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Asma e pneumonia

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Academic year: 2021

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(1)

Assistência de enfermagem a pacientes

Assistência de enfermagem a pacientes

acometidos com afecções respiratórias:

acometidos com afecções respiratórias:

Asma brônquica e pneumonia

(2)
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

 Doenças respiratórias são aquelas que atingem órgãosDoenças respiratórias são aquelas que atingem órgãos

do sistema

do sistema respiratóriorespiratório;;

 Mais frequêntes são: bronquite, rinite, sinusite, asma,Mais frequêntes são: bronquite, rinite, sinusite, asma,

ggrriippee, , eennffiisseemma a ppuullmmoonnaarr, , ccâânncceer r dde e ppuullmmããoo,, tuberculose e pneumonia;

tuberculose e pneumonia;

 Nesta pesquisa iremos abordar duas doenças:Nesta pesquisa iremos abordar duas doenças:

aa A

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maa

B

Brrô

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Pnneu

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mo

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 AAboborrdadandndo o rarapipidadamemennte te tatambmbéém m sosobrbre e a a DPDPOOCC

(Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica). (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica).

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

 Doenças respiratórias são aquelas que atingem órgãosDoenças respiratórias são aquelas que atingem órgãos

do sistema

do sistema respiratóriorespiratório;;

 Mais frequêntes são: bronquite, rinite, sinusite, asma,Mais frequêntes são: bronquite, rinite, sinusite, asma,

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 Nesta pesquisa iremos abordar duas doenças:Nesta pesquisa iremos abordar duas doenças:

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(Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica). (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica).

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

 EEsta pesquisa tem por objetivos, investigar, a partir dasta pesquisa tem por objetivos, investigar, a partir da

pesquisa bibliográfica, e informar aos profissionais da área pesquisa bibliográfica, e informar aos profissionais da área de saúde, sobre alguns aspectos das doenças respiratórias de saúde, sobre alguns aspectos das doenças respiratórias co

como mo coconcnceieitoto, , fifisisiopopatatolologogiaia, , etetioiolologigia, a, clclasassisifificacaçãçãoo,, manif

manifestaçestações clínicaões clínicas,s, diagnódiagnósticostico,, tratamtratamento e ento e assisassistênciatência de

(8)
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F

ISIOLOGIA DA RESPIRAÇÃO

(10)
(11)

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA

CRÔNICA

CRÔNICA

 É caracterizado por limitação de fluxo de ar aos

pulmões;

 É uma doença crônica, progresssiva e não totalmente

reversível;

 Agrupa duas enfermidades diferentes: a bronquite

(12)
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DPOC

DPOC

FISIO

PAT

OLOGI

A

 Segundo Smeltzer et al (2009), a limitação do fluxo de ar

é progressiva e está associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões quando são diariamente irritados pela inalação de substâncias nocivas.

(14)
(15)

DPOC

DPOC

estreitamento nas vias aéreas periféricas

formação de tecido cicatricial

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DPOC

DPOC

BRONQUITE CRÔNICA

 É caracterizada por excesso de secreção mucosa na árvore brônquica,

levando a sintomas de tosse crônica ou de repetição junto com expectoração, pelo menos em 3 meses do ano, e em dois anos sucessivos (SMELTZER; BARE,2009).

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DPOC

DPOC

Irritação constante das vias aéreas

hipertrofia e o aumento no número de glândulas que secretam o muco

inflamação nos bronquíolos limitando o fluxo de ar

Espessamento das paredes brônquicas

a luz brônquica se estreita e o muco pode tamponar a via aérea

(20)
(21)

DPOC

DPOC

E

NFIS

EMA

 É caracterizada pela distensão anormal dos espaços

aéreos além dos bronquíolos terminais com a destruição da parede dos alvéolos, ocorrendo o comprometimento das trocas de O2 por CO2.

(22)
(23)

Destruição da parede dos alvéolos

Diminuição contínua da área de superfície alveolar em contato direto com os capilares pulmonares

Aumento do espaço morto

Difusão de oxigênio prejudicada

Hipoxemia

DPOC

DPOC

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(25)

DPOC

DPOC

F

AT

O

RES

D

E R

I

S

CO

Estabelecido Provável Possível

Tabagismo (80 a 90%) Poluição Baixo peso ao nascer

Def. alfa anti-tripsina Tab. Passivo na infância Inf. resp. na Infância

(26)
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DPOC

DPOC

MA

NIF

E

S

TAÇÕE

S

C

LÍNI

CA

S

 Tosse crônica;

 Produção de escarro;  Dispnéia de esforços.

