1 ANEXO
(a que se refere o artigo 1.º do Despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada n.º 62/2016, de 25 de maio)
REGULAMENTO INTERNO DA ESQUADRILHA DE SUBSUPERFÍCIE
CAPÍTULO I Disposições Gerais
Artigo 1.º Objeto
O presente regulamento interno define a estrutura e o funcionamento da Esquadrilha de Subsuperfície (ES).
Artigo 2.º Natureza
A ES é um órgão de base da Marinha na direta dependência do 2.º Comandante Naval. Artigo 3.º
Competências À ES compete:
a) Aprontar e apoiar logística e administrativamente os submarinos e as unidades de mergulhadores que lhe estejam atribuídas;
b) Assegurar a gestão das qualificações operacionais das forças e unidades operacionais que lhe estejam atribuídas;
c) Assegurar as ações e atividades de treino das unidades de mergulhadores;
d) Garantir as ações e atividades de treino das unidades navais atribuídas e apoiar o órgão responsável pelo treino nas ações e atividades de treino avançado nas unidades e força;
e) Exercer, quando determinado, as funções de autoridade de controlo de submarinos e a coordenação das áreas de exercício de submarinos nacionais;
f) Propor o normativo específico das unidades, estabelecimentos e órgãos (UEO), garantindo a uniformização dos procedimentos;
g) Assegurar a formação profissional inicial e contínua dos sargentos e praças, garantindo qualificações e competências adequadas ao desempenho de funções próprias da classe de mergulhadores;
h) Garantir a formação técnico-profissional contínua na área dos submarinos, mergulho e inativação de engenhos explosivos (IEE);
i) Assegurar o apoio técnico especializado às UEO;
j) Prestar assistência técnica às baterias em uso na Marinha;
k) Apoiar o Comando Naval em todas as ações referentes ao domínio de subsuperfície, nomeadamente em operações submarinas, mergulho, IEE e de guerra de minas.
2 Artigo 4.º Estrutura 1 - A ES compreende: a) O Comandante da ES; b) O Conselho de Comandantes; c) O Conselho Técnico-Pedagógico (CTP); d) O Departamento de Submarinos (DSUB); e) O Departamento de Mergulhadores (DMERG); f) O Departamento de Logística (DLOG);
g) O Departamento Técnico (DTEC);
h) O Departamento de Inspeção de Submarinos (DISUB); i) A Secretaria de Comando.
2 - Na direta dependência do Comandante da ES funcionam: a) O Centro de Instrução de Submarinos (CISUB);
b) A Escola de Mergulhadores (EMERG).
Artigo 5.º
Comandante da Esquadrilha de Subsuperfície 1 - Ao Comandante da ES compete:
a) Planear, organizar, dirigir e controlar as atividades da ES;
b) Exercer o comando administrativo das unidades operacionais atribuídas;
c) Exercer, quando determinado, o controlo operacional das unidades navais atribuídas e a coordenação das áreas de exercício de submarinos;
d) Exercer, quando determinado, as funções de Submarine Operating Authority (SUBOPAUTH);
e) Propor a definição ou atualização dos padrões de prontidão aplicáveis às unidades navais e de mergulhadoras atribuídas, no âmbito das suas competências;
f) Propor as medidas que assegurem a articulação dos planos de aprontamento das unidades operacionais atribuídas com os planos operacionais aprovados;
g) Promover, no aplicável, a uniformização de normas e procedimentos;
h) Aprovar, coordenar e controlar o plano de atividades dos mergulhadores, com vista à manutenção das suas qualificações;
i) Elaborar pareceres e propostas de normas técnicas relativos às baterias, IEE e material de mergulho da Marinha.
2 - O Comandante da ES é um capitão-de-mar-e-guerra, da classe de marinha, em acumulação interna com os cargos de Diretores do CISUB e da EMERG, na direta dependência do 2.º Comandante Naval.
Artigo 6.º
2.º Comandante da Esquadrilha de Subsuperfície 1 - Ao 2.º Comandante da ES compete:
a) Coadjuvar o Comandante da ES;
b) Assegurar a implementação, funcionamento, revisão e melhoria contínua da gestão da segurança e saúde no trabalho (SST), do Ambiente e eficiência energética, cumprindo com o normativo em vigor;
3
c) Assegurar a suplência do Comandante da ES, nas suas ausências, faltas ou impedimentos.
2 - O 2.º Comandante da ES é um capitão-de-fragata, da classe de marinha, em acumulação interna com o cargo de Chefe do DLOG, na direta dependência do Comandante da ES.
CAPÍTULO II
Conselho de Comandantes Artigo 7.º
Competências
O Conselho de Comandantes é um órgão de conselho do Comandante da ES, ao qual compete apreciar os assuntos relativos ao aprontamento, ao apoio logístico e administrativo e à gestão dos níveis de prontidão das unidades operacionais atribuídas.
Artigo 8.º Composição
1 - O Conselho de Comandantes tem a seguinte composição: a) O Comandante da ES, que preside;
b) O 2.º Comandante da ES;
c) Os comandantes das unidades operacionais atribuídas.
2 - As reuniões do Conselho de Comandantes são convocadas pelo Comandante da ES. 3 - Sempre que entender por conveniente, o Comandante da ES pode convocar para as reuniões, como vogais agregados sem direito a voto, quaisquer outros oficiais da ES.
4 - As reuniões do Conselho de Comandantes são secretariadas pelo 2.º Comandante da ES.
CAPÍTULO III
Conselho Técnico-Pedagógico Artigo 9.º
Competências
1 - O CTP é um órgão de conselho do Comandante da ES, ao qual compete apreciar os assuntos relativos à orientação militar-naval, sociocultural, científico-tecnológica e pedagógica da formação, à avaliação dos cursos e ao rendimento escolar dos formandos.
2 - Ao CTP compete:
a) Apreciar os assuntos relativos ao desenvolvimento das atividades dos gabinetes de formação da EMERG e do CISUB;
b) Emitir parecer sobre novos cursos e respetiva documentação, bem como promover os reajustamentos e atualizações aos programas e demais documentação dos cursos em vigor;
c) Emitir parecer sobre as propostas de exclusão e reprovação dos formandos;
d) Emitir parecer sobre os requerimentos para repetição de cursos que lhe sejam presentes para apreciação;
e) Apreciar, no fim de cada curso ou quando necessário, os resultados das provas de avaliação do aproveitamento dos formandos e o grau de eficácia das ações de formação, em face dos objetivos estabelecidos;
4
f) Apreciar os estudos de natureza especializada, técnica ou pedagógica, produzidos no âmbito da formação.
Artigo 10.º Composição 1 - O CTP tem a seguinte composição:
a) O Comandante da ES, que preside;
b) Os Chefes do Departamento de Mergulhadores ou do Departamento de Submarinos, ou ambos;
c) Os Diretores Técnico-Pedagógicos da EMERG ou CISUB, ou ambos. 2 - As reuniões do CTP são convocadas pelo Comandante da ES.
