• Nenhum resultado encontrado

Rubiaceae do Município de Ilha Grande, Piauí, Brasil

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Rubiaceae do Município de Ilha Grande, Piauí, Brasil"

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

Rubiaceae do Município de Ilha Grande, Piauí, Brasil

Elnatan Bezerra de Souza1, Ivanilza Moreira de Andrade2, Lisbânia Maria de Brito Melo2 &

Maria Francilene Souza Silva2

1 Universidade Estadual Vale do Acaraú, Curso de Ciências Biológicas, Av. da Universidade, 850, CEP 62040-370, Sobral, Ceará, Brasil. elbezsouza@yahoo.com.br. 2 Universidade Federal do Piauí, Herbário Delta do Parnaíba, Campus Universitário de Parnaíba, Av. São Sebastião, 2819, CEP 64202-020, Parnaíba, Piauí, Brasil.

lmbmelo@gmail.com, ivanilzaandrade@hotmail.com, lenolysilva@hotmail.com.

Recebido em 7.VI.2013. Aceito em 6.VI.2014.

RESUMO - Este estudo compreende o levantamento taxonômico da família Rubiaceae em

Ilha Grande, Piauí, município situado no Delta do Rio Parnaíba. Foram registrados sete gêneros e 12 espécies: Borreria scabiosoides Cham. & Schltdl., B. spinosa (L.) Cham. & Schltdl., B. verticillata (L.) G. Mey., Chiococca alba (L.) Hitchc., Diodella apiculata (Willd.

ex Roem. & Schult.) Delprete, D. teres (Walt.) Small, Genipa americana L., Machaonia acuminata Bonpl. in Humb. & Bonpl., Mitracarpus baturitensis Sucre, M. salzmannianus

DC., Richardia grandifl ora (Cham. & Schltdl.) Steud. e R. scabra L.Chave para identifi cação das espécies, descrições, ilustrações, dados de distribuição e hábitat são apresentados. Palavras-chave: delta do Parnaíba, fl ora brasileira, Rubioideae.

ABSTRACT - Rubiaceae of the municipality of Ilha Grande, Piauí State, Brazil. This

study comprises a fl oristic survey and taxonomic treatment of the family Rubiaceae in the municipality of Ilha Grande, Piauí State, Brazil. This area is located in the Delta of the Parnaíba River. Seven genera and 12 species were recorded: Borreria scabiosoides Cham. & Schltdl., B. spinosa (L.) Cham. & Schltdl., B. verticillata (L.) G. Mey., Chiococca alba (L.) Hitchc., Diodella apiculata (Willd. ex Roem. & Schult.) Delprete, D. teres (Walt.) Small,

Genipa americana L., Machaonia acuminata Bonpl. in Humb. & Bonpl., Mitracarpus baturitensis Sucre, M. salzmannianus DC., Richardia grandifl ora (Cham. & Schltdl.) Steud.,

and R. scabra L.An identifi cation key, descriptions, illustrations, distribution, and habitat of the species are provided.

Key words: delta of the Parnaíba, Brazilian fl ora, Rubioideae.

INTRODUÇÃO

Rubiaceae Juss. é a quarta maior família das

fanerógamas (Delprete 1999), com cerca de 13.100 espécies distribuídas em 611 gêneros (Govaerts

et al. 2007), destacando-se principalmente nas

regiões tropicais, em ambos os hemisférios (Taylor

et al. 2004). No sub-bosque das fl orestas tropicais,

a família está representada por um grande número de espécies, exercendo considerável infl uência na estrutura da vegetação (Gentry & Emmons 1987).

As principais características diagnósticas da família, destacadas por Delprete (2010a),são: folhas opostas e decussadas, simples, com margem inteira, estípulas interpeciolares, fl ores isostêmones, corolas gamopétalas (dialipétalas em Dialypetalanthus

Kuhlm.), estames epipétalos e ovário geralmente ínfero (súpero em Pagamea Aubl.).

O tratamento mais abrangente para Rubiaceae no Brasil está na Flora Brasiliensis (Müller Argoviensis 1881; Schumann 1888, 1889). A partir de meados do século XX, é crescente o número de publicações so-bre a família, incluindo levantamentos fl orísticos e descrição de novos táxons, tais como Smith & Downs (1956), Sucre (1959, 1960/1961, 1971), Porto et al. (1977), Dillenburg & Porto (1985), Barbosa & Pei-xoto (1989), Jung-Mendaçolli (1994, 1999), Cabral (1996), Cabral & Bacigalupo (2000, 2004), Delprete

et al. (2004, 2005), Margalho et al. (2009), Delprete

(2010a, 2010b; 2010c) e Pereira & Kinoshita (2013). Estudos sobre a família para a região Nordeste, abrangendo listagens fl orísticas gerais, podem ser

(2)

156 SOUZA, DE E.B.; ANDRADE, DE I.M.; MELO, L.M. DE B. & SILVA, M.F.S.

encontrados em Zappi & Stannard (1995), Barbosa (1997), Barbosa & Peixoto (2000), Zappi & Nunes (2000) e Jardim & Souza (2006). Levantamentos de

Rubiaceae para áreas específi cas foram realizados

por Figueiredo et al. (1990), para a Serra de Baturité, Ceará; e Pereira & Barbosa (2004, 2006), para a Reserva Biológica Guaribas, Paraíba. Outras obras abordam levantamentos de gêneros, tais como, Staelia Cham. & Schltdl., para o Estado de Pernambuco (Souza & Sales 2004) e Borreria G. Mey., para o Estado da Bahia (Cabral et al. 2011). Ainda pode ser citada a publicação de espécies novas em Mitracarpus Zucc. ex Schult. & Schult. f. (Souza & Sales 2004, Souza et al. 2010, Cabral et al. 2013) e Spermacoce L. (Cabral et al. 2010), algumas das quais endêmicas e ameaçadas.

