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VARIAÇÃO TÉRMICA DURANTE A INCUBAÇÃO DE OVOS E SEUS EFEITOS SOBRE OS COMPONENTES IMUNOLÓGICOS DO EMBRIÃO

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ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9, n.17; p. 2013 2594 VARIAÇÃO TÉRMICA DURANTE A INCUBAÇÃO DE OVOS E SEUS EFEITOS

SOBRE OS COMPONENTES IMUNOLÓGICOS DO EMBRIÃO Fernanda Flores1*, Irenilza de Alencar Nääs2, Rodrigo Garófallo Garcia3

1

Doutoranda da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP – Brasil

2

PVNS, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS - Brasil

3

Docente e Pesquisador Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS - Brasil

e-mail:*fer_vetfb@yahoo.com.br

Recebido em: 30/09/2013 – Aprovado em: 08/11/2013 – Publicado em: 01/12/2013

RESUMO

Devido às exigências dos mercados consumidores nas últimas décadas, a avicultura passou a buscar avanços na produtividade através da tecnificação da cadeia, mas também, garantindo condições satisfatórias de bem-estar animal. Neste contexto, a etapa de incubação de ovos adquire cada vez mais importância, pois corresponde a mais de 30% da vida do frango. No entanto, encontra-se, na incubação artificial, dificuldade em controlar um conjunto de fatores dos quais, muitos são ainda pouco conhecidos e outros são de difícil mensuração, como, por exemplo, a manipulação térmica e suas consequências. Esta revisão tem como objetivo avaliar os efeitos da variação térmica durante a incubação de ovos em índices de produtividade pós-eclosão e sobre o desenvolvimento do sistema imunológico e metabólico.

PALAVRAS-CHAVE: Desempenho zootécnico e sanitário, eclodibilidade, imunologia, temperatura.

THERMAL VARIATION DURING INCUBATION OF EGGS AND ITS EFFECTS ON INGREDIENTS IMMUNOLOGIC EMBRYO

ABSTRACT

Brazilian poultry industry began to seek improvements in productivity due to the demands of consumer markets in recent decades. This was done by using new techniques in the production chain, and also warranting satisfactory conditions to welfare of the animals. In this context, the step of egg incubation is even more significant because it corresponds to more than 30% of poultry's life. However, in artificial incubation there is difficulty in controlling a set of factors, which are not yet well known and not easy to assess, for instance, the thermal manipulation and their consequences. This review aims to evaluate the effects of thermal variation during incubation of eggs in productivity rates and post-hatching on the development of the immune and metabolic systems.

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ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9, n.17; p. 2013 2595 INTRODUÇÃO

O Brasil é o terceiro maior produtor de carne de frango e é responsável junto com os Estados Unidos e China por 54,5 % da produção mundial. Dentre as cadeias produtivas de carne, a avicultura industrial é a mais organizada e estruturada do Brasil. Responde por 1,5 % do PIB do Brasil, gera cerca de quatro milhões de empregos diretos e indiretos, e contribui de forma significativa à balança comercial, rendendo ao Brasil cerca de 3,5 bilhões de dólares em exportações (UBABEF, 2013).

Contudo, no panorama econômico e globalizado dos mercados atuais é necessário buscar avanços em tecnologia, visando maior produtividade e rentabilidade ao produtor, investindo-se na produção avícola com competitividade e dinamismo.

Durante essa evolução, a avicultura passou de uma quase indiferença às questões de ambiência a uma preocupação intensa ao provimento de condições ambientais adequadas de criação, para atender mercados consumidores mais exigentes (PEREIRA, 2008). Este novo comportamento, atingiu significativamente a etapa de incubação de ovos que visa produzir aves eficientes que resistam as condições estressantes, utilizando pequenas quantidades de nutrientes para a manutenção dos sistemas fisiológicos basais. Antigamente, o período de incubação correspondia a 20% da vida do frango de corte, atualmente, devido ao melhoramento genético, o período de desenvolvimento embrionário corresponde em média 37,5% (CALIL, 2010).

A incubação é um processo dinâmico que requer um delicado equilíbrio entre vários fatores, para o melhor desenvolvimento embrionário e qualidade do pintinho. Esse processo pode afetar a viabilidade, a imunidade, a produtividade, e o comportamento das aves, refletindo na qualidade física e microbiológica das carcaças destinadas ao consumo humano ou a fabricação de subprodutos. Condições negativas durante esse processo de incubação podem acarretar problemas que não são solucionáveis na granja. Portanto, incessantes melhorias no processo de incubação são necessárias para obterem-se aves mais eficientes, tanto em nível de embrião, quanto nos índices de produtividade do incubatório, como por exemplo, na eclodibilidade.

