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UMIDADE RELATIVA DO AR NA ÉPOCA DAS QUEIMADAS NOS PLANTIOS DE CANA-DE-AÇÚCAR NO MUNICÍPIO DE CAPIM, PB

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UMIDADE RELATIVA DO AR NA ÉPOCA DAS QUEIMADAS NOS PLANTIOS DE CANA-DE-AÇÚCAR NO MUNICÍPIO DE CAPIM, PB

Ednaldo A. Mendonça1; Fábio G. de A. Batista2; Jeanne L. Barbosa3, Andreza H. Sousa4

RESUMO

Este trabalho teve como objetivo apresentar estudos de casos da variável umidade relativa do ar no município de Capim, PB, no período das queimadas nas plantações de cana-de-açúcar da região, pratica essa usada para facilitar a colheita desse cultivo. Para tanto, os valores da variável citada anteriormente, foram coletados da estação meteorológica automática, instalada na Fazenda Capim II e a média dos mesmos foram representadas em quatro intervalos de tempo diferentes no dia, denominados como: A, B, C e D. Sendo assim, conclui-se que: B e C se tornaram os intervalos que mais variaram durante o período estudo quando comparados com A e D.

Unitermos: Umidade relativa do ar, intervalos de horários, saúde

AIR RELATIVE HUMIDITY AT THE TIME OF SUGAR CANE BURNING PLANTATIONS IN THE MUNICIPALITY OF CAPIM, PB

ABSTRACT

This study aimed to present case studies of the variable relative humidity in the municipality of Capim, PB, during the period of burning in sugar cane plantations in the area. This practice was used to facilitate the harvesting of crops. In order to do our study, the values of the variable earlier mentioned, were collected from the automatic weather station, at the Farm Capim II and the average of those were represented in four different intervals time along the day, called A, B, C and D. After that we were able to conclude that B and C were the intervals that varied the most during the study period if compared with A and D.

Uniterms: air relative humidity, intervals of time, health

INTRODUÇÃO

A análise da umidade relativa do ar (UR) é essencial em determinada região, visto que esta variável meteorológica pode causar danos principalmente a saúde de uma comunidade. O uso de estimativas da UR pode ser de grande utilidade para precauções no que se refere a cuidados da saúde humana.

Muitas instituições no Brasil procuram estar informadas sobre pesquisas sobre umidade relativa do ar na suas respectivas regiões, onde se pode citar, o caso em que o Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas a Agricultura – CEPAGRI (2007) foi solicitado pela Defesa

1

Mestre em Meteorologia pela Universidade Federal de Campina Grande. professorednaldo@terra.com.br

2

Biólogo Especialista, Mestrando em Engenharia (Controle Ambiental) pela Universidade Federal de Campina Grande. fgiovanni@bol.com.br

3Farmacêutica e Bioquímica pela Universidade Estadual da Paraíba, Especialista em Auditoria em Serviços de Saúde. jeanneligia@terra.com.br

4

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Civil do Município de Campinas, SP, para pesquisar e desenvolver um escala psicrométrica para indicação de níveis de UR prejudiciais à saúde humana. A pesquisa realizada constatou que na região de Campinas a umidade relativa do ar se torna mais baixa principalmente no final do inverno e início da primavera, no período da tarde entre 12 e 16 horas e a escala formulada sugere que quando a UR se encontrar entre 20 a 30% é dado como estado de atenção, entre 12 e 20% estado de alerta e abaixo de 12% estado de emergência.

Por outro lado, Botelho et. al. (2003) ressaltam que os problemas mais comuns observados devido à baixa umidade relativa do ar são: complicações alérgicas e respiratórias; devido o ressecamento das mucosas, sangramento pelo nariz, ressecamento da pele, irritação dos olhos, eletricidade estática nas pessoas e em equipamentos eletrônicos e aumento no potencial de incêndios.

