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Introdução à Governança Corporativa

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(1)

Introdução à

Governança

Corporativa

(2)

Governança

Corporativa

Terceiro

Setor

(3)

Organizações privadas,

criadas de forma voluntária

com objetivos de interesse

público ou associativo, sem

fins lucrativos.

3

(4)

Lei 9.790/ 23 de março de 999

§ 1

o

Para os efeitos desta Lei, considera-se

sem fins lucrativos a pessoa jurídica de

direito privado que NÃO DISTRIBUI, entre os

seus sócios ou associados, conselheiros,

diretores,

empregados

ou

doadores,

eventuais excedentes operacionais, brutos

ou

líquidos,

dividendos,

bonificações,

participações

ou

parcelas

do

seu

patrimônio, auferidos mediante o exercício

de suas atividades, e que os aplica

integralmente

na

consecução

do

respectivo objeto social.

Sem fins lucrativos:

(5)

Lei 13.019/ 31 de julho 2014

Art. 2

o

Para os fins desta Lei, considera-se:

I - organização da sociedade civil: pessoa jurídica de direito

privado sem fins lucrativos que não distribui, entre os seus

sócios ou associados, conselheiros, diretores, empregados

ou doadores, eventuais resultados, sobras, excedentes

operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, bonificações,

participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos

mediante o exercício de suas atividades, e que os aplica

integralmente na consecução do respectivo objeto social,

de forma imediata ou por meio da constituição de fundo

Sem fins lucrativos:

(6)

Organizações sem fins

lucrativos:

Origem

empresarial

Origem

não

empresarial

6

TERCEIRO SETOR

(7)

TERCEIRO SETOR NO BRASIL

(8)

TERCEIRO SETOR NO BRASIL

(9)

TERCEIRO SETOR NO BRASIL

HABITAÇÃO ... 292

CULTURA E RECREAÇÃO ... 36.921

ASSIST. SOCIAL ... 30.414

RELIGIÃO ... 82.853

ASSOC. PATRONAIS E PROFISSIONAIS ... 44.939

SAÚDE ... 6.029

MEIO AMBIENTE E PROTEÇÃO ANIMAL ... 2.242

DESENV. E DEFESA DE DIREITOS ... 42.463

EDUCAÇÃO E PESQUISA ... 17.664

OUTRAS ... 26.875

TOTAL_______________________________ 290.692

(10)

Governança

Corporativa

ou

Governança?

(11)

APLICAÇÃO . . .

Empresas de capital aberto ou fechado;

Empresas familiares de controle concentrado ou

multifamiliar;

Empresas com capital pulverizado;

Cooperativas;

Organizações sem fins lucrativos.

11

Toda organização, independente

da área de atuação ou tamanho.

(12)

Governança:

incontáveis são

as diferentes

formas em que

é mencionada.

(13)

Alguns títulos de matérias publicadas no

Jornal Valor Econômico abril/2011 – abril/2014

A falta de Governança do desenvolvimento sustentável.

Publicado em 01/11/2013

;

Governança e boas práticas passam a influir nas decisões

de investimento

.

Publicado em 18/04/2011

;

Melhora de Governança valoriza empresas na bolsa.

Publicado em 22/07/2011

;

Governança muda e minoritário ganha direitos.

Publicado

em 11/05/2011

;

Uma nova ética para a Governança ambiental.

Publicado

em 11/04/2014

;

Governança, reputação e gestão de riscos na carreira.

Publicado em 13/03/2014

;

Prestadores de serviço devem ter boa Governança.

Publicado em 27/02/2014

;

(14)

Alguns títulos de matérias publicadas no

Jornal Valor Econômico abril/2011 – abril/2014

Níveis 1 e 2 têm mais comitês de Governança que Novo

Mercado.

Publicado em 04/12/2013

;

Estatuto será teste de Governança.

Publicado em 07/11/2013

;

Boas práticas de Governança são passo estratégico para

abrir capital.

Publicado em 30/10/2013

;

Companhias incluídas no Índice de Governança Corporativa

– IGC - têm melhor resultado.

Publicado em 14/10/2013

;

Encontro entre investidores e empresas desafia Governança.

