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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

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Academic year: 2021

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SERVIÇO PÚBLICO FEDER AL

MINISTÉRIO D A EDUC AÇ ÃO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

ANEXO I. PROJETO DE CURTA DURAÇÃO

1. IDENTIFICAÇÃO

1.1 Título do Projeto: Adolescência e Sexualidade: Interface saúde e educação 1.2 Câmpus de Origem: Panambi

1.3 Área: Projetos Sociais

1.4 Linha Temática:

Jovens e Adultos

1.4 Outros Câmpus Envolvidos: Panambi

1.5 Outras Instituições Envolvidas: Secretaria Municipal de Saúde 1.6 Público Alvo: Alunos da rede pública de ensino, a partir de 14 anos 1.7 N° Total de Pessoas a serem Beneficiadas: 30 1.8 N° Total de Pessoas da Comunidade Externa a serem Beneficiadas: 20 1.9 Período de Realização: Abril a setembro de 2015

1.10 Local a ser Realizado: Auditório do IF Farroupilha Câmpus Panambi 1.11 Carga Horária Total do Curso de curta duração: 60 horas

1.12 Situação do Projeto: Projeto:

Relação com o Ensino: Relação com a Pesquisa:

Reoferecimento Nível Técnico Sim

Coordenador do Projeto: Rogéria Fatima Madaloz

2. DADOS DO PROJETO: 2.1 Objetivos (Geral e Específicos – máximo 4):

Geral

Contribuir para a criação de um espaço de reflexão e discussão do tema sexualidade e adolescência, estimulando a autonomia e responsabilidade dos jovens, a fim de favorecer a redução de gestações indesejadas na adolescência e prevenção de DST, HIV/AIDS.

Objetivos Específicos

- Utilizar a escola como um espaço de reflexão e de discussão, no qual os adolescentes se situem pessoalmente, expressando suas dificuldades, resistências, dúvidas, anseios e opiniões, favorecendo a

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construção de um saber compartilhado.

- Realizar um debate sobre gênero, mitos referente ao masculino/feminino, as transformações fisiológicas da adolescência e outros assuntos relacionados à sexualidade.

- Refletir sobre DSTs, HIV/AIDS e de gravidez na adolescência. Além de problematizar os motivos envolvidos na ausência/ presença de prevenção.

- Falar sobre os métodos contraceptivos, informando os oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na Unidade de Saúde que é referência à escola.

- Estimular a criação de ações específicas para adolescentes na rede de saúde.

- Expandir a reflexão para além dos adolescentes proporcionando encontros com os educadores e pais para abordar os desafios encontrados na prática em sala de aula e em casa sobre a sexualidade.

- Buscar a intersetorialidade dos serviços, programas e ações de prevenção e que reforcem iniciativas das comunidades.

- Avaliar e construir as condições para a formação de jovens multiplicadores como forma de ampliar o projeto

2.2 Justificativa (técnica/econômica/social):

Este projeto tem por objetivo o aperfeiçoamento a uma proposta de interface entre a saúde e a educação na abordagem do tema da sexualidade na adolescência. Esta ação se assenta na necessidade de criarem-se novos espaços de diálogo sobre as experiências da adolescência, principalmente daquelas que devido a uma série de dificuldades não são colocadas em espaços institucionais e nas relações com os adultos, como o tema da sexualidade. Os altos indicies de contaminação de jovens por DSTs e os crescentes índices de gravidez na adolescência também indicam a importância de espaços de abordagem da sexualidade. Em virtude da complexidade de tais fenômenos são importantes abordagens que dêem conta de pontos que vão além da informação sobre o tema, enfatizando a reflexão sobre o mesmo.

A proposta deste trabalho é de fazer um trabalho de reflexão sobre o tema da sexualidade. Tal reflexão inclui a informação, mas não se centra nela. Entendemos que intervenções voltadas para a informação correm os risco de não serem efetivas em função da sua descontextualização.

