ASSESSORIA PARLAMENTAR
INFORMATIVO
18
de JUNHO de 2014
CONGRESSO NACIONAL
Sancionado porte de arma para agentes e guardas
prisionais
Agentes e guardas prisionais poderão portar arma de fogo legalmente fora de serviço. A medida, aprovada pelo Senado em maio, consta da Lei 12.993/2014, sancionada pela presidente Dilma Rousseff nesta terça-feira (17). Dilma vetou, no entanto, a concessão do mesmo direito aos guardas portuários, que havia sido incluída durante a tramitação da proposta do Executivo (PLC 28/2014) no Congresso.
De acordo com a nova lei, agentes e guardas prisionais ficam autorizados a portar arma de fogo, particular ou fornecida pela corporação, desde que se adequem a três requisitos: enquadramento em regime de dedicação exclusiva; formação funcional (nos termos de regulamento a ser adotado); e subordinação a mecanismos de fiscalização e de controle interno.
Ao vetar o direito aos guardas portuários, Dilma argumenta que não foram verificadas quanto a essa categoria as mesmas condições que justificam o porte de arma para agentes e guardas prisionais. Assim, a ampliação da medida "poderia resultar em aumento desnecessário do risco em decorrência do aumento de armas em circulação", contrariando a política nacional de combate à violência e o Estatuto do Desarmamento.
CONSELHO NACIONAL DO
MINISTÉRIO PÚBLICO
CNMP realiza consulta pública para consultoria em gestão
estratégica
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) realiza consulta pública, a partir de hoje (18/6), com o objetivo de receber contribuições à minuta de Termo de Referência que visa à contratação de pessoa jurídica para prestação de serviço de consultoria em gestão estratégica para a avaliação dos resultados alcançados no Plano Estratégico do Conselho Nacional do
Estratégia adotada neste Conselho, revisão dos indicadores estratégicos e suas metas físicas, construção de objetivos de contribuição das unidades táticas, revisão, validação e publicação da cadeia de valor e elaboração dos planos diretores das unidades táticas.
As contribuições devem ser encaminhadas para o e-mail nge@cnmp.mp.br até às 23h59 do dia 2 de julho de 2014.
Confira a íntegra do termo de referência.
Inscrições para Banco Nacional de Projetos do CNMP vão até
15 de agosto
Membros e servidores das unidades do Ministério Público brasileiro têm até o dia 15 de agosto para inscreverem iniciativas bem-sucedidas no Banco Nacional de Projetos e concorrer ao Prêmio CNMP 2014. Todos os projetos registrados no sistema desenvolvido pelo Conselho Nacional do Ministério Público participarão automaticamente da seleção. Os interessados deverão encaminhar seus projetos à administração superior de sua unidade para aprovação. Após aprovado, para efetuar a inscrição no Banco Nacional de Projetos, o servidor deverá entrar em contato com o cadastrador da sua unidade. Para saber quem são os cadastradores nas unidades do MP, entre em contato pelo e-mail
bancodeprojetos@cnmp.mp.br
Os projetos devem se enquadrar nas seguintes categorias: Combate à Criminalidade; Saúde, Idoso, Pessoa com Deficiência; Comunicação e Relacionamento; Eficiência Operacional; Governança do Planejamento Estratégico; Orçamentário e Financeiro; Profissionalização da Gestão; Tecnologia da Informação; Improbidade Administrativa e Corrupção; Infãncia e Juventude; e Meio Ambiente.
O objetivo do Banco Nacional de Projetos é possibilitar que cada unidade institucional possa demonstrar suas atividades de sucesso em todo o território nacional e ser fonte de memória desse trabalho amplo e eficaz dos Ministérios Públicos, além de estimular a ampla participação e reconhecer os esforços de membros e servidores.
As melhores práticas serão escolhidas por uma comissão julgadora e divulgadas durante solenidade a ser realizada durante o Congresso Brasileiro de Gestão, em novembro deste ano. Os ganhadores receberão troféu e certificado.
Prêmio CNMP
A proposta de Resolução que cria o Prêmio CNMP foi aprovada pelo Plenário no dia 22 de maio de 2013. De acordo com o texto, o objetivo é prestigiar os programas e projetos do Ministério Público que mais se destacaram na concretização do Planejamento Estratégico Nacional e no alinhamento com os objetivos definidos. A premiação é anual e sua organização conta com Conselho Gestor, Comissão Julgadora e Secretaria Executiva.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Juizados em aeroportos das cidades-sede da Copa
Dados parciais enviados pelos Tribunais de Justiça ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontam que os juizados especiais instalados nos aeroportos das doze cidades-sede dos jogos da Copa do Mundo 2014 receberam 764 demandas de passageiros entre 5 de junho, quando foi iniciada a ampliação dos horários de atendimento por conta do mundial de futebol, até o último domingo (15/6). O objetivo da presença do Poder Judiciário nos aeroportos é resolver rapidamente conflitos de consumo dos passageiros e também problemas na área de infância e juventude relacionados à circulação de crianças e adolescentes.
Cinco dos doze Tribunais de Justiça dos estados-sede da Copa informaram a evolução das demandas recebidas em todos os dias de atendimento entre 5 e 15 de junho, totalizando 461 recorrências ao Judiciário. São eles: Rio de Janeiro, Pernambuco, Distrito Federal e Territórios, Paraná e Amazonas.
A maioria das ocorrências se concentrou no Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), onde foram recebidos 191 casos. Desses, 159 foram atendidos antes da abertura dos jogos, que foi em 12/6. Para a Copa do Mundo, o atendimento do juizado especial carioca tem sido realizado durante 24h, ininterruptamente.