Publicado em 07/10/2013

;

Governança ajuda a atrair parceiro.

Publicado em 30/09/2013

;

Governança da rede deve ser alterada, dizem especialistas.

Publicado em 25/09/2013

;

Crise na Governança Corporativa?

Publicado em 25/09/2013

;

14

(15)

IDEM – Portal do Site da Revista Exame

março /2013 – abril/2014

BC precisa de Governança com autonomia.

Postada em 30/04/2014 (Fonte Estadão)

;

Santander Brasil sairá de nível 2 de Governança

da BM&F.

Postada em 29/04/2014 (Fonte Reuters)

;

Dilma pede novo arranjo de Governança global

da Internet.

Postada em 23/04/2014 (Fonte Estadão)

;

Brasil e Reino Unido debatem Governança na

internet.

Postada em 18/02/2014 (Fonte Agência Brasil)

;

Icahn e eBay trocam farpas sobre Governança

da companhia.

Postada em 26/02/2014 (Fonte Reuters)

;

Telefônica reorganizará cúpula para simplificar

15

(16)

IDEM – Portal do Site da Revista Exame

março /2013 – abril/2014

Na posse, reitor da USP fala em revisão da

Governança.

Postada em 26/01/2014 (Fonte Estadão)

;

Acionista da Telecom Itália pede alterações na

Governança.

Postada em 15/01/2014 (Fonte Reuters)

;

Consórcio vencedor de Libra conclui o modelo de

Governança.

Postada em 02/12/2013 (Fonte Agência Brasil)

;

Valec terá nível de Governança semelhante ao

Novo Mercado.

Postada em 29/10/2013 (Fonte Reuters)

;

Bispos americanos esperam debate sobre

Governança da Igreja.

Postada em 05/03/2013 (Fonte AFP - Agence

France Presse)

;

Previ prepara ranking de Governança Corporativa.

16

(17)
(18)
(19)

Será a

Governança

realmente

importante?

(20)

Organização p/ Cooperação e

Desenvolvimento Econômico.

A Governança Corporativa é um dos

instrumentos determinantes do

desenvolvimento sustentável, em suas três

dimensões: a econômica, a ambiental e a

social.

RELEVÂNCIA

(21)

Grupo dos 7 países mais

industrializados e desenvolvidos.

G7

A Governança Corporativa é um dos

mais novos e importantes pilares da

arquitetura econômica global.

RELEVÂNCIA

(22)

A expressão foi utilizada pela 1ª vez em

1991;

O 1º código de melhores práticas de

Governança Corporativa foi definido em

1992 (Cadbury Report);

Em 1995 foi editado o 1º livro com este

título: Corporate governance, R. Monkes e

N. Minow;

1999 – Principles of corporate governance

– OCDE.

HISTÓRICO

(23)
(24)

Governança Corporativa é o sistema pelo qual as

organizações são dirigidas, monitoradas e

incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre

Proprietários, Conselho de Administração, Diretoria e

órgãos de controle.

As boas práticas de governança corporativa

convertem princípios em recomendações objetivas,

alinhando interesses com a finalidade de preservar e

otimizar o valor da organização, facilitando seu acesso

a recursos e contribuindo para a sua longevidade.

CONCEITO IBGC

(25)

25

CONCEITO

Oliver Eaton Williamson

A Governança corporativa trata

da justiça, da transparência e da

responsabilidade das empresas no

trato de questões que envolvem

os interesses do negócio e os da

(26)

26

empresas

Acionistas

Clientes /

Consumidores Comunidade / sociedade

Meio

ambiente

Governo

STAKEHOLDERS

(27)

27

SETOR

Investidores

Sociais

Privados

Beneficiado

& Atendidos

Comunidade / sociedade

Meio

ambiente

Governo

STAKEHOLDERS

(28)

Um sistema ético de gestão

empresarial, no qual se

respeitam os direitos de todos os

stakeholders, e de forma

simultânea preserva e maximiza

o capital dos acionistas.

CONCEITO

Arnaldo Rezende

(29)

Um sistema ético de gestão

institucional, no qual se respeitam os

direitos de todos os stakeholders, e de

forma simultânea preserva e

maximiza a missão estatutária da

organização.