Dentre os principais fatores que afetam a eclodibilidade na incubação, os mais significativos são o tamanho do ovo incubado, a temperatura da casca durante a incubação, a idade da matriz, a linhagem genética, a temperatura, a umidade dentro e fora da máquina de incubação e as trocas de gases durante o processo (YALÇIN et al., 2008; YASSIN et al., 2008). Segundo LOURENS et al. (2005), ovos de diferentes lotes requerem diferentes condições ambientais para desenvolvimento do embrião, eclodibilidade e desempenho pós-eclosão.

Entretanto, o principal fator físico que afeta a incubação de ovos e requer mais investigações quanto sua importância na melhoria da produção de frangos de corte, é a manipulação térmica durante o desenvolvimento embrionário. A estimulação térmica tem capacidade de determinar e influenciar o desenvolvimento embrionário e a eclodibilidade (WILLEMSEN, et al., 2010). Estudos mostram que o imprinting das funções corporais estimula a eficiência nas granjas. Alguns autores citam a adaptabilidade ao calor em frangos de corte expostos a alterações na temperatura de incubação (MORAES et al., 2003; YALÇIN et al., 2008), enquanto, que outros

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ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9, n.17; p. 2013 2596 (LOURENS et al., 2005; SENGOR et al., 2008) não encontraram efeito no desempenho zootécnico.

Diversos estudos têm relatado as consequências de estresse térmico na produção animal nos últimos anos, levando em consideração razões de bem-estar animal e índices econômicos. Déficits fisiológicos, hormonais e imunológicos, bem como o aumento de suscetibilidade dos animais a doenças são relatadas após a ocorrência de diferentes mecanismos estressores nos frangos de corte. Portanto, níveis séricos de corticosterona, parâmetros de desempenho, histologia intestinal, e atividade de macrófagos são importantes indicadores de bem-estar e ajudam a elucidar as respostas numa perspectiva neuroimmune (QUINTEIRO-FILHO et al., 2012a).

Entretanto, são poucos estudos que demostram as consequências do estresse térmico, principalmente por temperaturas baixas no decorrer da vida da ave. Além do que, nenhum estudo até o momento deu ênfase ao desenvolvimento do sistema imunitário do embrião durante esses processos de manipulações térmicas. COLLIN et al. (2007) relatam que termo manipulações durante o início da vida do pintinho quando os mecanismos de regulação e feedback ainda são imaturos provocam alterações no limiar de respostas termorreguladoras. Além de enfatizar que, expor embriões a temperaturas altas e baixas durante a embriogênese melhora a sua capacidade de se adaptar a ambientes quentes e frios na fase pós-nascimento.

Acredita-se que índices de produtividade no incubatório, tais como eclodibilidade e viabilidade do pintinho, bem como melhor desempenho do frango de corte, podem ser otimizados por manipulações pré-natais de temperatura, além de influenciar na formação do sistema imunológico. O objetivo deste trabalho é revisar o processo de incubação de ovos em escala comercial, bem como, o efeito da manipulação térmica, visando otimizar a eclodibilidade dos ovos, viabilidade e sanidade do pintinho, além de verificar as consequências destas no desempenho dos frangos de corte e na condição imunitária.

Processo de incubação

Nos últimos anos, houve muitas mudanças no setor avícola e com elas, começou-se a dar mais atenção a temas como a ambiência. Neste contexto, o ambiente térmico composto pelas variáveis ambientais: temperatura do ar, umidade relativa do ar e velocidade do vento (PEREIRA et al., 2008; VALE et al., 2008) e o ambiente aéreo, gases e poluentes (NÄÄS et al., 2007) tornaram-se fundamentais nesse processo. No entanto, ênfase está sendo dada a manejos de temperatura, visando maior adaptabilidade das aves ao longo da vida produtiva.

Na moderna avicultura, em que se exige da ave o máximo de desempenho e rendimento, é fundamental o processo de incubação artificial. Mesmo considerando toda a especialização pertinente a esta área, a tarefa de transformar com qualidade o ovo em um pinto de um dia, permanece carente de conhecimentos ou de aplicações condizentes referentes às condições de incubação e sua relação com o processo de desenvolvimento embrionário. Muitos dos fatores relacionados são difíceis de mensurar. O controle de temperatura, umidade relativa, viragem, ventilação e concentração de gases são parâmetros importantes nesse processo. Eles interagem para proporcionar

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ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9, n.17; p. 2013 2597 ao embrião a formação de membranas extraembrionárias, que ajudem na respiração, excreção de dejetos, e dissipação de calor (OVIEDO-RONDÓN & WINELAND, 2012).