(28)
(29)

DPOC

DPOC

D

iagnóstico

Q

uadro clínico

Exames compl.

(30)
(31)

DPOC

DPOC

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

DPOC ASMA

Início na Meia-idade Início precoce ( frequentemente na

infância)

Progressão lenta dos sintomas Sintomas recorrentes História de tabagismo de longo prazo Alergia, rinite alérgica

(32)
(33)

DPOC

DPOC

COMPLICAÇÕES

 Insuficiência e a falência respiratórias;  Pneumonia;

 Atelectasia;  Pneumotórax;

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DPOC

DPOC

TRATAMENTO  A cessação do tabagismo;  Broncodilatadores;  Corticosteróides;  Oxigenoterapia;

(36)
(37)

DEFINIÇÃO

 Segundo Busse (2001), a asma é uma doença inflamatória

crônica, caracterizada por aumento da reatividade das vias aéreas inferiores (hiper-responsividade brônquica) a uma variedade de estímulos e por limitação variável ao fluxo aéreo.

(38)
(39)

ASMA BRÔNQUICA

 Na patogenia da asma, está envolvida uma variedade de células e

mediadores inflamatórios que promovem broncoconstricção, secreção de muco, exsudação de plasma e hiper-responsividade da via aérea (BUSSE,2001);

A asma difere de outras doenças pulmonares obstrutivas pelo fato de

que ela é reversível em sua maioria;

A asma pode ser uma doença disruptiva, afetando a frequência na

escola e no trabalho, escolhas ocupacionais, atividade física e qualidade de vida em geral (Smeltzer, 2009).

(40)
(41)

ASMA BRÔNQUICA

 Exposição crônica aos irritantes

das vias aéreas ou alérgenos;

 Sazonais (grama, pólen de

arvores e ervas silvestres);

 Perenes (mofo, poeira,barata,

pêlos de animais);

 Exercício;

 Estresse ou desconforto

emocional;

 Medicamentos;

 Infecções virais do trato

(42)
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EPIDEMIOLOGIA

 Segundo dados da OMS 4% a 12% da população mundial tem

asma, ou seja, 100 a 150 milhões de pessoas;

 No Brasil: estima-se que 10% da população tenha asma,

aproximadamente 16 milhões de pessoas;

 Hospitalizações por asma são frequentes e são indicadores

relevantes adotados para estimar o risco de morte;

 273.000 internações por asma em 2007 (Bahia, São Paulo e

Paraná);

 2000 portadores de asma evoluíram para a morte

ASMA BRÔNQUICA

(44)
(45)

 AA asma constituí-se na terceira causa de internação peloasma constituí-se na terceira causa de internação pelo

S

SUUSS;;

Quando consideramos as internações de pessoas com menosQuando consideramos as internações de pessoas com menos

de

de 440 anos, a asma passa a ocupar a segunda posição com0 anos, a asma passa a ocupar a segunda posição com

255.000 casos.

255.000 casos.

F

Fonte:onte:Conselho de programaConselho de programas em asma e s em asma e riniterinite

ASMA BRÔNQUICA

ASMA BRÔNQUICA

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(47)

 EEm serviços de urgência brasileiros, a asma tem sidom serviços de urgência brasileiros, a asma tem sido

responsável por 16% dos atendimentos em pediatria e

responsável por 16% dos atendimentos em pediatria e

12% dos atendimentos de urgência em

12% dos atendimentos de urgência em adultos;adultos;

EEm 2001:m 2001:

 33.000 óbitos por DPOC;33.000 óbitos por DPOC;

 30.000 por pneumonia;30.000 por pneumonia;

 2.500 por asma;2.500 por asma;

 FFalha da identificação da gravidade das exacerbações,alha da identificação da gravidade das exacerbações,

resultando em tratamento emergencial inadequado e

resultando em tratamento emergencial inadequado e

retar

retardo nas do nas hospitalizações.hospitalizações.

