Fortalecimento da competitividade do gusa
por florestas plantadas
Túlio Raad
Seminário CGEE & DECOI da SDP/MDIC - Brasília, 20.05.2014
OBJETIVO
Ø
Redimensionamento das condições de compe00vidade no
mercado e os inves0mentos necessários para adoção de carvão
vegetal, oriundo de plantações florestais comerciais
sustentáveis, na siderurgia brasileira
Ø
Avaliação do Custo Bene>cio de três tecnologias de produção
de carvão vegetal, visando atender tanto aos grandes quanto
aos pequenos produtores, que hoje são responsáveis por mais
de 70% do suprimento do termoredutor para a indústria de
ferro gusa no Brasil.
SUMÁRIO
1 -‐ Introdução
1.1 – Produção de Carvão Vegetal no Brasil
1.2 -‐ Novas Tecnologias de Produção de Carvão Vegetal
2 – Desenvolvimento – Compe00vidade do gusa a carvão
2.1 – Estudo de custo-‐bene?cio – PREMISSAS
2.2 – Composição de Custos da Matéria Prima – Clone de Eucalipto 2.3 – Composição de Custos da LogísKca – Colheita e Transporte 2.4 – Composição de Custos Totais de Carbonização da Madeira
INTRODUÇÃO
FERRO GUSA a carvão vegetal = Produção anual de 9,5 milhões de toneladas (2004 a 2013) ALTOS FORNOS = consumo médio de 730 kg de cv /t gusa (inclui perdas com finos e cinzas) CARVÃO VEGETAL = necessidade de produção de 6,9 milhões t./ano
6,0 5,5 5,0 5,1 5,8 5,9 5,6 5,8 5,9 6,5 8,3 8,6 7,9 8,3 7,4 4,4 5,6 6,0 5,9 7,9 7,1 6,0 6,2 6,4 6,8 7,4 7,8 8,1 9,5 11,5 11,4 11,2 11,6 10,5 6,3 7,2 8,1 7,9 0,76 0,77 0,83 0,83 0,90 0,87 0,75 0,74 0,74 0,69 0,72 0,75 0,71 0,71 0,70 0,71 0,78 0,74 0,75 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0 20,0 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Co ns um o AF (t C V/ t G us a) Pro du çã o (Mt )
Charcoal (Mton) Pig Iron (Mton) ConsumpKon BF (ton CV/t PI)
Produção de Carvão Vegetal no Brasil
INTRODUÇÃO
FORNOS CIRCULARES – capacidade de produção de 50 a 350 t./ano
• Produção de 10000 t.cv/ano por conjunto de 12 fornos
• Bom Rendimento Gravimétrico: 35%
Novas Tecnologias de Produção de Carvão Vegetal
INTRODUÇÃO
Fornos de alvenaria em layout radial – Queima de Fumaças + Secador de Madeira
• Médios valores de inves0mento (R$0,5mil/t.ano)
Tecnologia DPC (Drying, Pyrolisis, Cooling)
• Produção Modulada em 1000 t.cv/ano
• Elevado Rendimento Gravimétrico > 38%
• Homogeneidade química do carvão vegetal
• Médios valores de inves0mento (R$0,5mil/t.ano)
• Alta dependência de sincronismo
• Necessidade de operar unidade mínima de
12.000 t/ano para dirimir dúvidas
técnico-Novas Tecnologias de Produção de Carvão Vegetal
Tecnologia ONDATEC – Carbonização via Micro-‐ondas
• Produção Modulada em 1000 t.cv/ano
• Elevado Rendimento Gravimétrico > 38%
• Homogeneidade química do carvão vegetal
• Médios valores de inves0mento (R$1,0mil/t.ano)
• Alta dependência de geração de energia e
venda de subprodutos como o bioóleo
• Necessidade de operar unidade mínima de
12.000 t/ano para dirimir dúvidas técnico-‐ econômicas da indústria do setor
Novas Tecnologias de Produção de Carvão Vegetal
DESENVOLVIMENTO
Compe00vidade do Gusa a carvão vegetalEstudo de custo-‐bene>cio -‐ PREMISSAS
O objeKvo principal da presente nota técnica é demonstrar um estudo comparaKvo entre três tecnologias de carbonização quanto ao custo bene?cio de produção de carvão tendo por premissas os seguintes pontos:
A -‐ Quanto ao equipamento:
• Obter rendimento gravimétrico mínimo de 35% (madeira e carvão em base seca);
• Reduzir o máximo de emissões possíveis via queima dos gases de pirólise;
• Poder ser implantado em escala mínima de produção para atender tanto grandes empresas quanto pequenos produtores;
• A escala mínima de produção adotada foi de 1000 toneladas de carvão por mês (12000 toneladas por ano);
DESENVOLVIMENTO
Compe00vidade do Gusa a carvão vegetalEstudo de custo-‐bene>cio -‐ PREMISSAS
B – Quanto à matéria prima (floresta plantada)
• A produKvidade do clone de eucalipto foi de 280 m3 sólidos por hectare, com idade de 7 anos e massa específica de 500 kg/m3;