Na agricultura a umidade relativa do ar também se torna importante; pois, a mesma pode originar danos aos cultivos agrícolas. Deste modo, essa componente com outras variáveis meteorológicas como, baixas temperaturas, chuvas fortes e ventos intensos, forma um quadro desagradável ou mesmo extremamente danoso para as plantas (Sediyama et al., 2007). Mas a agricultura também pode promover possíveis alterações no sistema atmosférico de uma determinada região através das queimadas de cultivos.

Já as pesquisas realizadas por Radojevic & Hassan (1999) em Brunei Darussalam, nas ilhas Bornéo, indicaram alguns dos efeitos que as queimadas de vegetação desencadeiam na região: drástica redução da visibilidade, fechamento de aeroportos e escolas, aumento de acidentes de tráfego, destruição da biota pelo fogo, aumento na incidência de doenças, diminuição da produtividade, restrição das atividades de lazer e de trabalho, efeitos psicológicos e custos econômicos.

De acordo a Ribeiro & Assunção (2002), queimada é uma combustão incompleta ao ar livre, e depende do tipo de matéria vegetal que está sendo queimada, de sua densidade e umidade, e por ser uma combustão incompleta, as emissões resultantes constituem-se inicialmente em monóxido de carbono (CO) e matéria particulada, ou seja, fuligem; além de cinza de granulometria variada. Resultam também dessa combustão compostos orgânicos simples e complexos representados pelos hidrocarbonetos (HC), entre outros compostos orgânicos voláteis e semivoláteis, como matéria orgânica policíclica - hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, dioxinas e furanos, compostos de grande interesse em termos de saúde pública, pelas características de alta toxicidade de vários deles. Como nas queimadas a combustão se processa com a participação do ar atmosférico, há também emissões de óxidos de nitrogênio (NOx), em especial o óxido nítrico (NO) e o dióxido de nitrogênio (NO2), formados pelo processo térmico e pela oxidação do nitrogênio presente no vegetal.

Ainda os autores citados anteriormente concordam que a queima de cana-de-açúcar antes da colheita, de pastagens, ou de terrenos com restos de culturas antes de um novo plantio, também apresenta emissões diferentes e, infelizmente, elas não vêm sendo estudadas de forma sistemática no Brasil, ou mesmo em outros países, onde essas práticas agrícolas são bastante comuns, sobretudo para o combate às pragas. Há algumas pesquisas isoladas cujos resultados não podem ser extrapolados para outras regiões.

Portanto, objetivou-se apresentar nesse trabalho estudos de casos da variável umidade relativa do ar no município de Capim, PB, região essa que desenvolve potencial para o cultivo da cana-de-açúcar; por conseqüência ainda é muito utilizado na região o procedimento de queimadas na época de colheita dessa cultura.

MATERIAL E MÉTODOS

Os dados foram coletados através da Plataforma de Coleta de Dados (PCD) do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). A PCD é munida de uma estação meteorológica automática, modelo 555ES e está instalada na Fazenda Capim II de propriedade da Destilaria Miriri S.A., localizada no município de Capim -

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PB (6,94o S; 35,12o W; 103 m). O período de coleta do mês de julho de 2007 a janeiro de 2008, refere-se a época que predomina praticamente as queimadas nas plantações de cana-de-açúcar na região.

Utilizaram-se médias da UR para quatro intervalos de horários diferentes no dia: intervalo (A) das 00h:01 às 06h:00, intervalo (B) das 06h:01 às 12h:00, intervalo (C) das 12h:01 às 18h:00 e intervalo (D) das 18h:01 às 24h:00. Posteriormente, feito a amostragem mensal de cada intervalo, ressaltando que os horários citados são representados de acordo ao horário de Brasília.

Quanto à descrição da área de estudo, pode-se citar que o município de Capim possui área territorial de 78 km2 e a população consiste em 5207 habitantes, conforme dados do IBGE (2007). Está localizado na Microrregião do Litoral Norte, na Mesorregião da Zona da Mata do Estado da Paraíba e inserido na unidade Geoambiental dos Tabuleiros Costeiros.

