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VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE UMA USINA DE RECICLAGEM DA CONSTRUÇÃO CIVIL NA CIDADE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP

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Academic year: 2021

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VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE UMA USINA DE RECICLAGEM DA

CONSTRUÇÃO CIVIL NA CIDADE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP

Benedito Camilo Corrêa

1

, Deivis Cursino

2

, Prof. Gilbert Silva

3 1-2-3

UNIVAP/FEAU, Av. Shishima Hifumi, 2911, São José dos Campos –SP, beneditocamilo@uol.com.br, deivis@consorcioppt.com.br, gilbert@univap.br

Resumo - A construção civil é considerada uma das atividades mais antigas de que se tem conhecimento, e o seu processo continua na maioria, de forma artesanal. Esse processo continua gerando resíduos constantemente. O que muda hoje é a importância que os profissionais da área estão buscando para esse tipo de resíduo. No Brasil, a discussão sobre a utilização de resíduos ainda se desenvolve com maior frequência no ambiente técnico-científico. A reciclagem, como material de construção ocorre ainda com maior intensidade com relação à reciclagem dos resíduos da indústria do aço que são utilizados na fabricação do cimento Portland e na produção de concretos e argamassas (ANGULO; ZORDAN & JONH, 2001). Este trabalho de logística e o levantamento de dados está voltado para a cidade de São Jose dos Campos, com a composição de custo, o planejamento e a viabilidade econômica para a execução do empreendimento.

Palavras-chave:

Usina de reciclagem, resíduo de construção civil, viabilidade econômica, usina RCD.

Área do Conhecimento: III - Engenharias Introdução

A construção civil é reconhecida como uma das mais importantes atividades econômicas e sociais, responsável pela transformação do ambiente natural, adequado ao desenvolvimento das mais diversas atividades. Essa cadeia produtiva é uma das maiores da econômica e, consequentemente, possui enorme impacto ambiental. É uma das principais consumidoras de matéria-prima e energias e uma das maiores geradoras de resíduo (JOHN, 2000). Esses resíduos não recebem um tratamento específico. São depositados em encostas de rios, terrenos baldios e praças. Estas deposições irregulares afetam diretamente o meio ambiente, sendo responsáveis por assoreamento de córregos, obstrução de vias de tráfego e proliferação de doenças. Além disso, o recolhimento dos resíduos depositados irregularmente representa um custo significativo para as administrações municipais.

O gerenciamento do RCD tradicionalmente praticado no Brasil e no exterior pelo poder público é caracterizado pela limpeza repetida de áreas de deposições ilegais dentro da malha urbana e pela destinação do resíduo em aterros municipais, causando o seu esgotamento (PINTO, 1999; ANGULO 2005). A existência das multas em razão da deposição irregular é, via de regra, a única política voltada para o gerador de resíduos (ANGULO, 2005). Não existe um parâmetro para o cálculo do custo social causado pela deposição

irregular de entulho em local proibido. As consequências geram degradações da qualidade de vida urbana em aspectos como transportes, em enchentes, poluição visual, proliferação de vetores de doenças, entre outros. De um jeito ou de outro, toda a sociedade sofre com a deposição irregular e paga caro por isso. Como mostra a figura 1.

Figura 1 - Deposito irregular de entulho de construção.

Segundo Blumenschein (2004), os impactos causados pela cadeia produtiva da construção sobre o meio ambiente ocorrem ao longo de todos os seus estágios e atividades: na ocupação de terras, na extração de matéria-prima e no seu processamento e na produção de elementos e componentes, no transporte dessa matéria e de

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seus componentes, no processo construtivo e no produto final. No Brasil, os impactos ambientais provocados pelas disposições incorreta dos resíduos são agravados pelas precárias condições sanitárias do país. Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), o país produz diariamente 125.281 t resíduos, sendo que 63,6% dos municípios dispõem essa quantidade em lixões (IBGE, 2002).

O objetivo deste trabalho é analisar a viabilidade da implantação de uma usina de reciclagem de resíduo na cidade São José dos Campos, viabilizando o reaproveitamento dos materiais de construção.

