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TUMOR VENÉREO TRANSMISSÍVEL (TVT): relato de um caso clínico

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ANIMAIS

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS

FRANCISCO CARLOS AMARO PADILHA

TUMOR VENÉREO TRANSMISSÍVEL (TVT):

relato de um caso clínico

PORTO ALEGRE-RS

2012

(2)

FRANCISCO CARLOS AMARO PADILHA

TUMOR VENÉREO TRANSMISSÍVEL (TVT):

relato de um caso clínico

Monografia apresentada à Universidade Federal

Rural do Semi-Árido - UFERSA, Departamento de

Ciências Animais para obtenção do título de

especialista em Clínica Médica de Pequenos

Animais.

Orientadora: M.Sc. Camila Corrêa Jacques.

PORTO ALEGRE-RS

2012

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2

Ficha catalográfica preparada pelo setor de classificação e catalogação da Biblioteca “Orlando Teixeira” da UFERSA

Bibliotecária: Keina Cristina Santos Sousa e Silva CRB15 120

P123t Padilha, Francisco Carlos Amaro.

Tumor Venéreo Transmissível (TVT): relato de um caso clínico. / Francisco Carlos Amaro Padilha. -- Mossoró, 2012.

28f.: il.

Monografia (Especialização Clínica Médica e Cirurgica de Pequenos Animais) – Universidade Federal Rural do Semi-Árido.

Orientadora: Profª. M.Sc. Camila Corrêa Jacques.

1.Cães. 2.Tumor Venéreo Transmissível(TVT). 3.Canil Municipal de São Leopoldo. 4.Caso clínico. I.Título.

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FRANCISCO CARLOS AMARO PADILHA

TUMOR VENÉREO TRANSMISSÍVEL (TVT):

relato de um caso clínico

Monografia apresentada à Universidade Federal Rural

do Semi-Árido - UFERSA, Departamento de Ciências

Animais para obtenção do título de especialista em

Clínica Médica de Pequenos Animais.

Orientadora: M.Sc. Camila Corrêa Jacques.

APROVADA EM: .../.../...

BANCA EXAMINADORA:

... M.Sc. Camila Corrêa Jacques

Orientadora

... Profª. M.Sc. Valéria Natascha Teixeira

PUC-PR

... Prof. D.Sc. Genilson Fernandes de Queiroz

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AGRADECIMENTOS

Ao Canil Municipal de São Leopoldo, em especial aos colegas veterinários, estagiários e funcionários, pela convivência, amizade e respeito;

À professora orientadora Camila Corrêa Jacques pelo apoio e dedicação na execução desse trabalho;

À minha família e à Fabiana Hennies Brigidipelo carinho e amor durante a jornada;

Aos professores e alunos do curso de pós-graduação, pelos novos conhecimentos e amizades.

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RESUMO

O tumor venéreo transmissível canino (TVT) é uma neoplasia com transmissão venérea ou por lambedura, sendo o acasalamento a forma de disseminação da doença mais frequente em cães. Ocorre a maior prevalência naqueles que vivem em áreas de grandes populações de animais. A genitália do macho e da fêmea são atingidas, não obstante pode se manifestar de forma extra-genital pelo fato de cheirar ou lamber. Ocasionalmente ocorre metástase para linfonodos inguinais e órgãos abdominais. A lesão tumoral pode ser hemorrágica ou no formato de couve-flor, com tratamento quimioterápico com vincristina. Este trabalho apresentou um caso clínico típico referente a uma cadela moradora das ruas de São Leopoldo, município da grande Porto Alegre (RS), retirada para tratamento no Canil Municipal da cidade referida. A partir do diagnóstico do TVT, seguiu-se o protocolo padrão de atendimento. Após seis semanas de tratamento quimioterápico e cirurgia de castração, a cadela apresentou regressão da patologia, apresentando-se como um caso típico para estudo e pesquisa.

Palavras-chave: Tumor venéreo transmissível (TVT). Canil Municipal de São Leopoldo.