ASMA BRÔNQUICA

ASMA BRÔNQUICA

Fonte:www.crisesdeasma.com Fonte:www.crisesdeasma.com

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(49)

FI

FISSIIOPOPAATTOOLLOOGGIIAA

 AA patologia subjacente na asma é a inflamação reversível epatologia subjacente na asma é a inflamação reversível e

difusa das vias

difusa das vias aéreas;aéreas;

AA inflamação leva à obstrução devido os seguintes inflamação leva à obstrução devido os seguintes fatores:fatores:

IInchaço das membranas nchaço das membranas que revque revestem as estem as vias aéreas;vias aéreas;

Contração da musculatura lisa brônquica que envolve as viasContração da musculatura lisa brônquica que envolve as vias

aéreas (broncoespasmo);

aéreas (broncoespasmo);

Produção aumentada de Produção aumentada de mucomuco..

ASMA BRÔNQUICA

ASMA BRÔNQUICA

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(53)

ASMA BRÔNQUICA

(54)
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MANIFESTAÇÕES CLÍ NICAS

 Na exacerbação, a sudorese e a

taquicardia podem acontecer  juntamente com a hipoxemia grave e a

cianose central;

 Hipoxemia grave e com risco de

vida pode acontecer na asma, porém é relativamente incomum;

 Dor torácica , dispnéia grave,

cianose e taquipnéia, deve ser radiografado para avaliar a presença de pneumotórax.

(56)
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DIAGNÓSTICO

 Anamnese, exame clínico e provas de função pulmonar e

avaliação da alergia.

 Anamnese

 História familiar, ambiental e ocupacional completa.

 Diagnóstico Clínico:

São indicativos de asma:

 Dispnéia, tosse crônica, sibilância, aperto no peito e desconforto torácico;

 Sintomas episódicos; melhora espontânea ou pelo uso de medicações específicas para asma.

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 Diagnósticos alternativos excluídos.  Diagnóstico Funcional

Espirometria:

método de escolha na determinação da limitação ao fluxo de ar e estabelecimento do diagnóstico de asma.

- Permite o registro dos vários volumes e fluxos de ar;

- Obstrução das vias aéreas caracterizada por redução do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) para abaixo de 80% do previsto;

- Capacidade vital forçada para abaixo de 75% e 68% em criança.

(60)
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 Diagnóstico de alergia

 A anamnese cuidadosa é importante para a identificação da exposição a alérgenos relacionados com a asma;

 A sensibilização alérgica pode ser confirmada através de testes cutâneos ou determinação de concentração sanguínea de IgE específica;

Testes cutâneos e sensibilização por alérgenos inaláveis devem ser realizados utilizando-se extratos biologicamente padronizados.

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(63)

TERAPIA MEDICAMENTOSA

 Medicamentos de ação prolongada.

Anti-inflamatórios (corticosteróides)

Ex.: Hidrocortisona, prednisona;

 Agonistas beta-adrenérgicos de ação

prolongada

Ex.: Salmeterol, formoterol, terbutalina

 Medicamentos de alívio rápido

 Agonistas beta-adrenérgicos de ação

curta

Ex.: Salbutamol, fenoterol

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ASMA BRÔNQUICA

MEDIDAS PREVENTIVAS

 Identificar as substancias que precipitam os sintomas;  Poeira, baratas, determinados tipos de tecidos, animais

de estimação, cavalos, detergentes, sabões, determinados alimentos, mofos e pólens;

(66)
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 educação para o autocuidado e

tratamento farmacológico são os pilares do tratamento da asma;

 Deve-se fornecer informações a

pessoa com asma e seus familiares e o desenvolvimento de certas habilidades;

 Controle e qualidade de vida;

 Compreensão básica dos mecanismos

da asma e dos objetivos do tratamento.

(68)
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ASMA BRÔNQUICA

Os programas educacionais podem ser em grupo ou

individuais;

 Devem dispor de material básico para esta finalidade:

dispositivos para uso de medicação inalatória, planos de auto-manejo por escrito e amostras de medicação.

(70)
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ASMA BRÔNQUICA

FATORES DESENC ADE ANTES E AÇÕES

PARA REDUZIR A EXPOSIÇÃO N AASMA

 Alérgenos da poeira domiciliar;

 Fumaça de cigarro;

 Animais com pêlo;

 Mofo;

 Baratas;

 Atividades físicas;

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 É uma inflamação do parênquima pulmonar causada por diversos

microorganismos;

 É a terceira causa de internações entre indivíduos com 65 anos de

idade ou mais (FUNASA, 2010).

