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Fundação Sabesp de Seguridade Social - SABESPREV Alameda Santos, º e 14º andares - Cerqueira César - São Paulo - SP CEP

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Fundação Sabesp de Seguridade Social - SABESPREV

Alameda Santos, 1827 - 1º e 14º andares - Cerqueira César - São Paulo - SP CEP 01419.000

www.sabesprev.com.br Cetnral de Atendimento: 08000 551827

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ÍNDICE

Capítulo

I Da Fundação 01

II Dos Membros 02

III Dos Benefícios 06

IV Do Patrimônio e do Exercício Social 06 V Da Administração e da Fiscalização 08

VI Dos Recursos Administrativos 18

VII Do Processo Administrativo Disciplinar 19

VIII Das Alterações 22

IX Das Disposições Gerais 22

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FUNDAÇÃO SABESP DE SEGURIDADE SOCIAL ESTATUTO SOCIAL -2002

CAPÍTULO I DA FUNDAÇÃO

Art. 1º. A Fundação SABESP de Seguridade Social – SABESPREV, doravante designada FUNDAÇÃO, instituída pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP, é uma entidade fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos, de fins previdenciais e assistenciais, com autonomia administrativa e financeira.

Art. 2º. A FUNDAÇÃO tem sede e foro na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, podendo manter representações regionais e locais.

Art. 3º. A FUNDAÇÃO tem por finalidade básica a administração e exe-cução de Planos de Benefícios de natureza previdenciária, nos termos deste Estatuto e dos respectivos regulamentos.

Parágrafo Único: A FUNDAÇÃO poderá incumbir-se da prestação de serviços assistenciais, de acordo com as normas estabelecidas pelo Conselho Deliberativo, obedecidos os preceitos legais e regulamentares aplicáveis.

Art. 4º. A FUNDAÇÃO será regida pela legislação geral, pela legislação da Previdência e Assistência Social, no que lhe for aplicável e, em especial,

pela legislação das entidades fechadas de previdência complementar, bem como por este Estatuto, pelos Regulamentos dos planos de benefícios, nor-mas, instruções, planos de ação e demais atos aprovados por seu Conselho Deliberativo.

Art. 5º. A FUNDAÇÃO poderá firmar contratos, acordos, convênios e qualquer outro ajuste com entidades de direito público ou privado, objeti-vando o atendimento exclusivo de suas finalidades, respeitada a legislação vigente.

Art. 6º. O prazo de duração da FUNDAÇÃO é indeterminado.

Parágrafo Único: A FUNDAÇÃO poderá ser extinta ou ter sua natureza alterada após deliberação da maioria dos integrantes do Conselho Delibera-tivo, sujeita à aprovação da Instituidora e do órgão regulador e fiscalizador.

CAPÍTULO II

DOS MEMBROS DA FUNDAÇÃO

Art. 7º. São membros da FUNDAÇÃO: I - Patrocinadoras;

II - Participantes - Ativos e Assistidos; III - Dependentes.

Parágrafo Único: As Patrocinadoras, os Participantes – Ativos e Assisti-dos - e os Dependentes não responderão pelas obrigações da FUNDAÇÃO, observada a legislação pertinente em vigor.

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SEÇÃO I

DAS PATROCINADORAS

Art. 8º. São Patrocinadoras da FUNDAÇÃO a Companhia de Saneamen-to Básico do Estado de São Paulo - SABESP, a FUNDAÇÃO SABESP de Se-guridade Social - SABESPREV, bem como outras pessoas jurídicas admitidas como tal, que venham a assinar o Convênio de Adesão previsto na legislação em vigor.

Parágrafo Único: A adesão da SABESPREV como Patrocinadora da FUNDAÇÃO é presumida.

Art. 9º. A admissão de qualquer empresa na qualidade de Patrocinadora será precedida da aprovação do Conselho Deliberativo e da Instituidora, bem como da celebração de Convênio de Adesão, no qual se estabeleçam, por-menorizadamente, as condições da admissão e da solidariedade das partes, bem como a previsão no caso de sua retirada, quanto à responsabilidade em relação às suas obrigações assumidas com a FUNDAÇÃO na forma das normas legais pertinentes.