O sensor usado para obter os valores da UR, fornece valores instantâneos a cada 3 horas e o mesmo é composto por um filme hidroscópico posicionado entre dois eletrodos, constituindo um capacitor, onde este conjunto é acoplado em um envoltório protegido por um filtro poroso, o qual garante que o mesmo esteja protegido contra poeira e água, conforme a Figura 1.

Figura 1. Sensor de umidade relativa do ar da PCD instalada no município de Capim, PB

RESULTADOS E DISCUSSÃO Umidade relativa do ar em julho

Na Figura 2 estão representados os valores da umidade relativa do ar (UR) no mês de julho de 2007 em intervalos de horários diferentes: A (das 00h:01 às 06h:00), B (das 06h:01 às 12h:00), C (das 12h:01 às 18h:00) e D (das 18h:01 às 24h:00), no município de Capim, PB.

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Figura 2. Valores da umidade relativa do ar do em julho nos intervalos: A, B, C e D, no município de Capim, PB

Observa-se que no intervalo A, os valores da umidade relativa se mantiveram acima de 90% e abaixo de 96%. Já os valores no intervalo D obtiveram a média de 91%, onde se ressalta uma pequena redução dessa média do décimo oitavo ao vigésimo dia do mês. Enquanto que os intervalos B e C tiveram médias de 73 e 76%, respectivamente; salientando o décimo nono dia em que no intervalo B o valor da umidade relativa do ar atingida foi de 53%, pelo fato que nesse dia a radiação solar global acumulada foi das maiores, em torno de 24 MJ m-2 e a velocidade média do vento a das menores, 4 m s-1, ou seja, embora esse valor da UR não esteja dentro da faixa dos valores preocupantes a saúde humana, mas o conjunto de fatores meteorológicos citados anteriormente pode sensibilizar a saúde de pessoas mais propícias a determinadas doenças. Pois, de acordo a Ribeiro & Assunção (2002), muitos efeitos potenciais para a saúde humana podem resultar direta ou indiretamente das mudanças meteorológicas.

Umidade relativa do ar em agosto

Estão representados, os valores da umidade relativa do ar (UR) no mês de agosto de 2007 em intervalos de horários diferentes: A (das 00h:01 às 06h:00), B (das 06h:01 às 12h:00), C (das 12h:01 às 18h:00) e D (das 18h:01 às 24h:00), no município de Capim, PB, na Figura 3.

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Figura 3. Valores da umidade relativa do ar em agosto nos intervalos: A, B, C e D, no município de Capim, PB

Verifica-se que os valores da UR no intervalo A obtiveram valores praticamente acima de 95%. Segundo Henrique (2006), verificou-se que a umidade relativa do ar em 2004 em Campina Grande, PB, resultou em valores em torno de 75 e 90%, onde os mesmos, segundo o autor estão associados à diminuição de temperatura na época estudada, ou seja, na estação de inverno.

Ainda na Figura 3, percebe-se que os intervalos mais quentes do dia que são: B e C atingiram a média da UR de 70%, onde os dois últimos intervalos mencionados variaram de forma muito inconstante durante o mês.

Para a linha do intervalo D, nota-se que a mesma referência o comportamento mais harmônico dentre os demais intervalos.

Umidade relativa do ar em setembro

Os valores da umidade relativa do ar (UR) no mês de setembro de 2007 em intervalos de horários diferentes: A (das 00h:01 às 06h:00), B (das 06h:01 às 12h:00), C (das 12h:01 às 18h:00) e

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D (das 18h:01 às 24h:00), no município de Capim, PB, estão dispostos na Figura

4.

Figura 4. Valores da umidade relativa do ar em setembro nos intervalos: A, B, C e D, no município de Capim, PB

As linhas que representam os intervalos B e C mostram ajustes bem considerados, principalmente nos primeiros dezoito dias do mês, onde aconteceram as mais acentuadas variações da UR nos intervalos citados. Por outro lado, os intervalos A e D obtiveram variações mais harmônicas, mostrando que entre o primeiro par de intervalos e o segundo, a umidade relativa do ar obteve muitas mudanças em determinados dias de setembro.