O Piauí está entre os estados do Nordeste menos conhecidos em termos de coleções científi cas (Delprete & Jardim 2012). Além disto, não se tem registro de estudo taxonômico da família para o estado. Diante do exposto, objetivou-se com este estudo realizar o levantamento das espécies de

Rubiaceae no município de Ilha Grande, Piauí,

fornecer chave de identifi cação para os táxons, além de contribuir com o conhecimento da distribuição geográfi ca das espécies.

MATERIAL E MÉTODOS

O município de Ilha Grande, designado neste estudo de MIG, está localizado na área de abrangência do Delta do Rio Parnaíba. Com uma área de 121,96 km², limita-se ao norte com o Oceano Atlântico, ao sul com o município de Parnaíba, ao leste com o Rio Parnaíba e o Oceano Atlântico, e a oeste com o estado do Maranhão. A sede do município

situa-se nas coordenadas 02°51´S, 41°49´O, e apresitua-senta clima tropical megatérmico com chuvas de verão (Peel et al. 2007). A temperatura média anual é de 27,5ºC e a precipitação média anual varia entre 800 a 1.600 mm, tendo como trimestre mais úmido os meses de fevereiro, março e abril (Aguiar 2004).

O relevo da região compreende superfi cies tabulares reelaboradas (chapadas baixas), superfícies suavemente onduladas, com altitude variando de 150 a 250 metros, e faixa litorânea (Jacomine et al. 1986). Os solos são principalmente arenosos, profundos, drenados e de baixa fertilidade. A vegetação no MIG envolve caatinga, cerrado, restingas e fl oresta ciliar de carnaúba (Pfaltzgraff 2010).

Foram realizadas coletas na área de estudo durante o período de janeiro de 2011 a maio de 2012, no total de 12 expedições. A coleta e herborização seguiram a metodologia padrão para plantas vasculares (Fidalgo & Bononi 1984).

A identifi cação dos espécimes foi realizada com base nos trabalhos de Burger & Taylor (1993), Delprete et al. (2004, 2005), Jung-Mendaçolli (2007), Müller Argoviensis (1881), Schumann (1888,1889), Steyermark (1972, 1974) e Taylor et al. (2004).

A descrição dos táxons foi baseada nas amostras oriundas da área de estudo. As informações sobre o hábitat das espécies foram baseadas em observações de campo, e os dados de distribuição geográfi ca estão de acordo com a Lista de Espécies da Flora do Brasil (Barbosa et al. 2014).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na área de estudo as Rubiaceae foram representa-das por 12 espécies distribuírepresenta-das em sete gêneros e três subfamílias: Rubioideae, Cinchonoideae e Ixoroideae.

(3)

1. Borreria scabiosoides Cham. & Schltdl., Linnaea

3: 318-319. 1828.

(Fig. 1A)

Erva decumbente, radicante nos nós basais, ra-mos 10-50 cm compr., subtetrágonos a cilíndricos, glabros. Bainha estipular 2-4 mm compr., glabra a pubescente, 3-6 setas, 2-4 mm compr. Folhas opos-tas, pseudopecioladas; lâmina estreito-lanceolada, estreito-elíptica a linear, 1,8-3,5 x 0,2-0,5 cm,

atenua-da ou decorrente na base, aguatenua-da no ápice, cartácea, discolor, glabra, margens levemente escabras; nervu-ras secundárias 3 pares, inconspícuas. Infl orescência terminal, geralmente com 1 glomérulo, hemisférico, 0,8-1,1 cm diâm., subtendido por 4-6 brácteas foli-áceas. Flor pedicelada, pedicelo 1-1,5 mm compr.; cálice 4-mero, lobos triangulares, 1-1,3 mm compr.; corola infundibuliforme, 4-5 mm compr., branca, glabra. Cápsula elipsoide, 3-4 mm compr., pubescen-te no pubescen-terço superior, papirácea. Semenpubescen-tes não vistas.

(4)

158 SOUZA, DE E.B.; ANDRADE, DE I.M.; MELO, L.M. DE B. & SILVA, M.F.S.

Figs. 1 A-F. Rubiaceae. A. Borreria scabiosoides: glomérulo; B, C. B. spinosa; B. Ramo fl oral; C. Glomérulo; D. Chiococca alba: frutos; E. Diodella apiculata: ramo fl oral; F. D. teres: ramo fl oral. Barras = 1 cm.

(5)

Material examinado: BRASIL, PIAUÍ, Ilha Grande,

Goiabeira, 23.V.2011, fl ., L.M.B. Melo 150 (TEPB); 23.V.2011, fl . fr., L.M.B., Melo 150 (TEPB).; 02.XI.2011, fl . fr., L.M.B. Melo 162 (TEPB); Lagoa Seca, 20.V.2011, fl . fr., L.M.B. Melo 149 (TEPB); 20.V.2011, fl . fr., L.M.B.

Melo 151 (TEPB); 23.V.2011, fl . fr., L.M.B. Melo 156

(TEPB); 02. IX.2011, fl . fr., L.M.B. Melo 163 (TEPB). Distribuição e ecologia: América do Sul, na

Venezuela, Brasil, Equador, Bolívia, Paraguai e Argentina (Cabral et al. 2011). No Brasil, está registrada para as regiões Norte (AM, AP, PA, TO), Nordeste (AL, BA, CE, PB, PE, PI, RN, SE), Centro-Oeste (DF, MS, MT) e Sudeste (ES, MG, RJ), nos domínios Floresta Amazônica, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica (Barbosa et al. 2014). No MIG, habita áreas alagáveis, nas margens de lagoas e cursos d´água.

2. Borreria spinosa Cham. & Schltdl. ex DC., Prodr.

4:542. 1830.