Parágrafo Único: O Convênio de Adesão será submetido à aprovação do órgão regulador e fiscalizador.

Art. 10. As Patrocinadoras são responsáveis pela supervisão e fiscalização das atividades da FUNDAÇÃO, devendo encaminhar o resultado das suas análises ao órgão regulador e fiscalizador.

Art.11. A retirada de Patrocinadora da FUNDAÇÃO dependerá de prévia e expressa autorização do órgão regulador e fiscalizador e dar-se-á:

I - a seu requerimento;

II - por sua extinção, fusão ou incorporação, caso não haja sucessora que venha a ratificar o Convênio de Adesão;

III - a critério do Conselho Deliberativo, por descumprimento por parte da Patrocinadora de suas obrigações para com a FUNDAÇÃO.

§ 1º - Nas hipóteses dos incisos I e II deste artigo, a Patrocinadora poderá, mediante prévia e expressa autorização do órgão regulador e fiscalizador:

a) transferir o plano para outra entidade fechada de previdência comple-mentar ou

b) colocar o plano em extinção, mediante prévia e expressa autorização do órgão regulador e fiscalizador, cessando suas contribuições, extinguindo-se todas as suas obrigações, exceto as contribuições devidas e ainda não pagas até a sua retirada e exceto quaisquer contribuições necessárias para cumprir as obrigações acumuladas do Plano de Benefícios no evento de reti-rada, conforme descrito no Regulamento Básico e na legislação em vigor.

§ 2º - Na hipótese do inciso III, as contribuições daquela Patrocinadora cessarão, extinguindo-se todas as suas obrigações, exceto as contribuições devidas e ainda não pagas até a data da retirada e exceto quaisquer con-tribuições necessárias para cumprir as obrigações acumuladas do Plano de Benefícios no evento de retirada, conforme descrito no Regulamento Básico e na legislação em vigor.

§ 3º - Mediante autorização do Conselho Deliberativo e do órgão re-gulador e fiscalizador, poderá ser admitida como Patrocinadora a empresa que suceder a empresa extinta, fundida ou incorporada, desde que celebre Convênio de Adesão.

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§ 4º - Em qualquer caso de retirada de Patrocinadora, as remanescentes não terão qualquer obrigação no que diz respeito à cobertura dos Benefícios dos Participantes – Ativos e Assistidos - vinculados àquela, ou aos Depen-dentes desses Participantes, se de outra forma não dispuserem os respectivos Convênios de Adesão.

§ 5º - A retirada de Patrocinadora ocorrerá somente após a verificação, e conseqüente aprovação, pelo órgão regulador e fiscalizador, de que o plano proposto pelo Atuário da FUNDAÇÃO sobre a disposição do ativo e passivo esteja de acordo com os termos deste Estatuto, do Regulamento Básico e da legislação aplicável.

Art. 12. Em qualquer caso de cessação de contribuições por parte da Pa-trocinadora, a cobertura dos Benefícios dos Participantes – Ativos e Assistidos - e Dependentes será feita de acordo com o disposto nos Regulamentos dos planos de benefícios respectivos.

SEÇÃO II

DOS PARTICIPANTES ATIVOS E ASSISTIDOS

Art. 13. São Participantes Ativos as pessoas físicas que aderirem a plano de benefício de natureza previdenciária administrado e executado pela FUN-DAÇÃO.

Art. 14. São Participantes Assistidos aqueles em gozo de benefício de pres-tação continuada.

SEÇÃO III DOS DEPENDENTES

Art. 15. São Dependentes do Participante aqueles assim considerados nos regulamentos de cada plano de benefícios.

CAPÍTULO III DOS BENEFÍCIOS

Art. 16. Os Regulamentos dos planos de benefícios estabelecerão todos os detalhes concernentes à sua concessão e manutenção, sendo os únicos documentos que regerão a matéria, observada a legislação pertinente.

Parágrafo Único: Nenhum benefício previdenciário poderá ser criado, majorado ou estendido pela FUNDAÇÃO, sem a correspondente fonte de custeio.

