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Vamos mergulhar no mundo do Era uma vez

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Academic year: 2021

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(1)

Projeto Curricular da Sala de 3 Anos

Educadora Marlene Cardoso

Ano Letivo 2012 / 2013

Vamos mergulhar no

(2)

Introdução ... 3

Objetivos Gerais ... 4

Caracterização do Espaço e dos Materiais ... 5

Caracterização do Tempo ... 8

Quadro Semanal de Atividades ... 8

Rotina Diária ... 9

Caracterização do Grupo ... 10

Listagem do Grupo ... 11

Caracterização da Faixa Etária ... 12

Áreas Curriculares ... 14

Área de Formação Pessoal e Social ... 14

Área da Expressão e Comunicação ... 15

Área da Conhecimento do Mundo ... 19

Fundamentação Teórica ... 20

Importância da Relação Escola / Família ... 23

O Papel do Educador... 25

Calendarização ... 27

Avaliação ... 29

Bibliografia ... 30

(3)

“(…) a mente de uma criança (…) não é um copo vazio que

gradualmente se enche de informação (…) as crianças

constroem o seu próprio conhecimento a través de experiências

repetidas que e nvolvem interações com pessoa s e com

materiais (…)” Jean Piaget

A delineação de qualquer projeto que seja um fio condutor ao longo do ano letivo, para um grupo de crianças do pré-escolar, só pode no meu entender basear-se numa Pedagogia de Projeto. Nesta perspetiva de trabalho todo o projeto que foi delineado, será ao longo do ano investigado e analisado no sentido de melhorar a prática educativa.

Desta forma, as crianças são sempre valorizadas em toda a sua essência, respeitadas como seres humanos carregados de experiências e vivências contextuais bem diferentes.

Ao educador cabe assim assumir um papel de autenticidade, intencionalidade mas sempre reflexivo. O próprio projeto poderá sofrer notações segundo os interesses e necessidades das crianças, ao dar-se vós como seres intervenientes, não se pode cortar a sua capacidade de intervenção e decisão em todo um processo educativo de que são alvo e intervenientes em simultâneo. Utilizar-se-á um método eminentemente participativo. O conhecimento é adquirido pela experiência e as crianças devem ser motivadas a experimentar tudo quanto queiram. Um dos grandes princípios deve ser despertar, na criança, a afetividade, o senso de responsabilidade, o senso cooperativo, a sociabilidade e a autonomia reflexiva. Cabe à criança escolher as estratégias e ser capaz de avaliar as suas escolhas.

O presente Projeto Curricular, elaborado para o ano letivo de 2012/2013, é referente à Sala de 3 Anos e tem como t ítu lo “Vamos mergulhar no mundo do Era uma Vez…”

Ass im, partind o dos conhec imentos d o g rupo e da sua curiosidade natura l pro porc ion ar ei oportu nidade s p a ra q ue cont actem c om no va s situaç ões e q ue co ntribu am par a a su a p len a ins erção na soc ied ade,

como seres autónomo s, livr es e solid ário s.

(4)

Tendo como base as Orientações Curriculares para a Educação

Pré-escolar, todos os educadores devem ter os seguintes objetivos pedagógicos:

- Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências da vida democrática numa perspetiva de educação para a cidadania;

- Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência como membro da sociedade;

- Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e diferenciada;

- Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo;

- Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;

- Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efetiva colaboração com a comunidade.

(5)

Segundo Vayer (1990) “O mundo à volta da criança é um prolongamento do Eu e, como tal, deve ser concebido para facilitar as interações sujeito-meio. Deve igualmente contribuir para securizar a criança, deve ser um mundo familiar considerado pela criança como sendo dela. Para que as trocas se possam desenvolver e estruturar, a organização geral dos espaços e dos objetos no espaço deve ser pensada em termos de vida e não em termos de aprendizagens particulares”.

A sala está organizada segundo áreas de interesse, que permitem às crianças escolherem e decidirem o que fazer, para satisfazer os seus desejos e curiosidades. Segundo Cardona (1992) “...a criança aprende sobretudo através da ação/experimentação, sendo fundamental proporcionar-lhe um ambiente rico e estimulante, sendo também sublinhada a importância de existir uma organização espaço-temporal bem definida, que permita à criança situar-se e funcionar autonomamente dentro da sala.”

A organização da sala foi e continua a ser decidida em conjunto com as crianças, desempenhando estas, um papel interativo em todo o processo.

Refiro ainda que esta organização não é rígida e que pode sofrer alterações, sempre que o grupo e a educadora considerarem adequado. Referente a este aspeto, Ministério da educação (1997) assim o refere: “A reflexão permanente sobre a funcionalidade e adequação do espaço e as potencialidades educativas dos materiais permite que a sua organização vá sendo modificada de acordo com as necessidades e evolução do grupo.”

Todas as áreas possuem bastantes materiais adequados e todos eles estão em local acessível às crianças. Segundo Hohmann (1997) esta é sem dúvida a melhor opção uma vez que “ um espaço bem equipado, dividido em áreas de interesse, providencia todo o tipo de materiais que as crianças poderão usar para as brincadeiras de representação de papéis e de faz-de-conta, e para fazerem os seus próprios adereços”.