Com o mesmo cronograma de trabalho, o aparato do Judiciário no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes (PE) atendeu 37 demandas de passageiros nos dez dias de atuação. Entre os problemas apontados estão incorreções no nome de passageiros no bilhete aéreo, atraso e cancelamento de voo, extravio de bagagem e falta de atendimento por parte de companhias aéreas.
No juizado do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck (DF), que também passou a funcionar initerruptamente, foram atendidas 90 demandas desde 5 de junho até domingo (15/6). Os juizados instalados nos aeroportos de Natal (RN), de Guarulhos (SP) e de Fortaleza (CE) também passaram a funcionar durante 24h diante da previsão de aumento no número de passageiros durante o campeonato internacional. Veja o horário de funcionamento dos juizados dos aeroportos nas cidades-sede do mundial.
Ampliação - No Aeroporto Internacional de Curitiba/Afonso Pena (PR), foram
contabilizados 74 atendimentos. O expediente do juizado especial foi modificado para começar duas horas antes de o primeiro voo chegar ou partir e até duas horas depois de o último voo chegar ou partir.
Já em Manaus, foram atendidas 69 demandas no juizado especial do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. O espaço passou a ser aberto ao público no período das 6h da manhã até a meia-noite nos dias de expediente forense, com regime de plantão aos sábados, domingos e feriados. Em solo manauara, destaca-se o número de solicitações de autorização de viagens para crianças e adolescentes, totalizando 21 requerimentos entre sexta (13/6) e domingo (15/6).
Principais casos – Os juizados dos aeroportos atuam prioritariamente em questões
relacionadas ao direito do consumidor das companhias aéreas, em causas que envolvam até 20 salários mínimos. Atrasos de voos, overbooking e extravio de bagagem são alguns dos problemas mais comuns levados a esses juizados.
Toda a atuação é voltada para a busca da conciliação entre as partes e não é necessário constituir advogado. O consumidor deve entrar com o pedido dentro de 24h do incidente ocorrido. Durante o período da Copa, no entanto, os juizados também atuarão em questões relativas à emissão de autorizações judiciais de viagens e todas as demais que digam respeito ao trânsito de crianças e adolescentes.
Criado Fórum Nacional do Poder Judiciário para o
enfrentamento ao tráfico de pessoas
O monitoramento e a efetividade das demandas relacionadas ao tráfico de pessoas no Poder Judiciário passará a ser feito por um Fórum Nacional. O Diário de Justiça Eletrônico publicou, nesta terça-feira (17/6), a Resolução n. 197 do Conselho Nacional de Justiça, que cria FONATRAPE, cujo objetivo é elaborar estudos e propor medidas para o aperfeiçoamento do sistema judicial no enfrentamento do tráfico de pessoas.
O texto da Resolução foi aprovado pelo Plenário do CNJ na 191ª Sessão Ordinária, realizada na segunda-feira (16/6).
Desde 2012, o CNJ coordena e realiza eventos intitulados Simpósio Internacional para o Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, com base em projeto inserido na Comissão Permanente de Acesso à Justiça e Cidadania, do Conselho. Neste ano, o Simpósio demonstrou a necessidade da atuação do CNJ no monitoramento das demandas relacionadas ao tema. “Nos debates do Simpósio deste ano, realizado no TRT da 1ª Região, no final de maio, percebemos a necessidade de haver um Fórum para aperfeiçoar procedimentos e propiciar efetividade aos processos judiciais, entre outras ações”, explica o conselheiro Guilherme Calmon, relator da Resolução aprovada no Plenário do CNJ.
Fórum – Cabe ao FONATRAPE promover o levantamento dos inquéritos e ações judiciais
que tratem do tráfico de pessoas; monitorar o andamento e a solução das ações judiciais por Tribunal e propor medidas concretas e normativas para o aperfeiçoamento de procedimentos e o reforço à efetividade dos processos judiciais, incluindo a implantação e modernização de rotinas, organização, especialização e estruturação dos órgãos competentes de atuação do Poder Judiciário. Cabe também integrar os Tribunais e os Comitês Nacional e Estaduais de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas em torno dos temas relacionados com os objetivos do Fórum; manter intercâmbio, dentro dos limites de sua finalidade, com entidades de natureza jurídica e social do País e do exterior que atuam na referida temática; coordenar e realizar o estudo e a proposição de outras medidas consideradas pertinentes ao cumprimento do objetivo do Fórum Nacional e organizar encontros nacionais, regionais e seminários de membros do Poder Judiciário, com a participação de outros segmentos do poder público, da sociedade civil e de comunidades interessadas, para a discussão de temas relacionados com as atividades do Fórum.
O Fórum Nacional do Poder Judiciário para o monitoramento e efetividade das demandas relacionadas ao tráfico de pessoas será composto pelo Comitê Nacional e pelos Comitês Estaduais Judiciais de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.
outras ações que tramitam na Justiça do Trabalho referentes à exploração de pessoas em condições análogas às de escravo ou assemelhadas.
Funcionamento do CNJ em julho será das 13 às 18
horas
O expediente do Conselho Nacional de Justiça, no mês de julho, será das 13 às 18 horas, segundo portaria da Secretaria-Geral do Conselho, publicada no Diário de Justiça Eletrônico (DJe).
Os prazos processuais, no período de 2 a 31 de julho, ficarão suspensos.
Em outro ato, também publicado no DJe, o CNJ esclarece que os prazos processuais que serão iniciados ou completados na quinta-feira (19/6), feriado de Corpus Christi, ficarão “automaticamente” prorrogados para sexta-feira, dia 20.