3 - Sempre que entender por conveniente, o Comandante da ES pode convocar para as reuniões, como vogais agregados sem direito a voto, quaisquer outros oficiais da ES.
4 - As reuniões do CTP são secretariadas por um oficial designado pelo Comandante da ES. CAPÍTULO IV
Departamento de Submarinos Artigo 11.º
Competências 1 - Ao DSUB compete:
a) Elaborar a proposta de alteração dos padrões de prontidão das unidades navais atribuídas;
b) Coordenar a elaboração e atualização do plano de atividades das unidades navais atribuídas com o DLOG e o DTEC;
c) Promover a uniformização de normas e procedimentos nas unidades navais atribuídas; d) Estudar, propor e controlar a execução de medidas de segurança no âmbito do Submarine Escape and Rescue (SMER), visando garantir a integridade física do pessoal e a manutenção da capacidade operacional dos submarinos;
e) Avaliar a eficácia e eficiência do sistema de formação e propor eventuais medidas corretivas, no âmbito das suas competências;
f) Estudar, propor e controlar os recursos humanos embarcados nos submarinos; g) Gerir a escala da reserva operacional;
h) Exercer as funções de Chefe do Estado-Maior (EM) do SUBOPAUTH, quando o controlo operacional dos submarinos tiver sido delegado no Comandante da ES.
2 - O Chefe do DSUB é um capitão-de-fragata, em acumulação interna com os cargos de Chefe do EM do SUBOPAUTH e de Subdiretor do CISUB, na direta dependência do 2.º Comandante da ES.
Artigo 12.º Estrutura O DSUB compreende:
a) O Serviço de Organização e Planeamento (SOP); b) O Serviço de Operações (SOPS);
5 Artigo 13.º
Serviço de Organização e Planeamento 1 - Ao SOP compete:
a) Elaborar o normativo interno de forma a padronizar os procedimentos utilizados pelos submarinos;
b) Propor alteração aos padrões de prontidão dos submarinos;
c) Estudar, propor e controlar o planeamento de pessoal das guarnições dos submarinos; d) Colaborar no estudo e execução de medidas de segurança no âmbito do SMER, visando garantir a integridade física do pessoal e a manutenção da capacidade operacional dos submarinos;
e) Estudar as alterações às lotações aprovadas dos submarinos; f) Gerir a escala da reserva operacional;
g) Controlar a condição de material dos submarinos.
2 - O Chefe do SOP é um oficial subalterno, em acumulação interna com o cargo de Chefe do SOPS, na direta dependência do Chefe do DSUB.
Artigo 14.º Serviço de Operações 1 - Ao SOPS compete:
a) Elaborar doutrina setorial relativa à operação com submarinos;
b) Elaborar pareceres relativos à doutrina da Organização do Tratado do Atlântico Norte com implicação nas operações com submarinos;
c) Planear e executar a gestão do espaço marítimo (WSM - Water Space Management) e de prevenção de interferências mútuas (PMI - Prevention of Mutual Interference) com submarinos nas áreas de responsabilidade nacional;
d) Controlar e executar as operações dos submarinos sob controlo nacional; e) Apoiar os submarinos no planeamento das missões;
f) Coligir e disseminar as informações necessárias ao cumprimento da missão dos submarinos sob controlo nacional;
g) Organizar as atividades do SUBOPAUTH, garantindo a operação e supervisão do controlo dos submarinos atribuídos.
2 - A chefia do SOPS é assegurada, em acumulação interna, pelo Chefe do SOP, na direta dependência do Chefe do DSUB.
Artigo 15.º
Serviço de Comunicações 1 - Ao SCOMS compete:
a) Encaminhar, processar, cifrar, distribuir e arquivar as mensagens originadas ou destinadas à ES e unidades operacionais atribuídas;
b) Gerir as marcas de credenciamento de segurança da guarnição da ES e unidades operacionais atribuídas;
c) Exercer ação fiscalizadora do tráfego, no âmbito dos procedimentos de comunicações em vigor;
d) Apoiar as funções de comando e controlo do SUBOPAUTH, nomeadamente de Submarine Broadcast Control Station e operação da linha de segurança para submarinos;
6
e) Colaborar na definição e atualização dos padrões de prontidão para as unidades navais atribuídas.
2 - O Chefe do SCOMS é um oficial subalterno, da classe de marinha, na direta dependência do Chefe do DSUB.
CAPÍTULO V
Departamento de Mergulhadores Artigo 16.º
Competências 1 - Ao DMERG compete:
a) Gerir o treino das unidades de mergulhadores;
b) Propor os padrões de prontidão relativos às unidades de mergulhadores;
c) Garantir a elaboração e atualização do plano de atividades com vista à avaliação do nível de prontidão das unidades de mergulhadores e de desempenho das respetivas guarnições;
d) Estudar, propor e controlar a execução de medidas de segurança, visando garantir a integridade física do pessoal e a manutenção da capacidade operacional das unidades de mergulhadores;
e) Avaliar a eficácia e eficiência do sistema de formação e propor eventuais medidas corretivas;
f) Assegurar o treino e a manutenção das qualificações das guarnições das unidades de mergulhadores;
g) Assegurar a avaliação do nível de prontidão e do desempenho das unidades de mergulhadores;
h) Elaborar pareceres sobre o mergulho e IEE;
i) Estudar, propor e controlar o planeamento de pessoal das guarnições dos destacamentos de mergulhadores.
2 - O Chefe do DMERG é um capitão-de-fragata, da classe de marinha, em acumulação com o cargo de Subdiretor da EMERG e com o cargo de Comandante do Agrupamento de Mergulhadores, na direta dependência do 2.º Comandante da ES.
Artigo 17.º Estrutura O DMERG compreende:
a) O Serviço de Treino e Avaliação de Mergulhadores (STA); b) O Gabinete de Segurança de Mergulho (GSM);
c) O Serviço de Mergulho (SMERG).
Artigo 18.º
Serviço de Treino e Avaliação de Mergulhadores 1 - Ao STA compete:
a) Coordenar as atividades relativas à certificação, treino e aprontamento das unidades de mergulhadores, incluindo a elaboração dos planos de treino;
b) Planear e controlar as atividades das unidades de mergulhadores, com vista à manutenção das suas qualificações;
7
c) Colaborar na definição e atualização dos padrões de prontidão que as unidades de mergulhadores devem satisfazer;
d) Elaborar e propor para aprovação as normas e procedimentos a adotar nas verificações dos níveis de prontidão das unidades de mergulhadores;
e) Colaborar na elaboração, atualização e execução do plano de atividades para avaliação do nível de prontidão das unidades de mergulhadores e de desempenho das respetivas guarnições.
2 - A chefia do STA é assegurada, em acumulação interna, pelo Diretor Técnico-Pedagógico da EMERG, na direta dependência do Chefe do DMERG.