CLASSIFICAÇÃO

 Pneumonia adquirida na comunidade (PAC);

 Pneumonia adquirida no hospital (PAH) ou nosocomial;  Pneumonia no hospedeiro imunocomprometido ;

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PNEUMONIA ADQUIRIDA NA

PNEUMONIA ADQUIRIDA NA

COMUNIDADE

COMUNIDADE

Organismo responsável

Epidemiologia Aspectos clínicos Complicações

Streptococcus pneumoniae (pneumonia estreptocócica) Idosos,DPOC,insuficiê ncia cardíaca,gripe. -Dor torácica; -Envolve um ou mais lobos Derrame pleural,superinfecçõ es,pericardite Haemophilus influenzae Pac. de instituições de cuidados prolongados; diabetes, crianças < de 5 anos Febre,calafrios,tosse produtiva Abscesso pulmonar,derrame pleural,epiglotite Vírus influenzaA e B,adenovírus (Pneumonia viral) Mais comuns em lactentes e crianças Infecção respiratória aguda;bronquite; pleurisia Infecção bacteriana, broncopneumonia

 Ocorre na comunidade ou nas 48 horas pós

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PNEUMONIA ADQUIRIDA NO HOSPITAL

PNEUMONIA ADQUIRIDA NO HOSPITAL

 Início dos sintomas de pneumonia com mais de 48 horas

depois da admissão nos pacientes sem evidência de infecção no momento da internação.

Fonte: SMELTZER t al 

Organismo

responsável Epidemiologia Aspectos clínicos Complicações

seudomonas aeruginosa (Pneumonia por Pseudomonas) Doença pulmonar preexistente, câncer,pessoas debilitadas Febre,calafrios,tosse produtiva, leucocitose Hemorragia e infarto pulmonar Staphylococcus aureus( Pneumonia estafilocócica) Usuários de drogas IV, complicação da gripe endêmica Hipoxemia grave, bacteremia, infecção necrotizante Derrame pleural,abscesso pulmonar, meningite

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PNEUMONIA NO HOSPEDEIRO

PNEUMONIA NO HOSPEDEIRO

IMUNOCOMPROMETIDO

IMUNOCOMPROMETIDO

 Ocorre com uso de corticosteróides ou imunossupressores,

quimioterapia, ventilação mecânica,AIDS;

Fonte: SMELTZER ett 

Organismo

responsável Epidemiologia Aspectos clínicos Complicações

neumocystis jiroveci

( Pneumonia por

neumocystis)

Pac. comAIDS e que

recebem terapia imunossupressora para câncer,transplante de órgãos Tosse improdutiva, febre, dispnéia Insuficiência respiratória  Aspergillus fumigatus (Pneumonia fúngica) Pacientes imunocomprometi-dos e neutropênicos Tosse,hemoptise, bolas de fungos na radiografia Disseminação para o cérebro, miocárdio e tireóide

(80)
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PNEUMONIA POR

PNEUMONIA POR

BRONCOASPIRAÇÃO

BRONCOASPIRAÇÃO

Decorrente da entrada de substâncias

endógenas ou exógenas na via aérea inferior;

 I

nfecção bacteriana;

A

contece tanto no ambiente hospitalar

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FISIOPATOLOGIA FISIOPATOLOGIA Vias de contaminação:

 V

ias aéreas:

- via inalatória (microgotículas );

-via aspirativa através de refluxo gastroesofágico, aspiração d mecônio, broncoaspiração.

 V

ia hematogênica:

focos infecciosos em pele, vias urinárias

intestino, abdome.

(84)
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FISIOPATOLOGIA

FISIOPATOLOGIA-- CONTCONT..

Microorganismos  Lesão da mucosa resp. Descamação

celular  Exsudação alveolar e brônquica  Afluxo de

neutrófilos e da atividade intra-alveolar (proc. Inflamatório)

(86)
(87)

FISIOPATOLOGIA

FISIOPATOLOGIA-- CONTCONT..

O processo pode permanecer localizado dentro do segmento ou lobo - pneumonia lobar ou segmentar ² 

ou então, dependendo da imunidade do

paciente(fisiológica/patológica), se estender por meio do exsudato contaminado através dos bronquíolos ou por via hematogênica -BCP.

(88)
(89)

PNEUMONIA

F

AT

O

RES

D

E R

I

S

CO P

ARA

P

A

C:

 Hospedeiro:

 Faixa etária, estado nutricional, estado imunitário, viroses pregressas, malformações anatômicas e patologias de bases.

 Ambientais:

 Poluição atmosférica e intradomiciliar (cigarro) , aglomerações (creches, escolas).

 Sócioeconômicos:

Habitação, saneamento, vacinação,

renda familiar, etc.