Durante a incubação, os embriões passam pelo estágio de diferenciação celular, desenvolvimento dos órgãos e dos sistemas fisiológicos de regulação, onde as fases se interpõem em um processo contínuo. Finalmente, desenvolve-se de um organismo ectotérmico, que precisa de calor do ambiente, para um organismo endotérmico, que produz grande quantidade de calor (MARQUES, 1994; OVIEDO-RONDÓN & WINELAND, 2012). O desenvolvimento normal pós-eclosão, somente é possível quando ocorre à maturação funcional dos órgãos e o ajuste dos circuitos fisiológicos integrados, que isso se dá nos dias finais da incubação. Um bom exemplo é o sistema termo regulatório, que controla a temperatura corporal a partir do estágio final de vida embrionária. Os órgãos envolvidos na termo regulação, como hipotálamo, tireoide, e glândula pituitária, se desenvolvem durante a fase de crescimento. A maturação final do sistema termo regulatório, entretanto, ocorre durante os últimos dias da fase de maturação no embrião e nos dias pós-eclosão (BOERJAN, 2010).

O clima da incubação pode influenciar o desenvolvimento embrionário, a eclodibilidade, a qualidade dos pintos e também a capacidade de adaptação após a eclosão, prejudicando o desempenho posterior do frango de corte, principalmente durante os chamados “pontos críticos” da incubação, ou seja, aqueles períodos com rápido desenvolvimento e crescimento (início e fim da incubação) (CALIL, 2010).

Um conceito de incubação circadiana foi estudado por BOERJAN (2010), no qual consistiu em um protocolo de incubação de estágio único, que incluiu estímulos periódicos ao aumentar a temperatura durante certos períodos sensitivos do desenvolvimento embrionário. Acredita-se que, pequenas variações de tempo no ambiente do desenvolvimento embrionário, induzem variações na expressão gênica, apresentando fenótipos diferentes a agentes indutores ambientais. A interação embrião-ambiente é explicada muitas vezes pelo termo “adaptação epigenética” (GILBERTS & EPEL, 2009). Atualmente o fator desencadeador de adaptação epigenética mais estudado é exposição do embrião a períodos leves de baixa ou alta temperatura. Períodos críticos, quando o embrião está predisposto à adaptação térmica foram descobertos durante a fase inicial de desenvolvimento, quando a diferenciação de diferentes estruturas foram induzidas e, novamente, na fase mais tardia do desenvolvimento, quando os órgãos e os sistemas fisiológicos amadurecem. O elemento-chave na indução da adaptação epigenética é encontrar o período exato, a frequência correta, a duração e a amplitude da manipulação da temperatura (WILLEMSEN et al., 2010).

Ambiência no incubatório

Segundo ONAGBESAN et al., (2007) as trocas gasosas também são de fundamental importância para o desenvolvimento embrionário durante a incubação e podem afetar a eclodibilidade. Os mesmos autores concluíram ainda que possa existir um nível ótimo de CO2 e O2 para os embriões antes da incubação, e que esses níveis

são diferentes dos existentes no ar atmosférico. Neste contexto, a ventilação ajuda a transferir ou dissipar calor e mobilizar esses gases.

Durante o platô de consumo de oxigênio, ou os últimos três ou quatro dias de incubação, condições inadequadas afetam a utilização da gema, metabolismo da

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ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9, n.17; p. 2013 2598 tireoide e outros sistemas hormonais (CHRISTENSEN et al., 2005; WINELAND et al., 2006b; VAN de VEM et al., 2011), termo regulação (WEYTJENS et al., 1999; TZSCHENTKE, 2011), maturação intestinal (CHRISTENSEN et al., 2004a; WINELAND et al., 2006a, LEKSRISOMPONG et al., 2007), desenvolvimento cardíaco (CHRISTENSEN et al., 2004a; LEKSRISOMPONG et al., 2007; MOLENAAR et al., 2010), sistema imunológico (OZNURLU et al., 2010), muscular (CHRISTENSEN et al., 2007) e ósseo (HAMMOND et al., 2007; YALÇIN et al., 2007, OVIEDO- RONDÓN et al., 2008a, c, 2009a, b, c).

A umidade relativa apropriada que varia entre 40-70% em função da idade embrionária, permite que a perda de água pelo ovo ajude a expelir gases nocivos e calor passivamente, sem chegar a ser excessiva. A temperatura do ovo determina a velocidade de crescimento do embrião, por isso, a temperatura efetiva que o embrião percebe e a disponibilidade de oxigênio, são consideradas parâmetros críticos importantes. O teor de oxigênio e de CO2 ótimos vão depender do estado de

desenvolvimento e velocidade de crescimento do embrião (OVIEDO-RONDÓN & WINELAND, 2012).