O equipamento da sala para além de estar ao alcance das crianças, é adequado e suficiente e todo ele está devidamente identificado, etiquetado e possui

C

ARACTERIZAÇÃO DO

E

SPAÇO E

(6)

pois recorrendo a Hohmann (1997) “o adulto deve oferecer uma grande variedade de materiais de forma a assegurar que há oportunidades suficientes para as crianças realizarem escolhas e manipularem materiais”, ainda sobre este assunto Cardona (1992) refere que é necessário um espaço bem definido, em que os materiais estejam organizados de uma forma lógica, devidamente identificados, para que a criança os consiga encontrar e arrumar facilmente, sem necessidade da interferência do adulto.

Nesta s ala, po demo s enco ntrar vár ios e spaços q ue prop orcionam vivê nc ias d if erencia das e q ue est imulam a imag in ação, a criativida de, o racio c ínio lóg ico -mat emático e a ling uag e m, q ue são:

Área do Acolhimento;

Área das Construções;

Área da Casinha;

Área do Baú da Fantasia;

Área da Expressão Plástica;

Área da Biblioteca;

Área dos Jogos;

Área da Informática;

Por conseguinte, passo a mencionar a relevância de cada uma destas áreas para o desenvolvimento global das crianças:

A Área do Acolhimento é uma área fundamental, tendo em consideração, que é onde se realizam as reuniões em grande grupo, para trocar ideias, cantar, contar histórias e refletir sobre o dia. Esta é ainda uma área propícia ao desenvolvimento da linguagem oral, nas conversas/diálogos/; da linguagem escrita (hora do conto), do raciocínio Lógico-matemático através dos quadros de registo das presenças; do conhecimento do mundo (diálogos, registar o tempo…); da formação pessoal e social, tendo em conta, que a criança tem de saber respeitar os outros quando estão a falar, bem como, a expressão musical (canções, lenga-lengas).

No que respeita, à Área da Biblioteca, esta desenvolve a imaginação quer pela linguagem oral, quer pela linguagem escrita visto que as crianças vão recontando as histórias mais conhecidas através das gravuras e relacionando com a ajuda do

(7)

No que concerne à Área dos jogos, esta permite à criança trabalhar o raciocínio Lógico-matemático, quando classifica ou seria legos; a linguagem oral, ao comunicar com outras crianças, bem como a linguagem escrita, visto estar em contacto com as caixas dos jogos, cujas letras do nome do jogo ou o folheto das regras do jogo permitem à criança identificar letras do seu nome; a formação pessoal e social porque têm de saber partilhar materiais e saber estar em cada área;

Em relação à Área da Casinha, salienta-se a importância do jogo simbólico realizado pelas crianças pois, as mesmas são “convidadas” a imitar papeis do quotidiano exprimindo sentimentos, desenvolvendo a linguagem oral, o seu raciocínio lógico e a formação pessoal e social, através de materiais existentes nas áreas e das relações entre crianças.

A Área da Garagem e das Construções é uma área que potencia muito as atividades matemáticas e o raciocínio lógico, através da exploração, imitação, resolução de problemas espaciais, seriação, comparação e faz-de-conta. É igualmente uma área que favorece e estimula a cooperação e a socialização.

(8)

2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA REGISTO DAS NOVIDADES DO FIM DE SEMANA INICIAÇÃO AO INGLÊS INICIAÇÃO À MATEMÁTICA INICIAÇÃO À LEITURA E À ESCRITA EXPRESSÃO MUSICAL EXPRESSÃO MOTORA FICHAS DE ATIVIDADE EXPRESSÃO PLÁSTICA - FICHAS DE ATIVIDADE ÁREA DO CONHECIMENTO DO MUNDO - FICHAS DE ATIVIDADE INICIAÇÃO À INFORMÁTICA FICHAS DE ATIVIDADE NATAÇÃO - EXPRESSÃO DRAMÁTICA . FICHAS DE ATIVIDADE

. IMPORT ÂNCI A DE UM A RO TIN A

“A sucessão de cada dia ou sessão tem um determinado ritmo existindo, de ste modo, um a rotin a que é ed ucativ a porq ue é intencion almente p lanead a pel o ed uc ador e porq ue é conh ecida pelas cri anç as q ue sabem o qu e po de m fazer no s vário s momentos e prev er a sua su ce ssão, te ndo a liber dade de prop or mo dificaçõe s. Nem todos o s dias são iguais, as pr oposta s do ed uca d or ou das crianças podem modificar o quotidiano habitual.”

«Orientaç ões Curric ular es, pp. 40» A rot ina d iária n o J ardim de Inf ânc ia é muito importa nte, u ma ve z

q ue proporc ion a às crian ças uma seq uê ncia de aconte cime n tos q ue elas seg uem e compree ndem, ou seja, oferece - lhes uma es trutura de acontec iment os do dia. De ve ser c ons istente, perm itin do q ue as crian ças ante cipem os acontec iment os q ue se vão seg u ir, sendo uma estrutura de s eg uran ça para as cr ia nças.

C

ARACTERIZAÇÃO DO

T

EMPO

QUADRO SEMANAL DE ATIVIDADES ANO LETIVO 2012/ 2013

(9)

A rotin a diária ap o ia a iniciativa d a criança e promo ve a sua auton omia.