GOVERNANÇA no TERCEIRO SETOR

29

CONCEITO

(30)

CONFLITO DE

AGÊNCIA

(31)

31

CONFLITO DE AGÊNCIA

Os primeiros estudos a este

respeito foram executados

por Berle e Means já nos anos

30 do século passado.

Ambos despertaram para o

fato da separação entre

propriedade e gestão, fruto

(32)

32

CONFLITO DE AGÊNCIA

A gestão executiva da

empresa não é mais

exercida pelo

proprietário.

(33)

33

CONFLITO DE AGÊNCIA

Pulverização da

propriedade acionária.

Propriedade PULVERIZADA

poder

(34)

34

CONFLITO DE AGÊNCIA

A gestão executiva da

“entidade” não é / será

mais exercida pelos

diretores estatutários.

TERCEIRO SETOR

(35)

OBJETIVO DA

GOVERNANÇA

(36)

FOCOS da GOVERNANÇA

CORPORATIVA

Garantir que as decisões sejam sempre

na direção do aperfeiçoamento dos

resultados da organização;

Respeitando os objetivos estatutários das

organizações, reconhecer as demais

partes interessadas (stakeholders);

Interagir, respeitar e criar articulações

entre entes internos e externos em todo

o universo de stakeholders existente.

(37)

37

FUNÇÃO ESTRATÉGICA

Garantir os direitos e interesses dos

acionistas (shareholders) sejam

majoritários ou minoritários,

mantendo um equilíbrio saudável

e sem geração de risco para as

demais partes interessadas

(38)

38

OBJETIVO “aplicado”:

As boas práticas de

governança corporativa têm a

finalidade de aumentar o valor

da sociedade, facilitar seu

acesso ao capital e contribuir

(39)

39

VALUATION

A relação média do

EV/Ebtida para empresas

percebidas com alto grau de

Governança

(40)

40

RESULTADOS “MACROS”

Fortalecimento contínuo

das empresas;

Desenvolvimento

contínuo dos mercados

de capitais.

(41)

RESULTADOS no 3º SETOR

“Fortalecimento” contínuo das

ORGANIZAÇÕES SEM FINS

LUCRATIVOS;

Desenvolvimento contínuo dos

INVESTIDORES SOCIAIS PRIVADOS;

Amadurecimento das parcerias

com o poder público.

(42)

42

PARADOXO DAS

ORGANIZAÇÕES DO 3º SETOR

Em tese, podemos afirmar que

as organizações do terceiro setor

(

focando-se as de interesse público

)

surgem para durarem o menor

(43)

NÚCLEO

PRAGMÁTICO

DA

GOVERNANÇA

(44)
(45)
(46)

“PILARES” da

GOVERNANÇA

• TRANSPARÊNCIA

(disclosure)

• PRESTAÇÃO de

CONTAS

(accountability)

• EQUIDADE

(fairness)

• CONFORMIDADE

LEGAL (compliance)

46

(47)

PRINCÍPIOS

BÁSICOS da GOVERNANÇA

• TRANSPARÊNCIA

(

disclosure

)

• PRESTAÇÃO de CONTAS

(

accountability

)

• EQUIDADE

(

fairness

)

• RESPONSABILIDADE CORPORATIVA

47

(48)

Transparência

Mais do que a obrigação de informar, é o

desejo de

disponibilizar para as partes interessadas as

informações que sejam do seu interesse e não apenas

aquelas impostas por disposições de leis ou

regulamentos

. A adequada transparência resulta em

um clima de confiança, tanto internamente quanto

nas relações da organização com terceiros. Não deve

restringir-se ao desempenho econômico-financeiro,

contemplando também os demais fatores (inclusive

intangíveis) que norteiam a ação gerencial.

*Adaptado do Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa (IBGC, 4ª ed. - 2009).

(49)

Prestação de Contas

(accountability)

Os

agentes de governança

– associados,

conselheiros, executivos, conselheiros fiscais

e auditores – devem prestar contas de sua

atuação,

assumindo integralmente as

consequências de seus atos e omissões

.

*Adaptado do Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa (IBGC, 4ª ed. - 2009).