(Figs. 1 B, C)

Erva ou subarbusto ascendente, 20-50 cm alt., ramos tetrágonos, com tricomas papilosos curtos, esparsados, nas margens. Bainha estipular 2-4 mm compr., glabra, 5-7 setas, 2-3 mm compr. Folhas pseudoverticiladas pela presença de braquiblastos, pseudopecioladas; lâmina elíptica, 1,2-5 x 0,3-1,7 cm, atenuada na base, aguda no ápice, cartácea, discolor, glabra, margens levemente escabras, às vezes com tricomas papilosos sobre a nervura principal; nervuras secundárias 5-6 pares. Infl orescência terminal e axilar, glomérulos 1-3, hemisféricos, 1-1,5 cm diâm., subtendidos por 2-4 brácteas foliáceas. Flor séssil; cálice 2-mero, lobos lineares, 1,8-2,5 mm compr., ciliados; corola campanulada, 2-3 mm compr., branca, glabra. Cápsula elipsoide, 2,5-3 mm compr., pubescente no terço superior, castanha, papirácea. Sementes não vistas.

Material examinado: BRASIL, PIAUÍ, Ilha Grande,

15.IV.2011, fl ., L.M.B. Melo 2 (TEPB); Lagoa Seca, 20.V.2011, fl . fr., L.M.B. Melo 148 (TEPB); Ilha do Urubu, 20.V.2011, fl . fr., L.M.B. Melo 153 (TEPB); 15.IX.2011, fl . fr., L.M.B. Melo 165 (TEPB).

Distribuição e ecologia: Ocorre na América,

desde o México, Antilhas até o centro da Argentina (Andersson 1992, Lorence 1999). No Brasil, está registrada para as regiões Norte (TO), Nordeste (PI, CE, BA PB), Centro-Oeste (DF, GO, MT, MS), Sudeste (MG, RJ, SP) e Sul (PR, RS, SC), nos domínios Cerrado e Mata Atlântica (Barbosa et al. 2014). No MIG, habita a restinga,

sobre solos arenosos, ou como ruderal na margem de estradas.

3. Borreria verticillata (L.) G. Mey., Prim. Fl. Esseq.,

83. 1818.

Subarbusto ascendente, 50-100 cm alt. Bainha 2 mm compr., glabra, 3-4 setas, 0,5-1 mm compr. Fo-lhas pseudoverticiladas, sésseis; lâmina elíptica, 1,2-3 x 0,1,2-3-0,5 cm, atenuada na base, aguda no ápice, herbácea, verde-pálida; nervuras secundárias incons-pícuas, 2-3 pares. Infl orescência terminal, gloméru-los 1-2, globosos, 0,8-1 cm diâm., subtendidos por 2 brácteas foliáceas. Flor séssil; cálice 2(-3)-mero, lobos espatulados, 0,5-1 mm compr.; corola campa-nulada, 1,8-2 mm compr., branca, glabra. Cápsula turbinada, 2 mm compr., glabra. Sementes elipsoides ou cilíndricas, 1,2-1,5 mm compr., pretas, foveola-das, encaixe ventral com sulco longitudinal.

Material examinado: BRASIL, PIAUÍ, Ilha Grande,

Canto do Igarapé, 14.IV.2012, fl . fr., L.M.B. Melo 172 (TEPB); Cau, 28.VII.2010, fl . fr. L.M.B. Melo 147 (TEPB); Rua das Flores, 15.II.2011, fl . fr., A.G. Silva 12 (TEPB); Ilha do Urubu, 15.IX.2011, fl . fr., L.M.B. Melo

167 (TEPB); 15.IX.2011, fl . fr. L.M.B. Melo 170 (TEPB).

Distribuição e ecologia: Espécie amplamente

distribuída desde os Estados Unidos até o norte da Argentina (Cabral et al. 2011). No MIG, ocorre geralmente como planta ruderal em áreas degradadas e margens de estradas.

4. Chiococca alba (L.) Hitchc., Report (Annual)

Missouri Bot. Gard. 4: 94. 1893. (Fig. 1D)

Arbusto escandente, 1 m alt., inerme, ramos cilíndricos a tetrágonos, castanho-escuros, glabros, estriados. Estípulas triangulares, apiculadas, 2-3 mm compr., glabras. Folhas opostas, curto-pecioladas, pecíolo 1-2 mm compr.; lâmina ovada, (1,5-)-2,7-5 x (0.8-)1,6-2,5 cm, aguda a cuneada na base, aguda no ápice, glabra, papirácea, verde-clara quando seca, margens glabras; nervuras secundárias conspícuas, 3-5 pares, impressas na face superior. Infl orescência axilar, cimosa, paucifl ora, pedúnculo 0,8-1 cm compr. Flor pêndula, pedicelo 2-5 mm compr.; cálice 5-mero, dentes ca. 1 mm compr., corola campanulada, 5-7 mm compr., branco-amarelada, glabra. Drupa imatura de contorno ovado ou circular, lateralmente achatada, 5-6 mm compr., esponjosa, branca, quando madura, glabra, coroada pelo cálice persistente. Sementes não vistas.

(6)

160 SOUZA, DE E.B.; ANDRADE, DE I.M.; MELO, L.M. DE B. & SILVA, M.F.S.

Figs. 2 A-D. Rubiaceae. A, B. Genipa americana; A. Flor; B. Fruto; C. Machaonia acuminata: infl orescência; D. Mitracarpus

baturitensis: glomérulo. Barras: Figs. A, C, D = 1 cm; Fig. B = 5 cm.

Material examinado: BRASIL, PIAUÍ, Ilha Grande,

Trilha do Cal, 26.IV.2010, fl . fr., I.M. Andrade 3310 (TEPB).

Distribuição e ecologia: Espécie de ampla

distribuição desde o sul dos Estados Unidos (Texas e Flórida) até o Norte da Argentina. No Brasil, ocorre em todas as regiões, nos domínios Amazônia, Caatinga, Cerrada e Mata Atlântica (Barbosa et al., 2014). No MIG, habita áreas de vegetação ciliar.