Métodos e materiais

O município de São José dos Campos situa-se na região do Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo, a 91 km da capital. Estima-se a população de 609.229 habitantes (IBGE, 2008). A Prefeitura criou o Ponto de Entrega Voluntária (PEV) que foi distribuído por 21 bairros. Porém o PEV recebe apenas 1 m3 de entulho. Após à deposição no PEV, o resíduo é encaminhado a usina, sendo separado, estocado e depois processado, transformando-se em diversos produtos a serem reutilizados em obras e indústrias. Quase todas as políticas adotadas para diminuir esse impacto ao meio ambiente, incluem a reciclagem dos resíduos por meio da redução de sua geração, visto que a redução também reduz a utilização de aterros, a ocorrência de depósitos irregulares, o consumo de recursos naturais não renováveis e os impactos ambientais das atividades de mineração (PINTO, 1999).

A metodologia inicialmente empregada neste trabalho foi à revisão da literatura e especialmente a revisão das normas que devem ser obedecidas. A fim de levantar as informações para a realização do trabalho, foi necessário coletar e avaliar as informações sobre o consumo, a utilização e as perdas de materiais na construção e com isso a analise da viabilidade da implantação da usina.

Após o levantamento buscou-se delimitação da usina, o seu dimensionamento e o fluxograma de reciclagem. Foi elaborado um plano de negócio com o objetivo central de avaliar a potencialidade da usina de RCD. Itens estudados:

• a característica do produto reciclado;

• o diferencial tecnológico da implantação de uma usina na cidade de São José dos Campos, que já possuiu uma na década de 1990;

• A busca de parcerias para os produtos reciclados com objetivo de atuar no programa de moradias populares.

Busca-se analisar a viabilidade econômica, o que compreende o plano financeiro, cálculos iniciais, como investimento inicial, custos, despesas.

Segundo Clemente (1998), estudo de mercado é o conjunto de atividades orientadas para antever as vendas e os preços de certo produto com a finalidade de estimar as receitas futuras. Desta forma, o estudo de mercado tipicamente envolve projeções das vendas e dos preços, ano a ano, para o horizonte de planejamento adotado para certo projeto.

De modo geral, os equipamentos utilizados na reciclagem de resíduos de construção são provenientes do setor de mineração, que são adaptados ou simplesmente utilizados na reciclagem (LIMA, 1999), apesar de Wilburn e Goonan (1998) indicarem que esta atividade exige um sistema de controle de qualidade diferenciado, devido à variabilidade e contaminação dos RCD, necessitando de separação manual dos contaminantes e equipamentos complementares, como separador magnético. Para o projeto e o cálculo da instalação de uma Usina, os seguintes itens foram analisados:

• produção desejada (t/h);

• tamanho máximo de alimentação;

• separação a serem obtidas;

• tipo de resíduo de construção civil;

• presença de materiais estranhos à reciclagem, que podem causar riscos a saúde do trabalhador e do usuário final;

• que tipo de instalação seria (elétrica, geradora ou diesel);

• localização da Usina em relação às construções existentes;

• o tipo de cliente.

Os resíduos de construção civil podem ser beneficiados em três tipos diferentes de plantas, dependendo da característica de cada uma delas para qual é construída, estas plantas são as Fixas, Semi-móveis e Móveis.

As Plantas Fixas são definitivas. A principal vantagem é uma qualidade superior dos produtos reciclados. Há ainda a vantagem de usar equipamentos maiores e mais potentes, conforme tabela 1.

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Tabela I – Lay out de uma planta fixa LEGENDA Principais Equipamentos Produtos Origem AV – Alimentador Vibratório Denominação AV BM – Britador de Mandíbula I – Bica Corrida Reciclada BI PVA – Peneira Vibratória II - Bica Corrida Reciclada PV

IP – Imã Permanente III – Areia Media

Reciclada PV TCM – Transportador de Correia Móvel IV – Pedrisco Reciclado PV TC – Transportador de Correia Fixo V – Brita Reciclada PV VI – Rachão reciclado PV

A segunda planta é a Semi-Móveis, indicada para a construção de barragens hidrelétricas e para construções de estradas. Sua construção é feita sobre bases de estrutura metálica. É fácil a montagem e a desmontagem. A terceira e ultima é a Planta Móvel, indicada para empreendimentos que requerem mobilidade. Outra vantagem é a eliminação dos custos com montagem e desmontagem. As plantas móveis são mais flexíveis e não necessitam de obras civis.

