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Comunicação dos atos processuais

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Comunicação dos atos processuais

► Citação → ato processual por meio do qual o acusado é informado que contra ele foi recebida a peça acusatória. De acordo com o art. 396 do CPP, ele tem dez dias para apresentar sua resposta. O recebimento da inicial acusatória é que interrompe o prazo prescricional (art. 117, I, do CP) e não a citação. Se o réu for pessoalmente citado e não atender ao comando judicial, será decretada sua revelia, nos termos do art. 367 do CPP → somente seu advogado será intimado dos demais atos processuais, com exceção da sentença condenatória (art. 392 do CPP).

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Comunicação dos atos processuais

► Citação → pode ser real (na pessoa do réu) ou ficta, também conhecida como presumida: por edital ou por hora certa.

● A citação real pode se dar por mandado, cumprido por oficial de Justiça; por carta precatória (juízo deprecante e juízo deprecado), de ordem ou rogatória; por ofício requisitório (nas hipóteses dos arts. 358, 359 e 360 do CPP). Os requisitos do mandado de citação estão nos arts. 352 e 357 do CPP.

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Comunicação dos atos processuais

► A carta precatória pode ser itinerante (art. 355, § 1º, do CPP). As hipóteses de citação por carta rogatória estão nos arts. 368 e 369 do CPP: réu no exterior ou em legação estrangeira aqui no Brasil.

● Sobre a citação de réu que se encontra preso, é preciso ter em mente a Súmula 351 do STF, assim redigida: “É nula a

citação por edital de réu preso na mesma unidade da Federação em que o juiz exerce a sua jurisdição”.

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Comunicação dos atos processuais

► A citação por edital, por sua vez, ocorre nas hipóteses em que o réu não é

encontrado (esgotadas as diligências possíveis para a sua localização) e se ele estiver no exterior em local não sabido (arts. 361 e 368).

→ Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312. Indaga-se: o prazo de suspensão da prescrição, nesse caso, é indefinido?

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Comunicação dos atos processuais

O STJ diz que não por meio de sua Súmula 415: O período

de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximo da pena cominada. O STF, contudo, já entendeu, por sua 1ª

Turma, que ele não precisa ter fim, conforme julgado relativo ao RE 460971/RS, rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ 30.3.2007. Essa matéria teve sua repercussão geral reconhecida, porém ainda não houve julgamento nos autos do RE 600851/DF, rel. min. Ricardo Lewandowski.

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Comunicação dos atos processuais

Lembre-se do art. 2º, § 2º, da Lei 9.613/1998: No processo

por crime previsto nesta Lei, não se aplica o disposto no art. 366 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), devendo o acusado que não comparecer nem constituir advogado ser citado por edital, prosseguindo o feito até o julgamento, com a nomeação de defensor dativo. (Redação

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Comunicação dos atos processuais

Citação por hora certa: Art. 362. Verificando que o réu se

oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil. [arts. 252 a 254 do

CPC/2015]

Parágrafo único. Completada a citação com hora certa, se o acusado não comparecer, ser-lhe-á nomeado defensor dativo.

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Comunicação dos atos processuais

A citação por hora certa, no processo penal, é

constitucional? Sim. Tese firmada em repercussão geral no

RE 635145/RS, Plenário, redator para acórdão min. Luiz

Fux, 1º.8.2016, noticiado no Informativo STF 833.

Falou-se aqui da ampla defesa, a qual abrange a defesa técnica e

a autodefesa.

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Procedimentos comum e especial

Art. 394. O procedimento será comum ou especial.

§ 1º O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo:

I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade;

II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade;

III - sumaríssimo, para as infrações penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei.

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Procedimentos comum e especial

§ 2º Aplica-se a todos os processos o procedimento comum, salvo

disposições em contrário deste Código ou de lei especial.

§ 3º Nos processos de competência do Tribunal do Júri, o procedimento observará as disposições estabelecidas nos arts. 406 a 497 deste Código.

§ 4º As disposições dos arts. 395 a 398 deste Código aplicam-se a

todos os procedimentos penais de primeiro grau, ainda que não regulados neste Código.

§ 5º Aplicam-se subsidiariamente aos procedimentos especial,

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Procedimentos comum e especial

● O procedimento sumaríssimo será adotado na apuração das infrações penais de menor potencial ofensivo, nos termos da Lei 9.099/1995: Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. (Redação dada pela Lei nº 11.313, de 2006)

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Procedimentos comum e especial

Atenção: 01. Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003): Art. 94. Aos crimes previstos nesta Lei, cuja pena máxima privativa de liberdade não ultrapasse 4 (quatro) anos, aplica-se o procedimento previsto na Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, e, subsidiariamente, no que couber, as disposições do Código Penal e do Código de Processo Penal.

