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Agradecemos a sua sintonia e a sua audiência. Você que tem sido fiel em nos

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Academic year: 2021

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Data da gravação: Produtor: Itamir Neves Locutor: Itamir Neves

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Olá amigo, estamos iniciando mais um programa da série "Através da Bíblia". Agradecemos a sua sintonia e a sua audiência. Você que tem sido fiel em nos acompanhar nos trás muita alegria por sabermos do seu interesse no estudo da Palavra de Deus. Somos gratos a Deus, pois Ele tem despertado o seu interesse e também o interesse de muitos irmãos no estudo sistemático que temos feito. Estamos estudando nesses programas as verdades que João nos apresenta em sua primeira carta. Hoje vamos estudar mais um texto do capítulo três onde João nos mostra a necessidade do amor pratico. Certamente teremos lições importantes para aprender e aplicar em nossas vidas. Por isso sugiro a você abrir a sua Bíblia e acompanhar atentamente o estudo da Palavra de Deus. Depois você pode escrever compartilhando como Deus falou ao seu coração. E é exatamente isso que o nosso irmão Nilton fez, enviando-nos esse e-mail de

Curitiba, capital do Paraná. Foi essa a sua mensagem: 1109 “Olá pastor Itamir.

Graça e Paz a ti. Escrevo apenas para agradecer a sua dedicação para com seu ouvintes, pois sempre que escrevo, tu sempre me responde. Outro coisa, peço que você ore pela minha família .Obrigado por tudo e que Deus de Abraão te abençoe ricamente” Nilton Figueira – Curitiba – PR - email. Querido irmãos

Nilton, obrigado por sua palavras e nossa palavra é de gratidão pelo encorajamento recebido. Estamos orando por sua família pedindo a Deus que te oriente e supra todas as suas necessidades. Por que o nosso Deus é bondoso e misericordioso podemos nos aproximar e entrar na sua presença com ousadia e liberdade. E, é exatamente isso que quero fazer agora. Convido você Nilton e a todos os queridos ouvintes que estão sintonizados conosco nesse momento para

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buscarmos a presença de Deus em oração. Vamos orar pedindo as bênçãos divinas para esse projeto de estudo da Palavra de Deus: "Pai amado, somos

gratos por tua companhia conosco e por tua misericórdia . Pai diante disso buscamos a iluminação do teu Espírito. Que o Senhor fale a cada coração. Pedimos tua bênção para o Nilton e a sua família. Abençoa-os conforme o teu querer. Também te pedimos Senhor, nos abençoes para desenvolvermos esse projeto na tua força. Oramos em nome de Jesus. Amém!"

Querido amigo hoje vamos estudar o quarto parágrafo do capítulo três de João. Vamos estudar o texto de 1ª João 3.17-21

Como vimos no programa passado, João nos apresenta três provas para avaliarmos nossa vida cristã. A primeira prova se dá na área da compreensão das vindas de Cristo (conf. 2.28-3.10). Essa é a prova doutrinária! A segunda prova se dá na área da comunhão fraternal (conf. 3.11-18). Essa é a prova social, a prova relacional! E, a terceira prova se dá na área do cumprimento das ordens divinas (conf. 3.17- 24), que estudaremos nesse e no próximo programa. Essa é a prova moral! É a prova da obediência. Nessa prova devemos vivenciar o mandamento do amor, tornando-o pratico e não apenas verbalizado, aspecto que estudaremos nesse programa. E ainda em relação a essa terceira prova, conforme o que estudaremos no próximo programa, devemos obedecer o mandamento de crermos no nome de Jesus Cristo, o Filho de Deus, cumprindo os requisitos divinos para, assim sermos atendidos naquilo que pedimos.

Então, nesses versos refletiremos sobre a prática do amor, sobre as evidências do amor. Este é o título que demos a essa reflexão:

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As evidências do amor

1Jo 3.17-21 Introdução

Querido amigo, falar de amor é uma coisa relativamente fácil. A palavra amor tem uma abrangência muito ampla, por exemplo: posso falar que amo minha esposa, amo meus filhos, meus pais, meus livros, minha profissão, minha casa ou meu carro e por aí vai...