• No estudo foi uKlizado como dado de entrada a mesma quanKdade de madeira em toneladas base seca para cada tecnologia estudada. Assim, para RG máximo de 40% e produção de carvão de 12.000 t/ano, tem-‐se 30.000 t/ano de madeira, correspondente a 60.000 m3 de volume sólido;
• Com tecnologia de adubação apropriada, foi considerado a produKvidade do ciclo de 7 anos de 280 m3/ha para a condução da primeira rotação e de 252 m3/ha para a
condução da segunda rotação;
• Os custos totais de implantação da floresta incluindo planKo e manutenção será de R $ 4.300,00 por hectare ao final de 7 anos + R$ 1.800,00 de manutenção por hectare nos 7 anos da segunda rotação (rebrota) (base 2014 com valores ajustados do estudo de referência de Mota, 2013)
DESENVOLVIMENTO
Compe00vidade do Gusa a carvão vegetalEstudo de custo-‐bene>cio -‐ PREMISSAS
C – Quanto ao Processo de Carbonização
• As tecnologias deverão estar equipadas com sistema de gerenciamento e controle do processo de carbonização visando maximizar a eficiência de conversão da madeira em carvão vegetal;
• As tecnologias deverão ser capazes de queimar o máximo possível dos gases da carbonização visando reduzir significaKvamente as emissões Kpo GEE em relação aos processos convencionais hoje em operação no Brasil;
• O carvão vegetal produzido deverá atender as especificações de qualidade exigida pelos altos fornos, visando oKmizar o consumo específico no processo de produção do ferro gusa. Com um carvão mais homogêneo e de qualidade estável, esKma-‐se uma redução mínima de 10% na relação: tonelada de carvão por tonelada de ferro gusa.
DESENVOLVIMENTO
Compe00vidade do Gusa a carvão vegetalConforme premissas definidas no presente estudo, três tecnologias foram avaliadas:
• Forno Retangular de Alvenaria com capacidade de processamento de 5.000 m3 de madeira sólida por ano;
• Forno da Tecnologia DPC com capacidade de processamento de 5.000 m3 de madeira sólida por ano;
• Forno da Tecnologia ONDATEC com capacidade de processamento de 15.000 m3 de madeira sólida por ano;
DESENVOLVIMENTO
Compe00vidade do Gusa a carvão vegetalComposição de Custos da Matéria Prima – Clone de Eucalipto
Cálculo de Viabilidade de Investimento
Floresta Eucalipto Clone 280 500 214 1500
60000 m3/ano m3/ha kg/m3 ha /ano ha (7anos)
KR$ Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18 Ano 19 Ano 20
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Quant R$/unit Operação Padrão Custo da Madeira R$/m3 60000 1.738 1.738 1.738 1.738 1.738 1.738 1.738 1.565 1.565 1.565 1.565 1.565 1.565 1.565 para VPL = 0 Operação Aluguel da Terra ha 1500 90 -19 -39 -58 -77 -96 -116 -135 -135 -135 -135 -135 -135 -135 -135 -135 -135 -135 -135 -135 -135 Plantio ha 214 2500 -536 -536 -536 -536 -536 -536 -536 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Manutenção ano 1 ha 214 650 -139 -139 -139 -139 -139 -139 -139 -139 -139 -139 -139 -139 -139 -139 0 0 0 0 0 0 Manutenção ano 2 ha 214 380 -81 -81 -81 -81 -81 -81 -81 -81 -81 -81 -81 -81 -81 -81 0 0 0 0 0 Manutenção ano 3 ha 214 140 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -30 0 0 0 0 Manutenção ano 4 ha 214 140 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -30 0 0 0 Manutenção ano 5 ha 214 140 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -30 0 0 Manutenção ano 6 ha 214 260 -56 -56 -56 -56 -56 -56 -56 -56 -56 -56 -56 -56 -56 -56 0 R$ -536 -694 -795 -844 -894 -943 -1.018 1.237 1.237 1.237 1.237 1.237 1.237 1.237 1.063 1.202 1.284 1.314 1.344 1.374 1.430 R$ -536 -694 -795 -844 -894 -943 -1.018 1.237 1.237 1.237 1.237 1.237 1.237 1.237 1.063 1.202 1.284 1.314 1.344 1.374 1.430 12% 1,000 0,893 0,797 0,712 0,636 0,567 0,507 0,452 0,404 0,361 0,322 0,287 0,257 0,205 0,183 0,163 0,146 0,130 0,116 0,104 0,093 R$ -536 -620 -634 -601 -568 -535 -516 560 500 446 398 356 318 253 194 196 187 171 156 142 132 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 R$ -536 -1.156 -1.789 -2.390 -2.958 -3.493 -4.009 -3.449 -2.950 -2.504 -2.105 -1.750 -1.432 -1.179 -985 -789 -602 -431 -275 -132 0
0 (KR$) (tem que ser positivo) 20,0 (anos) (risco de investimento) Valor Presente Líquido
Pay-back : Desconto de Fluxo
Desconto de Fluxo Acumulado