Temperatura da Casca

É considerado que temperaturas da casca entre 37,5ºC e 38,06ºC (99,5 e 100,5ºF) são ótimas para o desenvolvimento dos embriões (OVIEDO-RONDÓN & WINELAND, 2012). A temperatura da casca do ovo é influenciada pela produção e transferência de calor, e a temperatura da máquina é um dos fatores que influenciam a transferência de calor. Segundo LOURENS et al. (2005) é necessário ajustar a temperatura da máquina de incubação durante a última semana, para evitar efeitos adversos da alta temperatura da casca do ovo no desenvolvimento embrionário. Em condições comerciais, o desafio é obter condições que permitam essa temperatura da casca para todos os embriões dentro de uma máquina, especialmente no início e no fim do processo de incubação.

Influência da manipulação ambiental na incubação

WILLEMSEN et al. (2010) relatam que a temperatura influencia tanto o tempo necessário para o processo de incubação, como a porcentagem de eclosão. Geralmente, altas temperaturas são conhecidas, por acelerar o desenvolvimento embrionário, levando a um período menor de incubação, enquanto que temperaturas baixas, teriam resultado oposto. Além de que, se a temperatura de incubação for muito baixa ou muito alta, haverá aumento de mortalidade embrionária e, portanto, a eclosão será reduzida.

Manipulações na primeira fase do desenvolvimento embrionário encurtam o ciclo do desenvolvimento, segundo reações bioquímicas de Van’t Hoff (TZSCHENTKE, 2007). Entretanto, estímulos aplicados na última fase, tendem a aumentar o período de incubação devido à anulação da reação de Van´t Hoff por processos fisiológicos do embrião. Entretanto, essas ocorrências são dependentes da duração, da amplitude e do tempo no qual ocorre a manipulação (MORAES et al., 2003; YALÇIN et al., 2008).

Os efeitos deletérios estão de acordo com os outros autores que realizam manipulações de forma contínua (LOURENS et al., 2005; LEKSRISOMPONG et al.,

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ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9, n.17; p. 2013 2599 2007; PIESTUN, 2008), entretanto, estímulos térmicos curtos (choques) não tem esses efeitos (MORAES et al., 2003; YALÇIN & SIEGEL, 2003; COLLIN et al., 2007; PIESTUN, 2008) e até podem aumentar o peso dos pintos ao nascer (YALÇIN et al., 2008). Fatores como idade da matriz, tipo de máquina, condições de estocagem junto com as variações de tempo e duração dos estímulos podem contribuir para resultados diferentes como os encontrados na literatura.

YALÇIN et al. (2008) testaram a influência da aclimatação ao calor durante a incubação, aumentando a temperatura de incubação para 38,5ºC/101,3ºF durante 6 horas/dia dos 10º ao 18º dia, os resultados mostraram um crescimento acelerado em relação ao grupo controle, com maior peso do pintainho, efeito não encontrado por YALÇIN & SIEGEL (2003), porém nesse estudo, a temperatura de aclimatação foi maior (39,0ºC/102,2ºF). Nota-se que a diferença é de apenas 0,5ºC o que corresponde praticamente a 1,0ºF, unidade normalmente usada em incubação.

Esses estudos sugerem que, diferente temperatura de aclimatação durante a incubação, pode apresentar efeitos diferentes no peso dos frangos de corte após a eclosão, que segundo TONA et al. (2004) e WILLEMSEN et al. (2008) está diretamente correlacionada com o peso final de abate. Embriões de frango de corte podem ser acondicionados termicamente durante a fase final na incubadora, tolerando desafios de calor em idade jovem na granja (MORAES et al., 2003; COLLIN et al., 2007) portanto, alterando o crescimento pós-natal (COLLIN et al., 2005; HALEVY et al., 2006). Curtos períodos de exposição ao frio (60 minutos a 15ºC/ 59º F) no 18º e 19º dia de vida embrionária mostraram melhor desempenho aos 38 dias de idade (SHINDER et al., 2009).

Adaptações em longo prazo ocorrem quando a manipulação térmica periódica é aplicada durante a última fase de maturação, quando o circuito integrado para o sistema termo regulatório está bem desenvolvido e, portanto, mais responsivos ao “treinamento” (TZCHENTKE, 2007, 2008; TZCHENTKE & HALLE, 2009). A manipulação térmica durante essa última fase na incubadora e nascedouro mostram melhorias de 1,5% em eclosão, 2,9% no crescimento de machos e melhor conversão alimentar (TZCHENTKE & HALLE, 2009).

COLLIN et al. (2007) encontrou ausência de resposta em longo prazo e também mortalidade elevada em grupos que receberam tratamentos térmicos, porém atribuiu esse fato ao tempo, ao nível e a duração da estimulação não corresponder ao período mais sensitivo do embrião. No entanto, percebeu que a manipulação térmica realizada no final da incubação melhorou significantemente o rendimento muscular, sem afetar a qualidade da carne do peito da ave.