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6

ABSTRACT

The canine transmissible venereal tumor (TVT) is a neoplasm with venereal transmission or transmitted by dog's licking. The mating is the most common way for the disease to spread in dogs. It occurs at higher prevalence in those living in large areas of animal's populations. Although both male and female genitalia are affected, the disease can be manifested extra-genitally due to the act of sniffing or licking. Occasionally it has metastasized to inguinal lymph nodes and abdominal organs. The tumor may be hemorrhagic or in the shape of a cauliflower, in which the treatment is chemotherapy with vincristine. This paper presented a typical clinical case of a female dog living in the streets of São Leopoldo city, Porto Alegre County (RS). The dog was taken for treatment at the city's Canil Municipal of São Leopoldo. The diagnosis of TVT was followed by the standard protocol of care. After six weeks of chemotherapy and surgical castration, the disease showed regression thus it became a typical case for study and research.

Keywords: Transmissible venereal tumor (TVT). São Leopoldo’s Municipal Kennel. Clinical

case.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Fachada do Canil Municipal de São Leopoldo-RS e veículo utilizado para o transporte de animais...p. 19

Figura 2 – Entrada do Canil Municipal de São Leopoldo-RS com quadro informativo sobre a posse responsável e horários de funcionamento...p. 20

Figura 3 – Lesão neoplásica em formato de couve-flor na genitália da fêmea diagnosticada com TVT...p. 21

Figura 4 – Fêmea com colar elizabetano durante tratamento do TVT...p. 22

Figura 5 – Genitália da fêmea após o tratamento quimioterápico do TVT com vincristina...p. 23

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LISTA DE SIGLAS

CAAF - Citologia aspirativa com agulha fina; OSH - Ovário-salpingo-histerectomia;

TVT - Tumor venéreo transmissível.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO... 9

2 REVISÃO DA LITERATURA... 11

2.1 BREVE HISTÓRICO ... 11

2.2 TUMOR DAS CÉLULAS REDONDAS... 11

2.2.1 Epidemiologia... 12 2.2.2 Transmissão... 13 2.2.3 Diagnóstico... 13 2.2.3.1 Diagnóstico diferencial... 14 2.2.4 Tratamento... 15 2.2.5 Prognóstico... 16 2.2.6 Prevenção... 17 3 METODOLOGIA... 18 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO... 19 4.1 DESCRIÇÃO DO LOCAL... 19

4.2 DESCRIÇÃO DO CASO CLÍNICO... 20

5 CONCLUSÃO... 24

REFERÊNCIAS... 25

(11)

1 INTRODUÇÃO

O tumor venéreo transmissível (TVT) é uma doença que acomete cães em idade reprodutiva, podendo ocorrer tanto em machos, como em fêmeas. Normalmente, pela população em geral, os TVTs são mais visíveis em fêmeas, visto o aumento da região vaginal e o sangramento persistente. São estes os casos que chegam ao Canil Municipal de São Leopoldo, pois são visíveis à população que demanda por este órgão público.

Este tipo de tumor ocorre mais em animais que vivem em situação de rua, que não possuem nenhuma forma de controle reprodutivo, permitindo os acasalamentos indiscriminados e a propagação da doença. Os cães em situação de rua são um dos alvos do Canil Municipal de São Leopoldo, que entre suas atividades tem o trabalho de controle de zoonoses, o controle reprodutivo, a educação para a posse responsável e para os cuidados com os animais.

Apesar do TVT não ser uma zoonose, pode evoluir e apresentar contaminações secundárias, debilitando o animal e o fragilizando para a aquisição de doenças que podem significar alerta para a saúde pública. O controle populacional dos cães de rua, através de castrações e da posse responsável se torna fundamental para diminuir a concentração de animais na rua, o que pode evitar vários problemas como o TVT.

O tumor vénereo transmissível é uma neoplasia, que também é denominada de tumor de Sticker, de granuloma venéreo e de sarcoma venéreo infeccioso (SANTOS; SHIMIZU, 2003). De acordo com Babo; Bernardo (1999, p. 76), o tumor venéreo transmissível "[...] é uma neoplasia benigna de células redondas que afeta cães adultos, principalmente na mucosa genital externa." A implantação de células tumorais durante o coito, brigas ou o contato com animais portadores são as formas de transmissão (FLORENTINO et al., 2007).