A partir disso, entendemos que abordar o tema da sexualidade na adolescência exige um leque de entendimentos e debates mais amplos, que envolvam as questões culturais, sociais e afetivas. Entre os temas de maior importância está o gênero e as relações de gênero. O gênero é a forma cultural e relacional das formas de ser homem e de ser mulher e influencia os comportamentos de homens e mulheres na sua sexualidade. É a partir de uma visão crítica das relações de gênero que podemos perceber as formas hegemônicas de viver o feminino e o masculino em nossa sociedade e entender que existem distintas formas de ser homem e de ser mulher. Incluem-se aqui o debate de comportamentos esperados para homens e mulheres, que geram relações esteriotipadas e sofrimento para homens e mulheres, Além disso aborda-se a diversidades no que tange a orientação sexual. A proposta é favorecer o diálogo entre meninos e meninas e favorecer a aceitação das diferentes opções dos jovens. O entendimento de adolescência também é fundamental para abordar a sexualidade na adolescência. Tal conceito vai além da puberdade, que enfatiza as transformações biológicas, para salientar a importância dos aspectos individuais e culturais desta transição. No entanto, mesmo sendo a adolescência um

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momento de mudanças, de novas identificações, deve-se tomar cuidado de não toma-la sob a ótica do problema, e de não colocar as vivências de crise adolescente como uma obrigatoriedade. Esta transição também é vivida de formas diferentes pelos jovens. A vivência a adolescência e de seus diversos conflitos também influencia a sexualidade dos jovens. Aqui surgem dificuldades de lidar com a transição e falta de reconhecimento e de “lugar” nesta idade.

É neste sentido que algumas jovens buscam crescer criando suas próprias famílias. Pensando-se em sexualidade e adolescência temos então um encontro tomado como perigoso. Não para nós, a questão da sexualidade na adolescência não é vista como um problema e nem tratada na ótica da abstinência. Entendemos que os jovens podem viver sua sexualidade, sendo importante destacar que a sexualidade não é sinônimo de inicio das relações sexuais. Entendemos que o inicio das relações sexuais é dado por características também individuais e que estas, quando se iniciarem, devem ser acompanhadas de maturidade emocional, vontade própria e cuidados. Desta forma o trabalho aborda a sexualidade na ótica saúde física e mental, enfatizando a dimensão do prazer e do autocuidado e não a moralidade. Da mesma forma em que atentamos a visão moralista da sexualidade percebemos também que se deve manejar a ditadura da sexualidade precoce, vivida como prova para muitos jovens. Sendo também necessário o cuidado com a visão da sexualidade como mero produto de consumo. Seguindo nossos entendimentos percebemos a gravidez na adolescência como tema a ser abordado. Entendemos que o fenômeno da gravidez na adolescência não é reflexo apenas de falta de informação e enfatizamos o fenômeno sob o ponto de vista cultural, social e afetivo. Embora entendamos que a gravidez na adolescência pode ter efeitos importantes na vida dos jovens e que não deve ser banalizada, nosso objetivo não é que os jovens necessariamente deixem de engravidar, e sim que não engravidem de forma descuidada e sem as responsabilidades pertinentes a isso.

Além disso, que quando engravidem, possam ter a devida atenção. O trabalho assenta-se também na parceria institucional e na valorização do trabalho em rede como forma de qualificar o trabalho e tornar a integralidade possível. Objetiva-se uma parceria sólida entre saúde e educação.

Entende-se que uma maior articulação entre escola e unidade de saúde faz com que o projeto tenha dimensões maiores de que uma intervenção pontual e que estando inserido na realidade escolar produza maiores resultados e possibilidade de continuidade.Quando aos jovens, entende-se que podem ser também agentes transformadores da saúde, multiplicando as informações.

2.3 Resultados esperados:

Oportunizar aos adolescentes um espaço para reflexão e discussão do tema sexualidade a partir de uma proposta interdisciplinar de promoção de saúde, buscando a autonomia desses adolescentes em relação à sua sexualidade e contribuindo para a redução da transmissão de doenças sexualmente transmissíveis e de gestações não desejadas.

2.4 Métodos:

Encontros em formato de oficina, utilizando-se metodologias de participação ampla dos jovens e debate lúdico. O planejamento das atividades está descritas nas ações previstas (2.5). Os temas são gênero,

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corpo, métodos contraceptivos, DST/HIV, família e gravidez. As atividades e pontos mais enfatizados dependerão dos conhecimentos da turma e de suas dúvidas. A padronização dos encontros é dada apenas sua temática e a manutenção de seus objetivos. Estes devem ter liberdade de participar ou não dos encontros.