5. Diodella apiculata (Willd. ex Roem. & Schult.)

Delprete, Fl. Ilustr. Catarin. Rubiáceas 1: 169. 2004.

(Fig. 1E)

Erva ascendente a decumbente, 5-20 cm alt., ramos tetrágonos, híspido-vilosos. Bainha 2 mm compr., glabra, 7-9 setas, 4-9 mm compr. Folhas opostas, sésseis; lâmina linear-lanceolada, 1-2,6x0,1-0,6 cm, auriculada na base, aguda, longo-apiculada no ápice, hirsuta, cartácea, verde-clara, margens ciliadas, revolutas; nervuras secundárias inconspícuas. Infl orescência terminal e axilar, com 11-17 fascículos por ramo fl oral, 2-6 fl orados, 0,5-0,6 cm larg., subtendidos por 2 brácteas foliáceas. Flor séssil; cálice 4-mero, lobos triangulares, 0,5-1 mm

(7)

das, caducas, 8-12 mm compr., glabras. Folhas opos-tas, pecíolos 1-1,5 cm compr.; lâmina elíptica, (6-)16-30x(1,3-)5-14 cm, aguda na base, cuspidada no ápice, glabra, papirácea, verde-escura a parda quan-do seca, margens glabras; nervuras secundárias cons-pícuas, 10-14 pares. Infl orescência terminal, cimosa, paucifl ora, pedúnculo 2,5-6 cm compr. Flor pedicela-da, pedicelo 1-2 cm compr.; cálice truncado, 5-denta-do, dentes ca. 1 mm compr.; corola hipocrateriforme, 2-2,5 cm compr., amarela, glabra. Baga obovoide ou cilíndrica, 5-8 cm compr., glabra, coroada pelo cálice persistente. Sementes não vistas.

Material examinado: BRASIL, PIAUÍ, Ilha Grande,

Canto do Igarapé, 14.IV.2012, fl . fr., L.M.B. Melo 173 (TEPB); Ilha do Urubu, 15.IV.2011, fl . fr., L.M.B. Melo

168 (TEPB).

Distribuição e ecologia: Amplamente distribuída na

América Tropical e Subtropical. No Brasil, registrada para o Norte (AC, AM, PA), Nordeste (AL, BA, CE, MA, PB, PE, PI, RN, SE), Centro-oeste (DF, GO, MS, MT), Sudeste (ES, MG, RJ, SP) e Sul (PR) (Barbosa

et al. 2014). No MIG, habita área de mata ciliar.

8. Machaonia acuminata Bonpl., Pl. Aequinoct. 1:

101–103, t. 29. 1808 [1806]. (Fig. 2C)

Arbusto 3 m alt., espinescente, ramos cilíndricos, castanhos, glabros, com lenticelas brancas. Estípulas triangulares, aristadas, 3-4 mm compr., glabras. Folhas opostas, pecíolo 4-5 mm compr.; lâmina elíptica, 3-6,5x1,3-3 cm, cuneada ou decorrente na base, cuspidada no ápice, glabra, cartácea, levemente discolor, margens glabras; nervuras secundárias conspícuas, 5-6 pares. Infl orescência terminal, 3-4 cm compr., pedúnculo 1,2 cm compr., pubérulo. Flor séssil; cálice 4-mero, lobos oblongos 0,8-1 mm compr.; corola campanulada, 2 mm compr., branca, glabra. Cápsula cilíndrica, 4-5 mm compr., pubérula, valvas abrindo a partir da base. Sementes não vistas. Material examinado: BRASIL, PIAUÍ, Ilha Grande,

Canto do Igarapé, 14.IV.2012, fl . fr., L.M.B. Melo 171 (TEPB).

Distribuição e ecologia: Ocorre da América Central

até a Bolívia, Brasil Meridional, Paraguai e Argentina. No Brasil, é registrada para o Nordeste (PI, BA), Centro-Oeste (GO) e Sudeste (MG), ocorrendo nos domínios Cerrado e Caatinga (Barbosa et al. 2014). No MIG, habita a vegetação ciliar, nas margens de lagoas e cursos d´água.

9. Mitracarpus baturitensis Sucre, Rodriguésia

26(38): 255, f. 9-11. 1971. compr., subiguais; corola infundibuliforme, 5-7 mm

compr., lilás, glabra. Esquizocarpo obovoide, 3-3,5 mm compr., glabro ou piloso no ápice; mericarpos 2, plano-convexos, com 3-5 costelas dorsais fortemente salientes, levemente côncavos na face ventral. Sementes não vistas.

Material examinado: BRASIL, PIAUÍ, Ilha Grande,

Barro Vermelho, 23.V.2011, fl ., fr., L.M.B. Melo 154 (TEPB).

Distribuição e ecologia: Ocorre do México, América

Central e Caribe até a Bolívia, Paraguai e Sul do Brasil (Delprete et al., 2004). No Brasil, distribui-se por todas as regiões (Barbosa et al., 2014). No MIG, habita as restingas, sobre solos arenosos e áreas antropizadas.

6. Diodella teres (Walt.) Small, Fl. Lancaster Co.

271. 1913.