Sobre a interpretação desse dispositivo checar trecho da ADI 3096, Plenário, rel. min. Cármen Lúcia, julgada em 16.6.2010.

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Procedimentos comum e especial

02. Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006): Art. 41. Aos crimes

praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995. → foi declarado

constitucional pelo STF na ADC 19/DF, rel. Min. Marco Aurélio, 9.2.2012, noticiado no Informativo STF 654. Para críticas a esse julgamento: BELO, Eliseu Antônio da Silva. O

artigo 41 da Lei Maria da Penha frente ao princípio da proporcionalidade, 2014.

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Procedimentos comum e especial

03. Crimes falimentares (Lei 11.101/2005): Art. 185.

Recebida a denúncia ou a queixa, observar-se-á o rito

previsto nos arts. 531 a 540 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3

de outubro de 1941 - Código de Processo Penal. Com a

reforma de 2008 (Lei 11.719), os artigos em questão são

os relativos ao procedimento sumário: 531 a 536 do CPP.

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Procedimentos comum e especial

Rejeição da denúncia e da queixa-crime → Art. 395. A

denúncia ou queixa será rejeitada quando:

I - for manifestamente inepta;

II - faltar pressuposto processual ou condição para o

exercício da ação penal; ou

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Procedimentos comum e especial

A inépcia está ligada ao art. 41: A denúncia ou queixa conterá

a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.

• São exemplos de pressupostos processuais: a competência do juízo e a originalidade da demanda (ausência de litispendência ou de coisa julgada). Quanto às condições para o exercício da ação penal, temos as condições de procedibilidade, a legitimidade ativa e passiva, a possibilidade jurídica do pedido de condenação e o interesse de agir.

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Procedimentos comum e especial

Justa causa, de acordo com o STF: “a justa causa para a

ação penal consistiria na exigência de suporte probatório

mínimo a indicar a legitimidade da imputação e se

traduziria na existência, no inquérito policial ou nas peças

de informação a instruir a denúncia, de elementos sérios e

idôneos que demonstrassem a materialidade do crime e a

existência de indícios razoáveis de autoria”. 2ª Turma, AP

913 QO/AL, rel. Min. Dias Toffoli, 17.11.2015, noticiado

no Informativo STF 808.

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Procedimentos comum e especial

Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida

a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar

liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado

para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10

(dez) dias.

Parágrafo único. No caso de citação por edital, o prazo

para a defesa começará a fluir a partir do comparecimento

pessoal do acusado ou do defensor constituído.

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Procedimentos comum e especial

Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A[que cuida da amplitude da resposta do acusado], e parágrafos,

deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar:

I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato;

II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;

III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou

IV - extinta a punibilidade do agente.

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Procedimentos comum e especial

• A ressalva quanto à inimputabilidade (absolvição imprópria), no inciso II do art. 397, decorre da necessidade de o processo penal prosseguir, nesse caso, até que sobrevenha a sentença penal, uma vez que o réu, mesmo inimputável nos termos do art. 26 do Código Penal, poderá ser absolvido por outro motivo, como, por exemplo, ter agido em legítima defesa própria, situação que lhe será mais benéfica, já que não haverá aí a imposição de medida de segurança.

• Excludentes de culpabilidade que podem ser constatadas: erro de proibição inevitável (art. 21 do CP); coação moral irresistível e a obediência hierárquica à ordem não manifestamente ilegal (art. 22 do CP) e a embriaguez fortuita completa (art. 28, § 1º, do CP).

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Procedimentos comum e especial

• Quando o fato, de forma evidente, não constituir crime é expressão relativa à ausência de tipicidade da conduta imputada ao acusado.

• Quanto estiver extinta a punibilidade do agente: sofre críticas doutrinárias no sentido de não se tratar de hipótese técnica de absolvição, mas de mero reconhecimento da extinção da punibilidade. Ex.: morte do agente – art. 107, I, do CP.

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Procedimentos comum e especial

• Da decisão que absolve sumariamente o réu cabe o recurso de apelação, com base no art. 593, II, do CPP, uma vez que se cuida de decisão interlocutória mista terminativa. E se o juiz não absolver sumariamente, qual o recurso cabível? Duas posições disputam a resposta: a) seria possível a interposição de recurso em sentido estrito, à semelhança do que se dá com relação à decisão de pronúncia – posição minoritária; b) é irrecorrível – posição majoritária.