(90)
(91)

FATORES DE RISCO PARA PAH:

 Pneumopatias crônicas ± DPOC;

 Imunossupressão, desnutrição,

alcoolismo;

 Cirurgia/Imobilidade/anestesia;

 Antibioticoterapia;

 Cânula traqueal ou sonda para

nutrição;

 Ventilação Mecânica;

 Internação prolongada;

 Outros.

(92)
(93)

PNEUMONIA

MANIFESTAÇÕES CLÍNIC AS

Gerais:

 Febre, calafrios, cefaléia, irritabilidade,

mialgias, letargia e queixas

gastrintestinais.

Pulmonares:

 Batimento de asa de nariz, taqui, dis, orto

ou apnéia, tiragem subcostal e abdominal;

 Tosse;

  FR, AP: estertores;

 Dor torácica, limitação dos movimentos respiratórios;

(94)
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PNEUMONIA

HISTÓRICO E ACHADOS DIAGNÓSTICOS:

Anamnese

Exame

F

ísico:

 Inspeção: simetria, expansão, presença de tiragem subcostal ou bat. de asa de nariz;

 Ausculta pulmonar: + estertores, murmúrios vesiculares rude ou diminuídos;

 Palpação: frêmito tóraco-vocal aumentado;

(96)
(97)

PNEUMONIA

DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO:

 Delimita a extensão do acometimento;

 Presença de complicações: atelectasia e

derrame pleural;

 Sugere etiologia do processo:

(98)
(99)

DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO:

Broncopneumonia Pneumonia Viral

(100)
(101)

DIAGNÓSTICO L ABORATORIAL:

 HC: pouco valor, leucocitose com

neutrofilia, anemia e plaquetopenia;

 VHS e PCR: aumentados;

 Hemocultura: não é indicada em

pneumonia simples e sim nos casos

que requer internação;

 Cultura do trato respiratório;

 Bacterioscopia do derrame pleural;

 Biópsia pulmonar, transbrônquica.

(102)
(103)

TRATAMENTO:

 Bact eri ana: tratada com antibióticos;

 V ir al : os antibióticos não tratam pneumonias

virais. Algumas delas podem responder aos

antivirais, mas o tratamento geralmente

recomendado é repouso e hidratação adequada,

além do uso antitérmicos;

 My coplasma: é tratado com antibiótico. Mas a

recuperação pode não ser imediata. Fungos:

antifúngicos tratam as pneumonias causadas por 

fungos.

(104)
(105)

MEDIDAS PREVENTIVAS:

 Vacinação: prevenção específica contra infecção

pneumocócica e outras infecções (otite média e ITRS).

 Pneumocócica 10: Menores de 2 anos.  Pneumocócica 23:

 Maiores de 65 anos ;

 Pessoas imunucompetentes;

 Pessoas vivendo em ambientes fechados;

 Pessoas com doenças respiratórias;

 Crianças menores de 02 anos doenças crônicas.

(106)
(107)

MEDIDAS PREVENTIVAS PAH

:

 Cuidados adequados com pacientes submetido a

ventilação mecânica, SNG e SNE;

 Higiene oral adequada;

 Mudar o decúbito frequentemente e promover os

exercícios de expansão pulmonar e tosse;

 Uso racional de antimicrobianos;

 Usar fluidos estéreis nos reservatórios de

umidificadores e nebulizadores, que deverão ser colocados imediatamente antes do uso;

 Limpar, esterilizar ou desinfectar todos os

equipamentos reutilizáveis ou dispositivos utilizados na terapia respiratória e em anestesia.

(108)
(109)

HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

 História de reações alérgicas à medicamentos e alimentos;  Identificação dos medicamentos que estão sendo usados; Alterações na temperatura e pulso;

 Quantidade, odor e coloração das secreções;  Frequência e gravidade da tosse;

Ausculta pulmonar (SMELTZER; BARE,2009).

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE

(110)
(111)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM, INTERVENÇÕES E RESULTADOS ESPERADOS ATRIBUÍDOS AOS

CLIENTES PORTADORES DE ASMA BRÔNQUICA E PNEUMONIA DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM JUSTI FICATIVA RESULTADOS ESPERADOS

DE1: Desobstrução ineficaz das vias aéreas relacionada a dor ao tossir, ao aumento da produção de muco, às secreções persistentes e aos broncoespasmos. - Orientar a pessoa a respeito do método apropriado de tosse controlada. - Expansão pulmonar e mobilização das secreções;

evitar a tosse

descontrolada;

- O cliente deverá assumir  uma posição confortável que facilita o aumento da troca gasosa;

- Deverá demonstrar a tosse efetiva.