(Fig. 1F)

Erva ereta a decumbente, 10-25 cm alt., ramos cilíndricos a tetrágonos, hirsutos. Bainha 2 mm compr., hirsuta, 7-9 setas, 4-7 mm compr. Folhas opostas, sésseis; lâmina elíptica, 1-3,3x0,4-0,9 cm, aguda a subauriculada na base, aguda no ápice, hirsuta, cartácea, verde-escura, margens ciliadas; nervuras secundárias conspícuas, 3-4 pares. Infl orescência terminal e axilar, com 6-8 fascículos por ramo fl oral, 2-4 fl orados, 0,5-0,6 cm larg., subtendidos por 2 brácteas foliáceas. Flor séssil; cálice 4-mero, lobos em pares desiguais, ciliados, 2 estreito-triangulares, acuminados no ápice, 1-1,5 mm compr., 2 triangulares, obtusos ou agudos no ápice, 0,8-1 mm compr.; corola infundibuliforme, 6 mm compr., lilás, glabra. Esquizocarpo obovoide a globoso, 3-3,5 mm compr., glabro ou levemente piloso no ápice; mericarpos 2, plano-convexos, 1-3 costelas dorsais inconspícuas, fortemente côncavos na face ventral. Sementes não vistas.

Material examinado: BRASIL, PIAUÍ, Ilha Grande,

Parelhas, 25.III.2011, fl . fr., A.G. Silva 63 (TEPB). Distribuição e ecologia: Diodella teres ocorre em

todas as regiões do Brasil (Barbosa et al. 2014), nos mais diversos domínios. No MIG, habita a restinga, em simpatria com D. apiculata, sobre solos arenosos.

7. Genipa americana L. Syst. Nat. Ed. 10, 2:931.

1759.

(Figs. 2 A, B)

Arbusto ou árvore 2-10 m alt., inerme, ramos ci-líndricos, castanho-escuros, glabros, com cicatrizes foliares evidentes. Estípulas triangulares,

(8)

acumina-162 SOUZA, DE E.B.; ANDRADE, DE I.M.; MELO, L.M. DE B. & SILVA, M.F.S.

(Fig. 2D)

Erva ereta 8–30 cm alt., ramos tetrágonos, glabros. Bainha estipular 1-2 mm compr., pubescente, 5-7 setas, 1-1,5 mm compr. Folhas opostas, sésseis; lâmina estreito-elíptica, 0,9-5×0,2-0,5 cm, aguda no ápice, cuneada na base, herbácea, verde-clara, glabra ou levemente escabra nas margens; nervuras secundárias 2-3 pares, inconspícuas. Infl orescência com 1-3(-5) glomérulos globosos, 5-7 mm diâm., subtendidos por 2-4 brácteas foliáceas. Flor subséssil, pedicelo ca. 0,5-1 mm compr.; cálice 4-mero, lobos maiores ovados ou lanceolados, 1-1,2 mm compr.; corola hipocrateriforme, 2-3 mm compr., branca, glabra externamente, tubo da corola aproximadamente do mesmo tamanho dos maiores lobos do cálice. Cápsula globosa, 1-1,5 mm compr., glabra ou pilosa, pedúnculo 0,3-0,5 mm compr. Sementes oblongoides ou globosas, 0,6-1×0,5 mm,

castanhas, fovéolo-reticuladas, face dorsal com depressão cruciforme fortemente impressa, encaixe ventral em forma de X.

Material examinado: BRASIL, PIAUÍ, Ilha Grande,

Lagoa Seca, 23.V.2011, fl . fr., L.M.B. Melo 152 (TEPB). Distribuição e ecologia: Espécie nativa e endêmica

do Brasil, ocorrendo nas regiões Nordeste (PI, CE, PB, PE, BA) e Centro-Oeste (GO, MT). Ocorre nos domínios Caatinga e Cerrado (Souza et al. 2010). No MIG, é geralmente encontrada em afl oramentos rochosos.

10. Mitracarpus salzmannianus DC., Prodr. 4: 571.

1830.

(Figs. 3 A, B)

Erva ou subarbusto, ereto ou ascendente, 30-70 cm alt., ramos subcilíndricos a tetrágonos, hirsutos. Bainha estipular 1-2 mm compr., hirsuta, 5-11

Figs. 3 A-D. Rubiaceae. A, B. Mitracarpus salzmannianus; A. Ramo fl oral; B. Glomérulo; C, D. Richardia grandifl ora; C. Hábito; D. Flores. Barras = 1 cm.

(9)

setas, 2-5 mm compr. Folhas pseudoverticiladas pela presença de braquiblastos nas axilas, sésseis, discolores; lâmina elíptica ou estreito-elíptica, 2,8-7,2 × 0,7-2,1 cm, agudo-mucronada no ápice, cuneada na base, cartácea, escabra ou densamente estrigosa, raro glabra, margens ciliadas; nervuras secundárias 3-6 pares. Infl orescência com 2-8 glomérulos globosos, 0,8-1,5 cm diâm., subtendidos por 2-4 brácteas foliáceas. Flor pedicelada, pedicelo 0,4-0,5 mm compr.; cálice 4-mero, lobos maiores lanceolados, 1,2-3,5 mm compr., aristados; corola hipocrateriforme, (3-)4,5-5,2 mm compr., pubérulo-papilosa, tubo maior do que os maiores lobos do cálice. Cápsula obovoide, (1,2-)1,5-2,5 mm compr., glabra. Sementes cilíndricas ou globosas, 0,8-1,2×0,5-0,6 mm, castanhas, fovéolo-reticuladas, face dorsal sem depressões, encaixe ventral em forma de Y-invertido.

Material examinado: BRASIL, PIAUÍ, Ilha Grande,

Cipoal, 15.IX.2011, fl . fr., L.M.B. Melo 159 (TEPB). Distribuição e ecologia: Ocorre nas regiões Norte

(PA, RR), Nordeste (AL, BA, CE, PB, PE, PI, RN, SE) e Sudeste (ES, MG, RJ), nos domínios Amazônia, Caatinga e Cerrado (Souza et al. 2010). No MIG, habita sobre solos arenosos, na periferia de lagoas.