CAPÍTULO IV

DO PATRIMÔNIO E DO EXERCÍCIO SOCIAL

Art. 17. O Patrimônio da FUNDAÇÃO será autônomo, livre, desvincula-do de qualquer outro órgão ou entidade e constituídesvincula-do de:

I - dotação inicial, de acordo com a legislação em vigor;

II - contribuições mensais das Patrocinadoras, dos Participantes Ativos e Assistidos, nos termos e nas condições previstas nos Regulamentos dos pla-nos de benefícios e respectivos Plapla-nos de Custeio;

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III - bens móveis e imóveis;

IV - receitas de aplicações do Patrimônio;

V - dotações, doações, subvenções, legados, rendas e outros pagamentos de qualquer natureza.

Parágrafo Único: A FUNDAÇÃO poderá receber doações e legados destinados especificamente aos planos assistenciais.

Art. 18. Os planos de custeio, com periodicidade mínima anual, estabele-cerão o nível de contribuição necessária à constituição das reservas garanti-doras de benefícios, fundos e provisões e à cobertura das demais despesas e será submetido, pela Diretoria Executiva, ao Conselho Deliberativo.

Art. 19. Para garantia de suas obrigações, a FUNDAÇÃO constituirá re-servas, fundos e provisões em conformidade com critérios fixados pelo órgão regulador e fiscalizador e observada a legislação em vigor.

Art. 20. A FUNDAÇÃO aplicará o seu Patrimônio conforme a política de investimentos estabelecida pelo seu Conselho Deliberativo e de acordo com as diretrizes estabelecidas na legislação aplicável.

Art. 21. O exercício social terá a duração de 1 (um) ano, encerrando-se em 31 de dezembro.

Parágrafo Único: As demonstrações financeiras e os balancetes da FUN-DAÇÃO serão elaborados na forma que a legislação pertinente determinar

Art. 22. No caso de extinção ou dissolução da FUNDAÇÃO ou de Plano de Benefícios, o Patrimônio correspondente será distribuído de acordo com o disposto nos Regulamentos dos planos, nos termos da legislação vigente.

CAPÍTULO V

DA ADMINISTRAÇÃO E DA FISCALIZAÇÃO

Art. 23. A estrutura organizacional da FUNDAÇÃO é constituída de Con-selho Deliberativo, Diretoria Executiva e ConCon-selho Fiscal.

Art. 24. Das reuniões do Conselho Deliberativo, da Diretoria e do Conse-lho Fiscal, lavrar-se-ão atas em livros próprios, nos quais serão registrados, também, os termos de posse dos respectivos integrantes.

Art. 25. Os Diretores e Conselheiros da FUNDAÇÃO não poderão efe-tuar operações comerciais de qualquer natureza com a mesma, direta ou indiretamente, exceto as decorrentes das suas condições de Participantes.

Art. 26. São vedadas operações comerciais entre a FUNDAÇÃO e em-presas ou instituições a que estiver vinculado qualquer Diretor ou Conse-lheiro da FUNDAÇÃO como diretor, gerente, cotista, acionista majoritário, empregado ou procurador, excluídas as operações entre a FUNDAÇÃO e suas Patrocinadoras, nas condições e limites estabelecidos pelo órgão regu-lador e fiscalizador.

Art. 27. A composição do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal será paritária entre representantes dos Participantes – Ativos e Assistidos – e dos Patrocinadores.

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§ 1º - A escolha dos representantes dos Participantes – Ativos e Assistidos, titulares e respectivos suplentes, dar-se-á por meio de eleição direta entre seus pares, mediante processo eleitoral definido pela FUNDAÇÃO em con-junto com a Instituidora SABESP e aprovado pelo Conselho Deliberativo.

§ 2º - A Instituidora SABESP nomeará os representantes do Patrocinador, ti-tulares e suplentes, podendo destituí-los por irregularidade devidamente com-provada em processo administrativo disciplinar, nos termos deste Estatuto.

