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DESCRIÇÃO DOS MÉTODOS DE CAPTURA DOS CAMARÕES DE PROFUNDIDADE, NA COSTA NORTE DO BRASIL, DURANTE O PROJETO PROARRASTO

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DESCRIÇÃO DOS MÉTODOS DE CAPTURA DOS CAMARÕES DE PROFUNDIDADE, NA COSTA NORTE DO BRASIL, DURANTE O PROJETO

PROARRASTO

Mutsuo Asano Filho1

Francisco Carlos Alberto Fonteles Holanda1

RESUMO

A pesca industrial de camarões expandiu-se a partir dos anos 50. Ao mesmo tempo, as condições de comercialização, os preços do mercado interno e o aumento da demanda do produto por parte dos países ricos (particularmente USA e Japão) incentivaram o crescimento acelerado da pressão pesqueira sobre os estoques explotados. Descrever os métodos de capturas utilizados é o objetivo geral deste trabalho. As pescarias foram realizadas na plataforma e no talude continental da região Norte do Brasil, com arrastos realizados em profundidades entre 236 e 1.246 m. Foram utilizados dois barcos de pesca, B.P. Mar Maria e B.P. Noé, e cinco diferentes tipos de redes e três tipos de portas. A rede 1 foi preparada para trabalhar na maioria dos tipos de fundo. A rede 2 foi planejada para a captura de recursos demersais, possuindo as mesmas características e dimensões das redes utilizadas pela frota espanhola. A rede 3 foi copiada com as mesmas características das redes utilizadas para a captura do camarão-carabineiro em pescarias na costa da Guiana Francesa e Suriname. A rede 4 foi planejada com as características pela frota espanhola, mas proporcionalmente menor em torno de 25 %. A rede 5 foi planejada para a execução de atividades pesqueiras por embarcações projetadas para arrastos de popa com portas e possui as mesmas características da rede 4. A rede com melhor rendimento (CPUE) foi a de número 2, com uma captura quase duas vezes maior que a segunda mais produtiva (rede 4 SM).

Palavras-chave: métodos de captura, camarões de profundidade, região Norte. ABSTRACT

Description of catching methods for deepsea-living shrimps, in Northern Brazil, through the Proarrasto project

The industrial fishing for shrimps has been on the increase since the 1950’s. At the same time, conditions for commercialization, local market prices and increase of the demand of fish products by richer countries (particularly, USA and Japan) accounted for the quick growth of the fishing pressure on exploited stocks. The main objective of this paper is to describe the catching methods applied to deepsea-living shrimp populations through experimental trawl fishing carried out on the 1 Pesquisador Cepnor/Ibama. Email: mutsuo7@hotmail.com

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continental shelf and slope off Northern Brazil, in depths from 236 m to 1,246 m. Two fishing boats, named Mar Maria and Noé, made use of five types of nets and three types of otter boards. Net # 1 was rigged to drag over most bottom substrates. Net # 2 was rigged for catching demersal resources, showing the same features and dimensions as the nets used by the Spanish fleet. Net # 3 was made after the features of the nets used for catching the deep-sea shrimp off French Guiana and Suriname. Net # 4 was also planned with the same features as those used by the Spanish fleet, but 25% smaller. Net # 5 was planned for the fishing activities by vessels rigged for stern otter trawling operations and having the same characteristics as Net # 4. The net with better revenue (CPUE) was the # 2 one, with a catch rate almost twice as large as the second more productive one (4 SM net).

Key words: catching methods, deepsea-living shrimps, Northern Brazil. INTRODUÇÃO

Os camarões constituem um importante recurso pesqueiro e, embora sejam encontrados em todos os mares do mundo, inclusive em regiões de latitude subpolar, sua maior incidência é registrada em regiões subtropicais (Vieira et al., 1997). A maioria das espécies de camarão de alto valor comercial pertence à família Penaeidae, que se constitui em um dos principais produtos pesqueiros explorados nas regiões tropicais e subtropicais do mundo (Isaac et al., 1992).