R

OTINA

D

IÁRIA

Horário Rotinas 6:30/9:00 – Acolhimento

9:00/10:00 – Início das atividades na respetiva sala (Canção do Bom Dia, mapa

das presenças, mapa do tempo, mapa das tarefas)

10:00/11:15

- Atividades Orientadas de grupo e individuais (de acordo com o quadro semanal de atividades e no âmbito da planificação diária) - Atividades livres nas áreas de atividades

11:15/11:30 - Recreio 11:30/11:45 - Higiene 11:45/12:30 - Almoço 12:30/12:45 - Higiene 12:45/15:30 - Sesta 15:30/16:00 - Higiene 16:00/16:30 - Lanche / Higiene 16:30/17:30

- Atividades Orientadas de grupo e individuais (de acordo com o quadro semanal de atividades e no âmbito da planificação diária) - Atividades livres nas áreas de atividades

17:30/18:15 - Recreio

18:15/18:30 - Higiene

18:30 / 20:00 - Prolongamento de Horário : Sala Polivalente (jogos, canções,

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O grupo é composto por 24 crianças (9 meninas e 15 meninos). Do grupo, 13 crianças transitaram da sala onde eu era educadora, 10 crianças transitaram da outra sala de 2 anos e 1 está a frequentar o colégio pela primeira vez.

A adaptação correu bem, tivemos a vantagem de já conhecermos a maior parte do grupo, o que deu alguma segurança às crianças e aos pais.

No grupo existem 2 crianças com necessidades educativas especiais, uma delas diagnosticada com Síndrome de Down ou Trissomia do cromossoma 21 e a outra com um atraso no seu desenvolvimento cognitivo.

O grupo é no geral um grupo muito dinâmico, ativo e curioso. É um grupo muito participativo e motivado, revelando sempre muito interesse pelas atividades propostas.

Estão claramente familiarizadas com o espaço, o equipamento, a equipa, o grupo, os materiais e as metodologias de trabalho.

Demonstram uma preferência extrema pela Área da Casinha, Garagem e Construções e Jogos, onde o jogo simbólico está presente e é tão importante para seu desenvolvimento cognitivo e para o equilíbrio emocional.

Progressivamente, descobrem o prazer da socialização, na medida em que começam a ter em conta as ideias dos outros colegas, sendo cada vez mais possível colaborarem umas com as outras, o que se torna evidente em tarefas de pequeno grupo.

Revelam um nível de interesse e curiosidade bastante elevado no que respeita às atividades propostas ou orientadas. A cada dia que passa demonstram uma sensibilidade crescente às regras do grupo, tentando respeitá-las e de uma forma progressiva e usam mais as palavras para exprimir as emoções e sentimentos.

(11)

L

ISTAGEM DO

G

RUPO

Nome

Data de Nascimento

ABNER FILIPE DA CRUZ LIMA ARAÚJO 01/02/2010

BEATRIZ ESTEVES CALDEIRA DOS SANTOS 12/05/2009

BERNARDO MONTEIRO DA SILVA DE ALMEIDA CABRAL 31/03/2009

BRUNA ISABELLE SANTOS DE QUEIROZ 09/11/2009

BRUNO DANIEL BARNABÉ SIMÕES 23/10/2008

CAROLINA NEGRÃO BARROSO 30/09/2009

DIANA PEREIRA NOGUEIRA 25/10/2009

FRANCISCO DE MENDONÇA GONÇALVES BEXIGA 06/10/2009

FRANCISCO PIMENTEL GUERRA SANTOS ALVES 14/06/2010

GUILHERME LOPES NASCIMENTO FRANCO SANTORUM 12/07/2009

GUILHERME LOPES PAULOS CALDEIRA 14/09/2009

INÊS SANTOS LOPES GALVÃO 27/01/2010

JOÃO DIOGO AMARAL SALVADOR NEVES JORGE 01/08/2009

JOÃO PEDRO NEVES FERNANDES 15/07/2009

LAURA VAZ CAMPOS MENDONÇA JESUS 14/07/2009

LEONOR DA SILVA COSTA 25/06/2009

LOURENÇO FERNANDES MORAIS 08/11/2009

MARIA TERESA DA SILVA MONTEIRO GRANÇA 25/11/2009

MARIANA RODRIGUES SILVA SOARES TRINDADE 11/05/2009

MARTIM VITAL DE AZEVEDO 20/10/2009

MIGUEL RODRIGUES DOS SANTOS 04/01/2010

RICARDO FILIPE BARATA MARTINS RICARDO 15/12/2009

RODRIGO COELHO MARTINS 13/07/2009

(12)

C

ARACTERIZAÇÃO DA

F

AIXA

E

TÁRIA

A caracterização das crianças que vou fazer é fundamentada nas teorias de alguns investigadores, segundo a faixa etária do grupo.

É fundamental conhecer as características próprias desta faixa etária para que possa ir ao encontro das suas necessidades.

Na área emocional ainda se encontra um pouco descontrolada, expressando as suas emoções de uma forma um tanto desenfreada; a nível social revela um sentido muito intenso de “o meu “, enquanto que “o Teu” ainda é débil, não tendo facilidade

em partilhar; por outro lado, inicia um processo de autoafirmação, opondo-se sistematicamente às ordens que recebe - é a chamada “IDADE DO NÃO”. A criança procura demonstrar que é um ser independente e a negação é a sua arma mais poderosa.