A partir da análise das plantas existentes para a implantação da usina de reciclagem, a escolhida foi uma Planta Fixa, como premissa. Para plantas menores que 60 t/h o mais viável é o britador de mandíbulas, com um custo operacional menor do que o do britador por impacto. A produção inicial para a fabricação na usina será de 30 t/h, sabendo que plantas menores que 30 t/h não possuem equilíbrio financeiro, não permitem a recuperação do capital investido. O equipamento escolhido tem

dois estágios de britagem, sendo o primeiro para promover um material denominado de bica corrida ou ARM (agregado reciclado misto), que é a mistura de materiais cinza (base de concreto) e vermelhos (base de materiais argilosos). Com a peneira e o moinho de impacto faze-se, quando necessário, a separação de materiais somente cinzas.

Calculo de Investimentos Iniciais:

Veiculo: Após a análise de mercado do custo de locação de uma retro- escavadeira, cujo valor é de R$180,00 a hora, gerando um custo mensal de R$36.000,00, a opção foi da compra de uma máquina retroescavadeira CASE 580H - Ano 1996, no valor de R$86.000,00 (Fonte: MF RURAL). Uma planta com produção de 30t/h de britagem de resíduo de construção civil, pelo custo/beneficio, a opção é uma retroescavadeira. O consumo de combustível para uma pá-carregadeira é de 16 litros por hora enquanto para uma retroescavadeira é de apenas 8 litros/hora.

Equipamento de britagem:

1. Alimentador Vibratório: O alimentador vibratório é um equipamento de alimentação linear, com baixa vibração, com ação confiável, longa vida útil. Em linhas de produção de pedra ou areia, o alimentador vibratório pode enviar materiais ao britador de forma uniforme e contínua. Ao mesmo tempo em que peneira superficialmente, separa os materiais. Através dessa vibração, os materiais caem no funil e avançam até a peneira, onde os materiais menores caem e evitam a posterior britagem. Apresentam baixos custos de aquisição, quando comparados com os alimentadores de sapatas. Atendem a uma faixa de capacidade de 25 a 1200 t/h (15 a 750 m³/h). Possuem como característica e beneficio vida útil longa e estável, fácil manutenção e não são poluentes.

2. Britador de Mandíbulas: Usado para geração do material reciclado conforme diâmetro desejado para britar pedra de alta e média dureza. A capacidade de resistência à pressão é inferior a 200 Mpa, o que o torna adequado para britagem primária. O britador de mandíbula tem baixo custo de manutenção porque é

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projetado com aços-liga de alta resistência o que aumenta a vida útil do material. Sua montagem e desmontagem são muito fáeis, e as peças de reposição são encontradas no mercado nacional. Algo que outros britadores não possuem vida é longa, Isto acontece pela lubrificação com graxa nos rolamentos e a vedação dos labirintos.

3. Transportador de correia: é composto por partes padronizadas. Possui uma estrutura simples, além de ser de fácil manutenção, podendo ser adaptado a plantas de britagem móveis ou fixas. De acordo com os materiais a serem transportados, o transportador de correias pode ser instalado horizontalmente ou inclinado. É o transportador que liga os distintos equipamentos (as peneiras e os britadores), e sua escolha depende do diâmetro máximo e da produção horária. 4. Peneiras Vibratórias: São dispostas em

“decks” para a separação do material segundo sua granulometria. São utilizados para a gradação e o peneiramento de materiais em setores como minerais, pedreiras, materiais de construção, conservação de água, transporte, indústria química, fusão, etc.

5. Extrator de Metal: Usado para a retirada de material ferroso dos resíduos a serem britados.

6. Moinho de Martelo: Na máquina de moagem de martelo o motor faz o rotor girar em alta velocidade através de correia. No rotor há vários marteletes. Quando o material atinge a área de trabalho dos marteletes, os martelos rotatórios os tritura em alta velocidade de rotação, e os produtos que são britados no tamanho requerido, podem ser descarregados pela saída e se tornam os produtos finais. Os produtos de tamanho grande retornam à área de britagem pelos marteletes para serem retriturados até que atinjam o tamanhodesejado.