Mas na verdade, o amor para o qual João nos chama a atenção é o verdadeiro amor, o amor cristão, o amor sua fonte é Deus, pois Deus é amor!

Quando Deus ditou a Moisés a Lei, entre centenas de instruções uma se destacou e ficou conhecida como a Lei Régia. Esta se encontra no livro de Levíticos que diz assim: Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; amarás o teu próximo como a ti mesmo (conf. Lv 19.18)

O próprio Jesus quando indagado por aquele jovem rico sobre o que poderia fazer de bom para alcançar a vida eterna, respondeu: ... guarda os mandamentos ... e depois acrescentou: amarás a teu próximo como a ti mesmo (conf. Mt 19.17-19). Na verdade, desde a instituição da Lei mosaica até a vinda de Jesus, parece que os homens não entenderam este mandamento, ou se entenderam fizeram-se de desentendidos. Uma ou outra coisa. O fato é que o amor que Deus esperava dos homens não foi praticado.

A dificuldade dos israelitas, dos discípulos e, portanto dos seus contemporâneos, em compreender a mensagem expressa na Lei Régia era tão grande que foi preciso que Jesus viesse à presença deles e os amasse para então reescrever

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aquela Lei de Deus. Na nova configuração então Jesus falou a seus discípulos que eles deveriam espelhar-se no seu amor por eles. O amor de Jesus naquele momento lhes estava sendo dado e o Senhor os instruiu para que o praticassem entre eles.

O verdadeiro amor cristão se caracteriza por ser um amor divino. Todo amor emana de Deus, assim aquele que não ama não conhece a Deus, mas o que ama procede de Deus. Na verdade, o amor procede de Deus, portanto é uma dádiva divina. E esta é a característica a que me referi. O amor é uma dádiva de Deus. Na verdade o amor é a maior bênção de Deus, que nos foi ofertada graciosamente, na pessoa de Cristo. Contextualizando esse princípio para nós, do mesmo modo que era desafiadora para os israelitas, para os discípulos de Jesus, esta porção da Palavra de Deus que acabamos de ler nos desafia, e, se somos dos que seguimos os passos de Jesus devemos amar o nosso próximo, como ele nos amou.

Diante dessas considerações, o princípio que extraímos dessa passagem podemos perceber nessa frase sintética e desafiadora:

Somente através do amor fraternal obtemos confiança diante de Deus Nestes versos encontramos cinco evidências do amor fraternal

1. O amor fraternal é evidenciado ao abrirmos o coração para os irmãos, v.17

3.17 Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus?

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Significa: aquele que tem subsistência, aquele que tem com o que viver. Se devemos doar nossas vidas em favor dos nossos irmãos, também com grande empenho devemos compartilhar nossos bens. E, se alguém vir a seu irmão

padecer necessidade ... não apenas ocasionalmente, mas sim ao contemplar

deliberadamente como um espectador devemos estar abertos para ajudá-lo na prática.

Se fecharmos o nosso coração, ou fecharmos as nossas entranhas, ao irmão necessitado, isto é, se refrearmos os impulsos de compaixão que despertam o nosso interior diante do quadro de necessidade do irmão ... como pode

permanecer nele o amor de Deus?

Nossas comodidades e mesmo as nossas necessidades, de certo modo, devem ceder às necessidades extremas dos nossos irmãos. A fé nos traz Cristo à nós mesmos; porém o amor, que provém da fé, nos leva a mostrarmos Cristo para o necessitado.

2. O amor fraternal é evidenciado ao agirmos de fato e de verdade, v. 18

3.18 Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.

Como nos diz a tradição, quando o ancião João já não podia ir a pé para a reuniões da igreja ele, ao ser levado por seus discípulos, sempre pronunciava a mesma saudação à igreja. Recordava à igreja aquele mandamento singular que tinha recebido do próprio Senhor Jesus Cristo.