Por vezes, a criança nesta idade tenta demonstrar o seu descontentamento com alguma violência física (dentadas, empurrões, pontapés, etc).

Dos 3 aos 4 anos, a criança mantém-se profundamente inserida no meio familiar, as relações com a família fazem parte da sua identidade pessoal e, por isso, a criança ainda sente alguma dificuldade na separação que é feita todas as manhãs na sala.

Segundo Wallon, a rivalidade, o ciúme, a frustração e a ansiedade são sentimentos específicos nesta idade. Aos 3 anos, as brincadeiras implicam cooperação e “trabalho de equipa” e as crianças começam a apreciar verdadeiramente a companhia uma das outras. Algumas fazem amigos com toda a facilidade e em todas as situações. Outras, pelo contrário, têm um ou dois amigos (que normalmente são colegas da creche) e não estabelecem relações com facilidade. No entanto, ter só um amigo não é motivo para preocupações, pois entre ter um amigo e não ter nenhum, a diferença é grande.

Querer e gostar de brincar sozinho não só é normal como também é emocionalmente saudável. Continua a ser uma forma de desenvolver a criatividade e autoconfiança, “arrumando as ideias” e dando à criança espaço para resolver os seus interiores. Por outro lado, há crianças que aos 4 anos são muito sociáveis, gostando imenso de brincar com outras crianças. Havendo trocas aprende-se a reciprocidade e a partilha.

(13)

Nesta faixa etária, a criança explica-se verbalmente sobre objetos, acontecimentos e sentimentos espontaneamente ou não, representando oralmente as primeiras impressões do mundo que a rodeia.

Através destas representações a criança revela o seu egocentrismo. A linguagem egocêntrica vai dando lugar a uma linguagem mais socializada ao mesmo tempo que a criança desenvolve essa aptidão social.

Segundo Gessell, após um curto período de submissão, a criança entra agora numa fase agitada e perturbada onde se recusa a obedecer e querer que façam as coisas à sua maneira. Esta fase nota-se mais nas rotinas diárias.

Tem de ser ela a ditar todas as leis e parece que só se sente segura quando está a comandar. É imaginativa e inventiva com uma autêntica capacidade para brincar.

Pode ter consciência dos sentimentos alheios e mostrar-se muito terna nas expressões do seu afeto. As crianças nesta idade suportam muito mal um fracasso, defendendo-se com um “não” ou “não sou capaz”. A criança revela amizade ou repulsa por certas pessoas.

A nível motor a criança desta idade tem um espírito vigoroso. Possui elevada energia motora.

(14)

“Consideram-se “áreas de conteúdo” como âmbitos de saber, com

uma estrutura própria e com pertinência sócio-cultural, que incluem

diferentes tipos de aprendizagem, não apenas conhecimentos, mas

também atitudes e saber-fazer”

(Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, 1997:47)

Á

REA DE

F

ORMAÇÃO

P

ESSOAL E

S

OCIAL

Objetivos Estratégias

Contribuir para a educação para os valores

. Tomar Consciência de si e do outro;

. Atribuir valor a comportamentos e atitudes suas e dos outros;

. Interação com diferentes valores e perspetivas; . Agir em conjunto e relacionar-se com os outros; . Conhecer, reconhecer e diferenciar modos de agir.

. Fomentar atitudes de tolerância, compreensão e respeito pelo outro;

. Saber gerir diferentes opiniões e conflitos.

Contribuir para a autoestima

. Estabelecer uma relação positiva com as crianças;

. Valorizar, escutar, estimular e encorajar as suas iniciativas.

Contribuir para a independência

. Promover a aquisição do saber-fazer; . Promover oportunidades de escolha e de responsabilização.

Contribuir para a autonomia

. Promover a tomada de decisões;

. Saber encontrar critérios e razões para as suas escolhas.

Contribuir para a partilha do poder e vivência de valores democráticos

. Partilhar o poder entre cada criança e o grupo; . Promover uma organização social participada; . Promover uma vivência democrática no grupo; . Estabelecer regras elaboradas e negociadas entre todas as crianças;

. Promover a consulta, a colaboração e a cooperação de todo o grupo.

Contribuir para o desenvolvimento da identidade

. Promover a autoestima;

. Promover o sentido de pertença; . Respeitar diferenças culturais;

. Saber valorizar a diversidade de contributos individuais para o enriquecimento do grupo.

Contribuir para a educação multicultural

. Pela igualdade de oportunidades;

. Respeito pelas diferentes maneiras de saber estar;

. Aceitar as diferenças: sexual, social e étnica.

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Contribuir para a educação estética

estéticos que favoreçam a educação do gosto; . Contacto com diferentes formas de expressão artística;

. Contacto com o meio envolvente, com a natureza e com a cultura.

Contribuir para a educação para a cidadania

. Pela aquisição de espírito crítico e interiorização de valores;

. Pela abordagem a temas transversais: Educação multicultural, educação sexual, educação para a saúde, educação para a prevenção de acidentes, educação do consumidor.

Á

REA DA

E

XPRESSÃO E

C

OMUNICAÇÃO

 Expressão Motora

Objetivos Estratégias

Permitir o desenvolvimento da motricidade global

. Tomar consciência dos diferentes segmentos do corpo;

. Tomar consciência das suas possibilidades e limitações;

. Interiorização do esquema corporal;

. Identificar e designar as diferentes partes do corpo;

. Adquirir noção do corpo em relação ao exterior; . Adquirir noção de: esquerda, direita, em cima, em baixo etc.