7. Local para a implantação da Usina: O terreno possui 20.000 m2 e o seu custo é de R$22,50 o m2, gerando um valor total de R$450.000,00. Estes terrenos localizada na região do Putim, Zona Leste de São Jose dos Campos. Sua localização é de fácil acesso, pela Rodovia dos Tamoios, na rotatória de entrada e saída. Fica próximo do Aterro Sanitário da cidade de São José dos Campos. A localização da usina esta representada na figura 2.

Figura 2 - Localização da Usina de RCD. A tabela II apresenta os equipamentos necessários para a instalação de uma usina. Tabela II: Investimento inicial de uma usina.

INVESTIMETO INICIAL Detalhamento Valor Retroescavedeira R$ 86.000,00 Usina de Britagem R$370.000,00 Terreno R$450.000,00 Obra civil R$390.000,00 Abertura da Empresa R$ 2.000,00 Total R$1.298.000,00 Cálculo Custos Operacionais:

Mão-de-obra: Os salários foram adotados conforme o Sinduscon-sp regional, Sindipedra, Crea, com valores para Julho de 2009. A tabela III apresenta o custo de mão-de-obra necessária para o inicio das atividades da usina.

Tabela III: Custo Operacional DESPESAS Energia elétrica R$ 3.000,00 Água R$ 1.603,20 Manutenção R$ 400,00 Mão-de-obra R$ 19.333,00 Total R$ 24336,20

• Mão de obra, energia elétrica e água são consideradas variáveis, pois estão ligadas diretamente ao custo do processo de reciclagem.

• Encargos sociais no mês de julho de 2009, segundo Sinduscon-sp é de 175,75%; Rod. Tamoios Rotatórios Tamoios PUTIM Aterro Municipal Usina RCD

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• Energia Elétrica: A média de uma usina com a capacidade de 30 t/h é de 10.000 kWh. Foi levantada junto a EDP Bandeirantes a taxa de energia local para indústria. O custo é de R$0,30 para o mês de Junho de 2009;

Água: O custo unitário da tarifa informado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) é de R$3,34 m3.

Quantidade de Resíduo Gerado

O valor padrão para a taxa de captação de resíduo é de 10%. A tabela IV representa a produção de RCD na cidade de São José dos Campos.

Tabela IV: Média de resíduo de construção

Tipo resíduo Toneladas/dia

Capina, madeira, podas, massas 300 Resíduo da base de concreto 560 Solo, argamassa, cerâmica 323 Outros (gesso, vidro, plástico) 317 A usina tem uma capacidade de produção de 30 toneladas/dia. Como este estudo é para uma empresa privada, todo material que for direcionado para a usina deverá ser por nota fiscal de compra e venda. Torna-se necessário um Gerenciamento de Residuo, que envolva os construtores, a prefeitura e os proprietários de caminhões caçamba.

Todo o material quando for aprovado pela usina passará por uma seleção manual. Nesta seleção uma parte do resíduo será descartado. Este material descartado será enviado para o aterro municipal.

O produto reciclado tem uma boa aceitação na construção civil e o seu custo é bem inferior ao produto natural, conforme tabela V.

Tabela V: custo do produto reciclado Produto Natural R$ (m3) Produto Reciclado R$ (m3) Areia fina 81,10 Areia fina 35,00 Areia Media 76,15 Areia Media 35,00 Areia Grossa 78,30 Areia Grossa 35,00 Brita n. 2 77,36 Brita n. 2 35,00 Brita n. 3 73,67 Brita n. 3 35,00

Rachão 56,75 Rachão 35,00

Viabilidade Econômica

Amortização: Será realizado em 36 meses. O resultado foi obtido pela equação:

1

)

1

(

)

1

(

+

+

×

×

=

n n

i

i

i

D

P

(1) Sendo: D= dívida; i= taxa de juros;

n= tempo de desconto do último fluxo de caixa. Valor Presente Liquido (VPL): É o fluxo de caixa do projeto de investimento. É a soma algébrica de todos os recebimentos e pagamentos com base na taxa de desconto. O valor é de R$1.260.672.75,00. Calculado pela equação:

n n

i

i

i

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VPL

)