Art. 28. Os membros do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal de-verão atender aos seguintes pré-requisitos:

I - ter, no mínimo, 5 (cinco) anos de vínculo empregatício com a Instituidora SABESP ou Patrocinadoras;

II - não estar com o contrato de trabalho extinto na Instituidora SABESP o u Patrocinadoras, exceto na condição de Assistido;

III - possuir comprovada experiência no exercício de atividade na área financeira, administrativa, contábil, jurídica, de fiscalização, atuarial ou de auditoria;

IV - não ter sofrido condenação criminal transitada em julgado;

V - não ter sofrido penalidade administrativa por infração da legislação da seguridade social, inclusive da previdência complementar ou como servidor público;

VI - não estar inscrito como devedor em órgãos de proteção ao crédito.

§ 1° - A comprovação dos requisitos mencionados neste artigo far-se-á mediante a apresentação de atestados, declarações e certidões extraídas junto aos cartórios competentes.

§ 2° - A experiência mencionada no inciso III será baseada no exercício de cargo nas áreas especificadas, compatível com as atribuições e responsabili-dades das funções de membro do Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal.

§ 3° - Os representantes dos Participantes, além de atender os requisitos dos incisos I a VI do caput deste artigo, deverão ser participantes – ativo ou assistido – de um dos planos de benefícios administrados pela FUNDA-ÇÃO.

SEÇÃO I

DO CONSELHO DELIBERATIVO

Art.29. O Conselho Deliberativo, órgão máximo da estrutura organiza-cional, é responsável pela definição da política geral de administração da FUNDAÇÃO e de seus planos de benefícios.

Art. 30. O Conselho Deliberativo, observado o processo de escolha pre-visto neste Estatuto, será composto por 6 (seis) membros, de forma paritária entre representantes dos Participantes – Ativos e Assistidos – e da Instituidora SABESP, cabendo a esta a indicação do conselheiro presidente e do vice pre-sidente, sendo que o primeiro, além do seu, terá o voto de qualidade.

§ 1º - O Presidente será substituído nas suas ausências ou impedimentos temporários pelo Vice-Presidente que assumirá suas funções e responsabili-dades.

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§ 2º - O integrante do Conselho Deliberativo permanecerá em pleno exer-cício do cargo até a efetiva posse de seu sucessor, se o contrário não decidir o Conselho Deliberativo.

§ 3º - Os integrantes do Conselho Deliberativo não serão remunerados pela FUNDAÇÃO, a qualquer título.

§ 4º - Nos impedimentos, o integrante do Conselho será substituído pelo seu suplente.

Art. 31. O mandato dos membros do Conselho Deliberativo será de 4 (quatro) anos, com garantia de estabilidade, permitida uma recondução.

Parágrafo único: O membro do Conselho Deliberativo somente perderá o mandato em virtude de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou processo administrativo disciplinar, nos termos deste Estatuto.

Art. 32. No âmbito da FUNDAÇÃO, compete ao Conselho Deliberativo deliberar sobre:

I - estrutura de organização, políticas e diretrizes de operação e adminis-tração;

II - atribuições gerais da Diretoria Executiva;

III - designação e destituição de membros da Diretoria, bem como de seus substitutos, entre os mesmos, em casos de impedimentos;

IV - contratação de auditor independente, atuário e avaliador de gestão; V - aprovação do Plano de Custeio e do Orçamento Anual;

VI - gestão de investimentos e plano de aplicação de recursos;

VII - aquisição e alienação de bens imóveis, constituição de ônus ou direi-tos reais sobre os mesmos, edificação em terrenos de propriedade da FUN-DAÇÃO e outros assuntos correlatos que lhe sejam submetidos;

VIII - autorizar investimentos que envolvam valores iguais ou superiores a um por cento dos recursos garantidores;

IX - aceitação de dotações, doações, subvenções e legados, com ou sem encargos;

X - aceitação de dação em pagamento;

XI - demonstrações financeiras e documentação pertinente, contas e de-mais aspectos econômico-financeiros da FUNDAÇÃO após o parecer do Conselho Fiscal;

XII - admissão de novas Patrocinadoras, observado o disposto neste Es-tatuto;

XIII - exclusão de Patrocinadora, ouvida a Instituidora, com aprovação posterior pelo órgão regulador e fiscalizador;

XIV - alteração deste Estatuto e regulamentos dos planos de benefícios, bem como a implantação e a extinção deles;

XV - regulamentos relativos a planos assistenciais, a serem submetidos à autorização do órgão regulador e fiscalizador quando se tratar de planos que contenham contribuição de Participantes;

XVI - exame, em grau de recurso, das decisões da diretoria executiva; XVII - outros atos extraordinários de gestão;

XVIII - casos omissos neste Estatuto e nos Regulamentos dos planos de benefícios, nos termos da legislação aplicável e, no caso de dúvida, através de prévia consulta ao órgão regulador e fiscalizador.