O diagnóstico clínico do TVT é obtido através de uma anamnese e de resultados do exame clínico (FREITAS, 2009). A lesão neoplásica pode ser visualizada como massas solitárias ou como lesões múltiplas, com formato de couve-flor, ou com formas pendulares, nodulares, papilares ou multilobulares (GREATTI et al., 2004). O tratamento clínico para o tumor pode ser realizado através da doxorrubicina, da vincristina, da associação de vincristina com ivermectina, da radioterapia e da cirurgia, entretanto o protocolo quimioterápico com sulfato de vincristina é o mais utilizado.

Este trabalho tem o objetivo de apresentar informações sobre o tumor venéreo transmissível através da revisão de literatura e de um caso clínico que se avaliou com um caso

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típico para registro. Propõe-se a demonstrar como tal patologia se visibiliza em um órgão de saúde pública e tece considerações sobre a compreensão desta patologia no contexto de assistência do Canil Municipal de São Leopoldo.

A estrutura do trabalho inclui uma revisão teórica e o relato de um caso, descrevendo a sua evolução no tratamento quimioterápico e posterior cirurgia de castração.

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2 REVISÃO DA LITERATURA

A revisão de literatura referente ao tumor venéreo transmissível, apresentada neste trabalho, visa descrever um breve histórico dessa neoplasia a partir de estudos sobre o tema. Além disso, informa a predileção dessa enfermidade por animais errantes e a forma de transmissão mais frequente. Menciona a característica morfológica das células dessa doença, os principais métodos de diagnóstico e os procedimentos de tratamento mais utilizados. Também discute prognóstico, diagnóstico diferencial e prevenção.

2.1 BREVE HISTÓRICO

As primeiras teorias sobre o tumor venéreo transmissível surgiram em 1820, e apontam que esta enfermidade teve origem a partir dos lobos ou dos cães de raças asiáticas por volta de 200 a 2500 a.C. (SANTOS et al., 2011). Essa afecção tumoral foi mencionada pela primeira vez por Hüzzard. No entanto, só foi descrita em 1828 por Delabere-Blaine. Vários autores se dedicaram ao estudo dessa patologia. Por exemplo, Sticker, em 1904, foi quem descreveu de maneira minuciosa a doença, caracterizando-a como um linfossarcoma, o que explica sua denominação como linfossarcoma de Sticker (SOUSA et al., 2000).

Também em 1928, Vatel menciona o TVT no livro Les Eléments de Pathologie

Vétérinarie, como um tumor localizado na genitália externa de cães (FREITAS, 2009). Em

1876, Novinsky, através de experimentos de incisão e de sutura das células do tumor venéreo transmissível, comprova o caráter transmissível dessa doença (SCARPELLI, 2008).

2.2 TUMOR DAS CÉLULAS REDONDAS

A literatura classifica o tumor venéreo transmissível como uma neoplasia de células redondas "[...] com muitas figuras mitóticas." (HEDLUND, 2005, p. 670). Esse tumor é de origem mesenquimatosa e a transmissão mais comum é a venérea. De acordo com Nelson;

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Couto (2001, p. 727) "Ocorre nas superfícies mucosas da genitália externa de cães de ambos os sexos, mas pode ser transplantado para outros locais por lambedura ou contato direto."

O TVT possui características celulares parecidas aos demais tumores. No microscópio se visualiza fileiras de células similares a macrófagos, com formato alternando do redondo ao poliédrico (SOUSA et al., 2000). O tumor venéreo transmissível tem como sinônimos sarcoma venéreo transmissível ou tumor de Sticker (FLORENTINO et al., 2007).

2.2.1 Epidemiologia

O TVT é uma doença endêmica que acomete cães de vários países do mundo, como Europa, Ásia, África, Austrália e América (SANTOS; SHIMIZU, 2003). Apesar de haver uma disseminação mundial da enfermidade, ela é mais visualizada nos países de clima temperado e em áreas com grandes populações de cães errantes e mal nutridos como nos assegura Florentino et al. (2007) com base em outros autores.