Artigo 19.º
Gabinete de Segurança de Mergulho 1 - Ao GSM compete:
a) Estudar, propor e controlar a implementação e execução das medidas de segurança, que visam garantir a integridade física do pessoal e a manutenção da capacidade operacional dos sistemas e equipamentos de mergulho, designadamente na prevenção de acidentes;
b) Recolher, analisar e difundir informações referentes acidentes de mergulho e de IEE; c) Apoiar o Chefe do DMERG na criação e implementação de normativo e padrões de segurança para as unidades de mergulhadores, quer enquanto unidade autónoma, quer embarcada em unidades navais;
d) Manter atualizadas as bases de dados internacionais de mergulho e de IEE.
2 - A chefia do GSM é assegurada, em acumulação interna, pelo Diretor Técnico Pedagógico da EMERG, na direta dependência do Chefe do DMERG.
Artigo 20.º Serviço de Mergulho 1 - Ao SMERG compete:
a) Assegurar a eficiente operação, conservação, armazenagem, distribuição e manutenção dos sistemas e equipamentos atribuídos;
b) Controlar e assegurar o apoio técnico às unidades de mergulhadores e EMERG, nas suas áreas de responsabilidade;
c) Assegurar a assistência técnica na formação e manutenção de primeiro escalão dos sistemas e equipamentos de mergulho e IEE atribuídos;
d) Assegurar a manutenção planeada e corretiva de segundo escalão dos sistemas e equipamentos atribuídos;
e) Apoiar a coordenação e planeamento da manutenção planeada e corretiva de terceiro escalão dos sistemas e equipamentos de mergulho e IEE atribuídos;
f) Elaborar e colaborar em estudos, normas e pareceres técnicos, no âmbito da sua área funcional, sobre os assuntos relativos aos sistemas e equipamentos de mergulho e IEE;
g) Efetuar a análise ao ar comprimido respirável da ES e unidades atribuídas, assim como de todas as UEO que o solicitem;
h) Promover atividades de instrução, treino e sensibilização relativas à operação e manutenção de primeiro escalão dos sistemas e equipamentos de mergulho e IEE em uso pelas unidades de mergulhadores e EMERG;
i) Apoiar a Direção de Navios (DN) e outras UEO nos aspetos técnicos, funcionais e logísticos dos sistemas e equipamentos de mergulho e IEE em uso na Marinha;
8
j) Planear, coordenar e controlar a execução dos treinos de qualificações dos militares mergulhadores sapadores a prestar serviço fora da ES, com exceção dos militares do Centro de Medicina Subaquática e Hiperbárica.
2 - O Chefe do SMERG é um capitão-tenente, na direta dependência do Chefe do DMERG. CAPÍTULO VI Departamento de Logística SECÇÃO I Disposições gerais Artigo 21.º Competências 1 - Ao DLOG compete:
a) Coordenar e controlar a aquisição e distribuição dos equipamentos, bens e serviços necessários ao funcionamento da ES e unidades operacionais atribuídas;
b) Coordenar as atividades administrativo-financeiras necessárias ao funcionamento da unidade e acompanhar a preparação e execução do orçamento;
c) Elaborar, no seu âmbito, estudos de natureza técnica relativos às unidades operacionais atribuídas, propondo medidas que visam aumentar a sua eficiência;
d) Efetuar a gestão dos recursos humanos no âmbito da ES;
e) Promover e supervisionar a conservação das infraestruturas, sistemas e equipamentos da ES e providenciar a obtenção dos serviços necessários à sua manutenção;
f) Promover e assegurar o aprontamento e o apoio logístico e administrativo das unidades de mergulhadores;
g) Gerir a elaboração, distribuição e arquivo de publicações e impressos requeridos ao funcionamento da unidade;
h) Assegurar, no âmbito da ES e unidades operacionais atribuídas, a implementação, funcionamento, revisão e melhoria contínua da gestão da SST, do Ambiente, eficiência energética e segurança e higiene alimentar (SHA).
2 - A chefia do DLOG é assegurada, em acumulação interna, pelo 2.º Comandante da ES, na direta dependência do Comandante da ES.
Artigo 22.º Estrutura O DLOG compreende:
a) O Serviço de Apoio (SAP);
b) O Serviço de Educação Física (SEF); c) O Serviço de Saúde (SSA);
d) O Serviço Administrativo e Financeiro (SAF). SECÇÃO II Serviço de Apoio
9 Artigo 23.º Competências 1 - Ao SAP compete:
a) Assegurar a manutenção e conservação das infraestruturas da ES; b) Assegurar a gestão do parque automóvel da ES.
2 - O Chefe do SAP é um primeiro-sargento, na direta dependência do Chefe do DLOG. SECÇÃO III
Serviço de Educação Física Artigo 24.º
Competências 1 - Ao SEF compete:
a) Assegurar as observações e mensurações antropométricas do pessoal da ES; b) Apoiar os serviços de educação física das unidades operacionais atribuídas;
c) Promover a prática da atividade desportiva através da organização de provas, campeonatos e concursos desportivos a fim de melhorar as aptidões físicas do pessoal da guarnição da ES e unidades operacionais atribuídas.
2 - O Chefe do SEF é um oficial subalterno, em acumulação interna com o cargo de Chefe do Gabinete de Formação de Mergulho, na direta dependência do Chefe do DLOG.
SECÇÃO IV Serviço de Saúde
Artigo 25.º Competências 1 - Ao SSA compete:
a) Assegurar a execução das tarefas necessárias à manutenção do estado sanitário do pessoal da ES e unidades operacionais atribuídas;
b) Coordenar a realização de inspeções médicas ao pessoal militar destinado ao serviço nos submarinos e mergulhadores;
c) Desenvolver, no âmbito da ES e no domínio da saúde, as atividades relativas à prevenção e tratamento de acidentes de mergulho e à medicina aplicada aos submarinos;
d) Elaborar estudos, normas e pareceres técnicos no âmbito da sua área funcional;
e) Assegurar, no âmbito da ES e unidades operacionais atribuídas, a implementação relativa à área da SST.
2 - O Chefe do SSA é um oficial subalterno, da classe de médicos navais, com especialização na área da medicina hiperbárica, em acumulação externa, na direta dependência do Chefe do DLOG.