. Conseguir trepar, correr, deslizar, baloiçar, rodopiar, saltar a pés juntos ou num só pé, etc. . Orientar para exercícios que deem um controlo voluntário desses movimentos;

. Saber iniciar, parar, seguir vários ritmos e várias direções;

. Desenvolver a capacidade de estar quieto e de se relaxar.

Permitir o desenvolvimento da motricidade fina

. Pela manipulação de diversos objetos; . Saber receber e projetar objetos;

. Saber ligar a expressão motora à linguagem; . Utilizar materiais que permitam diversificar e enriquecer as oportunidades de expressão motora; . Apreender ritmos, sons, e o acompanhamento musical ligando a expressão motora à dança e também à expressão musical.

Permitir o desenvolvimento de jogos movimentados

. Controlo motor;

. Saber aceitar e compreender regras;

. Executar jogos movimentados tanto no interior como no exterior.

(16)

 Expressão Dramática

Objetivos Estratégias

Permitir a exploração do jogo simbólico

. Atividade de brincadeira espontânea;

. Saber recrear experiências da vida quotidiana e situações imaginárias;

. Pela utilização de materiais que oferecem diferentes possibilidades “de fazer de conta”; . Saber utilizar objetos livremente, atribuindo-lhes significados múltiplos.

Permitir a educação para o jogo simbólico

. Criar outras formas de expressão e comunicação; . Saber utilizar as vivências e experiências das crianças;

. Utilizar diferentes formas de mimar e dramatizar através do corpo/voz;

. Dialogar com as crianças sobre o material necessário e como adaptá-lo e transformar Permitir o jogo dramático

. Dramatizações, encadeamento de ações; . Permitir o desenvolvimento da imaginação e da linguagem verbal e não verbal;

. Devem as crianças desempenhar diferentes papéis em diferentes dramatizações de histórias.

Permitir a utilização de fantoches

. Para facilitar a expressão e a comunicação; . Possibilidade de criar pequenos diálogos; . Construção e utilização de vários tipos de fantoches.

Permitir a utilização de sombras chinesas

. É um outro suporte para atividades de dramatização;

. Saber projetar o corpo ou mãos; . Saber criar formas mais elaboradas

 Expressão Plástica

Objetivos Estratégias

Permitir um ambiente de representações e de comunicação

. Representar graficamente as vivências individuais ou de grupo;

. Possibilitar a planificação conjunta da forma como devem realizar as atividades;

. Organizar adequadamente o espaço; . Disponibilizar diversidade de materiais.

Permitir a aquisição de conhecimentos sobre a utilização dos materiais

. Favorecer o conhecimento de regras; . Responsabilizar as crianças pelo material coletivo;

. Incutir o respeito pelo trabalho dos outros. Permitir a diversidade e acessibilidade dos materiais

. Possibilitar meios de alargar as experiências;

Permitir a expressão tridimensional

. Favorecer a expressão tridimensional que tem uma importância fundamental para as crianças mais pequenas;

. Utilizar materiais diferentes: dimensões, volumes, formas, texturas;

. Utilizar materiais de desperdício. Permitir o acesso à arte e à cultura

. Desenvolver o sentido estético e o conhecimento do mundo;

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 Expressão Musical

Objetivos Estratégias

Incutir o saber escutar

. Saber escutar de olhos fechados; . Saber fazer silêncio;

. Identificar e reproduzir sons e ruídos da natureza e da vida.

Incutir o prazer de cantar

. Perceber a relação entre a música e a palavra; . Trabalhar as letras das canções;

. Enriquecer as canções pelas diferentes formas de ritmo;

. Tirar partido das rimas para discriminar sons. Incutir o prazer de dançar

. Dançar ao ritmo de uma música, permite que as crianças exprimam como sentem a mesma; . Permite trabalho organizado com uma finalidade comum.

Incutir o prazer de tocar

. Desenvolver a sensibilidade estética neste domínio;

. Aumentar a cultura musical;

. Utilização de instrumentos musicais; . Utilização de gravações;

. Construção de instrumentos simples.

 Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita

- Linguagem Oral

Objetivos Estratégias

Fomentar o diálogo

. Facilitar a expressão das crianças e o seu desejo de comunicar;

. Saber escutar cada criança;

. Valorizar a sua contribuição para o grupo; . Fomentar o diálogo entre as crianças. Fomentar o interesse em comunicar

. Implica saber-se escutado e supõe ter coisas interessantes para comunicar;

. Em grupo ter cuidado com as crianças que têm mais dificuldade em se exprimir.

Permitir o progressivo domínio da linguagem

. Pela utilização de frases simples e mais complexas;

. Adquirir maior domínio da expressão e comunicação.

Permitir a exploração de caráter lúdico

. Pelo prazer em lidar com as palavras; . Pelo prazer em inventar sons e descobrir relações;

. Permitir a descoberta da língua e da sensibilização estética;

. Permitir brincadeiras através do narrar

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Permitir a apropriação das funções da linguagem

diferentes:

Narrar acontecimentos, resolver regras de grupo, distribuição de tarefas, dar recados, falar ao telefone, fazer perguntas, obter informações Possibilitar a comunicação não verbal

. Expressar e comunicar sentimentos através de gestos ou mímica (relacionar com a expressão dramática).