Então, verifica-se que o menor valor da umidade relativa do ar obtido, foi no último dia do mês, isso no intervalo B com valor de 51% e o maior no décimo oitavo dia, com 97%. Apesar da Organização Mundial de Saúde não recomendar nenhuma fórmula de valores de referência sobre umidade relativa do ar; a Associação Brasileira de Normas Técnicas sugere para instalações centrais de ar condicionado para conforto de ambientes internos, isso no verão, tanto a temperatura como a UR a serem utilizadas com valores variando, respectivamente de 23 a 25 oC e de 40 a 60% (Camargo & Faria, 2002).

Umidade relativa do ar em outubro

Estão dispostos na Figura 5, os valores da umidade relativa do ar (UR) no mês de outubro de 2007 em intervalos de horários diferentes: A (das 00h:01 às 06h:00), B (das 06h:01 às 12h:00), C (das 12h:01 às 18h:00) e D (das 18h:01 às 24h:00), no município de Capim, PB.

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Figura 5. Valores da umidade relativa do ar em outubro nos intervalos: A, B, C e D, no município de Capim, PB

Para o intervalo A, ressalta-se o décimo sexto dia onde o valor da UR foi de 82%, salientando que em referência a esse intervalo de horário os valores obtidos são normalmente acima de 90%.

Verifica-se também que no trigésimo dia de outubro no intervalo B o valor da UR atingido foi de 47%, ou seja, o menor valor na faixa do intervalo citado, conseqüentemente nesse mesmo dia, observa-se que nos outros intervalos aconteceram diminuições significativas na UR, como também não ocorreram chuvas e a temperatura média do ar obtida foi de 31 oC.

Nos estudos de Pitton & Domingos (2004) na cidade de Santa Gertrudes, SP; investigaram o clima e as enfermidades sob a ótica das relações entre doenças que se desenvolvem e ou se agravam sob determinados tipos de tempo atmosféricos, ou seja, as respostas dos seres humanos a variabilidade das condições atmosféricas e perceberam que a relação entre umidade relativa do ar e a morbidade de casos de hipertensão, evidenciou que no verão, não houve nenhum atendimento de pessoas com hipertensão arterial, nos dias que apresentaram os maiores valores de umidade relativa do ar (95%), ao passo que no inverno os resultados demonstraram que nos dias em que foram registrados valores baixos (50%) de umidade relativa do ar, a incidência de casos de hipertensão arterial aumentou.

Umidade relativa do ar em novembro

Estão representados, os valores da umidade relativa do ar (UR) no mês de novembro de 2007 em intervalos de horários diferentes: A (das 00h:01 às 06h:00), B (das 06h:01 às 12h:00), C (das 12h:01 às 18h:00) e D (das 18h:01 às 24h:00), no município de Capim, PB, na Figura 6.

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Figura 6. Valores da umidade relativa do ar em novembro nos intervalos: A, B, C e D, no município de Capim, PB

Evidencia-se através da Figura 6 que as variações da UR se tornaram mais acentuadas praticamente em todos os intervalos, principalmente no B e C, onde nos mesmos, os maiores valores observados ocorreram no décimo terceiro dia com a média de 83% e no vigésimo terceiro em torno de 93%, tornando-se destaque, o detalhe que nos primeiros doze dias do mês no intervalo B a média da UR manteve-se em 50% e nos últimos dezessete dias, passou para a média de 60%.

Portanto, outras oscilações foram notadas por Henrique (2006) em Campina Grande, PB na estação de primavera de 2004, onde os valores da UR caíram chegando a oscilar em sua maioria entre 66 a 75% motivo esse, segundo o autor, devido o indicativo de estação seca e aumento da temperatura, associado também ao acréscimo da irradiação solar direta.

