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Notas sobre a dieta de serpentes no município de Porto Velho, Rondônia, Brasil.

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Notas sobre a dieta de serpentes no município de Porto Velho,

Rondônia, Brasil.

Carina Fabrícia Rodrigues de Melo 1

Israel Bujjerjah Arcos 1

Daiana Mendes Ayala 2

Saymon de Albuquerque 1

1 Laboratório de Zoologia, Centro Universitário São Lucas, Avenida Alexandre Guimarães,

1927, Areal, CEP 76804-373, Porto Velho – RO, Brasil

² Pós Graduação Gestão Ambiental, Instituto Federal de Educação, Ciência e tecnologia de Rondônia, 4985, Avenida Calama, Flodoaldo, CEP 76820-441, Porto Velho – RO

* Autor para correspondência carina_india@hotmail.com

Resumo:

Coleções científicas são extremamente importantes para o conhecimento da biodiversidade. O presente trabalho estudou os hábitos alimentares das serpentes pertencentes ao acervo da Coleção Zoológica do Centro Universitário São Lucas em Porto Velho, Rondônia. O acervo possui 334 serpentes, apresentando 68 espécies, distribuídas em oito famílias: Anillidade, Boidae, Colubridade, Dipsadidae, Elapidae, Leptotyphopidae, Typhlopidae e Viperidae. Verificou-se que a maioria dos indivíduos analisados não apreVerificou-sentaram itens alimentares nos tratos digestórios. Dos itens encontrados, a maioria foi anuros, seguido por mamíferos, lagartos, serpentes, além de peixes e pássaros. Os anuros foram as presas mais predadas pelas serpentes, assim como apontado em outros estudos na região amazônica, que provavelmente pode estar relacionado se tratar de um dos itens mais consumidos por espécies de Colubrideos e Dipsadideos. As serpentes com a maior variedade de itens alimentares foram Bothrops atrox e Erythrolamprus reginae. O acervo de serpentes da Coleção Zoológica da São Lucas é de extrema importância para a descrição da diversidade de serpentes para a região do estado de Rondônia e o conhecimento sobre a dieta destas são essenciais para o conhecimento ecológico das espécies.

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Abstract:

Scientific collections are extremely important for understanding biodiversity. The present work, studied the feeding habits of the snakes belonging to the of the Zoological Collection of the University Center São Lucas in Porto Velho, Rondônia. The collection has 334 snakes, presenting 68 species, distributed in eight families: Anillidade, Boidae, Colubridade, Dipsadidae, Elapidae, Leptotyphopidae, Typhlopidae and Viperidae. Was verified that the majority of the individuals analyzed did not present food items in the digestive tracts, without items. Most of the items found were anurans, followed by mammals, lizards, snakes, fish and birds. Anurans were the most preyed prey by snakes, as pointed out in other studies in the Amazon region, which probably may be related if it is one of the most consumed items by species of Colubrids and Dipsadideos. The snakes with the largest variety of food items were Bothrops atrox and Erythrolamprus reginae. The snake collection of the São Lucas Zoological Collection is of extreme importance for the description of the snake diversity for the region of the state of Rondônia and the knowledge about their diet are essential for the ecological knowledge of the species.

Key-Words: Dieta, Serpentes, Item alimentar, Porto Velho

Introdução

A Amazônia brasileira é um dos maiores centros de biodiversidade do mundo, e as serpentes são os elementos mais marcantes de sua fauna, sendo conhecidas aproximadamente 149 espécies, possuindo vasta diversidade de tamanhos, formas, padrões, tons e características ecológicos (FRAGA et al., 2013).

Entretanto, apesar dessa incrível diversidade destas espécies, estes animais ainda não são bem conhecidos, fazendo-se necessário trabalhos de inventários, assim como também os que abordem seus aspectos bioecológicos (FRAGA et al., 2013).

A escassez dessas informações está intimamente associada a dificuldade de se encontrar e estudar estas espécies nos habitats densos e complexos da Amazônia, assim várias regiões apresentam pouco ou nenhum estudo de caso (FRAGA et al., 2013).