Indicadores Financeiros Fator de Retorno anual do Investidor
Investimento Total
Investimento - Parte Ativável Investimento - Parte não Ativável
Total
Ganhos associados à tecnologia adotada Fluxo de Caixa antes das taxas
29,0
Floresta Plantada
Produção anual Área Plantada 14/05/2014
Nome do Projeto MDIC
Estudo CGEE para o MDIC
Primeira Rotação
Fluxo de Desembolso e Entradas da Primeira Rotação
DESENVOLVIMENTO
Compe00vidade do Gusa a carvão vegetalComposição de Custos da Logís0ca – Colheita e Transporte
Colheita Arraste Desdobra Transporte
m3/ano 60000 60000 60000 60000 m3/turno/ano 90000 120000 72000 120000 unidades 1 1 1 1 ESCAVADEIRA 530000 FELLER DIRECIONAL 190000 SKIDDER 670000 ESCAVADEIRA 803500 SLASHER 70000 CAVALO MECÂNICO 320000 BITREM + IMPLEMENTOS 194250 GUINDASTE/GRUAS 384000 TOTAL 720000 670000 873500 898250
Parâmetro Unidade Processo
Produção (volume de madeira processada) Capacidade Produção
Conjunto de Máquinas
DESENVOLVIMENTO
Compe00vidade do Gusa a carvão vegetalComposição de Custos da Logís0ca – Colheita e Transporte
Colheita Arraste Desdobra Transporte
MDO (salários + encargos +
alimentação e transporte) R$/ano 75061 72119 74101 125634
Infraestrutura (overhead) R$/ano 38323 36821 37833 64144
Insumos (combustível +
lubrificantes) 1,98 1,81 2,08 1,50
Manutenção 0,60 0,56 0,73 0,28
Total 268032 251208 280692 296726
R$/m3 4,47 4,19 4,68 4,95
TABELA DE CUSTOS
Custo Operacional -‐ OPEX
Parâmetro Unidade Processo
Fixos
DESENVOLVIMENTO
Compe00vidade do Gusa a carvão vegetalCálculo de Viabilidade de Investimento
60000 m3/ano
3.162 KR$ Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10
-3.162 -3162 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Quant R$/unit Mercado R$/m3 60000 27,60 1.656 1.656 1.656 1.656 1.656 1.656 1.656 1.656 1.656 1.656 com VPL = 0 Operação - Custos - colheita m3/ano 60000 4,47 -268 -268 -268 -268 -268 -268 -268 -268 -268 -268 - arraste m3/ano 60000 4,19 -251 -251 -251 -251 -251 -251 -251 -251 -251 -251 - desdobra m3/ano 60000 4,68 -281 -281 -281 -281 -281 -281 -281 -281 -281 -281 - transporte m3/ano 60000 4,95 -297 -297 -297 -297 -297 -297 -297 -297 -297 -297 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Total 18,28 Ganhos adicionais 0% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 R$ 0 560 560 560 560 560 560 560 560 560 560 R$ -3.162 560 560 560 560 560 560 560 560 560 560 12% 1,000 0,893 0,797 0,712 0,636 0,567 0,507 0,452 0,404 0,361 0,322 R$ -3.162 500 446 398 356 318 284 253 226 202 180 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 R$ -3.162 -2.662 -2.216 -1.818 -1.462 -1.145 -861 -608 -382 -180 0
0 (KR$) (tem que ser positivo) 10,000 (anos) (risco de investimento) Valor Presente Líquido
Pay-back :
Logística 100% Mecanizada
Desconto de Fluxo
Desconto de Fluxo Acumulado
Indicadores Financeiros Ganhos associados à tecnologia adotada
Fluxo de Caixa antes das taxas
Fator de Retorno anual do Investidor Investimento Total
Custo Colheita e Transporte
Produção Logísitca 13/05/2014
Nome do Projeto MDIC
Estudo CGEE para o MDIC
Investimento - Parte Ativável Investimento - Parte não Ativável
Total
DESENVOLVIMENTO
Compe00vidade do Gusa a carvão vegetalComposição de Custos Totais de Carbonização da Madeira
Retangular DPC ONDATEC t/ano 30000 30000 30000 kg/m3 500 500 500 m3 60000 60000 60000 Madeira MWh/t 5,6 5,6 5,6 Condensáveis MWh/t 6,0 6,0 6,0 Gases NC MWh/t 1,6 1,6 1,6 Carvão Vegetal MWh/t 7,50 7,31 7,31 Condensáveis MWh 2,58 2,28 2,28 Gases NC MWh 0,35 0,35 0,35 Carvão Vegetal MWh 2,62 2,92 2,92 Secagem MWh/t CV 1,11 0,74 0,74 Carbonização MWh/t CV 0,48 0,42 1,00
TABELA DE PREMISSAS DA MATÉRIA PRIMA E PRODUTOS
Poder Calorífico
Energia Térmica Disponível por tonelada de madeira
pirolisada
Massa de Madeira (bs) Densidade madeira (bs)
Volume de Madeira
Tipo de Forno Unidade
Parâmetro
Energia para Produção do Carvão Vegetal
DESENVOLVIMENTO
Compe00vidade do Gusa a carvão vegetalComposição de Custos Totais de Carbonização da Madeira
Custo de Mão de Obra para as três tecnologias
Quant Valor R$ Quant Valor R$ Quant Valor R$