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Procedimentos comum e especial

• Etapas do procedimento comum ordinário: 1) oferecimento da denúncia ou queixa-crime – oito testemunhas no máximo. Nesse limite não estão incluídas as que não prestam compromisso, as referidas, o ofendido e os peritos (art. 401). Se o indiciado estiver preso, prazo de cinco dias para oferecer a peça acusatória, e de quinze dias, se estiver solto. 2) rejeição liminar ou recebimento: arts. 395 e 396; 3) recebimento pelo juiz – art. 396 X art. 399; 4) se recebida a peça acusatória, determina-se a citação pessoal do acusado para responder, por escrito, no prazo de dez dias...

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Procedimentos comum e especial

• Não sendo possível a citação pessoal, pode-se fazer a citação por edital ou a citação por hora certa, a depender do caso, as quais já vimos. A citação imprópria é a realizada na pessoa do curador nomeado em favor do acusado incapaz, tanto na época da infração penal (art. 26 do CP), como no momento da citação, no qual se nota que ele não tem condições de compreender os seus termos.

• 5) resposta do acusado (art. 396-A): é peça obrigatória (§ 2º) e é o momento adequado para se arrolar testemunhas, também no máximo de oito, sob pena de preclusão, por cada fato e por cada réu.

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Procedimentos comum e especial

• Quanto ao item 5 acima o STJ já assentou o seguinte: “...

diante da impossibilidade do contato do defensor público com o acusado e da busca da verdade real, o deferimento do pedido

[de arrolar as testemunhas de defesa em momento posterior à resposta] não viola os princípios da paridade de armas e do

contraditório”. REsp 1.443.533-RS, Rel. Min. Maria Thereza

de Assis Moura, 6ª Turma, julgado em 23/6/2015, DJe 3/8/2015, Informativo 565.

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Procedimentos comum e especial

• 6) julgamento antecipado do processo, com a absolvição sumária do réu: art. 397;

• 7) audiência de instrução, interrogatório e julgamento: arts. 399 e 400: o ofendido deve ser notificado para comparecer a essa audiência, ainda que nenhuma parte tenha requerido a colheita de seu depoimento (art. 201); a ordem de tomada dos depoimentos é a seguinte: a) ofendido; b) testemunhas de acusação; c) testemunhas de defesa → lembre-se que a expedição de precatória não suspende a instrução criminal (art. 222, § 1º)...

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Procedimentos comum e especial

• → a parte que arrolou certa testemunha pode dela desistir sem que haja necessidade de concordância da parte contrária, a não ser que essa testemunha seja comum → as perguntas são feitas diretamente pelas partes, sem a intermediação do juiz, com exceção do interrogatório do réu e das perguntas feitas ao réu e às testemunhas pelos jurados em plenário de julgamento pelo júri → as perguntas do juiz servem para complementar a inquirição das testemunhas (art. 212, parágrafo único: Sobre os pontos não esclarecidos, o juiz poderá complementar a inquirição.)

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Procedimentos comum e especial

... d) esclarecimentos dos peritos; e) acareações; f)

reconhecimento de pessoas e coisas; g) interrogatório do

acusado; h) diligências (art. 402) e alegações finais orais –

esta última peça deve ser apresentada pelo acusado

(ampla defesa) e pelo querelante, nas ações penais de

iniciativa privada exclusiva, sob pena de perempção (art.

60, III).

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Procedimentos comum e especial

• Quanto ao interrogatório do acusado, é preciso consignar o seguinte: O Plenário do STF, no HC 127900/AM, rel. min. Dias Toffoli, 3.3.2016, noticiado no Informativo 816, fixou a seguinte orientação, em controle difuso de constitucionalidade, contida no item 7 de sua ementa, assim redigido: 7. Ordem denegada, com a fixação da seguinte orientação: a norma inscrita no art. 400 do Código de Processo Penal comum aplica-se, a partir da publicação da ata do presente julgamento, aos processos penais militares, aos processos penais eleitorais e a todos os procedimentos penais regidos por legislação especial incidindo somente naquelas ações penais cuja instrução não se tenha encerrado.

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Procedimentos comum e especial

● A ata desse julgamento foi publicada em 3.8.2016. Desde então, em conformidade com a referida orientação, o interrogatório do acusado será sempre, em qualquer tipo de ação penal, o último ato da instrução criminal, ainda que tenha lei especial prevendo de forma diversa!

