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Impacto da Integração das Fontes Renováveis Alternativas de Energia no Sistema

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(1)

Impacto da Integração das Fontes Renováveis

Alternativas de Energia no Sistema

O SIN do Futuro

Rio+20

Dalton O. C. Brasil

(2)

Conteúdo

Introdução – Fontes de Energia Renovável

Perspectiva de Integração de Fontes Renováveis

no Mundo

Perspectiva de Integração de Fontes Renováveis

Alternativas no Brasil

Oportunidades da Integração das Fontes

Renováveis Alternativas

O Sistema de Transmissão do Futuro

(Inteligente)

Integração de Fontes Renováveis no SIN

(3)

Fontes Renováveis de Energia

Principais Tipos de Fontes Renováveis de

Energia:

Biocombustível

Biomassa

Geotérmica

Hidráulica

Marés

Ondas marítimas

Solar

Vento

(4)

Perspectiva de Integração de

Fontes Renováveis no Mundo

(5)

Perspectiva de Geração Eólica no Mundo

52,8 42,4 28,0 21,2 14,6 6,2 6,1 5,7 4,6 4,0 29,5 0 10 20 30 40 50 60

China USA Germany Spain India Italy France UK Canada Portugal Rest of World

G

W

Capacidade Instalada MW (Junho 2011) – Top Ten

Final 2011: Total 240 GW aproximadamente 3% da demanda mundial de eletricidade. Fonte: WWEA (World Wind Energy Association).

(6)

Perspectiva de Geração Eólica no Mundo

Investigações mostram que para até 20% uniformemente distribuído não deve haver dificuldade na integração e operação.

Fonte: WWEA (World Wind Energy Association).

21 18 16 14 9 2 1,2 0 5 10 15 20 25

Dinamarca Portugal Espanha Irlanda Alemanha EUA China

%

(7)

Perspectiva de Geração Eólica no Mundo

Fonte: EWEA (European Wind Energy Association).

0 50 100 150 200 250 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 G W

Potência Instalada Geração Eólica Comunidade Européia

(8)

Perspectiva de Geração Solar no Mundo

Final 2011: Total 70 GW aproximadamente 0,9% da demanda mundial de eletricidade. Fonte: EPIA (European Photovoltaic Industry Association).

0 10 20 30 40 50 60 70 80 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 G W

Capacidade Instalada PV no Mundo

(9)

Perspectiva de Geração Solar no Mundo

Fonte: EPIA (European Photovoltaic Industry Association). 24,7 12,8 4,9 4,4 4,4 3,1 2,7 2,0 2,0 1,3 0 5 10 15 20 25 30 C a p a ci d a d e I n st a la d a ( G W )

Top Ten PV em 2011

(10)

Perspectiva de Geração Solar no Mundo

Cenário Moderado.

Fonte: EPIA (European Photovoltaic Industry Association).

0 50 100 150 200 250 2011 2012 2013 2014 2015 2016 G W Ano

Previsão Capacidade Instalada PV no Mundo

Outros Asia America Europa

(11)

Perspectiva de Geração Solar no Mundo

Preços Planta Grande: Inclui investimento, instalação e engenharia. Fonte: EPIA (European Photovoltaic Industry Association).

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 E u $ /kW p

Evolução Preços Plantas PV

(12)

Perspectiva de Geração Solar no Mundo

LCOE - Levelised Cost of Electricity.

Preços Planta Grande: Inclui todos custos de investimento e operação. Fonte: EPIA (European Photovoltaic Industry Association).

0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030 E u $ /kW h

Custo de Geração PV

Cenário 1 Cenário 2

(13)

Perspectiva de Geração Solar no Mundo

CPS: Concentrating Solar Power (Fontes Termo Solares).

Fonte: U.S. Department of Energy (Energy Efficiency & Renewable Energy).

Capacidade Instalada CPS 2010

(MW)

Plantas em Construção CPS 2010

(MW)

Espanha

731 Espanha

548

EUA

508 EUA

10.843

Iran

67 China

96

Israel

6 África/Oriente Médio

160

Austrália

3 Austrália

10

Alemanha

2

França

1

(14)

Perspectiva de Integração de

Fontes Alternativas no Brasil

(15)

Matriz Energética Brasileira Atual

Em 2011, a capacidade instalada hidráulica representou 75% do total; entretanto, a geração hidráulica foi de 91%.