SECÇÃO V
Serviço Administrativo e Financeiro Artigo 26.º
Competências 1 - Ao SAF compete:
10
a) Reunir a informação financeira e patrimonial que apoie a tomada de decisão do Comandante da ES;
b) Planear, coordenar e executar as atividades relativas à elaboração da proposta orçamental referente ao orçamento de funcionamento da ES e submeter as necessidades de financiamento adicionais ao Comando Naval;
c) Assegurar a execução orçamental dos créditos que lhe venham a ser atribuídos, observando o normativo em vigor;
d) Assegurar a prestação de contas nos termos previstos no normativo aplicável;
e) Planear, coordenar e executar as atividades relativas à obtenção, receção, armazenagem e distribuição dos equipamentos, bens e serviços necessários ao funcionamento da ES e das unidades operacionais atribuídas, bem como as relativas à respetiva contabilização, inventariação e cadastro;
f) Elaborar estudos, normas e pareceres técnicos no âmbito da sua área funcional;
g) Prestar apoio na área da alimentação às unidades operacionais atribuídas, designadamente no aprovisionamento e preparação de géneros;
h) Prestar apoio às unidades operacionais atribuídas na área da administração; i) Gerir a cantina centralizada que apoia a ES e unidades operacionais atribuídas;
j) Promover as boas práticas e cumprimento do normativo em vigor referente à área da SHA.
2 - O Chefe do SAF é um primeiro-tenente, da classe de administração naval, na direta dependência do Chefe do DLOG.
Artigo 27.º Estrutura O SAF compreende:
a) A Secção de Administração Financeira; b) A Secção de Controlo Patrimonial; c) A Secção de Alimentação;
d) A Secção de Cantina.
Artigo 28.º
Secção de Administração Financeira À Secção de Administração Financeira compete:
a) Assegurar o processamento de Ajudas de Custo;
b) Assegurar o processamento de Gratificação do Serviço de Imersão; c) Assegurar o processamento de receitas próprias;
d) Assegurar o processamento de Suplemento de Embarque; e) Efetuar os planeamentos financeiros e estimativas de custos; f) Conduzir os processos de transportes, deslocações e alojamento; g) Prestar apoio portuário às unidades navais.
Artigo 29.º
Secção de Controlo Patrimonial À Secção de Controlo Patrimonial compete:
a) Promover a obtenção, receção, armazenagem e distribuição dos equipamentos, bens e serviços necessários ao funcionamento da ES e das unidades operacionais atribuídas;
11
b) Executar a inventariação, gestão e controlo das existências em paiol, de modo a garantir um stock aceitável e adequado às necessidades correntes da unidade;
c) Efetuar a receção quantitativa de todos os equipamentos, bens e serviços; d) Realizar o controlo dos ativos imobilizados;
e) Cumprir com o normativo relativo às transferências de responsabilidades patrimoniais; f) Conduzir os processos de abate de material.
Artigo 30.º
Secção de Alimentação À Secção de Alimentação compete:
a) Prestar apoio na área da alimentação às unidades operacionais atribuídas, designadamente no aprovisionamento e preparação de géneros;
b) Promover as boas práticas e cumprimento do normativo em vigor referente à área da SHA.
Artigo 31.º Secção de Cantina
À Secção de Cantina compete fornecer à guarnição da ES e respetivas UEO artigos de uso corrente. CAPÍTULO VII Departamento Técnico SECÇÃO I Disposições gerais Artigo 32.º Competências 1 - Ao DTEC compete:
a) Assegurar a execução dos planos de manutenção preventiva, no seu âmbito de competências, relativos às unidades navais atribuídas;
b) Apoiar as unidades navais atribuídas na manutenção preventiva e corretiva a realizar; c) Coordenar as atividades do segundo escalão de manutenção com os restantes escalões nas respetivas atividades a bordo dos submarinos da classe Tridente;
d) Elaborar, no seu âmbito de competências, estudos de natureza técnica relativos às unidades operacionais atribuídas, propondo medidas que visam aumentar a sua eficiência;
e) Promover e supervisionar a conservação dos sistemas e equipamentos da ES e a obtenção dos serviços necessários à sua manutenção;
f) Fiscalizar a elaboração, distribuição e arquivo de publicações técnicas e impressos requeridos ao funcionamento da unidade;
g) Assegurar, no âmbito da ES e unidades operacionais atribuídas, enquanto comando administrativo, a implementação, funcionamento, revisão e melhoria contínua da gestão da SST, do Ambiente e eficiência energética, nos termos do normativo em vigor.
2 - O Chefe do DTEC é um capitão-tenente, na direta dependência do 2.º Comandante da ES.
12 Artigo 33.º
Estrutura O DTEC compreende:
a) O Serviço de Eletromecânica e Limitação de Avarias (SEMLA); b) O Serviço de Armas e Eletrónica (SAE).
SECÇÃO II
Serviço de Eletromecânica e Limitação de Avarias Artigo 34.º
Competências 1 - Ao SEMLA compete:
a) Apoiar, nos aspetos técnicos, funcionais e logísticos, os serviços de mecânica, de eletrotecnia e de limitação de avarias das unidades navais atribuídas, sem prejuízo das competências da DN;
b) Assegurar a produção e distribuição da energia elétrica e ar comprimido necessários à ES e unidades operacionais atribuídas;
c) Assegurar a eficiente condução, conservação e manutenção dos sistemas e equipamentos atribuídos;
d) Assegurar a manutenção planeada e corretiva de segundo escalão nas unidades navais atribuídas, nas respetivas áreas funcionais;
e) Assegurar a colaboração do segundo escalão de manutenção com os restantes escalões nas respetivas atividades a bordo dos submarinos da classe Tridente para as áreas de mecânica, eletrotecnia e limitação de avarias;
f) Elaborar estudos, normas e pareceres técnicos no âmbito da sua área funcional; g) Assegurar a produção e armazenamento de água destilada;
h) Assegurar a assistência técnica na formação, manutenção e inspeção das baterias em uso na Marinha;
i) Organizar e dirigir todas as medidas de combate a incêndios e de limitação de avarias, no âmbito da ES, assegurando a atualização dos planos e o treino e qualificação do pessoal;
j) Controlar o cumprimento das normas e disposições em vigor no âmbito da limitação de avarias, quer ao nível da ES, quer das unidades navais atribuídas;
k) Promover atividades de instrução, treino e sensibilização relativas à prevenção e controlo de situações de emergência na ES, gestão de resíduos e energia;
l) Promover as boas práticas e cumprimento do normativo referente ao sistema da SST, Ambiente e eficiência energética na ES e unidades operacionais atribuídas, nos termos da lei em vigor.
2 - O Chefe do SEMLA é um capitão-tenente, da classe de engenheiros navais do ramo de mecânica, na direta dependência do Chefe do DTEC.
Artigo 35.º Estrutura O SEMLA compreende:
a) A Secção de Mecânica; b) A Secção de Eletrotecnia;
13 d) A Secção de Paiol e Oficina de Metalomecânica; e) A Secção de Paiol e Oficina de Eletrotecnia.