11. Richardia grandifl ora (Cham. & Schltdl.) Steud.,

Nomencl. Bot. (ed. 2) 2: 459. 1841. (Figs. 3 C, D)

Erva prostrada a decumbente, às vezes radican-te nos nós basais, ramos cilíndricos a radican-tetrágonos, fi stulosos, hirsutos a grabrescentes 5-50 cm compr. Bainha 2 mm compr., glabra ou hirsuta, 5- setas, 2 mm compr. Folhas opostas, pseudopecioladas; lâmi-na elíptica, 1-5x0,3-1,7 cm, decorrente lâmi-na base, agu-da ou cuspiagu-daagu-da no ápice, hirsuta ou glabrescente, membranácea a cartácea, verde-clara, margens cilia-das, revolutas; nervuras secundárias inconspícuas, 4- pares. Infl orescência terminal, com 1 glomérulo por ramo fl oral, 0,8-1,8 cm diâm., subtendidos por 4-6 brácteas foliáceas. Flor séssil; cálice 6-mero, caduco, com anel denso de tricomas na base, lobos triangu-lares, 4-5 mm compr., ciliados; corola infundibuli-forme, 14-20 mm compr., lilás, glabra. Esquizocarpo 3-carpelar, mericarpos 3, oblongoides, 1,8-2,2 mm compr., densamente cobertos por tricomas papilosos arredondados. Sementes não vistas.

Material examinado: BRASIL, PIAUÍ, Ilha Grande,

Goiabeira, 15.IX.2011, fl . fr., L.M.B. Melo 47 (TEPB);

15.IX.2011, fl . fr., L.M.B. Melo 161 (TEPB); Ilha do Urubu, 15.IX 2011, fl . fr., L.M.B. Melo 166 (TEPB). Distribuição e ecologia: Ocorre no Brasil,

Bolívia, Uruguai e Argentina. No Brasil, ocorre em todas as regiões, nos domínios Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica (Barbosa et al. 2014). No MIG, é uma espécie comum sobre solos arenosos das restingas.

12. Richardia scabra L. Sp. Pl. 1: 330. 1753.

Erva prostrada a decumbente, às vezes radicante nos nós basais, ramos cilíndricos a tetrágonos, fi stulosos, hirsutos a grabrescentes 15-60 cm compr. Bainha 2 mm compr., glabra ou hirsuta, 5 setas, 2 mm compr. Folhas opostas, pseudopeciolada; lâmina elíptica, 1,5-7x0,4-1,1 cm, decorrente na base, aguda ou acuminada no ápice, hirsuta ou glabrescente, membranácea a cartácea, verde-clara, margens ciliadas, revolutas; nervuras secundárias inconspícuas, 4 pares. Infl orescência terminal, com 1 glomérulo por ramo fl oral, 0,8-1,8 cm diâm., subtendido por 4-6 bráctea s foliáceas. Flor séssil; cálice 6-mero, caduco, lobos estreito-triangulares, 3-4 mm compr., ciliados; corola infundibuliforme, 15-17 mm compr., lilás-claro, glabra. Esquizocarpo 3-carpelar, mericarpos 3, obovoides, 2 mm compr., densamente cobertos por tricomas agudos ou acuminados. Sementes não vistas.

Material examinado: BRASIL, PIAUÍ, Ilha Grande,

Cipoal, 15.IX.2011, fl . fr., L.M.B. Melo 160 (TEPB); Goiabeira, 15.IX.2011, fl . fr., L.M.B. Melo 46 (TEPB). Distribuição e ecologia: Ocorre desde o sul dos

Estados Unidos até Brasil e Bolívia. No Brasil, ocorre em quase todas as regiões, com exceção da região sul. Habita os domínios Amazônia Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica (Barbosa et al. 2014). No MIG, ocorre simpatricamente com R. gradifl ora.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos ao Conselho Nacional de

Desenvolvimento Científi co e Tecnológico pelo suporte fi nanceiro para o projeto Biodiversidade de Macrófi tas Aquáticas do Delta do Parnaíba (processo no. 503494-2009-7), ao Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade e a equipe do projeto pelo auxílio nos trabalhos de campo.

(10)

164 SOUZA, DE E.B.; ANDRADE, DE I.M.; MELO, L.M. DE B. & SILVA, M.F.S.

REFERÊNCIAS

Aguiar, R.B. 2004. Diagnóstico do município de Ilha Gran-de. In Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea, estado do Piauí (R.B. Aguiar & J. R.C. Gomes, orgs.). Companhia de Pesquisa de Recursos Mi-nerais - Serviço Geológico do Brasil, Fortaleza, 7 p. Andersson, L. 1992. A provisional checklist of Neotropical

Rubiaceae. Scripta Botanica Belgica 1:1-230.

Barbosa, M.R.V. 1997. Nova espécie de Guettarda L. (Rubiaceae, Guettardeae). Bradea 8(11): 61-63. Barbosa, M.R.V. & Peixoto, A.L. 1989. As espécies

de Simira (Rubiaceae, Rondeletieae) da Amazônia Brasileira. Acta Amazonica 19: 27-46.

Barbosa, M.R., Zappi, D., Taylor, C., Cabral, E., Jardim, J.G., Pereira, M.S., Calió, M.F., Pessoa, M.C.R., Salas, R., Souza, E.B., Di Maio, F.R., Macias, L., Anunciação, E.A., Germano Filho, P., Oliveira, J.A., Bruniera, C.P., M. Gomes & Toni, K. 2014. Rubiaceae. In Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: http://fl oradobrasil.jbrj.gov.br/ jabot/fl oradobrasil/FB210. Acesso em 06.03.2014. Burger, W. & Taylor, C.M. 1993. Flora Costaricensis.

Fieldiana 33:1-333.

Cabral, E.L. 1996. Cuatro especies nuevas de Borreria (Rubiaceae) para la fl ora de Brasil. Bonplandia 9(1-2): 35-41.

Cabral, E.L. & Bacigalupo, N.M. 2000. Novedades en

Rubiaceae-Spermacoceae de la fl ora de São Paulo,

Brasil. Boletin de la Sociedad Argentina de Botanica 34(3-4):149-155.