Gerência 5000 3259 780 9039 1 9039 1 9039 1 9039
Supervisor de Operação 2500 1629 680 4809 4 19237 4 19237 4 19237
Operador de Carbonização II 1500 978 640 3118 4 12470 4 12470 4 12470
Operador de Carbonização I 1000 652 620 2272 8 18174 4 9087 4 9087
Operador de Máquina 2000 1303 660 3963 4 15854 4 15854 4 15854
Técnico de Manutenção 2000 1303 660 3963 1 3963 1 3963 1 3963
Técnico Administrativo 1500 978 640 3118 1 3118 1 3118 1 3118
Total 22 72815 18 63729 18 63729
Forno ONDATEC Função
Custo Mensal da MDO da Fase de Carbonização
Custo Unitário Salário Mensal Encargos (65,2%) Benefícios (Alimentação, Transporte e P.Saúde) Retangular Forno DPC
DESENVOLVIMENTO
Compe00vidade do Gusa a carvão vegetalComposição de Custos Totais de Carbonização da Madeira
Retangular DPC ONDATEC t/forno/ano 875 875 3.000 unidades 12 12 4 Forno R$/forno 200.000 200.000 1.500.000 Infraestrutura 500.000 500.000 500.000 Queimador/Secador 2.500.000 2.500.000 2.500.000 Condensador 0 150.000 600.000 Turbogerador 0 0 1.500.000 Carvão Vegetal % 35% 40% 40% Condensáveis % 43% 38% 38% Gases NC % 22% 22% 22% t/ano 10.500 12.000 12.000 t/ano 12.900 11.400 11.400 t/ano 6.600 6.600 6.600 % 0 0 0 t/ano 0 960 3.672 Térmica MWh/ano 71.293 59.271 47.999
Elétrica MWh/ano não aplicável não aplicável 12.000
MWh/ano 1.200 1.800 12.000
Energia Disponível para Cogeração
Energia Elétrica Consumida pelo Equipamento Quantidade de Fornos
R$/UPC
Rendimento Gravimétrico
Formação de Gases NC Recuperação de Condensáveis
Capacidade Produção
Parâmetro Unidade Tipo de Forno
Investimento
TABELA DE PREMISSAS -‐ EQUIPAMENTO CARBONIZAÇÃO
Produção de Carvão Formação de Condensáveis
DESENVOLVIMENTO
Compe00vidade do Gusa a carvão vegetalComposição de Custos Totais de Carbonização da Madeira
Retangular DPC ONDATEC
Madeira 28,97 1.738.474 1.738.474 1.738.474
Colheita 20,14 1.208.105 1.208.105 1.208.105
Transporte 7,47 448.134 448.134 448.134
MDO Custo Fixo R$ 873.784 764.743 764.743
Manutenção 3% Investimento 162.000 166.500 333.000
Energia R$250/MWh 300.000 450.000 60.000
Insumo 5% custo fixo 66.789 69.062 57.887
Overhead 8% custo fixo 106.863 110.499 92.619
Total 4.904.148 4.955.516 4.702.961
R$/t CV 467 413 392
TABELA DE CUSTOS
Custo Operacional -‐ OPEX
Fase de Produção Unidade
Carbonização
Tipo de Forno
R$/m3
DESENVOLVIMENTO
Compe00vidade do Gusa a carvão vegetalComposição de Custos Totais de Carbonização da Madeira
Cálculo de Viabilidade de Investimento
10500 t/ano
5.400 KR$ Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10
-5.400
-840
-5400 0 0 0 0 -840 0 0 0 0 0
Quant R$/unit Mercado
Custo Carvão R$/ton 10500 545 na UPC 5.721 5.721 5.721 5.721 5.721 5.721 5.721 5.721 5.721 5.721
Frete até a Usina R$/ton 10500 80 840 840 840 840 840 840 840 840 840 840
para VPL = 0 Total 625 na USINA
Operação - Custos
- madeira em pé m3 60000 29 -1.738 -1.738 -1.738 -1.738 -1.738 -1.738 -1.738 -1.738 -1.738 -1.738
- colheita m3 60000 20 -1.208 -1.208 -1.208 -1.208 -1.208 -1.208 -1.208 -1.208 -1.208 -1.208
- transporte m3 60000 7 -448 -448 -448 -448 -448 -448 -448 -448 -448 -448
- carbonização vb 1509436 -1.509 -1.509 -1.509 -1.509 -1.509 -1.509 -1.509 -1.509 -1.509 -1.509
- frete até a usina t 840000 80 -840 -840 -840 -840 -840 -840 -840 -840 -840 -840
Total 547 Ganhos adicionais 0% - venda bioóleo R$/t 0 400 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7,5% - crédito carbono R$/t 9923 22,5 223 223 223 223 223 223 223 223 223 223 R$ 0 1.040 1.040 1.040 1.040 1.040 1.040 1.040 1.040 1.040 1.040 R$ -5.400 1.040 1.040 1.040 1.040 200 1.040 1.040 1.040 1.040 1.040 12% 1,000 0,893 0,797 0,712 0,636 0,567 0,507 0,452 0,404 0,361 0,322 R$ -5.400 929 829 740 661 114 527 470 420 375 335 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 R$ -5.400 -4.471 -3.642 -2.902 -2.241 -2.127 -1.600 -1.130 -710 -335 0
0 (KR$) (tem que ser positivo) 10,000 (anos) (risco de investimento) Valor Presente Líquido
Pay-back : Desconto de Fluxo
Desconto de Fluxo Acumulado
Indicadores Financeiros Fator de Retorno anual do Investidor
Investimento Total