A pesca industrial de camarões expandiu-se a partir dos anos 50. Ao mesmo tempo, as condições de comercialização, os preços do mercado interno e o aumento da demanda do produto por parte dos países ricos (particularmente USA e Japão) incentivaram o crescimento acelerado da pressão pesqueira sobre os estoques explotados.

A pesca industrial utilizando double-rig é a principal forma de captura para a pesca do camarão na costa brasileira.

A exploração do potencial dos recursos pesqueiros marinhos da costa brasileira tem sido considerada de vital importância para promover o desenvolvimento integrado das regiões costeiras. O pescado se constitui em um recurso básico como matéria-prima para indústrias de pesca, meio de subsistência e fonte de proteína para as populações. Estudos de dinâmica de populações estão intimamente ligados à análise de prospecção de estoques pesqueiros, devido à interação entre estas áreas de estudo.

O Projeto PROARRASTO, desenvolvido pelo setor de Prospecção Pesqueira do Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Norte (Cepnor/ Ibama) no período de agosto/2002 agosto/ 2004, teve como objetivos: 1 – adaptar tecnologia para a realização de pescarias voltadas para espécies demersais na região Norte; 2 - determinar a composição e rendimento das capturas comerciais por espécie, área e período do ano; 3 – treinar pessoal na região Norte, visando melhorar a eficiência na pesca e a produção de recursos demersais.

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No presente trabalho são descritos os métodos de pesca utilizados para a captura de camarão de profundidade em áreas de ocorrência de camarão da família Penaeidae, para que possa ocorrer futuramente uma adaptação tecnológica nas pescarias voltadas para espécies demersais na região Norte do Brasil.

MATERIAL E MÉTODOS

As pescarias foram realizadas na plataforma e no talude continental da região Norte do Brasil, com arrastos em profundidades na faixa de 236 - 1.246 m, em estações distribuídas entre as latitudes 01º 22,814’N e 05º 09,201’N (Figura 1). Após a localização da área mais propícia à ocorrência das espécies-alvos, ou seja, pescado de valor comercial ou novas espécies com abundância que viabilizem uma nova exploração pesqueira, as pescarias foram intensificadas para a realização de estudos de identificação do sistema de pesca e dos apetrechos mais adequados às respectivas pescarias.

Figura 1 - Mapa da área onde ocorreram arrastos para a captura dos camarões de profundidade na costa norte do Brasil, para atender ao projeto PROARRASTO.

As operações experimentais de arrasto para captura de camarão de profundidade foram realizadas de acordo com duas fases projeto:

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Fase 1 – realizada a bordo do barco de pesca (B.P.) Mar Maria no período de agosto de 2002 a maio de 2003, projetado para a execução de arrastos de popa com portas e rede única, estando equipado com modernos equipamentos eletrônicos: agulha giroscópica, agulha magnética, radares, ecossondas coloridas, navegadores - G.P.S., piloto automático, rádios SSB, rádios VHF e telefone via satélite. Também possui um guincho elétrico utilizado para lançamento e recolhimento das portas e rede-de-arrasto, sendo o mesmo acoplado a dois tambores com capacidade para a estocagem de cabos de 1”, suficiente para a realização de arrastos até 1.500 m de profundidade (Figura 2a) e detêm autonomia de mar para 100 dias.

Fase 2 – as operações desta fase foram realizadas no período de junho de 2003 a julho de 2004. O B.P. Noé apresenta porte menor que o B.P. Mar Maria, mas possui as mesmas características estruturais incluindo o formato do casco. A embarcação também está planejada para a execução de arrastos de popa com portas e rede única, estando equipada com modernos equipamentos eletrônicos: agulha giroscópica, agulha magnética, radares, ecossondas coloridas, ecossonda gráfica, navegadores - G.P.S., piloto automático, rádios SSB, rádios VHF e telefone via satélite. Possui, ainda, um guincho hidráulico para lançamento e recolhimento das portas e rede-de-arrasto, sendo o mesmo acoplado a dois tambores com capacidade para a estocagem de cabos de 1”, suficientes para a realização de arrastos até 1.500 m de profundidade (Figura 2b). Durante as pescarias exploratórias este guincho sofreu uma modificação, que foi a acoplagem da tomada de força a outro motor, especialmente instalado para gerar força para o guincho, o que facilitou as manobras da embarcação e aumentou a potência do guincho durante o recolhimento. O B.p. Noé possui autonomia de mar para 80 dias.