Permitir a compreensão de códigos simbólicos convencionais

. Saber reconhecer símbolos, sinais de trânsito; . Saber criar símbolos próprios para substituição de

palavras.

- Linguagem Escrita

Objetivos Estratégias

Permitir a “imitação” da escrita e a leitura

. Através de diferentes materiais: folhas, cadernos, blocos, revistas e jornais.

Permitir a familiarização com o código escrito

. Pela apreensão da utilidade da leitura e da escrita;

. Pela Valorização das tentativas de escrita.

Permitir as tentativas de escrita

. Pela perceção das normas da codificação escrita a criança vai desejar reproduzir algumas palavras; . Comparar as letras com o nome dos colegas; . Aprender a escrever o seu nome.

Permitir a utilização do desenho como forma de escrita

. Narrar uma história e posteriormente representar através do desenho;

Permitir que as crianças partilhem nas diversas estratégias de leitura

. Partilhar a leitura de histórias, leitura de imagens, noticias de jornais, leitura de receitas,

Permitir o desenvolvimento da imaginação e do vocabulário

. Pela leitura realizada pelas crianças . Pela interpretação de imagens de livros e de gravuras.

Compreender o valor das bibliotecas . Utilizar a biblioteca como espaço de recreio, de cultura e de interesse pelo livro.

- Outras Formas de Linguagem

Objetivos Estratégias

Permitir a utilização de meios audiovisuais

. Como meios de expressão individual e coletiva; . Como meios de transmissão do saber e da cultura;

. Como método lúdico;

. Conseguirem as crianças relacioná-los com outras formas de expressão (desenho, pintura) Permitir a utilização de meios informáticos

. Sensibilizar a um outro código (código

informático) que pode ser utilizado em expressão plástica, musical, escrita e matemática.

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 Domínio da Matemática

Objetivos Estratégias

Permitir vivências no espaço e no tempo

. Atividades espontâneas e lúdicas

Desenvolver princípios lógicos

. Com critérios previamente estabelecidos . Pela noção de pertença;

. Pelo reconhecimento das diferenças. Saber seriar e ordenar

. Conseguir reconhecer as características que permitem estabelecer uma classificação: Altura, tamanho, espessura, luminosidade, velocidade, duração, intensidade.

Adquirir a noção de número

. Através de séries definidas: uma série (número ordinal)

. Uma hierarquia (número cardinal).

Permitir a obtenção da orientação ao nível do tempo

. Através do suporte em outras áreas de expressão é possível a tomada de consciência do

desenvolvimento do tempo: antes e depois; sequência semanal, mensal e anual; . Tempo marcado pelo relógio.

Á

REA DA

C

ONHECIMENTO DO

M

UNDO

Objetivos Estratégias

Promover o conhecimento do mundo

. Através da curiosidade e o desejo de saber, promover situações de descoberta.

Permitir a perceção do sentido das coisas

. Pela apreensão dos contextos: escolar e extraescolar;

. Visitas de estudo; vivências; mas média

Perceber a importância de preservar o meio ambiente

. Pela importância do bem-estar e qualidade de vida;

. Respeito pela natureza;

. Através de ações simples: arrumação, limpeza, cuidar dos espaços.

Sensibilizar para as ciências, promover o desenvolvimento de atitudes científicas e experimentais

. Através de atividades que relacionam com domínios do conhecimento: humano, biologia, física, química, geologia, geografia.

. Ações simples: esquema do corpo humano; Plantas, animais

Promover os conhecimentos de física e química . Através de experiências: com água, com ar, com fontes de luz, com sombra.

(20)

Todos sabemos que as crianças devem ter a possibilidade de contactar com os livros desde cedo, pois através deles estaremos a promover o desenvolvimento infantil. É certo que todas as crianças gostam de ouvir histórias na escola, em casa, na hora de ir dormir, pois estas fazem-nas imaginar e fantasiar, sonhando com aquelas personagens tão conhecidas dos contos de fadas.

No entanto hoje, devido à falta de tempo, as crianças são muitas vezes privadas desta tão importante atividade pedagógica.

As crianças devem ter sempre a possibilidade de contactar com os livros e com a leitura diariamente, pois estes constituem um dos bens mais preciosos da educação.

Apesar de hoje em dia, termos ao nosso dispor muitas ferramentas de trabalho novas, não há nada mais valioso do que imaginar o que cada um tem dentro de si, através da magia dos livros.

Deste modo através de diversas atividades pedagógicas, iremos fazer dos livros, objetos do nosso dia a dia, tornando-os objetos de trabalho auxiliar.

Tendo em conta o grupo e a faixa etária utilizarei como estratégias de implementação deste projeto:

 O contacto com os livros através da hora do conto;

 A realização de um livro de sala com a colaboração escola – família;  A elaboração de livros tendo em conta o tema a ser trabalhado;  O cuidar e estimar os livros.