Parágrafo Único: Cabe ao Conselho Deliberativo em conjunto com a Diretoria, a indicação de uma ou mais instituições financeiras para adminis-tração dos recursos da FUNDAÇÃO.

Art. 33. O Conselho Deliberativo poderá determinar a realização de ins-peções e auditorias, sendo-lhe facultado confiá-las a peritos estranhos à FUNDAÇÃO

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Art. 34. O Conselho Deliberativo reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, quando convocado por seu Presidente, pela maio-ria de seus integrantes, por solicitação do Diretor-Presidente da FUNDAÇÃO ou por qualquer das Patrocinadoras.

§ 1º - O Conselho Deliberativo poderá convocar qualquer integrante da Diretoria para participar de reuniões do mesmo.

§ 2º - O Conselho Deliberativo reunir-se-á com a presença da maioria de seus integrantes, deliberando pelo voto da maioria dos presentes.

§ 3º - O Presidente, além do voto pessoal, terá o voto de qualidade. § 4º - Das reuniões do Conselho Deliberativo serão lavradas atas contendo o resumo dos assuntos tratados e as deliberações adotadas.

Art. 35. Todas as decisões, interpretações, determinações e deliberações do Conselho Deliberativo serão finais, conclusivas e obrigatórias, no âmbito da FUNDAÇÃO.

SEÇÃO II DA DIRETORIA

Art. 36. A Diretoria é o órgão de administração geral da FUNDAÇÃO a quem compete cumprir normas legais e infralegais, estatutárias e regulamen-tares, bem como fazer executar as diretrizes gerais baixadas pelo Conselho Deliberativo, dentro dos objetivos por ele fixados.

Art. 37. A Diretoria será nomeada pelo Conselho Deliberativo e compor-se-á de até 4 (quatro) integrantes, escolhidos dentre os empregados com, no mínimo, 8 (oito) anos de vínculo empregatício com uma das Patrocinadoras, ou que tenham pertencido aos seus respectivos quadros por igual período , sendo 1 (um) Diretor-Presidente e os demais Diretores.

§ 1º - Os Diretores deverão ter nível superior e preencher os requisitos enumerados nos incisos III, IV, V e VI do artigo 28.

§ 2º - O mandato dos membros da Diretoria será de 4 (quatro) anos, podendo ser reconduzidos.

§ 3º - O integrante da Diretoria permanecerá em pleno exercício do car-go, até a efetiva posse de seu sucessor, se o contrário não decidir o Conselho Deliberativo.

§ 4º - O Diretor-Presidente será substituído, em seus impedimentos, pelo Diretor que for designado pela Diretoria da FUNDAÇÃO.

Art. 38. Compete à Diretoria:

I - apresentar ao Conselho Deliberativo as seguintes propostas:

a) contratação de auditoria independente, atuário e avaliador de gestão; b) Plano de Custeio e Orçamento Anual;

c) política anual de investimentos;

d) aquisição, construção e alienação de imóveis, constituição de ônus ou direitos reais sobre os mesmos e imobilização de recursos da FUNDAÇÃO;

e) investimentos que envolvam valores iguais ou superiores a 1% (um por cento) dos recursos garantidores;

f) aceitação de dotações, doações, subvenções e legados, com ou sem encargos;

g) aceitação de dação em pagamento;

h) demonstrações financeiras e documentação pertinente; i) admissão ou exclusão de patrocinadora;

j) alterações deste Estatuto e dos regulamentos dos planos de benefícios; k) novos planos e programas previdenciários e assistenciais;

l) reforma da estrutura administrativa da FUNDAÇÃO;

m) outros assuntos de interesse da FUNDAÇÃO relacionados às matérias indicadas neste artigo.