Cabral, E.L. & Bacigalupo, N.M. 2004. Novelties in Borreria (Rubiaceae -Spermacoceae) from Brazil. Kew Bulletin 59:277-284.

Cabral, E.L. & Fader, A.A.C. 2010. Nuevas combinaciones y nuevos sinônimos en especies de Brasil de Diodia

s. lat. (Spermacoceae - Rubiaceae). Rodriguésia

61(1):119-121.

Cabral, E.L., Miguel, L.M. & Salas, R.M. 2011. Dos especies nuevas de Borreria (Rubiaceae), sinopsis y clave de las especies para Bahia, Brasil. Acta Botanica Brasilica 25(2):255-276.

Cabral, E.L., Sobrado, S.V. & Souza, E.B. 2013. Three new species of Mitracarpus Zucc. (Rubiaceae) from Brazil. Candollea 68:139-146.

Delprete, P.G.; Smith, L.B. & Klein, R.M. 2004. Rubiáceas.

In Flora Ilustrada Catarinensis (A. Reis, ed.), Herbário

Barbosa Rodrigues. Itajaí, p. 1-344.

Delprete, P.G., Smith, L.B. & Klein, R.M. 2005. Rubiáceas.

In Flora Ilustrada Catarinense (A. Reis, ed.), Herbário

Barbosa Rodrigues. Itajaí, p. 345-842.

Delprete, P.G. 2010a. Rubiaceae - Parte 1: Introdução, Gêneros A-H. In Flora dos Estados de Goiás e Tocantins (J.A. Rizzo, coord.). Universidade Federal de Goiás, Goiânia, p. 1-580.

Delprete, P.G. 2010b. Rubiaceae - Parte 2: Gêneros I-R.

In Flora dos Estados de Goiás e Tocantins (J.A. Rizzo,

coord.). Universidade Federal de Goiás, Goiânia, p. 581-1097.

Delprete, P.G. 2010c. Rubiaceae - Parte 3: Gêneros S-W, Índices. In Flora dos Estados de Goiás e Tocantins (J.A. Rizzo, coord.). Universidade Federal de Goiás, Goiânia, p. 1098-1610.

Delprete, P.G. & Jardim, J.G. 2012. Systematics, taxonomy and fl oristics of Brazilian Rubiaceae: an overview about the current status and future challenges. Rodriguésia 63(1): 101-128.

Dillenburg, C.R. & Porto, M.L. 1985. Rubiaceae tribo

Psychotrieae. Flora Ilustrada do Rio Grande do Sul, 16.

Boletim do Instituto de Biociências 39:1-76.

Fidalgo, O. & Bononi, V.R. 1984. Técnicas de coleta, preservação de material botânico. Instituto de Botânica, São Paulo. 62 p.

Figueiredo, M.A., Fernandes, A., Diógenes, M.B. & Oliveira, S.S. 1990. A família Rubiaceae na Serra de Baturité, Ceará. In Coleção Mossoroense (V. Rosado, ed.). Escola Superior de Agricultura de Mossoró, Mossoró, Série B, n.749, p. 1-10.

Gentry, A.H. & Emmons, L.H. 1987. Geographical variation in fertility, phenology, and composition of the understory of neotropical forests. Biotropica 19: 216-227.

Govaerts, R., Frodin, D.G., Ruhsam, M., Bridson, D.M. & Davis, A.P. 2007. World checklist & bibliography of

Rubiaceae. Royal Botanic Gardens, Kew. Disponível

em: http://www.kew.org/wcsp/rubiaceae. Acesso em 27.05.2014.

Jacomine, P.K.T. 1986. Levantamento exploratório-reconhecimento de solos do Estado do Maranhão. Divisão de Pesquisa Pedológica, Ministério da Agricultura, Departamento Nacional de Pesquisa Agropecuária, Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste, Divisão de Recursos Naturais, Recife. 398 p.

Jardim, J.G. & Souza, E.B. 2006. Rubiaceae. In Diversidade e Caracterização das Fanerógamas do Semi-Árido Brasileiro (A. M. Giulietti, A. Conceição & L.P. Queiroz, eds.). Associação Plantas do Nordeste, Recife, Pernambuco, p. 203-209.

Jung-Mendaçolli, S.L. 1994. Flora fanerogâmica da Reserva do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (São Paulo, Brasil) Rubiaceae. Hoehnea 12:97-129. Jung-Mendaçolli, S.L. 1999. Rubiaceae. In Flora

Fanerogâmica da Ilha do Cardoso (M.M.R.F. Melo et al., eds.). Instituto de Botânica de São Paulo, v. 6, p. 45-136.

Jung-Mendaçolli, S.L. 2007. Rubiaceae. In Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo (T.S., Melhem, , M.G.L. Wanderley, S.E. Martins, S.L. Jung-Mendaçolli, G.J. Shepherd & M. Kirizawa, eds.). Instituto de Botânica de São Paulo, v. 5, p. 259-460. Lorence, D. H. 1999. A nomenclator of Mexican

and Central American Rubiaceae. Monographs in Systematic Botany from the Missouri Botanical Garden 73: 1–177.

(11)

Margalho, L.F., Rocha, A.E.S. & Secco, R.S. 2009.

Rubiaceae Juss. da restinga da APA de Algodoal/

Maiandeua, Maracanã, Pará, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Naturais 4(3):303-339.

Müller A., J. 1881. Rubiaceae. In Flora brasiliensis (C.F.P. Martius, A.G. Eichler & I. Urban, eds.). F. Fleischer , Lipsiae, v. 6. part. 5, p. 1-470.

Peel, M.C., Finlayson, B.l. & Mcmahon, T.A. 2007. Undated world map of the Köppen-Geiser climate classifi cation. Hydrology and Earth System Sciences.11:1633-1644.