A avaliação sistemática dos encontros e registros destes possibilita o replanejamento e seguimento de novos objetivos do projeto, bem como a avaliação do mesmo.

2.5 Ações previstas: 1° e 2° Encontro

Tema: Gênero

Objetivo: Abordar as questões de gênero, relativizando as formas de ser masculino e feminino. Pensar os efeitos das relações estereotipadas de gênero no cotidiano dos jovens e na vivência da sexualidade.

3° e 4° Encontro

Tema: Corpo

Objetivo: Trabalhar questões relacionadas ao corpo, tais como: mudança corporal decorrente do

crescimento, diferenças corporais entre meninos e meninas, detalhamento do corpo masculino e feminino pensando nas questões físicas e culturais envolvidas, auto-conhecimento, auto-cuidado, tabus sobre masturbação, mitos sobre as mudanças corporais a partir das relações sexuais.

5° e 6° Encontro

Tema: Métodos Contraceptivos

Objetivo: Retomar as questões referentes ao corpo e introduzir discussões acerca dos métodos de prevenção.

7° e 8° Encontro

Tema: DST´s; HIV/AIDS

Objetivo: Retomar a questão do corpo e dos métodos anticoncepcionais e introduzir a discussão das DST´s, HIV/AIDS, abordar as representações das doenças, abordar a questão da observação do corpo, auto-cuidado e busca da rede de saúde.

9° e 10° Encontro

Tema: Família

Objetivo: Abordar as diversas formas de estrutura familiar. Propor aos jovens que pensem na família que têm e na família que querem ter.

11° e 12° Encontro

Tema: Gravidez

Objetivo: Abordar o tema da gravidez na adolescência, propondo aos jovens uma análise critica do fenômeno da gravidez na adolescência.

2.6 Disciplinas / Ementas / Conteúdos Programáticos/ Avaliação:

Ementa: A construção social da sexualidade humana: conceitos e preconceitos, medos e tabus sexuais. O desenvolvimento humano e o sexo. Anatomia e fisiologia dos órgãos reprodutores. Anticoncepção. Doenças sexualmente transmissíveis. Questões de educação sexual.

Conteúdo programático: Gênero, corpo, métodos contraceptivos, doenças sexualmente transmissível, família e gravidez na adolescência.

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Avaliação: Será constituída de um questionário semiestruturado, aplicado durante e no final dos encontros.

2.7 Referências:

BRASIL Ministério da Saúde Programa Nacional de DST e Aids Disponível em http://www.aids.gov.br. Acesso em 24 fev. 2005.

BUENO, Gláucia da Mota. Variáveis de Risco para a Gravidez na Adolescência. São Paulo/2000.

Cartilha “Fala Educadora & Fala Educador” Autores: Peres, C.A.; Blessa, C.R.B; Gonçalves E.M.V; Silva, R.C; Paiva, V. Publicação e Distribuição: Organon.

PORTO ALEGRE Protocolo de Assistência ao Pré Natal de Baixo Risco. Secretaria Municipal de Saúde, ASSEPLA. Porto Alegre: outubro/ 2002.

2.8 Pré-Requisitos para o público alvo:

Alunos da rede pública de ensino, a partir de 14 anos de idade.

2.9 Operacionalização: 2.9.1 - Cronograma: Etapas de

Execução

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Preparação x x

Execução x x x x x x

Avaliação x x x x

2.9.2 - Certificados:

Para o Coordenador do Projeto Para os Instrutores do Projeto Para os Alunos

Para os Servidores de Apoio

Sim Sim Sim Sim

3. DECLARAÇÃO DE CEDÊNCIA DE DIREITOS AUTORAIS

Eu, Rogéria Fatima Madaloz, Autorizo a destinação desse Projeto ao Banco de Projetos de Extensão, de forma que possa ser utilizado por outros servidores, sem restrições de qualquer natureza, desde que citada a autoria.

Referências

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