Esse mandamento incluía todos os demais e formava o distintivo da nova aliança:

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E ainda como nos conta a tradição, como nos conta Jerônimo, quando os irmãos presentes, cansados de ouvir as mesmas palavras todas as vezes e lhe perguntavam porque sempre as repetia, ele respondia: Porque é mandamento do Senhor e, se é mandamento, deve ser obedecido.

O que João está mostrando para nós, conforme Nicodemus Lopes (2005, p. 105) é que quem já experimentou o amor de Deus em sua vida se compadecerá diante do necessitado e manifestará essa compaixão mediante fatos concretos de ajuda. A verdade é que o amor não se manifesta através de palavras, mas sim através de atos concretos!

3. O amor fraternal é evidenciado ao confirmarmos que somos da verdade, v. 19

3.19 E nisto conheceremos que somos da verdade, bem como, perante ele, tranqüilizaremos o nosso coração;

Outra característica do verdadeiro amor cristão que não podemos deixar de observar é que ele, como vimos, é um mandamento de Jesus Cristo. É preciso que entendamos definitivamente que este mandamento nos foi dado pelo Senhor para ser cumprido, para ser obedecido.

Na verdade, da mesma forma precisamos entender que os demais mandamentos de Deus nos foram dados para serem cumpridos. E se não forem cumpridos seremos "infratores da lei" e consequentemente, quando descumprimos este mandamento estamos desagradando ao nosso Deus.

A frase inicial deste verso: ... nisto conheceremos que somos da verdade ... significa: em amarmos uns aos outros de fato e de verdade e não apenas da palavras e língua, conhecemos ou reconhecemos ou confirmamos que somos da

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verdade. Por que? Porque estamos obedecendo o seu mandamento. ... somos da

verdade significa: somos verdadeiros discípulos da verdade e pertencemos a ela,

e pertencemos a ele, pois ele é a verdade. Somos gerados de Deus através da Palavra da Verdade. E se permanecemos nele, na verdade, podemos estar seguros diante de Deus e amaremos não apenas de modo verbalizado, mas amaremos concretamente.

A consequência disso é especial: tranqüilizaremos o nosso coração, isto é, teremos corações tranquilos, teremos nossos corações sem nos acusar-nos a nós mesmos. Não teremos dúvidas, não ficáramos mais questionando se somos aceitos diante de Deus ou não. O coração, a sede dos sentimentos é nosso juiz interno; a consciência como testemunho fará o papel de nosso advogado de defesa, defendendo-nos da acusações que nós mesmo produzimos. Embora João não use a palavra consciência, Pedro e Paulo a utilizam e recomendam que ela deve estar limpa diante de Deus e dos homens. Amamos de modo concreto!

A maneira de amar é importante, tanto quanto a motivação de amar é importante, pois estamos diante daquele que conhece o nosso coração, a nossa consciência, o nosso interior.

O cristão que ama de fato e de verdade, que ama concretamente pode se sentir seguro mesmo diante de Deus!

4. O amor fraternal é evidenciado ao descansarmos no juízo de Deus, v. 20

3.20 pois, se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas.

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Todo aquele que é acusado pela própria consciência tem consolo nessas palavras. E quem, como Pedro, apelou para a consciência àquele que é maior que a própria consciência, quando disse: Senhor, tu sabes todas as coisas: tu

sabes que eu te amo (conf. Jo 21.17) pode se tranqüilizar, pode tranqüilizar o

seu coração.

A consciência de Pedro, que o condenava por ter negado o Senhor, ao mesmo tempo confirmava o seu amor pelo Senhor. Mas, temendo a possibilidade, por ter negado recentemente ao Senhor, ao invés de fazer uma auto afirmação, apelou para o Senhor onisciente. E, assim também Paulo agiu quando disse aos coríntios: Porque de nada me argúi a consciência; contudo, nem por isso me

dou por justificado, pois quem me julga é o Senhor (conf. 1Co 4.4).