2011 2014 Demanda Máxima – MW 71.133 86.898 Capacidade Instalada– MW 111.618 136.213 Hidro 83.276 89.218 Térmica 18.235 28.516 Pequenas Plantas 10.107 18.479

Cap. Armazenamento– MWmes 284.259

-Produção – TWh 493,7 -Hidro 450,2 -Térmica 41,6 -Eólica 1,9 -Carga de Energia – TWh 491,3 592,0 2011 2013 LTs (>230kV) - km 102.717 122.503 +3.400km + 3. 45 0k m

(16)

A Perspectiva do Plano Decenal 2020

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 G W

Evolução da Capacidade Instalada

Eólica Biomassa PCH Térmica Nuclear Hidro

Hidro Nuclear Térmica PCH Biomassa Eólica

2011 84,7 GW (73,4 %) 2,0 GW (1,7 %) 17,8 GW (15,4 %) 4,2 GW (3,6 %) 5,4 GW (4,7 %) 1,3 GW (1,1 %) 2020 115,1 GW (67,3 %) 3,4 GW (2,0 %) 25,5 GW (14,9 %) 6,4 GW (3,8 %) 9,2 GW (5,4 %) 11,5 GW (6,7 %)

(17)

Perspectiva de Geração Eólica no Brasil

Mapa Brasileiro Disponível: 143,5 GW

Nova Avaliação (EPE – O Globo 24.07.11): 300 GW

• Considerando as novas tecnologias das

plantas eólicas e as últimas medidas no Brasil (e.g. Atlas Eólico do Espírito Santo, 06.06.2009) a capacidade instalada total pode ser superior a 300 GW.

(18)

Distribuição Espacial dos Parques Eólicos no Brasil

Região EOL em Operação ConstruçãoEOL em EOL Outorgadas1998-2012 (*) Total

No. (MW)PI No. (MW)PI No. (MW)PI (MW)PI

N/CO 0 0 0 0 0 0 0

NE 47 865 44 1248 116 3467 5580

SE 1 28 0 0 1 135 163

S 25 579 3 70 33 851 1500

Total 73 1472 47 1318 150 4453 7243

(*) Construção ainda não iniciada. Fonte: ANEEL.

(19)

Perspectiva de Geração Biomassa no Brasil

Fonte: Única/COGEN 2009. 0 5 10 15 20 25 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 G W

Potencial de Biomassa – Bagaço + Palhas

(20)

Geração Biomassa Atual no Brasil

Fonte: ANEEL – Usinas em operação, em construção ou outorgadas.

Tipo Nº Unidades Potência Instalada (MW)

Bagaço 400 10.123,5 Biogás 196 119,6 Casca Arroz 9 36,4 Capim Elefante 7 148,2 Carvão Vegetal 4 27,2 Licor Negro 17 1.529,6 Óleo de Palmiste 2 4,4 Resíduos Madeira 52 498,1 Total 687 12.486,9 S SE CO NE N S/Id 3,6 54,2 19,6 7,4 0,1 15,2

(21)

Perspectiva de Geração Solar no Brasil

Fonte: Atlas Brasileiro de Energia Solar – INPE/2006

Valores anuais médios da irradiação solar do Brasil (Faixa de 1.550 a

2.370 kWh/m²).

Valores de referência no mundo:

Média Europa: 1.200 kWh/m²

(22)

Geração Solar Atual no Brasil

Fonte: ANEEL – Usinas em operação outorgada.