Para os intervalos A e D, observa-se que as médias da umidade relativa do ar obtidas são de 93 e 89%, respectivamente.

Umidade relativa do ar em dezembro

Os valores da umidade relativa do ar (UR) no mês de dezembro de 2007 em intervalos de horários diferentes: A (das 00h:01 às 06h:00), B (das 06h:01 às 12h:00), C (das 12h:01 às 18h:00) e D (das 18h:01 às 24h:00), no município de Capim, PB, estão dispostos na Figura 7.

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Na Figura 7, verifica-se que o intervalo B foi o que mais sofreu oscilações se assemelhando com o que ocorreu no mês de novembro, conforme a Figura 6. Já o intervalo C, os valores da UR se mantiveram praticamente acima de 60% e abaixo 70%, durante todo mês, com raras exceções. Por outro lado, pode-se observar que entre os pares de intervalos: (A - D) e (B – C) manteve-se entre os mesmos uma diferença de média em 10% da umidade relativa do ar, ou seja, o primeiro par se manteve acima de 80%, enquanto o segundo par abaixo dos 70%.

Umidade relativa do ar em janeiro

Estão representados, os valores da umidade relativa do ar (UR) no mês de janeiro de 2008 em intervalos de horários diferentes: A (das 00h:01 às 06h:00), B (das 06h:01 às 12h:00), C (das 12h:01 às 18h:00) e D (das 18h:01 às 24h:00), no município de Capim, PB, na Figura 8.

Figura 8. Valores da umidade relativa do ar em janeiro nos intervalos: A, B, C e D, no município de Capim, PB

Nota-se pela Figura 8 que os intervalos B e C obtiveram as variações nos valores da UR mais representativas, principalmente o intervalo B que oscilou de 46% no primeiro dia do mês para 92% no décimo quarto dia, valendo salientar que em janeiro de 2008 no município de Capim, PB, os valores meteorológicos obtidos foram os seguintes: radiação solar global acumulada de 550 MJ m-2, o menor valor da temperatura mínima de 21 oC, o maior valor da temperatura máxima de 34 oC e na primeira quinzena do mês não ocorreram chuvas, enquanto que na última quinzena a precipitação pluvial acumulada atingida foi de 46 mm.

Portanto meses que ocorrem muitas mudanças meteorológicas pode acarretar problemas de níveis diferentes à saúde humana. Segundo Sousa et al. (2007), no estudo sobre a influência de variáveis meteorológicas sobre a incidência de determinadas doenças na cidade de João Pessoa, PB, observaram que houve influência dos elementos meteorológicos sobre a incidência de dengue na cidade citada, onde o aumento de 1°C, na temperatura máxima mensal, provoca aumento de aproximadamente 8 casos/mês de incidência de dengue, ao passo que aproximadamente cada 35 mm de aumento na precipitação pluvial média mensal, provoca um aumento de 1 caso/mês, podendo estas variáveis ser consideradas como citadas para o número de casos de dengue neste local.

Os autores concluíram também que existe relação entre os elementos meteorológicos sobre a incidência de pneumonia na capital paraibana, sendo que a cada 1°C de diminuição na temperatura

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média mensal, encontrou-se um aumento de aproximadamente um caso mês/10.000 habitantes, assim justificando que além das condições meteorológicas, existem outras causadas por condições nutricionais, sociais, e de defesa imunológica do organismo humano.

CONCLUSÕES

Relacionando os objetivos propostos com os resultados adquiridos, atingiram-se as seguintes conclusões:

1) No período estudado, os intervalos B e C foram os que mais variaram os valores da umidade relativa do ar.

2) Os intervalos A e D são os que menos oscilam os valores meteorológicos da umidade relativa do ar em referência ao período de realização do trabalho.

3) Todos os valores da umidade relativa do ar observados na pesquisa, nos quatro intervalos de horários, foram acima de 45%.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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