Artigo 36.º Secção de Mecânica 1 - À Secção de Mecânica compete:
a) Apoiar, nos aspetos técnicos, funcionais e logísticos, os serviços de mecânica das unidades operacionais atribuídas;
b) Efetuar a eficiente condução, conservação e manutenção dos sistemas e equipamentos atribuídos;
c) Efetuar a manutenção planeada e corretiva de segundo escalão nas unidades operacionais atribuídas, na área de mecânica;
d) Colaborar com os diferentes escalões de manutenção nas respetivas atividades a bordo dos submarinos da classe Tridente para a área de mecânica;
e) Efetuar a operação e manutenção da estação de reagentes das células de combustível dos submarinos da classe Tridente;
f) Garantir a produção, armazenamento e distribuição de ar comprimido, técnico e respirável na ES e aos submarinos da classe Tridente;
g) Garantir a gestão adequada das ferramentas especiais, sobressalentes e consumíveis específicos da respetiva Secção.
2 - O Chefe da Secção de Mecânica é um sargento-ajudante, na direta dependência do Chefe do SEMLA.
Artigo 37.º
Secção de Eletrotecnia 1 - À Secção de Eletrotecnia compete:
a) Apoiar, nos aspetos técnicos, funcionais e logísticos, os serviços de eletrotecnia das unidades operacionais atribuídas;
b) Efetuar a eficiente condução, conservação e manutenção dos sistemas e equipamentos atribuídos;
c) Efetuar a manutenção planeada e corretiva de segundo escalão nas unidades navais atribuídas, na área de eletrotecnia;
d) Efetuar a produção e armazenamento de água destilada;
e) Prestar assistência técnica na formação, manutenção e inspeção das baterias em uso na Marinha;
f) Assegurar o fornecimento de energia elétrica, alternada e continua, ao Cais 6 da Base Naval de Lisboa;
g) Colaborar com os diferentes escalões de manutenção nas respetivas atividades a bordo dos submarinos da classe Tridente para a área de eletrotecnia;
h) Levar a cabo atividades de instrução e sensibilização relativas à energia na ES;
i) Promover as boas práticas e cumprimento do normativo referente ao sistema da eficiência energética na ES e unidades operacionais atribuídas, nos termos do normativo em vigor;
j) Garantir a gestão adequada da ferramenta especial, sobressalentes e consumíveis específicos da respetiva Secção.
2 - O Chefe da Secção de Eletrotecnia é um sargento-ajudante, na direta dependência do Chefe do SEMLA.
14 Artigo 38.º
Secção de Limitação de Avarias 1 - À Secção de Limitação de Avarias compete:
a) Apoiar, nos aspetos técnicos, funcionais e logísticos, os serviços de limitação de avarias das unidades navais atribuídas;
b) Efetuar a eficiente condução, conservação e manutenção dos sistemas e equipamentos atribuídos;
c) Efetuar a manutenção planeada e corretiva de segundo escalão nas unidades navais atribuídas, na área de limitação de avarias;
d) Colaborar com os diferentes escalões de manutenção nas respetivas atividades a bordo dos submarinos da classe Tridente para a área de limitação de avarias;
e) Controlar o cumprimento das normas e disposições em vigor no âmbito da limitação de avarias, quer ao nível da ES, quer das unidades navais atribuídas;
f) Levar a cabo atividades de instrução, treino e sensibilização relativas à prevenção e controlo de situações de emergência na ES e gestão de resíduos;
g) Promover as boas práticas e cumprimento do normativo referente ao sistema da SST e Ambiente na ES e unidades operacionais atribuídas, nos termos do normativo em vigor;
h) Garantir a gestão adequada da ferramenta especial, sobressalentes e consumíveis específicos da respetiva Secção.
2 - O Chefe da Secção de Limitação de Avarias é um sargento-ajudante, na direta dependência do Chefe do SEMLA.
Artigo 39.º
Secção de Paiol e Oficina de Metalomecânica 1 - À Secção de Paiol e Oficina de Metalomecânica compete:
a) Assegurar a gestão e armazenamento da ferramenta, material de utilização e consumíveis de uso comum das secções de mecânica e de limitação de avarias;
b) Assegurar a manutenção e disponibilização dos espaços oficinais comuns de metalomecânica para utilização da ES e unidades operacionais atribuídas;
c) Assegurar a administração patrimonial do Serviço, nas áreas funcionais de mecânica e de limitação de avarias;
d) Efetuar a gestão das existências de combustíveis e lubrificantes.
2 - O Chefe da Secção de Paiol e Oficina de Metalomecânica é um primeiro-sargento ou segundo-sargento, na direta dependência do Chefe do SEMLA.
Artigo 40.º
Secção de Paiol e Oficina de Eletrotecnia 1 - À Secção de Paiol e Oficina de Eletrotecnia compete:
a) Assegurar a gestão e armazenamento da ferramenta de uso comum e especial, material de utilização, consumíveis e sobressalentes da Secção de Eletrotecnia;
b) Assegurar a manutenção e disponibilização do espaço oficinal de eletrotecnia para utilização da ES e unidades operacionais atribuídas;
c) Assegurar a administração patrimonial do Serviço, na área funcional de eletrotecnia. 2 - O Chefe da Secção de Paiol e Oficina de Eletrotecnia é um primeiro-sargento ou segundo-sargento, na direta dependência do Chefe do SEMLA.
15 SECÇÃO III
Serviço de Armas e Eletrónica Artigo 41.º
Competências 1 - Ao SAE compete:
a) Apoiar, nos aspetos técnicos, funcionais e logísticos, os serviços de armas e eletrónica das unidades navais atribuídas, sem prejuízo das competências da DN;
b) Assegurar a eficiente condução, conservação e manutenção dos sistemas e equipamentos atribuídos;
c) Promover o apoio técnico e oficinal, no âmbito das suas competências, contribuindo para a eficiente conservação e manutenção de sistemas atribuídos a outros serviços da ES, bem como às unidades operacionais atribuídas;
d) Elaborar estudos, normas e pareceres técnicos no âmbito da sua área funcional;
e) Coordenar e colaborar com as unidades navais atribuídas na execução de fainas de misseis, torpedos e minas;
f) Promover atividades de instrução e treino de armamento portátil;
g) Manter sob custódia o armamento, munições, pirotécnicos e pequeno equipamento pertencentes à ES e unidades operacionais atribuídas, sempre que solicitado;
h) Gerir os recursos informáticos da ES e unidades operacionais atribuídas e assegurar o apoio técnico no âmbito do hardware e software, no âmbito das suas competências;
i) Promover as boas práticas e o cumprimento da doutrina referente às comunicações e sistemas de informação e às tecnologias de informação e comunicação da ES.
2 - O Chefe do SAE é um capitão-tenente, da classe de engenheiros navais do ramo de armas e eletrónica, na direta dependência do Chefe do DTEC.
Artigo 42.º Estrutura O SAE compreende:
a) A Secção de Armas; b) A Secção de Eletrónica;
c) A Secção de Infraestruturas de Comunicações e Sistemas de Informação; d) A Secção de Paiol e Apoio Geral.