Investimento - Parte Ativável Investimento - Parte não Ativável Outros - Reconstrução Parcial de Fornos
Total
Ganhos associados à tecnologia adotada Fluxo de Caixa antes das taxas
Fornos Retangulares 18/05/2014
Nome do Projeto MDIC
Forno Tipo Estudo CGEE para o MDIC
DESENVOLVIMENTO
Compe00vidade do Gusa a carvão vegetalComposição de Custos Totais de Carbonização da Madeira
Viabilidade Econômica do Forno DPC Cálculo de Viabilidade de Investimento
12000 t/ano
5.550 KR$ Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10
-5.550
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
-5550 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Quant R$/unit Mercado
Custo Carvão R$/ton 12000 434 na UPC 5.214 5.214 5.214 5.214 5.214 5.214 5.214 5.214 5.214 5.214
Frete até a Usina R$/ton 12000 80 960 960 960 960 960 960 960 960 960 960
para VPL = 0 Total 514 na USINA
Operação - Custos
- madeira em pé m3 60000 29 -1.738 -1.738 -1.738 -1.738 -1.738 -1.738 -1.738 -1.738 -1.738 -1.738
- colheita m3 60000 20 -1.208 -1.208 -1.208 -1.208 -1.208 -1.208 -1.208 -1.208 -1.208 -1.208
- transporte m3 60000 7 -448 -448 -448 -448 -448 -448 -448 -448 -448 -448
- carbonização vb 1560804 -1.561 -1.561 -1.561 -1.561 -1.561 -1.561 -1.561 -1.561 -1.561 -1.561
- frete até a usina t 960000 80 -960 -960 -960 -960 -960 -960 -960 -960 -960 -960
Total 493 Ganhos adicionais 0% - venda bioóleo R$/t 960 400 384 384 384 384 384 384 384 384 384 384 7,5% - crédito carbono R$/t 15120 22,5 340 340 340 340 340 340 340 340 340 340 R$ 0 982 982 982 982 982 982 982 982 982 982 R$ -5.550 982 982 982 982 982 982 982 982 982 982 12% 1,000 0,893 0,797 0,712 0,636 0,567 0,507 0,452 0,404 0,361 0,322 R$ -5.550 877 783 699 624 557 498 444 397 354 316 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 R$ -5.550 -4.673 -3.890 -3.191 -2.567 -2.009 -1.512 -1.067 -670 -316 0
0 (KR$) (tem que ser positivo) 10,000 (anos) (risco de investimento) Valor Presente Líquido
Pay-back : Desconto de Fluxo
Desconto de Fluxo Acumulado
Indicadores Financeiros Fator de Retorno anual do Investidor
Investimento Total
Investimento - Parte Ativável Investimento - Parte não Ativável Outros - Reconstrução Parcial de Fornos
Total
Ganhos associados à tecnologia adotada Fluxo de Caixa antes das taxas
Fornos DPC 18/05/2014
Nome do Projeto MDIC
DESENVOLVIMENTO
Compe00vidade do Gusa a carvão vegetalComposição de Custos Totais de Carbonização da Madeira
Viabilidade Econômica do Forno ONDATEC Cálculo de Viabilidade de Investimento
12000 t/ano
11.100 KR$ Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10
-11.100
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
-11100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Quant R$/unit Mercado
Custo Carvão R$/ton 12000 405 na UPC 4.858 4.858 4.858 4.858 4.858 4.858 4.858 4.858 4.858 4.858
Frete até a Usina R$/ton 12000 80 960 960 960 960 960 960 960 960 960 960
para VPL = 0 Total 485 na USINA
Operação - Custos
- madeira em pé m3 60000 29 -1.738 -1.738 -1.738 -1.738 -1.738 -1.738 -1.738 -1.738 -1.738 -1.738
- colheita m3 60000 20 -1.208 -1.208 -1.208 -1.208 -1.208 -1.208 -1.208 -1.208 -1.208 -1.208
- transporte m3 60000 7 -448 -448 -448 -448 -448 -448 -448 -448 -448 -448
- carbonização vb 1308249 -1.308 -1.308 -1.308 -1.308 -1.308 -1.308 -1.308 -1.308 -1.308 -1.308
- frete até a usina t 960000 80 -960 -960 -960 -960 -960 -960 -960 -960 -960 -960
Total 472 Ganhos adicionais 0% - venda bioóleo R$/t 3672 400 1.469 1.469 1.469 1.469 1.469 1.469 1.469 1.469 1.469 1.469 7,5% - crédito carbono R$/t 15120 22,5 340 340 340 340 340 340 340 340 340 340 R$ 0 1.965 1.965 1.965 1.965 1.965 1.965 1.965 1.965 1.965 1.965 R$ -11.100 1.965 1.965 1.965 1.965 1.965 1.965 1.965 1.965 1.965 1.965 12% 1,000 0,893 0,797 0,712 0,636 0,567 0,507 0,452 0,404 0,361 0,322 R$ -11.100 1.754 1.566 1.398 1.248 1.115 995 889 793 708 633 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 R$ -11.100 -9.346 -7.780 -6.382 -5.133 -4.018 -3.023 -2.134 -1.341 -633 0
0 (KR$) (tem que ser positivo) 10,000 (anos) (risco de investimento) Valor Presente Líquido