Nos países do Mediterrâneo , visto a maior concentração de cães errantes (CATONE et al., 2003), a neoplasia é mais frequente. No Brasil, o TVT tem uma incidência bastante elevada, todavia existem poucos trabalhos com dados estatísticos da sua frequência (FLORENTINO et al., 2007).

O maior problema está entre os cães classificados em semi-domiciliares e comunitários, visto que não há muito controle sobre a reprodução deles, concordando com as afirmações de McLoughlin (2008), que demonstra haver uma predisposição maior da doença nos cães que normalmente habitam as áreas urbanas populosas. Segundo a Organização Mundial da Saúde, os cães são classificados em (JACQUES, 2002):

a) cães domiciliares: dependem de seu proprietário para obter abrigo, alimentação, vacinas, higiene e lazer, saindo às ruas sempre com coleira e guia, acompanhado por pessoa com força suficiente para conduzí-los;

b) semi-domiciliares: dependem do proprietário para alimentação e abrigo, mas não apresentam restrições quanto à sua movimentação. Em geral, não estão registrados e suas vacinas dependem de campanhas desenvolvidas por órgãos públicos;

c) comunitários ou errantes: são os animais "adotados" pela comunidade, embora ninguém por eles se responsabilize. Recebem restos de comida, abrigam-se em quaisquer lugares e não recebem vacinação e cuidados;

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d) selvagens: independentes de qualquer controle, vivem isolados de grupos humanos e obtém seu alimento através da caça.

Os cães semi-domiciliares e os errantes são os que apresentam os maiores problemas à saúde humana, por manterem ciclos de zoonoses e como transmissores de doenças e agravos. No caso do TVT, o homem não sofre riscos, pois essa neoplasia não é uma zoonose (JACQUES, 2002).

2.2.2 Transmissão

A transmissão da doença ocorre com facilidade pela cópula ou por lambedura. Em cães machos, a neoplasia é evidenciada com frequência no pênis e, raramente, no prepúcio (CATONE et al., 2003).

A genitália externa de ambos os sexos são as mais acometidas, devido à natureza única de transplante por contato sexual. Não é comum o tumor ser transmitido para as cavidades nasal ou oral, para a pele e para o reto pelo ato de cheirar ou lamber. É ainda mais raro ocorrer metástases e serem localizados em outras áreas, incluindo os lábios, mucosa oral e peritônio, ou em órgãos como as amígdalas, olhos, fígado, baço, rim, pulmão e musculatura (PARK et al., 2006).

O potencial metastático das células neoplásicas do TVT e a invasibilidade do tumor estão relacionados com o estado nutricional e orgânico, a idade e o perfil sanitário do animal (SANTOS; SHIMIZU, 2003), o que corrobora para casos clínicos mais característicos em animais errantes.

2.2.3 Diagnóstico

Segundo Nelson; Couto (2001), analisar o aspecto físico e a localização são maneiras eficientes de diagnosticar o TVT. A lesão tumoral tem um aspecto carnudo e hiperêmico. Em um primeiro momento, surgem como áreas elevadas. Adquirem um aspecto de couve-flor, podendo atingir mais de cinco centímetros de diâmetro, sendo friáveis e sangrando com

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facilidade. Nos machos, os TVT's são, na maioria das vezes, visualizados na glande do pênis, não obstante podem ser encontrados em qualquer região da mucosa peniana ou prepucial.

O contato sexual ou lambedura são os meios de disseminação do TVT, que é contagioso. O tumor é friável e parecido com verrugas (HEDLUND, 2005). Os caninos machos e fêmeas mais jovens sexualmente ativos, que normalmente habitam as áreas urbanas populosas, possuem uma predileção a ter TVT. As lesões podem se manifestar de diversas formas: solitárias ou múltiplas, friáveis, hemorrágicas ou semelhante à couve-flor (MCLOUGHLIN, 2008).