Figura 2 - (a) vista frontal dos tambores do guincho elétrico utilizado no B.P. Mar Maria; (b) vista frontal dos tambores do guincho hidráulico do B.p. Noé. Material utilizado nas pescarias realizadas para atender ao Projeto PROARRASTO.

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Para a realização das pescarias, foram utilizados cinco diferentes tipos de redes e três tipos de portas, definidos a seguir:

Rede 1 - (B.P. Mar Maria)

A rede polivalente é preparada para trabalhar na maioria dos tipos de fundo e é armada para a captura da maior quantidade possível de espécies(Figura 3a). Basicamente, esta rede-de-arrasto se diferencia dos outros tipos por possuir uma tralha inferior com discos de borracha que permite atividade de pesca demersal em fundos irregulares (groundrope of rubber bobbins) – ver Figura 3b.

Figura 3 - (a) planta da rede polivalente (rede 1) utilizada para a realização das pescarias exploratórias na primeira fase dos experimentos (obs: dimensões fora de escala); (b) detalhe dos discos de borracha na tralha inferior da rede utilizada na captura de recursos demersais de grande profundidade durante o cruzeiro 1. Material utilizado nas pescarias realizadas para atender ao Projeto PROARRASTO. Rede 2 - Rede Única (B.P. Noé)

Esta rede foi planejada para a captura de recursos demersais, especialmente camarões de profundidade, possuindo as mesmas características e dimensões das redes utilizadas pela frota espanhola em pescarias realizadas na costa européia e africana, com barcos de mesmas dimensões. Porém, para as condições de elevada potência das correntes e marés na região Norte do Brasil, este aparelho

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de pesca mostrou ser demasiadamente pesado para as operações de arrasto e recolhimento, o que resultou em desgaste excessivo do motor (Figuras 4a-b).

Figura 4 - (a) planta da rede 2 de camarão utilizada para a realização das pescarias exploratórias (obs: dimensões fora de escala); (b) rede-de-arrasto em operação a bordo do B.P. Noé. Material utilizado nas pescarias realizadas para atender ao Projeto PROARRASTO.

Rede 3 – Redes Gêmeas (B.P. Noé)

Esta rede foi copiada com as mesmas características das redes utilizadas para a captura do camarão-carabineiro em pescarias na costa da Guiana Francesa e Suriname (Figuras 5a-b). Porém, devido à embarcação estar inicialmente projetada para a execução de arrastos de popa com rede única, houve diversas dificuldades com relação à sistemática de lançamento e recolhimento das redes gêmeas, que são mais adequadas para pescarias em embarcações com tangones. Além disso, é necessária a utilização de uma estrutura de ferro vulgarmente denominada de “cavalo” (Figura 6), que tem a finalidade de dar estabilidade e permitir adequadamente o assentamento das redes no fundo durante os arrastos. Apesar das dificuldades nas manobras durante o lançamento e recolhimento, foi a rede que apresentou o menor esforço para a embarcação durante os arrastos.

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Figura 5 - (a) planta da rede gêmea 3 utilizada para a realização das pescarias exploratórias (obs: dimensões fora de escala); (b) redes gêmeas, portas e “cavalo” no convés do B.P. Noé antes do lançamento. Material utilizado nas pescarias realizadas para atender ao Projeto PROARRASTO.

Figura 6 - Estrutura (cavalo) utilizada para proporcionar estabilidade e assentamento adequado das redes gêmeas no fundo.

Rede 4 - Rede Única 2 (B.P. Noé)

Esta rede foi planejada com características e dimensões em relação às da frota espanhola (rede 1), proporcionalmente menor em torno de 25%, e com a forma (corte) semelhante às utilizadas pela frota nacional em pescarias do camarão-rosa (Figura 7).