As serpentes são animais recobertos por escama e camada superficial revestida, realizando trocas periodicamente, são ectotérmicos, e, portanto, precisam de fontes externas para aquecer o corpo para suas atividades metabólicas, o que fazem através da termorregulação, podendo alternar entre áreas ensolaradas e sombreadas ou entre habitats com áreas quente e frias (BERNARDE et al., 2012). Apresentam coluna vertebral e os órgãos internos (fígado, estômago, rins, etc) muito alongados e um crânio com os ossos móveis. E destacam-se por possuírem maxilas ligadas fracamente,

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proporcionando uma grande abertura da boca, permitindo assim, a ingestão de presas de grande diâmetro (MARQUES; PUORTO, 1994; BERNARDE et al., 2012).

Essa característica que permite as serpentes consumirem presas grandes é uma ótima estratégia utilizada para a absorção de vasta quantidade de nutrientes com apenas uma investida de caça (MARQUES; PUORTO, 1994). Entretanto, também é arriscada, pois ao engolirem presas inteiras, estas, aumentam drasticamente o volume do seu corpo e diminuem a capacidade locomotora, o que as tornam lentas para fugir em situações de risco. Nesse caso, algumas espécies até regurgitam suas presas recentemente ingeridas, se precisarem fugir prontamente (FRAGA et al., 2013).

Como as serpentes ocupam uma vasta variedade de ambientes, a sua dieta reflete essa diversidade. Assim, de forma geral todas as espécies são carnívoras, predando vários tipos de animais: roedores, lagartos, anfíbios, marsupiais, morcegos, outras cobras, peixes, caramujos e outros. No entanto, cada espécie possui um tipo de dieta, ou seja, preferencia alimentar: algumas se alimentam de apenas um tipo de presa (especialistas) e outras de vários grupos de animais (generalistas) (MARQUES; PUORTO, 1994). Além disso, há espécies que procuram ativamente suas presas pelo ambiente (vegetação, chão, galerias subterrâneas, água), e outras caçam a espreita, esperando dar o bote na presa (ANDRADE; SILVANO, 1996; OLIVEIRA, 2008).

Por serem exclusivamente predadoras e apresentarem diversidade em suas presas, as serpentes representam excelentes modelos para a realização de estudos de ecologia alimentar. Porém, são escassos os trabalhos de cunho ecológico baseados na observação do comportamento de caça e dieta das serpentes, devido à dificuldade de se encontrar as serpentes na natureza, e pela maioria apresentarem densidades populacionais relativamente baixas e podendo passar por longos períodos de inatividade (SANTOS et al., 2010).

Andrade e Silvano (1996) reportam essa escassez de estudos referentes a dieta de serpentes na região neotropical, ressaltando alguns estudos e informações sobre as espécies brasileiras. Além disso, relatam que estes são realizados principalmente através da análise do tubo digestivo de animais preservados em coleções. Todavia, enfatiza a importância de estabelecer o exame de um grande número de indivíduos nestes casos.

A sobrevivência dos organismos em geral está associado à sua capacidade de obter alimento. Deste modo, o conjunto de itens que compõem a dieta de uma espécie

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pode ser um dos principais indicadores da dimensão de seu nicho, e este por sua vez interfere em eventos de interação intra e interespecífica que são essenciais no processo de evolução e de estruturação de assembleias (SILVA et al., 2010; PINTO & LEMO, 2002).

A forma de alimentação direciona o modo pelo qual as espécies usam o hábitat, afetando seus padrões de distribuição geográfica que em última análise depende da disponibilidade de presas. Entretanto, mais do que diferenças quanto à composição de sua dieta, os organismos podem apresentar diferentes estratégias de forrageamento (ativo ou de espreita), as quais refletem diferenças quanto ao nível de ganho e custo energético associado à predação (SANTOS et al., 2010; PINTO & LEMO, 2002).

Portanto, os itens que compõem a dieta das espécies são peças importantes na definição de sua dimensão de nicho e interferem, consequentemente, em processos de estruturação das comunidades, auxiliando a compreender o modo pelo qual estas usam o ambiente, principalmente em regiões pouco estudadas da Amazônia (SANTOS et al., 2010).

No estado de Rondônia, o principal trabalho com informações sobre a dieta e itens alimentares de serpentes foi realizado por Bernarde; Abe (2006) no Município de Espigão do Oeste. Outros trabalhos que trazem informações adicionais referentes a tema são compostos por “Segundo Bernarde, (2005), Macedo; Bernarde (2006), Bernarde et al. (2008), Nascimento et al., (2008) ou registros ocasionais feitos por Bernarde (2010)”.

