalbant SRO

(Eviva Nalbant) Bucareste

Através da Eviva Energy SRL 99% Através da Prio Agricultura 0,6% Produção, comercialização

e distribuição de energia Dezembro 2006 -

Eviva Agighiol SRL

(Eviva Agighiol) Bucareste

Eviva Casimcea SRO

(Eviva Casimcea) Bucareste

MW Topolog SRL (MW Topolog) Bucareste Através da Eviva Energy SRL 99% Produção, comercialização

e distribuição de energia Setembro 2006 -

Eviva Hidro SRL

(Eviva Hidro) Bucareste

66% Através da Martifer Renewables SGPS 33% Produção de energia a

partir de mini-hídricas Dezembro 2006 -

Eviva SRO

(Eviva SRO) Bratislava

100%

e distribuição de energia Setembro 2006 -

Martifer Renewables, S.A.

(Eviva S.A.) Gliwice

100%

e distribuição de energia Maio 2005 - IWP Sp. Z o.o. (IWP) Gliwice Através da Eviva S.A. 100% Produção, comercialização e distribuição de energia - 2005 Bukowsko (Bukowsko) Gliwice Através da Eviva S.A. 100% Produção, comercialização e distribuição de energia - 2007 Eviva Zebowo SP

(Eviva Zebowo) Gliwice

Através da Eviva S.A. 51%

(25)

Eviva Gac SP

(Eviva Gac) Gliwice

Através da Eviva S.A. 51% Produção, comercialização e distribuição de energia - 2007 Eviva Drzezewo SP

(Eviva Drzezewo) Gliwice

Através da Eviva S.A. 51% Produção, comercialização e distribuição de energia - 2007 Eviva Mepe

(Eviva Mepe) Atenas

100%

e distribuição de energia Maio 2007 - Eviva Beteiligungsverwaltungs GmbH (Eviva GmbH) Viena Através da Martifer Renewables SGPS 100% Sociedade de gestão de participações em sociedades - 2007

Eviva Energy Pty, Ltd.

(Eviva Pty) Sidney

80%

Windpark Bippen GmbH & Co. KG

(Bippen KG) Bremen Através da Martifer Deutschland 99,91% Através da Eviva GmbH 0,09% Desenvolvimento, construção e exploração de parques eólicos - 2007

Windpark Holleben GmbH & Co. KG (Holleben KG) Bremen Através da Martifer Deutschland 99,91% Através da Eviva GmbH 0,09% Desenvolvimento, construção e exploração de parques eólicos - 2007 Martifer Deutschland GmbH

(Martifer Deutschland) Berlim

Através da Eviva GmbH

100%

Sociedade de gestão de

participações em sociedades Outubro 2005 - Eviva Electricity LLC

(Eviva Electricity) S. Francisco CA

80%

Geração de electricidade Dezembro ₂₀₀₇ -

Eviva Spinnaker Energy LLC

(Eviva Spinnaker) San Diego CA

Através da Eviva LLC 72% Desenvolvimento de projectos de geração de energia eólica Janeiro 2008 -

Eviva California Solar Holdings LLC

(Eviva Solar LLC) San Diego CA

Através da Eviva LLC 80% Desenvolvimento de projectos de geração de energia solar Janeiro 2008 - Eviva Itália, S.R.L.

(Eviva Itália) Roma

100%

e distribuição de energia Março 2008 - Eviva Bippen GmbH

(Eviva Bippen) Berlim

100%

Exploração e gestão de

parques eólicos - 2008

Eviva Rumsko Sp Z.o.o

(Eviva Rumsko) Slupsk

51%

e distribuição de energia - 2008 Eviva Redecin Sp Z.o.o

(Eviva Redecin) Slupsk

Através da Eviva GmbH 51% Produção, comercialização e distribuição de energia - 2008 Gesto Energia SA

(Gesto Energia) Oliveira de Frades

Através da Martifer Renewables SGPS 75% Promoção, licenciamento e construção de centrais de