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Figura 7 - Planta da rede 4 utilizada para a realização das pescarias exploratórias do Projeto PROARRASTO na região Norte do Brasil (obs: dimensões fora de escala).

Rede 5 – Rede Única 3 (B.P. Noé)

A rede 5 (Figura 8) foi planejada para a execução de atividades pesqueiras por embarcações projetadas para arrastos de popa com portas, e possui as mesmas características das redes espanholas, porém proporcionalmente menores em torno de 25 %.

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Figura 8 - Planta da rede 5 utilizada para a realização das pescarias exploratórias do Projeto PROARRASTO na região Norte do Brasil (obs: dimensões fora de escala).

Portas Ovais (B.P. Mar Maria e B.P. Noé)

São portas de aço com formato oval e peso de 840 kg cada (Figura 9). Possuem dois ajustes na parte interna central e três na parte posterior externa, que são utilizados para a regulagem do ângulo de ataque, o que resulta em uma maior ou menor abertura da rede e, respectivamente, aumento ou redução do esforço da embarcação durante os arrastos através da pressão das portas.

Com exceção das redes gêmeas, esta porta foi utilizada para a realização de arrasto com todos os outros tipos de redes.

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Figura 9 - Portas ovais utilizadas nas atividades do Projeto PROARRASTO em pescarias exploratórias na região Norte do Brasil.

Portas de Aço (B.P. Mar Maria e B.P. Noé)

São portas de aço com formato retangular e peso de 780 kg cada uma (Figura 10). Semelhantes às portas ovais, possuem dois ajustes na parte interna central e três na parte posterior externa, que são utilizados para a regulagem do ângulo de ataque, o que resulta em uma maior ou menor abertura da rede e/ou redução do esforço da embarcação durante os arrastos, através da pressão das portas.

Com exceção das redes gêmeas, esta porta foi utilizada para a realização de arrasto com todos os outros tipos de redes. Quando utilizada nas atividades de arrastos, não acarretou nenhum esforço excessivo para o B.P. Mar Maria, porém no caso do B.P. Noé, a embarcação apresentou dificuldades de arrasto quando utilizada juntamente com a rede 1.

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Portas de Madeira (B.P. Noé)

São portas de madeira com formato retangular e peso de aproximadamente 250 kg cada (Figura 11). Diferentemente das demais portas citadas, o ajuste deste tipo de apetrecho é efetuado através dos “cabrestos”, ou seja, por correntes de aços (5/8”) que são utilizadas para a armação. Estas foram utilizadas apenas nas pescarias realizadas pelo B.P. Noé com aquelas redes gêmeas e foram as que exigiram menor esforço da embarcação.

Figura 11 - Portas retangulares de madeira utilizadas nas atividades do Projeto PROARRASTO em pescarias exploratórias na região Norte do Brasil.

RESULTADOS

Para o estudo das espécies, o camarão-carabineiro e o camarão-alistado, foram realizadas análises para a obtenção da CPUE, considerando os diferentes tipos de rede, e cálculo dos respectivos valores do poder de pesca (Tabela 1; Figura 12). No caso do caranguejo-real, a CPUE foi calculada apenas a título ilustrativo, pois o método de arrasto é ineficiente para sua captura. Contudo, os resultados obtidos são importantes para a definição do registro de ocorrência e área de distribuição desta espécie, que podem fornecer suporte e subsídios para estudos a serem realizados com o apetrecho mais adequado.

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Tabela 1 – Resultados dos experimentos realizados com diferentes tipos de rede na região Norte pelo Projeto PROARRASTO, na área de distribuição do camarão-carabineiro e camarão-alistado.

A Tabela 1 e Figura 12 demonstram que a rede com melhor rendimento (CPUE) foi a de número 2, com uma captura quase duas vezes maior que a segunda mais produtiva (rede 4 SM). Vale salientar que, com exceção das redes R1 e R5, todos os outros apetrechos apresentaram problemas técnicos durante as atividades pesqueiras.

Figura 12 - Variação da CPUE por tipo de rede, em experimentos realizados na região Norte pelo Projeto PROARRASTO.