► Procedimento comum sumário (arts. 531 a 538) → principais diferenças: a) máximo de cinco testemunhas que podem ser arroladas;...

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Procedimentos comum e especial

► b) não há previsão legal de pedido de diligências complementares ao final da instrução; c) também não há previsão legal de substituição dos debates orais por memoriais escritos.

● Procedimento sumaríssimo: definido nos arts. 77 a 81 da Lei 9.099/1995. Institutos despenalizadores nela previstos: a) composição cível dos danos sofridos pelo ofendido (art. 74); b) transação penal (art. 76); c) suspensão condicional do processo (art. 89).

● Que rito deve ser adotado quando na ação penal há crimes conexos diversos, sendo que para cada um deles há um rito próprio previsto em lei?

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Procedimentos comum e especial

► O STF entende que deverá ser adotado o rito ordinário. Veja-se: 3. A doutrina dominante sustenta que, nestes casos, deve ser

utilizado o procedimento mais amplo, que não é, necessariamente, o mais longo, mas sim o que oferece às partes maiores oportunidades para o exercício de suas faculdades processuais e do direito de defesa (Nesse sentido: Grinover, Ada Pellegrini e outros. Juizados Especiais Criminais: comentários à Lei 9.099, de 26.09.1995. 5ª ed. rev. atual. e ampl. - São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2005, pág. 176).

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Procedimentos comum e especial

► 4. É cediço que “tratando-se de apuração de crime conexo ao

de tráfico de entorpecentes, não há nulidade na adoção do rito ordinário, que se mostra mais consentâneo ao exercício da ampla defesa” (RHC n. 105.243/RS, 2ª Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 30.9.10). [...]. 7. Ordem indeferida. (HC

96675, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 21/06/2011, DJe-151 DIVULG 05-08-2011 PUBLIC 08-08-2011 EMENT VOL-02561-01 PP-00073.

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Procedimentos comum e especial

► 2. Paciente que responde pela prática de crimes para os quais

estão previstos ritos processuais diferentes. Possibilidade de adoção do procedimento ordinário, previsto no Código de Processo Penal, por ser o mais abrangente e capaz de assegurar, em sua totalidade, o direito ao contraditório e à ampla defesa.

RHC 101889, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, julgado em 11/05/2010, DJe-096 DIVULG 20-05-2011 PUBLIC 23-05-2011 EMENT VOL-02527-01 PP-00102.

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Procedimentos comum e especial

► 2. Não há que se falar em nulidade automática do feito que, cumulando o julgamento de crimes conexos, adota o rito ordinário ao invés do especial, assegurando ampliado direito ao contraditório e à ampla defesa. HC 104336, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. EDSON FACHIN, Primeira Turma, julgado em 02/08/2016, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-220 DIVULG 14-10-2016 PUBLIC 17-10-2016.

→ No mesmo sentido: STJ, HC 170.379/PR, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 13/12/2011, DJe 01/02/2012.

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Procedimentos comum e especial

→ No mesmo sentido: 2. Na linha da jurisprudência iterativa

desta Corte Superior, não há falar em nulidade pela adoção do rito ordinário quando, além de delitos tipificados na Lei n. 11.343/06, apuram-se crimes diversos, como, na espécie, o de porte ilegal de arma de fogo. Isso porque o procedimento ordinário, de maior amplitude, permite o pleno exercício do direito de defesa. Precedentes. HC 366.962/PA, Rel. Ministro

JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 22/11/2016, DJe 28/11/2016.

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Procedimentos comum e especial

→ No mesmo sentido: 2. "Segundo precedentes do Supremo Tribunal Federal e desta Corte, não há nulidade na adoção do rito ordinário em ação penal que apura crimes que possuem ritos diversos, pois se trata de procedimento mais amplo no qual, em tese, estaria assegurado com maior amplitude o exercício do contraditório e da ampla defesa" (RHC 29.062/RJ, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 01/10/2015, DJe 26/10/2015). HC 313.716/SP, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, Dje 02/02/2016.

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Procedimentos comum e especial

► Lembre-se do que dispõe a Lei 9.099/1995: Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência. (Redação dada pela Lei nº 11.313, de 2006) Parágrafo único. Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri, decorrentes da aplicação das regras de conexão e continência, observar-se-ão os institutos da transação penal e da composição dos danos civis. (Incluído pela Lei nº 11.313, de 2006)

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