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II - atender as convocações do Conselho Deliberativo.

III - deliberar sobre a celebração de contratos, acordos e convênios. Art. 39. A Diretoria apresentará ao Conselho Deliberativo para aprova-ção, a cada ano, relatório de atividades e balanço contábil, referente ao exercício anterior, em tempo hábil para o envio dos mesmos às autoridades competentes.

Parágrafo único: O Conselho Deliberativo apreciará as contas apresen-tadas, juntamente com os pareceres do Atuário e dos Auditores Independen-tes, após parecer do Conselho Fiscal.

Art. 40. Compete ao Diretor-Presidente:

I - dirigir, coordenar e controlar as atividades da FUNDAÇÃO; II - convocar e presidir as reuniões da Diretoria;

III - convocar, por iniciativa própria ou por indicação da Diretoria, reuniões com o Conselho Deliberativo;

IV - apresentar à Diretoria programas de trabalho e medidas necessárias à defesa dos interesses da FUNDAÇÃO;

V - praticar, “ad referendum” da Diretoria, atos de competência desta, cuja urgência recomende a solução imediata;

VI - representar a FUNDAÇÃO, em juízo ou fora dele, exceto na hipótese de movimentação dos valores da FUNDAÇÃO;

VII - juntamente com outro Diretor, constituir procuradores especificados nos respectivos instrumentos os atos e operações que poderão praticar;

VIII - admitir, dispensar e transferir empregados da FUNDAÇÃO; IX - solicitar à Instituidora o pessoal necessário ao funcionamento da FUN-DAÇÃO, ressarcindo os custos correspondentes.

Art. 41. Os demais Diretores praticarão os atos que lhes forem atribuídos pelo Conselho Deliberativo, sendo um deles o responsável pelas aplicações dos recursos perante o órgão regulador e fiscalizador.

Parágrafo único: Os demais membros da Diretoria Executiva responde-rão solidariamente com o dirigente indicado na forma do caput pelos danos e prejuízos causados à FUNDAÇÃO para os quais tenham concorrido.

Art. 42. A Diretoria reunir-se-á mediante convocação do Diretor-Presi-dente e deverá contar com a presença da maioria de seus Diretores, sendo que as deliberações serão sempre pelo voto da maioria dos presentes.

Parágrafo Único: O Diretor-Presidente, além do voto pessoal, terá o voto de qualidade.

Art. 43. Todas as atividades, envolvendo qualquer responsabilidade ou obrigação da FUNDAÇÃO, tais como títulos de qualquer tipo, emissão de cheques, notas promissórias, letras de câmbio, aviso bancário, bônus, con-tratos, acordos, convênios e outros documentos afins serão firmados por:

I - 2 (dois) Diretores conjuntamente;

II - 1 (um) Diretor juntamente com 1 (um) procurador com poderes ex-pressos ou

III - 2 (dois) procuradores conjuntamente, expressa e especialmente de-signados para o ato.

§ 1º - A contratação de instituição financeira para administrar valores da FUNDAÇÃO será feita por 2 (dois) diretores, observado o disposto no pará-grafo único do artigo 32.

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§ 2º - Exceção feita às procurações outorgadas a advogados com a cláu-sula “ad judicia”, todas as demais procurações serão outorgadas por prazo determinado e para fins específicos.

SEÇÃO III DO CONSELHO FISCAL

Art. 44. O Conselho Fiscal, é o órgão de controle interno da FUNDA-ÇÃO.

Art. 45. O Conselho Fiscal compor-se-á de 4 (quatro) integrantes, e igual número de suplentes, de forma paritária, nos termos dos artigos 27 e 28 deste Estatuto.

§ 1º - O mandato dos membros do Conselho Fiscal é de 4 (quatro) anos, vedada a recondução.

§ 2º - Caberá aos membros representantes dos Participantes Ativos e Assis-tidos indicar o Presidente do Conselho Fiscal que terá, além do voto pessoal, o voto de qualidade.