Em casos de comprometimento nasal podem ocorrer epistaxe, descarga nasal serosa, espirro e respiração com a boca aberta, sendo observado também um aumento de volume da massa neoplásica na região onde se localiza. Nessas situações existem relatos de disseminação até região do palato (LEME, 2011).

Enfermidades do sistema urinário podem ser diagnosticadas em cães com tumor venéreo transmissível, pela maior predisposição a ter doenças, em relação aos caninos sadios, pois o ambiente da lesão é propício ao aparecimento de bactérias, que irão invadir, colonizar e causar infecções secundárias (FREITAS, 2009).

De acordo com Gomes et al. (2008), o exame físico, os achados citológicos típicos de TVT e o exame histopatológico são fundamentais para determinar o diagnóstico dessa neoplasia.

Muitos trabalhos têm demonstrado a importância da citologia aspirativa com agulha fina (CAAF) no diagnóstico de neoplasias como confirmam Nelson; Couto (2001). Os autores explicam a importância desse exame complementar no diagnóstico, já que o aspecto citológico do tumor tem uma natureza característica, visto uma concentração homogênea de células grandes ovais com pequena relação entre núcleo e citoplasma.

2.2.3.1 Diagnóstico diferencial

O diagnóstico diferencial consiste na "[...] determinação de qual dentre várias doenças pode estar produzindo os sinais observados" (BLOOD; STUDDERT, 2002, p. 244). Assim, um mesmo sinal clínico pode representar doenças diferentes.

No caso do tumor venéreo transmissível, ele pode ser diferenciado de outras formas, como hiperplasia vaginal e neoplasias (carcinoma de células escamosas e linfoma cutâneo)

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(TILLEY; SMITH JR., 2003). Segundo Nelson; Couto (2001, p. 728) “O diagnóstico diferencial, principalmente em animais sem lesões genitais, é feito com mastocitoma, histiocitoma e linfoma. Lesões piogranulomatosas da genitália externa podem ter um aspecto macroscópico semelhante”.

As cadelas no estro apresentam secreção sanguinolenta, característica que pode ser confundida com os sinais clínicos do TVT, que pode apresentar lesões hemorrágicas. No entanto, o sangramento pára após passagem do estro, o que não ocorre no caso de um TVT (RIBEIRO; ZAPPA, 2008).

2.2.4 Tratamento

O tratamento para o tumor venéreo transmissível é recomendado, haja vista que a remissão espontânea não é confiável (TILLEY; SMITH JR., 2003).

Os agentes quimioterápicos, como a vincristina, são muito utilizados nos TVT's. Ela deve ser administrada uma vez por semana, tem custo satisfatório e é eficaz. O tratamento costuma ter duração total de quatro a seis semanas (NELSON; COUTO, 2001) e a dose quimioterápica intravenosa semanal deve ser de 0,5 mg/m² ou 0,025mg/Kg (HEDLUND, 2005).

Todavia, efeitos colaterais também podem ocorrer na administração da quimioterapia para tratamento do TVT, como, por exemplo, alopecia, atraso no crescimento dos pelos, úlcera cutânea, vômitos, diarréia, constipação, insuficiência renal, reações de hipersensibilidade, toxicidade cardíaca e neurotoxicidade (FLORENTINO et al., 2007). A utilização combinada de medicamentos quimioterápicos (vincristina, ciclofosfamida e metotrexato) pode ocorrer. A vincristina bloqueia a mitose e a metáfase no ciclo celular, causando transtornos neurológicos e motores, se administrada em excesso (RIBEIRO; ZAPPA, 2008).

Entretanto, os tratamentos com vincristina podem não evoluir para a cura, não ocorrendo a remissão do tumor. Nos casos de resistência à vincristina, pode-se utilizar a doxorrubicina com dose de 30 mg/m², com duas aplicações a cada vinte e um dias, sendo suficiente para obter uma remissão completa do tumor (SOUSA et al., 2000).

Alguns autores também utilizam o recurso de associação de drogas para obter melhores resultados, como por exemplo, a interação do protocolo quimioterápico de sulfato

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de vincristina com ivermectina, que apresenta resultados satisfatórios em relação à administração única de vincristina (LEME, 2011). Essa combinação, na opinião do autor, proporciona um tratamento mais econômico, com um número menor de doses e recuperação mais rápida.