Diante do exposto, o presente trabalho tem como objetivo analisar a composição da dieta de serpentes que fazem parte do acervo da Coleção do Laboratório de Zoologia do Centro Universitário São Lucas no Município de Porto Velho, estado de Rondônia, Brasil. Estas são procedentes de coletas de projetos de pesquisa, doação de terceiros e órgão ambientais (serpentes provenientes de outros Municípios foram excluídas das análises).

Metodologia

A área de estudo esta localizada em Porto velho, Capital do estado de Rondônia possui uma área geográfica de 34.068,50, limitada ao Norte pelo estado do Amazonas. A altitude da região 90m em relação ao nível do mar. O pluviométrico da

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região varia entre 1.400 a 2.600 mm/ano. A vegetação é de Floresta Tropical Aberta e Floresta Tropical Densa e possui um solo basicamente formado por calcário (IBGE 2016).

Todas as espécies são provenientes desta região e que fazem parte da Coleção Zoológica do Centro Universitário São Lucas. Para a identificação das serpentes foram utilizadas Chaves taxonômicas e Guias especializados (MARTINS; OLIVEIRA, 1998; BERNARDE, et al., 2013) e em seguida foram medidas e em cada indivíduo realizada uma incisão na região ventral para analise do conteúdo estomacal e os itens alimentares encontrados foram removidos e identificados até o menor nível taxonômico possível foram utilizados as literaturas (SIGRIST, 2006; LIMA, et al., 2005; REIS, et al., 2008; QUEIROZ, et al., 2013; PIREZ, 1995). E posteriormente, cada item foi colocado junto a sua respectiva serpente e depositado no local de origem.

A frequência relativa de indivíduos com itens alimentares encontrados foi obtida através do N total das amostras, dividido por cada grupo, e posteriormente multiplicado por cem. E estes dados plotados em histograma e tabelados respectivamente.

Resultados

A Coleção Zoológica do Centro Universitário São Lucas possui 334 serpentes, apresentando 68 espécies, distribuídas em sete famílias: Anillidade, Boidae, Colubridade, Elapidae, Leptotyphopidae, Typhlopidae e Viperidae.

A família com que apresentou maior abundância de espécimes analisadas foi Colubridae (213), seguida Viperidae (53), Boidae (30), Elapidae (20), Anillidae (12), Leptotyphopidae (3) e Typhlopidae (3). No geral, duas famílias: Viperidae e Elapidae apresentaram serpentes peçonhentas, somando uma riqueza de 11 indivíduos.

Os indivíduos analisados que não apresentaram itens alimentares nos tratos digestórios corresponderam a 90,42% (N=302), já os com conteúdo representaram a 9,58% da amostra analisada (N=32) (Figura 1).

A maioria dos itens encontrados nas serpentes corresponde a anuros (40,62%), seguido de mamíferos (18,75%), lagartos (25%), serpentes (9,38%), e as menores ocorrências corresponderam o peixes e pássaros (3,12% cada) (Tabela 1). Os registros

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mais detalhados sobre cada item alimentar coletado e identificado nas serpentes foram listados e quantificados (Tabela 2).

Figura 1: Frequência relativa de conteúdos estomacais das serpentes depositadas na Coleção Zoológica do Centro de Ensino São Lucas, entre 2009 e 2016.

Tabela 1: Porcentagem dos itens alimentares encontrados nos tubos digestórios das serpentes pertencentes a Coleção Zoológica do Centro Universitário São Lucas.

Conteúdo estomacal N (%) Lagartos 8 25,00 Anuros 13 40,62 Mamíferos 6 18,75 Serpentes 3 9,38 Peixe 1 3,12 Pássaro 1 3,12 Total 32 100 Discussão

De forma geral os grupos com maior representatividade na porcentagem dos itens encontrados nos tratos digestivos das serpentes foram dos anuros, o que corresponde ao relatado também por MARTINS; OLIVEIRA (1998) e BERNARDE; ABE, (2010) na região amazônica. Comumente, na literatura este grupo é o primeiro ou segundo mais predado pelas serpentes, provavelmente ser muito visado por colubrídeos e dipsadideos, que são abundantes na região (MARTINS; OLIVEIRA, 1998; BERNARDE; ABE 2006).

0 20 40 60 80 100

Vázio Com conteúdo

FRE QUÊ N CIA R ELA TIV A (% )

TRATOS DIGESTÓRIOS ANALISADOS

N= 302

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Tabela 2: Itens alimentares encontrados no tubo digestório das serpentes da coleção do laboratório de zoologia do Centro Universitário São Lucas (N= quantidade de itens estomacais).