Artigo 43.º Secção de Armas 1 - À Secção de Armas compete:
a) Apoiar, nos aspetos técnicos, funcionais e logísticos, os serviços de armas das unidades operacionais atribuídas;
b) Efetuar a eficiente condução, conservação e manutenção dos sistemas e equipamentos atribuídos;
c) Efetuar a manutenção planeada e corretiva de segundo escalão nas unidades operacionais atribuídas, na área das armas e sistemas de armas;
d) Colaborar com os diferentes escalões de manutenção nas respetivas atividades a bordo dos submarinos da classe Tridente para a área das armas e sistemas de armas;
16
e) Colaborar com as unidades navais atribuídas na execução de fainas de misseis, torpedos, minas e contramedidas;
f) Efetuar, de acordo com o normativo em vigor, os procedimentos logísticos sobre munições, minas, torpedos, misseis explosivos e pirotécnicos;
g) Manter sob custódia todo o armamento, munições, pirotécnicos pertencentes à ES e unidades operacionais atribuídas, sempre que solicitado;
h) Colaborar nas atividades de instrução e treino de armamento portátil.
2 - O Chefe da Secção de Armas é um sargento-ajudante, na direta dependência do Chefe do SAE.
Artigo 44.º Secção de Eletrónica 1 - À Secção de Eletrónica compete:
a) Apoiar, nos aspetos técnicos, funcionais e logísticos, os serviços de eletrónica das unidades operacionais atribuídas;
b) Efetuar a eficiente condução, conservação e manutenção dos sistemas e equipamentos atribuídos;
c) Efetuar a manutenção planeada e corretiva de segundo escalão nas unidades operacionais atribuídas, na área da eletrónica;
d) Colaborar com os diferentes escalões de manutenção nas respetivas atividades a bordo dos submarinos da classe Tridente para a área da eletrónica.
2 - O Chefe da Secção de Eletrónica é um sargento-ajudante, na direta dependência do Chefe do SAE.
Artigo 45.º
Secção de Infraestruturas de Comunicações e Sistemas de Informação 1 - À Secção de Infraestruturas de Comunicações e Sistemas de Informação compete: a) Apoiar, nos aspetos técnicos, funcionais e logísticos, a ES e unidades atribuídas na área das comunicações e sistemas de informação;
b) Efetuar a eficiente condução, conservação e manutenção dos sistemas e equipamentos atribuídos;
c) Gerir, conservar e efetuar a manutenção do parque informático da ES e dos Destacamentos de Mergulhadores Sapadores.
2 - O Chefe da Secção de Infraestruturas de Comunicações e Sistemas de Informação é um primeiro-sargento ou segundo-sargento, na direta dependência do Chefe do SAE.
Artigo 46.º
Secção de Paiol e Apoio Geral 1 - À Secção de Paiol e Apoio Geral compete:
a) Assegurar a administração patrimonial do SAE;
b) Garantir a gestão adequada da ferramenta especial, sobressalentes e consumíveis atribuídos ao SAE;
c) Prestar apoio técnico e oficinal na área da eletrónica geral aos diversos serviços da ES e unidades atribuídas.
17
2 - O Chefe da Secção de Paiol e Apoio Geral é um primeiro-sargento ou segundo-sargento, na direta dependência do Chefe do SAE.
CAPÍTULO VIII
Departamento de Inspeção de Submarinos Artigo 47.º
Competências 1 - Ao DISUB compete:
a) Planear, definir, coordenar e inspecionar os trabalhos a realizar nos submarinos ou no seu material do âmbito do terceiro escalão de manutenção;
b) Apoiar os órgãos responsáveis da ES no cumprimento das normas, disposições e planeamento da manutenção do material;
c) Apoiar administrativamente, coordenar e controlar financeiramente as ações de manutenção nas unidades navais atribuídas que sejam do âmbito da ES, que tenham que ser contratadas a entidades externas à Marinha;
d) Coordenar e supervisionar durante as intervenções tipo Pequenas Reparações (PR) ou Reparações Intermédias (RI) as atividades em estreita colaboração com os serviços técnicos das unidades navais atribuídas;
e) Elaborar as listas de fabricos afinadas associadas aos processos de manutenção planeada, observando o ciclo de manutenção;
f) Processar a informação do Sistema Logístico Integrado dos Submarinos (SLIS) do âmbito do terceiro escalão de manutenção;
g) Realizar vistorias a bordo das unidades navais sempre que necessário para definição dos trabalhos e durante as intervenções de manutenção;
h) Manter atualizado a configuração de sistemas e equipamentos da sua área de competência, assegurando o controlo de configuração;
i) Dar parecer, sob o ponto de vista técnico, sobre a definição de lotações dos submarinos. 2 - O Chefe do DISUB é um capitão-de-fragata, em acumulação externa, na direta dependência do 2.º Comandante da ES.
Artigo 48.º Estrutura O DISUB compreende:
a) O Serviço da Plataforma (SPLAT);
b) O Serviço de Equipamentos de Armas e Eletrónica (SEAE).
Artigo 49.º Serviço da Plataforma
1 - Ao SPLAT compete assegurar a execução das atividades ao nível da plataforma, incluindo as áreas de estruturas, de eletricidade, de produção e distribuição de energia, da propulsão, sistemas de emergência e de outros sistemas de apoio dos submarinos.
2 - O Chefe do SPLAT é um capitão-tenente, em acumulação externa, na direta dependência do Chefe do DISUB.
18 Artigo 50.º
Serviço de Equipamentos de Armas e Eletrónica
1 - Ao SEAE compete assegurar a execução das atividades na área tecnológica das armas e eletrónica, sistemas e equipamentos eletrónicos que integram os submarinos, bem como os sistemas de apoio a estas unidades.
2 - O Chefe do SEAE é um capitão-tenente, em acumulação externa, na direta dependência do Chefe do DISUB.
CAPÍTULO IX Secretaria de Comando
Artigo 51.º Competências 1 - À Secretaria de Comando compete:
a) Assegurar a receção, registo, classificação, encaminhamento e arquivo da correspondência da ES e respetivo expediente;
b) Colaborar na execução de tarefas relativas à gestão de pessoal da ES e unidades operacionais atribuídas;
c) Efetuar e controlar todos os registos individuais do pessoal, nomeadamente os registos de navegação, tirocínios e outros de índole administrativa;
d) Assegurar a atualização dos registos de mergulho relativos a todo o pessoal mergulhador sapador, bem como das respetivas alterações, em sede de uma base de dados;
e) Apoiar o serviço de saúde na preparação dos processos individuais para as inspeções médicas para o acesso aos cursos referentes aos submarinos e mergulhadores;
f) Assegurar o registo e arquivo dos processos de disciplina e justiça militar;
g) Elaborar semanalmente a Ordem do Dia à Unidade, promovendo a sua homologação e posterior divulgação;
h) Elaborar, diariamente, o mapa de abono diário, de acordo com os elementos fornecidos pelas UEO da ES e unidades operacionais atribuídas;
i) Manter atualizado o alardo do pessoal militar e civil.