A administração de mais de um medicamento concomitantemente torna-se necessária, podendo acarretar a modificação do efeito dos dois ou de somente um deles quando combinados. Essa interação entre drogas pode diminuir ou aumentar os seus efeitos (FLORIO; BERNARDI, 2002).

O efeito sinérgico da associação diminui a probabilidade de resistência do tumor à vincristina. A ivermectina é um inseticida e anti-helmíntico, mas também pose ser um potente inibidor da P-glicoproteína, ao mesmo tempo, inibindo a resistência a vários medicamentos (LEME, 2011).

Outra indicação para tratamento é a radioterapia, que pode ser administrada com eficiência contra tumores resistentes a quimioterapia e em locais metastáticos (HEDLUND, 2005). O tumor venéreo transmissível canino é um dos mais radiossensíveis de todos os tumores. Freitas (2009), com base em outros estudos, propõe a radioterapia para o tratamento de neoplasias muito extensas, com localização local ou regional. No entanto, os custos desse tratamento fazem com que ele não seja muito utilizado. E McLoughlin (2008) considera a quimioterapia como sendo o protocolo de escolha nos TVT múltiplos ou metastáticos.

Em alguns animais, a cirurgia é o tratamento mais indicado. Porém, não é indicada quando há dificuldade de uma eliminação completa em algumas localizações. No caso de tumores múltiplos ou metastáticos, há recomendação de quimioterapia (RIBEIRO; ZAPPA, 2008). A junção da cirurgia e do tratamento quimioterápico costuma ter bons resultados.

2.2.5 Prognóstico

O prognóstico em relação à neoplasia é bastante positivo, haja vista que geralmente não ocorrem metástases e o tratamento tem resultados satisfatórios. Não obstante, essa possibilidade de metástase pode acontecer, comprometendo os linfonodos inguinais e os órgãos abdominais.

O tratamento quimioterápico semanal com sulfato de vincristina tem prognóstico favorável em 90% dos casos, quando realizado corretamente (FLORENTINO et al., 2007). A

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quimioterapia e, principalmente, a radioterapia possuem excelente perspectiva de resposta ao tratamento, com um prognóstico bastante favorável (TILLEY; SMITH JR., 2003).

2.2.6 Prevenção

Autores que discorrem sobre as formas de prevenção do tumor venéreo transmissível propõem a castração e o exercício da posse responsável (FLORENTINO et al., 2007).

A cirurgia de retirada das gônadas de machos e de fêmeas (castração) é o procedimento padrão para impedir a reprodução de caninos não destinados ao cruzamento. Este método interrompe de maneira definitiva os ciclos estrais, os acasalamentos, a prenhez indesejada e o comportamento reprodutivo (VERSTEGEN, 2001). A cirurgia de castração ou ovário-sapingo-histerectomia (OSH) dos animais que habitam livremente as ruas é uma forma de prevenção dessa doença nos animais errantes, assim como impedir o contato com ou entre esses animais (TILLEY; SMITH JR., 2003).

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3 METODOLOGIA

O estudo de caso clínico é um dos métodos utilizados com frequência no ensino e na pesquisa em várias áreas do conhecimento, em especial, na área da saúde. Tem como pressuposto a aquisição de conhecimento sobre um determinado fenômeno a partir da descrição e análise de uma unidade: um determinado caso.

Autores como Galdeano; Rossi; Zago (2003) fazem distinção entre os chamados casos informais, de uso corrente na prática clínica, e o estudo de casos formais, de uso na pesquisa, com o objetivo de descrever, analisar e entender determinados fenômenos. Esses últimos têm o objetivo de coletar um ou vários casos a fim de organizar um relatório ordenado e crítico sobre determinada patologia.