(50)

Equidade

Caracteriza-se pelo

tratamento justo

de todas as partes interessadas

(stakeholders). Atitudes ou políticas

discriminatórias, sob qualquer pretexto,

são totalmente inaceitáveis.

*Adaptado do Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa (IBGC, 4ª ed. - 2009).

50

(51)

COMPLIANCE

Cultura empresarial de se manter

sempre em conformidade no que tange

ao cumprimento de normas

reguladoras, leis, convenções, estatutos,

protocolos e tratados aplicados as suas

atividades.

(52)

Responsabilidade Corporativa

Os agentes de governança devem zelar

pela sustentabilidade das organizações,

visando à sua longevidade,

incorporando considerações de ordem

social e ambiental na definição dos

programas, projetos e operações

.

*Adaptado do Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa (IBGC, 4ª ed. - 2009).

O termo agentes de governança refere-se aos sócios, administradores (conselheiros de

administração e executivos/gestores), conselheiros fiscais e auditores.

(53)

Princípios da legalidade, impessoalidade,

moralidade, publicidade, todos

determinados pelo artigo 37 e seguintes da

Constituição Federal de 1988.

(54)

“Visão”

macro do

(55)

Acionistas

Assembleia

Conselho de

Administração

Auditoria

Gestão

Conselho

Fiscal

Sistema de Governança –

“Empresa”

(56)

Sistema de Governança –

(57)

Associados

Assembleia

Conselho

Auditoria

Gestão

Conselho

Fiscal

Sistema de Governança –

(58)

Conselho

Curador

Auditoria

Independente

Executiva

Gestão

Conselho

Fiscal

Sistema de Governança –

(59)

Conselho

Curador

Auditoria

Independente

Executiva

Gestão

Conselho

Fiscal

Ministério Público

Sistema de Governança –

(60)

Associados

Assembleia

Conselho de

Administração

Auditoria

Independente

Executiva

Gestão

Conselho

Fiscal

Conselho

Curador

Auditoria

Independente

Executiva

Gestão

Conselho Fiscal

ASSOCIAÇÕES

FUNDAÇÕES

(61)

GOVERNANÇA

TERCEIRO

(62)

Conselho competente e atuante;

Conselho Fiscal (idem acima);

Auditoria “Independente” (~~);

Excelência na Gestão Executiva.

Governança no Terceiro Setor

(63)

Não há

dono

(proprietário)

na acepção

literal da

palavra.

Governança no Terceiro Setor

(64)

Poder – “má governança -”

classes distintas de

direito para cada

voto;

mecanismos de

“blindagem”;

processo de escolha

/ eleição dos

conselheiros difuso

ou inexistente.

Governança no Terceiro Setor

(65)

Conselho - desafios

Número elevado de membros;

Prazo de mandato –

perpetuação;

Voluntários – baixo

engajamento;

Caráter honorífico;

Vínculo de dependência com

quem o indicou;

Conflito de interesses

“velados”.

Governança no Terceiro Setor

(66)

Conselho - desafios

Foco exclusivo na atividade fim;

Pouca ou excessiva diversidade;

Inexperiência como executivo no

“campo” social;

Inexperiência na gestão de riscos

inerentes as políticas públicas;

Pouca interação com os

beneficiados;

Interação “fraca” com os demais

órgãos: conselho fiscal, auditoria

independente e gestão

executiva.

Governança no Terceiro Setor

(67)

Conselho Fiscal

Para “Inglês ver”;

Inexperiência com práticas

contábeis do 3º Setor;

Sem interação processual

com a auditoria

independente;

Submissão ao conselho;

Conflito de interesses

“velados”.

Governança no Terceiro Setor

(68)

Auditoria Independente

Para cumprir

“tabela”;

“Mal necessário”;

Ausência de contato

processual com o

Conselho;

Pouco contato com

o Conselho Fiscal;

Foco em fraude

.

Governança no Terceiro Setor

(69)

Bibliografia

(70)

Bibliografia

70

(71)

Bibliografia

(72)

Muito obrigado

pela audiência

e participação!

Arnaldo A. Rezende

arnaldorezende@facamp.com.br

rezende@feac.org.br

Referências

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