Praticamente o desenvolvimento de todos os tecidos podem ser afetados pelas condições de temperatura, durante a incubação. Isto indica o potencial para manipular o desenvolvimento embrionário e pré-condicionar o metabolismo das aves às condições ambientais pós-eclosão (AKSIT et al., 2010; TZSCHENTKE, 2011). Estes são os chamados efeitos epigenéticos que tem dado origem a manejos de controle metabólico específico para o desenvolvimento de tecidos ou de adaptação ao calor ou ao frio (KÜHN et al., 1982; BOERJAN, 2010). A exposição dos ovos à temperaturas elevadas (38,5ºC/101,3ºF) durante somente algumas horas (4-6 horas) entre o 10º e 16º dias de incubação pode melhorar a capacidade de adaptação ao estresse pelo calor na 5º semana (ASKIT et al., 2010). Dependendo como foi feita a incubação dos ovos, os

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ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9, n.17; p. 2013 2600 frangos podem responder tanto na forma positiva, como negativa, conforme variação de temperatura, durante a cria nos galpões (LEKSRISOMPONG et al., 2009).

Altas temperaturas da casca do ovo durante a incubação (38,9ºC/102,02ºF) alteram o desenvolvimento do músculo cardíaco (CHRISTENSEN et al., 2004b; LEKSRISOMPONG et al., 2007) e podem ocasionar hipertrofia ventricular direita e aumento da mortalidade especialmente causada por ascite (MOLENAAR et al., 2011).

Temperaturas elevadas reduzem a massa de tecidos do trato gastrointestinal e atividade enzimática (WINELAND et al., 2006a, b; LEKSRISSOMPONG et al., 2007). Segundo CHRISTENSEN et al. (2004a) a atividade da maltase diminui drasticamente em pintos que foram incubados em temperaturas altas em comparação com pintos que foram incubados em temperatura ótima. Estes efeitos têm implicações na capacidade digestiva dos pintos e provavelmente na incidência de problemas intestinais e resistência a parasitas.

As temperaturas altas (39,6ºC/103,28ºF por 6 horas dia) entre o 10º e 18º dias de incubação podem melhorar a adaptação à altas temperaturas em frangos entre 3ª e 6ª semana pós-eclosão, minimizando os efeitos negativos causados pelo estresse de calor sobre o peso ao abate e rendimento do peito (YALÇIN et al., 2010). OVIEDO- RONDÓN & WINELAND (2012) relatam em estudos próprios degradação das fibras musculares no peito de frangos submetidos a elevadas temperaturas durante a última fase da incubação, que pode afetar a qualidade da carne ao abate. Também se percebe que o desenvolvimento de penas e da pele podem ser afetadas pelas condições de temperatura durante a incubação e o estresse do embrião.

Segundo WILLEMSEN et al. (2010) temperaturas superiores e inferiores de pelo menos 3°C a temperatura de incubação padrão, a partir de embriões com idade embrionária de 16 dias a 18,5 dias, tem efeitos diferentes sobre o desenvolvimento e metabolismo embrionário, bem como ao processo de incubação. Embriões submetidos à altas temperaturas de forma contínua, apresentaram desnutrição, crescimento reduzido, e menor consumo de gema. Além de câmara de ar, e dos níveis de gases sanguíneos estarem reduzidos, e do período de incubação ser maior. Houve aumento de mortalidade embrionária e eclosão reduzida.

Poucos estudos investigam a eficiência da aplicação de estímulos térmicos sob-baixas temperaturas. WILLEMSEN et al. (2010) demonstraram que a temperatura contínua do 16º dia ao 18,5º dia embrionário apresentam efeitos menores sob o desenvolvimento do embrião em relação à aplicação de estímulos por calor e nenhum efeito foi encontrado sobre eclodibilidade, assim como nos trabalhos de SHINDER (2009). Entretanto, o mesmo autor encontrou aumento de peso ao nascer. O maior efeito encontrado por WILLEMSEN et al. (2010) foi o atraso de 09 a 12 horas no período de nascimento.

Segundo dados da literatura (YILMAZ et al., 2011) a incubação em diferentes temperaturas e aplicada em períodos pré-determinados, também podem influenciar a predisposição dos sexos das aves com maior nascimento de machos ou fêmeas, como demonstrado em trabalhos realizados em codornas japonesas.

A dificuldade no momento é chegar ao consenso e a definição dos protocolos para obter esses objetivos específicos na incubação em nível industrial e poder utilizá-los para melhorar a produtividade avícola (BOERJAN, 2010). Por enquanto, ainda se

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ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9, n.17; p. 2013 2601 observa no campo os efeitos de incubações sub-ótimas que causam problemas de viabilidade e baixa sanidade nas granjas.