1

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)

1

(

+

×

+

×

=

(2) Sendo:

P = custo da venda do produto i = taxa de juros;

n = tempo de desconto do último fluxo de caixa. Taxa Interna de Retorno (TIR): É a taxa necessária para igualar o valor do investimento com seus respectivos valores futuros. O valor calculado é de 6%. O cálculo foi realizado pela equação:

=

+

+

=

=

n t t t

TIR

F

to

Investimen

VPL

1

(

1

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0

(3) Sendo:

Ft = valor presente de entrada de caixa;

t = tempo de desconto de cada entrada de caixa;

n = tempo de desconto do último fluxo de caixa. TMA: É a taxa necessária para igualar o valor do investimento (valor presente) com os seus respectivos retornos futuros ou saldos de caixa. Sendo usada em análise de um investimento significa a taxa de retorno de um projeto. Foi utilizada uma taxa 2%.

Financiamento

Caixa Econômica Federal

A Caixa Econômica Federal possui linhas de créditos para financiamento para o projeto de Manejo de Resíduos de Construção e Demolição, onde as condições são:

• Desembolso: são parcelas mensais.

• Taxa de juros: de 5% a 6% ao ano, conforme modalidade;

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Discussão

De acordo com a análise econômica da implantação de uma usina de reciclagem de resíduo de construção civil, o projeto é economicamente viável para a cidade de São Jose dos Campos. A estatística mostra que a cidade produz uma média de 1500 toneladas/dia de entulho, comportando uma usina de 30 toneladas/hora de processamento.

Além da viabilidade econômica, a reciclagem atenua a questão da extração dos recursos naturais e é uma solução para a forma de disposição dos entulhos, que são descartados irregularmente acarretando a proliferação de vetores que trazem ameaça de doença.

Conclusão

Esta pesquisa apresentou uma infraestrutura para a construção de uma Usina de Reciclagem de Resíduo de Construção Civil no município de São Jose dos Campos.

Uma Usina de Reciclagem irá gerar para a cidade de São José dos Campos uma alternativa econômica para os próximos anos. A usina pode destinar o excedente para a confecção de subprodutos como: blocos de concreto para vedação sem função estrutural, fabricação de pavimentos intertravados (bloquetes), gabiões para a estabilização de encostas, guias, terraplenagens, drenagens. A areia reciclada pode substituir a areia natural para a colocação de dutos e tubos e ainda fornecer materiais para base e sub-base de pavimentação rodoviária.

Referências

- LIMA, J. A. R.; SILVA, L. F. Utilização e normalização de resíduo de construção reciclado no Brasil. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE QUALIDADE AMBIENTAL;

- CLEMENTE, A. (Org). Projetos Empresariais e Públicos. São Paulo: Atlas, 1998;

- BLUMENSCHEIN, R.N. A sustentabilidade na cadeia produtiva da industria da construção. Brasília, 2004. Tese de doutorado, centro de desenvolvimento sustentável, Universidade de Brasília.

- JOHN, V.M. Reciclagem de residuo de construção: contribuição para uma metologoia de pesquisa e desenvolvimento, 2000. 113 f. Tese (livre docência) – Escola Politenica da Universidade de São Paulo;

- PINTO, T. P. Utilização de resíduos de

construção. Estudo do uso em argamassas. São Carlos. 1986. 137p. Dissertação (Mestrado)-EESC, Universidade de São Paulo.

- IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. URL: http://www.ibge.gov.br. 2008. - Resolução Numero 307 de 05 de Julho de 2002 – Conselho Nacional de Meio Ambiente – Conama. Brasilia, 2002.

- IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa anual da indústria da construção (PAIC) de 2008.

- Prefeitura Municipal de São José dos Campos. Secretaria do Meio Ambiente, 2009.

- MAQBRIT – Comércio e Indústria de Máquinas Ltda.

- LAPPONI, J. C. – Projeto de investimentos na empresa. Rio de Janeiro: Campus Editora, 2007. - HIRSCHFELD, H. Engenharia econômica e análise de custos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

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