Art. 46. Compete ao Conselho Fiscal:

I - examinar as demonstrações financeiras, os livros e os documentos da FUNDAÇÃO, bem como as contas e os demais aspectos econômico-finan-ceiros;

II - apresentar ao Conselho Deliberativo parecer sobre os negócios e as operações do exercício;

III - lavrar em livro de atas e pareceres o resultado dos exames procedi-dos;

IV - acusar as irregularidades eventualmente verificadas, sugerindo medi-das saneadoras.

Parágrafo Único: O Conselho Fiscal poderá solicitar ao Conselho De-liberativo o assessoramento de perito contador ou de empresa especializada de sua confiança, sem prejuízo das auditorias externas, de caráter obriga-tório.

Art. 47. O Conselho Fiscal reunir-se-á uma vez por mês ordinariamente e, extraordinariamente, quando convocado por seu Presidente, por qualquer de seus membros, pela Diretoria, pelo Conselho Deliberativo ou, ainda, por qualquer das Patrocinadoras.

§ 1º - As deliberações do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria de votos, sempre com a presença dos representantes efetivos, fixado em 3 (três) o quorum para a instalação das reuniões.

§ 2º - Compete ao Presidente do Conselho Fiscal convocar os suplentes na hipótese de ausência ou impedimento dos titulares.

CAPÍTULO VI

DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS

Art. 48. Caberá interposição de recurso, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da ciência formal da decisão:

I - para o Conselho Deliberativo, dos atos da Diretoria ou de Diretores; II - para a Diretoria, dos atos de seus prepostos ou empregados

Parágrafo único: O Conselho Deliberativo, ou a Diretoria quando for o caso, poderá receber o recurso com efeito suspensivo quando entender

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presentes indícios de risco imediato de consequências graves para a FUN-DAÇÃO, suas Patrocinadoras, seus Participantes – Ativos e Assistidos – ou Dependentes.

CAPÍTULO VII

DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

Art. 49. Os membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e da Diretoria Executiva não serão responsáveis pelas obrigações que contraírem em nome da FUNDAÇÃO em virtude de ato regular de gestão e fiscalização, respon-dendo, porém, civil, penal e administrativamente, quando for o caso, por violação da Lei, deste Estatuto, dos Regulamentos dos planos de benefícios e de outros atos normativos.

Art. 50. Havendo indícios ou denúncias fundamentadas de prejuízos cau-sados à FUNDAÇÃO e/ou Participantes Ativos e Assistidos resultantes de con-duta prevista no artigo anterior, a responsabilidade será apurada mediante processo administrativo disciplinar instaurado pelo Conselho Deliberativo e processado por Comissão por ele especialmente designada no prazo de 5 (cinco) dias do conhecimento dos fatos.

Art. 51. A Comissão Processante será composta por três membros, sen-do um coordenasen-dor, um relator e um secretário, escolhisen-dos no Conselho Deliberativo, na Diretoria Executiva e no Conselho Fiscal, respectivamente, competindo-lhe, especialmente:

I - ouvir o envolvido e testemunhas;

II - requisitar documentos para instruir a apuração dos fatos, guardando sigilo sobre dados e operações aos quais tiverem acesso;

III - contratar auditorias externas especializadas ou requisitar o apoio de

departamentos da Instituidora SABESP, mediante o reembolso das despesas correspondentes pela FUNDAÇÃO, quando necessário;

IV - propor ao Conselho Deliberativo o afastamento do envolvido durante a apuração, mediante relatório circunstanciado e conclusivo;

V - instruir recurso do envolvido;

VI - apresentar ao Conselho Deliberativo relatório conclusivo das apura-ções, indicando expressamente o montante do prejuízo apurado e propondo as medidas administrativas e judiciais cabíveis.

§ 1º - O Conselho Deliberativo poderá determinar o afastamento do en-volvido até a conclusão do processo.

§ 2º - O afastamento de que trata o parágrafo anterior não implica pror-rogação ou permanência do envolvido no cargo além da data inicialmente prevista para o término do seu mandato.

Art. 52. O processo administrativo disciplinar deverá observar os seguin-tes aspectos:

I - ser instaurado e concluído no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias; II - enunciar, de forma clara e precisa, os fatos considerados irregulares, adotando formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de cer-teza, segurança e respeito aos envolvidos;

III - adotar todos os meios lícitos de prova;

IV - observar padrões éticos de probidade, decoro e boa fé; V - não conter rasuras ou emendas;

VI - identificar a autoria dos fatos, nominando e qualificando os respon-sáveis;

VII - indicar os pressupostos de fato e de direito que determinaram a conclusão.