Sistema imunológico e metabólico

Durante a primeira semana de vida das aves, antes que o sistema imunológico esteja suficientemente pronto para produzir seus próprios linfócitos B, a imunidade humoral depende dos anticorpos maternos que recebeu a partir da gema de ovo. Durante a incubação e após o nascimento a membrana do saco vitelínico transfere os nutrientes, incluindo as imunoglobulinas para o desenvolvimento do embrião ou do pintinho recém-nascido. Existem três classes de imunoglobulinas identificadas nas galinhas domésticas, nas quais são homólogas as de mamíferos (IgM, IgA e IgG). A IgY aviária corresponde a IgG e IgE de mamíferos e representa seu antepassado evolutivo, no qual combina funções distintas: IgY é o principal mecanismo de defesa contra a infecção sistêmica (similar a IgG) e também atua como barreira que pode mediar reações anafiláticas (semelhantes à IgE). Sabe-se que a capacidade de transferência dessas imunoglobulinas para o embrião/pintinho é dependente da idade da matriz dentre outros mecanismos fisiológicos (ULMER- FRANCO, 2012). No entanto, pouco se sabe sobre a influência da estimulação térmica durante a embriogênese no auxílio ou não destes mecanismos.

Em um estudo de QUINTEIRO-FILHO et al. (2010) demostrou-se que o estresse térmico na granja, aumentou os níveis de corticosterona no soro e diminuiu ganho de peso vivo e ingestão de alimentos. Houve aumento da mortalidade e diminuição da bursa de fabricius, do timo e do baço. Além de enterite aguda multifocal leve, caracterizada por um aumento da presença de linfócitos e plasmócitos no jejuno. O estresse induziu a ativação do eixo hipófise-hipotálamo-adrenal que foi apontada como responsável pelos efeitos negativos observados sobre o desempenho dos frangos, função imunológica e também nas alterações da mucosa intestinal. A partir destes dados QUINTEIRO- FILHO et al. (2012a) estudaram esses resultados numa perspectiva neuroimune e comprovaram que a neuroimunomodulação pode abrir novos caminhos para a melhoria do bem-estar das aves comerciais e o seu desempenho zootécnico e sanitário. Sendo assim, também se torna um mecanismo auxiliar para compreensão do desenvolvimento embrionário de aves submetidas ao estresse térmico durante a incubação.

Os níveis de glicose e lactato no sangue, glicogênio hepático, triglicerídeos plasmáticos e os ácidos graxos não esterificados indicam metabolismo lipídico alterado para aves submetidas a altas temperaturas de forma contínua durante a incubação. Embora a incubação de embriões expostos a temperaturas menores (frio) de forma contínua apresentam resultados não satisfatórios, o seu desenvolvimento e crescimento embrionário é semelhante àqueles encontrados em incubações padrões (WILLEMSEN et al., 2010), confirmando que os embriões de frangos de corte são mais sensíveis às altas temperaturas de incubação do que as temperaturas baixas (FRENCH, 1997).

OZNURLU et al. (2010) ao relatarem sobre a influência no sistema imunológico, ressalta que o desenvolvimento da bursa e timo é reduzido pelas temperaturas elevadas (37,8ºC/100,04ºF, 38,8ºC/101,84ºF, 40,1ºC/104,8ºF e 40,6ºC/105,08ºF) na casca, a 65 ± 2% de umidade relativa (UR) durante a incubação. Este efeito pode ser

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ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9, n.17; p. 2013 2602 observado em pintos de uma semana pelos sinais clínicos de imunodepressão (crescimento desuniforme, baixo ganho de peso, alta conversão alimentar, reações respiratórias, surtos de diversas doenças, dentre outros). Fica evidente em seu trabalho que existe morfologicamente imunossupressão induzida pela exposição às altas temperaturas durante o desenvolvimento embrionário. Portanto, sugere que a distribuição de temperatura e circulação de ar nas incubadoras deve ser questionada no caso de baixa imunidade nos lotes de frango de corte.

Em uma revisão realizada por de SALAK-JOHNSON & MCGLONE (2007) alguns trabalhos são relatados citando o efeito do estresse sobre a imunidade, como supressão da resposta imune celular e humoral. Animais expostos a condições de estresse (como frio, calor, transporte, mistura de lotes, etc.) desencadeiam um processo de liberação de glicocorticoides e podem ser mais suscetíveis a doenças infecciosas. Glicocorticoides são conhecidos como supressores da resposta imune, em geral, por inibir as citocinas pró-inflamatórias e induzir a produção de citocinas com potencial imunossupressivo (WIEGERS et al., 2005).