Pay-back : Desconto de Fluxo
Desconto de Fluxo Acumulado
Indicadores Financeiros Fator de Retorno anual do Investidor
Investimento Total
Investimento - Parte Ativável Investimento - Parte não Ativável Outros - Reconstrução Parcial de Fornos
Total
Ganhos associados à tecnologia adotada Fluxo de Caixa antes das taxas
Fornos ONDATEC 18/05/2014
Nome do Projeto MDIC
DESENVOLVIMENTO
Compe00vidade do Gusa a carvão vegetalAnálise qualita0va das três tecnologias estudadas
Ótimo3 Bom Regular Ruim2 1 0Descrição 0 0 0 1 0 1 1 0 1 1 3 3 36 11 Pontuação Máxima 31% PONTUAÇÃO TOTAL Performance Relativa
Manutenção de baixo custo
Sem dependência externa de energia
Produtividade dos fornos (disponibilidade mecânica x
produção)
Com queimador de gases apresenta forte dependência de sincronismo
Carbonização lenta devido à geometria do forno e distribuição ineficiente dos gases
Resfriamento lento devido à composição dos tijolos do forno, podendo ser melhorada com implantação de trocadores de calor
Rendimento Gravimétrico Líquido
maior queima de madeira para secagem devido à umidade da madeira (>25% db) queima do carvão devido à presença de vazamentos devido à trincas da alvenaria
geometria retangular com presença de zonas frias durante todo processo. Durante o resfriamento ainda existem zonas em carbonização
Resistência Mecânica (taxa de geração de finos)
secagem a altas temperaturas com rompimento das fibras da madeira combustão interna com altos gradientes de temperatura
FORNOS RETANGULARES DE ALVENARIA
Homogeneidade do Carvão Vegetal (carbono fixo de 75%
+ desvio padrão)
distribuição gasosa ineficiente
DESENVOLVIMENTO
Compe00vidade do Gusa a carvão vegetalAnálise qualita0va das três tecnologias estudadas
Ótimo3 Bom Regular Ruim2 1 0 Descrição 3 2 3 3 2 3 3 1 3 1 0 2 36 26 Pontuação Máxima 72% PONTUAÇÃO TOTAL Performance RelativaManutenção de nível alto comparado com fornos de alvenaria devido aos equipamentos dinâmicos (ventiladores) e sujeito à corrosão
Média dependência externa de energia
Produtividade dos fornos (disponibilidade mecânica x
produção)
Produção com forte dependência de sincronismo
Carbonização rápida devido à boa distribuição dos gases, perfil de temperaturas estáveis e matéria prima totalmente seca
Alta produtividade em relação ao fornos convencionais, porém gargalo do processo DPC em relação ao sincronismo
Rendimento Gravimétrico Líquido
sem queima de madeira independente da umidade devido à utilização de energia com queima dos gases sem queima de carvão devido à elevada estanqueidade do processo podendo chegar a rendimentos gravimétricos obtidos em laboratório
fases distintas de secagem, carbonização e resfriamento por forno
Resistência Mecânica (taxa de geração de finos)
secagem com atmosfera composta de vapor e gas quente reduzindo-se fraturas das fibras da madeira combustão externa com carbonização ocorrendo sob temperatura controlada e madeira torreificada (umidade desprezível)
FORNOS TECNOLOGIA DPC
Homogeneidade do Carvão Vegetal (carbono fixo de 75%
+ desvio padrão)
distribuição gasosa eficiente
DESENVOLVIMENTO
Compe00vidade do Gusa a carvão vegetalAnálise qualita0va das três tecnologias estudadas
Ótimo3 Bom Regular Ruim2 1 0Descrição 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3 0 36 32 Pontuação Máxima 89% PONTUAÇÃO TOTAL Performance Relativa
Manutenção de baixo custo, com foco principal nos magnetrons com fácil reposição de peças Alta dependência de energia externa
Produtividade dos fornos (disponibilidade mecânica x
produção)
Produção contínua totalmente independente de sincronismo
Carbonização rápida devido à boa distribuição energética fornecida pelas microondas
Alta produtividade em relação ao fornos convencionais principalmente pelo efeito de carbonização de dentro para fora das peças de madeira
Secagem e Carbonização ocorrendo de dentro para fora da peça de madeira com alta preservação estrutural
Rendimento Gravimétrico Líquido
Sem queima de madeira independente da umidade devido à utilização de energia externa