Usina Potência Outorgada(kW) Município

Araras - RO 20,5 Nova Mamoré - RO

Tauá 5.000,0 Tauá - CE

IEE 12,3 São Paulo - SP

UFV IEE/Estacionamento 3,0 São Paulo - SP Embaixada Italiana Brasília 50,0 Brasília - DF

PV Beta Test Site 1,7 Barueri - SP Pituaçu Solar 404,8 Salvador - BA Aeroporto Campo de Marte 2,1 São Paulo - SP

(23)

Oportunidades de Integração das

Fontes Alternativas no Brasil

(24)

Oportunidades das Fontes Alternativas no Brasil

Condicionantes importantes:

Nível de participação da geração hidráulica na matriz

energética brasileira (em torno de 70% no período 2011

a 2020)

Fontes de característica

intermitente

:

Eólicas e Solares

Fontes de característica sazonal: Biomassa (Bagaço e

Palhas)

Expectativa de participação na matriz energética:

Fontes renováveis alternativas participando como

fontes complementares e não estruturantes.

(25)

Oportunidades das Fontes Alternativas no Brasil

Competitividade - Preços médios atuais (últimos

ACR):

Hidráulica

(Madeira/Belo Monte/Teles Pires): 70 R$/MWh

Eólica

(LER e A-3/2011): 100 R$/MWh

Biomassa (LFA/2007): 120 R$/MWh

Solar (?): 500 R$/MWh (*)

Caso plantas micro geração PV:

Tarifa típica consumo residencial: 450 R$/MWh

(26)

Oportunidades das Fontes Alternativas no Brasil

Regulamentação:

Programas de Incentivo: PROINFA para PCH, Eólica e

Biomassa

Redução da tarifa de uso do sistema (50%): para

plantas até 30 MW

Resolução ANEEL 482/2012: Estabelece as condições

gerais para o acesso de micro geração e mini geração

para o acesso aos sistemas de distribuição e o sistema

de compensação de energia elétrica:

-

Micro geração: até 100 kW

(27)

Oportunidades das Fontes Alternativas no Brasil

Impacto:

Eólica

Biomassa

Solar

Área:

Visual:

Ruído:

Emissão CO2:

(28)

Oportunidades das Fontes Alternativas no Brasil

Complementaridade

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

% e m r el ão a o m áx im o

Perfil de Geração Realizada em 2011

(29)

O SIN do Futuro

Sistema Inteligente

(30)

O SIN do Futuro

O Sistema Elétrico do Futuro conforme Cigré: Electra 256/2011:

Redes de distribuição ativas – fluxo bidirecional

Aplicação de sistemas avançados de medição - necessidade massiva de intercâmbio de informações

Crescimento aplicação HVDC e eletrônica de potência – impacto na QEE, controle e segurança do sistema

Necessidade de desenvolvimento e instalação de sistemas de armazenamento de energia – impacto na expansão e operação do sistema

Novos conceitos para operação e controle de sistemas - interações com consumidor e diferentes tipos de geração

Novos conceitos de proteção – diferentes características de geração e desenvolvimento do sistema

Novos conceitos de planejamento – aumento de restrições ambientais e novas soluções tecnológicas para controle das potências ativa e reativa

Novas ferramentas para avaliação do desempenho de sistemas elétricos

Otimização do uso da infraestrutura de instalações aéreas, subterrâneas e subaquáticas - consequência no desempenho e confiabilidade do sistema

(31)
(32)
(33)
(34)

O SIN do Futuro – Sistema Inteligente

Algumas Aplicações Smart Grids na Transmissão:

Sistema de transmissão mais confiável, robusto e controlável.

Aplicação de tecnologia utilizando eletrônica de potência: Elos HVDC,

equipamentos FACTS, SEPs etc.

Integração “Amigável” de Fontes Renováveis Alternativas no SIN

(Biomassa, Eólicas, PCH, Solar)

.

Utilização mais otimizada das instalações de transmissão –

Capacidade Operativa Dinâmica das instalações de transmissão.

Novos recursos de operação através da aplicação de Phasor

Measurement Units (PMU).

Maior funcionalidade e confiabilidade no sistema de supervisão do

SIN (REGER).

Desafio – Procedimentos e recursos para previsão da curva diária de

carga - despacho centralizado adequado.