 Elaboração de cartazes alusivos ao tema com a participação das famílias

 Recolha de materiais na escola e por parte das famílias e imagens alusivas ao tema;

 Visitas de Estudo;

 Realização de atividades alusivas à temática com interação e participação das famílias;

 Lengalengas, dramatizações, poesias, canções, histórias, trava-línguas, adivinhas;

 Intercâmbio entre as diferentes valências;  Visualização de histórias em formato digital;

(21)

O

BJETIVOS

Contribuir para a efetiva igualdade de oportunidades educativas;

Privilegiar atividades que promovam o convívio entre as crianças;

Proporcionar a participação dos pais e das famílias no desenvolvimento do Projeto Curricular;

Criar laços afetivos com a criança, proporcionando-lhe um ambiente calmo, construtivo e seguro;

Respeitar a individualidade e o ritmo/evolução de cada criança;

Preparar para a vida ativa, fomentando atividades e experiências que permitam mobilizar saberes e aceder a novos conhecimentos;

Proporcionar momentos lúdicos no âmbito do projeto e da troca de experiências;

Avaliar e refletir continuamente o desenvolvimento do projeto e a pertinência do projeto educativo;

Criar novos leitores, ouvindo e contando histórias, utilizando novos recursos, como a expressão corporal e outras atividades lúdicas, centradas nas mesmas:

Relacionar-se com o livro de uma forma lúdica, de modo a despertar o interesse pelo livro e pela leitura;

Flexibilizar e dinamizar atividades relacionadas com a leitura, desenvolvendo o gosto pela leitura, escrita, linguagem oral, aumentando a capacidade de comunicação criativa;

Fomentar o gosto pela leitura, verificando a eficácia de um conjunto de estratégias e atividades utilizadas;

Ajudar a criança a tomar conhecimento de si própria;

(22)

Promover a autonomia da criança;

Proporcionar à criança o uso de materiais adequados à idade e que visem promover a descoberta, a imaginação e o desenvolvimento;

Ajudar a criança a criar hábitos de higiene;

Vivência da linguagem como meio de comunicação (verbal e não verbal) com o adulto e com outras crianças.

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“A família e a instituição de educação pré-escolar são dois contextos sociais que contribuem para a educação da mesma criança; importa por isso, que haja uma relação entre estes dois sistemas.” (Lopes da Silva;1997:43)

A participação dos pais na vida escolar dos seus filhos é indispensável, pois são estes quem melhor os conhece. Com o seu apoio é possível encontrar formas diversificadas e contextualizadas para uma melhor variedade e qualidade do ambiente educativo e tudo que este proporciona. Como é referido nas Orientações Curriculares “porque os pais são os principais responsáveis pela educação das crianças têm também o direito de conhecer, escolher e contribuir para a resposta educativa que desejam para os seus filhos.”

“A escola deve apoiar-se nas experiências vividas pelas crianças no seio da família e crescer gradualmente para fora da vida familiar; deve partir das atividades que a criança vivencia em casa e continua-las... É tarefa da escola aprofundar e alargar os valores da criança, previamente desenvolvidos no contexto da família.”

John Dewey (1897)

Do que pude constatar, os pais das crianças da sala, apresentam vontade em participar de forma ativa na educação escolar dos seus filhos. O que no meu ponto de vista é um passo muito importante para o bom desenvolvimento das crianças, pois “A família e a escola são os dois primeiros ambientes sociais que proporcionam à criança estímulos, ambientes e modelos vitais que servirão de referência para as suas condutas, sendo consequentemente instituições fundamentais no crescimento da crianças.” (José Diogo,1998:17)

Sendo por isso importante, que ambas mantenham uma relação de parceria no que respeita à educação das crianças. Até porque, “(…) a participação das famílias na vida escolar se traduz em benefícios vários para o desenvolvimento e aproveitamento escolar das crianças, para as famílias, para os professores e as escolas e para o desenvolvimento de uma sociedade democrática” (id:37 )

I

MPORTÂNCIA DA

R

ELAÇÃO

(24)

A este nível, considero relevante chamar mais a atenção destes pais, para participarem no ambiente educativo dos filhos, até porque, é uma maneira das crianças verificarem que este é um local seguro, onde também os pais participam em atividades curriculares, estimulando-os mais às aprendizagens e transmitindo-lhes maior segurança.

O projeto educativo proporciona um maior contacto entre escola e a família enriquecendo o desenvolvimento e aprendizagem da criança.

Objetivos Gerais:

-

Contribuir para uma boa relação pais – educadores.

-

Procurar, sempre que possível, informações que podem ser muito úteis para o conhecimento e compreensão de cada criança.

-

Favorecer e intensificar o contacto direto com os pais e todo o processo educativo.

-

Estabelecer um clima positivo de interação de forma que os pais e famílias se sintam membros integrantes do processo educativo.

-

Levar os pais a participar no trabalho educativo dos seus filhos.

-

Incentivar os pais a partilhar com as educadoras hábitos e saberes seus característicos

(25)

“O que influencia a criança é o que são efetivamente os educadores, mais do que aquilo que fazem ou do que aquilo que dizem. Ou seja, é o grau de maturidade

dos educadores que dá, ou não, ao adulto uma autoridade bastante forte para influenciar de uma maneira sã o desenvolvimento da criança.” (Georges Mauco)

Ao educador cabe-lhe a responsabilidade de criar as situações problemáticas mais adequadas para um desenvolvimento harmonioso da criança. Ao contrário de transmitir o conhecimento sob a forma de situações prontas, é preciso encorajar a criança a encontrar, por si, as melhores formas de resolver problemas que desafiam a sua curiosidade e estimulam a reflexão.