sem queima de carvão devido à elevada estanqueidade do processo podendo chegar a rendimentos gravimétricos de laboratório
energia externa de alta estabilidade e controle
fases distintas de secagem, carbonização e resfriamento por forno
Resistência Mecânica (taxa de geração de finos)
Secagem com atmosfera composta de vapor e gas quente reduzindo-se fraturas das fibras da madeira
FORNOS TECNOLOGIA ONDATEC
Homogeneidade do Carvão Vegetal (carbono fixo de 75%
+ desvio padrão)
DESENVOLVIMENTO
Compe00vidade do Gusa a carvão vegetalAnálise qualita0va das três tecnologias estudadas
Ótimo3 Bom Regular Ruim2 1 0 Descrição 0 3 3 0 2 3 0 3 3 1 3 3 0 2 2 1 3 3 1 3 3 0 1 3 1 3 3 1 1 3 3 0 3 3 2 0 36 11 26 32 Pontuação Máxima 31% 72% 89% PONTUAÇÃO TOTAL Performance Relativa PONTUAÇÃO TOTAL Performance Relativa PONTUAÇÃO TOTAL Performance RelativaManutenção de baixo custo
Manutenção de nível alto comparado com fornos de alvenaria devido aos equipamentos dinâmicos (ventiladores) e sujeito à corrosão
Manutenção de baixo custo, com foco principal nos magnetrons com fácil reposição de peças
Sem dependência externa de energia Média dependência externa de energia Alta dependência de energia externa Produtividade dos fornos
(disponibilidade mecânica x produção)
Com queimador de gases apresenta forte dependência
de sincronismo Produção com forte dependência de sincronismo
Produção contínua totalmente independente de sincronismo
Carbonização lenta devido à geometria do forno e distribuição ineficiente dos gases
Carbonização rápida devido à boa distribuição dos gases, perfil de temperaturas estáveis e matéria prima totalmente seca
Carbonização rápida devido à boa distribuição energética fornecida pelas microondas Resfriamento lento devido à composição dos tijolos do
forno, podendo ser melhorada com implantação de trocadores de calor
Alta produtividade em relação ao fornos
convencionais, porém gargalo do processo DPC em relação ao sincronismo
Alta produtividade em relação ao fornos convencionais principalmente pelo efeito de carbonização de dentro para fora das peças de madeira
Secagem e Carbonização ocorrendo de dentro para fora da peça de madeira com alta preservação estrutural
Rendimento Gravimétrico Líquido
maior queima de madeira para secagem devido à umidade da madeira (>25% db)
sem queima de madeira independente da umidade devido à utilização de energia com queima dos gases
Sem queima de madeira independente da umidade devido à utilização de energia externa
queima do carvão devido à presença de vazamentos devido à trincas da alvenaria
sem queima de carvão devido à elevada estanqueidade do processo podendo chegar a rendimentos gravimétricos obtidos em laboratório
sem queima de carvão devido à elevada estanqueidade do processo podendo chegar a rendimentos gravimétricos de laboratório
energia externa de alta estabilidade e controle
geometria retangular com presença de zonas frias durante todo processo. Durante o resfriamento ainda existem zonas em carbonização
fases distintas de secagem, carbonização e resfriamento por forno
fases distintas de secagem, carbonização e resfriamento por forno
Resistência Mecânica (taxa de geração de finos)
secagem a altas temperaturas com rompimento das fibras da madeira
secagem com atmosfera composta de vapor e gas quente reduzindo-se fraturas das fibras da madeira
Secagem com atmosfera composta de vapor e gas quente reduzindo-se fraturas das fibras da madeira
combustão interna com altos gradientes de temperatura
combustão externa com carbonização ocorrendo sob temperatura controlada e madeira torreificada (umidade desprezível)
FORNOS RETANGULARES DE ALVENARIA FORNOS TECNOLOGIA DPC FORNOS TECNOLOGIA ONDATEC
Homogeneidade do Carvão Vegetal (carbono fixo de 75%
+ desvio padrão)
distribuição gasosa ineficiente distribuição gasosa eficiente distribuição energética eficiente
combustão interna com altos gradientes de temperatura
combustão externa com zonas de temperaturas estáveis e de fácil controle
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Síntese dos Resultados
Custos Finais do Carvão Unidade Retangular DPC ONDATEC