FAMÍLIA/ESPÉCIE N CONTEÚDO ESTOMACAL

BOIDAE

Corallus batesii 1 Marsupials

1 Marsupials

Corallus hortulanus 1 Restos de Sauria

1 Passariformes

COLUBRIDAE

Atractus latifrons 1 Micrurus lemniscatus

Hydrodrynastes gigas 1 Fragmento de roedor

Leptodeira annulata 1 Leptodacylus sp.

Leptophis ahaetulla 1 Fragmento de Leptodactylus sp

1 Fragmento de hylidae

2 Scinax sp./ Dendropshophus leucophyllatus

1 Fragmento de anuro

Erythrolamprus reginae 1 Adenomera andrae

1 Fragmento de Leptodactylus

1 Leptodactylus sp.

1 Scinax sp

1 Fragmento de Leptodactylidae

Mastigodryas boddaerti 1 Hemidactylus mabuya

Oxyrhopus melanogenys 1 Iphisa elegans

Philodryas viridissima 1 Thecadactylus solimoensis

Pseudoboa nigra 1 Ameiva ameiva

1 Ameiva ameiva

Siphlophis worontzowii 1 Micrurus lemniscatus

Spilotes pullatus 1 Resto de marsupial

ELAPIDAE

Micrurus lemniscatus 1 Anilius scytale

1 Gimnotiformes

VIPERIDAE

Bothrops atrox 1 Hemidactylus mabuya

1 Copeoglossum nigropunctata

1 Fragmento de roedor

1 Marsupial

1 Fragmento de ylidae

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Os colubrídeos tem uma dieta variada, consumindo vários grupos de animais, como: artrópodes, moluscos, minhocas, roedores, anfíbios, pássaros e inclusive cobras. Neste, último caso as ocorrências de ingestão de cobras foram verificadas para Atractus latifrons e Siphlophis worontzowi que predaram a serpente Micurus lemniscatus (BERNARDE et al., 2012).

Assim, como em outros trabalhos, neste também verificou-se a maior ocorrência de Bothrops atrox (viperídeo), fato que pode ser justificado por se tratar de uma das serpentes mais abundantes na Amazônia, o amplo espectro alimentar observado nesta espécie (inserção de lagartixas, roedores, marsupiais e sapos) está associado a sua dieta generalista, dieta está que é a mais conhecida (MARTINS; GORDO, 1993; EGLER et al., 1996; MARTINS; OLIVEIRA,1998; OLIVEIRA; MARTINS, 2001; OLIVEIRA; MARTINS, 2001).

Os boídeos de forma geral predaram principalmente mamíferos, sendo um grupo registrado também em outros estudos. Ressalta-se o caso da espécie Corallus batesii, que sempre estão associadas à predação de aves, mas que neste demostrou preferência por marsupiais e roedores.

Outro registro interessante foi a predação de roedor por Hidrodynastes gigas, uma vez que esta serpente apresenta especialização de hábitos batracófagos, predando preferencialmente anuros e eventualmente peixes (MARTINS; OLIVEIRA, 1998).

Além disso, foi registrado um único evento de predação de peixe e pássaro por Micurus lemniscatus e Corallus hortulanus, respectivamente. Sendo que o primeiro pode estar diretamente relacionado aos seus hábitos terrícolas ou aquáticos. (BERNARDE; MACHADO, 2000; PINTO; LEMA, 2002; SAWAYA et al. 2008).

Com os dados coletados no referente trabalho, assim como os de outras coleções são essências para a descrição da diversidade de serpentes para a região do estado do Rondônia, visto que servem de ferramenta para subsidiar trabalhos futuros, principalmente dadas as alterações ambientais que podem ocorrer ao longo dos anos na região.

Além disso, estudos relacionados à alimentação também direcionam o modo e pelo qual essas espécies usam o hábitat e subsídios sobre os padrões de distribuição geográfica (que também depende da disponibilidade de presas). Contudo, mais do que diferenças quanto à composição da dieta, os organismos apresentam diferentes

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estratégias de forrageamento, as quais refletem diferenças quanto ao nível de ganho e custo energético associado à predação. Portanto, estas informações tornam-se relevantes para o melhor conhecimento ecológico das serpentes do estado de Rondônia.

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