Segundo BRIDLE et al. (2006) pouco se conhece sobre o estado imunológico de aves de produção, aparentemente saudáveis, e que são constantemente imunizadas e passam por intensos processos de seleção de características zootécnicas interessantes. De acordo com FLORES et al. (2012) populações de linfócitos do sangue periférico parecem ser bons marcadores para avaliar a imunocompetência dos animais, incluindo aves. Em situações de desafio, as subpopulações de linfócitos circulantes ajudam a compreender a patogenia e evolução das infecções, e como controlá-las. Esta é atualmente feita, sobre o sistema imune em situações comerciais, como sorologia e aferição do tamanho de órgãos linfóides e podem não ser tão sensíveis quanto o desejado, ou tampouco ter a capacidade de elucidar a mecânica das alterações observadas (HECKERT et al., 2002; BOLIS et al., 2003; MENDONÇA et al., 2009). A avaliação realizada na maior parte dos estudos voltados à imunofenotipagem de linfócitos aviários está focada em amostras do baço e timo, havendo alguns poucos estudos sobre as populações celulares circulantes, de mais fácil avaliação (BRIDLE et al., 2006; FAIR et al., 2008).

O uso de técnicas como a citometria de fluxo para avaliar as subpopulações de linfócitos de aves é considerado como altamente sensível, e os anticorpos disponíveis comercialmente são bastante específicos sendo que a precisão da avaliação da imunocompetência é superior a outros métodos (BRIDLE et al., 2006; FAIR et al., 2008). No entanto, para um maior entendimento da formação do sistema imune também é necessário avaliar nível de liberação do hormônio corticosterona, que influencia tanto a imunidade humoral quanto celular. Pintos que produzem maior calor corporal devido à temperatura da máquina respondem com maior liberação fisiológica de corticosterona.

A corticosterona atua no hipotálamo regulando a ingestão de alimentos e a satisfação após ingestão, o que permite redução no consumo e, consequentemente, diminuição do ganho de peso. Além de contribuir para redução da absorção intestinal, induzindo lesões gastrointestinais. Em experimento realizado combinando a infecção por Salmonella Enteritidis com estresse térmico percebeu-se distúrbios na barreira intestinal, o que permitiria que as bactérias patogênicas migrassem através da mucosa intestinal para o baço gerando um infiltrado inflamatório no intestino, diminuindo os parâmetros de desempenho zootécnicos (QUINTEIRO- FILHO, 2012b).

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ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9, n.17; p. 2013 2603 Concentrações plasmáticas de hormônio da tireoide, tanto triiodotironina (T3) e

tiroxina (T4), são referências para avaliar o nível do metabolismo embrionário. Além da

idéia de tensão produzida pelo tratamento térmico medida através do nível de corticosterona no soro, como citado anteriormente. Estes hormônios desempenham um papel importante no processo de incubação (WILLEMSEN et al., 2010).

PIESTUN (2008) em trabalho realizado com manipulação térmica aplicada no momento da maturação do eixo hipófise-hipotálamo-tireoide (termo regulação) medindo os níveis plasmáticos de hormônios T3 e T4 e o eixo hipófise-hipotálamo-adrenal

(estresse) medindo corticosterona para evidenciar o potencial das aves em suportar o estresse térmico agudo na idade adulta, percebeu que a estimulação no período de maturação desses eixos, tem efeito de longa duração e melhora a tolerância em aves expostas ao estresse térmico.

Influência da idade da matriz

O efeito da idade da matriz é observado no peso do pinto. Segundo HAMIDU et al. (2007) foi observado um aumento no peso relativo do embrião com a idade da matriz. YALÇIN et al. (2008) estudaram a aclimatação na incubação de ovos de matrizes de diferentes idades, e concluíram que os pintos foram mais pesados no tratamento térmico no incubatório do que no tratamento controle em todas as idades das matrizes, porém, com maior tempo para a eclosão. Isso pode ser explicado pela maior proporção de gema nos ovos de matrizes mais velhas (PEEBLES et al., 2000).

HAMIDU et al. (2007) observaram que o peso final do ovo e a condutância da casca não são influenciados pela idade da matriz, porém, foi observado um maior consumo de O2 e maior produção de calor pelo embrião em matrizes mais velhas.

Existem diferenças em produção de calor, metabolismo e consumo de oxigênio entre embriões de matrizes jovens (<35 semanas) e velhas comparadas com aquelas provenientes de matrizes no período médio de produção (35 - 50 semanas) (LOURENS et al., 2006; HAMIDU et al., 2007). A produção de calor dos pintos entre nascimentos pode variar dependendo da idade das matrizes, sendo até 40% menos em pintos de matrizes jovens comparados com matrizes velhas (WEYTJENS et al., 1999). Este é outro fator que pode afetar no transporte até a granja, na qual não é levado em consideração e os problemas tendem a agravar quanto maior for à distância até as propriedades.