Custo do Carvão na UPC R$ /t cv 545 434 405 Custo do Carvão na USINA R$ /t cv 625 514 485
Receitas Adicionais Unidade Retangular DPC ONDATEC
Venda de Bio-‐óleo R$ milhões/ano 0 0,384 1,469
Crédito de Carbono R$ milhões/ano 0,223 0,340 0,340
Produção de Carvão t/ano 10500 12000 12000
Venda de Bio-‐óleo R$ /t cv 0 32 122
Crédito de Carbono R$ /t cv 21 28 28
Total R$ /t cv 21 60 151
566 495 556
4% 12% 27%
% das Receitas Adicionais sobre custo cheio
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Síntese dos Resultados
• O preço do carvão vegetal proveniente de florestas plantadas comercializado em diversas regiões do Brasil aKngiu um patamar de R$600,00/t colocado na Usina Siderúrgica. Isto significa dizer que a tecnologia de forno Retangular dotada de queimador e secador para produção de 10500 t/ano não se mostra economicamente viável pois o custo final já supera o preço de venda.
• A solução dos fornos Retangulares se mostrou inviável principalmente pela baixa escala
de produção u0lizada para atender no presente momento à solução de redução das
emissões do ponto de vista técnico-‐econômico-‐ambiental pelos pequenos produtores
de carvão vegetal. Esta solução poderá se tornar viável caso aplicada em fazendas com
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Síntese dos Resultados
• No presente estudo econômico, para a tecnologia DPC, tem-‐se um lucro antes dos impostos de R$86,00/t. Isto equivale a um ganho de R$ 1,02 milhões anuais para uma produção de carvão de 12.000 toneladas. Para a tecnologia ONDATEC, tem-‐se um lucro de R$ 115,00/t, o equivalente a R$ 1,38 milhões anuais.
• O conceito principal no presente estudo visou atender aos pequenos produtores de
madeira que juntos em uma cooperaKva florestal pudesse produzir o carvão de forma ambientalmente correta.
• No caso presente 1500 hectares são necessários. Pensando em 150 hectares a disponibilidade média de área para planKo, teríamos um grupo de 10 cooperados com lucros médios anuais de R$ 100.000 (DPC) a R$138.000 (ONDATEC) por parKcipante
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Síntese dos Resultados
• A melhor atraKvidade da tecnologia ONDATEC, tanto do ponto de vista qualitaKvo quanto do quanKtaKvo, implica também em um maior risco de aKngimento dos ganhos, uma vez que ela é mais dependente de receitas adicionais que deverão ser comercializadas no mercado como o bio-‐óleo (provenientes das fumaças condensáveis da pirólise) e os créditos de carbono, tendo um peso relaKvo de 27% contra 12% da tecnologia DPC.
• Tanto a DPC quanto a ONDATEC precisam ser implantadas o quanto antes, uKlizando-‐ se dos programas de incenKvo disponíveis hoje no mercado como o Fundo Clima e o
GEF (Fundo Global para o Meio Ambiente), para que as dúvidas tecnológicas de performance industrial e das análises econômicas apresentadas no presente estudo
sejam consolidadas.
• Entende-‐se que este caminho será o mais promissor na busca da melhor
compe0vidade da produção do ferro gusa a carvão vegetal no Brasil. Podendo
atender não somente as grandes empresas, mas também a enorme cadeia de pequenos produtores espalhados pelo país.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Síntese dos Resultados
• Com o ganho de qualidade do carvão vegetal, conforme demonstrado pela análise
qualita0va das tecnologias estudadas, esKma-‐se uma redução de no mínimo 10% no
consumo específico dos altos fornos. Como o carvão responde por 40% do custo do
ferro gusa, este é também um fator determinante para a melhoria da compe00vidade.
• As inovações estão amadurecidas em sua fase de desenvolvimento e precisam avançar para a fase de maturação em escala mínima industrial, condição indispensável para se colocar em um médio prazo (>5anos) como alterna0va viável para o setor siderúrgico a
carvão vegetal.
• O sucesso destes avanço depende hoje do esforço conjunto entre governo, empresas âncora produtoras de carvão vegetal e da mobilização para a formação das coopera0vas
de fazendeiros florestais que poderão ser fortalecidas pela iniciaKva de diversas