A rede 4 (rede única 2) não apresentou bons rendimentos de captura, provavelmente por não se ter conseguido realizar os ajustes das portas adequados para os arrastos com esta rede. Considerando-se as dimensões reduzidas com relação à rede 1, a rede 5 (rede única 3) foi o apetrecho que apresentou a segunda melhor eficiência, obtendo boas capturas e exigindo da embarcação esforços considerados normais para as atividades de arrasto e recolhimento do material.

Quando utilizada em arrastos executados pelo B.P. Mar Maria, que tem uma maior capacidade de motor, as portas ovais apresentaram esforços normais durante as atividades, mas nas pescarias com o B.P. Noé, resultou em esforços

R1 602,9 3,21 187,77 56 3,35 R2 6879,5 15,99 430,23 172 2,5 R3 153,5 4,33 35,47 12 2,96 R4 SM 289 8,26 34,98 13 2,69 R4 780 6,57 118,72 37 3,21 R5 2496 5,85 426,75 93 4,59

SM = rede foi também utilizada sem malheta para as pescarias exploratórias. Rede Estimativas biomassa capturada (kg) CPUE (kg/h) esforço (hora) número de arrastos

tempo médio por arrasto (hora)

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excessivos para a embarcação em alguns casos, principalmente quando utilizada em arrastos com a rede 1.

Outro estudo realizado foi a utilização da rede 2 (mais produtiva) em duas diferentes condições de arrasto com o objetivo de verificar o comportamento do esforço e desgaste da embarcação durante as pescarias. Foram realizados arrastos em duas condições: (1) com velocidades acima de 2,7 nós, sendo esta considerada ideal para as pescarias devido às condições oceanográficas e tipo de fundo; (2) com velocidade igual ou abaixo de 2,7 nós.

Quando obtidos e comparados, os resultados apresentaram uma produtividade 58,76% menor para a rede 2 utilizada com velocidade igual ou abaixo de 2,7 nós (Tabela 2; Figura 13). Pode-se verificar também que, na prática, a condição de arrasto 2 (citada acima) resultou em: (1) maior acúmulo de lama na rede e, como conseqüência, um maior percentual de camarões de baixa qualidade; (2) maior dificuldade durante o recolhimento devido ao acúmulo de lama; (3) para o mesmo tempo de arrasto velocidades mais baixas resultam em menores áreas varridas e, conseqüentemente, menor produção determinada por uma menor distância percorrida e uma menor abertura da rede.

Tabela 2 – Resultados dos experimentos realizados com a rede 2 em diferentes condições de arrasto na região Norte do Brasil, pelo Projeto PROARRASTO, na área de distribuição do camarão-carabineiro e camarão-alistado.

Figura 13 - Variação da CPUE estimada em experimentos realizados na região Norte pelo Projeto PROARRASTO para análise do poder de pesca da rede 2 sob duas diferentes condições de arrasto.

1 6879,5 15,99 430,23 172 2,5 2 885 6,59 134,2 44 3,05 Condição Estimativas biomassa capturada (kg) CPUE (kg/h) esforço (hora) número de arrastos

tempo médio por arrasto (horas)

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CONCLUSÃO

A rede que apresentou melhor índice de captura (CPUE) para a pesca de camarão foi a de número 2 que, nas condições oceanográficas existentes para a região Norte do Brasil, deve executar as operações de arrasto com velocidades entre 2,7 e 3,0 nós.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ISAAC, V.J.: DIAS-NETO, J. & DAMASCENO, F.G. Camarão-rosa da costa norte, dinâmica e administração pesqueira. Ibama/Série Estudos de Pesca, Brasília, v.1, n.1, p.1-187, 1992.

VIEIRA, I.J.A.: STUDART-GOMES, P.R.: CINTRA, I.H. A.; RODRIGUES, M.J.B. Análise bio-econômica dos defesos do camarão-rosa (Penaeus subtilis) na costa norte do Brasil. FCAP, Serviço de Documentação e Informação, 33 p., Belém, 1997.

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