Assim também os cristãos, mesmo que o nosso coração nos condenar, podemos ficar tranquilos, pois o Senhor nos conhece intimamente. Ele sabe todas as coisas. Se o nosso coração nos julga desfavoravelmente, Deus é maior que nosso coração e sabe todas as coisas. Isso é, Deus sabe que somos da verdade; Deus sabe que não amamos de palavra e língua; Deus sabe que amamos de fato e de verdade. O testemunho condenatório de nossa consciência não está sozinho. Junto dele está o eco da voz daquele que é maior que nosso coração e conhece todas as coisas!

Nossa hipocrisia de amar somente de palavra e de língua e não de fato e verdade não escapa nem da nossa consciência débil e pequena de conhecimento sobre nós mesmos, porém aquele que sabe todas as coisas nos conhece melhor do que nós mesmos.

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É interessante notarmos que João ao argumentar desde o verso 19 de que não devemos amar apenas de modo verbalizado, mas concretamente e diz que podemos ter tranquilidade e ter confiança diante de Deus, que conhece o nosso interior, porque confirmamos que somos da verdade.

Como disse Nicodemus Lopes (2005, p. 105), é bom lembrar que verdade, em João, é sempre o contrário da mentira, do engano, dos falsos ensinos dos anticristos (conf. 2.21; 4.6; 5.6). Verdade é o puro evangelho de Cristo, que procede de Deus. Ser da verdade é ter crido e abraçado essa mensagem e ser recebido por Deus (conf. Jo 18.37).

Quando agimos assim temos dois benefícios: Em primeiro lugar obtemos a certeza da salvação, ou a certeza de que somos da verdade, isso é, somos de Jesus. Confirmamos que somos da verdade quando amamos nossos irmãos concretamente. Em segundo lugar obtemos a tranquilidade, a confiança diante de Deus, pois ele conhece todas as coisas. Diante de qualquer acusação, da nossa própria consciência e de uma possível acusação de Satanás, podemos ter esse conforto e essa tranquilidade, pois Deus nos conhece.

5. O amor fraternal é evidenciado ao confiarmos nas ações de Deus, v. 21

3.21 Amados, se o coração não nos acusar, temos confiança diante de Deus;

Finalmente chegamos ao término dessa argumentação e João reforça exatamente essas idéias. Como no verso 20 o verbo tranquilizar, no grego, significa “persuadir”, aqui também, podemos estar seguros, pois podemos confiar em Deus.

A expressão ... amados ... pode ser traduzida por “caríssimos”, “queridos”, da

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Essa expressão marca de modo claro a transição do caso dos irmãos que andam na plena confiança do amor (conf. 3.18).

Os resultados de poder persuadir nossos corações diante dele (conf. 3.19) e não nos condenar em nossos corações são resultados especiais: 1) temos confiança diante de Deus; e 2) temos confiança de que nossas orações serão respondidas (como veremos no próximo programa).

João não está referindo-se a falsa segurança que os anticristos têm por causa da consciência já cauterizada. Pelo contrário, João está dizendo que os amados de Deus podem estar seguros, pois Deus o conhece completamente. Conhece as suas ações, mas conhece principalmente as suas motivações.

Conclusão

O verdadeiro amor cristão nos conduz a refletir Jesus em nossas vidas, agindo em favor do nosso próximo, e isto só é possível através da presença dele em nós. Precisamos ser reconhecidos como discípulos de Jesus, precisamos refletir o amor de Jesus.

Além de deixarmos brilhar cada vez mais o amor de Jesus em nossas vidas, precisamos também reconhecê-lo em nosso próximo. Esse é um desafio constante para o cristão.

Reconhecer Jesus em nosso próximo dentro dos muros de nossa igreja é tarefa fácil. Afinal somos da mesma família. Professamos a mesma fé. Mas o verdadeiro amor cristão projeta-nos para fora dos muros e lá encontramos outro mundo, muitas vezes imundo e carente de Jesus, portanto, assim como refletimos a Jesus através de seu amor, precisamos também reconhecê-lo na sociedade que rejeita os excluídos. Como cristãos genuínos, filhos de Deus devemos amar como Jesus nos amou: de fato e de verdade.

Que o Senhor te abençoe nesse digno propósito de amar como Jesus amou. Um forte abraço.

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