2 - O Chefe da Secretaria de Comando é um sargento-chefe ou sargento-ajudante, na direta dependência do 2.º Comandante da ES.
CAPÍTULO X
Centro de Instrução de Submarinos Artigo 52. º
Natureza
O CISUB é um órgão de base da Marinha, que integra o Sistema de Formação Profissional da Marinha (SFPM) como centro de formação, funcionando sob a autoridade funcional da Superintendência do Pessoal e autoridade técnica do Superintendente do Pessoal, através da Direção de Formação, em todos os domínios das atividades relacionadas com a formação profissional.
19 Artigo 53.º Competências Ao CISUB compete:
a) Ministrar cursos de especialização, aperfeiçoamento e de atualização aos oficiais, sargentos e praças designados para prestar serviço nos submarinos;
b) Colaborar na formação técnico-naval de pessoal da Marinha, no domínio da sua formação inicial e contínua;
c) Ministrar outras ações de formação que lhe sejam cometidas no âmbito das suas valências; d) Apoiar e colaborar nas ações de treino das guarnições dos submarinos, no âmbito das suas competências. Artigo 54.º Estrutura O CISUB compreende: a) O Diretor do CISUB; b) O Subdiretor do CISUB; c) O Diretor Técnico-Pedagógico (DTP); d) O Gabinete de Tecnologia Educativa (GTE); e) O Gabinete de Operações (GOP);
f) O Gabinete de Armas e Eletrónica (GAE); g) O Gabinete de Propulsão e Energia (GPE); h) O Gabinete de Apoio (GAP).
Artigo 55.º
Diretor do Centro de Instrução de Submarinos 1 - Ao Diretor do CISUB compete:
a) Planear, organizar, dirigir e controlar as atividades de formação do CISUB;
b) Promover a realização de estudos de natureza especializada e a difusão de conceitos, normas e métodos pedagógicos, visando a otimização do processo ensino-aprendizagem;
c) Aprovar as classificações dos formandos dos cursos ministrados, ouvido o CTP; d) Convocar e presidir às reuniões do CTP;
e) Fixar as normas de funcionamento interno do CISUB, no âmbito das suas competências; f) Representar externamente o CISUB, no âmbito das suas competências.
2 - O cargo de Diretor do CISUB é assegurado, em acumulação interna, pelo Comandante da ES.
Artigo 56.º
Subdiretor do Centro de Instrução de Submarinos 1 - Ao Subdiretor do CISUB compete:
a) Coadjuvar o Diretor do CISUB;
b) Assegurar a suplência do Diretor do CISUB, nas suas ausências, faltas ou impedimentos. 2 - O cargo de Subdiretor do CISUB é assegurado, em acumulação interna, pelo Chefe do DSUB, na direta dependência do Diretor do CISUB.
Artigo 57.º
Diretor Técnico-Pedagógico 1 - Ao DTP do CISUB compete:
20
a) Orientar e coordenar a formação ministrada no CISUB;
b) Promover e assegurar o desenvolvimento e a realização das atividades pedagógicas e técnico-profissionais e os respetivos programas;
c) Promover a emissão de certificados de formação profissional;
d) Apreciar, informar e submeter a despacho os documentos sobre a atividade formativa; e) Promover a elaboração e a atualização da documentação dos cursos a submeter à aprovação superior;
f) Informar e submeter à aprovação superior as propostas de alteração à documentação dos cursos, de novos cursos e de publicações escolares;
g) Propor, para promulgação, as publicações escolares elaboradas pelos gabinetes de formação;
h) Promover e coordenar as atividades conducentes à qualidade da formação, nomeadamente através de validação interna;
i) Identificar e propor medidas visando a melhoria do processo ensino-aprendizagem e a eficiência e eficácia da formação ministrada;
j) Propor as medidas de caráter pedagógico necessárias à orientação da formação;
k) Informar sobre o desenvolvimento do processo formativo, respetivos resultados e outros assuntos relacionados;
l) Promover a realização de estudos e a difusão interna de conceitos, normas e métodos técnico-pedagógicos;
m) Acompanhar as atividades que se desenrolam no âmbito da formação, noutras UEO da Marinha;
n) Coordenar a aquisição de equipamentos, livros, publicações, ajudas audiovisuais e outro material escolar a utilizar no CISUB, de acordo com as necessidades apresentadas pelos gabinetes de formação;
o) Promover a convocação do CTP e distribuir a agenda dos trabalhos; p) Nomear os diretores de curso.
2 - O DTP do CISUB é um capitão-tenente, da classe de marinha, na direta dependência do Diretor do CISUB.
Artigo 58.º
Gabinete de Tecnologia Educativa 1 - Ao GTE do CISUB compete:
a) Programar e avaliar as atividades de formação;
b) Orientar, sob o ponto de vista técnico, a elaboração das ajudas à formação e da documentação necessária aos cursos ministrados;
c) Administrar a aplicação informática para gestão escolar;
d) Colaborar na execução de estudos de interesse comum às diferentes áreas e gabinetes de formação;
e) Difundir, internamente, os conceitos, normas e procedimentos no âmbito da formação. 2 - A chefia do GTE do CISUB é assegurada, em acumulação interna, pelo DTP do CISUB.
Artigo 59.º
Gabinete de Operações 1 - Ao GOP compete:
21
a) Assegurar a execução dos programas de formação superiormente aprovados na área das operações;
b) Propor a atualização da documentação dos cursos.
2 - A chefia do GOP é assegurada, em acumulação interna, pelo DTP do CISUB. Artigo 60.º
Gabinete de Armas e Eletrónica 1 - Ao GAE compete:
a) Assegurar a execução dos programas de formação superiormente aprovados na área de armas e eletrónica;
b) Propor a atualização da documentação dos cursos.
2 - O Chefe do GAE é um oficial subalterno, na direta dependência do DTP do CISUB. Artigo 61.º
Gabinete de Propulsão e Energia 1 - Ao GPE compete:
a) Assegurar a execução dos programas de formação superiormente aprovados na área de propulsão e energia;
b) Propor a atualização da documentação dos cursos.
2 - O Chefe do GPE é um oficial subalterno, na direta dependência do DTP do CISUB. Artigo 62.º
Gabinete de Apoio
1 - Ao GAP compete apoiar o DTP nas atividades para a área da formação do CISUB. 2 - O Chefe do GAP é um sargento-ajudante, na direta dependência do DTP do CISUB.
CAPÍTULO XI Escola de Mergulhadores
Artigo 63.º Natureza
A EMERG é um órgão de base da Marinha, que integra o SFPM como escola, funcionando sob a autoridade funcional da Superintendência do Pessoal e autoridade técnica do Superintendente do Pessoal, através da Direção de Formação, em todos os domínios das atividades relacionadas com a formação profissional.