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Parágrafo único: A critério do Conselho Deliberativo, o prazo mencio-nado neste artigo poderá ser prorrogado mediante proposta fundamentada da Comissão Processante.

Art. 53. Concluída a apuração e calculados os prejuízos, a Comissão Processante proporá ao Conselho Deliberativo a exoneração dos responsá-veis, indicando o valor do prejuízo a ser ressarcido e propondo as medidas judiciais cabíveis nas esferas cível e criminal.

§ 1º - Compete ao Conselho Deliberativo notificar os responsáveis pelos prejuízos apurados da conclusão da Comissão Processante por meio de carta registrada com aviso de recebimento-AR.

§ 2º - Do resultado da apuração caberá recurso ao Conselho Deliberativo no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data do recebimento da notifica-ção.

§ 3º - Na hipótese de serem vários os responsáveis, o prazo previsto no parágrafo anterior será contado em dobro, a partir da data do recebimento da última notificação.

Art. 54. A decisão sobre o recurso será proferida pelo Conselho Delibe-rativo no prazo de 15 (quinze) dias da data do protocolo, e comunicado às partes.

Art. 55. É facultada às partes ou aos seus representantes legais, a qualquer tempo, a solicitação de vistas do processo ou obtenção de cópias às suas ex-pensas, não sendo suspensa ou interrompida a contagem dos prazos.

Parágrafo único: É vedada a retirada do original do processo referido neste artigo.

CAPÍTULO VIII DAS ALTERAÇÕES

Art. 56. Este Estatuto só poderá ser alterado por deliberação da maioria absoluta dos integrantes do Conselho Deliberativo, sujeita à aprovação da Ins-tituidora SABESP e do órgão regulador e fiscalizador, observada a legislação pertinente em vigor.

Parágrafo Único: As alterações não poderão reduzir os Benefícios já con-cedidos e os Benefícios acumulados até a data da modificação.

CAPÍTULO IX

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 57. A Instituidora SABESP proporcionará apoio técnico e administrativo à instalação e ao funcionamento da FUNDAÇÃO, que a ressarcirá dos custos correspondentes ao pessoal cedido.

Art. 58. Este Estatuto entrará em vigor a partir da data da publicação da Portaria do órgão público competente, que o aprovar.

CAPITULO X

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 59. Para o primeiro mandato, nos termos deste estatuto, que se iniciará no ato da posse, a composição paritária do Conselho Deliberativo dar-se-á de maneira que se processe parcialmente a cada 2 (dois) anos, da seguinte forma:

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I - A Instituidora SABESP nomeará 3 (três) membros titulares e respectivos suplentes, sendo 1 (um) deles - titular e suplente - para um mandato de 4 (quatro) anos e os de-mais para um mandato de 2 (dois) anos contado à partir da data de posse;

II - Os Participantes – Ativos e Assistidos – elegerão 3 (três) membros titulares e respectivos suplentes, sendo 2 (dois) deles - titular e suplente - para um mandato de 4 (quatro) anos e 1 (um) representante titular e suplente para um mandato de 2 (dois) anos contado à partir da data de posse.

Art. 60. A composição paritária do Conselho Fiscal dar-se-á renovando 2 (dois) de seus membros - titular e suplente - a cada 2 (dois) anos, da seguinte forma:

I - A Instituidora SABESP nomeará 2 (dois) membros titulares e respectivos suplentes, sendo 1 (um) - titular e suplente - para um mandato de 4 (quatro) anos e o outro - titular e suplente - para um mandato de 2 (dois) anos contado à partir da data de posse;

II - Os Participantes - Ativos e Assistidos - elegerão 2 (dois) membros titulares e res-pectivos suplentes, sendo 1 (um) - titular e suplente - para um mandato de 4 (quatro) anos e o outro - titular e suplente - para um mandato de 2 (dois) anos contado à partir da data de posse.

Referências

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