-- Ensinar ao cliente as medidas para redução da viscosidade das secreções; -Avaliar a tosse, anotando as características da secreção: cor, consistência, quantidade e presença de sangue; - Prevenção da atelectasia; - Auscultar os pulmões antes e depois do tratamento; - Eficácia do tratamento.

DE2: Risco de alteração na função respiratória relacionada à produção excessiva de secreções. - Promover exercícios respiratórios; - Expansão pulmonar e mobilização das secreções;

- O cliente apresentará campos pulmonares claros. - Encorajar a ingesta oral

adequada de líquidos, conforme indicada.

- Fluidificação das secreções;

(112)
(113)

DE3: Intoler  ância à atividade relacionada à fadiga e à oxigenação insuficiente para a atividade. -Explicar as atividades e os fatores que aumentam a demanda de oxigênio;

- Fumo, temperaturas extremas, estresse, excesso de peso;

-O cliente irá demonstrar  os métodos de tosse efetiva, de respiração, e de conservação de energia; - Identificará um nível de atividade realista para obter ou manter.

-Proporcionar ao cliente idéias para a conservação de energia; - Estimular  períodos de repouso; - Redução da fadiga; - Aumentar, gradualmente, as atividades diárias do cliente à medida que aumenta a sua toler ância;

- Melhora da função respiratória; - Ensinar ao cliente as técnicas respiratórias eficientes, como a diafragmática e com os lábios comprimidos; - Desencorajar a respiração curta, rápida e manter os alvéolos inflados por mais tempo;

- Estimular a realização de exercícios ativos de amplitude de movimentos tr ês vezes ao dia;

-Manter a força muscular; - Melhora a força da musculatura acessória e da função respiratória.

(114)
(115)

DE4: Risco de nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades cor porais relacionado à anorexia, secundária à dispnéia e à fadiga. -Estimular a ingesta alimentar; - Ensinar ou auxiliar o indivíduo a repousar antes das refeições

- Fadiga e inapetência.

- O indivíduo deverá ingerir  a exigência nutricional diária, de acordo com seu nível de atividade e suas necessidades metabólicas.

DE5: Risco para mucosa oral alterada relacionada à respiração pela boca, a expectoração frequente e a diminuição da ingesta de líquidos secundário ao mal estar. -Estimular a ingesta hídrica; - Orientar e auxiliar na higiene oral; - Prevenção de infecções e halitose.

O paciente não apresenta lesões na cavidade oral.

(116)
(117)

DE6: Risco para déficit de volume líquido relacionado a grande perda insensível de líquidos secundários a febre e a hiperventilação. - Estimular a ingesta hídrica; - Fluidicar as secreções e reposição hídrica;

- O paciente fará ingestão de líquidos e não apresentará sinais de hipertemia. - Monitorizar eletr ólitos séricos; - Avaliar   possíveis distúrbios hidroeletrolíticos

(118)
(119)

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA

DE EN

F

ERMAGEM

DE EN

F

ERMAGEM

AVALIAÇÃO

 Processo contínuo e sistemático de comparação das

respostas do cliente com seus resultados esperados (CRUZ, 1995).

(120)
(121)

CONSIDERAÇÕES

F

INAIS

CONSIDERAÇÕES

F

INAIS

 A assistência de enfermagem aos pacientes com afecções

do sistema respiratório é semelhante na maioria das patologias que afetam o tal sistema, onde observamos que a prevenção das crises, ou até mesmo do adoecimento, é a melhor forma de evitar complicações futuras.

(122)
(123)

RE

F

ERÊNCIAS

RE

F

ERÊNCIAS

ALMEIDA, José Roberto de et al : Pneumonias adquiridas na comunidade em pacientes

idosos: aderência ao Consenso Brasileiro sobre Pneumonias. Jornal brasileiro de pneumologia, vol.30, n. 3, 2004.

AMERICAN THORACIC SOCIETY. Standards for the diagnosis and care of patients with

chronic obstructive pulmonary disease. American Journal of  Respiratory Critical Care Medicine, 2004.

BECKER, A. et al. Canadian Network For Asthma Care; Canadian Thoracic Society. Canadian

PediatricAsthma Consensus Guidelines, 2003.

BOUSQUET, J.et al . Allergic Rhinitis and its Impact on Asthma, 2002.

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Referências

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