Artigo 64.º Competências À EMERG compete:
a) Assegurar a formação militar-naval, sociocultural e científico-tecnológica, dos níveis 2 e 3 de certificação de qualificação profissional, adequada ao desempenho das funções próprias das categorias de sargentos e praças na classe de mergulhadores e emitir os respetivos certificados de formação;
b) Colaborar na formação técnico-naval dos oficiais da Marinha, no domínio da sua formação inicial e contínua;
22
c) Colaborar com outros órgãos da Marinha na manutenção dos perfis profissionais do pessoal;
d) Colaborar, quando determinado, na formação de militares de outros ramos das Forças Armadas e de outros países, de agentes das forças policiais, bem como de militarizados e civis, em áreas específicas do mergulho, da IEE e da guerra de minas;
e) Colaborar na elaboração de estudos de natureza especializada e no acompanhamento dos processos técnicos ou pedagógicos no domínio da formação;
f) Sem prejuízo do acima mencionado, e quando superiormente aprovado, assegurar as atividades de formação dos cursos de mergulhador civil profissional, nos termos da lei em vigor, e ainda efetuar exames e pareceres de aptidão profissional relativos àquelas atividades.
Artigo 65.º Estrutura A EMERG compreende: a) O Diretor da EMERG; b) O Subdiretor da EMERG; c) O Diretor Técnico-Pedagógico (DTP); d) O Gabinete de Tecnologia Educativa (GTE); e) O Gabinete de Formação de IEE (GFIEE);
f) O Gabinete de Formação de Mergulho (GFMERG); g) O Gabinete de Apoio (GAP).
Artigo 66.º
Diretor da Escola de Mergulhadores 1 - Ao Diretor da EMERG compete:
a) Planear, organizar, dirigir e controlar as atividades de formação que competem à EMERG; b) Promover a realização de estudos de natureza especializada e a difusão de conceitos, normas e métodos pedagógicos, visando a otimização do processo de ensino-aprendizagem;
c) Aprovar as classificações dos formandos dos cursos ministrados, ouvido o CTP; d) Convocar e presidir às reuniões do CTP;
e) Fixar as normas de funcionamento interno da EMERG, no âmbito das suas competências; f) Representar externamente a EMERG, no âmbito das suas competências.
2 - O cargo de Diretor da EMERG é assegurado, em acumulação interna, pelo Comandante da ES.
Artigo 67.º
Subdiretor da Escola de Mergulhadores 1 - Ao Subdiretor da EMERG compete:
a) Coadjuvar o Diretor da EMERG;
b) Assegurar a suplência do Diretor da EMERG, nas suas ausências, faltas ou impedimentos.
2 - O cargo de Subdiretor da EMERG é assegurado, em acumulação interna, pelo Chefe do DMERG, na direta dependência do Diretor da EMERG.
23 Artigo 68.º
Diretor Técnico-Pedagógico 1 - Ao DTP da EMERG compete:
a) Orientar e coordenar a formação ministrada na EMERG;
b) Promover e assegurar o desenvolvimento e a realização das atividades pedagógicas e técnico-pedagógicas e técnico-profissionais e os respetivos programas;
c) Promover a emissão de certificados de formação profissional;
d) Apreciar, informar e submeter a despacho os documentos sobre a atividade formativa; e) Promover a elaboração e a atualização da documentação dos cursos a submeter a aprovação superior;
f) Informar e submeter à aprovação superior as propostas de alteração à documentação dos cursos, de novos cursos e de publicações escolares;
g) Propor, para promulgação, as publicações escolares elaboradas pelos gabinetes de formação;
h) Promover e coordenar as atividades conducentes à qualidade da formação, nomeadamente através de processos de validação interna;
i) Identificar e propor medidas visando a melhoria do processo ensino-aprendizagem e a eficiência e eficácia da formação ministrada;
j) Propor as medidas de caráter pedagógico necessárias à orientação da formação;
k) Informar sobre o desenvolvimento do processo formativo, respetivos resultados e outros assuntos relacionados;
l) Promover a realização de estudos e a difusão interna de conceitos, normas e métodos técnico-pedagógicos;
m) Acompanhar as atividades que se desenrolam no âmbito da formação noutras UEO da Marinha;
n) Coordenar a aquisição de equipamentos, livros, publicações, ajudas audiovisuais e outro material escolar a utilizar na EMERG, de acordo com as necessidades apresentadas pelos gabinetes de formação;
o) Nomear os diretores de curso;
p) Promover a convocação do CTP e distribuir a agenda dos trabalhos;
q) Coordenar a elaboração de pareceres relativos aos processos de atribuição de equivalências, no âmbito do mergulho civil profissional.
2 - O DTP da EMERG é um capitão-tenente, da classe de marinha, na direta dependência do Diretor da EMERG.
Artigo 69.º
Gabinete de Tecnologia Educativa 1 - Ao GTE da EMERG compete:
a) Prestar apoio ao DTP da EMERG nas suas atividades; b) Programar e avaliar as atividades de formação;
c) Orientar, sob o ponto de vista técnico, a elaboração das ajudas à formação e da documentação necessária aos cursos ministrados;
d) Arquivar os processos individuais dos formandos, nos aspetos relativos à formação; e) Administrar a aplicação informática para gestão escolar;
f) Colaborar na execução de estudos de interesse comum às diferentes áreas e Gabinetes de Formação;
24
g) Difundir, internamente, os conceitos, normas e procedimentos no âmbito da formação; h) Garantir aos formandos o necessário acesso às publicações escolares, bem como a outras fontes de informação necessárias à aprendizagem;
i) Gerir a Editora Escolar e o Centro de Recursos;
j) Garantir o apoio de secretariado ao DTP, assegurando a receção, arquivo e expedição de correspondência, diretivas, ordens e normativos respeitantes à atividade da EMERG.
2 - O Chefe do GTE da EMERG é um oficial subalterno, na direta dependência do DTP da EMERG.
Artigo 70.º
Gabinete de Formação de Inativação de Engenhos Explosivos 1 - Ao GFIEE compete:
a) Executar os programas de formação superiormente aprovados e propor a atualização da documentação dos cursos das respetivas áreas de competência;
b) Colaborar com o GTE na elaboração dos planos de curso.
2 - O Chefe do GFIEE é um oficial, na direta dependência do DTP da EMERG. Artigo 71.º
Gabinete de Formação de Mergulho 1 - Ao GFMERG compete:
a) Executar os programas de formação superiormente aprovados e propor a atualização da documentação dos cursos das respetivas áreas de competência;
b) Colaborar com o GTE na elaboração dos planos de curso.
2 - A chefia do GFMERG é assegurada, em acumulação interna, pelo Chefe do SEF, na direta dependência do DTP da EMERG.
Artigo 72.º Gabinete de Apoio
1 - Ao Gabinete de Apoio compete apoiar o DTP nas atividades para a área da formação. 2 - O Chefe do GAP é um sargento, na direta dependência do DTP da EMERG.