No estudo em questão, embora tratar-se de um relatório de pesquisa, flexibilizou-se o estudo formal por se tratar de um caso clínico em atendimento no Canil Municipal de São Leopoldo. Pelas características e natureza do local fez-se necessário privilegiar o atendimento clínico para a devolução do cão recolhido ao seu local de origem. No entanto, procurou-se atender o roteiro instrucional para elaboração de um estudo de caso clínico (GALDEANO; ROSSI; ZAGO, 2003) que inclui a identificação do local e da unidade em estudo, resumo dos procedimentos e problemas identificados, fundamentação teórica, alternativas e ações implementadas e discussão.

Importante assinalar que se empregou o método a partir de uma abordagem qualitativa, sem manipulação e mensuração de variáveis. O objetivo foi o de adquirir e divulgar conhecimentos a partir da descrição e análise de um determinado caso sem buscar uma generalização estatística, mas analítica, em que os dados encontrados são confrontados com os dados relatados pela literatura (YIN, 2001).

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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 DESCRIÇÃO DO LOCAL

O Canil Municipal de São Leopoldo (Figura 1) tem uma grande importância social no âmbito da saúde pública. Entre as suas mais variadas atividades, destaca-se a conscientização dos proprietários de animais domésticos para a posse responsável, para a adoção, para o não abandono, para a castração de cães, para o controle de zoonoses e agravos.

O Canil se localiza numa área rural do município, próximo ao aterro sanitário, situado na Rua Estrada do Socorro, número 1440, Bairro Arroio da Manteiga. O terreno possui cerca de dois hectares, ramificado em diversas instalações, como por exemplo: pavilhões para alojamento dos animais, sede com escritórios dos veterinários, sala de cirurgia e acomodações pré e pós-cirúrgica. Atualmente trabalham no Canil quatro veterinários, duas estagiárias, sete funcionários da limpeza e um motorista de segunda à sexta-feira, das oito às dezessete horas (Figura 2).

Figura 1 – Fachada do Canil Municipal de São Leopoldo-RS e veículo utilizado para o transporte de animais. Fonte: Arquivo pessoal.

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Figura 2 – Entrada do Canil Municipal de São Leopoldo-RS com quadro informativo sobre a posse responsável e horários de funcionamento. Fonte: Arquivo pessoal.

Muitos animais que vivem nas ruas estão sujeitos a doenças, atropelamento, brigas e maus tratos. É constante a solicitação da população do município para o recolhimento de animais que estão enfermos, sem auxílio médico veterinário imediato. Uma das doenças encontradas nos cães errantes é o tumor venéreo transmissível, devido à grande concentração de cães sexualmente ativos.

O Canil tem um programa de castração para cães do município de São Leopoldo. Realiza castrações de animais pertencentes à população de baixa renda e de animais de rua, classificados como comunitários. Esse programa, juntamente com o projeto de Educação em Saúde, focado na posse responsável e no projeto de Registro de Animais, visa contribuir no controle populacional e no controle de doenças e agravos de cães da cidade.

Através de medidas de controle populacional de cães é possível reduzir as doenças transmissíveis entre os animais, como o TVT e as doenças transmissíveis entre homens e animais, que são as zoonoses, foco de trabalho de saúde pública do município.

4.2 DESCRIÇÃO DO CASO CLÍNICO

Foi solicitado ao Canil Municipal de São Leopoldo, o recolhimento de uma cadela de rua sem raça definida, com pelagem caramelo e aproximadamente dois anos, que estava com

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sangramento na genitália. Os moradores que fizeram a solicitação, identificaram um sangramento contínuo e um tumor na vulva do animal, gerando um protocolo para recolhimento e atendimento no Canil.

Na avaliação do sistema reprodutivo, observou-se um aumento acentuado de volume da vulva, com secreção sanguinolenta. Os achados clínicos encontrados no canino são semelhantes às características da lesão descritas por McLoughlin (2008) que podem ser friáveis, hemorrágicas ou com formato de couve-flor (Figura 3).

Foi coletada uma amostra do tumor e fixada em solução de formalina a 10% e enviada para realização de exame histopatológico, seguindo a orientações de Gomes et al. (2008) para a confirmação do diagnóstico. O resultado do exame histopatológico foi positivo, constatando-se tratar de tumor venéreo transmissível (ANEXO A).