Com a idade da matriz, também aumenta o tamanho dos ovos o que pode também interromper ainda mais o fluxo do ar e causar maior desuniformidade. Contudo, as condições ótimas de incubação, segundo alguns autores, também parecem mudar entre linhagens genéticas, no entanto esse assunto ainda á bastante discutido (CALIL, 2010; TRALDI, 2010). Dentro dos fatores da matriz que podem influenciar o metabolismo do embrião, os hormônios tireoidianos, especialmente o T3 (triiodotironina)

parece ser de grande importância. Eles estão envolvidos com a condutância da casca e com índices de eclodibilidade. Já o T4 (tiroxina) pode ter função ativadora celular

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ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9, n.17; p. 2013 2604 Máquinas incubadoras

Existem diferentes modelos de máquinas incubadoras disponíveis no mercado brasileiro. Máquinas de tecnologia obsoleta (estágio múltiplo e único convencional) necessitam da intervenção humana para ajustes no funcionamento para minimização de efeitos adversos. Já as máquinas de incubação modernas são providas de sistemas automatizados de eclosão, compostos por algoritmos que associam o controle de temperatura, umidade relativa e gás carbônico (CO2) (estágio único modular),

monitorando, gerenciando e controlando em tempo real o processo de incubação e ainda, permitindo históricos que auxiliam o contínuo aperfeiçoamento dos incubatórios (CALIL, 2010).

Com isso é importante ressaltar que durante o período de nascimento, o embrião passa por uma fase extremamente estressante que leva a uma condição de exaustão energética e muscular. Essa condição fisiológica dos embriões durante todo o ciclo das incubadoras e nascedouros foi extensivamente estudada por HAMIDU et al. (2007) evidenciando que a tendência das linhas modernas é a mesma citada na literatura do século passado. Porém, valores de consumo de O2, geração de CO2 e calor metabólico

são significativamente diferentes, exigindo sistemas de incubação capazes de lidar com esse incremento metabólico.

Em nível comercial, geralmente se observa variabilidade de temperatura em diferentes regiões da máquina (FRENCH, 1997; 2002), pois existem ovos de diversas origens e às vezes é difícil agrupá-los em categorias adequadas. Além de que, em incubadoras de estágios múltiplos existem ovos em diferentes fases de desenvolvimento.

Por isso, que trabalhar com equipamentos que permitam uma ventilação adequada e que garantam uniformidade do fluxo de ar entre os ovos é fundamental, pois, permite homogeneizar a temperatura e as condições do ar em torno dos ovos e evita a formação de microclimas dentro das máquinas. Microclimas também são encontrados em máquinas modernas de estágio único, se a manutenção preventiva não for adequada.

Existem máquinas com sensores precisos de temperatura que avaliam a casca do ovo durante o desenvolvimento embrionário, como ferramenta de monitorar o momento exato da eclosão dos ovos de maneira individual e facilitar a acurácia e proporcionam uma medida confiável da janela de nascimento, possibilitando melhor status sanitário e melhor manipulação dos fatores físicos durante o processo de incubação (ROMANINI et al., 2013).

Pós-incubação

No incubatório ou durante o transporte, as condições ambientais podem ser controladas de forma mais fácil e uniforme do que nas granjas. Diferentes métodos para medir ou quantificar a qualidade do pintainho são utilizados após o nascimento, tais como medição de peso corporal, comprimento do pintinho e peso da gema. Pesquisadores afirmam que estes métodos podem (parcialmente) predizer o potencial de crescimento do pinto com apenas um dia de idade. Contudo, as evidências de uma relação linear entre estes métodos e desempenho pós-eclosão não é convincente ou

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ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9, n.17; p. 2013 2605 mesmo inexistentes (WILLEMSEN et al., 2008). Existe um método bastante utilizado pela indústria que se chama Pasgar Score (BOERJAN, 2002; VAN DE VEM et al., 2012) e está baseado em avaliar a qualidade do pintinho de um dia, atribuindo pontos, conforme a apresentação do reflexo (vitalidade), umbigo, pernas, bico e abdômen.

No entanto, a qualidade dos pintos também é comprometida frequentemente pelas variações nas condições ambientais ótimas na sala de pintos e durante o transporte, além das condições de ambiência e manejos que os mesmos vão receber na granja.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A estimulação térmica traz benefícios como aumento de eclodibilidade, maior peso do pintinho ao nascer, melhor qualidade e adaptabilidade a extremos; de temperaturas nas granjas, entretanto, quando aplicada por períodos contínuos em fases de desenvolvimento não responsivas, podem acarretar muitos prejuízos.

Portanto, mais pesquisas precisam ser realizadas para decifrar as fases e as condições embrionárias mais específicas e sensitivas para incentivar o uso da manipulação térmica. Além de que, grande parte das pesquisas é realizada em escala experimental controlada e visam apenas estudar ou mensurar os índices de incubação e o desempenho zootécnico. São necessários estudos voltados ao sistema imunológico, ao metabolismo das aves e a interação destes, com o sistema nervoso central.

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Referências

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