Pfaltzgraff, P.A.S. 2010. Geodiversidade do Estado do Piauí. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, Recife. 260 p.

Pereira, M.S. & Barbosa, M.R. 2004. A família

Rubiaceae na Reserva Biológica Guaribas, Paraíba,

Brasil: Subfamílias Antirheoideae, Cinchonoideae e Ixoroideae. Acta Botanica Brasilica 18(2):305-318. Pereira, M.S. & Barbosa, M.R. 2006. A família Rubiaceae

na Reserva Biológica Guaribas, Paraíba, Brasil: Subfamílias Rubioideae. Acta Botanica Brasilica 20(2): 455-470.

Pereira, Z.V. & Kinoshita, L.S. 2013. Rubiaceae Juss. do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, MS, Brasil. Hoehnea 40: 205-251.

Porto, M.L., Jacques, S.M.C., Miotto, S.T.S., Waechter, J.L. & Detoni, M.L. 1977. Tribo

Spermacoceae-Rubiaceae I. Flora Ilustrada do Rio Grande do Sul., 12.

Boletim do Instituto de Biociências 35:1-114.

Schumann, K. 1888. Rubiaceae, tribus VII. Paederieae, tribus VIII. Spermacoceae, tribus IX. Stellatae. In Flora brasiliensis (C.F.P. Martius, A.G. Eichler & I. Urban, eds.). F. Fleischer , Lipsiae, v. 6, part. 6, p.1-124. Schumann, K. 1889. Rubiaceae, tribus X. Naucleeae,

tribus XI. Henriquezieae, tribus XII. Cinchoneae, tribus XIII. Rondeletieae, tribus XIV. Condamineeae, tribus XV. Hedyotideae, tribus XVI. Mussaendae, tribus XVII. Catesbaeeae, tribus XVIII. Hamelieae, tribus XIX. Gardenieae. In Flora brasiliensis (C.F.P. Martius, A.G. Eichler & I. Urban, eds.). F. Fleischer ,

Lipsiae, v. 6, part. 6, p.125-466.

Smith, L.B. & Downs, R.J. 1956. Resumo preliminar das Rubiáceas de Santa Catarina. Sellowia 7:13-86. Souza, E.B. & Sales, M.F. 2004. O gênero Staelia Cham.

& Schtdl. (Rubiaceae-Spermacoceae) no Estado de Pernambuco, Brasil. Acta Botanica Brasilica. 18(4):921-928.

Souza, E.B., Cabral, E.L. & Zappi, D.C. 2010. Revisão de Mitracarpus (Rubiaceae - Spermacoceae) para o Brasil. Rodriguésia 61(2):319-352.

Steyermark, J.A. 1972. Rubiaceae. In The Botany of the Guayana Highland, Part. IX (J.A. Steyermark & B. Maguire, eds.). Memoirs of the New York Botanical Garden 23:227-832.

Steyermark, J.A. 1974. Rubiaceae. In Flora de Venezuela: (T. Lasser, ed.), v. 9, part. 1, p. 1-593.

Steyermark, J.A. 1974. Rubiaceae. In Flora de Venezuela: (T. Lasser, ed.), v. 9, part. 2, p. 603-1101.

Steyermark, J.A. 1974. Rubiaceae. In Flora de Venezuela: (T. Lasser, ed.), v. 9, part. 3, p. 1111-2070.

Sucre, D. 1959. Rubiaceae da cidade do Rio de Janeiro I, Tribo Spermacoceae. Rodriguésia 33-34:241-262. Sucre, D. 1960/1961. Estudo das Rubiaceae brasileiras I.

Rodriguésia 35:11-20.

Sucre, D. 1971. Estudos das Rubiaceae brasileiras III, cinco novas espécies da tribo Spermacoceae. Rodriguésia 38:253-260.

Taylor, C.M., Steyermark, J.A., Delprete, P.G., Vicentini, A.R., Cortés, D., Zappi, C., Persson, C.B. & Anunciação, E.A. 2004. Rubiaceae. In Flora of the Venezuelan guayana (J.A. Steyermark, J.S. Steyermark, P.E. Berry & B.K. Holst, eds.). Missouri Botanical Garden Press, St. Louis, v. 8, p. 497-848.

Zappi, D.C. & Stannard, B.L. 1995. Rubiaceae. In Flora of the Pico das Almas, Chapada Diamantina, Bahia, Brazil. (B.L. Stannard, ed.). Royal Botanic Gardens, Kew, p. 546-578.

Zappi, D.C. & Nunes, T.S. 2000. Notes on the Rubiaceae of Northeastern Brazil. I. Erithalis, Psychotria and

(12)

Referências

Documentos relacionados

(...) o controle da convencionalidade em sede internacional seria um mecanismo processual que a Corte Interamericana de Direitos Humanos teria para averiguar se o direito

O público alvo desta pesquisa foram professores e alunos da rede pública estadual vinculados às turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) de 3 escolas da rede estadual de Ensino

Cousa que também acontece no verso 15, onde o manuscrito continha umha vírgula antes de “e estou presente” que se suprime na variante impressa, assi como a que ía a seguir a

pública adotada seja adequada aos HIV + e portadores de AIDS. Partindo do pressuposto de que todas as políticas públicas são financiadas pelo e para o povo, é dever investigar se

O modelo de cartografia cadastral adotado no Brasil não contempla o conteúdo básico do CTM (Cadastro Territorial Multifinalitário), também denominado de sistema

28,29 Here, the spatial patterns show the formation of regions occupied by groups of distinct species, bound by interfaces of empty spaces, whose dynamics is similar to

Em primeiro lugar, como a pecuária é menos intensiva em capital que a agricultura, mais produtores irão escolher a pecuária quando os preços da terra estiverem baixos em

Combating illegal deforestation and land grabbing generates incentives for producers to improve their productivity, thereby inducing farmers to intensify their pastures or switch