O educador deverá deixar de ser aquele que apenas ensina (transmite o conhecimento) para se transformar naquele que cria situações mais estimulantes para a criança, por si mesma, descubra o conhecimento.

Tendo em conta tudo o que foi dito, como educadora pretendo valorizar na minha ação educativa, as seguintes atitudes/comportamentos:

 Observar/conhecer cada criança;

 Respeitar a individualidade que é a criança;

 Atender às necessidades da criança proporcionando-lhes oportunidade de desenvolver aptidões e habilidades, tendo em conta os diferentes estádios de desenvolvimento;

 Desenvolver a criança em todos os aspetos: emocional, social, intelectual, físico;

 Transmitir segurança à criança desenvolvendo nela a autonomia e a organização, estimulando o desenvolvimento da sua afirmação no grupo, pela conquista progressiva de autoconfiança;

 Estimular o desenvolvimento do espírito de iniciativa e criatividade pelo apoio constante às suas invenções e curiosidades;

 Proporcionar experiências enriquecedoras e formativas;

 Ajudar a conquistar a linguagem e expressão e a compreensão através de outras formas de comunicação: gestual, musical, plástica, dramática;

 Estar alerta para poder detetar perturbações acidentais ou constantes;

 Preparar a criança para aquisições básicas indispensáveis para o sucesso de

(26)

Posto isto é ainda importante realçar que todas as atitudes/comportamentos estão envoltos de uma constante reflexão, avaliação e reformulação de forma a que o processo educativo se aproxime cada vez mais das necessidades e aprendizagens manifestadas pela criança/grupo.

(27)

1º Período (setembro a dezembro)

Setembro

Mês de adaptação Outubro

Outono

Dia Nacional da alimentação Halloween

novembro

Dia de S. Martinho

Dia dos Direitos Internacionais da Criança (Dia Nacional do pijama) Dia do Faz de Conta

Dezembro Inverno Natal Ida ao Teatro

Uma história só para nós

2º Período (janeiro a março)

Janeiro Dia de Reis

Dia Mundial do Mágico Fevereiro

Festa de Máscaras Dia da amizade

(28)

Março Dia do Pai Primavera

Dia da Árvore/ Dia Mundial da Poesia Páscoa

Dia Mundial do teatro Uma história só para nós

3º Período (abril a junho)

Abril

Dia Mundial do livro infantil Feira do Livro

Visita à biblioteca da quintinha Maio

Dia da Mãe Dia da Espiga

Dia Mundial da Família Dia do Autor Português Junho Dia da Criança Santos Populares Verão Praia Piscina

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“A avaliação do processo permite reconhecer a pertinência e sentido das oportunidades educativas proporcionadas, saber se estas estimularam o desenvolvimento de todas e cada uma das crianças e alargaram os seus interesses, curiosidade e desejo de aprender.” (Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar)

Para além disso a avaliação dos efeitos possibilita à educadora saber se e como o processo educativo contribuiu para o desenvolvimento e aprendizagem, ou seja, saber se influenciou o processo educativo das crianças.

Penso que a avaliação permite, também, corrigir e adequar o processo educativo à evolução das crianças e ir analisando com os pais os seus progressos.

Desta forma, a avaliação das crianças será feita através da observação diária. Observação, essa, que é feita pela educadora e pela auxiliar, enquanto a criança se encontra em atividade.

É pois nesses momentos que conseguimos observar as capacidades e limitações de cada criança, enquadrando-as nas áreas de desenvolvimento e nos objetivos estabelecidos para o grupo, nas diferentes áreas de conteúdo.

Haverá uma avaliação, formal, de cada criança, recorrendo a grelhas de observação e avaliação de competências, construídas pela equipa de educadoras, com base nas diferentes áreas de desenvolvimento, duas vezes durante o ano.

Posso desta forma observar os progressos e dificuldades individuais das crianças e utilizar estratégias para desenvolver as suas capacidades.

Essa avaliação será partilhada com os pais. Essa partilha, permite também, trocar ideias e estratégias sobre as aprendizagens das crianças.

(30)

ALÇADA, Isabel e outros (1992) Desenvolvimento Curricular. Lisboa: Ministério da

Educação (GEP).

FORMOSINHO, Júlia Oliveira e outros (1998) Modelos Curriculares para a Educação

de Infância. Porto: Porto Editora.

HOMHMANN, Mary, et all, (1979), A Criança em Ação, Edição da Fundação Calouste

Gulbenkian, 2ªedição

KATZ, Lilian, CHARD, Sylvia

, (1997), A Abordagem de Projeto na Educação de

Infância, Edição da Fundação Calouste Gulbenkian

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (1997) Orientações Curriculares para a Educação

Pré-Escolar. Col. Educação Pré-Escolar, n.º 1 DEP-GEDEPE. Lisboa. Editorial M.E.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (1997) Qualidade e Projeto na Educação Pré-Escolar.

Col. Educação Pré-Escolar, n.º3 DEP-GEDEPE. Lisboa. Editorial M.E.

Enciclopédia de Educação infantil (1997), Recursos para o desenvolvimento do

currículo escolar. Desenvolvimento afetivo e socialização, volume II, Ed Nova Presença

Enciclopédia de Educação infantil (1997), Recursos para o desenvolvimento do

currículo escolar. Expressão e comunicação, volume III, Ed Nova Presença

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