(35)

Integração de Fontes

(36)

Integração de Fontes Renováveis Alternativas no SIN

Integração Amigável das Fontes Renováveis Alternativas:

Estabelecimento de requisitos de conexão de forma a:

- Evitar seu desligamento durante faltas e outros distúrbios no

sistema (Ride through capability);

Tensão(pu) Tempo (s) 0 0,5 1 5 1 0,9 0,85 0,2 Duração da falta

-

Colaborar no controle de tensão do seu ponto de conexão;

- Limitar a taxa de variação de potência devido a variação da

velocidade de vento ( Ramp Rate Control);

(37)

Integração Amigável das Fontes Renováveis

Alternativas

Geração Eólica (Modalidade geração dispersa):

Desenvolver modelos de previsão de geração (até 72 horas antes) a partir do

acompanhamento dos dados históricos, das previsões das condições

climáticas e dos dados topográficos;

Estabelecer estratégias de reserva de potência, para fazer frente ao caráter

intermitente do vento e as imprecisões da previsão (particularmente para

variações bruscas de vento);

Acompanhamento de desempenho dinâmico do conjunto de parques eólicos

conectados a um mesmo barramento da rede elétrica, em função do eventual

valor baixo de relação de curto-circuito;

Estabelecimento de requisitos de supervisão de forma a “enxergar” a geração

eólica em montante adequado.

Necessidade de estabelecer centros de despacho regionais para concentrar a

operação e relacionamento de um conjunto destas fontes com o operador do

sistema?

Monitoração de valores de indicadores de qualidade de energia elétrica,

(38)

Integração Amigável das Fontes Renováveis

Alternativas

Geração Solar (modalidade geração distribuída)

Acompanhamento e avaliação dos novos formatos de curvas de carga, tendo

em vista os novos paradigmas esperados a partir do comportamento dos

consumidores resultante a implantação de geração distribuída na rede de

distribuição e gerenciamento de carga;

Acompanhamento dos impactos nos carregamentos das linhas de

transmissão, tendo as variações ao longo do dia e em intervalos maiores

(sazonalidade) da geração solar distribuída.

(39)

Conclusões

• Aumento progressivo de fontes eólicas no SIN até 2020,

aumentando significativamente sua participação na matriz

energética brasileira;

• Ligeiro aumento da participação da biomassa (bagaço e palhas)

na matriz energética brasileira;

• Possível ingresso de fontes solares, particularmente painéis PV

de pequeno porte. Dúvida na concretização de plantas de maior

dimensão conectadas à rede;

• O SIN do futuro deverá ser mais confiável, robusto e controlável,

integrando adequadamente as fontes renováveis alternativas;

• Importância de prover uma integração “amigável” das fontes

renováveis ao SIN, através de requisitos de conexão e de

procedimentos operativos;

• Desafio de prever curva de carga para efetuar despacho

centralizado e as distribuidoras preverem sua carga para fins de

compra ACR e MUST.

(40)
(41)

OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

Dalton de Oliveira Campones do Brasil

(42)

Oportunidades das Fontes Alternativas no Brasil

Intermitência da Geração Solar

(43)

Oportunidades das Fontes Alternativas no Brasil

Leilão

Concorrentes

Vencedores

Preço Médio

US$/MWh

(1US$ = 1,6

R$)

Unidades

Instalado

MW

Unidades

Instalado

MW

Proinfa/2002 54 1423 176 LER-2009 441 13341 71 1806 82 LER-2010 425 11213 61 377 77 LFA-2010 1463 84 LER-2011 429 10935 44 1068 63 A-3/2011 34 861 63 Total 6998

(44)

Oportunidades das Fontes Alternativas no Brasil

Leilão

MW

US$/MWh (1US$=1,6 R$)

LER 2010 (Eólicas)

377

77

LFA 2010 (Eólicas)

1463

84

A-5 2010 (UHE Teles Pires)

2120

42

A-5 2010 (UHE Belo Monte)

11000

49

LER 2009 (Eólicas)

1806

82

A- 3 2009

11

80

A- 5 2008

3125

79

A- 3 2008

1078

80

A-5 2007 (UHE St Antonio)

3150

44

A-5 2008 (UHE Jirau)

3150

40

LER 2008 (Biomassa)

2379

33

A- 5 2007

2312

72

A- 3 2007

1304

75

LFA 2007 (Biomassa)

542

77

A- 5 2006

1104

72

A- 3 2006

1682

72

Total / Média

36603

66

Referências

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