O tamanho do TVT da cadela atingia seis centímetros de diâmetro e possuía um sangramento contínuo. De acordo com Nelson; Couto (2001) a lesão sangra com facilidade, podendo alcançar mais de cinco centímetros de diâmetro.

Com a confirmação do diagnóstico através do exame histopatológico, procedeu-se ao tratamento conforme recomendação da literatura. O procedimento de tratamento em relação ao TVT obedeceu as observações de Hedlund (2005), que menciona o protocolo quimioterápico com vincristina nos casos dessa neoplasia. Portanto, ocorreu a aplicação endovenosa de 0,3 ml de sulfato de vincristina, uma vez por semana, durante seis semanas.

Figura 3 – Lesão neoplásica em formato de couve-flor na genitália da fêmea diagnosticada com TVT. Fonte: Arquivo pessoal.

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Nas duas primeiras semanas de tratamento, a lesão neoplásica em formato de couve-flor da cadela (Figura 4) já apresentava-se sem hemorragia, ocorrendo uma leve diminuição do tamanho. Devido ao fato de o sangramento ter parado, o colar elizabetano foi removido, visto que o animal não manifestava mais vontade de se lamber.

Na quarta semana de administração de vincristina, houve o desaparecimento completo do tumor venéreo transmissível. Apesar de a vulva ter retornado ao seu tamanho normal e não apresentar mais lesão, ainda foram aplicadas duas doses de quimioterapia nas semanas seguintes, totalizando seis semanas de medicação, tais como os autores Nelson; Couto (2001).

Após o tratamento quimioterápico, a cadela foi esterilizada, submetida ao procedimento de ovário-salpingo-histerectomia (OSH), com a remoção do útero e dos ovários, seguindo a mesma técnica cirúrgica de castração descrita por Hedlund (2005).

Depois do período completo de recuperação da cirurgia (Figura 5), a cadela foi devolvida ao local onde solicitaram o seu recolhimento.

Figura 4 – Fêmea com colar elizabetano durante tratamento do TVT. Fonte: Arquivo pessoal.

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Com base na revisão da literatura e no caso clínico apresentado, recomenda-se primeiramente, realizar a prevenção do tumor venéreo transmissível através da conscientização populacional quanto à posse responsável e ao não abandono. Outra forma efetiva é a realização de castrações evitando não somente o TVT, mas outras doenças como tumores de mama e piometras, por exemplo. Além disso, a castração contribui para a redução do crescimento populacional de cães nas ruas, evitando os frequentes maus tratos, atropelamentos e abandonos.

Figura 5 – Genitália da fêmea após o tratamento quimioterápico do TVT com vincristina. Fonte: Arquivo pessoal.

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5 CONCLUSÃO

O tumor venéreo transmissível é uma neoplasia de células redondas que acomete principalmente a genitália de animais de ambos os sexos através do contato sexual ou por lambedura. O TVT tem uma predileção maior em animais de rua, visto que estes vivem em condições precárias e com alto índice de promiscuidade.

O diagnóstico é realizado através do exame físico com as lesões neoplásicas características do tumor, assim como pelo exame histopatológico e os achados citológicos típicos do TVT.

O tratamento indicado é a quimioterapia com administração de sulfato de vincristina, além da cirurgia, da radioterapia, da doxorrubicina e da associação de vincristina com ivermectina. O prognóstico é favorável, visto que normalmente não ocorrem metástases. As formas de prevenção resumem-se a cirurgia de castração e ao controle dos proprietários através de cuidados na exposição de seus animais nas ruas, exercendo a posse responsável.

Este estudo teve por objetivo identificar a necessidade de tratamento e das medidas de prevenção do TVT, visto que representa uma porcentagem considerável no atendimento clínico do Canil Municipal de São Leopoldo. O trabalho apresentou um típico caso clínico de uma cadela errante do município, que ao ser retirada das ruas para tratamento no Canil Municipal, foi diagnosticada com tumor venéreo transmissível através de exame clínico e histopatológico. A cadela escolhida para estudo possuía sinais característicos da lesão na genitália, conforme a revisão de literatura exposta anteriormente.

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